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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Europa 2021


Rodolfo Alves
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Essa ilha no Mediterrâneo pertencente à Itália nunca registrou temperatura negativa, é a Ilha Lampedusa, a mínima absoluta histórica é de 2,2 C, maior que o recorde de Cuiabá de 1933, 1,2 C, é a maior mínima absoluta pra uma localidade européia, excetuando Açores, Madeira e Canárias, fica na latitude 35, o que seria no Uruguai, já a máxima absoluta da ilha é de 40,9 C  https://en.wikipedia.org/wiki/Lampedusa

Edited by Leandro Leite
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52 minutos atrás, Leandro Leite disse:

Essa ilha no Mediterrâneo pertencente à Itália nunca registrou temperatura negativa, é a Ilha Lampedusa, a mínima absoluta histórica é de 2,2 C, maior que o recorde de Cuiabá de 1933, 1,2 C, é uma das maiores mínimas absolutas pra uma localidade européia, excetuando Açores, Madeira e Canárias, fica na latitude 35, o que seria no Uruguai, já a máxima absoluta da ilha é de 40,9 C  https://en.wikipedia.org/wiki/Lampedusa

 

Acho o clima dessas regiões o " pior dos mundos".

Quase não aproveitam as belas MPs que por vezes assolam a Europa , mas pegam em cheio as massas quentes que vem do Saara ...

 

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Na Suécia houve quebra de recorde de chuva em algumas áreas:

 

https://www.smhi.se/bloggar/vaderleken-2-3336/rekordblot-majmanad-pa-sina-hall-i-sodra-sverige-1.172059

 

Estocolmo teve muita chuva em maio. O acumulado foi de 127,3mm, o maior para o mês desde 1802!! O valor representa quase 4 vezes a média do mês. Além disso, foi o mês mais chuvoso em Estocolmo desde junho de 2012(quando na ocasião choveu 160mm). A capital sueca teve no dia 26/05 acumulado de 42,1mm, a maior chuva diária em quase 7 anos(quando choveu 44mm no dia 21/09/2014).

 

Na última semana de maio houve inundações nós arredores de Estocolmo

 

https://amp.svt.se/nyheter/lokalt/stockholm/smhi-varnar-for-kraftiga-regnmangder-i-stockholm

 

Edited by Darley
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9 horas atrás, Leandro Leite disse:

Essa ilha no Mediterrâneo pertencente à Itália nunca registrou temperatura negativa, é a Ilha Lampedusa, a mínima absoluta histórica é de 2,2 C, maior que o recorde de Cuiabá de 1933, 1,2 C, é a maior mínima absoluta pra uma localidade européia, excetuando Açores, Madeira e Canárias, fica na latitude 35, o que seria no Uruguai, já a máxima absoluta da ilha é de 40,9 C  https://en.wikipedia.org/wiki/Lampedusa

 

Mediterrâneo escapa por muito pouco de não ser um golfo pérsico da vida, creio que por uns 10º de latitude apenas.

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  • 2 weeks later...

Moscou terá muito calor nos próximos dias. Calor comparável com as fortes ondas de calor que tem acontecido em São Paulo desde 2012. 

Temperatura poderá alcançar os 35°C na quarta. 

 

Pode cair um recorde jurássico na capital russa nos próximos dias. 

Edited by Darley
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Em 19/06/2021 em 15:09, Darley disse:

Moscou terá muito calor nos próximos dias. Calor comparável com as fortes ondas de calor que tem acontecido em São Paulo desde 2012. 

Temperatura poderá alcançar os 35°C na quarta. 

 

Pode cair um recorde jurássico na capital russa nos próximos dias. 

 

Bizarro.

Enquanto isso Paris  vinha com temperatura bem acima da média no mês de Junho mas essa semana vai parecer inverno carioca, podendo até ter máxima sub20. Incrível a dinâmica. Da mesma forma por toda a França e Inglaterra.

 

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Em 09/06/2021 em 10:40, Leandro Leite disse:

Essa ilha no Mediterrâneo pertencente à Itália nunca registrou temperatura negativa, é a Ilha Lampedusa, a mínima absoluta histórica é de 2,2 C, maior que o recorde de Cuiabá de 1933, 1,2 C, é a maior mínima absoluta pra uma localidade européia, excetuando Açores, Madeira e Canárias, fica na latitude 35, o que seria no Uruguai, já a máxima absoluta da ilha é de 40,9 C  https://en.wikipedia.org/wiki/Lampedusa

 

As ilhas ao sul da Península Itálica são os anti-BAZ da Europa. Nas ilhas gregas chega até a negativar e nevar em casos extremos, mas Lampedusa, Malta e o Estreito de Gilbraltar são exceções em todo o continente.

Edited by Marcos
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Em 19/06/2021 em 15:09, Darley disse:

Moscou terá muito calor nos próximos dias. Calor comparável com as fortes ondas de calor que tem acontecido em São Paulo desde 2012. 

Temperatura poderá alcançar os 35°C na quarta. 

 

Pode cair um recorde jurássico na capital russa nos próximos dias. 

 

Houve tempestades violentas no sul da Rússia. Em Yalta, na Crimeia, as ruas viraram rios e empilharam uns carros em cima do outro. Deu enchente também perto da região do Cáusaco, na província de Krasnodar.

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Itália tem um verão bastante convidativo pra quem gosta de calor extremado. 

Ramacca - Extremo sul da Itália

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Torre Santa Sussana 

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Em Roma podemos ter quebra de recorde em junho? De acordo com Wikipédia,  maior temperatura registrada em junho foi de 36,8ºC e pela previsão do Euro pode passar dessa média, com 37ºC. Se bem que faltam 4 dias. 

Roma, capitale.

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Edited by Guilherme Wawrzyniec
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Guest Wallace Rezende

A Europa, mais conhecida pelo clima estilo “titia véia” (como diria o Tavares), tem sido a região mais interessante de se acompanhar neste mês de junho (“alguém” tem que compensar o marasmo aqui na AS).

 

Junho vem sendo um mês excepcionalmente tempestuoso em algumas áreas do oeste europeu (venho acompanhando a conta do Meteovilles no Twitter, e desde meados de junho não faltam vídeos de chuvas fortes, raios, granizo e tempestades no geral em várias cidades de países como França, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha...).  Enquanto isso, boa parte do leste europeu enfrentou uma onda de calor nos últimos dias, até mesmo histórica em alguns pontos.

 

Paris vai terminar junho com mais de 100 mm, registrados em pancadas convectivas fortes e rápidas (quase não houve as típicas chuvas mais fracas e duradouras).  Beauvais, ao norte da capital, teve uma chuva de 100 mm em aproximadamente 2 horas na área central no começo da semana, evento excepcional para os padrões locais, e Reims registrou duas enchentes no mês.  Bordeaux soma 170 mm na estação urbana (Paulin) e teve várias tempestades elétricas em junho até agora.  Longe dali, na Criméia, a cidade de Yalta (mencionada pelo Marcos) teve uma chuva diária de 134 mm, a maior da história (média de todo o mês de junho 37 mm).  Um fluxo atmosférico estilo "thalweg" (ou talvegue) é apontado como um dos principais responsáveis pela instabilidade recente em parte da Europa, e agora há uma "gota fria" também, atuando na costa atlântica entre França, Espanha e Reino Unido.

 

No dia 23 agora, São Petersburgo (Rússia) alcançou os 35,9ºc, maior temperatura da história para um mês de junho (registros desde 1881, recorde anterior 34,6ºc) e segunda maior para todos os meses, e a média diária ficou acima dos 30ºc pela primeira vez na história também (em qualquer mês).  Mesmo em 2010, quando a cidade registrou um recorde absoluto de calor em agosto (37,1ºc) não houve uma média diária tão alta; o fato de a recente onda de calor praticamente ter coincidido com o solstício certamente ajudou a elevar as médias diárias.  Moscou também conseguiu um novo recorde mensal, mas de forma muito “protocolar” (fez 34,8ºc, e o antigo recorde mensal era de... 34,7ºc; certamente existe potencial para fazer mais que isso em junho na capital russa, mas creio que não será desta vez ainda, embora vá continuar muito quente por mais uns 2/3 dias).  Petrozavodsk, bem ao norte, conseguiu um recorde absoluto (desde 1938) com 34,3ºc no dia 21 ou 22 (recorde anterior 33,9ºc em julho de 2010), e triturou o antigo recorde de junho, que estava mesmo muito abaixo do potencial (não havia passado dos 31,9ºc em junho desde 1938 pelo menos, mas já havia feito 33ºc em maio).

 

Vários recordes de maior mínima também foram registrados em partes do leste europeu, especialmente mais ao norte.

 

Nos próximos dias, a região que está/esteve sob influência da onda de calor deve enfrentar um regime mais tempestuoso, parecido com o que vem sendo registrado em partes do oeste do subcontinente, e com isso os extremos de calor vão desaparecer gradualmente (mas segue abafado por enquanto, de uma forma geral).

Edited by Wallace Rezende
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8 horas atrás, Wallace Rezende disse:

A Europa, mais conhecida pelo clima estilo “titia véia” (como diria o Tavares), tem sido a região mais interessante de se acompanhar neste mês de junho (“alguém” tem que compensar o marasmo aqui na AS).

 

Junho vem sendo um mês excepcionalmente tempestuoso em algumas áreas do oeste europeu (venho acompanhando a conta do Meteovilles no Twitter, e desde meados de junho não faltam vídeos de chuvas fortes, raios, granizo e tempestades no geral em várias cidades de países como França, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha...).  Enquanto isso, boa parte do leste europeu enfrentou uma onda de calor nos últimos dias, até mesmo histórica em alguns pontos.

 

Paris vai terminar junho com mais de 100 mm, registrados em pancadas convectivas fortes e rápidas (quase não houve as típicas chuvas mais fracas e duradouras).  Beauvais, ao norte da capital, teve uma chuva de 100 mm em aproximadamente 2 horas na área central no começo da semana, evento excepcional para os padrões locais, e Reims registrou duas enchentes no mês.  Bordeaux soma 170 mm na estação urbana (Paulin) e teve várias tempestades elétricas em junho até agora.  Longe dali, na Criméia, a cidade de Yalta (mencionada pelo Marcos) teve uma chuva diária de 134 mm, a maior da história (média de todo o mês de junho 37 mm).  Um fluxo atmosférico estilo "thalweg" (ou talvegue) é apontado como um dos principais responsáveis pela instabilidade recente em parte da Europa, e agora há uma "gota fria" também, atuando na costa atlântica entre França, Espanha e Reino Unido.

 

No dia 23 agora, São Petersburgo (Rússia) alcançou os 35,9ºc, maior temperatura da história para um mês de junho (registros desde 1881, recorde anterior 34,6ºc) e segunda maior para todos os meses, e a média diária ficou acima dos 30ºc pela primeira vez na história também (em qualquer mês).  Mesmo em 2010, quando a cidade registrou um recorde absoluto de calor em agosto (37,1ºc) não houve uma média diária tão alta; o fato de a recente onda de calor praticamente ter coincidido com o solstício certamente ajudou a elevar as médias diárias.  Moscou também conseguiu um novo recorde mensal, mas de forma muito “protocolar” (fez 34,8ºc, e o antigo recorde mensal era de... 34,7ºc; certamente existe potencial para fazer mais que isso em junho na capital russa, mas creio que não será desta vez ainda, embora vá continuar muito quente por mais uns 2/3 dias).  Petrozavodsk, bem ao norte, conseguiu um recorde absoluto (desde 1938) com 34,3ºc no dia 21 ou 22 (recorde anterior 33,9ºc em julho de 2010), e triturou o antigo recorde de junho, que estava mesmo muito abaixo do potencial (não havia passado dos 31,9ºc em junho desde 1938 pelo menos, mas já havia feito 33ºc em maio).

 

Vários recordes de maior mínima também foram registrados em partes do leste europeu, especialmente mais ao norte.

 

Nos próximos dias, a região que está/esteve sob influência da onda de calor deve enfrentar um regime mais tempestuoso, parecido com o que vem sendo registrado em partes do oeste do subcontinente, e com isso os extremos de calor vão desaparecer gradualmente (mas segue abafado por enquanto, de uma forma geral).

 

Wallace, sabe me dizer se essas estações são em áreas rurais ou em áreas urbanas ? 

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11 horas atrás, Wallace Rezende disse:

A Europa, mais conhecida pelo clima estilo “titia véia” (como diria o Tavares), tem sido a região mais interessante de se acompanhar neste mês de junho (“alguém” tem que compensar o marasmo aqui na AS).

 

Junho vem sendo um mês excepcionalmente tempestuoso em algumas áreas do oeste europeu (venho acompanhando a conta do Meteovilles no Twitter, e desde meados de junho não faltam vídeos de chuvas fortes, raios, granizo e tempestades no geral em várias cidades de países como França, Bélgica, Holanda, Suíça, Alemanha...).  Enquanto isso, boa parte do leste europeu enfrentou uma onda de calor nos últimos dias, até mesmo histórica em alguns pontos.

 

Paris vai terminar junho com mais de 100 mm, registrados em pancadas convectivas fortes e rápidas (quase não houve as típicas chuvas mais fracas e duradouras).  Beauvais, ao norte da capital, teve uma chuva de 100 mm em aproximadamente 2 horas na área central no começo da semana, evento excepcional para os padrões locais, e Reims registrou duas enchentes no mês.  Bordeaux soma 170 mm na estação urbana (Paulin) e teve várias tempestades elétricas em junho até agora.  Longe dali, na Criméia, a cidade de Yalta (mencionada pelo Marcos) teve uma chuva diária de 134 mm, a maior da história (média de todo o mês de junho 37 mm).  Um fluxo atmosférico estilo "thalweg" (ou talvegue) é apontado como um dos principais responsáveis pela instabilidade recente em parte da Europa, e agora há uma "gota fria" também, atuando na costa atlântica entre França, Espanha e Reino Unido.

 

No dia 23 agora, São Petersburgo (Rússia) alcançou os 35,9ºc, maior temperatura da história para um mês de junho (registros desde 1881, recorde anterior 34,6ºc) e segunda maior para todos os meses, e a média diária ficou acima dos 30ºc pela primeira vez na história também (em qualquer mês).  Mesmo em 2010, quando a cidade registrou um recorde absoluto de calor em agosto (37,1ºc) não houve uma média diária tão alta; o fato de a recente onda de calor praticamente ter coincidido com o solstício certamente ajudou a elevar as médias diárias.  Moscou também conseguiu um novo recorde mensal, mas de forma muito “protocolar” (fez 34,8ºc, e o antigo recorde mensal era de... 34,7ºc; certamente existe potencial para fazer mais que isso em junho na capital russa, mas creio que não será desta vez ainda, embora vá continuar muito quente por mais uns 2/3 dias).  Petrozavodsk, bem ao norte, conseguiu um recorde absoluto (desde 1938) com 34,3ºc no dia 21 ou 22 (recorde anterior 33,9ºc em julho de 2010), e triturou o antigo recorde de junho, que estava mesmo muito abaixo do potencial (não havia passado dos 31,9ºc em junho desde 1938 pelo menos, mas já havia feito 33ºc em maio).

 

Vários recordes de maior mínima também foram registrados em partes do leste europeu, especialmente mais ao norte.

 

Nos próximos dias, a região que está/esteve sob influência da onda de calor deve enfrentar um regime mais tempestuoso, parecido com o que vem sendo registrado em partes do oeste do subcontinente, e com isso os extremos de calor vão desaparecer gradualmente (mas segue abafado por enquanto, de uma forma geral).

Aproveitando: Minsk, capital da Bielorrússia, teve ontem o seu recorde absoluto histórico de 35,8°C(estabelecido em 08/08/2015) igualado.

 

Algumas cidades da Finlândia(como Tampere) quebraram recorde absoluto histórico. 

 

Kiev teve o seu recorde mensal mais antigo quebrado ontem(35,5°C, o recorde anterior era 35,0 em 25/06/1885!!). O recorde mais antigo passa a ser o de outubro (de 1888). 

 

Não me lembro quando foi a última vez que Kiev teve um dia tão quente quanto ontem. 

 

Neste mês de junho até o momento, 5 países europeus quebraram o recorde mensal:

- Bielorrússia

- Estônia

- Malta

- Hungria

- Armênia

 

Sendo que os três últimos máxima ≥40°C

Edited by Darley
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Guest Wallace Rezende
14 horas atrás, Renan disse:

 

Wallace, sabe me dizer se essas estações são em áreas rurais ou em áreas urbanas ? 

 

A de Moscou fica dentro de um grande parque urbano, foi publicada uma foto da estação por alguém aqui no fórum há algum tempo (não lembro em qual tópico, talvez tenha sido aqui mesmo).

 

São Petersburgo e Petrozavodsk eu não sei, mas creio que a primeira fique na área urbana (talvez num parque menor, claramente tem uma influência da ilha de calor nas mínimas, o que faz todo sentido numa estação urbana), e a segunda perto do lago Onega (uma estação particular mais ao sul teve 36ºc).

 

De toda forma, mesmo estações em áreas praticamente rurais registraram mínimas acima de 20ºc no auge do evento, foi uma área muito grande com mínimas perto ou acima dos recordes, especialmente nas áreas mais ao norte (nas altas latitudes, ocorrem nesta época as “noites brancas”, quando mal chega a escurecer, então é o período perfeito para diminuir o resfriamento noturno durante ondas de calor).  O evento ocorrido entre o final de julho e agosto de 2010, maior onda de calor de história da Rússia e de vários países próximos (que já pegou noites mais longas), trouxe mais recordes de máxima, mas menos de mínima alta (isso nas áreas mais ao norte; em Moscou, por exemplo, 2010 já foi mais forte em todos os aspectos).

 

Nos próximos dias, o foco “global’ do calor será mesmo no noroeste dos EUA e sudoeste do Canadá (em alguns locais histórico, pelo que vem sendo indicado, agora com maior confiabilidade pois estamos mais perto do evento, embora a fumaça de queimadas possa frustrar alguns recordes de máxima, como vem acontecendo nos últimos anos em muitas cidades).  A minha atenção nos próximos dias vai estar por lá, não numa certa MP mequetrefe típica dos patéticos “pós-2000” que vai passar raspando aqui pelo SE (mas a mídia, como sempre, vai fazer uma festa divulgando incontáveis "recordes" de frio para atrair cliques, aff).

 

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Temperaturas comportadas nessa primeira quinzena de Julho pela Europa. Destaco aqui a previsão pra duas capitais que tenho costume de acompanhar: Lisboa e Paris. Esse gráfico que poderia facilmente ser de dias de inverno carioca são do verão atual deles, que estão dentro da média, com leve desvio negativo. Até aqui a parte ocidental do continente não experimentou onda de calor, como a observada no Noroeste da América do Norte ou na Rússia e países nórdicos.

previsão lisboa.jpg

previsão paris.jpg

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