Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Brasil - Julho 2013


Recommended Posts

Grandes células de chuvas no norte do Paraná, já aparecendo no Radar de São Roque. Nota-se enorme profundidade do topo das instabilidades, e a presença "frente de escoamento" (outflow boundary), indicando potencial para downburst e Bow Echos... Tempo muito instável essa noite entre o interior do PR e SP.

 

kg5o.png

Link to comment
Share on other sites

Bruno, não analisei muito, mas o pouco que vi também achei o navgem bem coerente. Mas desde a mudança de modelo (nogaps pra navgem), a temperatura 2m dele ficou totalmente maluca, não confiável.

 

Valeu pela dica! Continuarei me baseando para temperatura em outros que uso para Florianópolis mesmo.

Link to comment
Share on other sites

Depois de muito tempo na estrada por causa de um acidente na subida de Itamonte, consegui chegar em São Lourenço. Cheguei por volta das 15 horas com sol e um calorzinho, nada demais, termômetro do carro marcado por volta de 24ºC. Agora a noite deu uma esfriada, mas não sei quanto que está lá fora. Daqui a pouco dou uns bordejos pela rua e vejo a situação.

Link to comment
Share on other sites

Mas gente. lembram??

 

"A neve mais legal é a que cai no meu quintal??" ahahah

 

Então fique em casa, no momento não devemos descartar essa possibilidade (mas já estive mais otimista hoje de manhã).

 

Concordo, "A neve mais legal é a que cai no meu quintal??", mas aqui só na próxima era do gelo. :laugh:

Link to comment
Share on other sites

12Z DO GFS VEIO IMPRESSIONANTE PARA A REGIAO DAS HORTENSIAS. NEVARIA DURANTE TODA A TERCA FEIRA POR AQUI POR EFEITO DO CAVADO. DA-LE CAIO!

 

Desligando o botao emocao, acho que todo o planalto sulino deve ser agraciado de uma forma ou outra. O PR e o planalto norte de SC pela frente semi estacionária e o RS pelo cavado. São Joaquim pegaria um pouco de um e um pouco de outro.

 

PS: Gramado tá intransitável!

Acabei de ver na TV que a lotação dos hotéis em Gramado e Canela é 100%! Não seria melhor eu e o Torales subirmos na 3ª-feira?? Torales, tem como ir 3ª? Só para passar o dia (ou derrapar ao longo do dia, :mosking: :mosking: :mosking: ). Eu estou de férias. Para mim fica mais fácil.

 

Aqui choveu e está frio! Faz 10,7° com tudo molhado. Ver 14° como hoje de tarde, num pico breve, só 6ª-feira que vem. E olhe lá!!

 

Abraços polares!

 

Terça ??? Eu já estou indo no domingo !!!

Link to comment
Share on other sites

Pra SP, GFS 18z (determinístico), mantem a tendência das corridas anteriores: Mínima entre 4 e 6°C na manhã da quarta-feira (creio que para o Mirante), seguindo corridas 12z do Euro/ETA/MBAR/CMC... Terça ou até mesmo a quarta, caminham pra ter a tarde mais fria do ano. Todo o estado tendo frio intenso, especialmente áreas próximas ao PR, Vale do Ribeira e a RMSP.

 

Dentro do Ensemble GFS, algumas divergências na terça-feira quanto a forma de avanço do ar polar, e na quarta-feira, com um bom acordo entre os membros, dando suporte para o cenário proposto no determinístico.

Link to comment
Share on other sites

interessante a machete no site do jornal Zero Hora.

 

Prefeitura monta esquema especial para enfrentar onda de frio, que vai até quarta

 

 

quer dizer, marcaram o final da onda de frio para quarta

 

 

quinta já será verão :laugh: :laugh: :laugh:

 

nao aguento isso. nao tem seriedade nisso

Link to comment
Share on other sites

previsao no Jornal Nacional

 

está confirmado que nevará amanhã

 

 

amanhã?

 

a previsao deles que eu saiba inpe cptec inmet

 

 

alguém aí discorda?

 

 

discordo, acho que segunda ainda é o dia.

 

Segunda e terça são os melhores dias, mas não dá pra descartar totalmente amanhã à noite! Já haverá bom frio em altura chegando.

Link to comment
Share on other sites

Não seria melhor eu e o Torales subirmos na 3ª-feira?? Torales, tem como ir 3ª? Só para passar o dia (ou derrapar ao longo do dia, :mosking: :mosking: :mosking: ). Eu estou de férias. Para mim fica mais fácil.

 

Aqui choveu e está frio! Faz 10,7° com tudo molhado. Ver 14° como hoje de tarde, num pico breve, só 6ª-feira que vem. E olhe lá!!

 

Abraços polares!

 

Terça ??? Eu já estou indo no domingo !!!

Mas tu não pensavas em ir na 2ª-feira? Está de férias também???

 

Aqui 10,5° e 4,9 mm acumulados. Chegamos a ter chuva moderada com 11°.

 

Abraços polares!

Link to comment
Share on other sites

previsao no Jornal Nacional

 

está confirmado que nevará amanhã

 

 

amanhã?

 

a previsao deles que eu saiba inpe cptec inmet

 

 

alguém aí discorda?

 

 

discordo, acho que segunda ainda é o dia.

 

Segunda e terça são os melhores dias, mas não dá pra descartar totalmente amanhã à noite! Já haverá bom frio em altura chegando.

 

Torales

 

pode ser. Mas os modelos estao meio indecisos. frio em altura tem. pode ate ser que caia algo. mas a atmosfera esta paradona. quando iniciar a turbulencia maior e puxar umidade teremos algo bombastico, quiçá, histórico.

 

aqui tenho 9.3 C

Link to comment
Share on other sites

previsao no Jornal Nacional

 

está confirmado que nevará amanhã

 

 

amanhã?

 

a previsao deles que eu saiba inpe cptec inmet

 

 

alguém aí discorda?

 

 

discordo, acho que segunda ainda é o dia.

 

Segunda e terça são os melhores dias, mas não dá pra descartar totalmente amanhã à noite! Já haverá bom frio em altura chegando.

 

Torales

 

pode ser. Mas os modelos estao meio indecisos. frio em altura tem. pode ate ser que caia algo. mas a atmosfera esta paradona. quando iniciar a turbulencia maior e puxar umidade teremos algo bombastico, quiçá, histórico.

 

aqui tenho 9.3 C

Link to comment
Share on other sites

Artigo da Metsul excelente e imperdível.E olhem só, o professor Eugênio aventa que pode ocorrer a neve orográfica yyahuuuiaaaa

Ademais, haverá vento muito forte entre segunda e terça-feira, o que induz levantamento do ar frio, formação de nuvens e pode trazer a neve em nossas áreas de relevo (neve orográfica).

É onde reside nossa maior força, Cerca Velha primeira barreira física acima de 700m no centro do RS,e Raia da Pedra Itapuca e Fontoura Xavier pela maior altitude e tbm com este aspecto favorecido da orografia... :good2: :good2: :clapping: :clapping: :girlwitch: :girlwitch: :girlwitch: :girlwitch:

Link to comment
Share on other sites

Ainda acho que temos condições de alcançar a temperatura registrada no evento de 2000 em várias áreas do estado de SP, principalmente no centro-sul e norte do estado.

Como o Prof. Eugenio citou no recente post da Metsul, o desenho sinótico (e nisso os modelos não costumam falhar muito) indica alta extremamente continental avançando também sobre o estado de SP e neste caso, a advecção de temperatura é sempre grande no estado.

Vamos aguardar mais e na segunda ver o que os modelos resolvem quanto a baixa no litoral do SE, a instabilidade dentro da alta de quase 1025 no estado, quem sabem mostram a mesma progredindo um pouco mais.

Link to comment
Share on other sites

Jornal Nacional decretou que vai nevar, e ainda mais, decretou mínima de -10 para Urupema. É a primeira vez que vejo previsão do JN pra lá.

Não duvido que essa potente massa de ar frio registre a menor temperatura oficial do país, parece que o recorde atual é de -14,0°C.

Poucos aqui comentaram, mas é possível também nevar na região de Apiaí-SP.

Link to comment
Share on other sites

Além da neve no Sul, vamos falar um pouco sobre o "premio de consolação" do Sudeste que será a geada.....até aonde vocês acham que geará no Sudeste?

 

Pelo último GFS Sudeste, chegaremos a ter temperaturas perto a zero em lugares tão ao Norte quanto a RMSP, assim meu chute é de geada moderada a forte em boa parte do território paulista ao sul do Rio Tietê, podendo termos geada negra nas regiões fronteriças ao Paraná

Link to comment
Share on other sites

Não vou postar as imagens, são as mesmas que circularam pelo tópico nos últimos dias.

 

"A semana que começa promete ser histórica na climatologia do Sul do Brasil com uma das mais intensas ondas de frio dos últimos anos na nossa região. O frio será extremo e deve gear forte em um grande número de localidades, mas, como é natural neste tipo de evento, seja aqui ou no exterior, a maior expectativa meteorológica é sempre pela neve, fenômeno que desperta um enorme interesse do público mesmo nos países acostumados ao fenômeno. Para os meteorologistas, não deixa de ser um drama de prognóstico. E não é “choro”. Em artigo intitulado “The science of snow prediction” (ABC News), o então diretor do Centro de Previsão Hidrometeorológica do NOAA, o órgão do governo dos Estados Unidos de previsão do tempo e clima, afirma que a previsão de neve é a mais difícil e complicada existente para quem faz previsão. James Hoke afirma que para prever neve os meteorologistas precisam responder a “perguntas sem fim”, incluindo quando irá começar a nevar, quando vai parar, se vai ser forte, qual será a temperatura no solo e na atmosfera, e se chuva, gelo ou neve cairão do céu. O artigo diz que podem existir vários fatores “enganadores”. O uso de modelos numéricos equivocados pode “liquidar” com a previsão. E, ainda, existem diversos fatores imprevisíveis que podem surgir e arrasar com as idéias dos prognosticadores.

 

Não existe certeza no vocabulário da Meteororologia. Meteorologista algum pode tomar como certo um fato. A possibilidade de nevar neste evento no Sul do Brasil, entretanto, nos parece muito grande e como poucas vezes se viu. O que não está claro ainda é qual será a abrangência real do fenômeno e sua força, e nestes quesitos residem o drama dos prognósticos. Uma certeza, porém, tenho. Este tipo de evento terá surpresas. Sempre há surpresas nestes episódios de erupções polares poderosas, ainda mais uma de natureza tão intensa e continental com o gelo tomando conta do “Poço dos Andes” e extensa área da América do Sul tomada pelo ar gelado. Para tentar antecipar o máximo possível todo o cenário e estas surpresas, trabalha-se com o que há de mais moderno no mundo hoje em tecnologia que são os modelos numéricos, mas a regra de experiência (no meu caso de 40 anos) ainda tem seu valor. Vejamos o que os modelos indicam de neve, a começar pelo modelo meteorológico do Centro Europeu, reputado como o melhor do mundo por quase todos meteorologistas do planeta.

 

O modelo Europeu indica neve nos três estados do Sul. No Rio Grande do Sul mais na Serra e nos Aparados, além do Norte do Planalto Médio e do Alto Uruguai. Para Santa Catarina indica neve na maioria das regiões, mesmo no Oeste e no Planalto Norte. E no Paraná, segundo o modelo, a neve seria muito abrangente, atingindo grande parte do Centro e do Leste do Estado, o Planalto de Palmas, a região de Guarapuava e até mesmo a capital Curitiba e sua região metropolitana. Já o modelo operacional norte-americano GFS (projeções abaixo) segue a mesma linha do modelo Europeu em indicar entre esta segunda-feira e a terça a ocorrência de neve primeiro entre o Norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com posterior avanço do fenômeno por Santa Catarina, atingindo áreas extensas do Paraná na sequência. A diferença do modelo americano é que ele aponta um evento de neve mais abrangente, até mesmo porque o modelo Europeu no seu campo de neve tende a ser mais conservador. O modelo operacional GFS do NCEP/NOAA apontou ainda em suas últimas saídas chances de nevar no Noroeste gaúcho, Alto Jacuí, Médio e Alto Uruguai, Serra e Aparados da Serra, Campanha, Sul, Serra do Sudeste, Centro-Serra e até em pontos próximos da Grande Porto Alegre. Ou seja, é o mais agressivo na projeção de neve com indicativo do fenômeno na maioria das regiões gaúchas. Outra diferença é que enquanto na terça-feira o Europeu concentra a neve no Paraná e Santa Catarina, o norte-americano indica justo para este dia a possibilidade da neve ser mais ampla no Rio Grande do Sul, acompanhando o avanço de nebulosidade de Sul, do Uruguai, o que também é apontado por outros modelos numéricos.

 

O que se extrai destas projeções. Primeiro, parece muito crível que as condições vão estar postas para um evento de neve nos três estados do Sul do Brasil, logo abrangente e de rara ocorrência. Segundo, os dados são altamente sugestivos de acumulação (este o pior aspecto de se prognosticar), com possibilidade da neve acumular até valores expressivos em alguns pontos, especialmente porque se espera “drifting” (efeito do vento que faz com que a neve precipitada se acumule mais em obstáculos). Terceiro, a neve tende a cair em locais não indicados pelo modelo Europeu, ou seja, o potencial é da neve ter um caráter mais abrangente, tal qual sinalizado pelo modelo americano. Quarto, o potencial de neve parece ser maior para Santa Catarina e o Paraná com a maior umidade na região. A tendência é de alta probabilidade de neve em locais acima de 1000 metros de altitude, média a alta em pontos entre 500 e 1000 metros de altitude (maior parte da Metade Norte do Rio Grande do Sul e grande parte de Santa Catarina e do Sul e Leste do Paraná), pequena a média entre 200 e 500 metros de altitude, e baixa ao nível do mar, excetuando-se áreas próximas ao nível do mar no Sul e parte do Leste do Rio Grande do Sul. A cota de neve em altura vai estar muito baixa segunda e terça-feira, consequência de uma atmosfera extremamente fria com temperatura de até 25ºC abaixo de zero no nível de 500 hPa sobre o Estado (abaixo), o que contribui para gerar perturbação termodinâmica na atmosfera, acentuando a chance de neve. Ademais, haverá vento muito forte entre segunda e terça-feira, o que induz levantamento do ar frio, formação de nuvens e pode trazer a neve em nossas áreas de relevo (neve orográfica).

 

Os modelos computadorizados mais usados no mundo pela Meteorologia, como se viu, apontam a possibilidade de nevar na cidade de Curitiba, fato que seria inédito na capital paranaense desde 17 de julho de 1975. A simples perspectiva traz à memória a onda de frio histórica de 1975. Foi um evento catastrófico pelo impacto econômico da geada e mudou o perfil da economia do Paraná. Quando a geada atingiu os cafezais paranaenses em 1975, a colheita já tinha acabado. O Paraná havia colhido 10,2 milhões de sacas, 48% da produção brasileira. No ano seguinte, conforme sites especializados, a produção foi de 3,8 mil sacas. Nenhum grão chegou a ser exportado e a participação paranaense na produção brasileira caiu para só 0,1%.

 

memorável e histórica onda de frio de julho de 1975 foi uma das mais poderosas de toda a segunda metade do século XX no Sul do Brasil. Nevou nos três estados do Sul e em muitos locais onde o fenômeno é raro. Foz do Iguaçu, por exemplo, teve neve e a temperatura caiu a 3,5ºC abaixo de zero. A neve caiu em diversas regiões gaúchas, do Sul ao Norte do Estado. A temperatura caiu a valores negativos na capital paulista e chegou a 10ºC abaixo de zero no Planalto de Palmas, no Paraná.

 

As características sinóticas com 1975 não são idênticas, mas são muito parecidas. Tal qual em 1975, será uma erupção de ar polar muito continental, com centro de alta pressão no Norte da Argentina. Em 17 de julho de 1975, quando nevou em Curitiba, a “alta” estava pouco mais ao Norte que se prevê para entre segunda e terça-feira, quando pode nevar no Paraná. Este posicionamento mais ao Norte contribui para maior advecção fria no Sudeste do Brasil do que se antecipa para agora.

 

Outro aspecto da onda de frio de 1975 e que motivou trabalhos sobre o Poço dos Andes, o avanço de ar polar continental a Leste dos Andes, foi que há 38 anos o ar frio avançou tanto ao Norte que conseguiu cruzar a linha do Equador, trazendo forte friagem na região amazônica. Desta vez é uma possibilidade que o ar frio possa chegar até ao Equador, afinal os modelos indicam que a incursão seria tão continentalizada que atingiria Bolívia, Peru é até mesmo o Sul da Colômbia, o que é incrível!

 

O que peço a todos é a compreensão que nenhuma onda histórica de frio é igual à outra. Cada uma possui sua própria “impressão digital”. Como apaixonados pelo clima que somos, sempre buscamos analogias para tentar melhor entender o que pode ocorrer, o que é correto e um excelente caminho. A história desta onda de frio, contudo, ainda não foi escrita e jamais se pode ter a pretensão de querer escrevê-la antes de acontecer. Todos os melhores análogos da história não dirão com precisão absoluta o que ocorrerá. Os dias que se avizinham, para quem é aficionado por Meteorologia ou é profissional da área, podem ser inesquecíveis. E, como disse, com surpresas que nossos melhores esforços e nossas melhores tecnologias falham em antecipar."

 

Por Prof. Eugenio Hackbart, colaboração de Marcelo Albieri e Vinícius Lucyrio, com Alexandre Aguiar na pesquisa histórica.

http://www.metsul.com/blog2012/

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.