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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Setembro/2021


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Bom dia...

Começo de manhã com tempo excelente e mínima de 8,8°C na Borda da Mata/Piraquara.AirBrush_20210903074350.thumb.jpg.8ba0304aa8caa6c7b4c0cfc663bf48aa.jpgAirBrush_20210903074515.thumb.jpg.698661e8014bd33f2dddc7c145d49e7d.jpg20210903_072023.gif.b1c2728c0f75671a57ef5e9db193eec4.gif

As mínimas estão ainda apresentando um padrão condizente com final de inverno por aki:

1/9:  8,2°C

2/9:  7,1°C

3/9:  8,8°C

A Passagem do sistema frontal q está prevista para este fds pode gerar 2 mm de precipitação, mas não há grandes perspectivas nos próximos 15 dias quanto à outros acumulados.

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Em 02/09/2021 em 12:24, Peregrine disse:

1945 é considerado por muitos climatologistas o início da fase fria que estendeu-se até por volta de 1975. Tem como buscar esses dados referentes a 1963 ?

O ano de 1963 foi marcado por geadas severas (mais fortes do q as de Jul/21) e posteriormente pelos grandes incêndios no Paraná e provavelmente em parte do Centro-Sul do país.

Na região de Curitiba houve 2 bons registros negativos nos dias 6 e 7/Agosto com -2,0 e -2,4°C além de outras mínimas baixas q já vinham acontecendo na área metropolitana desde Maio dakele ano.

A combinação do frio/geadas e da pouca precipitação, q mal atingiu 130 mm entre Abril e Agosto na capital paranaense (como exemplo) foi o "combustível" para a grande tragédia. Lembrando algo q eu já trouxe aki há algumas semanas, referente às absurdas negativas q atingiram -8,9°C em Palmas, -8,4°C em Castro e até -5,3°C na quente barranca do Rio Paraná, cidade de Guaíra.

Setembro trouxe consigo o alívio: o retorno dos bons acumulados pluviométricos, com 122,7 mm (Curitiba) e correspondeu praticamente o q acumulou durante os 5 meses anteriores, o q é um absurdo em se tratando de uma localidade do Sul do Brasil. 

Mas a tragédia mesmo, ao menos no q diz respeito à números, ocorreu na capital do estado de São Paulo, com cerca de 70 mm acumulados em 6 meses (Abr/Set) e diferente do q houve em Curitiba, por lá a "parcial" recuperação ocorreu 1 mês depois, em Outubro (99 mm). A soma da pluviosidade em São Paulo nakele ano foi de 894,9 mm, ou pouco mais do q a metade do esperado em anos "normais". Algo ainda mais bizarro ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com acumulado de 550,2 mm durante os 12 meses do ano de 1963 na cidade de Niterói e 643,8 mm na "Guanabara".

Setembro de 1963 teve apenas 2,6 mm em Niterói, 1,1 mm na Guanabara e 6,6 mm em São Paulo q teve uma máxima de 34,4°C (Setembro), perdendo em apenas 0,1°C para a máxima anual de 34,5°C registrada no dia 12/10.

Antes do retorno da chuva primaveril ao Sul, houve uma fortíssima onda de calor q teve seu ápice nos dias 4/6 de Setembro, período em q as máximas superaram os 30°C na maioria das localidades dos 3 estados do Sul, mesmo algumas "serranas".

As cidades localizadas nas áreas mais quentes reportaram 35/36/37°C desde o Paraná até o Rio Grande do Sul.

No dia de "hoje" 03/09, mas há 58 anos atrás, houve os seguintes registros no Paraná:

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Em Porto Alegre a máxima atingiu 34,7°C no dia 5/Setembro/1963 e de um modo geral, à excessão do litoral dakele estado e de parte do extremo sul, as máximas superaram os 33,6°C durante os primeiros 6 dias do mês em pelo menos 1 ou 2 cidades conhecidas pelo clima mais "kente" em relação às demais. No dia 4 de Setembro, Cachoeira do Sul, na depressão central registrou 36,0°C e no dia 5/9 foi a vez da cidade de Taquara registrar esse mesmo valor.

Na ocasião havia uma poderosa massa de ar quente e seco dominando o clima desde o centro gaúcho até o sul da Região Norte do país e nessa situação houve registros de máximas acima dos 38°C no oeste de São Paulo, com destaque para Presidente Prudente q apresentou uma longa sequência de dias sob um clima tipicamente "cuiabano". E foi justamente a cidade de Presidente Prudente q reportou em Agosto uma das temperaturas mais baixas do estado paulista (das estações vigentes na época - hoje a situação é bem outra), com mínima de 0,0°C.

Nesse período, a área afetada pelo calor extremo se estendeu pelos estados do MS/MT/GO/RO, principalmente, com absolutas superando os 39°C em diversas ocasiões e por dias seguidos. 

Em Brasília, entre os dias 30 de Agosto e 3 de Setembro as máximas foram as seguintes: 31,3/31,9/30,4/30,8/30,5.

Em Porto Velho/RO as máximas foram: 38,2/38,0/36,8/38,2/37,2/37,2/36,4/37,1 observadas entre 1 e 8 de Setembro, mas no dia 11/9 houve novamente o registro de 38,2°C na estação local.

Geralmente "bloqueios atmosféricos" são comuns no início da primavera, justamente devido à atuação das massas de ar seco sobre o Brasil e nessas situações as frentes chuvosas atuam bem sobre o Uruguai e parte do Sul gaúcho, levando bons acumulados de precipitação e ar mais fresco, quando não, frio.

Em 1963 não foi muito diferente do habitual e a frente bloqueada produziu acumulados elevados nas cidades do sul do RS, inicialmente e depois mais ao norte, com o rompimento do bloqueio por volta dos dias da "Proclamação da República".

Às primeiras chuvas atingiram Santa Vitória do Palmar no dia 31/8, gerando 31 mm e no dia 1/9 gerando 48 mm em SVP e 38 mm e Piratini.

O bloqueio ainda não havia sido rompido na metade norte dakele estado e os altos índices pluviométricos continuavam a ocorrer no sul durante o dia 2/9, com 97 mm em Piratini, 62 mm em Bagé, 59 mm em Pelotas, 53 mm em Rio Grande e 18 mm em Porto Alegre, esta última já sinalizando um avanço do sistema frontal para norte, fato q quase ocorreu nakela noite do dia 2, mas foi somente entre os dias 6 e 9 de Setembro q a chuvarada tomou conta do estado do Rio Grande do Sul, com novamente altas pluviosidades, inicialmente no sul, com 88 mm em Livramento, 61 mm em Uruguaiana e 57 mm em Rio Grande (7/9).

No dia 8/9 foi a vez do oeste reportar altos volumes, com 65 mm em São Luís Gonzaga e no dia 9/9 Itaqui reportou 43 mm.

Entre todos esses dias de forte instabilidade (e possíveis tempestades severas) ao sul do paralelo 29°S, o Centro-Sul ardia como uma fornalha e não houve nenhum indício de precipitações por exemplo, no MS durante a passagem da FF, pelo menos até o dia 15/9, q foi o período em q olhei os dados das estações do INMET.

Aparentemente a instabilidade avançou para NE e produziu precipitações na faixa leste. Digo isso pq olhei os dados do estado de São Paulo e as únicas estações com registros de acumulados pluviométricos são as do litoral, com 10 mm em Cananéia (sul paulista) no dia 12/9 e 10,3 mm no dia 13/9, quando Iguape reportou 25 mm. A área com registros de precipitação ficou tão à leste, q a capital paulista (q se situa à leste) só teve uma mudança no quadro dos ventos e da nebulosidade, tanto q a maior precipitação registrada na cidade ocorreu no dia 27/9, já no finalzinho do mês, com apenas 2,7 mm. O total pluviométrico mensal foi de 6,6 mm.

Finalmente, pra resumir, parece q a segunda metade do mês de Setembro de 1963 começou a apresentar um leve mudança no quadro trágico q se instalou no grande Centro-Sul dakele ano, desde o final do verão até início da primavera. É difícil saber com será a situação (q já está péssima) ao longo dos próximos meses, tomando como exemplo o ano ruim de 1963, já q a configuração geral atualmente não é a mesma da época. Mas sempre dá pra rezar...

Edited by Carlos Campos
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A mínima me surpreendeu hoje, desde o dia 17 de agosto não era registrado uma sub-15, e hoje, Eldorado amanheceu com 14,8°C. Mas não foi só aqui que amanheceu fresco, em Bom Sucesso de Itararé, no planalto sul paulista, fez frio, registrou hoje 5,4°C:

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Dia bonito com o céu completamente limpo. Às 11h faz 27,1°C | 64,1%:

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1 hora atrás, Carlos Campos disse:

O ano de 1963 foi marcado por geadas severas (mais fortes do q as de Jul/21) e posteriormente pelos grandes incêndios no Paraná e provavelmente em parte do Centro-Sul do país.

Na região de Curitiba houve 2 bons registros negativos nos dias 6 e 7/Agosto com -2,0 e -2,4°C além de outras mínimas baixas q já vinham acontecendo na área metropolitana desde Maio dakele ano.

A combinação do frio/geadas e da pouca precipitação, q mal atingiu 130 mm entre Abril e Agosto na capital paranaense (como exemplo) foi o "combustível" para a grande tragédia. Lembrando algo q eu já trouxe aki há algumas semanas, referente às absurdas negativas q atingiram -8,9°C em Palmas, -8,4°C em Castro e até -5,3°C na quente barranca do Rio Paraná, cidade de Guaíra.

Setembro trouxe consigo o alívio: o retorno dos bons acumulados pluviométricos, com 122,7 mm (Curitiba) e correspondeu praticamente o q acumulou durante os 5 meses anteriores, o q é um absurdo em se tratando de uma localidade do Sul do Brasil. 

Mas a tragédia mesmo, ao menos no q diz respeito à números, ocorreu na capital do estado de São Paulo, com cerca de 70 mm acumulados em 6 meses (Abr/Set) e diferente do q houve em Curitiba, por lá a "parcial" recuperação ocorreu 1 mês depois, em Outubro (99 mm). A soma da pluviosidade em São Paulo nakele ano foi de 894,9 mm, ou pouco mais do q a metade do esperado em anos "normais". Algo ainda mais bizarro ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com acumulado de 550,2 mm durante os 12 meses do ano de 1963 na cidade de Niterói e 643,8 mm na "Guanabara".

Setembro de 1963 teve apenas 2,6 mm em Niterói, 1,1 mm na Guanabara e 6,6 mm em São Paulo q teve uma máxima de 34,4°C (Setembro), perdendo em apenas 0,1°C para a máxima anual de 34,5°C registrada no dia 12/10.

Antes do retorno da chuva primaveril ao Sul, houve uma fortíssima onda de calor q teve seu ápice nos dias 4/6 de Setembro, período em q as máximas superaram os 30°C na maioria das localidades dos 3 estados do Sul, mesmo algumas "serranas".

As cidades localizadas nas áreas mais quentes reportaram 35/36/37°C desde o Paraná até o Rio Grande do Sul.

No dia de "amanhã", 3/9, mas há 58 anos atrás, houve os seguintes registros no Paraná:

Screenshot_20210902-222143.thumb.png.9ad27ee88d3a3d10104e9b3bb2630515.png

Em Porto Alegre a máxima atingiu 34,7°C no dia 5/Setembro/1963 e de um modo geral, à excessão do litoral dakele estado e de parte do extremo sul, as máximas superaram os 33,6°C durante os primeiros 6 dias do mês em pelo menos 1 ou 2 cidades conhecidas pelo clima mais "kente" em relação às demais. No dia 4 de Setembro, Cachoeira do Sul, na depressão central registrou 36,0°C e no dia 5/9 foi a vez da cidade de Taquara registrar esse mesmo valor.

Na ocasião havia uma poderosa massa de ar quente e seco dominando o clima desde o centro gaúcho até o sul da Região Norte do país e nessa situação houve registros de máximas acima dos 38°C no oeste de São Paulo, com destaque para Presidente Prudente q apresentou uma longa sequência de dias sob um clima tipicamente "cuiabano". E foi justamente a cidade de Presidente Prudente q reportou em Agosto uma das temperaturas mais baixas do estado paulista (das estações vigentes na época - hoje a situação é bem outra), com mínima de 0,0°C.

Nesse período, a área afetada pelo calor extremo se estendeu pelos estados do MS/MT/GO/RO, principalmente, com absolutas superando os 39°C em diversas ocasiões e por dias seguidos. 

Em Brasília, entre os dias 30 de Agosto e 3 de Setembro as máximas foram as seguintes: 31,3/31,9/30,4/30,8/30,5.

Em Porto Velho/RO as máximas foram: 38,2/38,0/36,8/38,2/37,2/37,2/36,4/37,1 observadas entre 1 e 8 de Setembro, mas no dia 11/9 houve novamente o registro de 38,2°C na estação local.

Geralmente "bloqueios atmosféricos" são comuns no início da primavera, justamente devido à atuação das massas de ar seco sobre o Brasil e nessas situações as frentes chuvosas atuam bem sobre o Uruguai e parte do Sul gaúcho, levando bons acumulados de precipitação e ar mais fresco, quando não, frio.

Em 1963 não foi muito diferente do habitual e a frente bloqueada produziu acumulados elevados nas cidades do sul do RS, inicialmente e depois mais ao norte, com o rompimento do bloqueio por volta dos dias da "Proclamação da República".

Às primeiras chuvas atingiram Santa Vitória do Palmar no dia 31/8, gerando 31 mm e no dia 1/9 gerando 48 mm em SVP e 38 mm e Piratini.

O bloqueio ainda não havia sido rompido na metade norte dakele estado e os altos índices pluviométricos continuavam a ocorrer no sul durante o dia 2/9, com 97 mm em Piratini, 62 mm em Bagé, 59 mm em Pelotas, 53 mm em Rio Grande e 18 mm em Porto Alegre, esta última já sinalizando um avanço do sistema frontal para norte, fato q quase ocorreu nakela noite do dia 2, mas foi somente entre os dias 6 e 9 de Setembro q a chuvarada tomou conta do estado do Rio Grande do Sul, com novamente altas pluviosidades, inicialmente no sul, com 88 mm em Livramento, 61 mm em Uruguaiana e 57 mm em Rio Grande (7/9).

No dia 8/9 foi a vez do oeste reportar altos volumes, com 65 mm em São Luís Gonzaga e no dia 9/9 Itaqui reportou 43 mm.

Entre todos esses dias de forte instabilidade (e possíveis tempestades severas) ao sul do paralelo 29°S, o Centro-Sul ardia como uma fornalha e não houve nenhum indício de precipitações por exemplo, no MS durante a passagem da FF, pelo menos até o dia 15/9, q foi o período em q olhei os dados das estações do INMET.

Aparentemente a instabilidade avançou para NE e produziu precipitações na faixa leste. Digo isso pq olhei os dados do estado de São Paulo e as únicas estações com registros de acumulados pluviométricos são as do litoral, com 10 mm em Cananéia (sul paulista) no dia 12/9 e 10,3 mm no dia 13/9, quando Iguape reportou 25 mm. A área com registros de precipitação ficou tão à leste, q a capital paulista (q se situa à leste) só teve uma mudança no quadro dos ventos e da nebulosidade, tanto q a maior precipitação registrada na cidade ocorreu no dia 27/9, já no finalzinho do mês, com apenas 2,7 mm. O total pluviométrico mensal foi de 6,6 mm.

Finalmente, pra resumir, parece q a segunda metade do mês de Setembro de 1963 começou a apresentar um leve mudança no quadro trágico q se instalou no grande Centro-Sul dakele ano, desde o final do verão até início da primavera. É difícil saber com será a situação (q já está péssima) ao longo dos próximos meses, tomando como exemplo o ano ruim de 1963, já q a configuração geral atualmente não é a mesma da época. Mas sempre dá pra rezar...

Sempre bom lembrar Eu já até comentei aqui sobre este ano, minha mãe falava muito desta seca, ela morava no interior de SP, muita gente achava que era castigo divino, igrejas faziam procissões pela cidade para pedir chuva (depois posto no tópico de históricos melhor sobre está seca que foi um horror)

 

A questão é que mesmo não sendo um ano análogo, 58 anos depois a quantidade de gente no país aumentou, surgiram grandes cidades e as grandes cidades são grandes conurbados urbanos, então a demanda por água e energia tbm aumentou, se acontecer metade do que aconteceu aquele ano o impacto é muito maior

A metsul já fez 2 grandes alertas sobre a situação pluviométrica na bacia do rio Paraná, e as consequências de estarmos na iminência de um apagão (que por sinal vejo que as pessoas estão pouco preocupadas com isto) o Ronaldo Coutinho vive mostrando em seus vídeos que a situação não é das melhores para favorecer chuva.

Realmente é difícil saber o que vai acontecer nos próximos meses, será um trabalho e tanto para o pessoal que faz previsão climática, mas temos pistas e aí pelo que vejo agora e as tendências é que apostaria em eventos de chuvas mais significativos no Sul agora entre setembro e Outubro, resta saber até aonde vai o limite, se chega no PR ou SP (cenário bom) ou fica mais restrita ao RS, SC ( cenário péssimo pq PR e SP ficariam na seca e com temperaturas altas.)

Depois entra novembro pela situação dos 2 oceanos estarem mais frios, sendo que o Atlântico está mais quente no nordeste, ffs vão  passar mais fortes e rápidas jogando toda a umidade lá pra cima norte de MG, BA, o sul seca e isto incluí SP, fica aquela situação meio que de pós frontal que atrapalha a termodinâmica.

Aí resta a sorte do verão, trimestre D J F que vai definir, se rolar zcas precisam se posicionar mais ao sul, se ficar em pancadinhas de fim de tarde mal distribuídas não ajuda,  Março é um mês difícil de rolar zcas, imagina se der uma zebra e antecipar o fim do período chuvoso igual este ano. Do meu ponto de vista é o nordeste que vai se dar bem no quesito chuvas. 

 

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Bom dia.

Não tenho aparecido no fórum porque em Pombal não acontece nada demais nesta época, é só Sol e céu sem nuvens, apesar que nesta semana tivemos este cenário mas com 2 noites de céu nublado, forte ventania e até chuva fraca (segunda e terça).

O boletim do CPTEC de hoje cita chance de algumas pancadas de chuva bem isoladas entre hoje e amanhã. Qualquer coisa que vier em setembro é lucro, porque a média de chuva deste mês é inferior a 1 mm.

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Edited by CloudCb
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6 horas atrás, Maicon disse:

 

NESTA ÉPOCA VOU PELO EUROPEU.

GFS TODO ANO COLOCA VALORES BIZARROS.

POR VEZES INDICA ATÉ 50°C ALI NO PANTANAL. KKK

AS PROJEÇÕES DO EUROPEU SÃO MELHORES NESTE PERÍODO QUE ANTECEDE AS CHUVAS...

 

*EUROPEU NA PRÉ-FRONTAL DA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA.

 

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Eu sei disso, o euro aqui coloca 38, o que é um inferno do mesmo jeito kkkkkkkkk

 

---------------------------------------------------------

 

Hoje aqui o dia tá mais quente que ontem, a mínima foi de 17.2° e agora faz 

 

33.4°

de agora em diante cada dia pior, pelo menos até semana que vem 🥲

 

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Ayer tuvimos un dia gris, garuento, muy humedo y neblinoso de principio a fin.

Baja oscilación termica, la maxima fue invertida, todo el dia estuvo entre 13/14°C.

Temperaturas extremas en Montevideo (Melilla):

 

MÁXIMAS Y MÍNIMAS AYER
TEMP MÁXIMA
14.67 a las 00:08:00
TEMP MÍNIMA
13.06 a las 04:47:00
Edited by Pablo MQL
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Ontem tivemos um dia de verão em Lajeado, não tento pela temperatura mas pela sensação de abafamento, com o dia quente, nublado, e pesado. Perto da meia noite tivemos uma garoa finíssima e quase imperceptível.

 

Hoje o dia já está fresco e nublado. e acho que ontem foi o fim desse calorzinho, quando atingiu 30ºC

Até agora as máximas do mês são:

    01/09: 29,3ºC

    02/09: 30,6ºC

    03/09: 22,6ºC

Amanhã com a chuva muito provavelmente não passará dos 20ºC.

 

Nas demais regiões do estado a tarde se hoje se mantém fresca, especialmente na serra e no sul. No extremo norte/noroeste ainda faz um calorzinho:

 

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21 minutos atrás, SandroAlex disse:

Que fique claro que eu não acredito na projeção abaixo! rsrsrsr... Mas seria uma maluquice heim!

 

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Em São Bento do Sul, um lindo dia de setembro com céu azul e temperatura em 27,4ºC.

 

Como estão as máximas do abrigo novo? Ficou espetacular a aparência pelas fotos que tu postou no tópico dos resumos...

 

Em Blumenau faz muito calor hoje, maior máxima desde abril: 32,6ºC

 

31,7ºC com 50% às 16:20.

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1 hora atrás, Felipe Backendorf disse:

Como estão as máximas do abrigo novo? Ficou espetacular a aparência pelas fotos que tu postou no tópico dos resumos...

 

Em Blumenau faz muito calor hoje, maior máxima desde abril: 32,6ºC

 

31,7ºC com 50% às 16:20.

Melhorou bastante. Minha estação ficava sempre com os maiores valores. Os últimos 7 dias de agosto ela já equiparou com as máximas do Ciram. Nesses dias mais quentes de início de setembro está assim:

 

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1 hora atrás, SandroAlex disse:

Que fique claro que eu não acredito na projeção abaixo! rsrsrsr... Mas seria uma maluquice heim!

 

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Em São Bento do Sul, um lindo dia de setembro com céu azul e temperatura em 27,4ºC.

 


Essa é a eterna MP do fim da grade que existe desde meados de Agosto, hehehe. Nesse momento eu acredito sim em alguma invasão importante de ar frio em Setembro, mas parece que só na segunda quinzena. 
 

Esquentou bastante nessa Sexta, a máxima chegou aos 27,3C. Amanhã temos chances de finalmente chegar a 30C aqui nas altitudes médias de Juiz de Fora. 

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8 horas atrás, Carlos Campos disse:

 Mas a tragédia mesmo, ao menos no q diz respeito à números, ocorreu na capital do estado de São Paulo, com cerca de 70 mm acumulados em 6 meses (Abr/Set) e diferente do q houve em Curitiba, por lá a "parcial" recuperação ocorreu 1 mês depois, em Outubro (99 mm). A soma da pluviosidade em São Paulo nakele ano foi de 894,9 mm, ou pouco mais do q a metade do esperado em anos "normais". Algo ainda mais bizarro ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com acumulado de 550,2 mm durante os 12 meses do ano de 1963 na cidade de Niterói e 643,8 mm na "Guanabara".

Setembro de 1963 teve apenas 2,6 mm em Niterói, 1,1 mm na Guanabara e 6,6 mm em São Paulo q teve uma máxima de 34,4°C (Setembro), perdendo em apenas 0,1°C para a máxima anual de 34,5°C registrada no dia 12/10.

 

Abaixo, uma tabela que já postei algumas vezes mas sempre é bom relembrar.

Mostra alguns números da histórica seca de 1963, que afetou o norte do PR, SP, MG, RJ, ES, GO (Atual, sem TO), DF, MS e grande parte do MT.

 

Aqui em Sampa, na época não existia o sistema Cantareira e as principais represas (Billings e Guarapiranga) praticamente secaram.

Ironicamente, o colapso só não foi total porque a rede do antigo DAE (Departamento de Água e Esgotos, hoje SABESP) era bem limitada na cidade.

Devido a isso, todo mundo nos bairros mais periféricos (Na época) tinha poço em casa, que não secaram.

Foi o que salvou muita gente da absoluta falta de água.

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG, foram 182 dias seguidos sem chuva, de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

Seca1963a 001.jpg

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Sampa teve mais um dia de sol e calor.

Hoje, tivemos um pouco da aparência do verão, com o aparecimento de muitos cumulus, principalmente à tarde.

Mas que não tiveram nenhum desenvolvimento.

E a umidade ainda permaneceu baixa, felizmente sem o maldito abafamento típico do verão.

 

Mirante (Aut): 15,8°C / 29,5°C

Interlagos: 15,2°C / 30,1°C

IAG: 13,4°C / 30,4°C

 

Edited by Aldo Santos
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54 minutos atrás, Aldo Santos disse:

 

Abaixo, uma tabela que já postei algumas vezes mas sempre é bom relembrar.

Mostra alguns números da histórica seca de 1963, que afetou o norte do PR, SP, MG, RJ, ES, GO (Atual, sem TO), DF, MS e grande parte do MT.

 

Aqui em Sampa, na época não existia o sistema Cantareira e as principais represas (Billings e Guarapiranga) praticamente secaram.

Ironicamente, o colapso só não foi total porque a rede do antigo DAE (Departamento de Água e Esgotos, hoje SABESP) era bem limitada na cidade.

Devido a isso, todo mundo nos bairros mais periféricos (Na época) tinha poço em casa, que não secaram.

Foi o que salvou muita gente da absoluta falta de água.

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG, foram 182 dias seguidos sem chuva, de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

Seca1963a 001.jpg

Obrigado, Aldo por ter citado o post e disponibilizado novamente essa tabela (q eu não tinha visto ainda).

Fikei satisfeito pelos dados q bateram com os q eu tinha disponível e q são das antigas tabelas anuais das principais estações do país (na vdd, geralmente apenas 1 estação por estado, salvo poucas excessões).

Algumas vezes eu fico na dúvida se seriam dados exatos, já conhecendo o método arcaico do principal instituto do país e agora vi q pelo menos esses estão ok.

Sobre o aspecto climático dakele período (em q a porta do inferno esteve entreaberta) e comparando com a situação pós 2.000, da pra perceber q a fresta está só aumentando e não é um exercício muito agradável colocar a mente pra funcionar, imaginando o futuro próximo.

Não q eu particularmente esteja considerando q a situação está péssima, pq não sinto grande diferença no clima atual em relação ao período da minha adolescência. Pra mim está tudo meio parecido, mas eu vivencio o clima de uma região sem grandes exageros climáticos, com excessão é claro dos índices de precipitação q caíram bastante e coincidentemente depois q começou a pandemia (não relaciono uma coisa com a outra, somente coincidência). Além disso a minha memória climática é muito ruim e pra ter uma idéia disso, mesmo tendo feito observações diárias durante vários anos entre 1998 e 2010, pouca coisa me recordo dakele período e tenho sempre q vasculhar rascunhos e anotações pra lembrar. 

Abraço

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Variação hoje em casa 10,9/28,0°C 8,8/28,6°C na Borda da Mata.

Tempo seco, com vento norte moderado e algumas formações fragmentadas de Stratocumulus provenientes do SW ao entardecer.

Inclusive há núcleos pekenos de precipitação ao sul, na divisa com Santa Catarina, região serrana de Joinville.20210903_193721.gif.0686f95667d701c681ef53307a922c39.gif

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8 horas atrás, jrmartinisp disse:

Sempre bom lembrar Eu já até comentei aqui sobre este ano, minha mãe falava muito desta seca, ela morava no interior de SP, muita gente achava que era castigo divino, igrejas faziam procissões pela cidade para pedir chuva (depois posto no tópico de históricos melhor sobre está seca que foi um horror)

 

A questão é que mesmo não sendo um ano análogo, 58 anos depois a quantidade de gente no país aumentou, surgiram grandes cidades e as grandes cidades são grandes conurbados urbanos, então a demanda por água e energia tbm aumentou, se acontecer metade do que aconteceu aquele ano o impacto é muito maior

A metsul já fez 2 grandes alertas sobre a situação pluviométrica na bacia do rio Paraná, e as consequências de estarmos na iminência de um apagão (que por sinal vejo que as pessoas estão pouco preocupadas com isto) o Ronaldo Coutinho vive mostrando em seus vídeos que a situação não é das melhores para favorecer chuva.

Realmente é difícil saber o que vai acontecer nos próximos meses, será um trabalho e tanto para o pessoal que faz previsão climática, mas temos pistas e aí pelo que vejo agora e as tendências é que apostaria em eventos de chuvas mais significativos no Sul agora entre setembro e Outubro, resta saber até aonde vai o limite, se chega no PR ou SP (cenário bom) ou fica mais restrita ao RS, SC ( cenário péssimo pq PR e SP ficariam na seca e com temperaturas altas.)

Depois entra novembro pela situação dos 2 oceanos estarem mais frios, sendo que o Atlântico está mais quente no nordeste, ffs vão  passar mais fortes e rápidas jogando toda a umidade lá pra cima norte de MG, BA, o sul seca e isto incluí SP, fica aquela situação meio que de pós frontal que atrapalha a termodinâmica.

Aí resta a sorte do verão, trimestre D J F que vai definir, se rolar zcas precisam se posicionar mais ao sul, se ficar em pancadinhas de fim de tarde mal distribuídas não ajuda,  Março é um mês difícil de rolar zcas, imagina se der uma zebra e antecipar o fim do período chuvoso igual este ano. Do meu ponto de vista é o nordeste que vai se dar bem no quesito chuvas. 

 

Muito bom seu comentário. Só discordo quando você escreve "Do meu ponto de vista é o nordeste que vai se dar bem no quesito chuvas". Eu diria: parte do Nordeste.

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Máxima de 34,2°, céu limpo a maior parte do dia, mas com algumas nuvens altas aparecendo no horizonte no fim de tarde, que fez o sol sumir mais cedo, com esse calor, uma ou duas horas a menos de sol direto já é um alívio.

Os últimos dias foram bem ventosos, mas hj acalmou um pouco.

Amanhecer:IMG_20210903_072359_copy_3000x2250.thumb.jpg.4cf35d2dd95b40598741c94e962f0a6f.jpg

Entardecer:IMG_20210903_174623_copy_3000x2250.thumb.jpg.bb88fa1feec6f7986d8b0daaa661f1de.jpg

Edited by Felipe S Monteiro
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Boa noite. O dia ainda foi muito tolerável em BH, com sensação de calor à tarde, mas frescor nos outros horários (inclusive nesta noite, que está agradabilíssima): variação média entre 16 a 28°C

 

Após 8 meses (o ano inteiro até aqui) praticamente sem passar dos 32°C, a próxima semana será ESCALDANTE por aqui:

 

Screenshot_20210903-195111_Chrome.thumb.jpg.e75c463b17d668295d0323fa92d30e55.jpg

 

Vlw, setembro 👍🏻

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10 horas atrás, Carlos Campos disse:

O ano de 1963 foi marcado por geadas severas (mais fortes do q as de Jul/21) e posteriormente pelos grandes incêndios no Paraná e provavelmente em parte do Centro-Sul do país.

Na região de Curitiba houve 2 bons registros negativos nos dias 6 e 7/Agosto com -2,0 e -2,4°C além de outras mínimas baixas q já vinham acontecendo na área metropolitana desde Maio dakele ano.

A combinação do frio/geadas e da pouca precipitação, q mal atingiu 130 mm entre Abril e Agosto na capital paranaense (como exemplo) foi o "combustível" para a grande tragédia. Lembrando algo q eu já trouxe aki há algumas semanas, referente às absurdas negativas q atingiram -8,9°C em Palmas, -8,4°C em Castro e até -5,3°C na quente barranca do Rio Paraná, cidade de Guaíra.

Setembro trouxe consigo o alívio: o retorno dos bons acumulados pluviométricos, com 122,7 mm (Curitiba) e correspondeu praticamente o q acumulou durante os 5 meses anteriores, o q é um absurdo em se tratando de uma localidade do Sul do Brasil. 

Mas a tragédia mesmo, ao menos no q diz respeito à números, ocorreu na capital do estado de São Paulo, com cerca de 70 mm acumulados em 6 meses (Abr/Set) e diferente do q houve em Curitiba, por lá a "parcial" recuperação ocorreu 1 mês depois, em Outubro (99 mm). A soma da pluviosidade em São Paulo nakele ano foi de 894,9 mm, ou pouco mais do q a metade do esperado em anos "normais". Algo ainda mais bizarro ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com acumulado de 550,2 mm durante os 12 meses do ano de 1963 na cidade de Niterói e 643,8 mm na "Guanabara".

Setembro de 1963 teve apenas 2,6 mm em Niterói, 1,1 mm na Guanabara e 6,6 mm em São Paulo q teve uma máxima de 34,4°C (Setembro), perdendo em apenas 0,1°C para a máxima anual de 34,5°C registrada no dia 12/10.

Antes do retorno da chuva primaveril ao Sul, houve uma fortíssima onda de calor q teve seu ápice nos dias 4/6 de Setembro, período em q as máximas superaram os 30°C na maioria das localidades dos 3 estados do Sul, mesmo algumas "serranas".

As cidades localizadas nas áreas mais quentes reportaram 35/36/37°C desde o Paraná até o Rio Grande do Sul.

No dia de "hoje" 03/09, mas há 58 anos atrás, houve os seguintes registros no Paraná:

Screenshot_20210902-222143.thumb.png.9ad27ee88d3a3d10104e9b3bb2630515.png

Em Porto Alegre a máxima atingiu 34,7°C no dia 5/Setembro/1963 e de um modo geral, à excessão do litoral dakele estado e de parte do extremo sul, as máximas superaram os 33,6°C durante os primeiros 6 dias do mês em pelo menos 1 ou 2 cidades conhecidas pelo clima mais "kente" em relação às demais. No dia 4 de Setembro, Cachoeira do Sul, na depressão central registrou 36,0°C e no dia 5/9 foi a vez da cidade de Taquara registrar esse mesmo valor.

Na ocasião havia uma poderosa massa de ar quente e seco dominando o clima desde o centro gaúcho até o sul da Região Norte do país e nessa situação houve registros de máximas acima dos 38°C no oeste de São Paulo, com destaque para Presidente Prudente q apresentou uma longa sequência de dias sob um clima tipicamente "cuiabano". E foi justamente a cidade de Presidente Prudente q reportou em Agosto uma das temperaturas mais baixas do estado paulista (das estações vigentes na época - hoje a situação é bem outra), com mínima de 0,0°C.

Nesse período, a área afetada pelo calor extremo se estendeu pelos estados do MS/MT/GO/RO, principalmente, com absolutas superando os 39°C em diversas ocasiões e por dias seguidos. 

Em Brasília, entre os dias 30 de Agosto e 3 de Setembro as máximas foram as seguintes: 31,3/31,9/30,4/30,8/30,5.

Em Porto Velho/RO as máximas foram: 38,2/38,0/36,8/38,2/37,2/37,2/36,4/37,1 observadas entre 1 e 8 de Setembro, mas no dia 11/9 houve novamente o registro de 38,2°C na estação local.

Geralmente "bloqueios atmosféricos" são comuns no início da primavera, justamente devido à atuação das massas de ar seco sobre o Brasil e nessas situações as frentes chuvosas atuam bem sobre o Uruguai e parte do Sul gaúcho, levando bons acumulados de precipitação e ar mais fresco, quando não, frio.

Em 1963 não foi muito diferente do habitual e a frente bloqueada produziu acumulados elevados nas cidades do sul do RS, inicialmente e depois mais ao norte, com o rompimento do bloqueio por volta dos dias da "Proclamação da República".

Às primeiras chuvas atingiram Santa Vitória do Palmar no dia 31/8, gerando 31 mm e no dia 1/9 gerando 48 mm em SVP e 38 mm e Piratini.

O bloqueio ainda não havia sido rompido na metade norte dakele estado e os altos índices pluviométricos continuavam a ocorrer no sul durante o dia 2/9, com 97 mm em Piratini, 62 mm em Bagé, 59 mm em Pelotas, 53 mm em Rio Grande e 18 mm em Porto Alegre, esta última já sinalizando um avanço do sistema frontal para norte, fato q quase ocorreu nakela noite do dia 2, mas foi somente entre os dias 6 e 9 de Setembro q a chuvarada tomou conta do estado do Rio Grande do Sul, com novamente altas pluviosidades, inicialmente no sul, com 88 mm em Livramento, 61 mm em Uruguaiana e 57 mm em Rio Grande (7/9).

No dia 8/9 foi a vez do oeste reportar altos volumes, com 65 mm em São Luís Gonzaga e no dia 9/9 Itaqui reportou 43 mm.

Entre todos esses dias de forte instabilidade (e possíveis tempestades severas) ao sul do paralelo 29°S, o Centro-Sul ardia como uma fornalha e não houve nenhum indício de precipitações por exemplo, no MS durante a passagem da FF, pelo menos até o dia 15/9, q foi o período em q olhei os dados das estações do INMET.

Aparentemente a instabilidade avançou para NE e produziu precipitações na faixa leste. Digo isso pq olhei os dados do estado de São Paulo e as únicas estações com registros de acumulados pluviométricos são as do litoral, com 10 mm em Cananéia (sul paulista) no dia 12/9 e 10,3 mm no dia 13/9, quando Iguape reportou 25 mm. A área com registros de precipitação ficou tão à leste, q a capital paulista (q se situa à leste) só teve uma mudança no quadro dos ventos e da nebulosidade, tanto q a maior precipitação registrada na cidade ocorreu no dia 27/9, já no finalzinho do mês, com apenas 2,7 mm. O total pluviométrico mensal foi de 6,6 mm.

Finalmente, pra resumir, parece q a segunda metade do mês de Setembro de 1963 começou a apresentar um leve mudança no quadro trágico q se instalou no grande Centro-Sul dakele ano, desde o final do verão até início da primavera. É difícil saber com será a situação (q já está péssima) ao longo dos próximos meses, tomando como exemplo o ano ruim de 1963, já q a configuração geral atualmente não é a mesma da época. Mas sempre dá pra rezar...

Muito agradeço o amigo Carlos pela aula. Minha analogia ao ano de 1963 surgiu quando da postagem do amigo Luide que comparava a onda de frio de julho em Caçador com uma ocorrida em 1963. Como meus estudos se dão em buscar fragmentos deixados pela Ciência tentando uma unidade (papel da Filosofia), encontrei mesmo aqui no BAZ um material riquíssimo. Basta você ou alguém que tenha interesse em Climatologia, ir na busca aqui no site e digitar 1963. Valeu mesmo, abs !

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2 horas atrás, Aldo Santos disse:

 

Abaixo, uma tabela que já postei algumas vezes mas sempre é bom relembrar.

Mostra alguns números da histórica seca de 1963, que afetou o norte do PR, SP, MG, RJ, ES, GO (Atual, sem TO), DF, MS e grande parte do MT.

 

Aqui em Sampa, na época não existia o sistema Cantareira e as principais represas (Billings e Guarapiranga) praticamente secaram.

Ironicamente, o colapso só não foi total porque a rede do antigo DAE (Departamento de Água e Esgotos, hoje SABESP) era bem limitada na cidade.

Devido a isso, todo mundo nos bairros mais periféricos (Na época) tinha poço em casa, que não secaram.

Foi o que salvou muita gente da absoluta falta de água.

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG, foram 182 dias seguidos sem chuva, de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

Seca1963a 001.jpg

Passem pra esse tópico aqui: 

 

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Guest Wallace Rezende

@Carlos Camposa respeito do refresco ocorrido em setembro de 1945 após um agosto quente em parte do Brasil, existem vários registros de setembro mais fresco que agosto no Rio de Janeiro (embora, evidentemente, o oposto sempre tenha sido mais comum), mas nos últimos anos essas ocorrências andam em falta.

 

E o mesmo vale para São Paulo, contei por alto umas 17 ocorrências (setembro mais fresco que agosto) desde o início das observações no Mirante do Santana na década de 1940, sendo que a década de 2000 concentrou o maior número (5 anos, metade da década!), e 2002* registrou a maior queda (2,2ºc, após o agosto mais quente da história).  Talvez estejamos “pagando” por essa anomalia ocorrida na primeira década deste século (o último caso em SP/Mirante foi no ano de 2011, com queda de um décimo na compensada entre 08 e 09), ou pode ser apenas uma coincidência.  Na série pré-Mirante, o destaque foi 1912, que saiu de uma média de 15,4ºc em agosto para 13,8ºc em setembro (o setembro mais frio já registrado em SP), mas de uma maneira geral era menos frequente setembro ter média menor que agosto naqueles tempos por lá. *Após registrar o agosto mais quente da história em 2002 (20,3ºc média comp), o Mirante do Santana registrou o agosto mais fresco do século XXI no ano seguinte (16,1ºc em 2003, que foi ainda o agosto mais chuvoso do século atual aqui no Rio).

 

Em 1983, setembro foi excepcionalmente úmido em praticamente todo o estado do RJ (muitos dias com chuva e quase nenhum dia de sol), resultando numa média das máximas menor que a de qualquer outro mês do ano na maior parte do estado, apesar do ar polar quase não ter atuado, foi mais falta de sol mesmo.

 

O último caso de setembro mais fresco que agosto na automática da Vila Militar (subúrbio da capital fluminense) foi em 2011, quando a média horária caiu de 21,6ºc em agosto para 21,2ºc em setembro, mas a maior queda desde a abertura da estação (em 2006) ocorreu entre agosto e setembro de 2008, com média horária saindo de 22ºc (08) para 20,9ºc (09).  Em Teresópolis (auto), a média caiu de 16,4ºc (08) para 15,4ºc (09) em 2008.  Por outro lado, o maior aumento ocorreu no ano passado (2020), quando saímos de um agosto dentro da média dos últimos anos e um pouco acima da média histórica (21,2ºc, por coincidência a mesma média de 08/2021) para um dos setembros mais quentes de todos os tempos (24,6ºc).  Dados da Vila Militar também.

 

Este ano, setembro tende a registrar (novamente) temperatura acima da média no RJ, mas duvido que alcance as médias elevadíssimas de 09/2020, os dados até agora não indicam que isso vá acontecer aqui na minha área pelo menos, apesar da certeza de que teremos alguns picos de calor, que são típicos do mês.  O tempo vai seguir muito desinteressante por aqui nos próximos dias, com um padrão bem “primaveril” a perder de vista (alternância entre dias sob efeito da brisa do mar, com tempo abafado, mais úmido e baixa amplitude, e outros dias com ventos continentais e máximas mais altas/maior amplitude).  Também há previsão de pouca chuva nesta primeira metade de setembro, mas agosto conseguiu superar um pouco a média de 50 mm (choveu 64,5 mm na cidade do Rio em agosto, pela média dos 33 pluviômetros do Alerta Rio), então a falta de chuva não será um problema aqui na área.

 

 

Mas esses dados que você postou de mínima absoluta mensal (1945) com certeza não são de Belo Horizonte (o autor do artigo deve ter se confundido e trocado a estação, ou é mais um caso de estação trocada pelo Inmet na hora da digitalização), pois a mínima absoluta da cidade em 1945 foi de 7,8ºc no dia 10/07, de acordo com o anuário (a estação já ficava num lugar muito ruim para mínimas, perto do “coração” da cidade assim como hoje, embora eu não saiba qual a era a localização exata), e os dados do anuário batem com a normal climatológica 1931/1960.  O recorde absoluto de BH foi de 2,2ºc em julho de 1910, enquanto em 1918 fez 2,4ºc no dia 26/06, naquele evento histórico.  Na década de 1910 a estação ficava na área central, mas a cidade ainda era muito pequena.  O recorde da normal 1931/1960 na capital mineira foi de 4,4ºc em 20/06/1952, e a estação funcionou sempre na área na área central da cidade durante esse período também (mas a urbanização já influenciava mais).  Apenas de meados da década de 70 até o começo dos anos 80 a estação principal de BH funcionou por um tempo no Horto, o que trouxe algumas mínimas mais baixas que as registradas nas décadas anteriores (vide 1979).

 

Falando de dados históricos, 1963 foi um ano muito seco no Centro da cidade do Rio de Janeiro (643,8 mm), mas os anos mais secos por lá foram 1984 (575,8 mm) e 2014 (585 mm).  Se considerarmos 1934 (614,6 mm), 1963 seria o quarto ano mais seco da série 1851/2020, mas os totais pluviométricos da estação central do Rio estão subestimados (em pelo menos 20%) por toda a década de 1930, então muito provavelmente 1963 foi o terceiro ano mais seco da série.  Me chama a atenção como Brasília nunca registrou menos de 1000 mm de chuva em um ano, a cidade sempre consegue superar uma eventual falta de chuva em algum mês tradicionalmente chuvoso no mesmo ano.

 

Edited by Wallace Rezende
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Noite com céu limpo e temperaturas variando bastante nas estações do CGE.

Enquanto no extremo sul apenas 12 graus em Marsilac com umidade 100%, faz 22/23 graus em áreas próximas do centro com umidade na casa dos 50%.

 

Imagens das câmeras da Avenida Paulista mostram a presença de névoa seca (maior do que em relação a ontem).

 

Leste

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Noroeste

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Imagem do satélite de meio da tarde mostra instabilidades atingindo parte do MT e também o estado de RO.

Isso é muito bom já que alivia a situação das queimadas por lá, impedindo algo horrível mais para frente.

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Já pela manhã, haviam núcleos de chuva na região do Pantanal no MS.

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3 horas atrás, Carlos Campos disse:

Obrigado, Aldo por ter citado o post e disponibilizado novamente essa tabela (q eu não tinha visto ainda).

Fikei satisfeito pelos dados q bateram com os q eu tinha disponível e q são das antigas tabelas anuais das principais estações do país (na vdd, geralmente apenas 1 estação por estado, salvo poucas excessões).

Algumas vezes eu fico na dúvida se seriam dados exatos, já conhecendo o método arcaico do principal instituto do país e agora vi q pelo menos esses estão ok.

Sobre o aspecto climático dakele período (em q a porta do inferno esteve entreaberta) e comparando com a situação pós 2.000, da pra perceber q a fresta está só aumentando e não é um exercício muito agradável colocar a mente pra funcionar, imaginando o futuro próximo.

Não q eu particularmente esteja considerando q a situação está péssima, pq não sinto grande diferença no clima atual em relação ao período da minha adolescência. Pra mim está tudo meio parecido, mas eu vivencio o clima de uma região sem grandes exageros climáticos, com excessão é claro dos índices de precipitação q caíram bastante e coincidentemente depois q começou a pandemia (não relaciono uma coisa com a outra, somente coincidência). Além disso a minha memória climática é muito ruim e pra ter uma idéia disso, mesmo tendo feito observações diárias durante vários anos entre 1998 e 2010, pouca coisa me recordo dakele período e tenho sempre q vasculhar rascunhos e anotações pra lembrar. 

Abraço

 

5 horas atrás, Aldo Santos disse:

 

Abaixo, uma tabela que já postei algumas vezes mas sempre é bom relembrar.

Mostra alguns números da histórica seca de 1963, que afetou o norte do PR, SP, MG, RJ, ES, GO (Atual, sem TO), DF, MS e grande parte do MT.

 

Aqui em Sampa, na época não existia o sistema Cantareira e as principais represas (Billings e Guarapiranga) praticamente secaram.

Ironicamente, o colapso só não foi total porque a rede do antigo DAE (Departamento de Água e Esgotos, hoje SABESP) era bem limitada na cidade.

Devido a isso, todo mundo nos bairros mais periféricos (Na época) tinha poço em casa, que não secaram.

Foi o que salvou muita gente da absoluta falta de água.

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG, foram 182 dias seguidos sem chuva, de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

Seca1963a 001.jpg

Carlos Campos e Aldo Santos,

aqui na região Noroeste do Rio e a parte da Zona da Mata de Minas, que abrange a sub-bacia do rio Muriaé, os anos de 2014 e 2015, foram péssimos nos totais anuais, mas o pior ano, foi 2017, com valores que perdem somente para 1963.

Acrescentei outras estações de regiões fora da sub-bacia do rio Muriaé, mostrando, como anos péssimos de chuvas

2014 *** 2015 ***  2017

961mm  1021mm 762 mm Laje do Muriaé

970         951           868  Itaperuna

602         920           773  Santo A. de Pádua

673         808           781  Campos dos Goitacazes

576         xxxx          686  Carmo

676        1015          786  Cordeiro

 

1000      1394         xxxx  Muriaé/automática

821        1177         865   Viçosa

955          845        1170  Caparaó

 

 

 

 

 

 

Edited by marinhonani
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9 horas atrás, Aldo Santos disse:

 

Abaixo, uma tabela que já postei algumas vezes mas sempre é bom relembrar.

Mostra alguns números da histórica seca de 1963, que afetou o norte do PR, SP, MG, RJ, ES, GO (Atual, sem TO), DF, MS e grande parte do MT.

 

Aqui em Sampa, na época não existia o sistema Cantareira e as principais represas (Billings e Guarapiranga) praticamente secaram.

Ironicamente, o colapso só não foi total porque a rede do antigo DAE (Departamento de Água e Esgotos, hoje SABESP) era bem limitada na cidade.

Devido a isso, todo mundo nos bairros mais periféricos (Na época) tinha poço em casa, que não secaram.

Foi o que salvou muita gente da absoluta falta de água.

 

A estação do INMET em Brasília ficou 162 dias seguidos sem registrar chuva, de 06/05 até 15/10/1963.

Em Curvelo-MG, foram 182 dias seguidos sem chuva, de 19/04 até 18/10/1963.

 

 

Seca1963a 001.jpg 

 

Realmente era comum poço nas casas, era muito criança quando morei em casa que tinha poço, fazia divisa com mais 2 casas mas a água não era de boa qualidade, não tinha bomba para extrair então era trabalhoso, eu nem chegava perto, meus pais inventavam história de que morava um monstro lá dentro (provavelmente para evitar algum acidente) então a água era usada para limpeza ou no máximo lavar roupas, me lembro que faltava muita água da rua, por dias, as vezes uma semana inteira, meus pais fiscalizavam o meu gasto de água e dos meus irmãos com rigor militar, gritarias como fecha esta torneira, ou fecha este chuveiro eram comuns, tenho até trauma qdo lembro. Esta situação começou a melhorar no final dos anos 80 e depois nos anos 90. E aí passei a viver mais em paz com estas histórias,  mas pelo menos serviu para eu aprender a dar valor a água.

 

Para não ficar muito off estava vendo colocarem imagens de satélite com algumas chuvas pelo sul da região norte e Centro oeste, mas a previsão de chuvas para sp nos modelos estão divergindo Ecmwf concentrando chuva no RS enquanto Gfs avança com chuva até o estado de SP,  tudo tem a ver com o avanço de uma FF semana que vem, Climatempo colocou uma chuva tímida para o final da semana 1 dia apenas e depois mais nada, no vídeo do Coutinho cenário de irregularidade ainda,

acho esta dupla Setembro - Outubro os piores para previsão. 

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Na sexta-feira tivemos virada dos ventos e refresco em POA, com a mínima de 15,9 graus ocorrendo no final do dia, e sem passar de 22,2 graus à tarde.

O vento fraco e úmido contribuiu para sumir com o aquecimento que teve no restante da semana.

 

 

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Algumas máximas de ontem no Vale do Ribeira:

 

37,5°C - Miracatu

37,1°C - Itariri

35,4°C - Pedro de Toledo

35,3°C - Pariquera-Açu

35,1°C - Juquiá

 

*Estações do CIIAGRO

 

Já hoje, encontra-se uma situação totalmente oposta, com o tempo nublado aqui na região, as temperaturas estão comportadas:

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Temperatura às 11:20 nestes municípios que registraram as maiores máximas de ontem na região:

 

21,9°C - Miracatu

20,8°C - Itariri

22,8°C - Pedro de Toledo

21,9°C - Pariquera-Açu

20,4°C - Juquiá

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15 horas atrás, LeoP disse:

Boa noite. O dia ainda foi muito tolerável em BH, com sensação de calor à tarde, mas frescor nos outros horários (inclusive nesta noite, que está agradabilíssima): variação média entre 16 a 28°C

 

Após 8 meses (o ano inteiro até aqui) praticamente sem passar dos 32°C, a próxima semana será ESCALDANTE por aqui:

 

Screenshot_20210903-195111_Chrome.thumb.jpg.e75c463b17d668295d0323fa92d30e55.jpg

 

Vlw, setembro 👍🏻

 

"Só" 34°C está mais do que excelente, é uma brisa agradável comparado a outros anos. Porém, podemos até escapar de valores absurdos (35°C+) na próxima semana, mas a outra já começa a me preocupar e parece uma tendência unânime de que o calor pode até piorar.

 

Agora sim acho que deu ruim pra gente, teremos 15 dias de muito sofrimento pela frente e até com possibilidade de recordes. Só vai melhorar quando a chuva voltar de vez. É o novo normal na india brasileira!

 

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Em tempo, o GFS segue doidão para a próxima semana, colocando até 45°C em algumas localidades do centro do continente:

 

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33 minutos atrás, RafaelBHZ disse:

 

"Só" 34°C está mais do que excelente, é uma brisa agradável comparado a outros anos. Porém, podemos até escapar de valores absurdos (35°C+) na próxima semana, mas a outra já começa a me preocupar e parece uma tendência unânime de que o calor pode até piorar.

 

Agora sim acho que deu ruim pra gente, teremos 15 dias de muito sofrimento pela frente e até com possibilidade de recordes. Só vai melhorar quando a chuva voltar de vez. É o novo normal na india brasileira!

 

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Em tempo, o GFS segue doidão para a próxima semana, colocando até 45°C em algumas localidades do centro do continente:

 

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Ainda muito longe, mas de fato poderia ser uma belíssima onda de calor indiana em MG. Fica cada vez mais evidente que Setembro não surpreenderá e será ou acima da média ou muito acima da média em boa parte do estado. Novo normal para o mês realmente. O inverno climático terminou cedo esse ano.

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Boa tarde a todos. Ontem os extremos foram: 15,1ºC / 28,2ºC, dando uma refrescada após as 13h30, com a chegada da brisa marítima.

 

Hoje a neblina não deu trégua. Capital tá nos 30ºC e aqui tá 15, 16ºC.

 

Sul da RMSP, às 13h15:

 

- CGE Capela do Socorro: 27,2ºC

- CGE Parelheiros: 22,2ºC

- CGE Marsilac: 19,0ºC

- CGE Riacho Grande: 20,2ºC

- Paranapiacaba: 16,1ºC 

 

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Bom tarde! Voltando a postar por que as coisas aparentemente voltaram a ficar agitadas por aqui. Ontem tive a maior temperatura pra setembro da minha estação (2018-2021), a máxima chegou a 33,5°C. Algo que é interessante dessa época no leste de SC, é que quanto mais fraco o calor em altura mais facilmente ele quebra a inversão térmica, descendo em forma de compressão adiabática.

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Já hoje tempo completamente diferente, nesse momento céu 100% nublado e 20,7°C, sendo que a noite vem chuva com risco de temporais para a região.

 

Agora sobre os próximos dias, calor BIZARRO no Brasil, por enquanto segue mantendo pior que 2020 (em datas iguais), tanto em abrangência quanto em intensidade. A MP que devemos ter entre quinta e sábado não deve fazer cócegas na massa quente, como observamos nas próximas imagens:

 

Pré MP:

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Pós MP:

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Estou realmente curioso, se o padrão se manter até o início de outubro, teremos todos os recordes de 2020 renovados...

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Começo de setembro dentro do normal aqui para a região,, sem nenhuma influência de massa de ar quente. Parece que virá uma boa chuva e depois um friozinho. E quem sabe lá pelo dia 18/19 outro frio mais significativo. Setembro do ano passado Urussanga teve apenas 3 máxima iguais ou acima de 30°C, e nenhuma delas atingiu 32°C. Fechou  dentro da média e acho que este ano vai ser parecido.

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Finalmente calor de verdade por aqui ! Finalmente uma temperatura acima de 30C em Juiz de Fora, o que não ocorria desde Abril. Cheguei aos 31C agora há pouco, e amanhã posso até chegar a uns 32C ou 33C. Estava com saudades da sensação do calor (sério mesmo). 
 

Vamos ver se a próxima onda de calor indiana do nosso novo normal pós aquecimento global vai ser boa mesmo como os modelos mostram. 

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Ontem o dia foi de sol e calor em Blumenau, os extremos foram: 15,6ºC/32,6ºC:

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Fim da tarde o vento virou pra leste com ar mais frio avançando pelo mar e até uma chuva forte e rápida de 1mm. Hoje está bem agradável, faz 19,1ºC com 85% Às 15:15 e venta de leste a 5km/h.

 

Esse ar mais fresco é bem raso. Bom Jardim da Serra, por exemplo, chegou aos 25,6ºC nessa tarde, bem mais quente que ontem, mostrando que há advecção de ar quente em altitude.

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