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Brasil Abaixo de Zero

Previsão - Agosto de 2007


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nossa! Que povo otimista! Eu não acredito!

Lembrem, estou falando de um super evento

Temperatura negativa na serra ou uns flurries não são nada demais!

Super evento para mim, é 1955, 1965, 1975, 2000. Logo, TAMBÉM NÃO ACREDITO!

 

ah bom,desse nivel eu tb nao acredito mto!!

Alias, acho que eventos deste porte nunca sao muito acreditados, por serem foras de escala.

 

Agora, eu ainda acredito numa onda de frio muito forte ainda para este inverno, nada historico, apesar de isso nao poder ser descartado, visto que esse ano tivemos diversas massas de ar frio extremamente fortes. E apesar de nem todas atingissem o PR por exemplo, nada impede que uma consiga escapar hehe.

 

MAs, se formos fazer uma comparaçao com ano passado por exemplo, esse ano acho que a probabilidade de ter um evento muito forte é bem maior.

 

Sei la, diria que:

20% de chance te ter um super evento (1975, 2000)

60% de ter um evento muito forte (2004, 1999)

80% de ter evento forte (2007)

95% de ter masa de ar frio moderada (o que tem todo ano, nada demais)

100% de ter um bloqueio sobre o PR e estragar a festa hehe

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Na minha opinião é (para o Paraná até o final de agosto):

 

1% de super evento (1955/1975/2000):

2% de um evento muito forte (1994/1999)

25% de um evento forte (final de julho de 2007)

42% de uma massa maritmizada, de intensidade moderada

30% de o bloqueio impedir qualquer coisa decente por aqui até o começo de setembro.

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Os modelos globais continuam fazendo correções e ajustes significativos a longo prazo nas últimas rodadas, o que denota uma certa instabilidade e incerteza quanto ao desenvolvimento da erupção polar do próximo final de semana.

 

Os ajustes mais importantes partiram do modelo europeu, do inpe e do eta. Após algumas rodadas intáveis e tendendo a indicae uma trajetória marítima estes três modelos voltaram a sugerir uma trajetória mais continental e favorável a entrada do ar frio no sul do Brasil.

 

O modelo americano continua apresentando um padrão mais desfavorável ao frio no sul do Brasil. Sugerindo que o jato subtropical irá desviar o grosso do frio para o mar na altura do Prata.

 

Pessoalmente acredito num evento muito parecido com o padrão observado em agosto de 2003. O frio será sentido intensidade no sul do Brasil, em especial no RS. A neve poderá ser dificultada pelo deslocamento ligeiramente marítimo do anticiclone na altura do Prata, embora não pode ser totalmente descartada neste momento. Será um evento de frio muito interessante e duradouro, sem extremos acentuados mas que servirá a manutenção das médias de agosto.

 

Atenção especial na Argentina. Alguns eventos severos associados ao frio serão observados na evolução do anticiclone. Possibilidade de neve na Pca. Buenos Aires. Condições favoráveis a neve intensa e congelamento na Patagônia, Pampa, Mendoza, Rio Negro e porções de San Luis e Cordoba.

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GFS 06Z:

 

Duas belas e intensas ondas de frio para os próximos dois fim-de-semana. Para o próximo, muita humidade. Deve bater na trave mais uma vez nas cidades serranas.

 

Deve chover entre 9°C e 10°C em POA, entre 2°C e 3°C em Canela e entre 1°C e 2°C em São Joaquim. Espero que o Cruzeiro e o Morro da Igreja nos recompensem.

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GFS 06Z:

 

Duas belas e intensas ondas de frio para os próximos dois fim-de-semana. Para o próximo, muita humidade. Deve bater na trave mais uma vez nas cidades serranas.

 

Deve chover entre 9°C e 10°C em POA, entre 2°C e 3°C em Canela e entre 1°C e 2°C em São Joaquim. Espero que o Cruzeiro e o Morro da Igreja nos recompensem.

 

Muito difícil de sermos recompensados. O limite norte na linha de 0oC em 850 é o paralelo 30. As últimas rodadas começaram a clarear melhor a situação. Apesar de que para um meteorologista profissional ainda seja difícil de arriscar algum palpite dado o nível de incerteza quanto ao avanço da frente. Mas esta é uma leitura do momento.

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Na minha opinião é (para o Paraná até o final de agosto):

 

1% de super evento (1955/1975/2000):

2% de um evento muito forte (1994/1999)

25% de um evento forte (final de julho de 2007)

42% de uma massa maritmizada, de intensidade moderada

30% de o bloqueio impedir qualquer coisa decente por aqui até o começo de setembro.

 

Eu sou ainda mais pessimista:

 

0% de super evento (1955/1975/2000):

0% de um evento muito forte (1994/1999)

25% de um evento forte (final de julho de 2007)

100% de uma massa maritmizada, de intensidade moderada (já ocorreu)

40% de o bloqueio impedir qualquer coisa decente por aqui até o começo de setembro

 

Em campo de 0 a 100% para cada item

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Na minha opinião é (para o Paraná até o final de agosto):

 

1% de super evento (1955/1975/2000):

2% de um evento muito forte (1994/1999)

25% de um evento forte (final de julho de 2007)

42% de uma massa maritmizada, de intensidade moderada

30% de o bloqueio impedir qualquer coisa decente por aqui até o começo de setembro.

 

Eu sou ainda mais pessimista:

 

0% de super evento (1955/1975/2000):

0% de um evento muito forte (1994/1999)

25% de um evento forte (final de julho de 2007)

100% de uma massa maritmizada, de intensidade moderada (já ocorreu)

40% de o bloqueio impedir qualquer coisa decente por aqui até o começo de setembro

 

Em campo de 0 a 100% para cada item

 

Para o RS

 

5% de chance de um super evento (1955/1975/2000)

33,3% de chance de um evento muito forte (1994/1999)

95% de chance de um evento forte (como os de julho/2007)

5% de chance de o bloqueio impedir qualquer coisa decente até setembro.

 

Vejam que a chance de não ocorrer um evento forte até o fim do mês é a mesma de o o bloqueio reinar aqui no RS até setembro, ou seja, quase nula (uma chance em 20).

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Quando eu falava do El Niño aqui no BAZ, costumeiramente era quase linchado. Parecia caça às bruxas. Agora, em ano de La Niña, a situação não mudou em nada. Por mais que neve, passamos uma irregularidade já quase normal, uma secura normal, uma ausência normal de frio. É La Niña, pessoal. A tão idolatrada La Niña. Cadê o frio constante? Dirão milhares de justificativas para este comportamento maluco do clima em paralelo com a menina. Não adianta.

 

Os gaúchos gritam! Peraí, tchê! Este inverno está sendo ótimo! O Ronaldo adianta, aqui está normal! Os curitibanos reclamam, está quente! O Bettega já sumiu, surtou. Os norte-paranaenses ardem debaixo de um sol estival. O Lucas reclama, uma voz clama no quase-deserto... Os paulistas já estão com as bocas cheias de areia frente aos xique-xiques que crescem nos seus quintais! Enfim, há uma linha visível que divide duas situações antagônicas em andamento agora. Uma diz respeito ao Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai, Chile; frio, neve, inverno de verdade. Outra, ao Brasil, brasa, quente e ensolarado, típico de verão, mas em data errada. Há ainda quem diga que houve frio em Maio. Maio!?!?! Quem se importa? Quinze dias de frio e meses de bloqueio. Quem se importa?

 

Não reclamo mais da ausência de frio. Minha terra já tivera mais dele, mas não reclamo. A agricultura sofre, já agoniza silenciosa as perdas pela estiagem. Inverno seco, La Niña. Verão seco, La Niña. Contudo, nos anos anteriores era a mesma ladainha que se repetia, seco, seco, seco. Bloqueio, torrai todos nós! Amen... E continua.

 

Se a urbanização já nos proporciona microclimas urbanos aquecidos, a instabilidade climática e tendência visível de bloqueios cada vez mais presentes se faz a cereja do bolo! Não sou dos catastrofistas para já associar sem qualquer ponderação o fenômeno ao aquecimento global, mas sendo fiel à verdade, sou obrigado a confessar que não é normal, mesmo que este conceito seja tão arbitrário. Melhor, não é normal para os últimos cem anos. Isso.

 

Talvez tenhamos tido coisa assim no passado (e de fato tivemos, embora não seja possível encontrar testemunhos tão desesperados como hoje, não havia Brasil Abaixo de Zero...). Se de fato foi assim ou não, não importa.

 

Que acabe logo. Que acabe já! Não quero virar sertanejo criador de cabritos! Todo ano é a mesma coisa!

 

Saudações desérticas,

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Luiz, teu desabafo é justo! Estamos em dois mundos distintos!

 

Se fosse eu, o desabafo seria em torno da escassez de neve, pois de frio não posso reclamar.

 

Mesmo que ele não tenha acabado, já posso dar uma nota para este inverno climático no Rio Grande do Sul, até porque já tenho informações suficientes para saber como agosto deve encerrar. Vejam por quesitos:

 

- Frio extremo (peso 1/3): Nota 9,5 (Só faltou negativar em Porto Alegre. No resto do Estado foi um espetáculo)

 

- Constância do Frio (peso 1/3): Nota 10 (Se pudesse dar 11, daria. Foram apenas 8 dias de veranico de média intensidade em todo o inverno!)

 

- Neve (peso 1/3): Nota 1,0 (A neve foi restritíssima e por pouquíssimo tempo. Acho que só Soledade viu neve no RS)

 

- Nota Final (sugeita a alterações): 6,83

 

- Nota Final ajustada pelo avaliador: 7,5

Motivo: O inverno possui caracterísitca de "histórico" para o RS

 

Fazendo uma simulação, supondo que o evento de set/2006 se repetisse no RS esse ano, daria uma nota de 7,5 para o quesito neve, consequentemente o inverno passaria a ter uma nota final de 9,0, sem precisar de ajustes.

Edited by Guest
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Rodada do ETA (um modelo muito mais constante do que o GFS) foi ESTUPENDA, MARAVILHOSA, SENSACIONAL, para a neve nas serras gaúcha e catarinense para o próximo fds!!!!! Seria um repeteco de 1999, quando o festival de cinema de Gramado se encerrou de baixo de uma nevasca!!!

 

Esse inverno merece um final como o ETA está prevendo. No futuro, caso não houver neve aqui no sul, especialistas dirão: "Como não houve nenhum episódio deve naquele ano no sul do Brasil? Esses dados só podem estar inconsistentes..."

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Quando eu falava do El Niño aqui no BAZ, costumeiramente era quase linchado. Parecia caça às bruxas. Agora, em ano de La Niña, a situação não mudou em nada. Por mais que neve, passamos uma irregularidade já quase normal, uma secura normal, uma ausência normal de frio. É La Niña, pessoal. A tão idolatrada La Niña. Cadê o frio constante? Dirão milhares de justificativas para este comportamento maluco do clima em paralelo com a menina. Não adianta.

 

Os gaúchos gritam! Peraí, tchê! Este inverno está sendo ótimo! O Ronaldo adianta, aqui está normal! Os curitibanos reclamam, está quente! O Bettega já sumiu, surtou. Os norte-paranaenses ardem debaixo de um sol estival. O Lucas reclama, uma voz clama no quase-deserto... Os paulistas já estão com as bocas cheias de areia frente aos xique-xiques que crescem nos seus quintais! Enfim, há uma linha visível que divide duas situações antagônicas em andamento agora. Uma diz respeito ao Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai, Chile; frio, neve, inverno de verdade. Outra, ao Brasil, brasa, quente e ensolarado, típico de verão, mas em data errada. Há ainda quem diga que houve frio em Maio. Maio!?!?! Quem se importa? Quinze dias de frio e meses de bloqueio. Quem se importa?

 

Não reclamo mais da ausência de frio. Minha terra já tivera mais dele, mas não reclamo. A agricultura sofre, já agoniza silenciosa as perdas pela estiagem. Inverno seco, La Niña. Verão seco, La Niña. Contudo, nos anos anteriores era a mesma ladainha que se repetia, seco, seco, seco. Bloqueio, torrai todos nós! Amen... E continua.

 

Se a urbanização já nos proporciona microclimas urbanos aquecidos, a instabilidade climática e tendência visível de bloqueios cada vez mais presentes se faz a cereja do bolo! Não sou dos catastrofistas para já associar sem qualquer ponderação o fenômeno ao aquecimento global, mas sendo fiel à verdade, sou obrigado a confessar que não é normal, mesmo que este conceito seja tão arbitrário. Melhor, não é normal para os últimos cem anos. Isso.

 

Talvez tenhamos tido coisa assim no passado (e de fato tivemos, embora não seja possível encontrar testemunhos tão desesperados como hoje, não havia Brasil Abaixo de Zero...). Se de fato foi assim ou não, não importa.

 

Que acabe logo. Que acabe já! Não quero virar sertanejo criador de cabritos! Todo ano é a mesma coisa!

 

Saudações desérticas,

 

O tropico desceu!!

No passado (mais de 15 anos atras) quando ainda tinha inverno no PR, eu acho que esse frio constante de La nina que o RS ta sofrendo pegava o sul inteiro!!!

Agora o calor fora de hora e a seca que pagava mais o sudeste (interior de SP, MG, RJ) desceu para o PR!!

 

Mas a fabrica de massas de ar frio continua forte, e uma hora esse bloqueio vai acaba!!

 

Sei la, eu ainda acredito que fara frio no PR esse inverno ainda. Nao to falando que agosto seja gelido, mas pelo menos uma onda de frio mais forte ainda deve atingir o PR. Nem que sejam so 3 dias... (nao to falando de nada historico)

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NO SUDOESTE DO PR, O FRIO FOI DENTRO DO PADRÃO. SC MAIS INTENSO E RS MAIS AINDA.

 

O PRINCIPAL FATOR DESTA MUDANÇA, MINHA TEORIA, FORAM AS DUAS MANCHAS QUENTES ANÔMALAS, UMA NO PACÍFICO SUL E OUTRA NA BACIA DO PRATA, ESTAVAM LÁ A 4/5 ANOS DIRETOS!! AGORA SUMIU A DO PRATA E QUASE SUMIU A DO PACÍFICO SUL.

 

TEM O FATOR SOL E O PACÍFICO QUE ESTÃO EM TRANSIÇÃO. OUTRO QUE CHAMA A ATENÇÃO É O ÍNDICO, TEM ESTADO FRIO A UM BOM TEMPO NA PARTE SUL.

 

EM TERMOS DE CHUVA, JÁ PODE SER REFLEXO , TAMBÉM, DO DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA, NÃO SABEMOS QUAL O LIMITE QUE A FLORESTA SUPORTA, E ASSIM QUE COMPLETAREM, POIS O FARÃO, AÍ SIM NOS VAMOS VER O QUE É SECA PERSISTENTE.

 

SE AQUELAS MANCHAS FOREM AS RESPONSÁVEIS MAIS DIRETAS, PODEREMOS TER MUDANÇAS NOS PRÓXIMOS MESES OU SEMANAS.

 

ALÉM É CLARO DO FATOR CÍCLICO, QUE MUITOS ENCHEM O SACO EM IGNORAR, POIS OS CICLOS PODEM ABRANGER GERAÇÕES!!! POIS O QUE É 15/30/60 ANOS PARA O CLIMA!!! UM BREVE SUSPIRO, APENAS ISTO.

 

COMO JÁ DISSE ANTES, NA DÉCADA DE 60 TIVEMOS ALGO PARECIDO EM SC. ENTRE 1934 A 1940 FPOLIS PRATICAMENTE NÃO TEVE INVERNO, ESPECIALMENTE EM JUNHO, EM MÉDIA DE 1,5/2,0 ACIMA DO NORMAL.

Edited by Guest
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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Ronaldo, estou com aquele feeling de que algo deve vir.

 

Um inverno assim não pode fechar sem neve.

 

E o pior, o cenário está perfeito para aquelas nevascas de agosto, pois teremos um aquecimento (em tornode 30C na grande POA) antes do episódio.

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Rodada do ETA (um modelo muito mais constante do que o GFS) foi ESTUPENDA, MARAVILHOSA, SENSACIONAL, para a neve nas serras gaúcha e catarinense para o próximo fds!!!!! Seria um repeteco de 1999, quando o festival de cinema de Gramado se encerrou de baixo de uma nevasca!!!

 

Esse inverno merece um final como o ETA está prevendo. No futuro, caso não houver neve aqui no sul, especialistas dirão: "Como não houve nenhum episódio deve naquele ano no sul do Brasil? Esses dados só podem estar inconsistentes..."

 

Para mim somente será um inverno digno de nota se isso se confirmar! Caso contrário vai virar um 2004 da vida...bem piorado para o PR.

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apesar de maio, junho e julho ter passado dos 30 graus aqui em Joinville, mas um dia a cada mes . o inverno desse ano , nao esta sendo ruim nao .

 

maio quebrei o recorde da minha estacao ( 1996 - 2007 ) de 3,4

Esse mes de Julho a minima foi de 1,8 aqui em casa a mais baixa desde 2000 , e tive a minha menor maxima ate agora desde 1996 10,4 .

 

A media de julho ficou em media 1,6 abaixo do normal .

 

e agosto nao esta apresentando frio , mas tabem a minha maximas ainda nao passou dos 23 graus , interessante que curitiba esta muito proximo daqui , e possui um aquecimento muito grande , mas tambem nao da para fazer uma comparacao , pois os dados de cwb sao infinitamente mais antigos

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Luiz, teu desabafo é justo! Estamos em dois mundos distintos!

 

Se fosse eu, o desabafo seria em torno da escassez de neve, pois de frio não posso reclamar.

 

Mesmo que ele não tenha acabado, já posso dar uma nota para este inverno climático no Rio Grande do Sul, até porque já tenho informações suficientes para saber como agosto deve encerrar. Vejam por quesitos:

 

- Frio extremo (peso 1/3): Nota 9,5 (Só faltou negativar em Porto Alegre. No resto do Estado foi um espetáculo)

 

- Constância do Frio (peso 1/3): Nota 10 (Se pudesse dar 11, daria. Foram apenas 8 dias de veranico de média intensidade em todo o inverno!)

 

- Neve (peso 1/3): Nota 1,0 (A neve foi restritíssima e por pouquíssimo tempo. Acho que só Soledade viu neve no RS)

 

- Nota Final (sugeita a alterações): 6,83

 

- Nota Final ajustada pelo avaliador: 7,5

Motivo: O inverno possui caracterísitca de "histórico" para o RS

 

Fazendo uma simulação, supondo que o evento de set/2006 se repetisse no RS esse ano, daria uma nota de 7,5 para o quesito neve, consequentemente o inverno passaria a ter uma nota final de 9,0, sem precisar de ajustes.

 

Depois dessa, estou pensando em criar um sistema de rating de invernos aqui no BAZ, algo muito utilizado no sistema financeiro o no próprio BC para se classificar empresas e instituições financeiras. Primeiro teríamos que criar um método, trazendo variáveis e pesos diferentes para cada uma delas. Depois criar um sistema de notas. O processo poderia ser feito por apenas uma pessoa na fase inicial. Depois, passaria por um revisor. Entrando em concordância, o rating seria exposto para o comitê de rating, que concordaria ou ajustaria a nota do avaliador. Por mim, o comitê deveriaser formado pelo Zé Vicente, Ronaldo Coutinho, Professor Rodolfo e o Caio Souza, os maiores conhecedores de neve do BAZ e com um belo perfil para a função. Eu me candidataria a avaliador. Se curtirem a idéia, eu posso tocar o projeto para a frente.

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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Ronaldo, estou com aquele feeling de que algo deve vir.

 

Um inverno assim não pode fechar sem neve.

 

E o pior, o cenário está perfeito para aquelas nevascas de agosto, pois teremos um aquecimento (em tornode 30C na grande POA) antes do episódio.

 

Perfeito!! Já vamos combinando tudo hein!! Vamos escolher um lugar no qual saíremos e voltaremos com dificuldade abrindo espaço na neve!! 8)

 

Peço desculpas aos desesperados, mas a gente vai se emocionando com o que tem... hehe

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apesar de maio, junho e julho ter passado dos 30 graus aqui em Joinville, mas um dia a cada mes . o inverno desse ano , nao esta sendo ruim nao .

 

maio quebrei o recorde da minha estacao ( 1996 - 2007 ) de 3,4

Esse mes de Julho a minima foi de 1,8 aqui em casa a mais baixa desde 2000 , e tive a minha menor maxima ate agora desde 1996 10,4 .

 

A media de julho ficou em media 1,6 abaixo do normal .

 

e agosto nao esta apresentando frio , mas tabem a minha maximas ainda nao passou dos 23 graus , interessante que curitiba esta muito proximo daqui , e possui um aquecimento muito grande , mas tambem nao da para fazer uma comparacao , pois os dados de cwb sao infinitamente mais antigos

 

É O QUE EU DIGO, DO SUDOESTE DO PR PARA BAIXO ESTÁ SENDO UM INVERNO FRIO A MUITO FRIO. ATÉ EM ALGUNS PONTOS AO NORTE DE CTBA IDEM, POIS ATENDO A UM PRODUTOR NO PARALELO 24 E 51, RESERVA, QUE TAMBÉM DIZ O MESMO, POIS ESTÁ SENTIDO NO BOLSO!!

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Luiz, teu desabafo é justo! Estamos em dois mundos distintos!

 

Se fosse eu, o desabafo seria em torno da escassez de neve, pois de frio não posso reclamar.

 

Mesmo que ele não tenha acabado, já posso dar uma nota para este inverno climático no Rio Grande do Sul, até porque já tenho informações suficientes para saber como agosto deve encerrar. Vejam por quesitos:

 

- Frio extremo (peso 1/3): Nota 9,5 (Só faltou negativar em Porto Alegre. No resto do Estado foi um espetáculo)

 

- Constância do Frio (peso 1/3): Nota 10 (Se pudesse dar 11, daria. Foram apenas 8 dias de veranico de média intensidade em todo o inverno!)

 

- Neve (peso 1/3): Nota 1,0 (A neve foi restritíssima e por pouquíssimo tempo. Acho que só Soledade viu neve no RS)

 

- Nota Final (sugeita a alterações): 6,83

 

- Nota Final ajustada pelo avaliador: 7,5

Motivo: O inverno possui caracterísitca de "histórico" para o RS

 

Fazendo uma simulação, supondo que o evento de set/2006 se repetisse no RS esse ano, daria uma nota de 7,5 para o quesito neve, consequentemente o inverno passaria a ter uma nota final de 9,0, sem precisar de ajustes.

 

Depois dessa, estou pensando em criar um sistema de rating de invernos aqui no BAZ, algo muito utilizado no sistema financeiro o no próprio BC para se classificar empresas e instituições financeiras. Primeiro teríamos que criar um método, trazendo variáveis e pesos diferentes para cada uma delas. Depois criar um sistema de notas. O processo poderia ser feito por apenas uma pessoa na fase inicial. Depois, passaria por um revisor. Entrando em concordância, o rating seria exposto para o comitê de rating, que concordaria ou ajustaria a nota do avaliador. Por mim, o comitê deveriaser formado pelo Zé Vicente, Ronaldo Coutinho, Professor Rodolfo e o Caio Souza, os maiores conhecedores de neve do BAZ e com um belo perfil para a função. Eu me candidataria a avaliador. Se curtirem a idéia, eu posso tocar o projeto para a frente.

 

PODERIA SER 2ZVC. (DOIS ZÉ VICENTE CHORÃO, COMO PADRÃO DE RUIM...)

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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Otimista hein?

 

Por tudo o que tenho visto fico absolutamente cauteloso quanto a capacidade de penetração deste anticiclone sobre o sul do Brasil. Ainda temos uma enorme divergência e variabilidade entre as rodadas dos modelos globais.

 

Os modelos sugerem de tudo, desde a nevasca que você colocou até o completo deslocamento da alta. As saídas desta tarde, com excessão do Eta e o Inpe, não me motivaram. O histórico de erupções de ar frio que envolvem anticiclones do porte deste que está por vir permite sugerir que há uma certa subestimação na trajetória da alta apontada nas últimas saídas dos modelos. Anticiclones desta magnitude muito dificilmente não conseguem atingir o Brasil. Entretanto, mesmo contando com esse histórico, sinceramente eu não arriscaria nenhuma previsão que envolvesse neve e eventos extremos associados ao frio.

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Rodada do ETA (um modelo muito mais constante do que o GFS) foi ESTUPENDA, MARAVILHOSA, SENSACIONAL, para a neve nas serras gaúcha e catarinense para o próximo fds!!!!! Seria um repeteco de 1999, quando o festival de cinema de Gramado se encerrou de baixo de uma nevasca!!!

 

Esse inverno merece um final como o ETA está prevendo. No futuro, caso não houver neve aqui no sul, especialistas dirão: "Como não houve nenhum episódio deve naquele ano no sul do Brasil? Esses dados só podem estar inconsistentes..."

 

Acabei de ver esta rodada do ETA também, Bruno. Coloca para o dia 17 muita chuva com temperatura variando de 9/10 graus. Para o dia 19 igualmente teria chuva com temperatura baixa, oq é um bom indicativo de neve para as partes mais altas do RS e SC. Aliás São Joaquim teria, pelo modelo, chuvas com temperatura bem próxima de zero neste mesmo dia 17 (Sexta feira). A neve seria quase certa na madrugada de sábado. VAMOS VER !

 

Esta previsão de acumulação aí do Ronaldo MUITO me animou, hehehe ! :D

 

-só não vale se animar demais, ou pode-se ter uma grande decepção

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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Otimista hein?

 

Por tudo o que tenho visto fico absolutamente cauteloso quanto a capacidade de penetração deste anticiclone sobre o sul do Brasil. Ainda temos uma enorme divergência e variabilidade entre as rodadas dos modelos globais.

 

Os modelos sugerem de tudo, desde a nevasca que você colocou até o completo deslocamento da alta. As saídas desta tarde, com excessão do Eta e o Inpe, não me motivaram. O histórico de erupções de ar frio que envolvem anticiclones do porte deste que está por vir permite sugerir que há uma certa subestimação na trajetória da alta apontada nas últimas saídas dos modelos. Anticiclones desta magnitude muito dificilmente não conseguem atingir o Brasil. Entretanto, mesmo contando com esse histórico, sinceramente eu não arriscaria nenhuma previsão que envolvesse neve e eventos extremos associados ao frio.

 

Caio, o histórico de frustrações é grande nos últimos anos, por isso entendo a tua cautela. Porém, não achas que um inverno onde neva em tudo quanto é lugar e anomalias negativas são vistas em tudo quanto é canto (exceto CTBA) não deveria apresentar apenas um episódio decente de neve? Não teria chegado a hora?

 

O GFS, pelo o que bem conheço dele, logo deve começar a mostrar um pouco mais de frio para o próximo fds. O ETA deve manter, com breves oscilações.

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Luiz, teu desabafo é justo! Estamos em dois mundos distintos!

 

Se fosse eu, o desabafo seria em torno da escassez de neve, pois de frio não posso reclamar.

 

Mesmo que ele não tenha acabado, já posso dar uma nota para este inverno climático no Rio Grande do Sul, até porque já tenho informações suficientes para saber como agosto deve encerrar. Vejam por quesitos:

 

- Frio extremo (peso 1/3): Nota 9,5 (Só faltou negativar em Porto Alegre. No resto do Estado foi um espetáculo)

 

- Constância do Frio (peso 1/3): Nota 10 (Se pudesse dar 11, daria. Foram apenas 8 dias de veranico de média intensidade em todo o inverno!)

 

- Neve (peso 1/3): Nota 1,0 (A neve foi restritíssima e por pouquíssimo tempo. Acho que só Soledade viu neve no RS)

 

- Nota Final (sugeita a alterações): 6,83

 

- Nota Final ajustada pelo avaliador: 7,5

Motivo: O inverno possui caracterísitca de "histórico" para o RS

 

Fazendo uma simulação, supondo que o evento de set/2006 se repetisse no RS esse ano, daria uma nota de 7,5 para o quesito neve, consequentemente o inverno passaria a ter uma nota final de 9,0, sem precisar de ajustes.

 

Depois dessa, estou pensando em criar um sistema de rating de invernos aqui no BAZ, algo muito utilizado no sistema financeiro o no próprio BC para se classificar empresas e instituições financeiras. Primeiro teríamos que criar um método, trazendo variáveis e pesos diferentes para cada uma delas. Depois criar um sistema de notas. O processo poderia ser feito por apenas uma pessoa na fase inicial. Depois, passaria por um revisor. Entrando em concordância, o rating seria exposto para o comitê de rating, que concordaria ou ajustaria a nota do avaliador. Por mim, o comitê deveriaser formado pelo Zé Vicente, Ronaldo Coutinho, Professor Rodolfo e o Caio Souza, os maiores conhecedores de neve do BAZ e com um belo perfil para a função. Eu me candidataria a avaliador. Se curtirem a idéia, eu posso tocar o projeto para a frente.

 

PODERIA SER 2ZVC. (DOIS ZÉ VICENTE CHORÃO, COMO PADRÃO DE RUIM...)

 

Acho que não terei muito suporte, porém logo submeterei ao "comitê" alguns invernos. Vou classificar para o Planalto da Neve apenas.

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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Otimista hein?

 

Por tudo o que tenho visto fico absolutamente cauteloso quanto a capacidade de penetração deste anticiclone sobre o sul do Brasil. Ainda temos uma enorme divergência e variabilidade entre as rodadas dos modelos globais.

 

Os modelos sugerem de tudo, desde a nevasca que você colocou até o completo deslocamento da alta. As saídas desta tarde, com excessão do Eta e o Inpe, não me motivaram. O histórico de erupções de ar frio que envolvem anticiclones do porte deste que está por vir permite sugerir que há uma certa subestimação na trajetória da alta apontada nas últimas saídas dos modelos. Anticiclones desta magnitude muito dificilmente não conseguem atingir o Brasil. Entretanto, mesmo contando com esse histórico, sinceramente eu não arriscaria nenhuma previsão que envolvesse neve e eventos extremos associados ao frio.

 

Caio, o histórico de frustrações é grande nos últimos anos, por isso entendo a tua cautela. Porém, não achas que um inverno onde neva em tudo quanto é lugar e anomalias negativas são vistas em tudo quanto é canto (exceto CTBA) não deveria apresentar apenas um episódio decente de neve? Não teria chegado a hora?

 

O GFS, pelo o que bem conheço dele, logo deve começar a mostrar um pouco mais de frio para o próximo fds. O ETA deve manter, com breves oscilações.

 

Nem sempre quando neva na Argentina ou em tudo que é canto nós devemos observar o fenômeno por aqui. Se pegarmos o ano de 2001 nós tivemos muitas nevascas na Patagônia e em outros lugares. No Brasil tivemos o que todos já conhecem. A questão de estar nevando mais por lá é por conta do frio estar sendo represado nas latitudes mais baixas, junte a isso a umidade remanescente das frentes semi-estacionárias e teremos aí uma bela combinação de fatores para a ocorrência de neve nas latitudes mais baixas da Argentina. Especialmente neste inverno com um número de invasões polares fortes bem acima da média. O próximo evento que está por vir é um exemplo clássico disso. Teremos novamente notícias de nevascas no Chile e na Argentina, inclusive na Pca. Buenos Aires, enquanto que nós estaremos sempre no border line. Frio muito intenso ao sul, com umidade da frente que enfrenta sérias dificuldades de entrar no Brasil.

 

Penso que a neve do Brasil é um evento relacionado a amplitude das frentes-frias. A espessura da camada e o frio em altura só se tornam suficientes quando do avanço muito ao norte do sistema. A frente-fria tem de ao menos estar afetando a divisa entre o RJ e SP e o anticiclone avançando com tudo no sul do Brasil. Não é o que ocorre neste ano. As anomalias são negativas no sul e muito positivas no sudeste. Se não há avanço de ar frio ao norte, não teremos espessura e frio suficiente na camada. Por tudo isso que não vejo uma relação de obrigatoriedade entre o frio que vem fazendo ao sul sendo uma condição de neve. Acho que se o frio estivesse mais ao norte aí sim, seria uma relação de obrigatoriedade, um fator condicionante para o fenômeno. Acho que a hora disso acontecer vai chegar, mas o frio terá de se posicionar muito mais ao norte do que vem acontecendo.

 

Quanto ao futuro dos modelos acho que no momento as maiores chances são de tanto o GFS avançar um pouco como o Eta regridir. O que no fim das contas daria um bom frio, úmido, sem eventos extremos.

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Valeu, Caio. Aliás, o GFS acabou de tirar o frio na odada das 18Z. Esse é o problema dele, muito variável. Essa rodada foi totalmente fora dos conformes e deve ser relevada.

 

Não sei o que aconteceu nesta tarde, mas foram as piores rodadas para o nosso frio. Tanto no padrão europeu quanto no americano. Uma sequência de saídas a ser esquecida denotando ainda muita variabilidade e incerteza quanto o avanço da alta.

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Quando eu falava do El Niño aqui no BAZ, costumeiramente era quase linchado. Parecia caça às bruxas. Agora, em ano de La Niña, a situação não mudou em nada. Por mais que neve, passamos uma irregularidade já quase normal, uma secura normal, uma ausência normal de frio. É La Niña, pessoal. A tão idolatrada La Niña. Cadê o frio constante? Dirão milhares de justificativas para este comportamento maluco do clima em paralelo com a menina. Não adianta.

 

Os gaúchos gritam! Peraí, tchê! Este inverno está sendo ótimo! O Ronaldo adianta, aqui está normal! Os curitibanos reclamam, está quente! O Bettega já sumiu, surtou. Os norte-paranaenses ardem debaixo de um sol estival. O Lucas reclama, uma voz clama no quase-deserto... Os paulistas já estão com as bocas cheias de areia frente aos xique-xiques que crescem nos seus quintais! Enfim, há uma linha visível que divide duas situações antagônicas em andamento agora. Uma diz respeito ao Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai, Chile; frio, neve, inverno de verdade. Outra, ao Brasil, brasa, quente e ensolarado, típico de verão, mas em data errada. Há ainda quem diga que houve frio em Maio. Maio!?!?! Quem se importa? Quinze dias de frio e meses de bloqueio. Quem se importa?

 

Não reclamo mais da ausência de frio. Minha terra já tivera mais dele, mas não reclamo. A agricultura sofre, já agoniza silenciosa as perdas pela estiagem. Inverno seco, La Niña. Verão seco, La Niña. Contudo, nos anos anteriores era a mesma ladainha que se repetia, seco, seco, seco. Bloqueio, torrai todos nós! Amen... E continua.

 

Se a urbanização já nos proporciona microclimas urbanos aquecidos, a instabilidade climática e tendência visível de bloqueios cada vez mais presentes se faz a cereja do bolo! Não sou dos catastrofistas para já associar sem qualquer ponderação o fenômeno ao aquecimento global, mas sendo fiel à verdade, sou obrigado a confessar que não é normal, mesmo que este conceito seja tão arbitrário. Melhor, não é normal para os últimos cem anos. Isso.

 

Talvez tenhamos tido coisa assim no passado (e de fato tivemos, embora não seja possível encontrar testemunhos tão desesperados como hoje, não havia Brasil Abaixo de Zero...). Se de fato foi assim ou não, não importa.

 

Que acabe logo. Que acabe já! Não quero virar sertanejo criador de cabritos! Todo ano é a mesma coisa!

 

Saudações desérticas,

 

Assino embaixo. Mas é estranho e até, sei lá, animador, que Julho deste ano tenha terminado com chuva acima da média no norte do Paraná (SIMEPAR). Tudo bem que veio tudo no fim do mês, mas foi um episódio interessante em ano de La Niña. Quanto ao frio, já acostumei a eventos fortes mas extremamente espaçados nos últimos anos por aqui. Assim como a neve voltou para Buenos Aires e partes do Chile depois de tanto tempo, essa nossa situação de ZVC (Zona de Vergonha Climática) citada pelo Ronaldo vai acabar. Só espero estar vivo até lá.

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PROXIMO FIM DE SEMANA

 

SERRA GAUCHA 1-5 CM DE NEVE

SAO JOAQUIM 8 - 15 CM

 

Otimista hein?

 

Por tudo o que tenho visto fico absolutamente cauteloso quanto a capacidade de penetração deste anticiclone sobre o sul do Brasil. Ainda temos uma enorme divergência e variabilidade entre as rodadas dos modelos globais.

 

Os modelos sugerem de tudo, desde a nevasca que você colocou até o completo deslocamento da alta. As saídas desta tarde, com excessão do Eta e o Inpe, não me motivaram. O histórico de erupções de ar frio que envolvem anticiclones do porte deste que está por vir permite sugerir que há uma certa subestimação na trajetória da alta apontada nas últimas saídas dos modelos. Anticiclones desta magnitude muito dificilmente não conseguem atingir o Brasil. Entretanto, mesmo contando com esse histórico, sinceramente eu não arriscaria nenhuma previsão que envolvesse neve e eventos extremos associados ao frio.

 

Caio, o histórico de frustrações é grande nos últimos anos, por isso entendo a tua cautela. Porém, não achas que um inverno onde neva em tudo quanto é lugar e anomalias negativas são vistas em tudo quanto é canto (exceto CTBA) não deveria apresentar apenas um episódio decente de neve? Não teria chegado a hora?

 

O GFS, pelo o que bem conheço dele, logo deve começar a mostrar um pouco mais de frio para o próximo fds. O ETA deve manter, com breves oscilações.

 

Nem sempre quando neva na Argentina ou em tudo que é canto nós devemos observar o fenômeno por aqui. Se pegarmos o ano de 2001 nós tivemos muitas nevascas na Patagônia e em outros lugares. No Brasil tivemos o que todos já conhecem. A questão de estar nevando mais por lá é por conta do frio estar sendo represado nas latitudes mais baixas, junte a isso a umidade remanescente das frentes semi-estacionárias e teremos aí uma bela combinação de fatores para a ocorrência de neve nas latitudes mais baixas da Argentina. Especialmente neste inverno com um número de invasões polares fortes bem acima da média. O próximo evento que está por vir é um exemplo clássico disso. Teremos novamente notícias de nevascas no Chile e na Argentina, inclusive na Pca. Buenos Aires, enquanto que nós estaremos sempre no border line. Frio muito intenso ao sul, com umidade da frente que enfrenta sérias dificuldades de entrar no Brasil.

 

Penso que a neve do Brasil é um evento relacionado a amplitude das frentes-frias. A espessura da camada e o frio em altura só se tornam suficientes quando do avanço muito ao norte do sistema. A frente-fria tem de ao menos estar afetando a divisa entre o RJ e SP e o anticiclone avançando com tudo no sul do Brasil. Não é o que ocorre neste ano. As anomalias são negativas no sul e muito positivas no sudeste. Se não há avanço de ar frio ao norte, não teremos espessura e frio suficiente na camada. Por tudo isso que não vejo uma relação de obrigatoriedade entre o frio que vem fazendo ao sul sendo uma condição de neve. Acho que se o frio estivesse mais ao norte aí sim, seria uma relação de obrigatoriedade, um fator condicionante para o fenômeno. Acho que a hora disso acontecer vai chegar, mas o frio terá de se posicionar muito mais ao norte do que vem acontecendo.

 

Quanto ao futuro dos modelos acho que no momento as maiores chances são de tanto o GFS avançar um pouco como o Eta regridir. O que no fim das contas daria um bom frio, úmido, sem eventos extremos.

 

Tua mensagem foi perfeita, Caio. Acho que reflete exatamente o porque do inverno ter sido tão bom no RS e tão ruim em Ctba e SP, e ao mesmo tempo em que explica a total ausência das condições propícias para uma nevada de grandes proporções! É exatamente o que eu penso!

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Quando eu falava do El Niño aqui no BAZ, costumeiramente era quase linchado. Parecia caça às bruxas. Agora, em ano de La Niña, a situação não mudou em nada. Por mais que neve, passamos uma irregularidade já quase normal, uma secura normal, uma ausência normal de frio. É La Niña, pessoal. A tão idolatrada La Niña. Cadê o frio constante? Dirão milhares de justificativas para este comportamento maluco do clima em paralelo com a menina. Não adianta.

 

Os gaúchos gritam! Peraí, tchê! Este inverno está sendo ótimo! O Ronaldo adianta, aqui está normal! Os curitibanos reclamam, está quente! O Bettega já sumiu, surtou. Os norte-paranaenses ardem debaixo de um sol estival. O Lucas reclama, uma voz clama no quase-deserto... Os paulistas já estão com as bocas cheias de areia frente aos xique-xiques que crescem nos seus quintais! Enfim, há uma linha visível que divide duas situações antagônicas em andamento agora. Uma diz respeito ao Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai, Chile; frio, neve, inverno de verdade. Outra, ao Brasil, brasa, quente e ensolarado, típico de verão, mas em data errada. Há ainda quem diga que houve frio em Maio. Maio!?!?! Quem se importa? Quinze dias de frio e meses de bloqueio. Quem se importa?

 

Não reclamo mais da ausência de frio. Minha terra já tivera mais dele, mas não reclamo. A agricultura sofre, já agoniza silenciosa as perdas pela estiagem. Inverno seco, La Niña. Verão seco, La Niña. Contudo, nos anos anteriores era a mesma ladainha que se repetia, seco, seco, seco. Bloqueio, torrai todos nós! Amen... E continua.

 

Se a urbanização já nos proporciona microclimas urbanos aquecidos, a instabilidade climática e tendência visível de bloqueios cada vez mais presentes se faz a cereja do bolo! Não sou dos catastrofistas para já associar sem qualquer ponderação o fenômeno ao aquecimento global, mas sendo fiel à verdade, sou obrigado a confessar que não é normal, mesmo que este conceito seja tão arbitrário. Melhor, não é normal para os últimos cem anos. Isso.

 

Talvez tenhamos tido coisa assim no passado (e de fato tivemos, embora não seja possível encontrar testemunhos tão desesperados como hoje, não havia Brasil Abaixo de Zero...). Se de fato foi assim ou não, não importa.

 

Que acabe logo. Que acabe já! Não quero virar sertanejo criador de cabritos! Todo ano é a mesma coisa!

 

Saudações desérticas,

 

Luis,

 

Só agora li tua mensagem! É uma obra prima! Refletiste com dons literários nossa verdade climática dos últimos anos.

 

Vou guardar esta e a do Caio como reflexos de um inverno frio no RS, de normal a frio em SC e de normal a quente de Ctba para cima, mas principalmente sem nevadas fortes no Planalto da Neve pelo 8o ano consecutivo e sem nevadas moderada na mesma região pelo 5o ano consecutivo!

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Quando eu falava do El Niño aqui no BAZ, costumeiramente era quase linchado. Parecia caça às bruxas. Agora, em ano de La Niña, a situação não mudou em nada. Por mais que neve, passamos uma irregularidade já quase normal, uma secura normal, uma ausência normal de frio. É La Niña, pessoal. A tão idolatrada La Niña. Cadê o frio constante? Dirão milhares de justificativas para este comportamento maluco do clima em paralelo com a menina. Não adianta.

 

Os gaúchos gritam! Peraí, tchê! Este inverno está sendo ótimo! O Ronaldo adianta, aqui está normal! Os curitibanos reclamam, está quente! O Bettega já sumiu, surtou. Os norte-paranaenses ardem debaixo de um sol estival. O Lucas reclama, uma voz clama no quase-deserto... Os paulistas já estão com as bocas cheias de areia frente aos xique-xiques que crescem nos seus quintais! Enfim, há uma linha visível que divide duas situações antagônicas em andamento agora. Uma diz respeito ao Rio Grande do Sul, Argentina, Uruguai, Chile; frio, neve, inverno de verdade. Outra, ao Brasil, brasa, quente e ensolarado, típico de verão, mas em data errada. Há ainda quem diga que houve frio em Maio. Maio!?!?! Quem se importa? Quinze dias de frio e meses de bloqueio. Quem se importa?

 

Não reclamo mais da ausência de frio. Minha terra já tivera mais dele, mas não reclamo. A agricultura sofre, já agoniza silenciosa as perdas pela estiagem. Inverno seco, La Niña. Verão seco, La Niña. Contudo, nos anos anteriores era a mesma ladainha que se repetia, seco, seco, seco. Bloqueio, torrai todos nós! Amen... E continua.

 

Se a urbanização já nos proporciona microclimas urbanos aquecidos, a instabilidade climática e tendência visível de bloqueios cada vez mais presentes se faz a cereja do bolo! Não sou dos catastrofistas para já associar sem qualquer ponderação o fenômeno ao aquecimento global, mas sendo fiel à verdade, sou obrigado a confessar que não é normal, mesmo que este conceito seja tão arbitrário. Melhor, não é normal para os últimos cem anos. Isso.

 

Talvez tenhamos tido coisa assim no passado (e de fato tivemos, embora não seja possível encontrar testemunhos tão desesperados como hoje, não havia Brasil Abaixo de Zero...). Se de fato foi assim ou não, não importa.

 

Que acabe logo. Que acabe já! Não quero virar sertanejo criador de cabritos! Todo ano é a mesma coisa!

 

Saudações desérticas,

 

Luis,

 

Só agora li tua mensagem! É uma obra prima! Refletiste com dons literários nossa verdade climática dos últimos anos.

 

Vou guardar esta e a do Caio como reflexos de um inverno frio no RS, de normal a frio em SC e de normal a quente de Ctba para cima, mas principalmente sem nevadas fortes no Planalto da Neve pelo 8o ano consecutivo e sem nevadas moderada na mesma região pelo 5o ano consecutivo!

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Amigos, um mês que vem surpreendendo, nos últimos 2 anos, é setembro! Lembram de 02.09.2005 e 04.09.2006, fortes ciclones, sendo que o de 04.09.2006 teve neve generalizada em todas as formas em muitos locais... Esse ano creio em setembro, além de uma forte expectativa em agosto, depois de ler o post do Ronaldo e o mais recente post da Metsul. Vamos torcer pela NEVE!!!!

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Amigos, um mês que vem surpreendendo, nos últimos 2 anos, é setembro! Lembram de 02.09.2005 e 04.09.2006, fortes ciclones, sendo que o de 04.09.2006 teve neve generalizada em todas as formas em muitos locais... Esse ano creio em setembro, além de uma forte expectativa em agosto, depois de ler o post do Ronaldo e o mais recente post da Metsul. Vamos torcer pela NEVE!!!!

 

Verdade, pois no ano passado, a neve em setembro, embora fraca em intensidade, surpreendeu pela amplitude, já que caiu em 50 municípios no RS, e em 10 em SC.

Quanto à mensagem do Luiz, foi perfeita como bem observou o Zé Vicente, porém eu quero ressaltar que quando eu atribuo a causa POSSÍVEL de algo ao aquecimento global, eu não o faço sem ponderações, ao contrário do que disse o Luiz (possivelmente a meu respeito).

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Eiiiiiii pessoas, alguem aí ja viu a mega previsao de frio que o modelo do cptec tá prevendo. Creio que atualizaram a previsão agora no fim da noite. Por essa rodada, Sao Joaquim tem tudo pra ter uma bela nevasca!!!!!!!!!!! Muuuuuita precipitação, com temperatura de 0°C e até negativa!!! Porto Alegre com máxima de 9 graus e chuva, Curitiba máxima de 10°C e chuva, e pasmemmm, até Rio Branco teria uma máxima de 15°C com chuva, e no dia seguinte mínima de 9°C!!!!!! Frio como esse se concretizar, seria sim o maior dos últimos anos no Brasil! E pela configuraçao atual no sul do continente, a frente fria bem organizada na Argentina, pegando desde o norte do Chile até Buenos Aires, e aquele mega ciclone entrando por Bariloche, bahhhh tem tudo pra isso se confirmar!!!! Amanhã o Chile deve congelar ein.. Vamos monitorar.

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É O QUE EU DIGO, DO SUDOESTE DO PR (...)

 

Vamos delimitar esta área: PALMAS pra baixo. Porque o Sudoeste está da mesma forma que o Oeste do estado! QUENTE!

 

De Cascavel até Francisco Beltrão quase não há significativa mudança de temperatura. Em quase tdas cidades do Sudoeste fez mais calor que o Sul, centro e Leste do Paraná.

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É O QUE EU DIGO, DO SUDOESTE DO PR (...)

 

Vamos delimitar esta área: PALMAS pra baixo. Porque o Sudoeste está da mesma forma que o Oeste do estado! QUENTE!

 

De Cascavel até Francisco Beltrão quase não há significativa mudança de temperatura. Em quase tdas cidades do Sudoeste fez mais calor que o Sul, centro e Leste do Paraná.

 

Maio, média/abaixo.

Junho, acima.

Julho, bem abaixo, -2°C.

Agosto, dependendo das próximas MPs, deve fechar na média.

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COMO É QUE EU CONSIGO ENXERGAR AS COISAS COMPLETAMENTE DIFERENTES ?
Tu mora em SJ :twisted:

 

É que o pessoal entra e só comenta se a rodada foi boa ou ruim, mas não diz pra onde!!

 

O que vem por aí é um excelente frio com ciclone bastante ativo na costa. O ETA chega a colocar chuva com 9 graus em POA. Se o frio tiver fôlego para subir a serra significariam dois dias de neve lá em cima! Vamos ver se a previsão se sustenta.

 

O GFS pra variar está de mau humor. Acho que em mais 2 dias ele capta e começa a sinalizar junto...

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