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Brasil Abaixo de Zero

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  1. Durante a tarde de sábado (21) houve a formação de alguns núcleos isolados em Queimada Nova. Eles trouxeram acumulados de 8 mm na zona urbana e de 16 mm na localidade São José, nesta última foi a primeira chuva depois de 18 dias, a maior sequência de dias sem chuvas desde o início da estação chuvosa em outubro. O domingo já foi bem mais instável. Desde a tarde, alguns núcleos se formaram nas redondezas de Queimada Nova. Temporal ao sudeste de Queimada Nova (ponto vermelho) na tarde de domingo, é possível que as áreas mais atingidas por esse núcleo tenham recebido mais de 70 mm. Já na noite de domingo para segunda um enorme núcleo se formou no centro-sul do Piauí, abrangendo também área do PE, BA e MA, um dos maiores que me recordo ter visto no estado sem que seja por uma ZCAS. O núcleo no Piauí era o maior e mais forte no continente na noite de domingo. Animação entre 21h UTC de domingo e 09 UTC de segunda. Em Queimada Nova, choveu forte por das 22h30, parou, e voltou a chover de modo mais fraco a partir das 4h até às 7h. O acumulado total na zona urbana foi de 43 mm ao longo da noite. Nos meus outros pluviômetros os acumulados foram de 33 e 49 mm. Com isso, o acumulado mensal na cidade após o fim de semana pulou de 29 mm para 80 mm, ainda abaixo da média que é de aproximadamente 126 mm, mas que ainda assim faz deste o quarto janeiro mais chuvoso dos últimos 11 anos. Aqui em Petrolina a chuva também veio forte e com muitas trovoadas. O acumulado na estação meteorológica da Univasf na zona rural foi de 41,2 mm. No pluviômetro mais perto de casa foram 25 mm. VID_20230122_224441.mp4 Na noite de sábado para domingo também choveu forte no vale do São Francisco. Uma estação a apenas 13 km do centro de Juazeiro registrou 95,6 mm. Enquanto na cidade de Juazeiro o acumulado máximo foi de 38 mm. 22/01 às 05 UTC.
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  2. só tá faltando as serpentes voadoras cortando o céu e cuspindo fogo
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  3. Madrugada lixo em Canoas. 24 °C às 2:00. Intensificação no calor previsto pra essa semana: pelo tempo.com, a tortura segue até dia 02/02:
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  4. Na tarde de ontem, 24, áreas de instabilidade provocaram fortes temporais no Vale do Piancó, no sertão da PB. Em alguns pontos foram registrados ventos fortes que ocasionaram destelhamentos e até chuva de granizo. O sistema responsável foi esse aqui 👇 Satélite das 16:30 Visualmente eles eram assim 👇 Rafael Santos No início da noite começaram a se formar núcleos na região entre o Cariri sul da PB e o Seridó do RN. Essa situação acabou culminando na formação de um sistema convectivo bem intenso, que foi responsável por causar chuvas intensas em vários locais. Falando de Pombal, a chuva chegou na cidade por volta das 22h, ela veio acompanhada de ventos que acabaram causando problemas como queda de árvores menores e destelhamentos, centenas de raios e muitos trovões. Essa chuva durou cerca de 1:30, voltando a chover por volta das 1:10 da madrugada de hoje numa pancada bem intensa que durou uns 20 minutos. A estação oficial da AESA acumulou 54,8 mm ao todo. Falando do Sertão, os maiores volumes acumulados ocorreram em Vista Serrana e em Sousa, segundo a AESA. Uma estação do CEMADEN de Sousa (Gato Preto) acumulou 91,2 mm ao todo (65,8 mm caídos em 1 hora) Dados da AESA A animação abaixo começa a partir das 21:10 de ontem, com intervalo de 40 minutos entre cada imagem, terminando às 1:10 de hoje XRecorder_Edited_24012023_204815.mp4
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  5. São Paulo vem tendo uma manhã de feriado com sol entre algumas nuvens e temperaturas em elevação. Nas estações do CGE, temos 24-26 graus com umidade na casa dos 60/70%. Os ventos soprar de ESE desde a madrugada segundo dados do aeroporto de Congonhas.
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  6. POMERODE/SC 15h14min 36.4 Celsius - 51% UMR Janeiro de muita chuva (quase 400mm). Mas não chuvoso. Estação: https://www.wunderground.com/weather/br/pomerode/IPOMER7
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  7. Tá sofrendo com 24 ºC na madrugada? haha Aqui no litoral de São Paulo (Baixada Santista), quase TODAS as madrugadas de janeiro e fevereiro têm 24 ºC. E o vento cai a quase 0 km/h, deixando as temperaturas dentro das casas em 28 ºC em boa parte da madrugada. Até hoje eu não entendo como aqui, estando a 2 km do oceano, fica com vendo a 0 km/h à noite e madrugada. Alguém sabe?
    7 points
  8. 35 °C às 13:00, porém com baixa umidade (38 %) pelo weather.com. Calorão seco até domingo, com gradual elevação ao longo dessa deliciosa semana. Trechos a seguir destacados do link abaixo (fonte: MetSul): https://metsul.com/onda-de-calor-veja-as-cidades-que-devem-ter-o-calor-mais-extremo/ Porto Alegre também deve ter o seu pico de calor na sexta. A capital que ontem bateu em 35ºC deve ir a 36ºC a 37ºC nesta quarta, manter-se no mesmo patamar na quinta e pode ficar ao redor dos 39ºC a 40ºC na tarde da sexta-feira. O modelo europeu projeta máxima de 39ºC para sexta, o que sugere que alguns bairros podem atingir 40ºC. Na sexta-feira, o núcleo do ar mais quente vai atuar entre a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte com significativos desvios da temperatura máxima em relação às médias históricas de janeiro. As máximas à tarde devem ficar até 10ºC acima da climatologia normal desta época do ano. No final desta semana e no próximo fim de semana, pancadas de chuva e temporais isolados devem atingir o Rio Grande do Sul, o que frustrará máximas extremas em algumas cidades porque a nebulosidade aumenta durante a tarde e o tempo se instabiliza. Os mais recentes dados dos modelos numéricos analisados pela MetSul, e disponibilizados ao nosso assinante, reduziram os volumes e a abrangência da chuva no fim de semana. Isso não significa que não vai chover no estado, mas sim que será muito mal distribuía e em menos lugares. Por outro lado, os mesmos dados prolongaram o calor mais intenso. Mesmo que na maior parte das cidades não faça tanto calor no sábado e no domingo como fez nos dias anteriores, as tardes vão seguir muito quentes e com o agravante de serem mais abafadas pelo aumento dos índices de umidade previstos. A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/onda-de-calor-veja-as-cidades-que-devem-ter-o-calor-mais-extremo/ .
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  9. Hoje a cidade de São Paulo faz 469 anos de idade, e apesar da estação meteorológica oficial, o Mirante de Santana, ter uma série que começa apenas em 1943, o que é curto frente a outras cidades como Porto Alegre (1913), Florianópolis (1921), Curitiba (1910), Belo Horizonte (1910) ou Rio de Janeiro (1917), pouca gente sabe que na verdade há uma série que começou há muito tempo atrás, ainda ao fim do reinado de Dom Pedro II. Aproveitando o aniversário da cidade hoje, irei abordar aqui a história de forma resumida neste tópico de forma cronológica: 1886: CRIAÇÃO DA COMISSÃO GEOGRÁFICA E GEOLÓGICA DE SÃO PAULO E O COMEÇO DE TUDO: Neste ano é criada a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, pelo Presidente da Província de São Paulo, em decorrência de necessidades de cafeicultores paulistas. A Comissão era presidida pelo geólogo norte americano Dr. Orville Adalbert Derby (1815-1915). Ele elencou o sueco Dr. Alberto Loefgren (1854-1918) como responsável pela seção de "Botânica e Meteorologia" desta Comissão. Esta seção é o “embrião” do que viria a ser o primeiro serviço meteorológico do estado paulista. Alberto Loefgren (azul) e Orville A. Derby (vermelho) em destaque LOEFGREN INICIA A PRIMEIRA SÉRIE REGULAR DE DADOS METEOROLÓGICOS EM SÃO PAULO: No mesmo ano de 1886, o Dr Loefgren, como responsável pela seção de Meteorologia, resolve dar início as primeiras medições meteorológicas regulares em São Paulo, ainda de forma improvisada em sua residência, na Rua da Consolação, altura do número 38. As observações iniciais constavam elementos como temperatura do ar, umidade do ar, nebulosidade, vento e pressão atmosférica. Em 1888, a estação de Loefgren, passou a contribuir os dados para o Serviço Internacional de dados meteorológicos organizado nos EUA. Primeira série meteorológica anual feita por Alberto Loefgren em sua estação na Rua da Consolação para a Comissão 1888: ESTAÇÃO METEOROLÓGICA MUDA PARA O ANTIGO JARDIM BOTÂNICO (ATUAL PARQUE DA LUZ): Neste ano, o Dr. Loefgren percebe que sua residência já não seria o local mais adequado para a continuidade das medições, e com isso, resolve transferir a estação para um local mais adequado, sendo escolhida a Torre da Luz no antigo Jardim Botânico da cidade, onde hoje é atualmente o Parque da Luz. Na época o local ficou conhecido como "Observatório Meteorológico do Jardim da Luz". Loefgren permaneceu no comando da estação meteorológica até 1892, quando decidiu se dedicar exclusivamente a botânica, no entanto antes, lançou o livro “Instruções práticas para Observações Meteorológicas”, o que viria ser o primeiro livro sobre meteorologia publicado no Brasil. Local onde ficava a estação meteorológica na Torre da Luz (Atual Parque da Luz) 1895: ESTAÇÃO METEOROLÓGICA TEM UM NOVO LOCAL - PRAÇA DA REPÚBLICA: Neste ano, novamente a estação meteorológica sofreu uma mudança de local, indo para o teto da Escola Normal da Praça da República, no centro da Capital Paulista. Atualmente, este prédio é a sede da Secretaria Estadual da Educação. A mudança do local da estação visava também, o ensino da Meteorologia (somente a homens), na Escola Normal, conforme orientação de Loefgren, o que posteriormente favoreceu a formação de observadores meteorológicos naquela época. A estação também ficaria conhecida como Estação Meteorológica do Observatório Central. Apesar de a estação meteorológica ter se mudado para a Praça da República, observações de chuva continuaram sendo feitas até 1949 ao menos no Parque da Luz, construindo, portanto uma importante série sobre as chuvas na cidade de São Paulo no começo do século passado. Estação Meteorológica no teto do prédio da Escola Normal na Praça da República Estação Meteorológica vista do teto da Escola Normal. RECORDE CALOR: Foi na Praça da República, que São Paulo teve o seu recorde de calor da sua série meteorológica antiga. No dia 29/12/1895, a estação registrou uma máxima de 38.5ºC. Este recorde se considerado todas as medições, seria a maior temperatura já registrada até hoje, entretanto, a forma como a estação meteorológica era instalada (em cima do teto de um prédio) e com uma estrutura diferente das convencionais atuais, abre margens para desconsideração. Registro da Comissão Geográfica e Geológica da temperatura máxima de 38.5ºC em 29/12/1895 na Praça da República 1897: CRIAÇÃO DO SERVIÇO METEOROLÓGICO DO ESTADO DE SÃO PAULO É reconhecido por meio de decreto o Serviço Meteorológico do Estado de São Paulo, uma espécie de INMET paulista, (note que ainda não existia um órgão nacional de meteorologia naquele ano, o que só viria a acontecer em 1909). Seu primeiro diretor é o maranhense Dr. José Nunes Belfort (1862-1926). A Estação da Praça da República passa a ser de responsabilidade do novo órgão. Naquele ano São Paulo era o único estado brasileiro que tinha uma rede meteorológica organizada, o que foi alvo de elogios de cientistas estrangeiros à época. Posto Meteorológico do Horto Florestal em 1902 1902: UM NOVO POSTO DE MEDIÇÕES METEOROLÓGICAS É CRIADO EM SÃO PAULO Neste ano, o então diretor do Serviço Meteorológico, José Belfort, passa a achar o local da Estação da Praça da República inapropriado devido ao crescente número de edifícios que vinham sido erguidos no centro de São Paulo, mas como não poderia mudar a estação de lugar, resolve criar com meios próprios, um segundo posto de medição, em sua residência, na Avenida Paulista (Atualmente do lado do MASP). As medições eram feitas por ele e por sua família que foi treinada por ele próprio para isso, o que permitia que as medições não tivessem “buracos”. Belfort ficaria conhecido mais tarde como o "pai" da meteorologia em São Paulo, em razão da construção de um importante Observatório em sua casa, modernizando na época os serviços meteorológicos, que além de observações diárias e ininterruptas, fazia previsões meteorológicas com 24h de antecedência, além de modernizar outras áreas como a astronomia e a sismologia. José Nunes Belfort 1910: CONSTRUÇÃO DE UM NOVO OBSERVATÓRIO NA CIDADE DE SÃO PAULO Dr Belfort decide que um Observatório seria construído em sua residência na Avenida Paulista. O Observatório abrigaria além das medições meteorológicas, as de astronomia e sismologia, além de ser o local que forneceria a Hora Oficial de São Paulo. O observatório seria inaugurado 2 anos depois. Na época, era considerado o local ideal para observações meteorológicas em São Paulo, por conta da altitude, tranquilidade e ausência de edifícios, algo que a Praça da República já não oferecia mais. Residência de José Nunes Belfort na Avenida Paulista Avenida Paulista em torno de 1910 1912: OBSERVATÓRIO DE SÃO PAULO É INAUGURADO. ESTAÇÃO METEOROLÓGICA SE MUDA PARA A AV. PAULISTA Em 30 de abril daquele ano é inaugurado o Observatório de São Paulo ou Observatório da Avenida, na residência do Dr. Belfort. Com isso a então estação meteorológica que ficava na Praça da República é transferida para o local na Avenida Paulista. Houve uma grande festa de inauguração na época, que contou com a presidência do Governador Paulista. Ainda sim, medições continuaram sendo feitas na Praça da República até 1921, quando daí em diante sem manutenção devida, os aparelhos foram se deteriorando até se tornarem inutilizáveis em 1927. Os dados anotados por Belfort a partir de 1902 são reaproveitados para compor a série juntamente com os dados da Estação do Observatório Central. Embora, a série regular de dados meteorológicos em São Paulo comecem em 1886, é somente em 1912, que as medições se assemelham ao que é feito hoje, com uma estação convencional similar a usada atualmente (ver imagens), diferentemente das estações usadas antes, além do que as estações de antes ficavam em lugares elevados (caso da Luz numa torre, e da Praça da República no alto do prédio da Escola Normal). Imagens do Observatório de São Paulo na Avenida Paulista Reprodução em 3D do local do Observatório de São Paulo 1918: A NEVE FAKE No dia 25/06/1918 muitos comentários da época relataram que nevou na Avenida Paulista, em meio a uma forte neblina. Neste dia, a temperatura chegou a -1,2ºC no Observatório da Avenida Paulista (há relatos de -3ºC em outros pontos). Mas segundo a caderneta de observações meteorológicas da então estação do Observatório, houve registro de Geada, e a nebulosidade era "0", o que tornaria impossível qualquer neve. Fato é que muitos relatos de jornais da época chamaram a atenção para a camada de gelo que chegou a 50cm na várzea do Rio Tietê. Registro da Observação Meteorológica na Av. Paulista em 25/06/1918 1926: MORTE DO DR. BELFORT Morreu aos 64 anos, o Dr José Nunes Belfort, então diretor ainda do Serviço Meteorológico de São Paulo e do Observatório de São Paulo. Ele fez observações meteorológicas na estação da Avenida Paulista até praticamente os seus últimos dias de vida. Na época causou grande comoção na cidade, o seu falecimento. Para o seu lugar, assumiu Alypio Leme de Oliveira (1886-1956) no ano seguinte. Alypio Leme de Oliveira (a esquerda em seu escritório em 1927, e a direita na entrada do Observatório de São Paulo em 1930) 1928: AVENIDA PAULISTA JÁ NÃO ERA MAIS APROPRIADA PARA AS OBSERVAÇÕES METEOROLÓGICAS A Avenida Paulista apresentava aumento significativo de trafego de veículos, bem como bondes, e também se observava o crescimento dos primeiros edifícios, além disso, a Prefeitura à época pretendia construir um túnel passando por debaixo do Belvedere (atual MASP), o que viria ser a Avenida 9 de Julho nos dias atuais. Com isso o então diretor do Observatório de São Paulo, Alypio Leme, já não via mais o local como ideal para a continuidade da Estação Meteorológica, bem como o Observatório. Diante disso, 7 locais foram avaliados por ele para a mudança do Observatório (e da então estação meteorológica de São Paulo), sendo eles: Pinheiros, Alto da Lapa, Alto de Santana, Alto de Vila Maria, Alto da Mooca, Morro do Jaraguá e Parque do Estado na Zona Sul da cidade, sendo escolhido o último. A construção só começaria em 1932. Avenida Paulista no começo da década de 1930 1930: CRESCE O MEDO DA ENCAMPAÇÃO DO SERVIÇO METEOROLÓGICO DE SÃO PAULO PELO GOVERNO FEDERAL As crescentes revoltas que cresciam sobre o Estado de São Paulo naquele ano (e que se intensificariam depois, sobretudo em 1932), contribuíam para a perda de poder do governo estadual, inclusive com intervenções do Governo Federal sobre o estado paulista. Nesse sentido, aumentava-se o medo da encampação (tomada de posse) do Serviço Meteorológico do Estado de São Paulo pelo Governo Federal. Naquela época São Paulo por ter o seu serviço próprio de meteorologia, não era vinculado ao INMET, e o então diretor do Observatório de São Paulo e do Serviço Meteorológico, Alypio Leme, tentou evitar isso ao máximo, vinculando o órgão a Instituições de Ensino como a Escola Politécnica e a USP durante a década, algo que surtiu efeito naquele momento. 1931: ACABA A COMISSÃO GEOGRÁFICA E NASCE O "EMBRIÃO" DO IAG Naquele ano, o então governo do Estado de São Paulo decide acabar com a Comissão Geográfica e Geológica. Chega ao fim o órgão que começou as primeiras medições meteorológicas em São Paulo. No lugar, entra o Instituto Astronômico e Geográfico, uma espécie de embrião do IAG atual. Entretanto o nome da antiga Comissão segue aparecendo nos boletins diários do Serviço Meteorológico. 1932: ESTAÇÃO DA AVENIDA PAULISTA É TRANSFERIDA PARA O PARQUE DO ESTADO No dia 22/11/1932, a então estação meteorológica do Observatório da Avenida Paulista, é transferida para o Parque do Estado. Porém as medições regulares só começariam em 01 de Janeiro de 1933, prosseguindo assim até os dias de hoje (conhecida com Estação do IAG), tornando esta estação meteorológica a mais antiga em operação até os dias atuais. Apesar da mudança, observações meteorológicas continuaram sendo feitas no antigo Observatório da Av. Paulista para fins de comparação, com o pensamento de que a então série de dados de lá não fosse perdida. Inauguração da atual Estação do IAG, com a presença do então diretor do Observatório de São Paulo Alypio Leme Estação no seus primeiros dias de operação em 1933 1935: CRIAÇÃO DO IAG O então Instituto Astronômico e Geográfico é extinto, e no lugar é criado o atual IAG (Instituto Astronômico e Geofísico), porém ainda não ligado a USP (Universidade de São Paulo). O então Serviço Meteorológico de São Paulo é incorporado ao IAG. 1936: ENCERRAMENTO DAS OBSERVAÇÕES NA AVENIDA PAULISTA Em abril daquele ano, o Serviço Meteorológico de São Paulo decide encerrar as observações na Avenida Paulista. Com isso todos os equipamentos são retirados, e o prédio do antigo Observatório, aonde residia o Dr. Belfort, é demolido. Última observação meteorológica da estação da Avenida Paulista (Jornal "O Estado de S. Paulo") 1941: GOVERNO FEDERAL ENCAMPA O SERVIÇO METEOROLÓGICO DE SÃO PAULO O então presidente Getúlio Vargas promulga o decreto-lei 3.742/41 que autoriza a unificação dos serviços meteorológicos do país, no sentido de centralizar os serviços e transferir os mesmos para a União. Com isso a rede de estações meteorológicas do Serviço Meteorológico de São Paulo passa a ser de posse do Governo Federal, o que levou a extinção do órgão paulista de meteorologia. Entretanto, a então estação meteorológica oficial de São Paulo, no Parque do Estado (IAG), não foi vinculada a rede do Governo Federal, ficando apenas como uma estação meteorológica isolada com finalidade de pesquisas desde então. Com o então decreto-lei de Getúlio Vargas, finalmente o INMET "entrou" em São Paulo. Como a então estação oficial no Parque do Estado foi desvinculada a rede, o INMET decidiu abrir uma nova estação na cidade de São Paulo, para ser o seu ponto oficial de observações meteorológicas. Esta estação foi aberta no final de 1941, na Rua das Palmeiras, no bairro de Santa Cecília, na área central de São Paulo. No mesmo ano a estação do Horto Florestal que havia sido aberta em 1902 pela Comissão Geográfica e Geológica passa a ser operada pelo INMET, entretanto a série antiga é descartada, e uma nova estação é aberta na Faculdade de Higiene na região central. Decreto-Lei 3.742/1941 1943: INMET MUDA A ESTAÇÃO METEOROLÓGICA PARA O MIRANTE DE SANTANA O INMET deixa de operar a estação na Rua das Palmeiras, provavelmente após verificar que o local é inadequado para observações meteorológicas, e resolve abrir um novo local para sua estação meteorológica oficial, que seria no Mirante de Santana, na Zona Norte. Apesar de instalada em 1943, a estação só se tornaria operacional no final de 1945. De acordo com o jornal "O Estado de S. Paulo", o local surgiu ‘por acaso’, uma vez que o Governo Federal não tinha na época nenhuma outra área disponível para abrir a estação meteorológica, e que havia aceitado a doação do terreno pela Prefeitura. Desde então é a estação oficial da Cidade de São Paulo nos dias atuais, e como podemos ver, só começou tardiamente na década de 1940, por conta do serviço meteorológico ter sido estadual até a publicação do decreto-lei do Governo Federal. Por isso a série de São Paulo do INMET é curta em relação a outras capitais brasileiras. Mirante de Santana em 01/12/1945 1946: IAG É VINCULADO A USP Somente nesse ano é que o Instituto Astronômico e Geofísico é vinculado a Universidade de São Paulo, o que segue até os dias atuais. Estação Meteorológica do IAG em 1947 com o Observatório Astronômico construído 1955: ALYPIO DEIXA COMANDO DO IAG Neste ano, Alypio Leme se aposenta e deixa o comando do IAG, no seu lugar assume o astrônomo Abrahão de Moraes, conhecido por ser o fundador da moderna astronomia brasileira. Ele fica no cargo até o seu falecimento em 1970. No mesmo ano, São Paulo é atingida por uma forte onda de frio no começo de agosto, tendo suas menores temperaturas desde o início nas medições na Avenida Paulista, chegando a -2,1ºC no Mirante de Santana e -1,2ºC no IAG (igualando ao valor da Avenida Paulista em 1918, e da própria estação em 1942). No Horto Florestal a mínima chegou a -3,9ºC, sendo a menor temperatura já registrada por uma estação oficial na cidade (superando -2,5ºC em 1898 na Praça da República). Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo" de 03/08/1955 1956: INMET ABRE UMA NOVA ESTAÇÃO EM SÃO PAULO Neste ano o INMET abriu uma nova estação meteorológica na Zona Sul, no bairro de Santo Amaro. 1958: MIRANTE DE SANTANA DE CIMA E DE BAIXO Mirante de Santana em 1958 1965: INMET FECHA DUAS ESTAÇÕES Naquele ano o INMET decidiu encerrar as operações nas estações meteorológicas de Santo Amaro e Faculdade de Higiene. 1978: MARISE COMEÇA SEUS TRABALHOS NO MIRANTE DE SANTANA Naquele ano, com apenas 19 anos de idade, Marise Basílio, estreava como observadora meteorológica da estação do Mirante de Santana. Mirante de Santana em 1980 (Google) 1982: ESTAÇÃO DO HORTO FLORESTAL É FECHADA INMET decide encerrar as operações em outra estação meteorológica, agora sendo o Horto Florestal no mês de Julho. 1988: CHUVÃO EM SÃO PAULO Entre os dias 20 e 21 de Dezembro daquele ano uma chuva forte deixou São Paulo debaixo d’água, causando caos e mortes. A estação do Mirante de Santana registrou seu maior volume de chuva em 24 horas, desde a sua fundação, batendo os 151,8mm. Recorde que segue até os dias atuais. Mirante de Santana em 1988 (Youtube) 1994: RECORDE DE FRIO EM JULHO Naquele ano, o Mirante de Santana viria a registrar o que é a sua menor temperatura até hoje para o mês de Julho. Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo". 1998-1999: SUPOSTO SOBREAQUECIMENTO NO MIRANTE DE SANTANA Entre Julho de 1998 e Agosto de 1999, um suposto sobreaquecimento afetou a estação meteorológica do Mirante de Santana, interferindo especialmente nas temperaturas máximas, que da qual ficaram muito destoadas. Na época um relatório IAG emitiu um estudo que apontava tal sobreaquecimento, o que sempre foi negado pelo INMET. 2001: SÃO PAULO NO SÉCULO XXI São Paulo começa o Século XXI com apenas duas estações meteorológicas em operação: Mirante de Santana (forma convencional) e o IAG-Parque do Estado. Além dessas duas, contava com boletins dos aeroportos do Campo de Marte e Congonhas. Na Grande São Paulo, o INMET operava outra estação meteorológica convencional em Guarulhos (aberta em 1983 e fechada em 2014), além de contar com boletins do Aeroporto Internacional. No mesmo ano é criado o Parque da Ciência e Tecnologia (CIENTEC), dentro do Parque do Estado, no local aonde fica a estação meteorológica do IAG. 2004: CETESB INICIA MEDIÇÕES METEOROLÓGICAS EM SÃO PAULO Em julho daquele ano, a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão vinculado ao Governo do Estado de São Paulo, instala uma estação medidora de Qualidade de ar em sua sede, no bairro de Pinheiros. Esta estação também fornecia dados de temperatura, umidade do ar e vento de forma automática. Estação medidora de Qualidade do Ar/Meteorologica da CETESB em 2011 2006: PRIMEIRA ESTAÇÃO AUTOMÁTICA DO INMET DE SÃO PAULO Em agosto, o INMET instala a sua primeira estação automática no Mirante de Santana, ao lado da estação convencional. Apesar de ser uma novidade na época, São Paulo recebeu sua primeira estação apenas 6 anos depois da primeira estação automática instalada no país, em Brasília. Estação Automática (a direita) no Mirante de Santana 2009: ESTAÇÃO AUTOMÁTICA INSTALADA NO IAG/PARQUE DO ESTADO Naquele ano o IAG-USP instala uma estação meteorológica automática, junto à estação convencional no Parque do Estado. 2011: CGE INSTALA PRIMEIRAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS O Centro de Gerenciamento de Emergências, órgão vinculado a Prefeitura de São Paulo, e operado pelo FCTH (Fundação Centro Técnica Hidráulica), criado em 1999, instala suas primeiras estações meteorológicas automáticas em São Paulo. A rede é expandida gradualmente ao longo dos anos. Estação Meteorológica Sé-CGE localizada no topo do prédio da CET no bairro da Bela Vista 2012: PRIMEIRAS PWS EM SÃO PAULO Primeiras estações meteorológicas particulares (PWS) começam a operar na cidade de São Paulo. Sendo uma delas, no Hangar ABC (divisa com São Caetano do Sul), esta opera até os dias atuais. O número deste tipo de estações se expande a cada ano. Estação Meteorológica Particular (PWS) - Marca Davis - instalada no Hangar ABC 2013: UM DIA EXTREMAMENTE FRIO No dia 24 de julho daquele ano, uma tarde extremamente fria (e atípica) para os padrões atuais, fez São Paulo ter a sua menor temperatura máxima da história, chegando a apenas 8,5ºC na estação automática, batendo o antigo recorde (9,6ºC de 1979). Na estação do IAG a máxima de 8,6ºC só perdeu para 1942 (quando ainda não existia o Mirante de Santana), naquele ano fez 7,2ºC. Matérias dos jornais "O Estado de S. Paulo" e "Folha de S. Paulo". 2014: RECORDE DE CALOR EM SÃO PAULO Em 17 de Outubro daquele ano, São Paulo teve o seu dia mais quente já registrado desde o início das medições na Avenida Paulista, com a temperatura chegando aos 37.8ºC na estação convencional do Mirante de Santana, porém esse valor alcançou os 38.4ºC na estação automática. Matéria do jornal "O Estado de S. Paulo" 2015: UM ANO SEM MÍNIMAS SUB 10 Pela primeira vez na história do Mirante de Santana, um ano terminou sem nenhuma temperatura abaixo de 10 graus. Resumo das temperaturas minimas e máximas na estação do Mirante de Santana (Aut) em 2015. 2018: INMET INAUGURA UMA NOVA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA Em março daquele ano o INMET inaugura uma segunda estação meteorológica automática, no SESC Interlagos (Zona Sul). A inauguração da estação contou com uma cerimônia na época. Estação Meteorológica SESC Interlagos em 2018 2020: PANDEMIA SUSPENDE AS OPERAÇÕES DO MIRANTE DE SANTANA No começo do ano, o mundo enfrenta uma pandemia de Covid-19, obrigando os países a fazerem isolamento social. Com isso, pela primeira vez na história do Mirante de Santana, as observações da estação convencional são suspensas, o que fez o INMET passar a considerar os dados da estação automática como oficial, conforme comunicado divulgado abaixo. "INFORME SOBRE AS OBSERVAÇÕES DAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS DO MIRANTE DE SANTANA Devido às medidas de precaução relacionadas ao Coronavírus/COVID-19, informamos que, a partir do dia 24/mar/2020, a estação convencional 83781 – operada manualmente e que conta com observadores para ler, aferir, regular e manter os instrumentos, além de fazer observações meteorológicas visuais – tiveram de interromper por tempo indeterminado sua operação. Para suprir a falta dos dados, serão utilizados, sempre que possível, os dados correlatos das estações automáticas do mesmo local ou município. A estação que substituirá as observações ausentes é a de São Paulo - também no Mirante de Santana - A701/86910. Para fins de divulgação de pesquisas de histórico e de séries temporais, os dados disponíveis das estações automáticas substituirão os dados ausentes, porém, nos bancos de dados, as bases continuarão distintas até nova resolução." 2021: EXISTÊNCIA DO MIRANTE DE SANTANA É AMEAÇADA A construção de um prédio residencial de 23 andares nas proximidades do Mirante de Santana ameaça a continuidade da operação da estação meteorológica. Uma mobilização de moradores do bairro é realizada a fim de impedir a construção do edifício. INMET também emite um documento se declarando contra a construção do prédio. A Prefeitura de São Paulo afirmou à época que não iria conceder o alvará para a construção do prédio. Matéria do "G1" sobre a construção do edifício Posicionamento do INMET contrário a construção No mesmo ano, após 43 anos de trabalho, a observadora mais antiga do Mirante de Santana, Marise Basílio se aposenta. A Estação Convencional volta a operar parcialmente com apenas 1 observador (Nelson Miese) no mesmo ano, após diminuição da Covid-19. Marise Basílio que trabalhou por 43 anos nas leituras de estação Convencional do Mirante de Santana 2022: VOLTA DA OPERAÇÃO INTEGRAL DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO MIRANTE DE SANTANA No final daquele ano, o INMET volta a operar a Estação Meteorológica Convencional de forma integral com observações interruptas, além de passar a exibir em seu site os dados da estação do IAG. E assim São Paulo chega ao começo de 2023 com uma grande rede de estações meteorológicas: - Mirante de Santana/INMET - Oficial da cidade (estações automática e convencional); - SESC Interlagos/INMET (Estação Automática); - IAG/Parque CIENTEC (Estação Convencional e Automática); - Aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, além de Guarulhos na Grande São Paulo; Estação Automática Automática do Aeroporto Campo de Marte - Mais de 30 Estações Automáticas operadas pelo CGE, sendo algumas em pontos remotos da cidade como Marsilac, Perus e São Mateus, porém algumas delas com condições de instalação questionáveis; Estação Meteorológica Automática do CGE em São Mateus Rede de Estações Meteorológicas do CGE atualmente - Dezenas de estações particulares operam em diversas plataformas (Wunder, Ambient Weather, Weatherlink); Estação Meteorológica Particular (PWS) no bairro do Jaguaré - CETESB possui estações meteorológicas em pontos da cidade, como no Pico do Jaraguá; Estação de Qualidade do Ar/Meteorológica da CETESB no Pico do Jaraguá - Além disso há uma dezenas de pluviômetros operados pelo SAISP e Cemaden espalhados pela cidade. Pluviômetro Automático da rede SAISP no Parque da Aclimação Pluviômetro Automático do CEMADEN no Jabaquara Uma evolução inegável na história das medições meteorológicas em São Paulo que completa 469 anos hoje. Fontes: https://www.parquecientec.usp.br/historia-do-parque/historia-do-parque-completa http://www.estacao.iag.usp.br/historia.php Acervo "O Estado de S. Paulo" Marques dos Santos, Paulo. Instituto Astronômico e Geofísico da usp: Memória sobre sua Formação e Evolução/ Paulo Marques dos Santos. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. SANT’ANNA NETO, João Lima. História da Climatologia no Brasil: gênese, paradigmas e a construção de uma Geografia do Clima. Tese de Livre-Docência. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2001. https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/06/25/predio-de-23-andares-em-obras-ao-lado-do-mirante-de-santana-pode-afetar-medicoes-da-principal-estacao-meteorologica-de-sp-diz-inmet.ghtml https://serieavenidapaulista.com.br/2020/09/12/o-observatorio-da-avenida/ http://antigaavenidapaulista.blogspot.com/2014/01/a-avenida-paulista-e-um-dos-logradouros.html
    6 points
  10. Noite agradável em São Paulo. E com céu praticamente limpo.
    6 points
  11. Janeirao deu as caras!! Temperaturas variando entre 29/30°C neste começo de tarde em SBS! Chegou o verão por aqui.
    5 points
  12. Noite começando ainda com temperaturas altas em São Paulo e sol com poucas nuvens. Na maioria das estações do CGE, faz 24/25 graus e umidade na casa dos 60/70%. Já no extremo sul, 21/22 graus e umidade encostando acima dos 90%. Os ventos deram uma intensificada à partir do meio da tarde e estão soprando de uma direção que varia de SE e ESE, segundo dados do aeroporto de Congonhas. A velocidade média varia de 15 a 20 km/h. Imagem da câmera da área central da cidade.
    4 points
  13. 4 points
  14. Felizmente estou saindo dessa joça dia 6 do mês que vem. Não posso reclamar. Meu sonho e sumir daqui no primeiro bimestre do ano, e nesse ano será realizado. Ponho os pés de volta em POA justamente dia 1º de março, matando justamente fevereiro. De quebra ainda engulo o carnaval. Ave. Agora 25,1° com 79%. Noite um pouco abafada.
    4 points
  15. SOBRE O QUE FALEI ACIMA... SANTIAGO TEM A CORDILHEIRA DOS ANDES DE UM LADO E OUTRA CORDILHEIRA DO OUTRO LADO (CHAMAM LÁ DE CORDILHEIRA DO PACÍFICO). DIREÇÃO PACÍFICO (CORDILHEIRA PACÍFICO) PASSADO A CORDILHEIRA, RUMO AO PACÍFICO, TEM ESTE PLANALTO CHEIO DE VINICOLAS, IRRIGADAS POR GOTEJAMENTO. OBSERVE POSTES NA PLANTAÇÃO, QUE SÃO ELISES LIGADAS PARA TIRAR NÉVOA QUE VEM DO GELADO PACÍFICO E FICA CONCENTRADO ALI. VINA DEL MAR... PACÍFICO GELADASSO. COM NÉVOA. QUE A TARDE TOMA A CIDADE. AGORA DO OUTRO LADO, MAS COLADO COM A CIDADE, A MAJESTOSA CORDILHEIRA DOS ANDES. DETALHE PARA NEVE NO TOPO DA CARDILHEIRA. E SOL ESTRALANDO NA CAPITAL. ENFIM... AS MÁXIMAS SÃO CURIOSAMENTE BAIXAS PARA A SENSAÇÃO QUE PASSA, MESMO SENDO UM QUASE DESERTO.
    4 points
  16. Imagem do satélite do sudeste neste início de noite de quarta feira.
    3 points
  17. Isso seria o terror para mim hehe Esses dias vi as mínimas de Miami no verão, várias acima de 26. Eu acho esse calor noturno, que sempre tem abafamento junto, horrível.
    3 points
  18. Incrível que sempre depois do dia 20 de Janeiro que bate um calor excessivo e geralmente o maior do ano em boa parte do Brasil. Falando por cima, eu não estou lembrando desse último terço de Janeiro que tenha sido ao menos "fresco" aqui, por exemplo.
    3 points
  19. 3 points
  20. misericórdia, pelo menos após essa semana tortuosa, mais um mÊs de verão estará morto.
    3 points
  21. Agora abafados 31,8° com 54%. O vento NO e a entrada de ar mais seco mataram qualquer chance de chuva aqui. Os cumulus ficaram mais à leste, mas na cidade quase não houve nuvens. A máxima bateu 35,1°! Segue o vídeo desse dia escaldante. E amanhã esquenta ainda mais!
    3 points
  22. Algumas máximas de hoje (Até o momento) no RS em automáticas do INMET: Uruguaiana: 40,7°C Quaraí: 40,3°C São Borja: 39,7°C Alegrete: 39,3°C São Gabriel: 38,1°C
    3 points
  23. 3 points
  24. Absolutamente nada demais para contar aqui pra vocês. Dia de sol entre poucas nuvens, predominaram nuvens Cumulus que não se desenvolveram devido à entrada de ar mais seco em altitude (500hpa) e ao vento que virou para Sul / Sudeste (O vento NO é a nossa melhor pedida por aqui para os temporais). Como o vento virou para S, é sinal de que houve a entrada de um ar mais frio, mas ele é tão fraco que não foi capaz de diminuir quase nada as temperaturas. Em Ibitipoca foi mais perceptível devido à altitude. Variação de 19,0°C / 30,3°C em Juiz de Fora (Bandeirantes) Variação de 17,6°C / 27,0°C no Alphaville (JF topo) Variação de 15,3°C / 26,4°C em Ibitipoca
    2 points
  25. e dependendo do ano (2017 por aqui), vem um "inferno" em JJAS.
    2 points
  26. TIRIVA COMENDO MAÇÃ VERDE! FOME! ESTÃO ASSIM EM VÁRIOS POMARES.
    2 points
  27. Imagem do satélite desta noite de domingo mostra instabilidades espalhadas por todo o Brasil. Imagem (visível) do meio da tarde
    2 points
  28. Boa noite, mais um dia parcialmente nublado em BH, com períodos de sol intercalados com amplos momentos nublados. No final da tarde, chuvas fortes atingiram parte da região metropolitana - na Pampulha, foram mais 25 mm entre 16 e 17h. Todos os dias dessa semana foram assim: muitas nuvens, pouco sol, ar abafado à tarde e chuvas fortes em seguida. Assim como todos os meses dessa temporada (outubro, novembro e dezembro), janeiro de 2023 vai terminar com chuva acima da média na cidade. Na estação da Pampulha, já temos 477 mm acumulados em 21 dias com registro de precipitação. Ou seja, exceto por um curto período seco e ensolarado entre os dias 15 e 18/01, esteve majoritariamente úmido e nublado todos os dias do ano até aqui, ora chuvoso, ora com pancadas (como a de hoje). A capital tem uma noite relativamente fresca, com 20ºC.
    1 point
  29. Sim, certamente a água não é a única influência. A área continental da Ásia certamente também tem influência aí, inclusive com os anticiclones monstruosos, que já chegaram a 1084 hpa. Vladivostok, que eu citei, fica no litoral do Pacífico a 43° N e tem -15,0/-7,8 em janeiro. O recorde lá é -31,4°C. Turpan é um caso interessante. Fica numa depressão, um antigo lago. Se não me engano, é próxima do nível do mar, embora esteja a mais de 2.000 km do oceano. E, por falar em correntes, existe uma corrente fria no Pacífico que desce margeando o litoral da Rússia e chega até o norte da ilha de Honshu (A leste), a principal do Japão, passando por Hokkaido. Ou seja, realmente existem uma série de fatores. E... para falar em tudo, estende muito o post.
    1 point
  30. É importante dizer que a questão da água é importante mas não definitiva. Todo mundo lembra disso quando fala de UK. Mas a questão das correntes e a posição das massas de ar, talvez tenha muito maior relevância. Maior exemplo é o Japão, que tem climas continentais, muito mais extremos que UK. Em Hokkaido, a mínima este ano eu acho que era de -30°C e estava empatada com o Monte Fuji. Agora o Monte Fuji se isolou com este mini recorde. As médias em Rikubestu (ilha de Hokkaido, 43°N) em Janeiro são de -2°/-19°C. As média de Moscou (55°N), são de -4°C/-8°C. A primeira fica a uns 60 km do mar. A segunda fica a cerca de 1.000 km. A água faz pouca diferença. Eu nem sei se no centro da Ásia, há alguma cidade com as médias de Rikubetsu na mesma latitude. Se houverem, são poucas. Turpan (42°N), cidade chinesa no meio da Ásia, tem média de -2°C/-10°C.
    1 point
  31. Curioso. Imaginei isto também. Não entendi muito bem o que ocorre ali. Mas as "máximas" comportadas acredito que se dê em razão da proximidade do pacifíco e ser do lado da cordilheira. Você vê até a neve nos topos na própria cidade. Então, acho que esses ventos, em especial da cordilheira, dá uma bela "maquiana" nas máximas. Mas, mesmo seco, parece muito mais. Nos dias que estava lá batia 29°C, 31°C. Mas parecia muito mais. Um dia ficou nublado e garoa. Foi sub-20. E a sensação era de frio pelos ventos vindo da Cordilheira. É bem curioso.
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  32. Sim, não tem aquela sensação de abafamento que a gente sente no verão, mas em compensação o sol é implacável e torra nossa cabeça. São sensações de calor diferentes. Particularmente, a época que sinto mais calor no ano aqui - apesar de as médias não serem as maiores do ano - é justamente esse período extremamente seco e quente que costuma ocorrer em algum momento entre setembro e outubro (ou só setembro, como esse ano). A umidade fica muito baixa e é justamente isso que deixa a sensação muito ruim: sol demais, excesso de luminosidade, temperatura nas alturas, vento seco e quente. Isso por muitos dias é insalubre. Quanto ao monitoramento, entramos em mais um período de escuridão e umidade. Desde quinta-feira da semana passada que as nuvens predominam na RMBH, com raras aparições do sol e chuva todos os dias. De ontem pra hoje, até agora, choveu apenas 7 mm, mas o tempo permanece assim, com 22,9C às 11h:
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  33. > Temporal de ontem chegou a causar alguns transtornos: > Hoje amanheceu fresco, principalmente na Serra. 5,1°C - Bom Jardim da Serra/Terra do Gelo 5,8°C - São Joaquim/Corujas 6,92°C - Urupema/Parque de Exposição 7,42°C - Urubici/Vacas Gordas 7,5°C - Vargem Bonita/Campo Comprido 9,36°C - Curitibanos/UFSC 9,8°C - Ponte Alta do Norte 9,9°C - Água Doce/Villaggio Grando > Fez 15,68°C em Criciúma e 14,5°C em Timbé do Sul. Apesar disso, as máximas serão alta e irão passar de 35°C em muitos locais.
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  34. Adamantina vai tendo um janeiro abaixo da média até o momento, a anomalia a cada dia vem sendo quebrada (diminuída), já que os primeiros dias de janeiro foram mais frios que o que vem sendo essa segunda quinzena. Hoje mesmo tive um dia bem quente (abafado), em casa tive variação de 21°/33°C, com sol entre nuvens, não choveu, aliás, esse fim de janeiro deve ter pouca chuva por aqui, apesar de muitos locais de SP estarem com chuva dentro da média, Adamantina ainda não atingiu a média de janeiro, está com 180mm, (média de 230mm). O ENS do euro para fim de janeiro e começo de fevereiro, chuva deve voltar.
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  35. Mohe fica a 52 N, exatamente a mesma latitude de Nottingham, do Robin Hood, cuja mínima histórica é -13,3 C em janeiro de 1987, numa das mais pesadas ondas de frio registradas na Inglaterra na segunda metade do século XX, ano passado a mínima absoluta foi -4,9 C em dezembro, é muita diferença!
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  36. Manhã começando com sol entre nuvens e temperaturas altas em grande parte de São Paulo. Na maioria das estações do CGE, temos 23/24 graus e umidade na casa dos 80%. No extremo sul, 19/20 graus e umidade atingindo os 100%. Os ventos na última hora ganharam um pouco de força e sopram do continente segundo dados do aeroporto de Congonhas das 7 horas.
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  37. Os 22 dias de Janeiro na minha estação: Por enquanto, temperatura média 24h de 22,1°C e está exatamente com a mesma média de Janeiro-13. Este mês vai competir com aquele como o Janeiro mais ameno da série. A precipitação já ultrapassou a média também (279,6mm até hoje, quando a média de 10 anos na minha estação é de 230mm).
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  38. Pontualmente, tivemos TEMPESTADES na capital. Diferente de ontem - que foi chuvoso - o dia hoje foi a exata definição de tempo instável: algumas aberturas de sol se alternaram com o tempo nublado e chuvas leves várias vezes ao longo do dia. Por causa desse solzinho, a temperatura subiu bem mais que ontem e atingiu 27/28C nas estações de Belo Horizonte. E, justamente devido a esse aquecimento, no fim da tarde caíram as chuvas mais pesadas do dia, que vieram acompanhadas de muitos raios e trovoadas. Em alguns pontos, foram muito fortes: o inmet Pampulha acumulou 61MM durante a tempestade e janeiro/2023 já chega a expressivos 420 mm na cidade. Algumas inagens que fiz durante o pedal que fiz na orla da Lagoa da Pampulha (saí com sol fraco e me surpreendi com a virada violenta do tempo): Passada a chuvarada, temos uma noite com 19ºC na cidade.
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  39. Registro de Hoje. Sem chuva 1312196413_TimeLapseNuvem22_01_23-Trim.mp4
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  40. Mês de janeiro se aproximando de seu fim com um volume irrisório de 38 mm aqui em Caicó (RN), bem abaixo da média, que fica em cerca de 100 mm. Bem diferente dos 230 mm que tivemos em janeiro do ano passado. Hoje o dia vai acabando com pancadas de chuva isoladas nos arredores.
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  41. Fim de tarde com vendaval e indicativos de uma baita tempestade em BH e cidades vizinhas. 20230122_175411.mp4
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  42. Por aqui, dia de tempo totalmente encoberto e pancadas de chuva alternadas, por vezes de forte intensidade. As temperaturas caíram bastante em relação ao calorão que predominou no início da semana, e tivemos minimas entre 16°C e 17°C pela cidade e máximas entre 21°C e 23°C. Aqui em casa, o único momento de sol durante o dia todo foi curiosamente logo após a pancada de chuva mais forte que ocorreu por volta das 17:00, o que novamente gerou um belo arco íris. No momento (17:36), chove forte novamente e temos 21°C.
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  43. Ponto para o EURO. As máximas variaram entre 26,5/27,8°C num dia bem agradável! "Capim dos Pampas" aqui atrás de casa. Acho muito bonito esse período do ano em que as beiras de estrada e os matagais se enchem deles...
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  44. Tenho reparado um comportamento interessante das instabilidades neste mês de janeiro. Quando se forma um corredor de umidade, geralmente as nuvens estão se formando em dois extremos e ficando um "vazio" com ceú claro no centro do corredor. Podem reparar que todos os dias tem sido a mesma coisa.
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