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Brasil Abaixo de Zero

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  1. Por aqui também um mês de janeiro bem tranquilo sem picos de calor. Por enquanto nossa máxima absoluta foi de 31,6°C no dia 25/01 na estação da Epagri quase na divisa com o Paraná. Nenhum dia de janeiro com desconforto por conta de calor, bastante ventoso esse mês, pouquíssimos episódios de neblina (geralmente associados a trovoadas na região de Corupá), e muito céu azul. Fotos que tirei a pouco: No momento temos 23,5°C no centro de SBS. Não são muitos dias que estamos sem chuva por aqui e minha horta já precisa de irrigação. Acredito que a terra seca rápido por conta do vento constante. Apenas um palpite, mas seca rapidinho... O mês de janeiro provavelmente vai fechar com as temperaturas dentro da média. Com excessão da estação do bairro Mato Preto que sempre destoa das outras e sempre mais quente.
    10 points
  2. Janeiro vai terminando, e POA continua esquentando, como sabe ser quente, impressionante, abaixo está janeiro nas estações daqui, até o momento Identico ao do ano passado nas médias, espero que os outros meses também sigam no mesmo rumo.(iguais ao ano passado) Inmet: em relação ao período 1991-2020.
    9 points
  3. Janeiro vai terminando com chuva bem abaixo da média em Eldorado. Apenas ~130 mm até o momento na estação do CEMADEN | Centro. E vale destacar que boa parte deste volume caiu em apenas um dia, mais precisamente no dia 04, quando houve um acúmulo de 82.6 mm na estação CEMADEN | Centro. Já nas temperaturas, depois de um início bem atípico, voltamos a ter a cara do verão: mínimas sob-20 e máximas sob-30. Com o diferencial de que, desde o dia 15, só tivemos 1.4 mm de chuva, ou seja, sem as tempestades de verão para dar um alívio (a única coisa que presta desta estação e nem isso estamos tendo). Depois de 17 dias voltamos a ter um amanhecer sub-20 (pouco perceptível na prática). As anomalias estão de +0,2 nas mínimas e de +0,8 nas máximas na estação do CIIAGRO de Eldorado (2000-2008, 2020,2022): Às 13:40 faz 29,1°C | 73,3% com o céu completamente nublado.
    8 points
  4. Bom dia amigos bazianos. Aqui no sul do RS a situação está desesperadora em termos de chuva. Várias cidades decretando situação de emergência. Aqui em Pelotas ainda não temos racionamento, mas um decreto da prefeitura proibindo o povo de regar jardim, trocar água de piscinas, lavar carros, etc. Precisamos de chuva urgente, e generalizada. Em tempo, vivemos dias escaldantes nesta semana, temperatura sempre na casa, ou acima de 30° que somada a umidade natural daqui torna dias e noites insuportáveis. O mais duro é ver formações convectivas que vem com força da Argentina pegando o Uruguay e que ao chegar ao RS, mais especificamente na metade sul se desfazem. Que venha a chuva!
    8 points
  5. A desgraça da la niña, adorada por muitos, mas que causa muito mais prejuízos do que benefícios finalmente deve acabar. Niño 1+2 e todo pacífico leste, que é bem relacionado com chuva no sul aqueceu bem e as perspectivas são boas. é possível que o trimestre MAM ainda seja mais seco que o normal, com a chuva voltando a regularidade convencional durante o inverno.
    7 points
  6. Umidade aos poucos retornando do estado de SP. Temos pancadas isoladas no interior nesta tarde de sexta feira.
    7 points
  7. Janeiro ainda não terminou, mas como faltam poucos dias eu já posso adiantar pra vocês alguns destaques aqui da minha cidade. - No bairro Bandeirantes (minha estação), Janeiro-23 deve terminar como o mais ameno desde Janeiro-2013. Será o segundo mais ameno da minha série; - No INMET , igualmente será o Janeiro mais ameno desde 2013; - Já tivemos no passado outros Janeiros bem mais amenos que esse, no entanto (vide 1979, 1982, 1991) - No INMET, as chuvas estão MUITO ACIMA da média -458,2mm- e este já é o Janeiro mais chuvoso desde o de 2007 (que teve quase 600mm); - Diferença brutal e impressionante para a minha estação, que conta com 309,2mm de chuva até o momento. Em resumo: Mês ficará com temperaturas abaixo da média (ainda que nada excepcional), e chuvas acima da média em toda a região, porém com irregularidades nos volumes.
    7 points
  8. Bom dia! 7 da manhã: Buenos Aires: 27ºC Santiago: 13ºC Feliz de ter me livrado do calorão e até estar vendo o topo da Cordilheira com neve. Até tem feito calor de tarde, uns 30 graus, mas depois do anoitecer (aqui o sol está se pondo quase às 21h) a temperatura desaba.
    7 points
  9. Sem contar que os últimos dois verões têm castigado de forma muito severa com o calor extremo. Máximas de 40° ou mesmo acima viraram banalidade, coisa corriqueira como é no N da Argentina. Ou seja, além da secura, sol na cabeça e calor tórrido! Hoje tive mínima de 22,4°. Agora faz 34,8° com 44%. Sensação térmica de 38,1°. Não saio dessa joça desde dezembro. Estou contando os minutos para o dia 6 e poder sumir de vez dessa cidade.
    6 points
  10. O Coutinho está alertando sobre essa estiagem no RS há tempos. Em praticamente todos os vídeos sobre o Cone Sul tem ele falando que a situação do Rio Grande do Sul está preocupante. Acabei de ver o vídeo que ele mostra a previsão para fevereiro. E ainda não há uma grande melhora na chuva. Pelo menos esse calorão vai diminuir.
    6 points
  11. Não dá para permanecer muito tempo num mesmo padrão. Que venha o El Niño, mas que venha com intensidade fraca ou moderada, porque nesse caso não teríamos tanto problema com o aumento da temperatura média, e acredito que as chuvas voltariam a ficar regulares no Sul da mesma forma.
    5 points
  12. Mas a estiagem vem dominando o RS, principalmente a metade oeste, há quase 3 anos. Com um que outro alívio não muito relevante. Se eu estiver exagerando, ou errado, me corrijam por favor. às 13:00, 34 °C com 42 % em Canoas.
    5 points
  13. Tarde começando com muito sol em São Paulo. Ainda no início da manhã, o tempo abriu rapidamente e agora temos um céu praticamente limpo. Novamente, as chances de chuva para hoje são bem baixas. Na maioria das estações do CGE, temos 27-29 graus e umidade na casa dos 40/50%.
    5 points
  14. A estação de Jingtao em Mohe City, responsável pelo -53°C. Estação recente.
    5 points
  15. > Janeiro deve marcar o fim da estação no Cruzeiro. > Começou frio mas depois foi esquentando. > Borda da serra indiscutivelmente mais amena.
    4 points
  16. Renan, duas estações do Cemaden, estão com acumulados maiores do que no Inmet, as de Chapéu D'uvas e a do Rio Paraibuna( nessa acima de 500 mm). Você tem noção de quantos km em linha reta, fica sua estação da autom. do Inmet.
    4 points
  17. POA é uma excelente cidade para ter mínimas péssimas para o potencial que a região tem. Sem contar o microclima do INMET do JD. É só frustração.
    4 points
  18. Manhã de sexta-feira com mínimas variando entre 11/12°C. Céu limpo e bastante nevoeiro nas baixadas próximas a encosta da serra.
    4 points
  19. Manhã começando bem fresca e com céu nublado em São Paulo. As temperaturas, nas estações do CGE, estão levemente baixas para essa época do ano. Temos 19/20 graus com umidade na casa dos 80/90%. Os ventos, desde a madrugada, sopram de uma direção que varia de ESE a leste a uma velocidade de cerca de 10 km/h segundo dados do aeroporto de Congonhas.
    4 points
  20. Agora está nublado e faz 22,8° com 93%. É a mínima do dia. Segue o segundo vídeo da virada no tempo: um Cb chegou a POA, e adivinhem? Pifou.
    4 points
  21. Em Contagem e em parte da região oeste e do Barreiro, caiu o mundo neste período. Foi uma surpresa pra mim chover tão forte por aqui hoje, e depois que choveu, fiquei surpreso pelos baixos acumulados nas estações, pois pensei que havia sido mais generalizada.
    4 points
  22. Após muitos dias, finalmente BH e região amanheceram com sol hoje. Foi uma manhã muito bonita, bem azul e iluminada, coisa rara nesse verão, com tempo ensolarado, provavelmente por influência do ar "fresco" que chegou ao sudeste. Por causa do céu mais aberto, a temperatura subiu e fez calor à tarde, com máxima de 29ºC. As nuvens aumentaram ao longo da tarde e choveu de forma passageira em vários pontos da região metropolitana. Na Pampulha, foram 4 mm entre 16 e 18h. Os próximos dias serão parecidos, com sol entre nuvens, calor de 27/29 graus e chuvas isoladas a partir da tarde.
    4 points
  23. Nani, é bem impressionante a quantidade de chuvas nessas duas estações. Também me assombra a irregularidade nesses volumes, apesar de todos estarem acima da média. Em linha reta, a distância entre a minha estação e a do INMET é de 5,7Km.
    3 points
  24. 3 points
  25. Hoje a cidade de São Paulo faz 469 anos de idade, e apesar da estação meteorológica oficial, o Mirante de Santana, ter uma série que começa apenas em 1943, o que é curto frente a outras cidades como Porto Alegre (1913), Florianópolis (1921), Curitiba (1910), Belo Horizonte (1910) ou Rio de Janeiro (1917), pouca gente sabe que na verdade há uma série que começou há muito tempo atrás, ainda ao fim do reinado de Dom Pedro II. Aproveitando o aniversário da cidade hoje, irei abordar aqui a história de forma resumida neste tópico de forma cronológica: 1886: CRIAÇÃO DA COMISSÃO GEOGRÁFICA E GEOLÓGICA DE SÃO PAULO E O COMEÇO DE TUDO: Neste ano é criada a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, pelo Presidente da Província de São Paulo, em decorrência de necessidades de cafeicultores paulistas. A Comissão era presidida pelo geólogo norte americano Dr. Orville Adalbert Derby (1815-1915). Ele elencou o sueco Dr. Alberto Loefgren (1854-1918) como responsável pela seção de "Botânica e Meteorologia" desta Comissão. Esta seção é o “embrião” do que viria a ser o primeiro serviço meteorológico do estado paulista. Alberto Loefgren (azul) e Orville A. Derby (vermelho) em destaque LOEFGREN INICIA A PRIMEIRA SÉRIE REGULAR DE DADOS METEOROLÓGICOS EM SÃO PAULO: No mesmo ano de 1886, o Dr Loefgren, como responsável pela seção de Meteorologia, resolve dar início as primeiras medições meteorológicas regulares em São Paulo, ainda de forma improvisada em sua residência, na Rua da Consolação, altura do número 38. As observações iniciais constavam elementos como temperatura do ar, umidade do ar, nebulosidade, vento e pressão atmosférica. Em 1888, a estação de Loefgren, passou a contribuir os dados para o Serviço Internacional de dados meteorológicos organizado nos EUA. Primeira série meteorológica anual feita por Alberto Loefgren em sua estação na Rua da Consolação para a Comissão 1888: ESTAÇÃO METEOROLÓGICA MUDA PARA O ANTIGO JARDIM BOTÂNICO (ATUAL PARQUE DA LUZ): Neste ano, o Dr. Loefgren percebe que sua residência já não seria o local mais adequado para a continuidade das medições, e com isso, resolve transferir a estação para um local mais adequado, sendo escolhida a Torre da Luz no antigo Jardim Botânico da cidade, onde hoje é atualmente o Parque da Luz. Na época o local ficou conhecido como "Observatório Meteorológico do Jardim da Luz". Loefgren permaneceu no comando da estação meteorológica até 1892, quando decidiu se dedicar exclusivamente a botânica, no entanto antes, lançou o livro “Instruções práticas para Observações Meteorológicas”, o que viria ser o primeiro livro sobre meteorologia publicado no Brasil. Local onde ficava a estação meteorológica na Torre da Luz (Atual Parque da Luz) 1895: ESTAÇÃO METEOROLÓGICA TEM UM NOVO LOCAL - PRAÇA DA REPÚBLICA: Neste ano, novamente a estação meteorológica sofreu uma mudança de local, indo para o teto da Escola Normal da Praça da República, no centro da Capital Paulista. Atualmente, este prédio é a sede da Secretaria Estadual da Educação. A mudança do local da estação visava também, o ensino da Meteorologia (somente a homens), na Escola Normal, conforme orientação de Loefgren, o que posteriormente favoreceu a formação de observadores meteorológicos naquela época. A estação também ficaria conhecida como Estação Meteorológica do Observatório Central. Apesar de a estação meteorológica ter se mudado para a Praça da República, observações de chuva continuaram sendo feitas até 1949 ao menos no Parque da Luz, construindo, portanto uma importante série sobre as chuvas na cidade de São Paulo no começo do século passado. Estação Meteorológica no teto do prédio da Escola Normal na Praça da República Estação Meteorológica vista do teto da Escola Normal. RECORDE CALOR: Foi na Praça da República, que São Paulo teve o seu recorde de calor da sua série meteorológica antiga. No dia 29/12/1895, a estação registrou uma máxima de 38.5ºC. Este recorde se considerado todas as medições, seria a maior temperatura já registrada até hoje, entretanto, a forma como a estação meteorológica era instalada (em cima do teto de um prédio) e com uma estrutura diferente das convencionais atuais, abre margens para desconsideração. Registro da Comissão Geográfica e Geológica da temperatura máxima de 38.5ºC em 29/12/1895 na Praça da República 1897: CRIAÇÃO DO SERVIÇO METEOROLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO É reconhecido por meio de decreto o Serviço Meteorológico do Estado de São Paulo, uma espécie de INMET paulista, (note que ainda não existia um órgão nacional de meteorologia naquele ano, o que só viria a acontecer em 1909). Seu primeiro diretor é o maranhense Dr. José Nunes Belfort (1862-1926). A Estação da Praça da República passa a ser de responsabilidade do novo órgão. Naquele ano São Paulo era o único estado brasileiro que tinha uma rede meteorológica organizada, o que foi alvo de elogios de cientistas estrangeiros à época. Posto Meteorológico do Horto Florestal em 1902 1902: UM NOVO POSTO DE MEDIÇÕES METEOROLÓGICAS É CRIADO EM SÃO PAULO Neste ano, o então diretor do Serviço Meteorológico, José Belfort, passa a achar o local da Estação da Praça da República inapropriado devido ao crescente número de edifícios que vinham sido erguidos no centro de São Paulo, mas como não poderia mudar a estação de lugar, resolve criar com meios próprios, um segundo posto de medição, em sua residência, na Avenida Paulista (Atualmente do lado do MASP). As medições eram feitas por ele e por sua família que foi treinada por ele próprio para isso, o que permitia que as medições não tivessem “buracos”. Belfort ficaria conhecido mais tarde como o "pai" da meteorologia em São Paulo, em razão da construção de um importante Observatório em sua casa, modernizando na época os serviços meteorológicos, que além de observações diárias e ininterruptas, fazia previsões meteorológicas com 24h de antecedência, além de modernizar outras áreas como a astronomia e a sismologia. José Nunes Belfort 1910: CONSTRUÇÃO DE UM NOVO OBSERVATÓRIO NA CIDADE DE SÃO PAULO Dr Belfort decide que um Observatório seria construído em sua residência na Avenida Paulista. O Observatório abrigaria além das medições meteorológicas, as de astronomia e sismologia, além de ser o local que forneceria a Hora Oficial de São Paulo. O observatório seria inaugurado 2 anos depois. Na época, era considerado o local ideal para observações meteorológicas em São Paulo, por conta da altitude, tranquilidade e ausência de edifícios, algo que a Praça da República já não oferecia mais. Residência de José Nunes Belfort na Avenida Paulista Avenida Paulista em torno de 1910 1912: OBSERVATÓRIO DE SÃO PAULO É INAUGURADO. ESTAÇÃO METEOROLÓGICA SE MUDA PARA A AV. PAULISTA Em 30 de abril daquele ano é inaugurado o Observatório de São Paulo ou Observatório da Avenida, na residência do Dr. Belfort. Com isso a então estação meteorológica que ficava na Praça da República é transferida para o local na Avenida Paulista. Houve uma grande festa de inauguração na época, que contou com a presidência do Governador Paulista. Ainda sim, medições continuaram sendo feitas na Praça da República até 1921, quando daí em diante sem manutenção devida, os aparelhos foram se deteriorando até se tornarem inutilizáveis em 1927. Os dados anotados por Belfort a partir de 1902 são reaproveitados para compor a série juntamente com os dados da Estação do Observatório Central. Embora, a série regular de dados meteorológicos em São Paulo comecem em 1886, é somente em 1912, que as medições se assemelham ao que é feito hoje, com uma estação convencional similar a usada atualmente (ver imagens), diferentemente das estações usadas antes, além do que as estações de antes ficavam em lugares elevados (caso da Luz numa torre, e da Praça da República no alto do prédio da Escola Normal). Imagens do Observatório de São Paulo na Avenida Paulista Reprodução em 3D do local do Observatório de São Paulo 1918: A NEVE FAKE No dia 25/06/1918 muitos comentários da época relataram que nevou na Avenida Paulista, em meio a uma forte neblina. Neste dia, a temperatura chegou a -1,2ºC no Observatório da Avenida Paulista (há relatos de -3ºC em outros pontos). Mas segundo a caderneta de observações meteorológicas da então estação do Observatório, houve registro de Geada, e a nebulosidade era "0", o que tornaria impossível qualquer neve. Fato é que muitos relatos de jornais da época chamaram a atenção para a camada de gelo que chegou a 50cm na várzea do Rio Tietê. Registro da Observação Meteorológica na Av. Paulista em 25/06/1918 1926: MORTE DO DR. BELFORT Morreu aos 64 anos, o Dr José Nunes Belfort, então diretor ainda do Serviço Meteorológico de São Paulo e do Observatório de São Paulo. Ele fez observações meteorológicas na estação da Avenida Paulista até praticamente os seus últimos dias de vida. Na época causou grande comoção na cidade, o seu falecimento. Para o seu lugar, assumiu Alypio Leme de Oliveira (1886-1956) no ano seguinte. Alypio Leme de Oliveira (a esquerda em seu escritório em 1927, e a direita na entrada do Observatório de São Paulo em 1930) 1928: AVENIDA PAULISTA JÁ NÃO ERA MAIS APROPRIADA PARA AS OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS A Avenida Paulista apresentava aumento significativo de trafego de veículos, bem como bondes, e também se observava o crescimento dos primeiros edifícios, além disso, a Prefeitura à época pretendia construir um túnel passando por debaixo do Belvedere (atual MASP), o que viria ser a Avenida 9 de Julho nos dias atuais. Com isso o então diretor do Observatório de São Paulo, Alypio Leme, já não via mais o local como ideal para a continuidade da Estação Meteorológica, bem como o Observatório. Diante disso, 7 locais foram avaliados por ele para a mudança do Observatório (e da então estação meteorológica de São Paulo), sendo eles: Pinheiros, Alto da Lapa, Alto de Santana, Alto de Vila Maria, Alto da Mooca, Morro do Jaraguá e Parque do Estado na Zona Sul da cidade, sendo escolhido o último. A construção só começaria em 1932. Avenida Paulista no começo da década de 1930 1930: CRESCE O MEDO DA ENCAMPAÇÃO DO SERVIÇO METEOROLÓGICO DE SÃO PAULO PELO GOVERNO FEDERAL As crescentes revoltas que cresciam sobre o Estado de São Paulo naquele ano (e que se intensificariam depois, sobretudo em 1932), contribuíam para a perda de poder do governo estadual, inclusive com intervenções do Governo Federal sobre o estado paulista. Nesse sentido, aumentava-se o medo da encampação (tomada de posse) do Serviço Meteorológico do Estado de São Paulo pelo Governo Federal. Naquela época São Paulo por ter o seu serviço próprio de meteorologia, não era vinculado ao INMET, e o então diretor do Observatório de São Paulo e do Serviço Meteorológico, Alypio Leme, tentou evitar isso ao máximo, vinculando o órgão a Instituições de Ensino como a Escola Politécnica e a USP durante a década, algo que surtiu efeito naquele momento. 1931: ACABA A COMISSÃO GEOGRÁFICA E NASCE O "EMBRIÃO" DO IAG Naquele ano, o então governo do Estado de São Paulo decide acabar com a Comissão Geográfica e Geológica. Chega ao fim o órgão que começou as primeiras medições meteorológicas em São Paulo. No lugar, entra o Instituto Astronômico e Geográfico, uma espécie de embrião do IAG atual. Entretanto o nome da antiga Comissão segue aparecendo nos boletins diários do Serviço Meteorológico. 1932: ESTAÇÃO DA AVENIDA PAULISTA É TRANSFERIDA PARA O PARQUE DO ESTADO No dia 22/11/1932, a então estação meteorológica do Observatório da Avenida Paulista, é transferida para o Parque do Estado. Porém as medições regulares só começariam em 01 de Janeiro de 1933, prosseguindo assim até os dias de hoje (conhecida com Estação do IAG), tornando esta estação meteorológica a mais antiga em operação até os dias atuais. Apesar da mudança, observações meteorológicas continuaram sendo feitas no antigo Observatório da Av. Paulista para fins de comparação, com o pensamento de que a então série de dados de lá não fosse perdida. Inauguração da atual Estação do IAG, com a presença do então diretor do Observatório de São Paulo Alypio Leme Estação no seus primeiros dias de operação em 1933 1935: CRIAÇÃO DO IAG O então Instituto Astronômico e Geográfico é extinto, e no lugar é criado o atual IAG (Instituto Astronômico e Geofísico), porém ainda não ligado a USP (Universidade de São Paulo). O então Serviço Meteorológico de São Paulo é incorporado ao IAG. 1936: ENCERRAMENTO DAS OBSERVAÇÕES NA AVENIDA PAULISTA Em abril daquele ano, o Serviço Meteorológico de São Paulo decide encerrar as observações na Avenida Paulista. Com isso todos os equipamentos são retirados, e o prédio do antigo Observatório, aonde residia o Dr. Belfort, é demolido. Última observação meteorológica da estação da Avenida Paulista (Jornal "O Estado de S. Paulo") 1941: GOVERNO FEDERAL ENCAMPA O SERVIÇO METEOROLÓGICO DE SÃO PAULO O então presidente Getúlio Vargas promulga o decreto-lei 3.742/41 que autoriza a unificação dos serviços meteorológicos do país, no sentido de centralizar os serviços e transferir os mesmos para a União. Com isso a rede de estações meteorológicas do Serviço Meteorológico de São Paulo passa a ser de posse do Governo Federal, o que levou a extinção do órgão paulista de meteorologia. Entretanto, a então estação meteorológica oficial de São Paulo, no Parque do Estado (IAG), não foi vinculada a rede do Governo Federal, ficando apenas como uma estação meteorológica isolada com finalidade de pesquisas desde então. Com o então decreto-lei de Getúlio Vargas, finalmente o INMET "entrou" em São Paulo. Como a então estação oficial no Parque do Estado foi desvinculada a rede, o INMET decidiu abrir uma nova estação na cidade de São Paulo, para ser o seu ponto oficial de observações meteorológicas. Esta estação foi aberta no final de 1941, na Rua das Palmeiras, no bairro de Santa Cecília, na área central de São Paulo. No mesmo ano a estação do Horto Florestal que havia sido aberta em 1902 pela Comissão Geográfica e Geológica passa a ser operada pelo INMET, entretanto a série antiga é descartada, e uma nova estação é aberta na Faculdade de Higiene na região central. Decreto-Lei 3.742/1941 1943: INMET MUDA A ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA O MIRANTE DE SANTANA O INMET deixa de operar a estação na Rua das Palmeiras, provavelmente após verificar que o local é inadequado para observações meteorológicas, e resolve abrir um novo local para sua estação meteorológica oficial, que seria no Mirante de Santana, na Zona Norte. Apesar de instalada em 1943, a estação só se tornaria operacional no final de 1945. De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", o local surgiu ‘por acaso’, uma vez que o Governo Federal não tinha na época nenhuma outra área disponível para abrir a estação meteorológica, e que havia aceitado a doação do terreno pela Prefeitura. Desde então é a estação oficial da Cidade de São Paulo nos dias atuais, e como podemos ver, só começou tardiamente na década de 1940, por conta do serviço meteorológico ter sido estadual até a publicação do decreto-lei do Governo Federal. Por isso a série de São Paulo do INMET é curta em relação a outras capitais brasileiras. Mirante de Santana em 01/12/1945 1946: IAG É VINCULADO A USP Somente nesse ano é que o Instituto Astronômico e Geofísico é vinculado a Universidade de São Paulo, o que segue até os dias atuais. Estação Meteorológica do IAG em 1947 com o Observatório Astronômico construído 1955: ALYPIO DEIXA COMANDO DO IAG Neste ano, Alypio Leme se aposenta e deixa o comando do IAG, no seu lugar assume o astrônomo Abrahão de Moraes, conhecido por ser o fundador da moderna astronomia brasileira. Ele fica no cargo até o seu falecimento em 1970. No mesmo ano, São Paulo é atingida por uma forte onda de frio no começo de agosto, tendo suas menores temperaturas desde o início nas medições na Avenida Paulista, chegando a -2,1ºC no Mirante de Santana e -1,2ºC no IAG (igualando ao valor da Avenida Paulista em 1918, e da própria estação em 1942). No Horto Florestal a mínima chegou a -3,9ºC, sendo a menor temperatura já registrada por uma estação oficial na cidade (superando -2,5ºC em 1898 na Praça da República). Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo" de 03/08/1955 1956: INMET ABRE UMA NOVA ESTAÇÃO EM SÃO PAULO Neste ano o INMET abriu uma nova estação meteorológica na Zona Sul, no bairro de Santo Amaro. 1958: MIRANTE DE SANTANA DE CIMA E DE BAIXO Mirante de Santana em 1958 1965: INMET FECHA DUAS ESTAÇÕES Naquele ano o INMET decidiu encerrar as operações nas estações meteorológicas de Santo Amaro e Faculdade de Higiene. 1978: MARISE COMEÇA SEUS TRABALHOS NO MIRANTE DE SANTANA Naquele ano, com apenas 19 anos de idade, Marise Basílio, estreava como observadora meteorológica da estação do Mirante de Santana. Mirante de Santana em 1980 (Google) 1982: ESTAÇÃO DO HORTO FLORESTAL É FECHADA INMET decide encerrar as operações em outra estação meteorológica, agora sendo o Horto Florestal no mês de Julho. 1988: CHUVÃO EM SÃO PAULO Entre os dias 20 e 21 de Dezembro daquele ano uma chuva forte deixou São Paulo debaixo d’água, causando caos e mortes. A estação do Mirante de Santana registrou seu maior volume de chuva em 24 horas, desde a sua fundação, batendo os 151,8mm. Recorde que segue até os dias atuais. Mirante de Santana em 1988 (Youtube) 1994: RECORDE DE FRIO EM JULHO Naquele ano, o Mirante de Santana viria a registrar o que é a sua menor temperatura até hoje para o mês de Julho. Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo". 1998-1999: SUPOSTO SOBREAQUECIMENTO NO MIRANTE DE SANTANA Entre Julho de 1998 e Agosto de 1999, um suposto sobreaquecimento afetou a estação meteorológica do Mirante de Santana, interferindo especialmente nas temperaturas máximas, que da qual ficaram muito destoadas. Na época um relatório IAG emitiu um estudo que apontava tal sobreaquecimento, o que sempre foi negado pelo INMET. 2001: SÃO PAULO NO SÉCULO XXI São Paulo começa o Século XXI com apenas duas estações meteorológicas em operação: Mirante de Santana (forma convencional) e o IAG-Parque do Estado. Além dessas duas, contava com boletins dos aeroportos do Campo de Marte e Congonhas. Na Grande São Paulo, o INMET operava outra estação meteorológica convencional em Guarulhos (aberta em 1983 e fechada em 2014), além de contar com boletins do Aeroporto Internacional. No mesmo ano é criado o Parque da Ciência e Tecnologia (CIENTEC), dentro do Parque do Estado, no local aonde fica a estação meteorológica do IAG. 2004: CETESB INICIA MEDIÇÕES METEOROLÓGICAS EM SÃO PAULO Em julho daquele ano, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão vinculado ao Governo do Estado de São Paulo, instala uma estação medidora de Qualidade de ar em sua sede, no bairro de Pinheiros. Esta estação também fornecia dados de temperatura, umidade do ar e vento de forma automática. Estação medidora de Qualidade do Ar/Meteorologica da CETESB em 2011 2006: PRIMEIRA ESTAÇÃO AUTOMÁTICA DO INMET DE SÃO PAULO Em agosto, o INMET instala a sua primeira estação automática no Mirante de Santana, ao lado da estação convencional. Apesar de ser uma novidade na época, São Paulo recebeu sua primeira estação apenas 6 anos depois da primeira estação automática instalada no país, em Brasília. Estação Automática (a direita) no Mirante de Santana 2009: ESTAÇÃO AUTOMÁTICA INSTALADA NO IAG/PARQUE DO ESTADO Naquele ano o IAG-USP instala uma estação meteorológica automática, junto à estação convencional no Parque do Estado. 2011: CGE INSTALA PRIMEIRAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS O Centro de Gerenciamento de Emergências, órgão vinculado a Prefeitura de São Paulo, e operado pelo FCTH (Fundação Centro Técnica Hidráulica), criado em 1999, instala suas primeiras estações meteorológicas automáticas em São Paulo. A rede é expandida gradualmente ao longo dos anos. Estação Meteorológica Sé-CGE localizada no topo do prédio da CET no bairro da Bela Vista 2012: PRIMEIRAS PWS EM SÃO PAULO Primeiras estações meteorológicas particulares (PWS) começam a operar na cidade de São Paulo. Sendo uma delas, no Hangar ABC (divisa com São Caetano do Sul), esta opera até os dias atuais. O número deste tipo de estações se expande a cada ano. Estação Meteorológica Particular (PWS) - Marca Davis - instalada no Hangar ABC 2013: UM DIA EXTREMAMENTE FRIO No dia 24 de julho daquele ano, uma tarde extremamente fria (e atípica) para os padrões atuais, fez São Paulo ter a sua menor temperatura máxima da história, chegando a apenas 8,5ºC na estação automática, batendo o antigo recorde (9,6ºC de 1979). Na estação do IAG a máxima de 8,6ºC só perdeu para 1942 (quando ainda não existia o Mirante de Santana), naquele ano fez 7,2ºC. Matérias dos jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo". 2014: RECORDE DE CALOR EM SÃO PAULO Em 17 de Outubro daquele ano, São Paulo teve o seu dia mais quente já registrado desde o início das medições na Avenida Paulista, com a temperatura chegando aos 37.8ºC na estação convencional do Mirante de Santana, porém esse valor alcançou os 38.4ºC na estação automática. Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo" 2015: UM ANO SEM MÍNIMAS SUB 10 Pela primeira vez na história do Mirante de Santana, um ano terminou sem nenhuma temperatura abaixo de 10 graus. Resumo das temperaturas minimas e máximas na estação do Mirante de Santana (Aut) em 2015. 2018: INMET INAUGURA UMA NOVA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA Em março daquele ano o INMET inaugura uma segunda estação meteorológica automática, no SESC Interlagos (Zona Sul). A inauguração da estação contou com uma cerimônia na época. Estação Meteorológica SESC Interlagos em 2018 2020: PANDEMIA SUSPENDE AS OPERAÇÕES DO MIRANTE DE SANTANA No começo do ano, o mundo enfrenta uma pandemia de Covid-19, obrigando os países a fazerem isolamento social. Com isso, pela primeira vez na história do Mirante de Santana, as observações da estação convencional são suspensas, o que fez o INMET passar a considerar os dados da estação automática como oficial, conforme comunicado divulgado abaixo. "INFORME SOBRE AS OBSERVAÇÕES DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO MIRANTE DE SANTANA Devido às medidas de precaução relacionadas ao Coronavírus/COVID-19, informamos que, a partir do dia 24/mar/2020, a estação convencional 83781 – operada manualmente e que conta com observadores para ler, aferir, regular e manter os instrumentos, além de fazer observações meteorológicas visuais – tiveram de interromper por tempo indeterminado sua operação. Para suprir a falta dos dados, serão utilizados, sempre que possível, os dados correlatos das estações automáticas do mesmo local ou município. A estação que substituirá as observações ausentes é a de São Paulo - também no Mirante de Santana - A701/86910. Para fins de divulgação de pesquisas de histórico e de séries temporais, os dados disponíveis das estações automáticas substituirão os dados ausentes, porém, nos bancos de dados, as bases continuarão distintas até nova resolução." 2021: EXISTÊNCIA DO MIRANTE DE SANTANA É AMEAÇADA A construção de um prédio residencial de 23 andares nas proximidades do Mirante de Santana ameaça a continuidade da operação da estação meteorológica. Uma mobilização de moradores do bairro é realizada a fim de impedir a construção do edifício. INMET também emite um documento se declarando contra a construção do prédio. A Prefeitura de São Paulo afirmou à época que não iria conceder o alvará para a construção do prédio. Matéria do "G1" sobre a construção do edifício Posicionamento do INMET contrário a construção No mesmo ano, após 43 anos de trabalho, a observadora mais antiga do Mirante de Santana, Marise Basílio se aposenta. A Estação Convencional volta a operar parcialmente com apenas 1 observador (Nelson Miese) no mesmo ano, após diminuição da Covid-19. Marise Basílio que trabalhou por 43 anos nas leituras de estação Convencional do Mirante de Santana 2022: VOLTA DA OPERAÇÃO INTEGRAL DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO MIRANTE DE SANTANA No final daquele ano, o INMET volta a operar a Estação Meteorológica Convencional de forma integral com observações interruptas, além de passar a exibir em seu site os dados da estação do IAG. E assim São Paulo chega ao começo de 2023 com uma grande rede de estações meteorológicas: - Mirante de Santana/INMET - Oficial da cidade (estações automática e convencional); - SESC Interlagos/INMET (Estação Automática); - IAG/Parque CIENTEC (Estação Convencional e Automática); - Aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, além de Guarulhos na Grande São Paulo; Estação Automática Automática do Aeroporto Campo de Marte - Mais de 30 Estações Automáticas operadas pelo CGE, sendo algumas em pontos remotos da cidade como Marsilac, Perus e São Mateus, porém algumas delas com condições de instalação questionáveis; Estação Meteorológica Automática do CGE em São Mateus Rede de Estações Meteorológicas do CGE atualmente - Dezenas de estações particulares operam em diversas plataformas (Wunder, Ambient Weather, Weatherlink); Estação Meteorológica Particular (PWS) no bairro do Jaguaré - CETESB possui estações meteorológicas em pontos da cidade, como no Pico do Jaraguá; Estação de Qualidade do Ar/Meteorológica da CETESB no Pico do Jaraguá - Além disso há uma dezenas de pluviômetros operados pelo SAISP e Cemaden espalhados pela cidade. Pluviômetro Automático da rede SAISP no Parque da Aclimação Pluviômetro Automático do CEMADEN no Jabaquara Uma evolução inegável na história das medições meteorológicas em São Paulo que completa 469 anos hoje. Fontes: https://www.parquecientec.usp.br/historia-do-parque/historia-do-parque-completa http://www.estacao.iag.usp.br/historia.php Acervo "O Estado de S. Paulo" Marques dos Santos, Paulo. Instituto Astronômico e Geofísico da usp: Memória sobre sua Formação e Evolução/ Paulo Marques dos Santos. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. SANT’ANNA NETO, João Lima. História da Climatologia no Brasil: gênese, paradigmas e a construção de uma Geografia do Clima. Tese de Livre-Docência. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2001. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/06/25/predio-de-23-andares-em-obras-ao-lado-do-mirante-de-santana-pode-afetar-medicoes-da-principal-estacao-meteorologica-de-sp-diz-inmet.ghtml https://serieavenidapaulista.com.br/2020/09/12/o-observatorio-da-avenida/ http://antigaavenidapaulista.blogspot.com/2014/01/a-avenida-paulista-e-um-dos-logradouros.html
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  26. Máxima de 35,7°! Não chegamos aos 38° com o previsto, possivelmente porque o vento NO estava bem fraco. Faltou advecção. Mas o dia não foi nada bom. Sensação térmica bateu os 40°. Tá loco..... Agora 28,7° com desagradáveis 63%. Segue o vídeo da tarde perto da máxima.
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  27. Falando em médias, assim está Belo Horizonte (INMET Pampulha), até hoje (27/01): Mínimas: 18,8 Máximas: 28,0 Chuva: 482 mm Insolação: 105h De forma geral, o mês foi (e está sendo) chuvoso, de muitas nuvens, pouco sol e, por esse motivo, temperaturas um pouco abaixo da média histórica. Até o final do mês, o tempo deve permanecer parcialmente nublado, com chuvas isoaldas com raios pela tarde. Se tiver sorte, a Pampulha chega na simbólica marca dos 500 mm de chuva.
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  28. Fiz um levantamento nas estações do INMET no leste, sudoeste e sul paulistas. Não peguei dados do CIIAGRO porque é uma complicação e, pra falar a verdade, nem me lembro mais como pegar totais parciais de chuva naquele site. Mas... levando em conta que janeiro é o mês mais chuvoso do ano e que o mês está terminando, essas regiões do estado de SP estão devendo em termos de chuva. Não é só na capital não. Aliás, o Mirante soma 34,6 mm desde o dia 15. As médias do mês, de modo geral, ficam entre 230 e 300 mm, aproximadamente. Totais de chuva neste janeiro até hoje (INMET): Avaré: 141,8 mm Barueri: 196,0 mm Bertioga: 175,6 mm Bragança Paulista: 159,2 mm Cachoeira Paulista: 174,4 mm Iguape: 130,2 mm Itapeva: 105,2 mm Registro: 86,2 mm São Miguel Arcanjo: 108,6 mm São Paulo-Mirante: 176,2 mm São Paulo-Interlagos: 225,4 mm Taubaté: 182,0 mm -------------- Quanto ao monitoramento, hoje foi praticamente a cópia de ontem e de anteontem... até nas temperaturas. Continua a previsão de retorno das chuvas a partir de amanhã. Vamos ver...
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  29. 263MM EM UM ÚNICO DIA EM AUCKLAND (NOVA ZELÂNDIA) !!!
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  30. Máximas aqui pelo oeste de SP (Inmet) 35,2°C - Valparaíso/SP 34,8°C - Dracena/SP 34,4°C - Presidente Prudente/SP 34,0°C - Rancharia/SP 33,0°C - Tupã/SP
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  31. seja bem-vinda, chuva! máximas em Canoas nos últimos dias (dados Ogimet para a base aérea): 22/01 - 33,5 °C 23/01 - 33,5 °C 24/01 - 34,4 °C 25/01 - 35,3 °C 26/01 - 36,1 °C amanhã piora!
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  32. Apenas a título de curiosidade, a localização de algumas estações oficiais da cidade de São Paulo e região metropolitana. Clicando sobre a imagem é possível ampliar um pouco.
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  33. Outras estações da região: Nova Trento, Morro da Onça (160m): Major Gercino, Pinheiral (530m): Rancho Queimado (966m), anomalia 2014-2022:
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  34. Resumo de Nova Trento 2022: Pontuações do ano: Temperaturas: Apesar da poderosa "la véia" no pacífico, o ano fechou na média 91/20. A sazonalidade foi muito interessante juntamente com a primavera, mas a cereja do bolo (julho) foi a catástrofe desse ano. -Menor máxima para janeiro desde 2014; -Uma das menores máximas para maio já registradas, ficando no patamar de 2006, 1988 e 1979. -Menor máxima bizarra para outubro, único registro parecido em estação "próxima" foi em outubro 1963. -Sequência incrível bem abaixo da média em novembro, MP muito forte para época. -Mínima absoluta horrorosa, entra no hall dos piores anos da história para isso. Precipitação: Outro ano acima da média e passando a marca de 2000mm, mesmo com meses chuvosos fechando bem secos. Além disso, foi um ano marcado pela volta das cheias no leste de SC, desde a última que tinha sido em junho 2017. Agora tradicionalmente entramos em alguns anos com enchentes em sequência. -Evento mais extremo de chuva desde novembro 2008 na região, NT se escapou por pouco do pior, 10 quilômetros a leste em São João Batista, foi catástrofe absoluta, pior enchente da história da cidade. Tempo Severo: Ano bastante fraco e abaixo da média nesse quesito, única sequência interessante foi no final de junho.
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  35. Sandro, eu tenho estado bastante ocupado monitorando o tempo, mas fora do país... claro q não estou fora (bem q gostaria), mas hoje é possível fazer um monitoramento em tempo real em qualquer lugar do planeta, como todos sabem. O meu descontentamento com o clima na nossa região teve início já no comecinho do mês, quando vivenciamos o marasmo das baixas temperaturas para a época e a total ausência de qualquer tipo de atividade convectiva, que é o q me cativa nos meses de verão. Foram longos e intermináveis dias de garoa e máximas na faixa dos 20°C ou até inferiores. Eu não aguentei... quase entrei numa espécie de "depressão" e então resolvi sair da "bolha" e me aventurar pelo (inicialmente) continente norte americano. E foi um remédio e tanto! Depois, procurei outros lugares e por fim me instalei em 3 cidades bastante distantes uma das outras. Agora eu acompanho, como se estivesse olhando da minha janela o dia a dia no céu de 3 pontos específicos: Idaho, Escócia e a Ilha do Norte na Nova Zelândia. Então eu tenho bastante trabalho 👨‍💻 Não estou de forma alguma desprezando nosso lugar... bem, talvez ignorando um pouco, mas fique claro q é por puro merecimento. Obviamente alguns colegas podem pensar q não há nenhum sentido apenas "observar" e não "vivenciar", mas não fazemos justamente isso a vida toda, "observando sem vivenciar" o dia a dia por exemplo na Serra Catarinense ou o alto da Mantiqueira (e nem mesmo podemos ter plena certeza de q a estação não está tombada no chão tsc)? O fato é q encontrei uma saída pra minha tristeza, pq eu estava mal. Bem, a "convectvidade" surgiu há alguns dias por aqui, mas não choveu em Piraquara nem metade do q choveu em Curitiba (realmente o clima me odeia). Li q vc comentou sobre a máxima não ter atingido os 30°C aí em São Bento... aqui hoje pela primeira vez registrei um trinta graus: 30,5°C na minha estação. Houveram alguns 28°C e 29°C (e também 18°C e 19°C de máximas no início do mês). Está muito diferente dos verões tradicionais. Sempre tem vários dias com 30°C ou mais, no entanto não atualmente. Eu espero q as coisas mudem.. quero voltar a sentir ânimo de participar aqui. É bacana, quando o tempo é bacana. Abraço Abraço também ao @Renan e à todos..
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  36. Vídeo da aproximação de um enorme cumulonimbus (na verdade pareciam ser dois numa mesma linha de instabilidade) agora à tarde por aqui. Nesse momento chove fraco com trovoadas e faz ótimos 23,6° com 88%. É a nova mínima do dia.
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  37. Bom dia. Minimas hoje em Nova Friburgo; Inmet (Salinas): 9°C Uerj (Vila Amélia, próximo ao Centro): 12°C Conselheiro Paulino (aqui em casa): 14°C
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  38. Absolutamente nada demais para contar aqui pra vocês. Dia de sol entre poucas nuvens, predominaram nuvens Cumulus que não se desenvolveram devido à entrada de ar mais seco em altitude (500hpa) e ao vento que virou para Sul / Sudeste (O vento NO é a nossa melhor pedida por aqui para os temporais). Como o vento virou para S, é sinal de que houve a entrada de um ar mais frio, mas ele é tão fraco que não foi capaz de diminuir quase nada as temperaturas. Em Ibitipoca foi mais perceptível devido à altitude. Variação de 19,0°C / 30,3°C em Juiz de Fora (Bandeirantes) Variação de 17,6°C / 27,0°C no Alphaville (JF topo) Variação de 15,3°C / 26,4°C em Ibitipoca
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  39. Sim, certamente a água não é a única influência. A área continental da Ásia certamente também tem influência aí, inclusive com os anticiclones monstruosos, que já chegaram a 1084 hpa. Vladivostok, que eu citei, fica no litoral do Pacífico a 43° N e tem -15,0/-7,8 em janeiro. O recorde lá é -31,4°C. Turpan é um caso interessante. Fica numa depressão, um antigo lago. Se não me engano, é próxima do nível do mar, embora esteja a mais de 2.000 km do oceano. E, por falar em correntes, existe uma corrente fria no Pacífico que desce margeando o litoral da Rússia e chega até o norte da ilha de Honshu (A leste), a principal do Japão, passando por Hokkaido. Ou seja, realmente existem uma série de fatores. E... para falar em tudo, estende muito o post.
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  40. Na capital paulista, não é raro fortes terremotos ocorridos no Chile, Argentina, Bolívia... serem sentidos nos edifícios altos da cidade. Normalmente, não se percebe nada nos andares inferiores dos prédios e em casas. Mas são sentidos nos andares mais altos.
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  42. Os análogos para este ano, nesse cenário, podem ser 1994 e 1997, quando saímos de la nina para el nino. 1994 foi extremado com picos de frio em maio, final de junho e julho. Nevascas com acumulação. 1997 foi frio de março até junho, quente a partir de julho. Então há possibilidade de problemas com frio forte em maio e junho, depois calor fora de época até o começo da primavera.
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  43. Demorou, mas saiu a tabela do inmet Porto Alegre 2022, ano atipicamente abaixo da média como um todo: Janeiro: +0.95° Fevereiro: -0.2° Março: -0.6° Abril: -1.55° Maio: -2° Junho: -2° Julho: +1.9° Agosto: -1.1° Setembro: -1.4° Outubro: -0.65° Novembro: -0.7° Dezembro: -0.05° 2022: -0.6° Dados em relação a década passado, 2010-2019, nossa atual realidade climática.
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  44. Ipiabas é um senhor achado para a altitude e latitude! Tem as coordenadas da estação, Ivan? Tabela de 2022 na minha estação, em topo, no bairro Vila Alto de Santo André, Satander-SP: Média anual; 19,6. Extremos: 7,4 e 34,1 em maio e outubro, respectivamente.
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  45. E vamos ao mês de dezembro em Ipiabas, distrito serrano de Barra do Piraí-RJ. Um mês relativamente ameno e bastante chuvoso! 22.37 °S, 43.87 °W Altitude: 695 m Temperatura média 24h: 20,9°C Temperatura média simples: 22,1°C Precipitação mensal: 358,2 mm
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  46. Olha que interessante novembro só perdendo apenas para janeiro em algumas estações (estas que, inclusive, foram algumas das maiores chuvas mensais de toda a cidade no ano, sendo a maior delas acima de 500mm)
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