jean10lj

Show de bola. Eu julgo especialmente interessante para áreas de altitude. Aqui a 500-600m já é interessante, mas para quem está perto dos 1000m é muito mais legal. O motivo é porque a diferença entre relva e t2m tende a ser maior em áreas de altitude, em grande parte pela facilidade do ar de secar. Aqui a 520m já é bacana as diferenças: DIF= diferença entre a mínima na relva e a mínima do abrigo da estação. Relva = mínima na relva. Min= mínima do abrigo da estação. No dia 30/06 a mínima na relva foi de -4,9 e na estação -1,3. Na noite do dia 1 para o dia 2 teve uma geada que ninguém viu, pois amanheceu com nevoeiro. Dia 30/06 video_2024-07-26_09-53-22.mp4

Amanhecer desses dias aqui em Iporã do Osste. Um cenário diário em dias de céu limpo entre abril e agosto. VID_85100206_061052_726.mp4

Aproveitar que me inspirei, faz tempo que não faço uma tabela comparativa dessas: Região em julho trevo/casa = topo, mas reto (acaba acumulando frio) flor e ser = baixada wickert, mondaí e itapiranga = vale belmonte= topo baixo F.W (Frederico Westphalen) = encosta

Bom dia, com os modelos confusos e achando que a gente vive na latitude 50 kkkkk. Neve GFS Euro

Interessante que o TWC (The Weather Channel) vem intensificando esse frio para cá. Quinta-feira Sexta-feira Hoje de manhã Hoje de tarde

Que bacana isso. Parabéns

Provavelmente o aeroporto se assemelha mais com Campos Novos Já o centro da cidade deve ter suas semelhanças com Maravilha. Talvez tenha mínimas menos extremas. Nunca tabelei aquela PWS na cidade, não tenho certeza se é boa também

Onde é isso? Tens certeza que não é uma área plantada? Genuinamente curioso. Se não estou enganado no planalto norte de SC tem áreas plantadas de álamo e liquidambar para madeira. Tenho material salvo (artigos, dissertações etc) sobre o uso de árvores nativas no paisagismo, inclusive com catálogo de frutíferas e melíferas para esse uso. Mais tarde consigo trazer. Acho muito legal isso. Sobre o liquidambar eu realmente não havia escutado falar como invasivo.

Compartilhando mais uma informação que acho relevante. Fiz meu estágio ano passado na Epagri em Caçador, na Estação Experimental de Caçador. Lá existem alguns exemplares adultos de carvalho europeu. Acabam vindo muitas plântulas debaixo das árvores de carvalho. Elas vingam, mas crescem muito devagar. Por isso logo são suprimidas por outras espécies. Lá também existem exemplares de sequoias

Interessante. Eu não sabia desse potencial invasivo. Pois já vi liquidambares adultos (tipo 30 anos) e nunca vi plântulas debaixo. Eu sabia de seu potencial invasivo em áreas realmente temperadas, mas não em áreas subtropicais (mesmo que estas façam mais frio pela altitude). Vou admitir que achei o artigo inconclusivo em relação ao verdadeiro potencial de invasão em zonas subtropicais. A uva do japão (Hovenia dulcis) é uma espécie decídua de clima temperado-subtropical que tomou conta da minha região. Há florestas de vários hectares só delas, que se espalharam naturalmente. É muito atrativa para a fauna pois seu pseudofruto é doce, então a semente acaba sendo muito dispersada. Essa espécie se adaptou especialmente bem nas áreas com muito nevoeiro dos vales do Rio Uruguai, talvez pela grande diferença de horas de sol entre o verão e inverno. De exemplo essa foto em Mondaí-SC.

Julho por lá. Eu tenho uma honesta desconfiança que o abrigo sofre com a radiação solar e aquece um pouco as máximas. Já atestamos isso em outras estações da epagri. Talvez não seja só isso, creio que a região em si de Maravilha consegue esquentar mais mesmo pelo relevo e pela falta de inversão térmica até tarde, como ocorre em Itapiranga por exemplo. Mas enfim:

Bizarra a crítica do liquidambar mesmo, ainda mais num clima que ele certamente fica bem bonito por causa do frio, e a planta nem vai se propagar hahahaha. Enquanto isso, SC tem tipo 600 mil hectares de pinus, todos os vales da bacia do Rio Uruguai viraram uma gigante floresta de uva do japão (árvore), e a soja está dizimando os campos nativos no oeste e planalto sul. Tem coisas que realmente impactam muito, mas plantar um liquidambar para paisagismo, num lugar turístico e na borda da mata? qual é hahahahaha. Inclusive, sobre isso: https://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php/2024/06/28/estudo-aponta-necessidade-urgente-de-politicas-para-conservacao-dos-campos-naturais-no-corredor-ecologico-do-rio-chapeco/ A extinção dos campos naturais de SC é inevitável. Em um primeiro momento, grande parte para a silvicultura, e agora para os grãos. Região dos Campos de Palmas no oeste: Entre 2000 e 2018, a área de campos naturais reduziu em 55% devido à pressão do setor agropecuário. Cenários preditivos indicam que, se essa tendência continuar, apenas 0,5% dos campos naturais restarão em 2036. Em um cenário de recessão econômica e social, essa cobertura pode reduzir ainda mais, para 0,2%. A situação dos campos naturais no Corredor Ecológico do Rio Chapecó não é isolada. Em outras regiões, como o Planalto Sul, 72% da expansão da soja ocorreu em detrimento de áreas de campos naturais nos últimos 10 anos. Lages está começando a plantar soja.

Uma curiosidade. Essa estação está dentro da cidade de Maravilha, e a cidade está inserida dentro de um vale. Mas a estação está longe de estar na parte mais baixa do vale ou de ser rural, onde acumularia mais frio. Essa região ao redor de Maravilha tem amplitudes bem maiores que aqui, pois lá tem menos nevoeiro e uma altitude média mais alta. Se não me engano o @Augusto Göelzertem ou tinha um colega de curso de lá e dizia que a casa dele dava 2/3ºC mais frio que a estação nas mínimas. Julho 2021 lá Estação na área circulada

Chapecó VID_28300625_052101_930.mp4

Fechado de nevoeiro aqui em Iporã do Oeste ainda, as 15:00, único local do estado sem sol, que zika. Faz 15,5C