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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Junho/2019


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20 minutos atrás, Beto Krepsky disse:

Resta saber como está na Austrália e África do Sul, porque aqui na AS o estrago já está feito, essa década é irreversível.

 

Provavelmente terá sido uma das décadas mais quentes da história climática do Brasil...ou será que ainda neste século outras superarão ???

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4 horas atrás, GabrielG. disse:

Realmente.

Os antigos relatavam (como meu avô que atualmente tem 75 anos) que os invernos de antigamente eram bem mais frios que os de agora.

Ele era morador de uma cidade rural aqui no PR e relatava ocorrência de neve eram comuns até 1979. Como dizia ele "o tempo escureceu e está muito frio, pode se preparar que lá vem neve."

Ele também falava das fortes geadas que ocorriam cuja as quais não derretiam durante o dia quando estava sobre a sombra.(Nem consigo imaginar isso.)

Que as geadas não eram fracas como de agora, e sim geadas fortes que chegavam a queimar as folhas das árvores e elas ficarem "peladas".

Ele relata que em 1975 após uma geada muito forte que matou as taquaras que existiam aqui (Um tipo de bambu). Ocorreu um incêndio na mata generalizado que queimou elas e matas nativas aqui, e segundo ele foi tanta fumaça que por alguns dias chegava às 16hrs da tarde e já estava escuro no inverno.

De acordo com ele o último inverno bom que ele presenciou foi em meados de 1994-95, após isso ele falou que os invernos não são como de antes.

É uma pena não termos dados desta época, principalmente nas áreas rurais.

Que esquentou da década de 70 para esta, sem dúvida. Mas houve sim boas ondas de frio após aquela de 1994 para a região de Ponta Grossa. Cito algumas datas para pesquisar: 15/08/1999, 17/07/2000, 02/09/2002, 02/09/2006,  28/06/2011, 23/07/2013, 13/06/2016, 18/07/2017. Todas elas bastante fortes. O inverno de 94 foi de temperaturas acima da média, mas com boas ondas de frio. O inverno de 1995 foi uma porcaria para a nossa região. No BDMEP pode ver dados da época das estações do INMET (Castro, Ivai, Irati, Curitiba) e ver por si só. Agora  se for olhar apenas neve, houve vários episódios na nossa região entre 1975-1988 (17/07/1975, 18/08/1978, 31/05/1979, 20/07/1981, 25/08/1984, 08/08/1987, 04/06/1988). E depois um grande lapso temporal. O que não significa que não tenha vindo frio forte depois, pois para neve tem outros fatores em jogo além do frio.

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8 minutos atrás, sjmolive disse:

Enquanto isso, a ilha de calor correndo solta na Grande São Paulo, contraste de temperatura de até 9 graus. Agora, às `19h15m, temperaturas entre 15 e 24 graus!

Sem dúvida, muito do aquecimento que observamos advém desta nossa urbanização. São Paulo é prova disso.

 

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As isotermas de 5°C e 0°C que eram mais comuns de adentrar no país, dificilmente acontecem, então, a questão é que não são mais comuns essas massas de ar frio, esses últimos anos então, até isoterma de 10°C já está dificil de chegar aqui... Urbanização pode ser uma pequena porcentagem, o clima mudou mesmo, outra realidade.

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1 hora atrás, stankevecz1 disse:

Que esquentou da década de 70 para esta, sem dúvida. Mas houve sim boas ondas de frio após aquela de 1994 para a região de Ponta Grossa. Cito algumas datas para pesquisar: 15/08/1999, 17/07/2000, 02/09/2002, 02/09/2006,  28/06/2011, 23/07/2013, 13/06/2016, 18/07/2017. Todas elas bastante fortes. O inverno de 94 foi de temperaturas acima da média, mas com boas ondas de frio. O inverno de 1995 foi uma porcaria para a nossa região. No BDMEP pode ver dados da época das estações do INMET (Castro, Ivai, Irati, Curitiba) e ver por si só. Agora  se for olhar apenas neve, houve vários episódios na nossa região entre 1975-1988 (17/07/1975, 18/08/1978, 31/05/1979, 20/07/1981, 25/08/1984, 08/08/1987, 04/06/1988). E depois um grande lapso temporal. O que não significa que não tenha vindo frio forte depois, pois para neve tem outros fatores em jogo além do frio.

Exato.

O que ele sempre vem insistindo é nos invernos ralos sem o frio que fazia antes na escassez de geadas comparado a década de 60/70/80.

Ele relatou que no passado era normal existir períodos secos e quentes no inverno, mas não como é agora.

Também leva-se em conta a sensação térmica que nós somos capaz de sentir e que pode passar um falsa impressão, nisso que os dados são importantes para saber o que ocorreu naquele dia em uma determinada localidade.

 É interessante que há mais relatos como congelamento do solo por vários dias e a neve cuja as quais se batem por aí em localidades distintas.

A princípio ele mora na zona rural de guamiranga, a altitude da residência dele é de +/- 1000m

Para haver formação se neve é como você falou, precisa de condições muito especiais.

Aqui em Ponta Grossa em 2013, não houve acumulado no chão.

Como ele relata que em 1979 deu um belo acumulado no gramado dele e que após isto foi cada vez mais raro e a neve mais branda.

Isto não tem um valor científico porém eu acho interessante compartilhar um pouco da experiência vivenciado por ele sobre o clima.

Edited by GabrielG.
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6 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. 

Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.

-80? Rapaz, a serra da Mantiqueira era mais fria do que a Sibéria

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6 horas atrás, GabrielG. disse:

Realmente.

Os antigos relatavam (como meu avô que atualmente tem 75 anos) que os invernos de antigamente eram bem mais frios que os de agora.

Ele era morador de uma cidade rural aqui no PR e relatava ocorrência de neve eram comuns até 1979. Como dizia ele "o tempo escureceu e está muito frio, pode se preparar que lá vem neve."

Ele também falava das fortes geadas que ocorriam cuja as quais não derretiam durante o dia quando estava sobre a sombra.(Nem consigo imaginar isso.)

Que as geadas não eram fracas como de agora, e sim geadas fortes que chegavam a queimar as folhas das árvores e elas ficarem "peladas".

Ele relata que em 1975 após uma geada muito forte que matou as taquaras que existiam aqui (Um tipo de bambu). Ocorreu um incêndio na mata generalizado que queimou elas e matas nativas aqui, e segundo ele foi tanta fumaça que por alguns dias chegava às 16hrs da tarde e já estava escuro no inverno.

De acordo com ele o último inverno bom que ele presenciou foi em meados de 1994-95, após isso ele falou que os invernos não são como de antes.

É uma pena não termos dados desta época, principalmente nas áreas rurais.

Tive uma professora que disse que em 75 fez um frio tão forte que não conseguiam nem sair de casa, e por isso não tinha como ir comprar suprimentos na cidade, e ficaram só com arroz e fubá para comer

 

Além disso nessa mesma onda de frio a cidade praticamente faliu, a economia da cidade era voltada completamente ao café, e o frio matou todos as plantações, granda parte da população abandonaram a cidade e foram para um grande centro ou para o MT e RO expandir a fronteira agrícola

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Troquei minha estação de local, ainda está aqui no município de Iporã do Oeste/SC, mas agora na área rural, em um potreiro, a 1,7m.

 

http://api.wunderground.com/personal-weather-station/dashboard?ID=IIPORD2#history

https://app.weathercloud.net/d5818555072#evolution

 

 

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Edited by jean10lj
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Máxima em Santa Catarina foi em Siderópolis com 33,27°C. Resumidamente, só não fez calor em cidades acima de 1.000 m, que ainda conseguem frio de manhã.

 

Máxima de 30,6°C aqui. Depois de um Maio quente, agora é Junho que terminará com uma anomalia positiva alta. Indaial deve adentrar Julho sem sub-10.

 

Podem continuar com a sessão nostalgia, porque nada irá mudar.

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34 minutos atrás, renata16 disse:

As isotermas de 5°C e 0°C que eram mais comuns de adentrar no país, dificilmente acontecem, então, a questão é que não são mais comuns essas massas de ar frio, esses últimos anos então, até isoterma de 10°C já está dificil de chegar aqui... Urbanização pode ser uma pequena porcentagem, o clima mudou mesmo, outra realidade.

Concordo plenamente com você , as invasões polares eram bem mais frequentes , hoje em dia é uma por mês e olhe lá , está esquentando cada vez mais !

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1 hora atrás, Felipe S Monteiro disse:

-80? Rapaz, a serra da Mantiqueira era mais fria do que a Sibéria

kkk, foi erro meu de digitação, o que eu quis dizer é que a Serra da Mantiqueira possivelmente registrava neve com relativa frequência até a década de 70, porém não eram vistas já que tem localidades de difícil acesso.

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O negócio é o seguinte, a cada ano que passa esperamos justamente chegar nessa época, com expectativa de frio intenso, geadas mais amplas, temperaturas negativas, possível ocorrência de neve planejamento para subir a serra e por aí vai, porém quando se depara com calor bem mais prevalente que o frio é frustrante para os amantes do frio da geada da neve, resta acompanhar os modelos e torcer para esse quadro mudar, nem que seja para uma única ultra mega hiper massa polar com direito a neve forte e ampla a lá 1965 acontecer

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1 hora atrás, renata16 disse:

As isotermas de 5°C e 0°C que eram mais comuns de adentrar no país, dificilmente acontecem, então, a questão é que não são mais comuns essas massas de ar frio, esses últimos anos então, até isoterma de 10°C já está dificil de chegar aqui... Urbanização pode ser uma pequena porcentagem, o clima mudou mesmo, outra realidade.

Pois é... mas estes dias São Paulo (Marsilac) registrou 6 C nos dias 7 e 8 de junho e 3,5 C dia 9 de junho. A isoterma sub 5 chegou lá...

 

O frio em regiões altas aqui do Sudeste depende muito da perda radiativa noturna, condições que são favorecidas no outono/inverno, mesmo sem a presença de ar polar muito forte. As áreas muito urbanizadas mascaram quase totalmente isso, não subestimemos... 

 

E agora, 21h30m temos o exemplo disso. A Sé registra incríveis 23C e Marsilac já bateu nos 14C. Lá está bem frio. É São Paulo...

Edited by sjmolive
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12 minutos atrás, sjmolive disse:

Pois é... mas estes dias São Paulo (Marsilac) registrou 6 C nos dias 7 e 8 de junho e 3,5 C dia 9 de junho. A isoterma sub 5 chegou lá...

 

O frio em regiões altas aqui do Sudeste depende muito da perda radiativa noturna, condições que são favorecidas no outono/inverno, mesmo sem a presença de ar polar muito forte. As áreas muito urbanizadas mascaram quase totalmente isso, não subestimemos... 

 

E agora, 21h30m temos o exemplo disso. A Sé registra incríveis 23C e Marsilac já bateu nos 14C. Lá está bem frio. É São Paulo...

Em 2016 fez 3,5° no mirante, foi erro do termômetro então? Já que a urbanizaçao é a principal causa de aquecimento, questão de frio por perda de irradiação é outra história.

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19 horas atrás, opusdei disse:

 

Existe registros não oficiais de -1,1C em Juiz de Fora. Meus pais estudaram na UFJF no começo dos anos 70, quando a região era pouco urbanizada e havia mais áreas verdes. Não era incomum presenciar geada fraca no Campus. Hoje em dia, com concreto por todo lugar e trânsito pesado, criou-se um ilha de calor e só mesmo uma frente fria fortíssima para isso voltar acontecer. Mas acredito que nesses morros e baixadas da zona rural de JF ainda deve ocorrer geadas ocasionais.

 

Meu sogro possui uma propriedade rural a mais de 40 anos na zona rural de Bicas. Já perguntei se houve geada por lá, e ele respondeu que aconteceu algumas poucas vezes, mas não durava muito, derretendo tudo assim que o sol aparecia pra valer. E o lugar deve ser 1 ou 2 graus mais quente que Juiz de Fora. Também perguntei qual foi a última vez que isso aconteceu, ele não soube responder ao certo, mas falou que foi em 2000 e pouco.

opusdei,

a geada na zona rural em Bicas, deve ter sido na onda de frio de julho de 2000, quando Barbacena marcou 1,6 e na estação convencional de Viçosa foi a 2,5ºC.

Na área rural aqui de Laje do Muriaé que faz divisa com Minas Gerais, teve geada nos gramados da faz. Bom Destino, fica numa altitude de 412 metros em baixada, cercada de morros com altitudes de 730 a 860 metros ao sul, oeste e noroeste.Esse foi o relato de um primo que tem criação de alevinos de tilápias e peixes ornamentais, os tanques ficam espalhados na parte baixa.Os gramados ficaram brancos no amanhecer.

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49 minutos atrás, renata16 disse:

Em 2016 fez 3,5° no mirante, foi erro do termômetro então? Já que a urbanizaçao é a principal causa de aquecimento, questão de frio por perda de irradiação é outra história.

Boa noite, Renata, claro que não. 

 

Provavelmente esta temperatura ocorreu em meados de junho em um episódio de forte advecção de ar polar. Quando isso acontece o efeito ilha de calor reduz bastante. Agora, que este ano está bem mais quente que o normal, sem dúvida. 

 

Mas há outro fenômeno muito frequente que causa do resfriamento nas terras altas aqui no Sudeste nos meses mais frios, que é a perda radiativa. Esta perda é dramaticamente reduzida em grandes centros urbanos como São Paulo, impacta tremendamente as temperaturas mínimas e, por tabela, as médias.

 

Veja que hoje o próprio tempo está se encarregando de ilustrar minha tese: Neste momento, 22h30m, temos 22 graus na Sé e 14 graus em Marsilac. Esta última estação marcou 10,5 C hoje cedo contra 18,3 C na Sé. São quase 8 graus de diferença... O Mirante ainda não teve sub 10 este ano. O extremo sul da capital já teve diversas,  até sub 5...

 

Mais outra informação - dados publicados em outro forum aqui do site mostram que Parelheiros é cerca de 2 C mais fria que o Mirante. 

 

Estes valores são bem maiores que qualquer alegado aquecimento planetário que possa estar acontecendo (anomalia de +0,3 C agora em mai 19). Por isso frisei a importância da ilha de calor no aquecimento de São Paulo. Ainda acredito, pelos números que citei, que é o que predomina, mas posso rever esta posição com outros dados/ no futuro, quem sabe...

 

Apenas tentei contribuir com uma análise mais completa da complexa questão da temperatura em uma megalópole de 20 milhões de pessoas.

 

Um abraço e boa noite a todos...

 

 

Edited by sjmolive
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9 horas atrás, João Ignacio disse:

Alguém que seja assinante da Metsul (eu não sou). Semana passada eles publicaram um tweet enigmático, com um link que remetia ao serviço pago deles, sobre anos de invernos quentes que costumam ter uma ou duas bombas polares poderosas (eles até usaram no tweet uma fotografia de um lugar cheio de neve). Alguém viu? Eles estão sugerindo alguma bomba polar???? 

João Ignacio,

eles disseram que teve maios quentes e invernos fracos, mas com massas polares que trouxeram a neve em agosto 1965, agosto de 1984(neve Porto Alegre), julho de 1994 e início de setembro de 2002.

Aqui para minha região, poderia repetir junho e julho de 1994 com duas fortes massa polares no Sudeste.

Segundo modelos de previsão de longo prazo pode ter um frio forte no final junho/ínicio de julho. Julho será o mês mais frio com massas polares fortes e agosto com massas polares continentais.

Edited by marinhonani
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9 horas atrás, klinsmannrdesouza disse:

Os invernos das décadas de 1950/60/70 foram inesquecíveis em termos de frio para nós sul-americanos, as geadas pintavam de branco lugares hoje difíceis de imaginar, até Belo Horizonte registrava temperaturas mínimas de 6/7 graus na área urbana, quem dirá outras cidades pequenas e mais ao sul, como Juiz de Fora, Maria da Fé ou Campos do Jordão e até São Joaquim. 

Como eram escassos os dados meteorologicos e a tecnologia na época estava ainda engatinhando, é possível que as mínimas anuais nas serras sulinas ficavam em torno de -9/-10 e na serra da Mantiqueira entre -6/-80.

 

Belo Horizonte registra essas temperaturas atualmente, mesmo nessa década quente. E os registros que me refiro são dentro da área urbana, em altitude inferior à média da cidade. Foram 2 ou 3 eventos nos últimos 10 anos.

 

E olha que é dificil analisar o clima da cidade, pois a estação principal já mudou de lugar algumas vezes, dificultando comparações.

 

Hoje o dia começou nublado, com chuviscos e 15C em BH. Muito sol em seguida com máxima de 26 graus.

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3 horas atrás, Felipe S Monteiro disse:

Tive uma professora que disse que em 75 fez um frio tão forte que não conseguiam nem sair de casa, e por isso não tinha como ir comprar suprimentos na cidade, e ficaram só com arroz e fubá para comer

 

Além disso nessa mesma onda de frio a cidade praticamente faliu, a economia da cidade era voltada completamente ao café, e o frio matou todos as plantações, granda parte da população abandonaram a cidade e foram para um grande centro ou para o MT e RO expandir a fronteira agrícola

Uma coisa interessante que achei sobre essa onda de frio de 75 é esses -5,2 em Palotina, uma cidade que fica à só uns 40km ao sul daqui, à uma altura de poucas dezenas de metros mais baixa

 

http://www.iapar.br/arquivos/Image/monitoramento/Medias_Historicas/Palotina.htm

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59 minutos atrás, marinhonani disse:

opusdei,

a geada na zona rural em Bicas, deve ter sido na onda de frio de julho de 2000, quando Barbacena marcou 1,6 e na estação convencional de Viçosa foi a 2,5ºC.

Na área rural aqui de Laje do Muriaé que faz divisa com Minas Gerais, teve geada nos gramados da faz. Bom Destino, fica numa altitude de 412 metros em baixada, cercada de morros com altitudes de 730 a 860 metros ao sul, oeste e noroeste.Esse foi o relato de um primo que tem criação de alevinos de tilápias e peixes ornamentais, os tanques ficam espalhados na parte baixa.Os gramados ficaram brancos no amanhecer.

 

Nani,

 

Esses dados da convencional de Barbacena, sempre achei os valores de mínimas dessa estação um pouco altas. Nesse evento, por exemplo, 01,6C para uma cidade a quase 1200m de altitude... é simplesmente pouco demais. 

 

Essa convencional de Barbacena ao menos já negativou alguma vez ?

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Balanço do Distúrbio Ondulatório de Leste em Fortaleza

 

O DOL que provocou muita chuva no leste do Nordeste também influenciou o litoral do Ceará. Em apenas três dias choveu o equivalente ou mais do que a média normal para junho, que é de 153,7 milímetros. Seguem abaixo os acumulados referentes ao período entre a manhã do dia 11 e a manhã do dia 14. Ao lado, o acumulado total dos 14 dias de junho em cada posto. 

 

Acumulado de chuva em Fortaleza em 72h - 11/06 a 14/06/2019. 

 

Pici: 193,3 mm (235,3 mm)

Castelão (INMET): 173,3 mm (189,3 mm)

Água Fria: 172,0 mm (188,2 mm)

Messejana: 150,2 mm (169,4 mm)

 

Os maiores acumulados diários: 

12/06: 96,8 milímetros - Posto Pici

13/06: 30,5 milímetros - Posto Castelão

14/06: 92,0 milímetros - Posto Messejana

 

Ainda temos chuva prevista para amanhã e domingo. Se os novos eventos forem fortes e conseguirem impulsionar o acumulado mensal para 300 milímetros, será a primeira vez desde 2004 que um mês de junho iguala ou supera essa marca. 

Edited by Pedro Victor Peixoto Paulino Pedro Victor
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3 horas atrás, marinhonani disse:

João Ignacio,

eles disseram que teve maios quentes e invernos fracos, mas com massas polares que trouxeram a neve em agosto 1965, agosto de 1984(neve Porto Alegre), julho de 1994 e início de setembro de 2002.

Aqui para minha região, poderia repetir junho e julho de 1994 com duas fortes massa polares no Sudeste.

Segundo modelos de previsão de longo prazo pode ter um frio forte no final junho/ínicio de julho. Julho será o mês mais frio com massas polares fortes e agosto com massas polares continentais.

Muito obrigado, marinhonani. Oxalá isso se confirme. Poderia ser como 84 aqui.

 

Porto Alegre vai tendo um início de madrugada abafado. São quase duas da matina e o aeroporto Salgado Filho aponta 20 graus (parece mais) e 94% de ura. Desagradável. 

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Ontem o Morro da Igreja ficou a 0,4° do recorde de junho, batendo 18,5°. Florianópolis, como já dito, ficou na casa dos 30°. As máximas aqui na capital:

  • 30,3° Itacorubi
  • 29,7° Aeroporto Hercílio Luz
  • 29,7° Santo Antônio de Lisboa
  • 29,3° São José/Inmet
  • 29,1° Canto dos Araçás
  • 28,1° Carijós

Foi um típico dia de fevereiro, à exceção da noite fresquinha.

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12 horas atrás, sjmolive disse:

Pois é... mas estes dias São Paulo (Marsilac) registrou 6 C nos dias 7 e 8 de junho e 3,5 C dia 9 de junho. A isoterma sub 5 chegou lá...

 

O frio em regiões altas aqui do Sudeste depende muito da perda radiativa noturna, condições que são favorecidas no outono/inverno, mesmo sem a presença de ar polar muito forte. As áreas muito urbanizadas mascaram quase totalmente isso, não subestimemos... 

 

E agora, 21h30m temos o exemplo disso. A Sé registra incríveis 23C e Marsilac já bateu nos 14C. Lá está bem frio. É São Paulo...

Creio que a isotermia seja medida em topos, e não em baixadas como Marsilac. Baixadas são acumuladoras de ar frio. É um microclima muito específico. Mas sem dúvida foi um belo registro de temperatura feito em SP.

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10 horas atrás, Renan disse:

 

Nani,

 

Esses dados da convencional de Barbacena, sempre achei os valores de mínimas dessa estação um pouco altas. Nesse evento, por exemplo, 01,6C para uma cidade a quase 1200m de altitude... é simplesmente pouco demais. 

 

Essa convencional de Barbacena ao menos já negativou alguma vez ?

Não me lembro de ter visto negativa em Barbacena, só se foi no século passado rsrsrs

Meus acompanhamentos diários são desde 2008 e nesse período a menor na convencional foi 2,7° em junho de 2010

A convencional foi desativada, agora como referência de frio e lugar mais rural ficou o aeroporto (SBBQ) mas não pega dados da madrugada, começa às 6 da manhã. A automática não pega mínimas muito baixas pq tá num topo dentro da área urbana. 

Outra coisa que acho que impede um resfriamento muito grande em Barbacena (creio que o mesmo vale aqui pra Lafaiete e boa parte dessa região) é que venta demais, raramente o ar fica parado aqui nesses topos...

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54 minutos atrás, stankevecz1 disse:

Creio que a isotermia seja medida em topos, e não em baixadas como Marsilac. Baixadas são acumuladoras de ar frio. É um microclima muito específico. Mas sem dúvida foi um belo registro de temperatura feito em SP.

Hoje Marsilac registrou 9,7°C de mínima, mesmo em meio a um bloqueio quente e seco as noites longas dessa época do ano favorecem a forte queda de temperatura nessa região. Durante o dia, no entanto, a temperatura fica tão alta quanto no resto da cidade.

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Boa tarde! Ontem a previsao para Buenos Aires era de céu parcialmente nublado, mas nao se confirmou. O dia amanheceu nublado, mas até que meio claro, porém depois das 10h voltou a estar muito escuro e assim foi toda a sexta-feira. À noite comecamos a ter garoa e vento vindo do rio, dando início à sudestada, meu fenomeno meteorológico favorito aqui. A temperatura variou entre 12,5°C e 19°C.

Hoje a sudestada se intensificou e temos o SEXTO DIA SEGUIDO sem um raio de sol por aqui. Chama a atencao porque Buenos Aires no geral é ensolarada. Ocorrem dias assim no inverno, mas com pouca frequencia e nao tantos dias (geralmente 3 a 5). Agora a situacao está perfeita: meio-dia, chuva forte e 11,8°C! Está bem frio. Temos URA de 95%, vento leste a 12 km/h e pressao de 1.017,4 hpa. 

 

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1 hora atrás, Enio Rezende disse:

Não me lembro de ter visto negativa em Barbacena, só se foi no século passado rsrsrs

Meus acompanhamentos diários são desde 2008 e nesse período a menor na convencional foi 2,7° em junho de 2010

A convencional foi desativada, agora como referência de frio e lugar mais rural ficou o aeroporto (SBBQ) mas não pega dados da madrugada, começa às 6 da manhã. A automática não pega mínimas muito baixas pq tá num topo dentro da área urbana. 

Outra coisa que acho que impede um resfriamento muito grande em Barbacena (creio que o mesmo vale aqui pra Lafaiete e boa parte dessa região) é que venta demais, raramente o ar fica parado aqui nesses topos...

 

Pois é, o que eu penso é que a antiga convencional de Barbacena ficava sim em baixada, porém não tão protegida assim do vento, pois não tem o menor sentido uma cidade fria e alta como Barbacena ter mínimas em MPs continentais com valores relativamente semelhante às baixadas do vale do Paraíba fluminense e zona da mata. 

 

Tudo bem que ela fica um pouco mais ao norte, mas o número de geadas que ela registra não deveria ser diferente do que registram várias cidades do sul de Minas na cota dos 900/1000 metros.

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21 minutos atrás, Renan disse:

 

Pois é, o que eu penso é que a antiga convencional de Barbacena ficava sim em baixada, porém não tão protegida assim do vento, pois não tem o menor sentido uma cidade fria e alta como Barbacena ter mínimas em MPs continentais com valores relativamente semelhante às baixadas do vale do Paraíba fluminense e zona da mata. 

 

Tudo bem que ela fica um pouco mais ao norte, mas o número de geadas que ela registra não deveria ser diferente do que registram várias cidades do sul de Minas na cota dos 900/1000 metros.

Vou dar um depoimento sobre essa região: no finalzinho de Junho de 2015, entre os dias 25 e 28, estive em uma fazenda entre Ibertioga e Santana do Garambéu. Cheguei a registrar 4•C no termômetro digital que portava. Lugar a 1100m, baixada leve. Em Barbacena, não desceu de 8•C. Em compensação, enquanto nesse local tinha 16•C à tarde, Barbacena não passava dos 14•C! 

Uma boa baixada nessa região, protegida de vento, com toda certeza, negativa em eventos fortes. O fator vento em Barbacena é, de fato, um grande impedimento. A região (um quadrado), que engloba cidades como Carrancas, Cruzília, Minduri à esquerda/ oeste, Aiuruoca, Bom Jardim de Minas ao sul, Santana do Garambéu/ Ibertioga ao centro, Conceição da Ibitipoca à direita/leste e, até Barroso ao norte possuem um potencial de frio grande. 

Todas, acima dos 1000m. Algumas na cota dos 1200m. Sem falar que algumas cidades são literalmente num buraco. Até mesmo Bias Fortes (850m) está num buraco. Um primo tem fazenda entre Andrelândia e São Vicente de Minas, na cota dos 1050m. Ele diz que lá é muito frio e geadas são comuns. Tanto é, que nas 3 tentativas de implantar café por ali, as geadas atingiram na década de 90. A produção é toda de leite e trigo. 

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Outro local que se fosse monitorado, não surpreenderia se tivesse mínimas tão baixas como Maria da Fé. Marmelópolis, MG. Entre 1200 e 1300m. A cidade fica num buraco! A região é belíssima. Outras com potencial enorme: Alagoa ( +/-1150m) e Delfim Moreira ( +/- 1200m). Virgínia (950m) e Wenceslau Braz(+ 1000m).  seguem por fora. E Cruzília? A cidade está na baixada também, acima de 1000m. Se Lambari ali perto registrava mínimas absurdamente baixas, numa baixada a quase 900m, imaginem Cruzília. As fotos abaixo são de Marmelópolis. 

Vou deixar vídeos de geadas em Andrelândia e Delfim Moreira. Sem bairrismo, mas o sul de Minas é lindo demais! No 2• vídeo sobre D. Moreira, um morador local cita de um dia com-6•C e água congelada até às 11 horas. Deve ter sido em 85 ou 88. 

 

 

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Edited by Victor Naia
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13 minutos atrás, Victor Naia disse:

Outro local que se fosse monitorado, não surpreenderia se tivesse mínimas tão baixas como Maria da Fé. Marmelópolis, MG. Entre 1200 e 1300m. A cidade fica num buraco! A região é belíssima. Outras com potencial enorme: Alagoa ( +/-1150m) e Delfim Moreira ( +/- 1200m). Virgínia (950m) e Wenceslau Braz(+ 1000m).  seguem por fora. E Cruzília? A cidade está na baixada também, acima de 1000m. Se Lambari ali perto registrava mínimas absurdamente baixas, numa baixada a quase 900m, imaginem Cruzília. As fotos abaixo são de Marmelópolis. 

Vou deixar o vídeo de uma geada em Andrelândia e Delfim Moreira. Sem bairrismo, mas o sul de Minas é lindo demais! 

 

 

Screenshot_20190615-130637_Chrome.jpg

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Eu trocaria a geada que é muito bom de se ver pela neve que é mais ainda,mas tá longe de ser uma realidade aqui.

Edited by Bahia
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1 hora atrás, Renan disse:

 

Pois é, o que eu penso é que a antiga convencional de Barbacena ficava sim em baixada, porém não tão protegida assim do vento, pois não tem o menor sentido uma cidade fria e alta como Barbacena ter mínimas em MPs continentais com valores relativamente semelhante às baixadas do vale do Paraíba fluminense e zona da mata. 

 

Tudo bem que ela fica um pouco mais ao norte, mas o número de geadas que ela registra não deveria ser diferente do que registram várias cidades do sul de Minas na cota dos 900/1000 metros.

Nesse dia que fez 2.7° em Barbacena, fez 0.3° no termômetro do sítio que minha família morava em Carandaí, numa altitude de 1070m ao lado de um rio e rodeado de montanhas, ou seja, bem protegido do vento

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