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Brasil Abaixo de Zero

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Showing content with the highest reputation on 02/27/23 in all areas

  1. Segue mais uma noite insuportável no Rio de Janeiro, digo quem não tem ar condicionado como consegue ter uma noite de sono a essas condições? 31 graus as 22h da noite.
    13 points
  2. AS CHUVAS PEGARAM, NOS PRÓXIMOS DIAS, ESPECIFICAMENTE MAIS O MS, PR, SP (INCLUÍDO O EXTREMO NORTE), E EM MG REGIÕES PRÓXIMAS AO NORDESTE DO ESTADO DE SP, E TRIÂNGULO MINEIRO. ONTEM, INCLUSIVE, JB NÃO TEVE CHUVA. MAS O DIA FOI BEM ÚMIDO, ESCURO E CHEIO DE TROVOADAS. REGIÕES ALI DE POTIRENDABA, CATANDUVA, JABOTICABAL, BARRETOS, ETC TIVERAM MUITAS ÁREAS DE CHUVAS FORTES, COM GRANIZO. NOS PRÓXIMOS DIAS DEVE CONTINUAR REPETINDO ESTES FORTES TEMPORAIS, EM TODO ESTADO DE SÃO PAULO. A CHUVA NO CENTRO E NORTE DE MG JÁ TEM DATA PRA VOLTAR: 3/4 DE MARÇO. E O GFS INDICA PROVÁVEL ZCAS NO NORTE MINEIRO, COM A FORMAÇÃO DE UMA BAIXA MAIS AFASTADA NO LITORAL PAULISTA. AO QUE TUDO INDICA, MARÇO SERÁ AINDA CHUVOSO. COM EXCEÇÃO DO RS, QUE TEM DUAS JANELAS DE CHUVA (JUSTAMENTE NA PASSAGEM DE DOIS SISTEMAS FRONTAIS) ATÉ MEADOS DE MARÇO.
    12 points
  3. Boa noite a todos. Antes de mais nada, agradeço pela oportunidade de participar. Embora meu cadastro já tenha 3 anos, faltou e falta-me vergonha na cara de interagir, embora sempre acompanhando os tópicos "de fora". Hoje em especial, eu não poderia deixar. Sim, Wallace, escrevo no momento daqui de Bangu, mais precisamente da área central do bairro. Não é incomum os "pirulitos" de rua cravarem facilmente 40 porque sabe como é... não digo que é, esteja ou foi fresco, mas aferição não é o forte deles, e a estação que se tinha de referência no Cassino Bangu foi desativada há muito. Parece que é aquela história, pra quê medir se sabemos que Bangu é quente e ponto final, e há anos não se tem mais medição que preste. Pra não dizer que não se tem algum parâmetro para "triangular", aparentemente existe uma pequena estação que vejo pelo Windy, chamada de "Chafariz de Bangu" que está exatamente no centro do Bairro... a quem pertence ou quem mantém eu não faço a mínima idéia! Eu não sei te dizer se neste trecho é o pior disparado ou não, porque você sai daqui e vai para Zona Norte por exemplo, tá queimando do mesmo jeito. Só na região central e Zona Sul é que a coisa muda de figura devido a proximidade com o mar e etc como se sabe. De resto, o calor do RJ para mim é algo execrável de qualquer maneira, e em se tratando aqui de Bangu eu te digo: você até acaba até se acostumando. Na minha infância, onde Ar Condicionado não era uma coisa muito comum de se ver como hoje em dia, eu sobrevivi dormindo com ventilador e tô aqui... meio que não me espanta muito, por sorte a casa é relativamente fresca, não pega sol de cara e o grosso do sol forte que pegaria o quintal em cheio é aplacado por árvore. Sair na rua é certeza de voltar vermelho e indo pelos poucos trechos arborizados... Amendoeiras e Mungubas são uma bênção de Deus que desgraçados maltratam na poda ou arrancam, e que fazem uma sombra deliciosa. Em compensação, no frio faz frio, um frio que pode se considerar até ridículo em comparação aos do que os colegas aqui passam... mas que para quem está acostumado mais com extremo quente, ele incomoda. 15 graus aqui não é impossível, e a temperatura média de meu quarto fica nos 18~20 durante o Inverno, durmo igual uma Cebola. Em outros pontos de Bangu que são um pouquinho mais elevados e com maior cobertura vegetal, elas com certeza ficam mais baixas. Os mais antigos, confirmam que a "quentura" sempre foi a mesma, porém o frio era mais forte que hoje... para você ter uma idéia, já vi em algumas casas aqui chaminés de pequenas lareiras - acredite!! Se levar em conta que a cobertura vegetal era muito maior e a habitação bem menor, não é algo que seja impossível. Enfim, a máxima aqui de meu registro hoje foi de 36,6 com URA nos 30%. Caiu a noite, nuvens grossas no horizonte e relâmpagos que não passaram apenas de traques, sem 1 gota. No momento, vento com rajadas fresquíssimas, 29 graus e URA nos 66%... e estou sem Ar Condicionado por falta de manutenção! Por sorte tenho um potente ventilador de 60cm que venta horrores, no meio da madrugada dá até frio. Contando os dias para que o verão suma, e também nem posso reclamar muito pelo Dezembro e Janeiro totalmente atípicos, passar um pouco de calor agora na reta final se empurra com a barriga. Abraços a todos.
    12 points
  4. Pois é... Fez calor hoje na capital paulista, como tem sido desde janeiro. As máximas até que foram normais para um dia quente de verão. Porém... não choveu (Se choveu em algum lugar da cidade hoje à tarde, foi bem isolado). Resultado: não tivemos o refresco proporcionado pelas chuvas e a noite segue quente. O Mirante registrou 25,3°C às 21 h (0 h UTC), a mais alta deste mês para o horário, até agora. Hoje, Mirante: 20,9°C / 30,2°C Interlagos: 20,0°C / 31,5°C IAG: 19,6°C / 31,1°C E eu também estou naquele time dos que já se encheram do calor. Dos últimos 47 dias (Desde 12 de janeiro), só tivemos 2 dias que podemos chamar de amenos em Sampa (20/01 e 19/02). Só não está um martírio completo porque as noites têm sido razoavelmente amenas (Menos ontem e hoje), devido às chuvas quase diárias à tarde. Eu estou sempre procurando me lembrar dos verões 2014, 2015 e 2019 para me convencer que 2023 não está tão ruim assim.
    11 points
  5. Chuva considerável. Barra Mansa acumulou 48 mm. Barra do Piraí ficou entre 10 e 20 mm. Ipiabas, distrito serrano de Barra do Piraí, bateu 42 mm. No momento, 19°C em Ipiabas. Alívio imediato do calor sufocante desse domingo típico de verão.
    10 points
  6. Gente, não dá.... 31,8°C com 67% de UR agora. O índice de calor chegou a 37°C agora há pouco ! Ao longo da divisa MG x RJ, alguns núcleos isolados de trovoadas:
    9 points
  7. Núcleo conseguiu se formar em meio a massa de ar seco e quente no Estado do RJ Daqui da Serra da pra ver alguns clarões (acho que são relâmpagos), mesmo com céu aberto.
    9 points
  8. São Paulo (Mirante) no penúltimo dia do mês continua sendo a capital mais chuvosa, mas o último dia do mês isso pode mudar: as convencionais de Manaus e Belém estão quase com o mesmo acumulado do Mirante. Lembrando que em Belém a chuva ainda não atingiu a média do mês mas pode bater caso tenha chuva de acumulado elevado até amanhã de manhã. Acumulado até 9h de 27/02: São Paulo (Mirante): 427,7mm Manaus: 424,3mm Belém: 421,2mm
    8 points
  9. São Paulo vem tendo uma manhã nublada por nuvens baixas. Após a noite quente de ontem, os ventos mudaram de direção e passaram a soprar do mar, trazendo toda essa nebulosidade e provocando queda na temperatura. Na maioria das estações do CGE, temos 23-25 graus e umidade na casa dos 80%.
    8 points
  10. 8 points
  11. Faz tempo que não aparece este tipo de sistema, CCM é anti correlacionado com ZCAS, e é um sistema mais comum nas estações de transição. Pelo visto houve uma mudança no padrão se olharem as previsões da virada do mês Janeiro estava muito chuvoso em MG até o norte de SP, agora inverteu total, e pelo visto área seca vai se expandir mais sobre o norte de SP nos próximos dias, a chuva desta semana será do PR e SC além de areas do Paraguai, Norte de Argentina e sul do MS, SP a parte oeste, sul e Leste ainda continua na termodinâmica. Até tem expectativa de voltar a chover mais em MG, depois do dia 10, mas nada de mais
    8 points
  12. Noite quente em grande parte de São Paulo Pela imagem do radar de São Roque de alguns minutos atrás, temos uma área de chuva no sul do estado de SP.
    8 points
  13. O vento soprando do mar acaba trazendo mais nuvens e deixa a temperatura em padrões mais civilizado digamos assim aqui no meu bairro da zona norte do Rio no momento faz 33 graus, ao amanhecer obtive a maior mínima do ano com 28 graus as 6h da manhã, dentro de casa segue um forno com 32 graus no momento. O mês de setembro, outubro temos período de calor as vezes extremo aqui no Rio, porém com oceano mais frio facilita a passagem de frente fria trazendo vários dias fresco, diferente do que ocorrer no mês de fevereiro
    7 points
  14. por aqui em Canoas e POA vai dar uma esquentada, mas nada do outro mundo. As mínimas não serão muito altas, e já se nota uma baita diferença nas manhãs e no período noturno. Canoas
    7 points
  15. A noite da sexta, dia 24, foi marcada por chuva volumosa em pontos dos Sertão e Cariri da Paraíba Satélite das 21h de 24/02 👆 Em Pombal a chuva teve início por volta das 21h e teve fim perto da meia noite, em alguns momentos ficou moderada/forte, mas no geral foi fraca, sempre acompanhada de trovões muito altos, que tremiam as paredes. Aqui acumulei 17,7 mm. Os acumulados nas estações da AESA foram esses 👇 São Domingos fica a 14 km a sudoeste. Esse valor de Sumé foi a maior chuva já registrada na sua série histórica, superando seu recorde anterior que pertencia a 2014: Inclusive, esse dado de Sumé foi a segunda maior chuva já registrada em 24h na região do Cariri paraibano, perde apenas para o evento de Picuí de 1940 👇
    7 points
  16. A máxima de 32,3C hoje aqui no meu bairro foi a maior do mês. Os incríveis 31,5C em Ibitipoca foram não só a máxima do mês , como a maior temperatura do ano. Essa foi apenas a segunda máxima sob-30 do ano.
    7 points
  17. 41,4°C agora no bairro de Irajá no Rio de Janeiro, segundo o Alerta Rio. A minima lá foi de 28 graus.
    7 points
  18. Muito abafado na area urbana de Nova Friburgo, segundo o site da UERJ a máxima hoje foi de 32,3°C as 13:00. No momento faz 31°C, acho que a temperatura não volta a subir, rss.
    6 points
  19. Isto sim é sofrimento. 28.0 - 41,4°C com umidade no teto. Bafão puro.
    6 points
  20. Hoje foi disparado o dia mais quente de 2023 aqui na região de Jaú após uma mínima alta de 22,3° a máxima chegou a 34,6°C POR POUCO QUE O PRIMEIRO SOB 35 NÃO VEM!!!! Deu uma chuviscada e a temperatura desceu pra 24,8 durante a chuva, mas depois subiu novamente até os 30,2 pois saiu sol. Agora faz 27,5 e segue nublado, não deve baixar dos 22/23 de novo, amanhã promete pelo visto .
    5 points
  21. Após um dia mais agradável, tarde de segunda feira se encerra com pancadas de chuva sobretudo no norte de São Paulo. Na maioria das estações do CGE, temos 22/23 graus e umidade na casa dos 80/90%. Enquanto, nos dias anteriores, os ventos sopravam sem parar de continente, hoje ficou todo o tempo soprando do oceano. Imagem do radar de São Roque de alguns minutos atrás
    5 points
  22. > Foram dois dias bem quentes no nordeste catarinense. Ontem a máxima chegou a 36°C em Blumenau/Itoupava Central. Hoje ficou em 34°C > Tivemos trovoadas durante a tarde. São João do Itaperiú teve um temporal mais feio. Região que teve a máxima do estado. > Dia agradável na serra e oeste catarinense. Máxima de 18,4°C no Morro da Igreja, 19,7°C em Água Doce/Epagri, 19,9°C em São Joaquim/Cruzeiro/Epagri, 20,7°C em Tangará e 20,98°C em Rio das Antas. > A mínima foi de 9,6°C em Bom Jardim da Serra e a máxima, foi de 35,7°C em Araquari/Centro.
    5 points
  23. Rafael, faltou estações do leste do Sudeste: Muriaé, Viçosa, Cambuci, Três Rios, Carmo, Alegre, Alfredo Chaves, Presidente Kennedy, Santa Maria Madalena Que mapa é esse.
    5 points
  24. Olá a todos! Tendo vivenciado e acompanhado in-loco o fantástico evento da neve que acumulou nos pontos mais elevados da Serra Geral em Santa Catarina entre 22 e 23 de setembro, gostaria de relatar e deixar registrado aqui algumas discussões, análise de dados e rodagens dos modelos no decorrer do desenvolvimento deste sistema, que foram contando a história e materializando uma das mais significativas ocorrências recentes de neve tardia no Brasil. Apesar do fórum BAZ dispor de farto material e acompanhamento desse evento, e como sempre fiz em eventos do passado, deixo compartilhado aqui a minha experiência, análises e registros, derivada de mensagens trocadas com alguns usuários que participam do grupo de WhatsApp do BAZ, além do meu testemunho in-loco através de vídeos e imagens. No dia 16/09 eu chamava atenção no grupo de WhatsApp para alguns sinais que o modelo GFS começava a mostrar, especialmente na rodada das 18Z deste dia que apontava o ingresso de um sistema de alta pressão continental impulsionado por uma área de baixa pressão frente a costa. O Modelo Europeu também indicava a entrada de uma massa de ar frio continental, embora com desenho sinótico ainda distante do cenário ligeiramente mais favorável ao ingresso de ar frio como projetado pelo GFS. No dia 17/09 o GFS 12Z havia aumentado bastante o frio, começando a apontar uma remota chance de neve nos pontos mais altos da Serra Geral, muito por conta de uma camada de frio bem homogêneo até o nível de 800mb conseguir alcançar a região de São Joaquim e adjacências, apresentando em sincronia alguma precipitação segundo as projeções. Para o nível de 700mb o modelo indicava valores característicos a incursões classificadas de moderada a forte intensidade no sul do Brasil. Neste mesmo dia o Europeu 12Z também veio bem mais forte, mostrando um sistema mais organizado do que no dia anterior, quando chamei a atenção no grupo de que estava com cara de que o ECMWF iria seguir o GFS no desenho sinótico. Para o nível de 700mb o Europeu também seguiu o padrão inicial estabelecido pelo GFS. As rodadas da madrugada do dia 18/09 tornaram a confirmar o avanço do ar mais frio com características invernais, com indicativos de que seria tiro curto, mas possibilitaria uma rápida janela que poderia reunir as condições para a ocorrência de alguma precipitação invernal. A rodada da 00Z do dia 19/09 continuava incrementando ligeramente o potencial do ar frio em altura, fortalecendo a possibilidade de um evento interessante ocorrendo no final da quinta-feira. Já a rodada das 12Z neste mesmo dia mereceria a minha seguinte observação no grupo: "Rodada do Europeu 12Z é a mais forte qua a do GFS e coloca possibilidade de neve entre o final da tarde de quinta-feira ao início da madrugada de sexta nos pontos mais elevados da serra geral". Essa leitura indicava que a linha de 0oC em 800mb estava ganhando força, além de um maior resfriamento nas camadas superiores e com aumento da precipitação. Mostrava-se um desenho sinótico bastante característico dos eventos de neve no Sul do Brasil, cenário que era seguido de perto pelo CMC nesta rodada. Para o nível de 850mb o modelo Europeu também já projetava uma pequena área de 0oC acompanhando o cavado que passaria sobre a serra com instabilidades e ar mais frio no seu deslocamento. De modo contraditório aos primeiros indicativos, os principais modelos pareciam andar em direções opostas ao que indicavam nos primeiros sinais deste sistema. O GFS que havia sido o primeiro a apontar o cenário favorável para a ocorrência de neve começava a indicar uma ligeira redução no potencial de frio, especialmente nas camadas acima de 750mb, sugerindo aquecimento em 700mb a partir do meio da madrugada entrando em boa parte de SC. Cenário que dificultaria a chance de um evento mais significativo ou mesmo a sua ocorrência. Na rodada do dia seguinte o GFS aumentava ligeiramente a perspectiva de inversão entrando no meio da madrugada, projetando um cenário divergente do Europeu e de outros modelos há menos de 48h do início do evento. Situação que aquele momento colocava uma certa dose de incerteza, posto que o GFS havia sido um dos primeiros modelos a divergir dos cenários de neve fracassados que o modelo Europeu insistiu no mês de agosto. No dia 20 chegamos a viver dois momentos distintos com as rodadas do modelo Europeu. O primeiro na leitura da rodada das 00Z que eu resumia: "Europeu deu uma ligeira reduzida no avanço do ar frio, diminuindo o avanço da isoterma em 800 e a duração da isoterma em 700. Segue o baile." Mas em um segundo momento, me referindo a nova rodada daquele dia, nas 12Z, uma súbita reviravolta me fez apontar: "Rodada das 12Z do Europeu é a mais forte até o momento para a próxima MP, mantém e aumenta ligeiramente a possibilidade de neve nos pontos mais elevados da serra geral no RS e SC entre o início da noite de quinta e a madrugada de sexta". Ou seja, o modelo Europeu apresentava variações bastante significativas em um período de 12 horas entre as suas principais rodadas no dia 20/09, mas seguia firme como o modelo mais forte para o evento que se aproximava, chegando até a colocar um pequeno pontinho ("pixel") de neve no seu campo para o fenômeno. Embora o que se podia sugerir pela observação de outros indicadores fosse algo bem mais expressivo do que o mapa de neve acumulada sugeriria. Outra análise importante que eu vislumbrava em relação essa rodada 12Z do ECMWF no dia 20 foi a seguinte: "Está sozinho nessa e com cara de que vai lacrar". Indicando que o Europeu era o modelo mais consistente para a possibilidade de neve naquele momento. Já sobre o GFS fiz a seguinte referência: "Tá faltando o GFS entrar na dança. Tá mais fraco. Aguardamos aquela intensificação encima do laço". Outro aspecto a ser destacado é que em que pese o mapa de neve mostrar apenas um pixel, sendo menor em área e intensidade do que em algumas projeções furadas do mesmo modelo para eventos insignificantes ou que nem chegaram a ocorrer em agosto, as condições atmosféricas que o modelo projetava nos mapas, tais como a temperatura, ponto de congelamento, umidade e precipitação, além do desenho sinótico, eram infinitamente superiores aos mapas frustrados que o modelo insistiu em projetar no mês anterior. Relembrando o episódio didático: Campo de neve indicando boa área na serra geral, e que levou uma série de institutos divulgarem previsão de neve na grande mídia e em seus respectivos portais e redes. Temperatura sequer chegava a 0oC em 700mb Quando menos em 800mb Ainda assim os principais meios de comunicação comunicaram por dias consecutivos a previsão de alguns institutos ao público com grande sensacionalismo, causando o tradicional alvoroço e animação em aficcionados e turistas, que se deslocaram até as regiões serranas e se viram frustrados com a falta de ocorrência do fenômeno. Voltando: O dia 21/09 amanhecia com a rodada do modelo Europeu fortalecendo e ampliando a janela de probabilidade de ocorrência do fenômeno, além de uma significativa melhora na precipitação. Situação que fez o modelo ampliar ligeiramente a área do pixel de neve. Nessa rodada o modelo também havia aumentado o congelamento da atmosfera, que se manteria de forma bastante homogênea praticamente desde os 850/800mb até as camadas superiores. Situação que me faria destacar: "E nenhum instituto ou meteorologista citando essa possibilidade que já é maior do que qualquer evento de agosto". Indagado pelo colega Mário se o GFS havia melhorado também, o diagnóstico foi o seguinte: "Tá estranho, melhorou entre 800-750, continua o pior em 700, mais fraco e esfacelando muito cedo a isoterma nesse nível. Indicando inversão a partir da 00h-03h. Europeu está muito estável, e coloca precipitação durante toda a madrugada". De fato o modelo Europeu estava bastante consistente quanto a precipitação gerada pela circulação e proximidade da baixa pressão na costa, no que me fez destacar: "Desenho clássico de cavado provocando neve sob influência do ciclone". Dentro dessa perspectiva o modelo mostrava o nível do ponto de congelamento sobre as serras do RS e SC atingindo os 1.500m. O que geralmente é a altitude necessária do ponto de congelamento para precipitações invernais nos pontos mais elevados do RS e SC. O modelo também sugeria que durante o período do ponto de congelamento descendo aos 1.500m de altitude, instabilidades estariam presentes provocando precipitações sobre a região. Situação que era acompanhada pelo CMC naquela mesma rodada: Ainda no dia 21 a rodada das 12Z já trazia algumas novidades. ICON vindo com ciclone bem mais colado na costa do que a 00Z, mostrando um desenho sinótico característico aos sistemas que provocam neve no Sul do Brasil. O Europeu 06Z aparecia aumentando a isoterma em 850 na madrugada de sexta. Já o GFS 12Z também ia aproximando o ciclone da costa, como no Icon. Neste mesmo momento observava no WhatsApp BAZ: "Pela fotografia do momento não se pode descartar algum acúmulo eventual". Afirmação que geralmente prefiro de usar quando do indicativo de eventos mais expressivos. Outro ponto observado também foi: "ICON e GFS 12Z também incrementam o frio em altura, SEGUINDO O EUROKING". Fazendo naquele momento um trocadilho a exaltação bem humorada do modelo que estava bastante estável e sendo seguido nos detalhes pelos demais. Ainda assim o GFS insistia em uma inversão que poderia estragar o excelente cenário que se desenhava: "GFS melhorou em 850-800mb, mas coloca inversão em 700". Isso porquê o GFS projetava a chegada de inversão no começo da madrugada de sexta, impondo alguma divergência e incerteza nos detalhes que contam (e muito) quando estamos diante de um cenário limítrofe para a neve. "Até o meio da madrugada a atmosfera consegue conservar um bom congelamento pelo Euro até a região de São Joaquim, mas tem um pouco de inversão chegando pelo norte." "Hora que o GFS já mostra um baita aquecimento em 700hpa." Entretanto as demais rodadas e a convergência dos outros modelos mantinham a confiança em alta: "Mas acredito que a chance é boa. Principalmente entre 21h e 03h. São 6 horas de janela para a possibilidade de precipitações invernais". E logo o dia D (22/09) chegava com boas novidades no GFS, com a 00Z no início da madrugada mostrando melhorias consideráveis: "GFS 00Z aproximou MUITO a baixa pressão da costa em relação as suas rodadas anteriores Intensificou o frio de 850mb a 800mb Mas ainda é fraco de 750 a 700mb Melhorou a circulação de umidade sobre a serra" Observem que apesar de ter aproximado a baixa pressão da costa, o GFS seguia sem indicar precipitação no continente: Já o Europeu apresentava melhorias significativas e seguia firme no cenário de umidade e precipitação na noite e madrugada entre quinta e sexta-feira: "Europeu também aproximou ligeiramente. Cenário bastante estável no Euro, atrasando ligeiramente a entrada da isoterma em 800mb" "Europeu também melhorando desde ontem a umidade sobre a serra". "Cenário Formado, janela propícia a ocorrência da neve começa a partir das 21h" A 06Z do GFS viria com algumas indicações de frio incrementando em 800mb, porém mais seca. Já a 12Z daquele mesmo dia aguardava boas novidades: "CMC 12Z é neve" "GFS 12Z aumentou o frio. Melhorou em 700mb. -3 em 800mb!" Observem a potência da adveccão em 700mb, com os principais modelos projetando valores de -4 a -5 sobre a serra catarinense e até -10 sobre o RS. O que para fins de setembro são valores muito baixos e suficientes para a formação dos flocos de neve em caso de condições ideais de umidade e instabilidades presentes. Aquele dia seria o grande dia, assim todas as rodadas eram acompanhadas de perto, o que não foi diferente com a 06Z. Um cenário de incremento na umidade e frio homogêneo mais duradouro foi observado na saída do modelo Europeu, mantendo a sua estabilidade para um cenário favorável a ocorrência de neve: Com a melhoria gradual observada em todos os modelos, a rodada das 12Z viria a confirmar os indicativos com os modelos encontrando convergência para um cenário favorável a ocorrência de neve, o que foi sugerido inclusive no mapa do modelo CMC. O próprio GFS que até rodadas atrás insistia em projetar pouca ou nenhuma precipitação na madrugada de sexta sobre a serra, passou a indicar encima do lance. Cenário que já era antecipado por outros modelos, inclusive o CMC que vinha confirmando as rodadas anteriores com mais incremento em área e volume de precipitações sob o momento do pico de advecção de ar frio. O modelo europeu também vinha com muita estabilidade confirmando a projeção de precipitações no momento de maior intensidade do frio sobre a serra, Apesar dos indicativos favoráveis, o próprio modelo europeu seguia sem mostrar neve nos mapas de projeção. Exemplificando de forma didática que esta não deve ser a melhor opção na hora de formular a previsão para um fenômeno tão específico, especialmente no Brasil. O que requer a análise e consideração de outras variáveis além do mapa específico que o modelo gera para o fenômeno. O GFS era outro modelo que não apresentava neve nos seus campos, além de até o momento ser o que estava apresentando maior instabilidade e inconsistência nas suas variáveis para que se pudesse sugerir a probabilidade de ocorrência de neve naquele episódio. O único modelo que naquela rodada decisiva sugeriu neve na imagem gerada para o fenômeno em seus campos, ainda que de forma pouco expressiva, foi o CMC: Com esse cenário formado na rodada das 12Z do dia 22/09/2022 decidi iniciar a minha caçada para observação do possível fenômeno muito raro para a época do ano que poderia ocorrer nos pontos mais altos da serra catarinense. A partir do entardecer do dia 22 as temperaturas começaram a cair na serra catarinense sob condições de uma chuva fraca ou garoa, mas ainda se situavam em patamares elevados para qualquer ocorrência do fenômeno. Com as estações selecionadas abaixo é possível verificar o perfil da atmosfera em praticamente todos os níveis de altitude na região, desde os 1.200m na Terra do Gelo até os 1.800m no Morro da Igreja. 18h 5,0oC Morro da Igreja 7,3oC Cruzeiro - Montes da Serra Lodge 8,8oC Cruzeiro - Keiser 8,8oC São Joaquim - Inmet 9,9oC São Joaquim - Centro 10,9oC Bom Jardim da Serra - Terra do Gelo A partir das 21h é que foi possível observar a entrada mais forte da advecção de ar frio, que era impulsionado pelo ciclone extratropical na costa do RS, seguindo o que os modelos apresentavam. O pulso seria muito rápido, mas propiciaria uma atmosfera bastante homogênea para a ocorrência de neve na serra catarinense durando a maior parte da madrugada. 21h 1,6oC Morro da Igreja 3,4oC Cruzeiro - Montes da Serra 5,1oC Cruzeiro- Keiser 4,9oC São Joaquim - Inmet 5,8oC São Joaquim - Centro 6,7oC Bom Jardim da Serra - Terra do Gelo Em comparação com os registros das 21h, a rodada do GFS 00Z do dia 23/09/2022 com dados de entrada mais próximos do momento da ocorrência da nevada, projetava condições de uma atmosfera especialmente limítrofe para a ocorrência de neve, com chances muito pequenas para as áreas de menor altitude da serra. Mostrando que a isoterma de 0C em 850mb alcançaria apenas brevemente a região de São Joaquim entre o meio e o fim da madrugada. Fato que pode ser observado pelos registros das estações de Bom Jardim da Serra, centro de São Joaquim e outras. Até mesmo a estação Cruzeiro-Keiser, localizada a 1475m, não chegou a registrar temperatura negativa entre a madrugada e amanhecer, ficando com uma mínima de 0,2oC as 06h34. FIELD TEMPERATURE TEMPERATURE TEMPERATURE TEMPERATURE TEMPERATURE PRECIPITATION LEVEL 850 MB 800 MB 750 MB 700 MB 650 MB UNITS DEGC DEGC DEGC DEGC DEGC MM HR + 0. 2.9 -0.3 -1.8 -3.2 -6.1 0.99 + 3. 1.1 -2.0 -2.0 -3.4 -4.4 0.00 + 6. 0.4 -2.6 -1.3 -3.6 -5.0 0.00 + 9. -0.4 -1.8 -0.9 -2.6 -3.2 0.00 + 12. 1.0 -1.1 0.2 -1.4 -1.4 0.00 + 15. 4.9 0.5 -0.4 0.6 0.4 0.00 + 18. 6.7 1.9 -1.4 2.3 1.2 0.00 + 21. 5.6 1.3 -0.8 3.6 1.6 0.00 + 24. 3.9 1.5 3.4 4.9 1.5 0.00 Observem que de acordo com a rodada mais próxima do evento, a partir das 21h a atmosfera começava a ficar propícia para a queda de neve nos pontos mais altos da serra, com a isoterma de 0C em 800mb alcançando a região a partir deste horário, trazendo frio suficiente e homogêneo nas camadas mais altas, com patamares favoráveis para a formação dos flocos de neve. Entretanto, apesar de bastante significativo para fins de setembro, não pode-se dizer que se tratava de uma massa de ar frio muito potente, pois os valores não foram tão baixos quanto aos registrados em muitas outras ocorrências de neve. Vale destacar que a projeção do GFS 00Z encima da hora seguiu os demais modelos, especialmente o Europeu, que indicava a isoterma em 700mb se estendendo por um período mais longo do que o modelo americano apresentava anteriormente. O GFS vinha indicando inversão entrando a partir das 03h00 na região nas rodadas anteriores, sendo também o mais fraco e limítrofe nessa camada no intervalo mais propício para a ocorrência de neve em relação aos demais. O GFS seguia insistindo em não projetar precipitação para o decorrer da madrugada em sua rodada numérica com as coordenadas de São Joaquim. Nesse quesito o modelo acertava a precipitação que ocorria em São Joaquim até as 21h00 daquela noite, mas errava o que se seguia a partir deste horário, com chuviscos na cidade e a neve iniciando nos pontos mais altos por volta das 22h30. 00h -0,7oC Morro da Igreja 0,3oC Cruzeiro - Montes da Serra 2,3oC Cruzeiro- Keiser 2,0oC São Joaquim - Inmet 2,9oC São Joaquim - Centro 4,1oC Bom Jardim da Serra - Terra do Gelo Saindo de São Joaquim por volta das 22h20 em busca dos locais de maior altitude do município, registrava chuva com frio ainda insuficiente de 3,4oC numa estação localizada no centro de São Joaquim (Santa Cruz). Havia bastante umidade e a temperatura que teimava em não cair no final de tarde, finalmente tinha desabado com a chegada da advecção mais potente no final da noite. Chegando as 22h40 próximo ao topo da região do Cruzeiro, +- 1585m de altitude, a temperatura da estação próxima (Montes da Serra Lodge) era de apenas 0,6oC e finalmente a chuva fraca que me acompanhou por todo o trajeto, desde o centro do município até o distrito do Cruzeiro, ali já se dava na forma de uma neve bem fininha e fraca que ia e voltava. 03h -1,8oC Morro da Igreja -0,9oC Cruzeiro - Montes da Serra 0,9oC Cruzeiro- Keiser 0,6oC São Joaquim - Inmet 1,5oC São Joaquim - Centro 2,7oC Bom Jardim da Serra - Terra do Gelo Acompanhei por cerca de 1h30 algumas quedas de neve e garoa de neve fraca intercalada, em forma de pancadas, ainda sem formar flocos grandes na forma de capuchos. As imagens de radar que os colegas do grupo postavam mostravam boa carga de umidade sendo transportada para a serra com a circulação da baixa pressão na costa. O modelo Europeu havia acertado magistralmente a permanência da umidade e as instabilidades advindas daquele sistema. A temperatura caia vagarosamente na região entre 1.500m e 1.600m, mas a atmosfera seguia seu congelamento nas camadas mais altas. O Morro da Igreja já alcançava uma temperatura negativa correspondente com o projetado na rodada das 00Z do GFS, por correspondência era sabido que acima daquele nível a temperatura seria ainda mais fria e favorável. O cenário de limítrofe do final da noite estava se transformando em uma janela promissora pelo decorrer da madrugada. 23h14 - Imagem de Satélite 23h49 = Radar 23h54 00h46 Logo na minha descida em direção ao centro de São Joaquim para um breve descanso, algumas pancadas de flocos grandes começaram a cair na região entre os 1.500m e 1.450m. A linha de neve era muito definida e ia até a essa altitude, descendo um pouco mais em direção a cidade (+- 1.350m) já passado da meia noite, a chuva voltava e a temperatura encostava em 1oC. Pela webcam instalada no alto do Cruzeiro era possível verificar que a precipitação era intensa naquele momento nas regiões mais elevadas. O amanhecer prometia bons registros. 06h -1,8oC Morro da Igreja -1,1oC Cruzeiro - Montes da Serra 0,4oC Cruzeiro- Keiser 0,9oC São Joaquim - Inmet 1,4oC São Joaquim - Centro 2,6oC Bom Jardim da Serra - Terra do Gelo A pausa para um breve descanso logo foi interrompida nas primeiras horas da manhã com a verificação da webcam particular que mostraria o resultado daquela madrugada. Quando os primeiros raios de luz no início do dia transformaram a visualização de nightview para a claridade o resultado foi muito melhor do que o esperado. Uma fina camada pincelava a paisagem captada pela a webcam. A neve enfim havia caído com mais força durante a madrugada e cobria o alto da serra com um manto branco naquele amanhecer histórico. Diferentemente do ocorrido em outras oportunidades, os modelos haviam acertado a maioria dos parâmetros, mas falharam em não colocar o fenômeno em seus campos de previsão. Reiniciei a incursão em direção a região mais elevada de São Joaquim. No centro da cidade ainda chuviscava fraquinho sob aberturas no amanhecer, o que mostrava que cenários limítrofes como esse são muito dependentes da altimetria. A neve acumulada só começou a aparecer na copa das árvores por volta dos 1.500m de altitude junto a rodovia. Abaixo desse patamar ela não havia acumulado ou caído com a mesma intensidade por conta da temperatura positiva, como se observou durante toda a madrugada nas estações do centro do município ou mesmo no topo da área urbana representada pelo Inmet São Joaquim. Chegando na região do Cruzeiro, por volta dos 1.500m finalmente a neve começou a aparecer na copa das árvores e arbustos, e o visual das áreas mais elevadas a partir daquele ponto dava mostras como a neve neste episódio estava vinculada a cada palmo de altitude. Subindo um pouco mais adentrando em uma propriedade da família que fica nesta região, foi notável como a partir dos 1.550m/1.570m a paisagem já mudava bastante. Saindo de uma fraca acumulação nos arbustos para um generoso acúmulo em toda a paisagem. Uma boa quantidade de neve junto a vegetação por volta dos 1.590m de altitude Estação VUE que estava instalada no local aonde permanece a Vantage Pro 2 - Montes da Serra Lodge. Por um lapso e na empolgação só fui fazer a medição com régua nos locais sombreados por volta das 9h00. Assim, foi medido entre 2,5cm e 4cm nos locais aonde a neve resistia ao sol. Acredito que bem cedo, logo assim que a precipitação cessou, poderia chegar quase aos 5cm em alguns locais de maior acúmulo. Analisando as imagens de satélite observa-se a área de instabilidade que alcançou a região durante a noite e madrugada esteve associada a circulação da baixa pressão na costa, com um vórtice ciclônico aparecendo próximo a costa do RS. É uma situação bastante similar a observada em situações sinóticas correlatas quando da presença de um sistema de baixa pressão costuma conduzir a passagem de cavados sobre as áreas serranas do RS e SC. 5h50 UTC 6h20 UTC 7h30 UTC 8h20 UTC 9h00 UTC 9h30 UTC 10h00 UTC Como se observa, o momento de maior influência do sistema se deu durante a madrugada, convergindo com o período de maior advecção do ar frio. Nesse quesito cabe destacar que o modelo Europeu saiu-se melhor no detalhamento e estabilidade. O GFS foi um dos primeiros a indicar a possibilidade do fenômeno, mas pecou muito com a instabilidade das rodadas no transcorrer dos dias, com indicativos de inversão das camadas em rodadas muito próximas ao evento, além de apontar pouca ou nenhuma precipitação na madrugada, mesmo na sua rodada mais próxima a ocorrência de neve, quando ainda chovia em áreas serranas do RS e SC. De maneira geral foi um episódio bastante relevante do ponto de vista climatológico dada a época e a intensidade observada. Provou-se mais uma vez que os mapas de campo de neve nos modelos podem levar a erros consideráveis, haja vista as diferenças apresentadas entre os episódios frustrados de agosto e este de setembro, com bons acúmulos em uma área expressiva acima dos 1.500m em alguns municípios da serra catarinense.
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  25. Aconteceu o improvável, aquilo que tinha baixas chances de acontecer hoje: Uma grande CB conseguiu furar o padrão de bloqueio devido à fortíssima ação da termodinâmica. E tivemos um bonito temporal hoje em Juiz de Fora, que teve um raríssimo deslocamento de SUDESTE, e conseguiu se abater sobre toda a cidade, em alguns bairros mais do que em outros. Após a máxima sufocante de 32,4°C na minha estação..... agora temos MARAVILHOSOS 19,8°C com uma brisa fresca. Não poderia ser melhor, sinceramente. Esta é aliás a mínima do dia. O acumulado foi relativamente baixo aqui no bairro (7,8mm) , mas no ALphaville já chega a 16,3mm. O sistema segue seu deslocamento incomum e vai avançando para oeste / noroeste neste momento:
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  26. 31,5C com 61% URA neste momento. Segue o sofrimento (por tempo indeterminado). Sol entre poucas nuvens.
    4 points
  27. Eu vou ilustrar o que vc disse no gráfico da área central de BH desse mês de fevereiro, de que as chuvas de verão não resolvem o calor, mas ajudam a melhorar o nosso verão: Esse fevereiro, auge do nosso verão 2023, tem calor constante, todos os dias sem trégua, mas existe uma diferença importante, que a gente sente especialmente entre 17h e 08h do dia seguinte. Reparem que, além das temperaturas um pouco menos elevadas, as médias compensadas do período das chuvas de verão são bem mais próximas da mínima que da máxima, isso porque, como essas precipitações costumam ocorrer entre 16 e 20h, forçam uma queda antecipada da temperatura e a leitura das 21h (que entra na média compensada) já reportará um valor muito próximo da mínima do dia. Isso faz a média geral do dia baixar. Ou seja, as chuvas de verão diminuem a quantidade de horas de calor, mesmo que os extremos sejam quase os mesmos. O que resolve MESMO é o tempo chuvoso (ZCAS, cavado, frente, baixa etc) e, principalmente, a combinação inclinação solar + ar mais frio de fora (a partir de meados de abril, aqui), mas essas chuvas vespertinas aliviam bastante o nosso verão tropical e o deixam mais tolerável. Só pensar em janeiro de 2019 pra já perceber a diferença.
    3 points
  28. Bom dia. Eu dei print nesse site: https://sigmameteorologia.com/sigmaweb/stations.html Até pouco tempo atrás tinha as estações do Inmet, não sei pq tiraram..
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  29. Gabriel, aqui em Laje do Muriaé, nesse momento 23 h 11 na sala onde digito no Notebook, digital marcando 28,1C. Na janela do quintal, 25,0 A partir de 27,0 não sinto mais calor na sala, se estiver sentado.
    3 points
  30. Nossa região metropolitana do Rio é sem dúvida a região costeira mais quente do Brasil no verão, impressionante como aqui não tem NENHUMA brisa, acabei de voltar da rua e simplesmente NENHUM vento, literalmente da pra fritar um ovo no chão. Edit : E aquela parte da Zona Oeste do Rio entre o Maciço da Pedra Branca e o maciço do Gericinó onde fica o bairro Bangu, consegue ser AINDA PIOR, nível de abafamento e minimas altas lá é padrão Indiano e oriente médio 😂
    3 points
  31. Imagem do satélite deste início de madrugada Nota-se um corredor de nuvens entre SP, metade oeste de MG e centro sul de RJ, lembrando um pouco um canal de umidade. Já no Paraguai, há um núcleo significativo (que, pelo formato, parece ser um CCM).
    3 points
  32. MODELO EUROPEU VOLTA A INDICAR UM POTENCIAL SISTEMA SUBTROPICAL SE FORMANDO NO FIM DA GRADE OPERACIONAL. NA SAÍDA 12Z, DÁ PRA NOTAR UMA BAIXA, APARENTEMENTE SIMÉTRICA, SE DESENVOLVENDO NA COSTA DO RIO GRANDE DO SUL. DENTRO DO ENSEMBLE DO MODELO, HÁ ALGUNS MEMBROS QUE DÃO SUPORTE A FORMAÇÃO DESTA BAIXA DAQUI A 240 HORAS, MAS AINDA É LONGE DE UM CONSENSO. UM DELES DE FORMA ISOLADA CHAMA A ATENÇÃO, O NÚMERO 13, QUE SUPORTA O DESENVOLVIMENTO DE UM APARENTE FURACÃO RENTE A COSTA DO RS/SC.
    3 points
  33. Supressão da convecção em boa parte do Sudeste. Interessante esta fina faixa de trovoadas que vai desde Goiás até o vale do Paraíba paulista:
    3 points
  34. Regiões niño, monitoramento semanal NOAA (variação em relação a semana anterior) Niño 4: -0,5ºC (+0,1) Niño 3.4: -0,3ºC (+0,2) Niño 3: 0,0ºC (+0,1) Niño 1+2: 0,4ºC (-0,4)
    2 points
  35. Na area urbana de Friburgo (Conselheiro Paulino) marca 30°C no meu termometro.
    2 points
  36. São Paulo vem tendo uma manhã com sol entre nuvens (altas e também algumas mais baixas) e temperaturas em elevação. Nesse momento, temos nas estações do CGE 27/28 graus e umidade na casa dos 60/70%. Após uma madrugada e início de manhã calmos, os ventos continentais voltaram a ganhar força nas últimas duas horas com a velocidade média ultrapassando os 15 km/h.
    2 points
  37. Sentindo saudades do frio, então começo a ficar nostálgico. Deixo aqui os dados da bela primeira quinzena de Junho-2010 que tivemos no INMET-JF: Belíssimo período de frio constante, ainda mais para nossos padrões (nosso inverno não é grandes coisas). Isso só pode ter sido fruto de entradas constantes de ar polar marítimo.
    2 points
  38. Apesar das pancadas de chuva, São Paulo tem um final de tarde ainda com temperaturas altas. Nesse momento, o céu está bastante nublado. Nas estações do CGE, temos 24-26 graus e umidade na casa dos 70/80%. Pela imagem dos radares de alguns minutos atrás, chuva nesse momento se concentra no vale do Paraíba, litoral norte e extremo sul de MG.
    2 points
  39. Na placa Hollywood Sign, 470 m acima do nível do mar, faz 3º com chuva nesse momento:
    2 points
  40. Tá chegando aquela época gostosa do ano. Espero que não decepcione e que o high risk venha. Aliás, 10 anos já desde o último EF5.
    1 point
  41. Alguns tornados possíveis hoje Oklahoma. Maior risco será os ventos fortes.
    1 point
  42. O batido aqui tá meio chato, bem repetitivo. Os últimos dias tiveram sol com poucas nuvens, uma ou outra chuva isolada, desde anteontem nem a chuva isolada tá aparecendo mais. Mínimas em torno de 19 graus e máximas entre 27°/28°. Nesse resto de fevereiro, pelo visto, não vem mais chuva. Parece que as torneiras do céu são abertas com vontade em novembro, despeja toda água das comportas do céu em dezembro e janeiro, sobra um restinho de gotas da torneira pro começo de fevereiro mas vai chegando essa época já não tem mais água pra cair. Ano passado foi assim, com um março muito seco e ruim, foi o mês mais quente do ano passado. Por enquanto não tenho reclamado do calor das tardes pois mesmo nos próximos dias que deve esquentar mais, com máximas de 29°/30°, ao menos moro num local com bastante vento que aliado ao ar mais seco, não deixa uma sensação tão ruim de desconforto nas tardes. O pior pra mim tem sido as madrugadas mornas. Hoje por exemplo tive mínima de 19,5° e a falta de uma pancada de verão no fim de tarde/início de noite pra ajudar a trazer a temperatura pra casa dos 20 graus logo no começo da noite, trás uma sensação muito ruim de desconforto pra dormir. Se deixo a janela aberta à noite pra entrar o vento, entra também todo o barulho de carretas a noite toda aqui em frente na BR040, então o jeito é fechar a janela ainda com 25 graus dentro do quarto. É nesse ponto aí que o bicho pega pra mim. Agora, por exemplo, 11:15, tenho 27 graus e um vento ameno, durante o dia, eu que moro numa cidade onde raramente passa dos 30 graus, onde trinta e tantos graus são eventos extremos, desfrutando da altitude de 1000m, vou reclamar de quê? Só queria mesmo uma pancadinha de chuva no fim do dia pra deixar a noite mais digna...Comparando com a maior parte do território brasileiro, me considero morador de um lugar privilegiado! Para o resto de fevereiro não devo postar mais nada aqui, creio que não terei motivos. Até março e fiquem com o céu de Lafaiete nesse momento.
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  43. Aqui em BH e nas regiões norte e leste de MG já completamos 1 semana sem chuvas de um modo geral. Por aqui o bloqueio ainda não era clássico mas já começou a muito tempo, inclusive tem algumas cidades em que praticamente não choveu em fevereiro. Se eu pudesse escolher, gostaria de um retorno breve das chuvas em Março por umas 2 semanas, seguido de uma MP para mudar o padrão e inaugurar o outono de uma vez.
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  44. O primeiro evento de bloqueio atmosférico "raiz" em Minas -e no leste do SE de forma geral- está consolidado. A falta de chuvas e nuvens serão fatores que vão maltratar a gente. Não tanto pela situação das represas, que é muito tranquila neste momento, mas pela constância do calor. Espero que não tenhamos um novo Março de 2022, pois aquele mês do ano passado foi uma nojeira total. E eu fico, a cada dia que passa, com mais e mais vontade do verão acabar logo. Já cheguei na saturação de calor, estou cansado.
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  45. Infelizmente, um clássico bloqueio atmosférico em 500hpa configurado sobre o leste do Sudeste a partir de amanhã . Poderá durar alguns dias , mas a princípio nada de bloqueio anormal. As temperaturas, obviamente, vão disparar. Em Juiz de Fora, parcialmente nublado e 29,2C agora em casa e 26,6C Alphaville.
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  46. Desde meados de 2016 tivemos invernos com uma razoável sequências de MPS com capacidade de provocar resfriamento significativo e até msm fortes geadas em regiões pouco comuns (Brasília, Goiânia,sul de MT). É fato que para fazer juz a normal climatologia, é perfeitamente normal que uma hora ou outra teríamos de volta uma maior frequência de outono/inverno "monótonos" ,principalmente para os que estão acima do paralelo 20 e longe do corredores das friagens . Desde que predomine uma certa sazonalidade da estação ( manhãs e madrugadas frias sub 15, e tardes entre 27 e 30 c ) e eventuais mps que consigam trazem um pouco da queda de dinâmica do inverno tropical, já me daria por satisfeito.
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