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Brasil Abaixo de Zero

Temas Gerais


Alexandre Aguiar
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Tenha pele bonita e saudável com tratamento a -196º C

 

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A crioterapia é uma técnica utilizada na dermatologia para tratamentos de lesões cutâneas, manchas e remoção de verrugas. Quer saber como é realizada, para quem é indicada e os cuidados que se deve ter após lançar mão dela?

 

1) A crioterapia faz uso do frio e da diminuição de temperatura da região para tratar;

 

2) O nitrogênio líquido a -196°C provoca o congelamento das lesões cutâneas e reduz sua temperatura para muito abaixo de zero, alteração que leva à destruição do tecido doente. Em geral, a aplicação é feita de duas formas: por meio de um spray que borrifa um jato de nitrogênio líquido diretamente na lesão ou por meio do congelamento de ponteiras encostadas no local a ser tratado;

 

3) A técnica é uma opção terapêutica adequada para tumores cutâneos benignos, pré-malignos ou malignos; lesões cutâneas pequenas, médias ou grandes; manchas na pele; remoção de verrugas; molusco contagioso; queratose seborreica; hemangioma; queratose actínica; doença de Bowen e carcinoma basocelular;

 

4) É uma boa alternativa para quem não pode fazer um tratamento com o uso do bisturi elétrico, tem problemas de coagulação, idosos, hipertensos ou outras contraindicações cirúrgicas. Também é uma opção aos tratamentos que utilizam cáusticos, curetagem, eletrocoagulação;

 

5) A crioterapia pode ser realizada com segurança em consultórios;

 

6) Após a retirada de uma verruga, por exemplo, pode haver inchaço e formação de bolhas, dependendo do tempo de aplicação. Também pode ocorrer o escurecimento da região tratada por causa da morte do tecido. A célula morta tende a formar uma crosta, que cai dentro de alguns dias. É importante evitar a exposição ao sol, porque aumenta o risco de má aparência;

 

7) Não há cuidados pré-crioterapia. Já no pós, pode ser necessário o uso de pomadas, antibióticos e curativos;

 

8) A criocirurgia é utilizada no campo dermatológico desde 1851, quando James Arnoldt apresentou o primeiro equipamento com essa finalidade. O primeiro criógeno utilizado na dermatologia foi o gás carbônico, que chegava à -79°C, mas era limitado para o tratamento de lesões bem superficiais. Durante a Segunda Guerra, produziram o nitrogênio líquido a -196°C, com uso praticamente sem riscos. Na década de 1960, começou a construção dos primeiros aparelhos que aplicavam o nitrogênio líquido, oferecendo boa penetração do congelamento na pele, com possibilidade de ser utilizado no tratamento de tumores cutâneos e em outros casos.

 

Redação Terra

 

 

A Crioterapia é usada por atletas para se recuperar os músculos desgastados por longos treinos diários. Muitos tomam banho de banheira com água e gelo (já fiz muitas vezes essa técnica e realmente funciona!) e agora existem algumas câmaras com nitrogênio líquido.

 

SpC8hTiKAps

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Bom, saindo um pouco do tema meteorologia, o que vou escrever abaixo tem a ver com a ciência, quer dizer, qual o limite que a ciencia pode atingir :laugh: :laugh: :laugh:

 

Premio IG Nobel 2014:

 

Premiação reconhece pesquisas incomuns, bizarras ou óbvias. Dez categorias foram laureadas nesta quinta-feira (18), nos EUA.

A premiação, concedida pela revista de humor científico “Anais da Pesquisa improvável”, reconhece desde 1991 as dez pesquisas mais incomuns, bizarras ou óbvias publicadas em um ano.

 

Neurociência

Um experimento de cientistas chineses que descobriu como funciona o cérebro de uma pessoa que enxerga a imagem de Jesus Cristo em um pedaço de torrada.

 

Ciência Ártica

Além desse trabalho, outro estudo premiado foi a investigação de cientistas da Noruega que queriam saber se as renas da região de Svalbard se assustavam com humanos vestidos de urso polar.

 

Medicina

Foi premiado o experimento que fez médicos inserirem tiras de carne de porco no nariz de um paciente para conter hemorragia nasal – tentativa que funcionou, segundo a médica Sonal Saraiya, responsável pela prática inusitada.

 

Nutrição

foi para uma equipe da Espanha que teve a ideia de usar bactérias encontradas nas fezes de bebês para fazer linguiça.

 

Psicologia

foi para a teoria de que pessoas que dormem muito tarde podem se tornar psicopatas.

 

Saúde Pública

foi para duas equipes que estudaram se é ou não perigoso um ser humano conviver com um gato.

 

Física

levaram os japoneses que testaram se as cascas de banana são tão escorregadias como nos desenhos animados.

 

Biologia

o Ig Nobel de 2014 foi para quem descobriu que os cães defecam de acordo com o campo magnético da Terra.

 

Arte

foi para cientistas da Itália que mediram a dor sofrida por uma pessoa quando ela é atingida por laser enquanto olha para um quadro feio.

 

Economia

Os italianos, dessa vez o Instituto nacional de Estatística do governo, receberam ainda o Ig Nobel de Economia por incluir a prostituição e o tráfico de drogas no cálculo do crescimento do país.

 

 

No passado

Entre pesquisas premiadas no passado, estão uma que mostrou que os buracos negros têm os requisitos fundamentais para serem a porta de entrada do inferno, a criação de um sutiã que serve como máscara de gás e um estudo que provou que massagens no reto curam o soluço.

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Já mencionaram no fórum a presença de araucárias em Sampa, mostradas em antiquíssimas fotos no Espigão da Paulista.

 

Aqui tem mais uma evidência, essa no bairro do Paraíso (1919), bem próximo à avenida: https://quandoacidade.files.wordpress.com/2014/09/743.jpg

 

Imagem de um blogue bem interessante sobre urbanismo: http://quandoacidade.wordpress.com/

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Essa musica "Tomara que chova 3 dias", deve ter mais de 60 anos, digo isso porque a imagem da Emilinha cantando ela aparenta ter menos de 30 anos, ela morreu faz uns 3 anos, com a idade de 89 anos.

Minha mãe já cantou muito aqui em casa em ocasiões de estiagens.

 

Alguém sabe o ano dessa música.

 

O governador de São Paulo, tem pedir para tocar nas rádios, essa música todos os dias, para ver se da sorte para a população paulistana.

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A área da bacia do rio São Francisco foi quase que completamente desmatada ao longo dos séculos.

 

Isto certamente também está contribuindo para a situação atual.

 

Como principal consequência do desmatamento, rio está assoreado em boa parte do seu curso.

Atualmente, os navios que faziam, no passado, viagens regulares entre Pirapora-MG e Juazeiro-BA não teriam condições de navegar em várias áreas do rio no período das secas, devido aos bancos de areia.

 

http://vapordovinho.com/vapores.html

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Enfim, choveu no Cantareira!27 de setembro de 2014 às 10:25 por Fabiana Weykamp

Em quase toda esta semana o tempo ficou instável no Estado de São Paulo, no entanto, até a quinta-feira (25) a capital e o sistema Cantareira só haviam recebido poucos períodos de chuva muito leve que não chegava nem a acumular 1 mm no pluviômetro.

 

Ontem finalmente a chuva tão esperada chegou. Uma frente fria vinda do Sul do Brasil reforçou as áreas de instabilidade que já estavam sobre São Paulo e provocou chuva de moderada a forte intensidade que acumulou volumes expressivos.

 

De acordo com os dados da SABESP, a chuva de ontem acumulou aproximadamente 23 mm no Sistema Cantareira. Esta chuva ainda não conseguiu elevar o volume armazenado, mas, pelo menos, ajudou com que não diminuísse. Hoje o Sistema Cantareira manteve os mesmos 7,2% que havia sido registrado antes da chuva.

 

No Sistema Alto Tietê, a chuva foi mais volumosa e, segundo a SABESP, foram acumulados 64,2 mm. Antes desta chuva, o volume armazenado neste reservatório era de 11, 9%. Hoje, após a chuva, o volume passou para 12,3%.

 

Alto Tiete teve boa elevação !

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Alto Tiete teve boa elevação !

É um sistema menor.

Contribui com 17% da água fornecida a Sampa.

 

O sistema Cantareira contribui com 48,3%.

 

A região do Alto Tietê tem mais áreas de matas preservadas pois está mais próximo da serra do Mar.

Além disso, está em região climatologicamente mais chuvosa.

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Alerta mundial: neve negra avança na Groelândia e ameaça o ecossistema planetário

 

Neste ano, o gelo da Groelândia está mais escuro do que nunca. É por isso que Jason Box, um cientista do Serviço Geológico da Dinamarca e Groelândia, tenta explicar o motivo desse fenômeno, que está acelerando o desaparecimento das geleiras do hemisfério norte.

 

Entre as várias especulações, uma explicação mais provável relaciona o fenômeno às condições climáticas peculiares deste ano: o número de tempestades de neve foi sensivelmente menor, os ventos trouxeram muita poeira e os incêndios florestais afetaram gravemente a atividade microbiana. Outra explicação plausível, e muito mais inquietante, é a que levanta a possibilidade de o gelo negro ter sido causado pelo aquecimento global. Somado ao fenômeno dos buracos na Sibéria e às bolhas de metano na costa do Atlântico, Box encontra sérios indícios de que o Ártico pode sofrer mudanças abruptas e imprevisíveis a qualquer momento.

 

Neste ano, a camada de gelo está 5,6% mais escura e, portanto, acaba gerando uma absorção adicional de energia solar, equivalente a duas vezes o consumo elétrico anual nos EUA. Ao mesmo tempo, neste mesmo ano, foi registrado o maior número de incêndios florestais da história do Ártico. De acordo com Box, o principal desafio para os cientistas consiste em determinar qual parte das fuligens dos gelos da Groelândia provém dos incêndios e qual parte ocorre por outras causas, como emissões de indústrias.

 

http://seuhistory.com/noticias/alerta-mundial-neve-negra-avanca-na-groelandia-e-ameaca-o-ecossistema-planetario

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Há mais de um ano atrás o governo estadual deveria ter promovido uma forte campanha de economia e racionamento generalizado em todos os bairros e municípios afetados.

 

Mas a crise hídrica foi tratada pela ótica eleitoral e, em consequência disso, eu e milhões de paulistas vamos encarar o caos que se aproxima. :dash1:

 

Os grifos são todos meus.

 

 

Folha “descobre” que SP terá racionamento pós-eleição. Alckmin e Marina ainda não.

30 de setembro de 2014 | 10:17 Autor: Fernando Brito

 

Na entrevista – em geral cínica – que o governador Geraldo Alckmin dá à Folha hoje (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/09/1524542-nao-ha-risco-de-racionamento-de-agua-em-2015-diz-alckmin.shtml), uma verdade, ao menos, há.

 

Todas as informações sobre a crise hídrica de São Paulo estavam – e estão – publicadas na internet, ao alcance de todo e qualquer um que queira analisar a gravidade do problema.

 

É, aliás, a única verdade nesta história toda, cuja mais recente mistificação é a de que haverá água, mesmo que não chova, para atravessar o resto do ano.

 

Este blog, a centenas de quilômetros do drama vivido pelos paulistas – que só entra aqui em casa quando meu filho, que vive lá – me conta dos cortes noturnos do abastecimento – deu, desde o início do ano (http://tijolaco.com.br/blog/?p=13919), acompanhamento sistemático ao desastre paulistano.

Os grandes veículos de comunicação, porém, viveram de “releases” e garantias de que tudo estava “sob controle”.

 

Sempre foi e ainda é, numa palavra, mentira.

 

Não se fala nos números chocantes que estão à disposição, como disse Alckmin, de todos.

 

Por exemplo, que o reservatório do Atibainha, de onde está vindo toda a água retirada hoje do Sistema Cantareira, tem míseros 60 centímetros – três palmos! – de água, até que seja atingida a cota mínima – já com todo o bombeamento – de 777 metros sobre o nível do mar. Nove bilhões de litros, água para seis dias, no ritmo atual de retirada.

 

Ou que o Jacareí, o maior dos reservatórios, cujas comportas foram completamente fechadas há dez dias, só conseguiu acumular, neste período, meros 4 bilhões de litros, pouco mais de dois dias do consumo da Grande São Paulo.

 

Os 60 bilhões de litros de água que ainda se diz ter como disponíveis são, neste momento, virtuais, porque dependem da escavação frenética de canais que liguem as “poças” que formam hoje o reservatório seco deste reservatório.

 

A Folha “descobriu” hoje um documento (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/188253-plano-preve-interrupcao-diaria-de-retirada-de-agua-no-cantareira.shtml ) - elaborado por técnicos da Agência Nacional de Águas e pelo Departamento de Águas e Esgotos do Governo paulista que, enfim, implanta o racionamento que vem sendo criminosamente adiado há sete meses, por razões político-eleitorais.

 

Não é um “furo” de reportagem, é a confissão de uma omissão jornalística.

 

Pior, de um estelionato jornalístico, porque o estelionato eleitoral foi legitimado pela imprensa, a mesma imprensa que agitou, o quanto pôde, o fantasma de um “apagão” elétrico que podia render frutos políticos contra o Governo Federal.

 

Dois estelionatos, aliás, porque a candidata que se diz “ambientalista” calou criminosamente sobre o tema, de olho na conveniência de amealhar votos em sua aliança envergonhada com Geraldo Alckmin.

 

Embora estejamos vivendo, de fato, uma das piores estiagens que este país já enfrentou, há algo que tem faltado mais que água.

 

Vergonha.

 

Link: http://tijolaco.com.br/blog/?p=21648

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ISTO É O RESULTADO DE NOSSA POLITICAGEM, DE TODOS! A NOSSA DILMA TAMBÉM ESCONDE O APAGÃO ELÉTRICO E O FIO DA NAVALHA QUE ESTÃO AS TÉRMICAS, FAZ DA MESMA MANEIRA QUE O DE SP, SÓ SABEREMOS A VERDADE, EM NOVEMBRO.

 

NÃO DEFENDO NENHUM NEM OUTRO, MAS TODOS ESTÃO NO MESMO SACO QDO SE COLOCA O CARGO A RETA. ELES, POLITIQUEIROS, FAZEM O QUE SEMPRE FIZERAM ANTES DE QQUER ELEIÇÃO, NÃO TOMAM AS MEDIDAS DURAS PARA NÃO PERDER A "SIMPATIA" DOS TROUXAS.

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ISTO É O RESULTADO DE NOSSA POLITICAGEM, DE TODOS! A NOSSA DILMA TAMBÉM ESCONDE O APAGÃO ELÉTRICO E O FIO DA NAVALHA QUE ESTÃO AS TÉRMICAS, FAZ DA MESMA MANEIRA QUE O DE SP, SÓ SABEREMOS A VERDADE, EM NOVEMBRO.

 

NÃO DEFENDO NENHUM NEM OUTRO, MAS TODOS ESTÃO NO MESMO SACO QDO SE COLOCA O CARGO A RETA. ELES, POLITIQUEIROS, FAZEM O QUE SEMPRE FIZERAM ANTES DE QQUER ELEIÇÃO, NÃO TOMAM AS MEDIDAS DURAS PARA NÃO PERDER A "SIMPATIA" DOS TROUXAS.

 

Coutinho, não vou questionar a sua visão geral do problema. Mas em relação ao tema energético, o perigo do "apagão" foi espantado com a entrada em operação de várias turbinas em Jirau e Santo Antonio.

 

Como eu disse daquela vez, no tema da energia "existe uma luz no fim do túnel e não é um trem na contra-mão".

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Amigos,

 

Apagão elétrico é uma coisa, falta de água em determinados reservatórios do Brasil, é outra! Qual o problema no momento? É que choveu pouco no Sudeste, justamente a região que tem maior demanda de água utilizável do Brasil. Tem que lembrar que a crise do abastecimento de água só tem a proporção que tem pois afeta uma região em que vivem bem mais de 30 milhões de pessoas em curto trecho do território. Estou falando de Grande Campinas e Grande SP, apenas pra falar de dois centros urbanos grandes alimentados pelo sistema Cantareira.

 

A demanda é grande e a liberação da água obviamente é grande tb! Fosse num lugar que abastecesse menos gente, como por exemplo grandes porções do Norte e Centro-Oeste do Brasil, e a crise não teria a mesma proporção, seria menos falada. Tem que ver qual é a culpa dos governantes caso a caso. A crise das térmicas, nada tem a ver com a crise da água, pois no caso do sistema Cantareira, sua maior demanda é pela água, não energia.

 

Destaco o trecho citado abaixo extraido pelo Atlas da ANEEL, que cita uma frase dita por alguem do EMAE:

"No Brasil, um exemplo típico desse tipo de aproveitamento hidráulico é a Usina Hidrelétrica de Henry Borden (Figura 3.4), localizada no Rio Pedras, município de Cubatão, Estado de São Paulo. O primeiro grupo gerador (seção externa) foi construído em pouco mais de um ano e entrou em operação em 1926, com potência nominal de 35 MW. Em 1952, iniciaram-se as obras da seção subterrânea, que entrou em operação em 1956. Atualmente, a capacidade instalada nas duas seções é de 887,4 MW, o suficiente para atender à demanda de uma cidade com cerca de dois milhões de habitantes. Seu sistema adutor capta água do Reservatório do Rio das Pedras, conduzindo até o pé da Serra do Mar, em Cubatão, aproveitando um desnível de cerca de 720 m [EMAE, 2001]."

 

Opa pera lá, o topo da serra do mar não está em seca!!! O sistema Rio Grande, o qual alimenta a usina hidrelétrica de Henry Borden, está com 77%!!! E isso que nem começou a época das chuvas!!! Vamos ler mais, separar a verdade da especulação!

 

Agora vamos ao dado mais esperado: quais usinas HIDROELÉTRICAS de fato tem problemas:

 

Lista somente do estado de SP:

 

Usina Hidrelétrica de Água Vermelha

Usina Hidrelétrica de Caconde

Usina Hidrelétrica de Canoas I

Usina Hidrelétrica de Canoas II

Usina Hidrelétrica Capão Preto

Usina Hidrelétrica de Capivara

Usina Hidrelétrica de Chavantes

Usina Hidrelétrica Chibarro

Usina Hidrelétrica Edgard de Souza

Usina Hidrelétrica Luís Carlos Barreto de Carvalho

Usina Hidrelétrica de Euclides da Cunha

Usina Hidrelétrica Henry Borden

Usina Hidrelétrica de Ibitinga

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira

Usina Hidrelétrica de Jaguara

Usina Hidrelétrica Jaguari

Usina Hidrelétrica de Limoeiro

Usina Hidrelétrica do Lobo

Usina Hidrelétrica de Marimbondo

Usina Hidroelétrica Mário Lopes Leão

Usina Hidrelétrica Monjolinho

Usina Hidrelétrica de Nova Avanhandava

Usina Elevatória de Pedreira

Usina Hidrelétrica do Rio Novo

Usina Hidrelétrica de Rosana

Usina Hidrelétrica de Salesópolis

Usina Hidrelétrica Salto do Iporanga

Usina Hidrelétrica de Salto Grande

Usina Hidrelétrica Santana

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias

Usina Hidrelétrica de Taquaruçu

Usina Elevatória de Traição

 

 

Opa Represa de Nazaré Paulista não é Hidroelétrica!!!

 

Dados da Sabesp (e que qualquer um que se dispor a pesquisar um pouco no wikipedia vai encontrar):

"Sistema Cantareira é o maior dos sistemas administrados pela Sabesp, destinado a captação e tratamento de água para a Grande São Paulo e um dos maiores do mundo, sendo utilizado para abastecer 8,8 milhões de clientes da Sabesp.3 4 O sistema é composto por seis barragens interligadas por um complexo sistema de túneis, canais, além de uma estação de bombeamento de alta tecnologia para ultrapassar a barreira física da Serra da Cantareira.5 O sistema chama atenção ainda pela distância de sua estrutura em relação ao núcleo urbano ao qual ela serve e também pela extensão da sua área de drenagem, que se estende até o sul do estado de Minas Gerais."

 

Sistema Cantareira NÃO É HIDROELÉTRICO!!! Não tem nada a ver falar de crise elétrica e crise de abastecimento! E vou deixar claro que não estou olhando a questão política, para defender este ou aquele partido, como li logo abaixo. Melo, desculpe mas não há mérito deste ou daquele partido em se ter mais ou menos água, mais ou menos racionamento. O sistema hidráulico brasileiro, a despeito da crise de seca no Sudeste, vai bem, obrigado! Vamos falar de Jirau e Santo Antonio, não estão nos locais da seca, estão na bacia do Rio MA-DEI-RA!!!! Lá pelo que consta tem chovido e bem!

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Sistema Cantareira NÃO É HIDROELÉTRICO!!! Não tem nada a ver falar de crise elétrica e crise de abastecimento! E vou deixar claro que não estou olhando a questão política, para defender este ou aquele partido, como li logo abaixo. Melo, desculpe mas não há mérito deste ou daquele partido em se ter mais ou menos água, mais ou menos racionamento. O sistema hidráulico brasileiro, a despeito da crise de seca no Sudeste, vai bem, obrigado! Vamos falar de Jirau e Santo Antonio, não estão nos locais da seca, estão na bacia do Rio MA-DEI-RA!!!! Lá pelo que consta tem chovido e bem!

 

Artur Chiovitti:

 

- ninguém confundiu o Sistema Cantareira com o tema da produção hidroelétrica. Apenas foi citado que não há mais uma crise energética no horizonte. E não há porque os investimentos no Rio MA-DEI-RA, realizados há tempos (apesar de vários entraves ambientais) estão maturando.

 

- sobre "não há mérito deste ou daquele partido em se ter mais ou menos água, mais ou menos racionamento", nisso eu tenho que discordar. Há mais de uma ano atrás o governo de São Paulo deveria ter iniciado um drástico racionamento generalizado e "oficial" (não o "racionamento sujo", "velado", "informal", muito "parcial" que atinge determinados bairros, enquanto outros, como os Jardins, aumentaram mais ainda o consumo).

 

Espero que você entenda isso: diante dessa tremenda crise que estamos por vivenciar, o governo de São Paulo deveria ter realizado, com total apoio da mídia, uma extensa campanha contra a crise hídrica, esclarecendo a todos da dimensão dessa crise, estabelecendo um racionamento rígido em todos os bairros da capital e municípios da RMSP e interior envolvidos no problema. Se as devidas providências tivessem sido tomadas, não estaríamos agora diante dessa calamidade que deverá ser o ano de 2015 e os anos seguintes (2016, 2017, 2018) se não tivermos chuvas muito acima da média.

 

O governo está fundamentalmente sendo acusado de dois fatos gravíssimos que não têm ligação com os "humores de São Pedro":

 

1) Não seguiu as recomendações da Agência Nacional das Águas há 10 anos atrás de construir alternativas para o Sistema Cantareira, no último contrato de outorga feito com a Sabesp. Se a Sabesp tivesse erguido um sistema de tamanho equivalente ao Sistema Cantareira, ainda assim teríamos uma crise hídrica, mas não um caos hídrico. O problema é que, nesses últimos anos, a Sabesp remunerou os seus acionistas com mais de 5 BILHÕES de reais em vez de aplicar esses valores na construção de uma alternativa ao Sistema Cantareira conforme havia se comprometido a fazer.

 

2) Não gerenciou a crise hídrica do ponto de vista da população, mas a partir dos interesses eleitorais. O racionamento "sujo" atinge principalmente bairros periféricos ou da classe média baixa. Não é generalizado e começou a pouco tempo. Isso foi um tremendo embuste. A falta de uma campanha geral de esclarecimento da gravidade da situação permite ainda cenas de moradores "varrendo" as calçadas com o esguicho, com "lava-rápidos' funcionando à mil. Tudo foi feito para que o governo não fosse questionado nas eleições. E vamos pagar um preço caríssimo por essa estratégia. Isso é um crime, mais do que uma vergonha.

 

Espero ter sido mais claro desta vez.

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Melo,

 

Novamente o sr. vem batendo na tecla que o governo, o governo, o governo...e pra piorar, rebaixa tudo a "o governo paulista", o que deixa claro teu discurso pró-PT na tua fala.

 

Entendo que tem razão quando fala que o governo paulista tem que fazer, ou deveria ter começado a tempos, campanha educativa na população. Mas, oras, que população? Que campanha generalizada? Fala-se de racionamento sim, em Itu, Diadema (que não entendo o porque se é abastecido pelo sistema Rio Grande, será que é porque não tá cheio de milionário em Diadema? Racionamento sujo?), até mesmo aí na tua terra, mas e o que falar da zona sul da capital e cidades do sul da grande SP? Que racionamento estas cidades estão na iminencia de sofrer?

 

São Bernardo do Campo não falta água. Santo André não falta água. Outros municípios e regiões atendidos por sistemas não-cantareira não faltam água, exceto um sistema ou outro que nem de perto sofre do mal que o cantareira sofre!!!! E pra piorar, o sistema Cantareira atende 8 milhões de pessoas. Quanto é a população do estado de SP? No IBGE fala de 44 milhões!!!

 

Oras, então se falta água pra 18% da população paulista, logo é culpa do governo estadual? E o dinheiro que a SABESP arrecada das nossas suadas mãos? Por mais que seja estatal, municipal ou federal, tem a principal parcela na culpa. A culpa não é só do governo paulista, isso é o que a mídia vende. A culpa é de quem, a décadas atrás, tinha a possibilidade de ampliar o sistema e não o fez, na época em que o ambientalismo era mais teórico do que prático. Dava pra ter feito no passado. Agora, vem me dizer que o governo paulista atual é o culpado? E se fosse do PT, vc falaria isso tb?

 

Nesse ponto, fez falta entrar alguem com o cacife financeiro do Paulo Maluf (apesar dos milhares de ressalvas) e a vontade do, também apesar dos milhares de ressalvas, Sr. Orestes Quercia, antes dos anos 70. Ninguem viu isso no passado, agora é facil culpar o governo atual. Quem viu, se omitiu.

 

Essa de achar que tudo é culpa do governo estadual do partido que não gosta, desculpe mas tem coisas que não dá pra deixar passar. O problema no Brasil se chama AMBIENTALISMO. Vai lá em Brasilia dizer que falta água e que deve construir um novo cantareira, pra ver se seu desejo não cai por causa do tal do ambientalismo. Este é o X da questão. Novamente, copio trecho do Atlas da ANEEL:

 

"Grande parte dos recursos energéticos do país se localiza em regiões pouco desenvolvidas, distantes dos grandes centros consumidores e com fortes restrições ambientais. "

 

Note que falo do universo ENERGIA ELÉTRICA, da qual o Brasil obtem 90% pelo uso da água e é um dos 5 maiores consumidores de energia Hidroelétrica do mundo.

 

Mas e a questão da água? Pra se obter mais recursos hídricos consumíveis, necessariamente tem que ser feita a infra-estrutura já indo mais longe, pois a verdade é que não há, na grande SP, mais espaço disponível para construção de novos reservatórios, sem que haja uma grande desocupação de pessoas e terras já produtivas. Então, não venha por a culpa no que o governo do partido que detesta deveria ter feito. No Brasil, cada município é responsável pelo destino da cota de água que compra da Sabesp, aí temos uma miríade de governantes de N partidos que se responsabilizam solidariamente pelo uso da água. Cade a mobilização destes?

 

Espero que entenda que debato no ramo das idéias. Nada pessoal. :good2:

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O Guarapiranga vai salvar o Cantareira..!!

 

Tomara! Mas a Guarapiranga recebe águas do poluído Pinheiros.

 

Talvez a toque de caixa se construa todo um sistema para o devido tratamento dessas águas fétidas e aí, sim, ela poderia funcionar como a 7ª Cavalaria para evitar o KAOS no ano que vem e em diante (2016, 2017, 2018...)

 

Mas o que me impressiona mesmo é que não se fez nada para construir uma alternativa ao Sistema Cantareira. Quando finalmente tomarem essa decisão, o projeto vai levar mais de 1/2 década para maturar.

 

Se antes disso a Guarapiranga ficar disponível, vai ser um alívio enorme, vou ficar muito feliz. Se alguém souber algo sobe esse projeto, seria bacana postar aqui.

Edited by Guest
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Melo,

 

Novamente o sr. vem batendo na tecla que o governo, o governo, o governo...e pra piorar, rebaixa tudo a "o governo paulista", o que deixa claro teu discurso pró-PT na tua fala. [...]

Espero que entenda que debato no ramo das idéias. Nada pessoal. :good2:

 

Artur Chivitti, não precisa me chamar de ''senhor", ele está no céu.

 

E realmente não se trata de nada pessoal. Apenas ressalto que há 10 anos atrás a Sabesp se comprometeu a construir uma alternativa ao Sistema Cantareira, mas não o fez. Os 5 BILHÕES que distribuiu em lucros aos seus acionistas seriam suficientes para construir esse sistema. E na falta dele, estamos diante de um caos de proporções catastróficas.

 

Fora isso, um racionamento séria deveria ter começado no ano passado. E ele só não aconteceu para que o governo Alckmin não ficasse vulnerável nas eleições. Vamos pagar o pato.

 

Posto de novo a seguir de novo os pontos centrais do meu argumento, que são razoáveis e impossíveis de se questionar:

 

O governo está fundamentalmente sendo acusado de dois fatos gravíssimos que não têm ligação com os "humores de São Pedro":

 

1) Não seguiu as recomendações da Agência Nacional das Águas há 10 anos atrás de construir alternativas para o Sistema Cantareira, no último contrato de outorga feito com a Sabesp. Se a Sabesp tivesse erguido um sistema de tamanho equivalente ao Sistema Cantareira, ainda assim teríamos uma crise hídrica, mas não um caos hídrico. O problema é que, nesses últimos anos, a Sabesp remunerou os seus acionistas com mais de 5 BILHÕES de reais em vez de aplicar esses valores na construção de uma alternativa ao Sistema Cantareira conforme havia se comprometido a fazer.

 

2) Não gerenciou a crise hídrica do ponto de vista da população, mas a partir dos interesses eleitorais. O racionamento "sujo" atinge principalmente bairros periféricos ou da classe média baixa. Não é generalizado e começou a pouco tempo. Isso foi um tremendo embuste. A falta de uma campanha geral de esclarecimento da gravidade da situação permite ainda cenas de moradores "varrendo" as calçadas com o esguicho, com "lava-rápidos' funcionando à mil. Tudo foi feito para que o governo não fosse questionado nas eleições. E vamos pagar um preço caríssimo por essa estratégia. Isso é um crime, mais do que uma vergonha.

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EXATO, SR MELO, KKKKKKKKKKKKK, MAS NÃO É APENAS O GOV DE SP, SÃO OS POLÍTICOS EM GERAL, DESDE A DILMA ATÉ O MAIS ANÃO DOS ANÕES EM TERMOS DE POLÍTICO, NÃO TEREMOS PROBLEMA DE ENERGIA....ESPERO QUE ESTEJAS CERTO!

 

VAMOS ESPERAR POR NOV PARA VER OS "AJUSTES" NA ECONOMIA QUE DEVERIAM TER SIDO FEITOS BEM ANTES DAS ELEIÇÕES, É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.

 

NO TEU COMENTÁRIO FICOU A IDEIA QUE SÓ O DE SP É QUE FAZ ISTO, POR ISSO COMENTEI. CLARO QUE O ALKIMIM ERROU E OS PAULISTAS IRÃO PAGAR CARO, JÁ ESTÃO, POIS QUE QUALIDADE DE ÁGUA ESTÃO TENDO!!

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Estado dos EUA está afundando e deverá sumir do mapa em 2100, alertam especialistas

 

O estado da Luisiana, nos EUA, está, literalmente, afundando. De acordo com um estudo científico, nos últimos 80 anos, mais de 5 mil km² de superfície da região foram para debaixo d’água. Assim, aos poucos, a Luisiana está sendo coberta pelas águas do Golfo do México, e, segundo o cálculo de especialistas norte-americanos, no ano de 2100, Nova Orleans estará completamente submersa. Entre as múltiplas causas, foram considerados a mudança climática e o fator humano.

 

Tudo teria começado com um golpe retumbante no ecossistema local, quando, em 1927, foi iniciada uma campanha de construção de represas para reter a água e evitar os constantes transbordamentos do rio Mississípi. Enquanto que, por um lado, os diques cumpriram sua função, por outro impediram o fluxo contínuo dos sedimentos arrastados pelo rio, que permitiam a formação do solo da linha costeira, graças à ancoragem de raízes de plantas da região. Além disso, o degelo em escala global elevou gradualmente o nível dos mares em 3.2mm a cada ano. O caso da Luisiana, por sua vez, é particularmente mais grave, pois em torno da Grand Isle, a ilha que funciona como uma barreira no Golfo do México, o nível marítimo está subindo 9.2 mm anualmente.

 

Tudo teria começado com um golpe retumbante no ecossistema local, quando, em 1927, foi iniciada uma campanha de construção de represas para reter a água e evitar os constantes transbordamentos do rio Mississípi. Enquanto que, por um lado, os diques cumpriram sua função, por outro impediram o fluxo contínuo dos sedimentos arrastados pelo rio, que permitiam a formação do solo da linha costeira, graças à ancoragem de raízes de plantas da região. Além disso, o degelo em escala global elevou gradualmente o nível dos mares em 3.2mm a cada ano. O caso da Luisiana, por sua vez, é particularmente mais grave, pois em torno da Grand Isle, a ilha que funciona como uma barreira no Golfo do México, o nível marítimo está subindo 9.2 mm anualmente.

 

http://seuhistory.com/noticias/estado-dos-eua-esta-afundando-e-devera-sumir-do-mapa-em-2100-alertam-especialistas

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Estado dos EUA está afundando e deverá sumir do mapa em 2100, alertam especialistas

 

O estado da Luisiana, nos EUA, está, literalmente, afundando. De acordo com um estudo científico, nos últimos 80 anos, mais de 5 mil km² de superfície da região foram para debaixo d’água. Assim, aos poucos, a Luisiana está sendo coberta pelas águas do Golfo do México, e, segundo o cálculo de especialistas norte-americanos, no ano de 2100, Nova Orleans estará completamente submersa. Entre as múltiplas causas, foram considerados a mudança climática e o fator humano.

 

Tudo teria começado com um golpe retumbante no ecossistema local, quando, em 1927, foi iniciada uma campanha de construção de represas para reter a água e evitar os constantes transbordamentos do rio Mississípi. Enquanto que, por um lado, os diques cumpriram sua função, por outro impediram o fluxo contínuo dos sedimentos arrastados pelo rio, que permitiam a formação do solo da linha costeira, graças à ancoragem de raízes de plantas da região. Além disso, o degelo em escala global elevou gradualmente o nível dos mares em 3.2mm a cada ano. O caso da Luisiana, por sua vez, é particularmente mais grave, pois em torno da Grand Isle, a ilha que funciona como uma barreira no Golfo do México, o nível marítimo está subindo 9.2 mm anualmente.

 

Tudo teria começado com um golpe retumbante no ecossistema local, quando, em 1927, foi iniciada uma campanha de construção de represas para reter a água e evitar os constantes transbordamentos do rio Mississípi. Enquanto que, por um lado, os diques cumpriram sua função, por outro impediram o fluxo contínuo dos sedimentos arrastados pelo rio, que permitiam a formação do solo da linha costeira, graças à ancoragem de raízes de plantas da região. Além disso, o degelo em escala global elevou gradualmente o nível dos mares em 3.2mm a cada ano. O caso da Luisiana, por sua vez, é particularmente mais grave, pois em torno da Grand Isle, a ilha que funciona como uma barreira no Golfo do México, o nível marítimo está subindo 9.2 mm anualmente.

 

http://seuhistory.com/noticias/estado-dos-eua-esta-afundando-e-devera-sumir-do-mapa-em-2100-alertam-especialistas

 

Umas décadas atrás na UFPR um professor comentou sobre a subsidência do solo na Lousiana, me lembro vagamente de algo sobre a exploração da água no lençol freático como agravante desse problema. Agora, sobre a elevação do nível do mar e as mudanças clmáticas...bem, isso não se falava naquela época.

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EXATO, SR MELO, KKKKKKKKKKKKK, MAS NÃO É APENAS O GOV DE SP, SÃO OS POLÍTICOS EM GERAL, DESDE A DILMA ATÉ O MAIS ANÃO DOS ANÕES EM TERMOS DE POLÍTICO, NÃO TEREMOS PROBLEMA DE ENERGIA....ESPERO QUE ESTEJAS CERTO!

 

VAMOS ESPERAR POR NOV PARA VER OS "AJUSTES" NA ECONOMIA QUE DEVERIAM TER SIDO FEITOS BEM ANTES DAS ELEIÇÕES, É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.

 

NO TEU COMENTÁRIO FICOU A IDEIA QUE SÓ O DE SP É QUE FAZ ISTO, POR ISSO COMENTEI. CLARO QUE O ALKIMIM ERROU E OS PAULISTAS IRÃO PAGAR CARO, JÁ ESTÃO, POIS QUE QUALIDADE DE ÁGUA ESTÃO TENDO!!

 

Na Califórnia a história é a mesma....política.

 

Só que a oposição diz que ao invés de investir em energia solar e energia eólica.

 

O governo deveria ter investido em usinas de dessalinização.

 

Aqui as coisas estão por conta do bom e velho Pedrão.

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Mafili, só tenho a retocar que, no caso da Califórnia, o problema da grave seca foi encarado de frente pelo governo.

 

Recomendo a leitura da matéria abaixo, mas antes de tudo reparem como o corpo da matéria - logo no início do texto - desmente o título tendencioso.

 

Os grifos são meus:

 

08/08/2014 | 09:56 - Atualizado em: 08/08/2014 | 09:56

Califórnia tem site e programa para enfrentar a seca semelhante à de São Paulo - será mesmo? (Melo).

 

Lá, governo decreta estado de emergência e faz campanhas para redução de consumo. Em SP, Cantareira está em 14% e o governo continua negando racionamento

 

São Paulo - A exemplo do que acontece no Estado de São Paulo, a Califórnia também passa por uma das piores secas de sua história. Sem chuva e com pouca neve, os reservatórios ficaram praticamente vazios — como no Sistema Cantareira paulista. Mas as semelhanças param aí. Lá, o governador Jerry Brown assumiu publicamente que a seca é muito grave e que, se não houver economia, pode faltar água. Por aqui, a Sabesp, a agência responsável pelo Sistema Cantareira, afirma que o abastecimento está garantido até março de 2015. Ontem, o nível do sistema marcava 14,4% da capacidade, incluído aí o volume útil e a reserva técnica, também conhecida como volume morto.

 

Este é o terceiro ano seguido de seca na Califórnia e, em janeiro, em pleno inverno americano, o governador declarou estado de emergência e pediu que os moradores reduzissem, voluntariamente, o uso de água em 20%. O governo estadual também criou um site (ca.gov/drought) com informações sobre o consumo consciente e maneiras que a população pode economizar. Uma campanha na TV leva personalidades nacionais, como Lady Gaga, a incentivar a população na economia.

 

Em São Paulo, na medida em que o verão avançava e as chuvas se tornavam mais escassas, a Sabesp e o governo iniciaram a campanha que dá bônus para quem economiza. A medida dá um desconto de 30% na conta para usuários que reduzirem o consumo em ao menos 20% da média.

 

Para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes-SP), Alceu Guérios Bittencourt, a ação foi acertada, pois trouxe resultados razoáveis de economia do consumo. Para ele, o brasileiro tem a cultura de dar pouco valor à água. “Nós achamos que a água é infinita e gratuita, quando na verdade ela tem um custo que vai subindo na medida em que vai diminuindo o volume e aumentando a necessidade de tratamento. Por esses motivos, acho que a autoridade pública em todos os níveis (federal, estadual e municípios) poderia criar mecanismos de estímulo para economizar e punição em caso de desperdício”, diz.

 

Porém,o professor da Faculdade de Direito de São Bernardo, Arthur Rollo, especialista em Direitos Difusos e Coletivos, discorda dessa medida. Para ele, o incentivo é que dá resultado, a exemplo do que vem ocorrendo com o bônus. “Acho até que o desconto poderia ser progressivo, pois quanto mais o volume de água do sistema diminui, mais caro ficará para retirar água do volume morto”.

Segundo Rollo, o governo poderia realizar campanha em TV, conscientizando as pessoas da importância de se economizar água e do risco de racionamento. “O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até abriu uma exceção neste período — quando as campanhas institucionais são proibidas por conta do período pré-eleitoral — para que os governos possam falar sobre água, por ser uma situação absolutamente incomum e grave. Mas o governo resiste”, afirma.

Para ele, essa resistência tem dois motivos: o aparente é por uma questão técnica. Segundo especialistas, o racionamento fecha os registros e, quando a água volta, a pressão sobe e corre o risco de estourar os encanamentos, causando um custo ainda maior. “Já o motivo oculto é político-eleitoral. Se não estivéssemos em ano eleitoral, seguramente o governo já teria decretado racionamento”, afirma o advogado.

A falta do racionamento, aliás, é o que impede o governo de cobrar multa por aumento de consumo ou desperdício. “Juridicamente, a previsão de sobretaxar o consumo depende de um decreto de racionamento. E como o governo e a Sabesp negam risco de racionamento, não podem cobrar a mais”, explica Rollo.

 

Essa opinião é compartilhada pelo gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carlos Thadeu Oliveira. Ele lembra que o governo da Califórnia decretou estado de emergência em janeiro. “Isso é pré-condição para adotar qualquer medida, como um racionamento ou cobrança de multa em caso de desperdício. Daí nossa insistência para que o governo paulista decretasse que saíssemos de um estado normal para um de emergência ou ao menos de alerta. Aí, sim, ele poderia sobretaxar o consumidor que usasse água além da média. Mas como não assume esse risco, não pode cobrar nada a mais”, diz.

 

Para Oliveira, não há dúvida de que a resistência da Sabesp — e ainda mais do governo estadual — em assumir o risco de falta d’água é político-eleitoral. “O governo nega uma situação de anormalidade e só agrava a situação. Do contrário, poderia realizar campanhas alertando o consumidor sobre o risco de falta d’água. Se colocasse isso no horizonte, as pessoas fariam o seu papel, que é economizar”, diz Oliveira.

 

Para o gerente técnico do Idec, o governo resolveu “jogar o problema para debaixo do tapete”. Enquanto isso, adverte, o nível do Cantareira só diminui. “Hoje (ontem) está em 14%, e não é preciso ser gênio para saber que nesse ritmo, estaremos sem água dentro de 90 dias", afirma.

 

Link: http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2014-08-08/california-tem-site-e-programa-para-enfrentar-a-seca-semelhante-a-de-sao-paulo.html

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