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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão Climática (ENSO/SST/AAO/PDO) 2023


LucianoD
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Em 30/05/2023 em 06:05, Caio César disse:

 

Embora o comportamento mais usual da região 3.4 seja por mudanças mais graduais, é inegável que um aquecimento esteja ocorrendo com mais intensidade nos últimos dias.

 

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A ver as próximas atualizações, que acredito deve devolver o threshold de El Nino.

 

 

 

Provavelmente a TSM na região 3.4 continuará subindo até a semana que vem, alcançando finalmente o patamar entre +1 e +1.5, para depois estabilizar ou até mesmo cair um pouco a partir do dia 10 de junho.

 

 

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EL NIÑO/SOUTHERN OSCILLATION (ENSO)
DIAGNOSTIC DISCUSSION
issued by
CLIMATE PREDICTION CENTER/NCEP/NWS
 
8 June 2023
 

ENSO Alert System Status: El Niño Advisory

 

Synopsis:  El Niño conditions are present and are expected to gradually strengthen into the Northern Hemisphere winter 2023-24.
 

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https://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/enso_advisory/ensodisc.shtml


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https://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/enso_advisory/enso-alert-readme.shtml

Edited by edsr97
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Em 08/06/2023 em 12:07, Matheus b Santos disse:

 

Lembrando que daqui para frente os efeitos do el niño no Brasil ficarão mais evidentes (euro seasonal):

 

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Amigo, como eu comentei no outro tópico, muito cuidado com as projeções de longo prazo. As anomalias bizarras que projetavam pra maio e junho, por exemplo, não vão se concretizar

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Em 24/05/2023 em 12:09, Flavio Feltrim disse:

 

 

Sim, era sobre essa queda que eu comentava lá em 12 de abril, que a TSM não seguiria subindo como estava (na região 1+2). Acredito que agora ela vai se estabilizando, subindo e descendo conforme manda o figurino, assim como a região 3.4 também vai se estabilizando até alcançar o patamar entre 1 e 1.5 no final do ano. Mantenho meu palpite de um evento fraco a moderado, com ápice em novembro e não em dezembro como de costume.

 

Final de julho/início de agosto teremos um horizonte mais confiável...

 

Por enquanto vem se seguindo o script, inclusive acho até que a região 3.4 demorou pra alcançar a casa do +1 de anomalia de TSM. 

 

Em 30/05/2023 em 22:26, Flavio Feltrim disse:

 

Provavelmente a TSM na região 3.4 continuará subindo até a semana que vem, alcançando finalmente o patamar entre +1 e +1.5, para depois estabilizar ou até mesmo cair um pouco a partir do dia 10 de junho.

 

 

 

Dia 10 tá chegando, provavelmente esse aumento observado nas TSM's (regiões 1+2 e 3.4) vai estabilizar novamente (quiçá cair) nos próximos dias! Essa estabilidade/queda vai durar pelo menos até o dia 20 de junho.

 

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Em 08/06/2023 em 10:48, Rodolfo Alves disse:

COMEÇA OFICIALMENTE O EL NIÑO 

Esperava uma confirmação na segunda quinzena, mas ok era esperado.

Agora resta os efeitos e as intensidades, por enquanto parece um 2009, digo isto pela projeção das chuvas.

Isto não significa que vai ser igual, os eventos nunca são iguais, mesmo se chover bem não vamos escapar do calor.

 

Muito Provavelmente a subsidencia vai aumentar bastante no nordeste, porém como o segundo semestre é muito seco, de imediato não vejo problemas.

Atenção é mesmo em relação ao trimestre SON pelo interior do país, 

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Em 08/06/2023 em 20:24, Flavio Feltrim disse:

 

Por enquanto vem se seguindo o script, inclusive acho até que a região 3.4 demorou pra alcançar a casa do +1 de anomalia de TSM. 

 

 

Dia 10 tá chegando, provavelmente esse aumento observado nas TSM's (regiões 1+2 e 3.4) vai estabilizar novamente (quiçá cair) nos próximos dias! Essa estabilidade/queda vai durar pelo menos até o dia 20 de junho.

 

 

BINGO!

 

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Em 13/06/2023 em 13:46, edsr97 disse:

Os oceanos estão ridicularmente aquecidos.... 


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https://twitter.com/search?q=EL NIÑO&src=recent_search_click

Acho que isso vai ser a questão deste El Nino. Não os patamares exclusivos do pacífico equatorial, mas sim de como as interconexões/o clima da terra como um todo, vai responder ele, sob um padrão de temperaturas oceânicas quentes por todo o globo. 

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Em 13/06/2023 em 20:11, Bruno D disse:

Acho que isso vai ser a questão deste El Nino. Não os patamares exclusivos do pacífico equatorial, mas sim de como as interconexões/o clima da terra como um todo, vai responder ele, sob um padrão de temperaturas oceânicas quentes por todo o globo. 

Muito bem colocado Bruno! Hoje temos que considerar que uma anomalia de +2 na região 3.4 não significa o mesmo gasto de energia que os mesmos +2 representavam nos El Niños anteriores, pelo simples fato de que hoje a TSM global está mais quente. O que faz a circulação global mudar é o diferencial entre a TSM do Pacífico Equatorial e seu entorno, deslocando as áreas de convergência e divergência da célula de Walker e consequentemente alterando a dinâmica global.

 

Podemos dizer que as anomalias de hoje, proporcionalmente, são mais intensas que dos eventos anteriores. Ex: com oceanos mais quentes, para uma La Niña conseguir derrubar a TSM para patamares negativos baseados em normais climatológicas passadas (quando as temperaturas eram mais baixas), o esfriamento precisa ser mais intenso hoje do que nos anos 1980. Ou seja: uma área do oceano que hoje está com -2 de TSM (com base na média 1981-2010) precisa "esfriar mais" para ser considerada uma anomalia. Tudo isso demanda grandes perdas e ganhos de energia!

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Em 16/06/2023 em 14:18, Flavio Feltrim disse:

Muito bem colocado Bruno! Hoje temos que considerar que uma anomalia de +2 na região 3.4 não significa o mesmo gasto de energia que os mesmos +2 representavam nos El Niños anteriores, pelo simples fato de que hoje a TSM global está mais quente. O que faz a circulação global mudar é o diferencial entre a TSM do Pacífico Equatorial e seu entorno, deslocando as áreas de convergência e divergência da célula de Walker e consequentemente alterando a dinâmica global.

 

Podemos dizer que as anomalias de hoje, proporcionalmente, são mais intensas que dos eventos anteriores. Ex: com oceanos mais quentes, para uma La Niña conseguir derrubar a TSM para patamares negativos baseados em normais climatológicas passadas (quando as temperaturas eram mais baixas), o esfriamento precisa ser mais intenso hoje do que nos anos 1980. Ou seja: uma área do oceano que hoje está com -2 de TSM (com base na média 1981-2010) precisa "esfriar mais" para ser considerada uma anomalia. Tudo isso demanda grandes perdas e ganhos de energia!

Eu achava que seria o oposto.

Assim, se a TSM do entorno é mais aquecida atualmente no geral, então uma la niña fraca já seria suficiente para ficar mais divergente com o entorno, assim como um El niño precisaria ser mais intenso para também ficar mais divergente que o entorno. 

É claro que isto é opinião, não é nada simples mensurar o que estas combinações são capazes de produzir, eventos bizarros de calor que andaram acontecendo por aqui como 2014, 2020 e na Argentina este ano não me parecem estar ligados a eventos enso. 

De qualquer forma mal começou o evento e já começaram as notícias do x mês mas quente da história ou dos últimos x anos.

 

Se for assim então todos os meses até no final do ano devem ser os mais quentes já registrados 

 

https://www.uol.com.br/ecoa/noticias/rfi/2023/06/15/el-nino-e-derretimento-das-geleiras-viveremos-o-junho-mais-quente-do-mundo.htm

 

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É exatamente como o @Flavio Feltrimcomentou. Por isso fazem mapas utilizando a diferença de anomalia instantânea do planeta, além dos mapas clássicos usando alguma normal (81-10/91-20).

 

Assim podemos observar o quão proporcionalmente intenso pro planeta é este El Niño. 

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Mas claro, mesmo um El Niño fraco, em tempos de aquecimento global, pode significar recordes generalizados e coisas não vistas antes, mas isso não significa que ele afetou tanto proporcionalmente quanto o Super El Niño de 1982-1983 por exemplo... apenas a nossa média normal que está elevada em relação ao passado.

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Em 19/06/2023 em 07:59, Augusto Göelzer disse:

É exatamente como o @Flavio Feltrimcomentou. Por isso fazem mapas utilizando a diferença de anomalia instantânea do planeta, além dos mapas clássicos usando alguma normal (81-10/91-20).

 

Assim podemos observar o quão proporcionalmente intenso pro planeta é este El Niño. 

cdas-sflux_ssta_relative_global_1.png

 

Mas claro, mesmo um El Niño fraco, em tempos de aquecimento global, pode significar recordes generalizados e coisas não vistas antes, mas isso não significa que ele afetou tanto proporcionalmente quanto o Super El Niño de 1982-1983 por exemplo... apenas a nossa média normal que está elevada em relação ao passado.

 

Excelente exemplo @Augusto Göelzer! Essa é a prova de que a mudança climática acentua os extremos!

 

Edited by Flavio Feltrim
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ATUALIZAÇÃO DO INMET AUSTRALIANO 🦘


"Central and eastern Pacific sea surface temperatures (SSTs) have warmed to El Niño thresholds. Models are indicating a high likelihood of further warming, with SSTs exceeding El Niño thresholds until at least into the beginning of the southern hemisphere summer. Some atmospheric indicators such as the Southern Oscillation Index (SOI) have shifted towards El Niño thresholds. However, wind, cloud and broad-scale pressure patterns indicate the Pacific Ocean and atmosphere are not yet consistently reinforcing each other. This suggests the ocean and atmosphere have yet to become fully coupled, as occurs during El Niño events which last for many months."



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FONTE: http://www.bom.gov.au/climate/enso/
http://www.bom.gov.au/climate/ocean/outlooks/#region=NINO34


DISCLAIMER: O BOM TEM SIDO O MODELO MAIS AGRESSIVO NA PREVISÃO DA INTENSIDADE DESTE EL NIÑO. 

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O Bureau de Meteorologia da Austrália é muito BoM (desculpem o trocadilho), mas sempre tenderam ao quente e sempre foram os mais extremados. Não me admira eles darem esse leve "recuo" no último boletim... me preocupa mais o fato de nunca corrigirem essas superestimativas do modelo deles, parece que pegam a previsão de TSM da região 1+2 e colocam para a 3.4.

 

Em tempo: a partir dessa semana a TSM do Pacífico Equatorial subirá bem, principalmente nas regiões 1+2 e 3, que podem influenciar uma subida da região 3.4 também, embora não tão expressiva.

 

Já na primeira semana de julho existe uma tendência de queda nas regiões 1+2 e 3 que podem influenciar na estabilidade da região 3.4 (que está custando em se manter acima de +1 de anomalia). Continuando assim, esse El Niño será um evento moderado... o que parece certo é que será canônico, não Modoki.

 

Apenas para reforçar onde ficam as regiões Niño:

 

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Edited by Flavio Feltrim
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Em 21/06/2023 em 16:02, Flavio Feltrim disse:



Será que teremos um recorde no derretimento do Ártico em setembro??? Temporada de furacões também com grande potencial para recordes!

A questão é como tudo é conectado, oceano, atmosfera, o que vai acontecer?

 

Pelo que li a respeito disso um dos motivos seria que a alta dos Açores (a asas do hemisfério Norte) está enfraquecida e fora de posição isto está fazendo com que a poeira do deserto do Saara não seja jogada na atmosfera e o Sol está brilhando com mais força na superfície da água.

 

Será que Já tivemos uma combinação de temperaturas tão altas assim no Atlântico Norte e ao mesmo tempo El niño?

Será que vai impactar no regime pluviométrico da Europa? E no Saara? 

Se a poeira é fator conectado com as chuvas na região amazônica a ausência dela vai provocar diminuição das chuvas por la? E tudo somado ao El niño como será?

Até  aonde vai este aquecimento? pois ainda tem praticamente 3 meses de muita insolação no HN, se estas temperaturas estivessem acontecendo em Setembro, mas ainda estamos em Junho.

 

 

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Regiões niño, monitoramento semanal NOAA (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4: 0,7 ºC (+0,1)

Niño 3.4: 1,0 ºC (+0,1)

Niño 3: 1,4 ºC (+0,2)

Niño 1+2: 2,9 ºC (+0,2)

 

 

+2,9 é o maior valor p junho desde 1983, naquela oportunidade a região niño 1+2 atingiu monstruosos +4,5 de anomalia. 

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Em 25/06/2023 em 20:00, jrmartinisp disse:

A questão é como tudo é conectado, oceano, atmosfera, o que vai acontecer?

 

Pelo que li a respeito disso um dos motivos seria que a alta dos Açores (a asas do hemisfério Norte) está enfraquecida e fora de posição isto está fazendo com que a poeira do deserto do Saara não seja jogada na atmosfera e o Sol está brilhando com mais força na superfície da água.

 

Será que Já tivemos uma combinação de temperaturas tão altas assim no Atlântico Norte e ao mesmo tempo El niño?

Será que vai impactar no regime pluviométrico da Europa? E no Saara? 

Se a poeira é fator conectado com as chuvas na região amazônica a ausência dela vai provocar diminuição das chuvas por la? E tudo somado ao El niño como será?

Até  aonde vai este aquecimento? pois ainda tem praticamente 3 meses de muita insolação no HN, se estas temperaturas estivessem acontecendo em Setembro, mas ainda estamos em Junho.

 

 

 

No twitter fizeram um meme desse assunto kkkkkkk: 

Image

 

 

A grande probabilidade do pico de aquecimento nos oceanos do Hemisfério Norte é a redução da emissão de SO2 por dezenas de milhares de navios que circulam diariamente.

 

https://twitter.com/LeonSimons8/status/1633566568528375811?s=20 - Fio muito interessante sobre isso.

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Em 27/06/2023 em 12:08, Augusto Göelzer disse:

No twitter fizeram um meme desse assunto kkkkkkk: 

Image

 

 

A grande probabilidade do pico de aquecimento nos oceanos do Hemisfério Norte é a redução da emissão de SO2 por dezenas de milhares de navios que circulam diariamente.

 

https://twitter.com/LeonSimons8/status/1633566568528375811?s=20 - Fio muito interessante sobre isso.

Sim, existe um paradoxo nesta história, isso não é de hoje.

 

Quando se queima combustíveis fósseis e se libera gases de efeito estufa na atmosfera partículas de poluição acabam refletindo a luz do Sol.

Agora que medidas de controle estão surgindo, as máscaras vao caindo ou seja 

a diminuição dos aerossóis pode mostrar o real aquecimento que o planeta se encontra.

Sem contar que isso poderia causar alterações nas nuvens  porque as partículas servem de núcleos para vapor de água que se condensa.

 

Acho que o que está acontecendo é uma combinação de coisas, menos poluição dos navios e menos areia do deserto. 

Eu só não sei se uma coisa poderia ter desencadeado outra. 

 

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Em 02/07/2023 em 10:44, jrmartinisp disse:

 

Muita calma nessa hora! O fato do gelo Antártico ter tido recorde de mínima não implica necessariamente que ele chegará assim no fim do ano. Temos que lembrar que o mínimo de gelo oceânico do polo sul ocorre em março e o máximo em setembro, portanto, existe chance dele recuperar como já ocorreu em anos anteriores, não dá pra ser determinista assim!

 

Outro detalhe: geralmente os El Niños impactam no gelo polar, mas isso ocorre no mínimo do ano seguinte (março 2024), pois o polo sul já demonstrou que tem alta sensibilidade aos efeitos do Niño, vide o que ocorreu a partir do super evento 2015-16 que mudou totalmente a trajetória da Antártica que vinha em uma crescente.

 

E lembremos que no mínimo de março esse ano estávamos sob efeito da La Niña ainda, portanto o que vem derretendo drasticamente o gelo do polo sul tem a ver com o aumento da temperatura global dos oceanos!

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Regiões niño, monitoramento semanal NOAA (variação em relação a semana anterior)

 

Niño 4: 0,7 ºC (0,0)

Niño 3.4: 1,1 ºC (+0,1)

Niño 3: 1,6 ºC (+0,1)

Niño 1+2: 3,4 ºC (+0,1)

 

 

em 1997, a região 1+2 atingiu +3,8 de anomalia em julho, atingindo +4,0 em agosto e se mantendo acima de +3 até janeiro/98, enquanto a 3.4 subiu para +1,5, chegando a +2,3 em dezembro/97 e fevereiro/98. 

 

em 1998, 1+2 se manteve com anomalia positiva significativa até agosto, enquanto em 3.4 em abril se neutralizou e se revertendo rapidamente com anomalia negativa significativa já no fim do junho (-1,0). 

 

Vamos ver se vai ser semelhante, já que de 1996 para 1997 tem uma certa similaridade ao que ocorreu de 2022 para 2023. 

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Em 17/07/2023 em 11:43, LucianoD disse:

nos últimos 4 dias a SOI finalmente voltou a ficar negativa

 

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Precisa cair mais e se manter para garantir uma boa teleconexão com a atmosfera, senão o El Niño não se consolida... algumas variáveis ainda mostrando um pequeno enfraquecimento nos próximos dias!

 

Oceano tá gastando muita energia "pra nada", nessa altura do ano eu já esperava que a região 3.4 estivesse entre 1.5 e 2 graus acima com a subida meteórica que a TSM teve meses atrás!

 

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