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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Julho/2019


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Guest Wallace Rezende

Hoje vou falar um pouco do histórico de monitoramento do tempo em minha cidade natal, Teresópolis no estado do Rio de Janeiro:

 

Teresópolis é uma cidade relativamente privilegiada pelo INMET (não me perguntem o motivo, mal faço ideia), mas o fato é que já tivemos estações em ao menos 3 pontos diferentes da cidade desde 1913 e hoje há duas estações em funcionamento: uma automática na sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO, a 991 m de altitude), instalada em 2006 no mesmo lugar onde funcionou uma convencional auxiliar com dados irregulares entre 1942 e 1980, e uma convencional auxiliar no bairro da Várzea (o Centro, a 874 m de altitude) que vem sobrevivendo na avenida principal da cidade desde 1927 e ainda se encontrava em ótimas condições em maio deste ano quando até bati uma foto por cima do muro que separa a estação da calçada (a série histórica da estação mais central também tem muitas descontinuidades, mas é de boa qualidade).  Entre 1913 e 1926 funcionou outra estação, ao que tudo indica num ponto intermediário entre o PARNASO e o Centro, mas não tenho maiores informações sobre o local exato e só estimo que ficava entre os dois por ter sido muito mais chuvosa que a Várzea/Centro e um pouco menos chuvosa que o parque.

 

Isso faz de Teresópolis não só uma das poucas cidades do Brasil (exceto capitais de estado) a contar com mais de uma estação do INMET funcionando simultaneamente em bairros distintos atualmente,  mas também das únicas cidades que chegaram a ter duas convencionais simultâneas (entre 1942 e 1980).  Enquanto isso a nossa vizinha (e mais importante historicamente) Petrópolis só teve uma convencional na área urbana no início do século XX e hoje só resta uma automática num lugar que não representa em nada o clima sentido pelos petropolitanos (Pico do Couto), mas a cidade teve também convencionais auxiliares já desativadas nos distritos de Bonfim, Araras e Granja Juriti (distrito da Posse).  Já nossa outra vizinha serrana (também maior) Nova Friburgo teve sua estação histórica na área urbana desativada em 2003 e hoje conta apenas com uma automática em zona 100% rural e longe da cidade, no distrito de Conquista perto dos limites do município.

 

A estação da sub-sede do PARNASO fica na entrada sul da cidade (já início da área urbana) e se caracteriza principalmente pelo clima muuuito mais chuvoso em comparação com o centro.  A média anual beira os 2800 mm na sede do PARNASO (perto da famosa Granja Comary) e despenca para aproximadamente 1500/1600 mm no centro, apesar da distância entre as duas estações mal chegar a 4 Km; efeito da presença da Serra dos Órgãos, trecho muito escarpado da Serra do Mar que favorece um gradiente de chuva extremo no município, com médias anuais que vão desde mais de 3000 mm nas escarpas da serra até em torno de 1200 mm nos vales do extremo norte, áreas de divisa com Sapucaia, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto).

 

Deixo vocês com a foto da estação convencional, tirada por mim num dos dias mais quentes de um dos maios mais quentes da história da cidade (2019): nos próximos dias trarei algumas estatísticas da estação também:

5Kjv0T.jpg

Edited by Wallace Rezende
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7 horas atrás, Wallace Rezende disse:

Hoje vou falar um pouco do histórico de monitoramento do tempo em minha cidade natal, Teresópolis no estado do Rio de Janeiro:

 

Teresópolis é uma cidade relativamente privilegiada pelo INMET (não me perguntem o motivo, mal faço ideia), mas o fato é que já tivemos estações em ao menos 3 pontos diferentes da cidade desde 1913 e hoje há duas estações em funcionamento: uma automática na sede do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO, a 991 m de altitude), instalada em 2006 no mesmo lugar onde funcionou uma convencional auxiliar com dados irregulares entre 1942 e 1980, e uma convencional auxiliar no bairro da Várzea (o Centro, a 874 m de altitude) que vem sobrevivendo na avenida principal da cidade desde 1927 e ainda se encontrava em ótimas condições em maio deste ano quando até bati uma foto por cima do muro que separa a estação da calçada (a série histórica da estação mais central também tem muitas descontinuidades, mas é de boa qualidade).  Entre 1913 e 1926 funcionou outra estação, ao que tudo indica num ponto intermediário entre o PARNASO e o Centro, mas não tenho maiores informações sobre o local exato e só estimo que ficava entre os dois por ter sido muito mais chuvosa que a Várzea/Centro e um pouco menos chuvosa que o parque.

 

Isso faz de Teresópolis não só uma das poucas cidades do Brasil (exceto capitais de estado) a contar com mais de uma estação do INMET funcionando simultaneamente em bairros distintos atualmente,  mas também das únicas cidades que chegaram a ter duas convencionais simultâneas (entre 1942 e 1980).  Enquanto isso a nossa vizinha (e mais importante historicamente) Petrópolis só teve uma convencional na área urbana no início do século XX e hoje só resta uma automática num lugar que não representa em nada o clima sentido pelos petropolitanos (Pico do Couto), mas a cidade teve também convencionais auxiliares já desativadas nos distritos de Bonfim, Araras e Granja Juriti (distrito da Posse).  Já nossa outra vizinha serrana (também maior) Nova Friburgo teve sua estação histórica na área urbana desativada em 2003 e hoje conta apenas com uma automática em zona 100% rural e longe da cidade, no distrito de Conquista perto dos limites do município.

 

A estação da sub-sede do PARNASO fica na entrada sul da cidade (já início da área urbana) e se caracteriza principalmente pelo clima muuuito mais chuvoso em comparação com o centro.  A média anual beira os 2800 mm na sede do PARNASO (perto da famosa Granja Comary) e despenca para aproximadamente 1500/1600 mm no centro, apesar da distância entre as duas estações mal chegar a 4 Km; efeito da presença da Serra dos Órgãos, trecho muito escarpado da Serra do Mar que favorece um gradiente de chuva extremo no município, com médias anuais que vão desde mais de 3000 mm nas escarpas da serra até em torno de 1200 mm nos vales do extremo norte, áreas de divisa com Sapucaia, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto).

 

Deixo vocês com a foto da estação convencional, tirada por mim num dos dias mais quentes de um dos maios mais quentes da história da cidade (2019): nos próximos dias trarei algumas estatísticas da estação também:

5Kjv0T.jpg

Wallace Rezende,

então essa é a estação que registrou temperaturas negativas na década de 1930, em maio de 1939 e junho/agosto de 1933.

Foi engolida pela intensa urbanização em Teresópolis, hoje perde nas mínimas para Madalena e Avelar(lugares com menos altitude).

 

-0,3ºC dia 15 de maio 1939

 

-0,9ºC dia 06 de agosto 1933( deve ter ficado negativa no dia 18, nesse dia Friburgo marcou 0,2ºC

 

-1,4 dia 10 de junho  1933

 

A antiga estação que funcionou de 1913 a 1926, ficava a 910 metros, tenho dados dela de 1913 a 1919, não teve negativas nas históricas ondas de frio de junho e julho de 1918, que gelou Minas, Rio, SP e metade do ES.Mas registrou mínimas bem baixas em abril,setembro e outubro.

Acabei de ver os dados de média anual de chuva de 1913 a 1919, era de 2533 mm, essa média anual um pouco mais baixa, foi devido a um período curto de 7 anos e também o Rio e Minas registrou pouca chuva nesses anos citados,então devia ficar perto do Parque, num ponto mais baixo

Edited by marinhonani
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Olá à todos...

A chuva já está ocorrendo de forma fraca/moderada aki no leste paranaense desde o final da madrugada, como parte do pacote frontal deste início de semana. 

Já foi lançado o alerta de geadas fracas no sul do estado na manhã de terça-feira, mas será na manhã de quarta-feira que o frio máximo será registrado, com formação de geadas moderadas no centro-sul paranaense e inclusive na região de Curitiba.

Obviamente nas áreas mais propensas ao fenômeno devem ocorrer geadas fortes, como nas baixadas dos Campos de Palmas, região de General Carneiro e São Mateus do Sul. 

O mapa (abaixo) mostra a distribuição das geadas na manhã de quarta-feira. Será um evento de pekena intensidade, se comparado ao último, mas trará novamente a sensação de que o inverno finalmente se instalou por aki.

Vale ressaltar que as altas temperaturas registradas nos últimos dias nada tem de "anormal", se observarmos os históricos de temperatura no estado em outros anos, inclusive em outras décadas: com ausência de nebulosidade é natural que ocorra esse akecimento, principalmente no interior, e em situação pré-frontal a situação se agrava ainda mais.

 

 

previsaoDia2.jpeg

Edited by Carlos Campos
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Última semana de julho  especialmente apatir  do dia 22/07

 

Já para a última semana do mês é possível notar a influência ainda do sinal negativo da AAO, com a atuação de um sistema frontal forte, que pode provocar chuvas volumosas no Rio Grande do Sul a partir do próximo fim de semana. Pode-se esperar, também, a chegada de uma massa de ar polar intensa, que irá derrubar as temperaturas e trazer um episódio semelhante do início do mês, porém não avançando muito para o Sudeste, se restringindo mais a Região Sul.

 

https://www.tempo.com/noticias/previsao/como-sera-a-segunda-quinzena-de-julho.html

 

Analisando a tendência positiva da AAOpara esta semana, o início de Agosto será mais seco e quente, podendo até haver a configuração de um bloqueio atmosférico e um cenário semelhante ao observado no início de Julho.

Edited by danilo brumana
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É a primeira vez que eu participo desse fórum, quando deu o frio há uma semana em Primavera do Leste me deu vontade de comentar aqui, daí eu tive que me inscrever e demorou um pouco, bom, aqui alguns dados interessantes sobre Primavera, a estação automática do INMET está inoperante desde maio, mas eu consegui pelo wunderground dados de estações automáticas particulares, tem uma estação na zona rural do município, que fica numa fazenda ao lado do rio Sapé, com bastante mata ciliar, que registrou 6 C no domingo 7 de julho e 4 C na segunda 8 de julho, não deve ter dado 4 C no centro a uns 20 km da fazenda, em linha reta menos, bom, ainda naquela segunda-feira a máxima na mesma estação foi de 29 C, mas um dado mais interessante ocorreu em setembro passado, no feriado do dia 7 enquanto a estação do INMET na saída pra Cuiabá registrava 22 C no final da madrugada, a fazenda na margem do rio Sapé registava 10 C, uma diferença absurda pra menos de 30 km, em linha reta menos ainda, sob uma onda de calor ambas as estações chegaram na faixa de 35 C/36 C durante a tarde no dia da Independência, mas a mesma semana começou sob uma onda de frio quando na automática do INMET registrou 9,8 C com bastante nebulosidade no amanhecer da segunda-feira 03/09/18, enquanto a particular do rio Sapé registrou 11 C, a automática da saída pra Cuiabá fica a 680 m do nível do mar, enquanto a do rio Sapé, indo pra Barra do Garças, 600 m de altitude. 

Edited by Leandro Leite
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3 minutos atrás, Victor Naia disse:

Estarei em Londrina já nesta quarta-feira. Pelo visto, pegarei um clima sem graça. Mínimas de 10°C a 13°C e máximas acima de 25°C. Talvez pegue o início do frio da próxima semana. 

Próxima semana as previsões  estendidas tá uma montanha  russa. Mas acho que  deve ser a segunda onda polar mais forte desse mês.  Acompanhando 

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31 minutos atrás, danilo brumana disse:

Próxima semana as previsões  estendidas tá uma montanha  russa. Mas acho que  deve ser a segunda onda polar mais forte desse mês.  Acompanhando 

Tomara!!! Eu já peguei 38.5°C em Londrina, na fatídica onda de calor a Outubro de 2014 e temperaturas negativas como em 2011 e 2016, ambas, na zona rural da cidade. 

Não dá para reclamar que o Norte paranaense consegue ter calor escaldante, frio úmido e geada. Rsrs. 

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13 minutos atrás, João Tur POA disse:

Boa tarde!

Estamos tendo uma tarde gelada em Porto Alegre.  São 15h09min e aqui no Centro Histórico,  local onde eu trabalho,  marca 13°c. Frio deve se intensificar na próxima madrugada.  

Screenshot_20190715-150650_Weather.jpg

 

Agora vai ficar parecido com JF, rsrsrs.

 

Após 7 dias seguidos com mínimas sub-10, enfim uma mínima acima desse valor, embora bem próximo disso. Fez 10,3°C na minha estação hoje cedo, depois subiu para 28,9°C (a mais alta em mais de 1 mês), e agora parece que começamos a sofrer os efeitos da frente fria. Céu ficando mais encoberto e faz 22,6 graus. Umidade aumentou bastante também. 

 

A previsão pro restante da semana não podia ser melhor, mais frio e sem aqueles extremos da semana passada. 

 

Em Campos do Jordão, onde estarei a partir de Quarta, tempo ótimo e com frio intenso para geadas. 

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1 hora atrás, Renan disse:

 

Agora vai ficar parecido com JF, rsrsrs.

 

Após 7 dias seguidos com mínimas sub-10, enfim uma mínima acima desse valor, embora bem próximo disso. Fez 10,3°C na minha estação hoje cedo, depois subiu para 28,9°C (a mais alta em mais de 1 mês), e agora parece que começamos a sofrer os efeitos da frente fria. Céu ficando mais encoberto e faz 22,6 graus. Umidade aumentou bastante também. 

 

A previsão pro restante da semana não podia ser melhor, mais frio e sem aqueles extremos da semana passada. 

 

Em Campos do Jordão, onde estarei a partir de Quarta, tempo ótimo e com frio intenso para geadas. 

Meu amigo Renan,

Verdade, vocês tinham me comentado que iriam a Campos do Jordão! Que bom que pegarão tempo bom e frio, como querias! Perfeito para um chocolate quente naquela bonita cidade.

Aproveitem muito! Grande abraço!

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Hoje tivemos um dia meio enferruscado aqui na ZS .

 

Vento marítimo soprou forte e agora temos céu já bem nublado .

 

Grande diferença nas máximas entre a ZS e ZN 

 

Sesc Inmet variou de 13.9 a 20.2 graus e tem 17.6 graus agora .

Mirante Inmet variou de 14.4 a 24.3 graus e tem 20.7 graus agora .

 

A espera desse frio bom que está previsto para essa semana .

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Projeções começaram  a pegar pulso intenso entre 23-27 de julho, GFS chega apontar MP chegando no Sul entre 1036-1040 mbar.  Vamos começar a monitorar então, pelos dados de hj poderá ser tão intensa ou até mais, em relação ao último pulso.

Em Lages, chuva, vento OSO, temperatura 13C.

Edited by Moisés Alexandre
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32 minutos atrás, Moisés Alexandre disse:

Projeções começaram  a pegar pulso intenso entre 23-27 de julho, GFS chega apontar MP chegando no Sul entre 1036-1040 mbar.  Vamos começar a monitorar então, pelos dados de hj poderá ser tão intensa ou até mais, em relação ao último pulso.

Em Lages, chuva, vento OSO, temperatura 13C.

Que continue a indicar muito frio e que venha frio para todo Rio e centro-sul de Minas

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Semana começando fria, mas nem de perto com o frio do começo do mês. Sobre a próxima semana o GFS leva fé em um frio bem intenso com uma MP continental. Já o Europeu aponta algo bem fraco, a linha de 0 ºC em 850 hPa sequer chegaria ao Uruguai. Cedo ainda para qualquer conclusão, o bom que o próximo fim de semana por aqui vai ser de calor moderado.

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8 minutos atrás, HenriqueFN disse:

Rapaz...

 

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Onda de frio muito continental, parece que vai ultrapassar a linha do Equador, assim espero que se confirme, pois moro em Cuiabá, na onda de frio do começo do mês até que a mínima foi boa com 10,6 C no domingo 7 de julho, mas as tardes foram amenas, o que eu assim espero é que ao menos haja temperaturas baixas também no período da tarde, tipo 15 C ou menos em Cuiabá e Primavera do Leste, na Chapada dos Guimarães algo como 10 C, quanto às mínimas nem precisam ser mais baixas, mas com bastante garoa e neblina, mantendo o frio por mais tempo depois que amanhecer. 

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Em uma semana aqui foi de uma mínima negativa para uma máxima de 29,2°C no dia de hoje. Gigantesca amplitude térmica. Bom, não estou triste que o calor voltou rápido pq veio uma mínima negativa depois de quase 20 anos.

5 menores mínimas absolutas de 2000 para cá:

1. -0,6 (2000)

2. -0,5 (2019)

3. -0,4 (2000)

4. 0,0 (2011)

5. 0,2 (2009) e (2016)

 

Os últimos três invernos (2016, 2017 e 2018) foram relativamente bons a excelentes para cá por diferentes motivos. Não temos o que reclamar depois dos invernos dos anos de 2014/2015.

 

Essa próxima MP q vem vai trazer mínimas e máximas um pouco abaixo da média para cá até o dia 23.  A esperança de algo muito bom agora é essa MP depois do dia 25, quem sabe até a segunda MP do ano mais potente para cá.

Edited by LucasFVenturini
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SITUAÇÃO DA CHUVA DE JULHO NAS CAPITAIS ATÉ 15/07:

 

Porto Alegre: 46,3mm

Florianópolis: 27,4mm

Curitiba: 9,6mm

 

São Paulo: 146,1mm

Rio de Janeiro: 10,8mm

Belo Horizonte: 0

Vitória: 0,5mm

 

Campo Grande: 35,6mm

Cuiabá: 0

Brasília: 0

Goiânia: 0,2mm

 

Rio Branco: 53,2mm

Porto Velho: 0

Manaus: 97,9mm

Boa Vista: 202,5mm

Belém: 75,9mm

Macapá: 88,8mm

Palmas: 0

 

São Luís: 47,5mm

Teresina: 0,8mm

Fortaleza: 36,9mm

Natal: 86,1mm

João Pessoa: 119,3mm

Recife: 107,2mm

Maceió: 108,1mm

Aracaju: 304,4mm

Salvador: 131,2mm

 

Observações da primeira quinzena:

-7 capitais já acumularam mais de 100mm nesse período(e São Paulo tem o azar de estar nessa lista, junto com Boa Vista e as capitais da Costa Leste do Nordeste(com exceção de Natal);

-Maior acumulado de chuva em 24h nas capitais no período foi em... São Paulo!!(123,6mm);

-As capitais São Paulo, Manaus, Rio Branco e Aracaju já ultrapassaram a média de chuva de julho.

 

 

 

Edited by Darley
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1 hora atrás, LucianoD disse:

Semana começando fria, mas nem de perto com o frio do começo do mês. Sobre a próxima semana o GFS leva fé em um frio bem intenso com uma MP continental. Já o Europeu aponta algo bem fraco, a linha de 0 ºC em 850 hPa sequer chegaria ao Uruguai. Cedo ainda para qualquer conclusão, o bom que o próximo fim de semana por aqui vai ser de calor moderado.

Mas vale lembrar que quem puxou o coro da outra vez foi o gfs, e o europeu tava bem conservador no começo.

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13 minutos atrás, Darley disse:

SITUAÇÃO DA CHUVA DE JULHO NAS CAPITAIS ATÉ 15/07:

 

Porto Alegre: 46,3mm

Florianópolis: 27,4mm

Curitiba: 9,6mm

 

São Paulo: 146,1mm

Rio de Janeiro: 10,8mm

Belo Horizonte: 0

Vitória: 0,5mm

 

Campo Grande: 35,6mm

Cuiabá: 0

Brasília: 0

Goiânia: 0,2mm

 

Rio Branco: 53,2mm

Porto Velho: 0

Manaus: 97,9mm

Boa Vista: 202,5mm

Belém: 75,9mm

Macapá: 88,8mm

Palmas: 0

 

São Luís: 47,5mm

 

 

Kem diria.. São Paulo liderando o ranking pluviométrico (e com folga) entre as capitais do Sudeste, Sul e Centro-Oeste 🤔

Situação bastante incomum no mês costumeiramente "seco". (Parece q em apenas 1 único dia, a média mensal foi superada durante um temporal).

Em Curitiba, as frentes frias trouxeram índices pluviométricos baixos, além de inúmeros dias extremamente ensolarados... 

 

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18 minutos atrás, Carlos Campos disse:

Kem diria.. São Paulo liderando o ranking pluviométrico (e com folga) entre as capitais do Sudeste, Sul e Centro-Oeste 🤔

Situação bastante incomum no mês costumeiramente "seco". (Parece q em apenas 1 único dia, a média mensal foi superada durante um temporal).

Em Curitiba, as frentes frias trouxeram índices pluviométricos baixos, além de inúmeros dias extremamente ensolarados... 

 

 

Sim, e essa de São Paulo inclusive foi a maior chuva em uma capital estadual no mês até o momento. São Paulo se destaca pela chuva acumulada este ano até agora, faltando apenas 357,1mm para alcançar a média anual(e a média no período agosto-dezembro é em torno de 600mm), ou seja, se chover isso ou mais, São Paulo pode terminar com mais de 1800mm de chuva, sendo um dos possíveis anos mais chuvosos da década.

São Paulo foi, inclusive, a primeira capital a já atingir a média de chuva de julho. E é a terceira capital mais chuvosa neste mês(atrás apenas de Boa Vista e Aracaju, e a frente de todas as demais do Norte-Nordeste).

 

Ah, falando em chuva, olha a previsão de chuva do CFS em agosto(última saída disponível). Se isso se confirmar, agosto será o mês mais seco do ano em São Paulo.

 

image.thumb.png.1ad7e0a9e46bf6f53531c5a19e66d8c8.png

 

Edited by Darley
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3 horas atrás, Moisés Alexandre disse:

Projeções começaram  a pegar pulso intenso entre 23-27 de julho, GFS chega apontar MP chegando no Sul entre 1036-1040 mbar.  Vamos começar a monitorar então, pelos dados de hj poderá ser tão intensa ou até mais, em relação ao último pulso.

Em Lages, chuva, vento OSO, temperatura 13C.

 

De qual modelo está tirando essas projeções? GFS? Sinceramente não vejo nada de tão significativo em julho igual a última MP que tivemos.

Quem sabe em agosto venha outra bomba, vamos aguardar, até lá muita água pra rolar!

Edited by Fernando Keiser
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1 hora atrás, LucasFVenturini disse:

Em uma semana aqui foi de uma mínima negativa para uma máxima de 29,2°C no dia de hoje. Gigantesca amplitude térmica. Bom, não estou triste que o calor voltou rápido pq veio uma mínima negativa depois de quase 20 anos.

5 menores mínimas absolutas de 2000 para cá:

1. -0,6 (2000)

2. -0,5 (2019)

3. -0,4 (2000)

4. 0,0 (2011)

5. 0,2 (2009) e (2016)

 

Os últimos três invernos (2016, 2017 e 2018) foram relativamente bons a excelentes para cá por diferentes motivos. Não temos o que reclamar depois dos invernos dos anos de 2014/2015.

 

Essa próxima MP q vem vai trazer mínimas e máximas um pouco abaixo da média para cá até o dia 23.  A esperança de algo muito bom agora é essa MP depois do dia 25, quem sabe até a segunda MP do ano mais potente para cá.

Também na torcida, Lucas. Teremos um bom mês. A média na fazenda está ótima, imagino que Paraíso também esteja. Deve ter sido melhor em outros anos, contudo, só agora, é que estou monitorando diariamente. 

 

Rapaz, pelo desenho até o momento do novo pulso que está a caminho, ele seria continental padrão 2013 ou 2016? 

Pq, 2013, em Varginha, foi ruim. Máxima baixa uns 2 dias e mínimas boas em seguida, mas nada extraordinário.

Já 2016, foi ótimo,  tanto junho e julho. Geada nas duas vezes. Tive negativa dia 13 e 14 de Junho e 18 ou 19 de Julho. 

 

 

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Que julho, meus amigos!

 

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Iremos dos 16-28 amanhã para 8-20 na sexta. Dessa vez a massa polar vem trazendo umidade, espero períodos nublados, vento constante e chuviscos até semana que vem.

 

Além de forte, mais um sistema persistente por aqui. Realmente, BH está tirando o atraso nos últimos anos.

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40 minutos atrás, Darley disse:

 

Sim, e essa de São Paulo inclusive foi a maior chuva em uma capital estadual no mês até o momento. São Paulo se destaca pela chuva acumulada este ano até agora, faltando apenas 357,1mm para alcançar a média anual(e a média no período agosto-dezembro é em torno de 600mm), ou seja, se chover isso ou mais, São Paulo pode terminar com mais de 1800mm de chuva, sendo um dos possíveis anos mais chuvosos da década.

São Paulo foi, inclusive, a primeira capital a já atingir a média de chuva de julho. E é a terceira capital mais chuvosa neste mês(atrás apenas de Boa Vista e Aracaju, e a frente de todas as demais do Norte-Nordeste).

 

Ah, falando em chuva, olha a previsão de chuva do CFS em agosto(última saída disponível). Se isso se confirmar, agosto será o mês mais seco do ano em São Paulo.

 

image.thumb.png.1ad7e0a9e46bf6f53531c5a19e66d8c8.png

 

Qual era a projeção de chuva para SP em julho? Interessante comparar, porque acho que erraram... 

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Foreca bebeu vinagre...prevendo uma mínima de 6C amanhã para São Paulo. Num instituto de verdade o INMET aponta variação entre 11/18 e 8/18 na quarta. Mesmo isso vai ser uma queda grande de temperatura pois hoje a sensação foi de bastante calor até.

 

Agora temos cerca de 18° e chuviscos esparsos.

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10 minutos atrás, ricardosilva disse:

Foreca bebeu vinagre...prevendo uma mínima de 6C amanhã para São Paulo. Num instituto de verdade o INMET aponta variação entre 11/18 e 8/18 na quarta. Mesmo isso vai ser uma queda grande de temperatura pois hoje a sensação foi de bastante calor até.

 

Agora temos cerca de 18° e chuviscos esparsos.

Na verdade ele prevê esses 6 graus para quarta de manhã... considere 24 h de atraso na previsão deles .

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32 minutos atrás, ricardosilva disse:

Foreca bebeu vinagre...prevendo uma mínima de 6C amanhã para São Paulo. Num instituto de verdade o INMET aponta variação entre 11/18 e 8/18 na quarta. Mesmo isso vai ser uma queda grande de temperatura pois hoje a sensação foi de bastante calor até.

 

Agora temos cerca de 18° e chuviscos esparsos.

YR tá dando a mesma coisa... Será que nos surpreenderemos com o frio? 

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Guest Wallace Rezende
1 hora atrás, Darley disse:

 

Sim, e essa de São Paulo inclusive foi a maior chuva em uma capital estadual no mês até o momento. São Paulo se destaca pela chuva acumulada este ano até agora, faltando apenas 357,1mm para alcançar a média anual(e a média no período agosto-dezembro é em torno de 600mm), ou seja, se chover isso ou mais, São Paulo pode terminar com mais de 1800mm de chuva, sendo um dos possíveis anos mais chuvosos da década.

São Paulo foi, inclusive, a primeira capital a já atingir a média de chuva de julho. E é a terceira capital mais chuvosa neste mês(atrás apenas de Boa Vista e Aracaju, e a frente de todas as demais do Norte-Nordeste).

 

 

 

O mais bizarro para mim foi São Paulo com 140 mm e Curitiba sofrendo nos 10 mm, em outros julhos chuvosos recentes na cidade de São Paulo Curitiba meio que seguiu o mesmo padrão (como é de se esperar, até porque em média Curitiba é mais chuvosa em julho que SP).  Mas o comportamento da chuva que antecedeu o último pulso frio (no início de julho) foi muito esquisito: duas faixas orientadas de norte para sul (ou noroeste para sudeste), uma avançando de uma faixa no norte gaúcho e até a serra catarinense (centrada na região de São Joaquim, SC) e outra indo do norte do PR até a grande SP (centrada na grande SP) receberam até 100/150 mm de chuva em 24 horas ou um pouco mais, enquanto uma grande área entre estas duas faixas bem delimitadas (Curitiba e muitas outras cidades nesta grande área) ficou "chupando o dedo".  Já na região Sorocaba choveu bastante também, ou seja Curitiba ficou de fora por pouco e uma parte de SC também.

 

O Grande Rio também não recebeu muita chuva com este sistema, o grosso da chuva morreu logo ao norte de São Paulo, a exceção foram os tradicionais cinturões orográficos como Alto da Boa Vista, Jardim Botânico e Rocinha (já na casa dos 100 mm), onde chove bem com qualquer espirro.

Edited by Wallace Rezende
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1 hora atrás, Darley disse:

 

Sim, e essa de São Paulo inclusive foi a maior chuva em uma capital estadual no mês até o momento. São Paulo se destaca pela chuva acumulada este ano até agora, faltando apenas 357,1mm para alcançar a média anual(e a média no período agosto-dezembro é em torno de 600mm), ou seja, se chover isso ou mais, São Paulo pode terminar com mais de 1800mm de chuva, sendo um dos possíveis anos mais chuvosos da década.

São Paulo foi, inclusive, a primeira capital a já atingir a média de chuva de julho. E é a terceira capital mais chuvosa neste mês(atrás apenas de Boa Vista e Aracaju, e a frente de todas as demais do Norte-Nordeste).

 

Ah, falando em chuva, olha a previsão de chuva do CFS em agosto(última saída disponível). Se isso se confirmar, agosto será o mês mais seco do ano em São Paulo.

 

image.thumb.png.1ad7e0a9e46bf6f53531c5a19e66d8c8.png

 

Bom, agosto costuma ser bem seco mesmo. Apesar de nos últimos três anos ter sido frio e úmido, o que foi uma bela surpresa, já que esse costuma ser uns dos meses mais lixosos do ano, sempre com bloqueios atmosféricos pavorosos. 

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