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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2023


LucianoD
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Em 27/04/2023 em 10:53, ifreitasrosa disse:

Chuva em excesso e transtornos, mas é cíclico, tivemos uma lá nina forte e agora é a vez do El Nino...faz parte 

 

Os oceanos estão bem mais quentes que o normal e o El Niño nem sequer começou. Recorde atrás de recorde sendo batido. Cíclico seria se os aquecimentos e resfriamentos fossem, de fato, cíclicos (deu pra entender?). O que está tendo é de fato aquecimento sem freio, conforme um zilhão de dados e recordes deixam bem claro ano após ano, o que é bem diferente de papinho de zapzap. Está aquecendo e, como não bastasse, a taxa também está acelerando.

Só aqui alguns exemplos de agorinha agorinha:

 

 

 

 

 

 

Edited by Eclipse POA
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Em 25/04/2023 em 18:07, Flavio Feltrim disse:

 

BINGO! Região 1+2 está em queda faz alguns dias, como esperado! De fato, o aumento súbito e intenso demandou muita energia que estava estocada no oceano, mas que não conseguiu se manter. Vamos ver se vai disparar novamente (no horizonte médio não parece que vá), pelo menos não em maio. Já em junho...

 

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Aquela zikada maneira kkkkkkkkk

nino12.png

 

Águas sub superficiais estão superaquecidas, não parece que alguma região vai arrefecer em algum momento, esse foguete não tem ré.

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A maioria dos modelos não chegam a prever um Super El Niño padrão 97/98 ou 2015/16, e a longo prazo preveem um resfriamento passando pra neutralidade, até com um leve viés frio no outono-inverno de 2024, de repente se for pra ter mais frio, só no próximo ano: https://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/predictions/90day/tools/briefing/unger.pri.php

Edited by Leandro A M Leite
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Em 28/04/2023 em 09:06, Augusto Göelzer disse:

Aquela zikada maneira kkkkkkkkk

nino12.png

 

Águas sub superficiais estão superaquecidas, não parece que alguma região vai arrefecer em algum momento, esse foguete não tem ré.

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Pra ser Super El Niño as águas superficiais teriam que tá mais quente, Super El Niños levam de 15 a 20 anos pra ocorrerem, o menos tempo possível é 10, e agora ainda não tem 10 do último, talvez agora um El Niño de moderado a forte. 

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Em 28/04/2023 em 13:14, Leandro A M Leite disse:

Pra ser Super El Niño as águas superficiais teriam que tá mais quente, Super El Niños levam de 15 a 20 anos pra ocorrerem, o menos tempo possível é 10, e agora ainda não tem 10 do último, talvez agora um El Niño de moderado a forte. 

Não acredito em Super El Niño por enquanto, apesar de ter modelo prevendo isso. Por enquanto minha aposta é de forte intensidade (entre +1,5 e +2,0).

 

 

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Em 28/04/2023 em 17:42, Augusto Göelzer disse:

Não acredito em Super El Niño por enquanto, apesar de ter modelo prevendo isso. Por enquanto minha aposta é de forte intensidade (entre +1,5 e +2,0).

 

 

Também não acredito em Super El Niño por enquanto.... dependendo do critério utilizado, valores entre 1,5 e 2 graus na região 3.4 configuram El Niño moderado a forte.

 

Quanto à zikada, creio que não rolou ainda porque após o pico de +3 graus do dia 12 de abril a TSM da região 1+2 segue em tendência de queda, não mantendo o crescimento vertiginoso que ocorreu naquele período...

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Pacífico não tá querendo paz não:

 

https://metsul.com/aquecimento-acelerado-do-pacifico-deve-trazer-el-nino-mais-cedo/

 

alguns trechos em destaque do link acima (fonte- MetSul):

 

 

 

A projeção da MetSul Meteorologia é que nos próximos 30 a 60 dias se instale um evento de El Niño no Oceano Pacífico, mais provavelmente em junho e no mais tardar na primeira quinzena de julho. Muitas projeções publicadas em meios de comunicação brasileiro indicam que o Niño se instalaria no inverno e seus efeitos seriam sentidos a partir da primavera, mas para a MetSul tanto o fenômeno chega antes do que está sendo previsto como seus efeitos já serão percebidos também antes a muito antes do que se crê, com base no comportamento histórico dos reflexos do fenômeno no Sul do Brasil.


Modelos de previsão do tempo indicam que em duas semanas haverá no Pacífico o que se chama de “estouro de vento de Oeste”, tradução livre para “Westerly Wind Burst”. Quando isso ocorre há tendência de aquecimento maior das águas tanto em superfície como abaixo da superfície do mar, gerando o que se denomina de Onda Kelvin. Vai se somar ainda para acelerar este processo de aquecimento a passagem da fase da Oscilação de Madenn-Julian, que percorre os trópicos a cada 30 a 60 dias com aumento da instabilidade, e que tende a se deslocar do Oceano Índico para o Pacífico nesta segunda metade de maio.

A média de uma dezena de modelos de clima dinâmicos processada pela Universidade de Colúmbia de Nova York indica o pico de intensidade do evento de El Niño para o trimestre de outubro a dezembro deste ano com anomalia média de +1,54ºC, ou seja, no patamar de um El Niño de moderado a forte. Ocorre que alguns modelos, sendo que vários entre os principais usados internacionalmente e gerados por grandes centros meteorológicos mundiais, indica um aquecimento para o segundo semestre deste ano em patamar de El Niño muito forte a intenso, mesmo em patamar do que se convencionou chamar de Super El Niño. Vários destes modelos indicam para o segundo semestre anomalias na região do Pacífico Centro-Leste (Niño 3.4) acima de 2ºC, ou seja, El Niño muito forte. Mais do que isso, há modelos sinalizando anomalias entre 2,5ºC e 3,0ºC, o que é um Super El Niño. Chama muito a atenção a projeção do modelo australiano, historicamente mais conservador e sem viés de exagerar, que indica 2,8ºC.

O fenômeno El Niño deve provocar um significativo aumento da chuva no Sul do Brasil. Após três anos de La Niña com sucessivas estiagens, o El Niño deve trazer uma sequência de meses de chuva acima a muito acima da média no Sul do país, em particular no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Podem ocorrer eventos extremos de precipitação com inundações, enchentes e deslizamentos de terra. Algumas enchentes podem ser de maiores proporções. Muitas previsões indicam que os efeitos do El Niño somente se sentirão a partir da primavera, mas as consequências do forte aquecimento do Pacífico devem se sentir já no inverno, quando se espera os índices de precipitação aumentem no decorrer da estação. O período mais crítico, conforme a climatologia histórica e as projeções dos modelos, é que seria na primavera com muita chuva e temporais frequentes. Desenha-se, assim, um segundo semestre extremamente chuvoso.

A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/aquecimento-acelerado-do-pacifico-deve-trazer-el-nino-mais-cedo/ .

 

 

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Em 04/05/2023 em 12:45, Eclipse POA disse:

Pacífico não tá querendo paz não:

 

https://metsul.com/aquecimento-acelerado-do-pacifico-deve-trazer-el-nino-mais-cedo/

 

alguns trechos em destaque do link acima (fonte- MetSul):

 

 

 

A projeção da MetSul Meteorologia é que nos próximos 30 a 60 dias se instale um evento de El Niño no Oceano Pacífico, mais provavelmente em junho e no mais tardar na primeira quinzena de julho. Muitas projeções publicadas em meios de comunicação brasileiro indicam que o Niño se instalaria no inverno e seus efeitos seriam sentidos a partir da primavera, mas para a MetSul tanto o fenômeno chega antes do que está sendo previsto como seus efeitos já serão percebidos também antes a muito antes do que se crê, com base no comportamento histórico dos reflexos do fenômeno no Sul do Brasil.


Modelos de previsão do tempo indicam que em duas semanas haverá no Pacífico o que se chama de “estouro de vento de Oeste”, tradução livre para “Westerly Wind Burst”. Quando isso ocorre há tendência de aquecimento maior das águas tanto em superfície como abaixo da superfície do mar, gerando o que se denomina de Onda Kelvin. Vai se somar ainda para acelerar este processo de aquecimento a passagem da fase da Oscilação de Madenn-Julian, que percorre os trópicos a cada 30 a 60 dias com aumento da instabilidade, e que tende a se deslocar do Oceano Índico para o Pacífico nesta segunda metade de maio.

A média de uma dezena de modelos de clima dinâmicos processada pela Universidade de Colúmbia de Nova York indica o pico de intensidade do evento de El Niño para o trimestre de outubro a dezembro deste ano com anomalia média de +1,54ºC, ou seja, no patamar de um El Niño de moderado a forte. Ocorre que alguns modelos, sendo que vários entre os principais usados internacionalmente e gerados por grandes centros meteorológicos mundiais, indica um aquecimento para o segundo semestre deste ano em patamar de El Niño muito forte a intenso, mesmo em patamar do que se convencionou chamar de Super El Niño. Vários destes modelos indicam para o segundo semestre anomalias na região do Pacífico Centro-Leste (Niño 3.4) acima de 2ºC, ou seja, El Niño muito forte. Mais do que isso, há modelos sinalizando anomalias entre 2,5ºC e 3,0ºC, o que é um Super El Niño. Chama muito a atenção a projeção do modelo australiano, historicamente mais conservador e sem viés de exagerar, que indica 2,8ºC.

O fenômeno El Niño deve provocar um significativo aumento da chuva no Sul do Brasil. Após três anos de La Niña com sucessivas estiagens, o El Niño deve trazer uma sequência de meses de chuva acima a muito acima da média no Sul do país, em particular no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Podem ocorrer eventos extremos de precipitação com inundações, enchentes e deslizamentos de terra. Algumas enchentes podem ser de maiores proporções. Muitas previsões indicam que os efeitos do El Niño somente se sentirão a partir da primavera, mas as consequências do forte aquecimento do Pacífico devem se sentir já no inverno, quando se espera os índices de precipitação aumentem no decorrer da estação. O período mais crítico, conforme a climatologia histórica e as projeções dos modelos, é que seria na primavera com muita chuva e temporais frequentes. Desenha-se, assim, um segundo semestre extremamente chuvoso.

A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/aquecimento-acelerado-do-pacifico-deve-trazer-el-nino-mais-cedo/ .

 

 

Dias cinzentos pela frente. Vou fazer um estoque de antimofo rsrsrsr... 

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Em 04/05/2023 em 12:45, Eclipse POA disse:

 Vários destes modelos indicam para o segundo semestre anomalias na região do Pacífico Centro-Leste (Niño 3.4) acima de 2ºC, ou seja, El Niño muito forte. Mais do que isso, há modelos sinalizando anomalias entre 2,5ºC e 3,0ºC, o que é um Super El Niño. Chama muito a atenção a projeção do modelo australiano, historicamente mais conservador e sem viés de exagerar, que indica 2,8ºC.

 

Ou é surto dos modelos ou estamos diante de algo inédito, porque estatisticamente eventos de super El niño são raros e não tem 10 anos que aconteceu o último.

 

Pelo que descrevem vamos começar a sentir maiores mudanças daqui 40~50 dias e deve ser isto mesmo, pq o niño 1+2 já está aquecido há um bom tempinho e ele tem mais influência no Sul. Já o caso  da subsidencia em areas do norte e nordeste do país, ocorre quando as áreas mais centrais do pacífico aquecem ( forma canônica) 

 

Eu não sei pq, posso estar muito errado, mas o trimestre SON vai ser louco. Podemos ver belíssimos e perigosos sistemas atuando no Sul enquanto que outra parte do país ferverá em uma situação parecida com 2020.

 

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Em 10/05/2023 em 02:13, jrmartinisp disse:

 

 

Eu não sei pq, posso estar muito errado, mas o trimestre SON vai ser louco. Podemos ver belíssimos e perigosos sistemas atuando no Sul enquanto que outra parte do país ferverá em uma situação parecida com 2020.

 

 

O mês que eu mais tenho medinho de temporal gravíssimo por aqui é Outubro (não sei se o @Marcos concorda com essa minha sensação de que esse é o mês mais propício pra que dê alguma caca gigantesca relacionada a tempo severo por aqui na RM de POA ou até mesmo no RS como um todo).

Se essa variáveis estiverem a favor de tempo severo perigoso, pode ser então o fim de uma sequência de meses de Outubro relativamente calmos nos últimos anos de La Niña.

 

Edited by Eclipse POA
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Em 28/04/2023 em 13:06, Leandro A M Leite disse:

A maioria dos modelos não chegam a prever um Super El Niño padrão 97/98 ou 2015/16, e a longo prazo preveem um resfriamento passando pra neutralidade, até com um leve viés frio no outono-inverno de 2024, de repente se for pra ter mais frio, só no próximo ano: https://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/predictions/90day/tools/briefing/unger.pri.php

Compre seu agasalho em 2023, e só comece a usar em 2024!

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A média dos principais modelos continua apontando para um El Niño moderado, com ápice da TSM na região 3.4 ocorrendo por volta do outubro/novembro e descartando o super evento que tem sido alardeado nos últimos dias.

 

Por enquanto apenas NOAA e o BoM (que sempre tende ao quente) trazem um evento forte. Os demais modelos se situam abaixo de 2 graus, o que considerando apenas a TSM 3.4 não se configura num evento forte, quiçá um super El Niño. Seguimos de olho:

 

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Em 13/05/2023 em 10:51, Flavio Feltrim disse:

A média dos principais modelos continua apontando para um El Niño moderado, com ápice da TSM na região 3.4 ocorrendo por volta do outubro/novembro e descartando o super evento que tem sido alardeado nos últimos dias.

 

Por enquanto apenas NOAA e o BoM (que sempre tende ao quente) trazem um evento forte. Os demais modelos se situam abaixo de 2 graus, o que considerando apenas a TSM 3.4 não se configura num evento forte, quiçá um super El Niño. Seguimos de olho:

 

20230512.nino_summary_6.png.789908233d44feb6955d298b7d935ead.png

 

 

Opa! Não seria todos os modelos dando El Niño forte menos o JMA?

 

Eu uso por:

 

Fraco: +0,5 a +0,9 
Moderado: +1,0 a +1,4
Forte: +1,5 a +1,9
Super: >+2,0

 

Últimos caso de El Niño forte: 1991-1992, com seu auge trimestral em +1,7°C no DJF.

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Em 11/05/2023 em 18:18, Leandro A M Leite disse:

 

sstaa.gif

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Nas previsões mais estendidas no meio do ano que vem poderíamos estar em neutralidade, no último vídeo do Coutinho ele disse que este El niño deve ser curto e grosso, a Estael da metsul tbm deu a entender isso em um vídeo recente.

 

Quanto a ser um evento fraco, moderado, forte ou super, mais uns 2 meses eu acredito que os modelos se ajustam e cravam isto. 

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Em 14/05/2023 em 09:13, Caco Pacheco disse:

A partir de quanto de desvio já se caracteriza El Niño ou La Niña?

 

Outro questionamento: Durante os meses de junho/julho e agosto de 94, como estavam os índices Niño 1+2, 3, 3.4 e 4? 

 

Alguém teria essas respostas?

 

Agradeço

 

Caco, o Guto já respondeu há umas respostas atrás:

 

Fraco: +0,5 a +0,9 
Moderado: +1,0 a +1,4
Forte: +1,5 a +1,9
Super: >+2,0

 

Ou seja, a partir de um desvio de 00,5 para mais ou para menos, já se configura algum dos eventos, lembrando que são necessários meses seguidos nessa anomalia. 

 

Quanto ao inverno JJA de 1994, tínhamos um cenário de NEUTRALIDADE, como se vê na tabela oficial da NOAA:

 

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Como pode-se observar, em 1992 saímos de um El Niño forte e em 1994 mesmo voltamos a El Niño, intensidade moderada.

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Para mim 1994, apesar de neutralidade em Junho e Julho o viés era quente já há alguns meses, e mesmo assim ainda tivemos aquelas bombas polares, mas eu não sei como que estava o atlântico é um fator que sempre temos que levar em consideração também.

 

Além do frio teve uma granizada no interior de sp em maio daquele ano.

E atrasou o retorno das chuvas, depois da bomba polar de Julho só foi voltar a chover de forma decente em Outubro. 

 

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Em 13/05/2023 em 16:52, Augusto Göelzer disse:

Opa! Não seria todos os modelos dando El Niño forte menos o JMA?

 

Eu uso por:

 

Fraco: +0,5 a +0,9 
Moderado: +1,0 a +1,4
Forte: +1,5 a +1,9
Super: >+2,0

 

Últimos caso de El Niño forte: 1991-1992, com seu auge trimestral em +1,7°C no DJF.

 

Depende do critério, por isso comentei sobre considerar "apenas a TSM 3.4". A TSM subir enlouquecida para +3 na região 1+2, que é extremamente volátil, e não se manter não nos diz muito sobre o futuro. Fora a possibilidade de evento canônico ou Modoki.

 

Particularmente prefiro usar o MEI pois esse índice considera vários outros aspectos além da TSM, como OLR, anomalia do vento zonal, SOI, etc, que representa a resposta atmosférica do acoplamento.

 

Como o @jrmartinispcomentou, prefiro esperar mais uns 2 meses para o cheque-mate!

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Em 12/05/2023 em 15:19, Leandro A M Leite disse:

Isso vale mais pra minha região, pois mais pro sul esfria bem todo ano. 

Aqui na nossa região o nosso suposto "(outono / inverno)" é isso ai mesmo, seca e calor. Já estou quase 'orando" pra que chegue alguma friagem razoável aqui no sul de MT kkk

A título de curiosidade alguém poderia me dizer ou teria alguma maneira de pesquisar se teve algum ano em que os bloqueios prevaleceram e as friagens não conseguiram "chegar" ou tiveram pouquíssima influência no sul de MT, sudoeste de MT, pantanal norte ?

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Regiões niño, monitoramento semanal NOAA (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4: 0,2 ºC (-0,1)

Niño 3.4: 0,5 ºC (+0,1)

Niño 3: 0,9 ºC (+0,1)

Niño 1+2: 2,4 ºC (-0,3)

 

 

Variações discretas.

 

O que vier daqui pra frente é lucro, só de ter acabado a la niña é uma vitória. PIB do RS retraiu em 5,4% em 2022 pelo impacto dos prejuízos do agronegócio em virtude da estiagem. 

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Em 15/05/2023 em 10:19, nickmelos-MT disse:

Aqui na nossa região o nosso suposto "(outono / inverno)" é isso ai mesmo, seca e calor. Já estou quase 'orando" pra que chegue alguma friagem razoável aqui no sul de MT kkk

A título de curiosidade alguém poderia me dizer ou teria alguma maneira de pesquisar se teve algum ano em que os bloqueios prevaleceram e as friagens não conseguiram "chegar" ou tiveram pouquíssima influência no sul de MT, sudoeste de MT, pantanal norte ?

Brasília e Goiânia não seriam  muito diferente caso tivessem altitudes sub 500 m  e mantivessem a mesma latitude. A situação  da tua região de Cuiabá, Corumbá e toda região pantaneira" baixitudial"  só não   é mais desfavorável para os amantes de mps graças a localização favorável  no típico corredor das friagens 

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Em 13/05/2023 em 16:52, Augusto Göelzer disse:

Opa! Não seria todos os modelos dando El Niño forte menos o JMA?

 

Eu uso por:

 

Fraco: +0,5 a +0,9 
Moderado: +1,0 a +1,4
Forte: +1,5 a +1,9
Super: >+2,0

 

Últimos caso de El Niño forte: 1991-1992, com seu auge trimestral em +1,7°C no DJF.

Será que 2023 já está perdido? Se ao menos for só forte e não Super, talvez haja chance, 1991 teve ondas de frio fortes como a que provocou os -10 C em São Joaquim, só que naquele ano teve a ajuda do Vulcão Pinatubo. 

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O mais recente valor da SOI (-64) nessa onda de queda é o menor desde junho de 2010!

 

O que vai mostrando nos últimos dias que a atmosfera segue acoplando com vigor as condições de El Nino presentes.

 

Com o treshold do menino já ultrapassado, é possível que essa queda abrupta da SOI reflita em um aquecimento mais rápido das águas de Nino 3.4 de agora em diante.

 

É o menino se instalando de vez.

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Em 12/04/2023 em 14:12, Flavio Feltrim disse:

Esse súbito e intenso aquecimento na região 1+2 demandou muita energia, tenho a impressão de que não se manterá assim muito tempo mas já será suficiente para tirar a região 3.4 da fase neutra, deixando ela no limiar do El Niño até o final de abril.

 

Inclusive ainda acho que o El Niño esse ano será fraco a moderado, não consigo enxergar nesse momento o super-El Niño que estão comentando. Enfim, no final de julho teremos mais certeza disso!

 

Em 23/05/2023 em 20:05, Moretão disse:

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Das últimas, sei lá, 20 leituras, quase todas foram para baixo.

 

Seria a queda que o @Flavio Feltrimesperava?

 

Sim, era sobre essa queda que eu comentava lá em 12 de abril, que a TSM não seguiria subindo como estava (na região 1+2). Acredito que agora ela vai se estabilizando, subindo e descendo conforme manda o figurino, assim como a região 3.4 também vai se estabilizando até alcançar o patamar entre 1 e 1.5 no final do ano. Mantenho meu palpite de um evento fraco a moderado, com ápice em novembro e não em dezembro como de costume.

 

Final de julho/início de agosto teremos um horizonte mais confiável...

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Em 24/05/2023 em 05:56, Caio César disse:

 

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O mais recente valor da SOI (-64) nessa onda de queda é o menor desde junho de 2010!

 

O que vai mostrando nos últimos dias que a atmosfera segue acoplando com vigor as condições de El Nino presentes.

 

Com o treshold do menino já ultrapassado, é possível que essa queda abrupta da SOI reflita em um aquecimento mais rápido das águas de Nino 3.4 de agora em diante.

 

É o menino se instalando de vez.

 

Sim, o acoplamento está se configurando!!! Mas a queda atual da SOI é reflexo do súbito aquecimento ocorrido em abril, pois ela tem um delay em relação à TSM, ou seja, a queda da oscilação sul vem sempre em resposta ao aquecimento e não o contrário (pelo menos é o que historicamente sempre ocorreu). Com o estabelecimento da circulação pró-El Niño aí sim o sistema se retroalimenta...

 

 

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Em 29/05/2023 em 12:12, Caio César disse:

Atualizando ENSO / (variação em relação a semana anterior)

 

Nino 1+2: +2.0 / (+0.3)

Nino 3: +0.8 / (-0.1) 

Nino 3.4: +0.4 / (-0.1)

Nino 4: +0.4 / (+0.1)

 

Fonte: CPC - NOAA

 

Próximos dias finalmente a região 3.4 deve alcançar o patamar de +1, boa parte por influência do grande aumento recente da TSM na região 4, que compõe o índice.

 

Os modelos piram nessa variabilidade toda... e a gente se diverte acompanhando! Não duvidaria nada desse El Niño acabar rápido e dar lugar para uma nova La Niña em 2024!

 

 

 

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Em 29/05/2023 em 19:24, Flavio Feltrim disse:

 

Próximos dias finalmente a região 3.4 deve alcançar o patamar de +1, boa parte por influência do grande aumento recente da TSM na região 4, que compõe o índice.

 

Os modelos piram nessa variabilidade toda... e a gente se diverte acompanhando! Não duvidaria nada desse El Niño acabar rápido e dar lugar para uma nova La Niña em 2024!

 

 

 


Flavio, a princípio você descartaria um impacto tão grande deste evento de El Niño quanto foi o evento de 2015 aqui na minha região ? A única coisa que eu tô pedindo a Deus todos os dias é para a gente não ter um verão no ano que vem bizarro como foram os de 2014, 2015 e 2019. Insuportavelmente quentes e secos. 

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Em 29/05/2023 em 19:40, Renan disse:


Flavio, a princípio você descartaria um impacto tão grande deste evento de El Niño quanto foi o evento de 2015 aqui na minha região ? A única coisa que eu tô pedindo a Deus todos os dias é para a gente não ter um verão no ano que vem bizarro como foram os de 2014, 2015 e 2019. Insuportavelmente quentes e secos. 

Renan uma coisa importante,  no evento de calor de fevereiro de 2014 não estávamos sob El niño, acho que era neutro frio, no verão 2014/2015 acho que era neutro quente o El niño veio durante o ano.

 

Minha preocupação nem é muito o próximo verão e sim a primavera, no trimestre SON, é comum picos de calor , mas em 2014 e 2021 aconteceram absurdos e são anos muito próximos para tantos recordes 

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Em 29/05/2023 em 19:24, Flavio Feltrim disse:

 

Próximos dias finalmente a região 3.4 deve alcançar o patamar de +1, boa parte por influência do grande aumento recente da TSM na região 4, que compõe o índice.

 

Os modelos piram nessa variabilidade toda... e a gente se diverte acompanhando! Não duvidaria nada desse El Niño acabar rápido e dar lugar para uma nova La Niña em 2024!

 

 

 

 

Embora o comportamento mais usual da região 3.4 seja por mudanças mais graduais, é inegável que um aquecimento esteja ocorrendo com mais intensidade nos últimos dias.

 

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A ver as próximas atualizações, que acredito deve devolver o threshold de El Nino.

 

 

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Em 29/05/2023 em 19:40, Renan disse:


Flavio, a princípio você descartaria um impacto tão grande deste evento de El Niño quanto foi o evento de 2015 aqui na minha região ? A única coisa que eu tô pedindo a Deus todos os dias é para a gente não ter um verão no ano que vem bizarro como foram os de 2014, 2015 e 2019. Insuportavelmente quentes e secos. 

 

Difícil dizer o que vai ocorrer em uma região tão específica nesse momento... o que está para ser definido primeiramente é a intensidade e tipo de evento. Quanto ao tipo, parece estar se desenhando um Niño clássico (canônico) e não Modoki.

 

Quanto à intensidade é o que venho repetindo: teremos mais certeza a partir do final de julho/início de agosto quando o padrão circulatório oceânico de inverno já estará bem estabelecido, embora eu ainda esteja acreditando num evento fraco a moderado (descarto Super El Niño nesse momento).

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