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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2016-2020


Rodolfo Alves
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LA NINA WATCH foi emitido pelo NOAA

 

N3XTqkK.png

 

O Molion avisou, mas teve gente que quebrou ''a cara de forma bruta'' :laugh:

 

Eu só recomendaria prudência e caldo e galinha - que não fazem mal a ninguém - para tantos por aí que já começam a começar a sonhar com um inverno gelado para a temporada de 2018. Já foi demonstrado aqui:

 

* La Niña não é sinônimo de inverno bom no Sul/Sudeste do Brasil,

 

* El Niño, sim, é quase garantia de chuvas excessivas no Sul, causadas por bloqueios que ''torram'' o Sudeste.

 

É isso produção, ou eu também ''quebrei a cara de forma bruta''??? :laugh:

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Melo,....Não esqueçamos do Mafili também,disse aqui no Enso, que as chances de Não ter El Niño era de 75%.

 

Obrigado pela lembrança.

 

 

O Molion avisou, mas teve gente que quebrou ''a cara de forma bruta'' :laugh:

 

Eu só recomendaria prudência e caldo e galinha - que não fazem mal a ninguém - para tantos por aí que já começam a começar a sonhar com um inverno gelado para a temporada de 2018. Já foi demonstrado aqui:

 

* La Niña não é sinônimo de inverno bom no Sul/Sudeste do Brasil,

 

* El Niño, sim, é quase garantia de chuvas excessivas no Sul, causadas por bloqueios que ''torram'' o Sudeste.

 

brasil-massas-de-ar-e-clima-4-728.jpg?cb=1300709599

ENSO sozinho não vai ditar regras enquanto isso estiver ocorrendo no Atlântico por essas paragens...

 

Capturar?async=&rand=0.32282559931810284

 

Melo, como pontuado pelo Prof. Drº Feltrin:

 

Com o Atlântico ''fervendo'' e com ausência de MP é muito difícil ter inverno-bom nota-se que mesmo não sendo ''bom'' (é que pela expectativa é ruim por natureza) eventos invernais ocorrem independentemente das ''forças externas'' a variabilidade climática é intensa nesse período (principalmente em partes da região sul)

 

Agora, sem MP é um VERÃO fresco ou uma primavera amena.

 

Agosto é aleatório.

 

O interessante nessa saída de inverno ou entrada de primavera/verão para o centro-sul são as condições adequadas para tempo severo com qualquer MP tardia.

 

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Nenhuma mudança significativa no Pacífico Equatorial exceto a permanência com maior constância do viés cool.

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ENSO sozinho não vai ditar regras enquanto isso estiver ocorrendo no Atlântico por essas paragens...

 

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Este Atlântico sul quente, e ao norte mais frio, com neutralidade, no Pacífico, não seria um repeteco dos verões de 2014, 2015?

Ouvi histórias que aqueles episódios de ASAS fora da casinha era por causa disso.

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Este Atlântico sul quente, e ao norte mais frio, com neutralidade, no Pacífico, não seria um repeteco dos verões de 2014, 2015?

Ouvi histórias que aqueles episódios de ASAS fora da casinha era por causa disso.

Faz sentido: o oceano mais frio fortalece a alta com maior subsidência enquanto o oceano mais aquecido diminui a pressão e ajuda na drenagem de calor do norte numa dinâmica que fortaleceria a ASAS. Mas, claro, é uma análise simplista minha.

 

A única coisa que eu sei é que o Atlântico quente é SEMPRE ruim para o frio seja no Sul ou no Sudeste. No caso do Sul predominam as massas marítimas, seja pela mTa que predomina em quase todo o verão e em parte do ano, seja pelo deslocamento das antigas mp´s para o mar que se subtropicalizam.

 

Um oceano quente é um fator que joga de forma permanente as anomalias para cima. Ele tem de esfriar. Do contrário é muito provável que o verão seja na média ou acima.

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ENSO sozinho não vai ditar regras enquanto isso estiver ocorrendo no Atlântico por essas paragens...

 

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Este Atlântico sul quente, e ao norte mais frio, com neutralidade, no Pacífico, não seria um repeteco dos verões de 2014, 2015?

Ouvi histórias que aqueles episódios de ASAS fora da casinha era por causa disso.

 

Analogamente falando, quase todos os verões que tiveram anomalias similares no ENSO 3.4 (-1.5), foram chuvosos no Mirante.

 

E esse bloqueio de ASAS, não necessariamente tenha a ver com o oceano Atlântico resfriado na parte mais a norte. Notava-se no período também, um outro bloqueio no Pacífico Sudeste que pode ter ligação com a evolução da ASAS.

 

A verdade é que não há um estudo ainda explicando o porquê dessa ASAS anômala de 2014-2015.

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Sobre a ASAS anômala que tivemos nos anos 2014 e 2015, vale dizer que o Atlântico sul super aquecido na época possa ser em decorrência da atuação persistente da alta. Na época muito se falava que o grande bloqueio era consequência do oceano quente.

 

Alta pressão = poucas nuvens = maior incidência do sol = aquecimento maior da TSM.

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Sobre a ASAS anômala que tivemos nos anos 2014 e 2015, vale dizer que o Atlântico sul super aquecido na época possa ser em decorrência da atuação persistente da alta. Na época muito se falava que o grande bloqueio era consequência do oceano quente.

 

Alta pressão = poucas nuvens = maior incidência do sol = aquecimento maior da TSM.

 

Nada errado.

 

Mas....

 

Maior TSM >>>>maior expansão>>>>>poucas nuvens.....

 

Quando há o acoplamento atmosfera/oceano a coisa funciona de qualquer jeito.

 

As manchas localizadas, fixas e com longa permanência recebem agora o nome de ''manchas resilientes''.

 

Foi assim por 4 temporadas seguidas na costa oeste americana.

 

Tempos Interessantes

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Sobre a ASAS anômala que tivemos nos anos 2014 e 2015, vale dizer que o Atlântico sul super aquecido na época possa ser em decorrência da atuação persistente da alta. Na época muito se falava que o grande bloqueio era consequência do oceano quente.

 

Alta pressão = poucas nuvens = maior incidência do sol = aquecimento maior da TSM.

 

Nada errado.

 

Mas....

 

Maior TSM >>>>maior expansão>>>>>poucas nuvens.....

 

Quando há o acoplamento atmosfera/oceano a coisa funciona de qualquer jeito.

 

As manchas localizadas, fixas e com longa permanência recebem agora o nome de ''manchas resilientes''.

 

Foi assim por 4 temporadas seguidas na costa oeste americana.

 

Tempos Interessantes

 

Exato. Já vi comentar mesmo que a TSM mais alta, provoca essa maior expansão que resulta em maior subsidência do ar e por fim, menos nuvens.

Isso se torna um círculo vicioso já que essas condições de pouca nebulosidade resultado em mais aquecimento ainda o que aumenta ainda mais a subsidência e assim sucessivamente.

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Exato. Já vi comentar mesmo que a TSM mais alta, provoca essa maior expansão que resulta em maior subsidência do ar e por fim, menos nuvens.

Isso se torna um círculo vicioso já que essas condições de pouca nebulosidade resultado em mais aquecimento ainda o que aumenta ainda mais a subsidência e assim sucessivamente.

 

Daniel,

 

Adoro a projeção abaixo pelo simples fato que o centro do planeta é colocado de forma honesta.

 

Bom,

 

a- A melhor forma de acompanhar e monitorar nosso pequeno papo é a ORL.

 

b- Conhecemos pouco sobre as correntes submarinas ( há trabalhos detalhando ao menos 8 níveis de correntes submarinas com sentidos e direções completamente diversas atuando entre as latitudes -40 e -20 S.

 

c- O Giro do Atlântico Sul também alimentado por águas provenientes do Índico, desvios da Corrente Polar, Malvinas e Equatorial.

 

d- Historicamente a TSM na região de interesse é marcada por súbitos resfriamentos e períodos aquecidos igualmente intenso.

 

e- No monitoramento de ENSO é importante a posição de nebulosidade (especialmente no cruzamento linha da data x Equador).

 

Enfim,

 

Conversa agradável

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The latest weekly SST

departures are:

Niño 4 0.0ºC

Niño 3.4 -0.4ºC

Niño 3 -1.0ºC

Niño 1+2 -1.1ºC

 

Condizente com o padrão SOI:

 

Latest Southern Oscillation Index values

SOI values for 25 Sep 2017

 

Average for last 30 days 4.00

Average for last 90 days 4.64

 

Daily contribution to SOI calculation 14.68

Monthly average SOI values

June -9.45

July 6.51

August 3.50

 

Vindo de um patamar Neutro hot indo para um patamar Neutro cool.

 

Situação que permite lindos trancos na atmosfera e sendo assim....invariavelmente sobra algo interessante sobre o brazilzão....de preferência severo....onde? por aí, por acá ou por lá.

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  • 3 weeks later...

Bom dando uma atualizada:

The latest weekly SST

departures are:

Niño 4 -0.1ºC

Niño 3.4 -0.5ºC

Niño 3 -0.5ºC

Niño 1+2 -1.3ºC

 

Existe muita água subssuperficial fria na região.

 

Se você água quente (sobe) água fria precisa dar uma olhada na salinidade.

 

No entanto essa situação de NEUTRALIDADE (cool) não apresenta razão nenhuma para mudança imediata.

 

SOI: A média de 11,03 para os últimos 30 dias é um indicador salutar de uma acoplamento oceano/atmosfera.

 

 

Latest Southern Oscillation Index values

SOI values for 16 Oct 2017

Average for last 30 days 11.03

Average for last 90 days 7.54

Daily contribution to SOI calculation 14.31

Monthly average SOI values

July 6.51

August 3.50

September 6.16

 

Aparentemente a forte atividade da MJO não deve ter implicações até o final de outubro 2017.

 

tsc...tsc....tsc...

 

Pensando se arrisco previsão de chuva....melhor não, né!

 

Mas...se chover tempo severo.

 

Abs

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  • 2 weeks later...
AAO negativa desde a segunda quinzena de outubro, e em ritmo de queda nos próximos dias. Essa primavera está ficando interessante.

Com La Niña se configurando, isso indica pouca chuva, mas também sem calor intenso. Melhor. Só espero que a agricultura não seja prejudicada.

 

Por mim a AAO chega a -20.

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resumo da somar:

 

RESUMO: La Niña fraco já influencia a atmosfera e prosseguirá até pelo menos meados do verão ANÁLISE: A temperatura do oceano Pacífico equatorial encontra-se mais baixa que o normal nas porções central e leste desde agosto. Pela primeira vez, a Agência Americana de Meteorologia e Oceanografia (NOAA) em seu boletim de novembro afirma que houve acoplamento entre oceano e atmosfera tropical, ou seja, a atmosfera começou a responder ao resfriamento. Isto também vem sendo observado no Brasil. A chuva irregular em outubro no Sudeste e Centro-Oeste aconteceu pelo escoamento zonal da corrente de jato, situação normalmente vista em períodos de La Niña. Além disso, a Região Sul enfrentou temperaturas baixas, típicas de Pacífico frio, e que não eram vistas há pelo menos sete anos. De acordo com simulação da NOAA, o fraco fenômeno La Niña prosseguirá até aproximadamente o trimestre fevereiro-março-abril, quando posteriormente retornará uma neutralidade. Entretanto, é possível que o término do fenômeno aconteça um pouco antes, já que o ápice do frio na área leste do Pacífico acontecerá no início de janeiro. Poderemos registrar um aquecimento mais rápido que as simulações indicam neste momento em toda a porção equatorial do oceano. Além de tudo, o mais importante: este La Niña acontecerá concomitantemente com a Oscilação Decadal do Pacífico negativa. Isto quer dizer que nem todos os efeitos característicos do La Niña aparecerão nos próximos meses. Um dos efeitos é a formação de Zona de Convergência do Atlântico Sul com chuva forte e persistente entre as Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste e estiagens na Região Sul. Simulações americanas como o CCM3 e CFSv2, no entanto, indicam chuva abaixo da média para o bimestre dezembro-janeiro no Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais, nordeste de Goiás, sudeste de Tocantins e em boa parte do Nordeste. A precipitação acima da média acontecerá no sul e oeste do Brasil alcançando boa parte da Região Sul. Nos últimos anos, tem sido recorrente a posição da chuva mais ao sul e oeste que o normal. E, aparentemente, no verão 2017-2018, a situação não será muito diferente, pelo menos até o mês de janeiro.

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resumo da somar:

 

Além de tudo, o mais importante: este La Niña acontecerá concomitantemente com a Oscilação Decadal do Pacífico negativa.

 

Isto quer dizer que nem todos os efeitos característicos do La Niña aparecerão nos próximos meses.

 

Um dos efeitos é a formação de Zona de Convergência do Atlântico Sul com chuva forte e persistente entre as Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste e estiagens na Região Sul.

 

Simulações americanas como o CCM3 e CFSv2, no entanto, indicam chuva abaixo da média para o bimestre dezembro-janeiro no Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais, nordeste de Goiás, sudeste de Tocantins e em boa parte do Nordeste. A precipitação acima da média acontecerá no sul e oeste do Brasil alcançando boa parte da Região Sul.

Nos últimos anos, tem sido recorrente a posição da chuva mais ao sul e oeste que o normal. E, aparentemente, no verão 2017-2018, a situação não será muito diferente, pelo menos até o mês de janeiro.

 

Gamboa,

Toda Zona da Mata de Minas, Centro-Norte do Rio de Janeiro, Centro-Sul do ES, todo leste de Minas,Centro de Minas estão com os rios e ribeirões em nível crítico,os ribeirões estão sem fluxo de água, somente os rios estão com alguma corrente dágua fraca.Infelizmente o mês de dezembro onde mais chove por aqui e os últimos 4 janeiros(exceção 2016 que ficou na média) foram péssimos de chuva.

 

Seria muito bom se os modelos CCM3 e o CFSv2 errassem na previsão de chuvas abaixo da média.

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resumo da somar:

 

Além de tudo, o mais importante: este La Niña acontecerá concomitantemente com a Oscilação Decadal do Pacífico negativa.

 

Isto quer dizer que nem todos os efeitos característicos do La Niña aparecerão nos próximos meses.

 

Um dos efeitos é a formação de Zona de Convergência do Atlântico Sul com chuva forte e persistente entre as Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste e estiagens na Região Sul.

 

Simulações americanas como o CCM3 e CFSv2, no entanto, indicam chuva abaixo da média para o bimestre dezembro-janeiro no Rio de Janeiro, Espírito Santo, leste e norte de Minas Gerais, nordeste de Goiás, sudeste de Tocantins e em boa parte do Nordeste. A precipitação acima da média acontecerá no sul e oeste do Brasil alcançando boa parte da Região Sul.

Nos últimos anos, tem sido recorrente a posição da chuva mais ao sul e oeste que o normal. E, aparentemente, no verão 2017-2018, a situação não será muito diferente, pelo menos até o mês de janeiro.

 

Gamboa,

Toda Zona da Mata de Minas, Centro-Norte do Rio de Janeiro, Centro-Sul do ES, todo leste de Minas,Centro de Minas estão com os rios e ribeirões em nível crítico,os ribeirões estão sem fluxo de água, somente os rios estão com alguma corrente dágua fraca.Infelizmente o mês de dezembro onde mais chove por aqui e os últimos 4 janeiros(exceção 2016 que ficou na média) foram péssimos de chuva.

 

Seria muito bom se os modelos CCM3 e o CFSv2 errassem na previsão de chuvas abaixo da média.

 

 

Acumulado de chuva nos proximos 45 dias

 

 

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Previsão horrível pra cá, e espero que estejam enganados.

 

Renan tem um lado bom , o Norte de MG aquela região que esta seca a varios anos ta tendo muita chuva nos ultimos dias com essa La Nina

 

Com certeza, e essa ZCAS de Domingo vai beneficiá-los muito, o que me deixa contente. Esse seu mapa do CFS está fantástico.

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Metsul confirma: La Niña chegou.

 

Mas eles ressaltam um detalhe importante, que é a condição da SST no Pacífico Equatorial Oriental (costa do Peru e Equador).

 

Olho nisso.

 

E parabéns ao Molion, que cantou essa bola e continua com a cara lisinha, impecável e vistosa! :sarcastic:

 

ESTE SIM MERECE OS PARABÉNS!!

 

PARA MIM, EFEITOS DE LA-NINA DESDE JULHO/AGOSTO , LÁ NA PÁGINA JÁ FALO EM LA-NINA A MESES.

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Metsul confirma: La Niña chegou.

 

Mas eles ressaltam um detalhe importante, que é a condição da SST no Pacífico Equatorial Oriental (costa do Peru e Equador).

 

Olho nisso.

 

E parabéns ao Molion, que cantou essa bola e continua com a cara lisinha, impecável e vistosa! :sarcastic:

 

ESTE SIM MERECE OS PARABÉNS!!

 

PARA MIM, EFEITOS DE LA-NINA DESDE JULHO/AGOSTO , LÁ NA PÁGINA JÁ FALO EM LA-NINA A MESES.

 

 

Com base de que dados tu falas de la niña desde julho/agosto? Temperatura? Chuva?

 

Só se for em São Joaquim, porque aqui no RS principalmente na região sul não apresentou nenhum comportamento de la niña, pelo contrário, tivemos muita chuva, desde agosto com chuva e temperaturas acima da média.

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  • 2 weeks later...

Última indicação do CFS para o Verão (DJF) traz dois quadros bem distintos para o país.

 

De um lado, temos uma situação tranquilizadora para o Centro-Sul, com temperaturas dentro da média no geral, e chuvas acima (localmente muito acima) da média. No RS a chuva ficaria dentro/abaixo da média, o que é típico de La Nina.

 

Entre os estados do PR/SP/RJ/MG, a tendência se caminha para um verão chuvoso pelo CFS, o que deve intensificar os problemas de enchentes/deslizamentos de terra. Se confirmar esta tendência, será um enorme desafio para a gestão de João Dória em São Paulo, que diz que a cidade está preparada para as chuvas de verão.

 

Já no Norte/Nordeste o quadro parece ser o inverso, com chuvas abaixo da média, e temperaturas acima da média, o que indica num enfraquecimento/atraso da ZCIT. Quadro nada bom para regiões que já sofrem com a seca.

 

jO623fF.png

SdTlsWx.png

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Metsul confirma: La Niña chegou.

 

Mas eles ressaltam um detalhe importante, que é a condição da SST no Pacífico Equatorial Oriental (costa do Peru e Equador).

 

Olho nisso.

 

E parabéns ao Molion, que cantou essa bola e continua com a cara lisinha, impecável e vistosa! :sarcastic:

 

ESTE SIM MERECE OS PARABÉNS!!

 

PARA MIM, EFEITOS DE LA-NINA DESDE JULHO/AGOSTO , LÁ NA PÁGINA JÁ FALO EM LA-NINA A MESES.

 

Magoado:

 

Só Marinho...snif...snif...snif...snif...

 

:cray: :cray: :cray: :cray: :cray: :cray:

 

Búaaaaa...búaaaaa.....

 

Muita gente de cara lisinha....eu disse cara lisinha.

 

Ao tema:

 

Pela memória virada de ano assim 2005/06 e 2008/09.

 

Não tenho recordação de La Niña tardia com vida longa (isto é chegando a JJA do ano vindouro).

 

A condição é La Niña (ainda longe de obter o status oficial de).

 

Tempos Interessantes

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Eu reflito que quando o oceano atlântico ao largo da costa leste do Brasil se apresenta mais quente que o normal, são maiores as chances de um inverno acima da mádia; e que sua influência seja até maior do que o pacífico equatorial.

 

É esse o caminho.

 

Veremos como se comportam os ventos essa semana.

 

SOI:

 

Latest Southern Oscillation Index values

SOI values for 23 Nov 2017

Average for last 30 days 7.49

Average for last 90 days 8.13

Daily contribution to SOI calculation 14.63

Monthly average SOI values

August 3.50

September 6.16

October 10.64

 

Como podemos observar não há um sólido acoplamento oceano/atmosfera.

 

Suponho que para a próxima média poderá cair significativamente dos atuais -1,1ºC em Niño 3.4 para quem sabe? -2.

 

Paciência...ENSO está em uma fase traíra....muito fácil quebrar a cara.

 

S y S

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Climatempo diz que não há La Niña e que não haverá um....

Existe uma norma burocrática para se estabelecer a condição de ENSO no critério NOAA.

Tenho dúvidas (como todos) se a condição necessária será atingida.

A situação corrente é de La Nina.

Em postagem de Março de 2017 esse Instituto está na lista dos que fizeram a gloriosa previsão de El Nino.

Tempos Interessantes

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Eu também desconhecia boa parte do protocolo para consolidar o fenômeno, e achei bem pertinente o destaque da Climatempo. Se formos considerar a previsão probabilística, realmente temos que ter cautela para anunciar que nos próximos meses teremos La Niña plenamente configurada, apesar do Pacífico equatorial resfriado.

 

A previsão probabilística do IRI:

BIUJBDE.gif

 

Outro indicador importante é a SOI, que é a diferença entre as pressões registradas no Taiti e em Darwin (Austrália). Valores médios positivos tem grande correlação com o Pacífico equatorial resfriado, e ultimamente a SOI está em terreno positivo.

 

Pelo protocolo, são 5 trimestres consecutivos (no caso, meses agrupados na sequência, sendo OND, NDJ, DJF, JFM...) com anomalia do Niño 3.4 igual ou abaixo de -0,5°C.

 

Abaixo, o protocolo postado no artigo da Climatempo:

ty29Q06.jpg

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Climatempo diz que não há La Niña e que não haverá um....

Existe uma norma burocrática para se estabelecer a condição de ENSO no critério NOAA.

Tenho dúvidas (como todos) se a condição necessária será atingida.

A situação corrente é de La Nina.

Em postagem de Março de 2017 esse Instituto está na lista dos que fizeram a gloriosa previsão de El Nino.

Tempos Interessantes

 

Entendo essa necessidade de padronização de valores para que não aconteça de cada Instituto lançar uma nota diferente, porém certas normas deveriam ser revistas para que não haja esse engessamento entre regras x realidade.

 

Outra área que acontece muito isso é na área da saúde, onde existe uma grande diferença entre o que é normal, e o que é saudável, principalmente exames de sangue...

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Climatempo diz que não há La Niña e que não haverá um....

Existe uma norma burocrática para se estabelecer a condição de ENSO no critério NOAA.

Tenho dúvidas (como todos) se a condição necessária será atingida.

A situação corrente é de La Nina.

Em postagem de Março de 2017 esse Instituto está na lista dos que fizeram a gloriosa previsão de El Nino.

Tempos Interessantes

 

Entendo essa necessidade de padronização de valores para que não aconteça de cada Instituto lançar uma nota diferente, porém certas normas deveriam ser revistas para que não haja esse engessamento entre regras x realidade.

 

Outra área que acontece muito isso é na área da saúde, onde existe uma grande diferença entre o que é normal, e o que é saudável, principalmente exames de sangue...

 

Querido, Beto.

 

Sobre ENSO e exame de sangue.

 

Paracelso foi um ''médico-cientista-alquimista-astrólogo-curiosos'' da Renascença.

 

O espírito da modernidade rodeava as mentes.

 

Pois,

 

Paracelso no caso de pacientes com desânimo, fraqueza e apatia.

 

Receitava sais de ferro (ferrugem moída).

 

Pratica adotada até os dias de hoje para pacientes com anemia.

 

Absolutamente correto.

 

A lógica de Paracelso a vitalidade (no sentido de oposto a apatia) é a maior virtude de Marte deus da guerra.

 

O planeta Marte é vermelho como o sangue.

 

A apatia torna a pessoa um tanto amarelada.

 

Obviamente falta Ferro para esse paciente.

 

Lógica.

 

Sobre: ENSO....estou dando uma olhada. (as coisas estão atrasadas por conta do grande feriado americano).

 

Abração

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Por falta de recursos, principal centro de previsão do tempo do país pode parar

Computador considerado o "cérebro" da meteorologia está velho e precisa ser substituído.

Contrato de manutenção da máquina venceu e não foi renovado

 

gloria.gif~original

 

 

A principal máquina de previsão do tempo no país está à beira da morte. Aos sete anos de idade, o supercomputador Tupã, do Centro de Previsão de Tempo e Meteorologia (Cptec) do Inpe, em Cachoeira Paulista, a 200 quilômetros de São Paulo, chegou ao que os especialistas chamam de "end of life", ou fim da vida. É o ponto em que, mesmo com manutenção constante, a máquina pode parar a qualquer momento.

 

— Se isso acontecer, o Cptec para — diz o chefe de Operações do centro, Gilvan Sampaio.

 

E, com ele, a previsão do tempo no Brasil inteiro, com consequências imediatas para setores como agricultura, energia e prevenção de desastres naturais.

 

— Sem a máquina, não temos como gerar as previsões — explica Sampaio.

 

Na semana retrasada, lembra ele, o computador quebrou no domingo e só voltou a funcionar na terça, porque segunda-feira foi feriado. O contrato de manutenção da máquina venceu em outubro e não foi renovado, por falta de recursos. A empresa responsável continua a prestar o serviço, sem pagamento, mas apenas nos dias de semana e em horário comercial. A previsão do tempo daquela terça-feira, portanto, foi feita com dados defasados, de domingo de manhã.

Histórico

 

Comprado em 2010, por R$ 50 milhões, o Tupã era à época um dos 30 computadores mais velozes do mundo, com capacidade para realizar 258 trilhões de cálculos por segundo. Hoje, não entra nem no top 500, mas ainda é o "cérebro" da meteorologia nacional.

 

O procedimento-padrão, segundo Sampaio, seria comprar um supercomputador a cada quatro anos, quando as máquinas ficam defasadas e perdem seu valor de mercado.

 

— Desde 2014 estamos solicitando recursos para comprar uma máquina nova, sem sucesso.

 

O custo estimado é de R$ 120 milhões. A solução foi apelar para uma gambiarra nacional, com uma proposta de substituir processadores e dar uma sobrevida de dois anos à máquina. O Inpe conseguiu R$ 10 milhões para isso, em recursos ministeriais e emendas parlamentares, mas o dinheiro ainda não entrou, e a data-limite de empenho para este ano é 8 de dezembro. Depois disso, o recurso é perdido.

 

— Essa sobrevida de dois anos seria uma melhora, mas não é suficiente. Precisamos de uma máquina nova — afirma Sampaio.

 

Mesmo que o dinheiro entre hoje, diz ele, levará cerca de dois anos para ter o novo computador comprado (via licitação internacional), instalado e funcionando.

 

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/ambiente/noticia/2017/11/por-falta-de-recursos-principal-centro-de-previsao-do-tempo-do-pais-pode-parar-cjai92vn80fgc01npwxto6hrb.html

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