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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Julho/2017


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Desde fins de junho estamos experimentando a melhor sequência de dias de frio. Todas as noites estão frias (10 a 12) e máximas entre 24 a 26.

Esse fds de semana estive em Caldas novas e ao sair da piscina quente se sentia muito frio, pois além de frio ventava.

Obs: frio para os padrões de Goiás. Mas com certeza as cidades altas do planalto central estão dando uma surra nas baixas do RS. Nunca vi isso.

 

Um inverno de ponta cabeça, otimo no Centro do BR, e não vem uma FF fortinha pra fazer chover aqui! situação periclitante :dash1:

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Como assim tem mais validade?Por favor , não se nega a realidade dos fatos.

Pego como exemplo MDF, sim, Maria da Fé deve ter umas "trocentas" baixadas ...então as estações do Willian refletem pelo menos metade ou mais da metade do clima do município... Soledade tem relevo variável, há muitas e muitas baixadas, pequenas, médias, grandes e há tmbm encostas e topos.Discordo da fórmula de se fazer a média das 3 formas de relevo, pq cada local tem suas características próprias, são "mundos" diferentes.

Aceitem, que o clima de topo aqui , é um, e de baixada outro, e assim vale para cada município...poucos são os que têm na maior parte de seu território, um relevo uniforme...

 

Aproveitando para responder ao comentário do PH, vou concluir o post anterior sobre validação de dados com alguns exemplos. Fiz o quote aqui para que o PH receba a notificação mas deixo os moderadores a vontade para mover essa mensagem para um tópico apropriado caso exista:

 

Para fazer uma carta topográfica (altimetria) de uma área bem no meio do Salar do Uyuni - Bolívia, quantos pontos seriam necessários para medir a altitude? Vejam como ele é plano na imagem abaixo:

Uyuni?async&rand=0.6148941204914431

 

Dentro do salar a altitude não varia praticamente... isso significa que eu precisaria de pouquíssimos pontos de coleta porque a variabilidade da altitude dentro da área é muito baixa. O salar é um grande depósito de sal e minerais resultantes da evaporação de um lago. Esses minerais se depositaram calmamente e uniformemente no fundo, deixando o lugar bem plano. Segundo exemplo, a cidade de Irati-PR:

Irati?async&rand=0.07191421897137462

 

Nesse caso, eu precisaria coletar muitos pontos de altitude pra representar a variação do relevo da cidade porque é muito dinâmico, tem muitos topos e baixadas! Por fim, um terceiro exemplo em Maringá-PR, agora não relacionada a altitude mas aos diferentes tipos de ocupação do solo com urbanização, verticalização, parques, lagos, etc:

 

Maringa?async&rand=0.10857935781338135

 

Onde eu quero chegar com tudo isso? Que dependendo de onde queremos medir temperatura, temos que considerar todos esses fatores para tentar representar ao máximo o local. Estatisticamente falando, jogamos esses dados num semi-variograma para saber se a amostra é significante de acordo com a quantidade e variabilidade dos dados.

 

Se eu espalhasse no salar uns 100 pontos de coleta de altitude e depois rodasse os dados no semi-variograma, provavelmente poderia excluir a maioria dos pontos porque quase todos teriam o mesmo valor (ou valores próximos dependendo da escala)... o mesmo vale para temperatura: se tenho um relevo acidentado e grandes variações de ocupação da área (urbano, rural, parques, lagos) preciso de mais pontos de coleta para compreender a variabilidade da temperatura.

 

Por isso, se temos mais de um ponto de coleta instalado e calibrado corretamente em uma cidade, então a temperatura dessa cidade será uma média desses pontos e não apenas um deles. Veja bem, isso NÃO invalida os pontos, invalida apenas dizer que um único ponto representa A CIDADE. Resumindo o que quero dizer especificamente para responder ao PH: o dado da baixada de Soledade é válido apenas para a baixada de Soledade e não para a cidade inteira! Para a cidade inteira precisa considerar os outros pontos que estão coletando dados também. O mesmo vale aqui em Curitiba onde temos inúmeras estações particulares e oficiais, portanto não posso escolher apenas o dado do Inmet ou da estação do Rodrigo Sguario e dizer que ele representa a cidade toda porque a estação do Sguario está numa baixada.

 

Se a cidade só tem uma estação, então o que vale é apenas ela até que se tenham outros pontos de coleta (ou estimando por satélite). Espero que tenha compreendido que a ideia aqui é esclarecer sobre validação de dados para uma cidade inteira usando critérios geográficos, cartográficos e estatísticos. Encerro deixando uma questão para reflexão: se a área do meu município tem uma praia e uma montanha como na foto a seguir e tenho uma estação lá no cume e outra ao nível do mar, qual representa a temperatura desse município?

 

mount-taranaki-credito-thinkstock-177324467-830-474.jpg

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Aproveitando para responder ao comentário do PH...[...]

Se a cidade só tem uma estação, então o que vale é apenas ela até que se tenham outros pontos de coleta (ou estimando por satélite). Espero que tenha compreendido que a ideia aqui é esclarecer sobre validação de dados para uma cidade inteira usando critérios geográficos, cartográficos e estatísticos. Encerro deixando uma questão para reflexão: se a área do meu município tem uma praia e uma montanha como na foto a seguir e tenho uma estação lá no cume e outra ao nível do mar, qual representa a temperatura desse município?

 

mount-taranaki-credito-thinkstock-177324467-830-474.jpg

[/b][/color]

 

:hi:

 

Excelente! Nada contra a caçada às ''baixadas cuiudas'', elas são importantes, são interessantes.

 

Mas a diversidade do território precisa ser pensada sempre!

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òtimo post. Um todo é o que temos que levar em conta. Infelizmente, o Inmet não leva, em muitos lugares, isso como regra . Há regiões, mais representativas emque o instituto levou isso em conta. Parece-me que em Porto Alegre levou, a estação está numa região que procura ter as médias. Basta olharmos as estações do metroclima, instaladas pela equipe da metsul, senão me engano. Há um disparate quase sempre, no extremo sul da cidade, área em que a temperatura difere, muitas vezes, com o restante. E temos áreas bem mais aquecidas. Multo bom, Feltrim.

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Obrigado pelo grande conteúdo de informações, Flávio. Eis a verdade dos fatos: Para determinar a temperatura média de um município, faz-se necessário interpolar os dados de todas as estações contidas nele. Para determinar qual estação representa mais a "realidade de um município", seria necessário fazer a relação "condições geográficas da estação Vs População existente nestas mesmas condições". Aquela estação que mais representasse as características geográficas de onde mora a maioria da população, seria a mais representativa.

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EXEMPLO DE S.JOAQUIM, CIDADE E MUNICÍPIO, ESTÁ BEM MONITORADO, AINDA FALTA A PARTE BAIXA PARA EFEITO DO CALOR (DOENÇAS DE VERÃO/MAÇÃ), AINDA NÃO TEM POR FALTA DE SINAL.

 

A CIDADE TEM ENCOSTA/CLIMATERRA, BAIXADA /STO ANTÃO E TOPO EPAGRI, PEGA BEM OS VÁRIOS PONTOS DA CIDADE.

 

FLORIPA TAMBÉM ESTÁ BEM, TEM ÁREA RURAL E ÁREA URBANA.

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òtimo post. Um todo é o que temos que levar em conta. Infelizmente, o Inmet não leva, em muitos lugares, isso como regra . Há regiões, mais representativas emque o instituto levou isso em conta. Parece-me que em Porto Alegre levou, a estação está numa região que procura ter as médias. Basta olharmos as estações do metroclima, instaladas pela equipe da metsul, senão me engano. Há um disparate quase sempre, no extremo sul da cidade, área em que a temperatura difere, muitas vezes, com o restante. E temos áreas bem mais aquecidas. Multo bom, Feltrim.

 

Agradeço suas considerações e dos demais que comentaram depois! A questão é que já levei tanta "pancada na cabeça" na minha área de pesquisa (principalmente quando defendi o doutorado) que somos obrigados a rever conceitos e técnicas. Sou geógrafo e minha especialidade é o estudo do clima urbano e a influência nas atividades humanas (planejamento urbano, economia, doenças, etc). Temos que respeitar também os critérios cartográficos quando vamos plotar cartas e mapas climáticos considerando o que mencionei sobre validação de dados. Não posso chegar dizendo que uma cidade tem uma ilha de calor coletando apenas a temperatura com uma estação na área central e outra no rural e mostrando que no centro é mais quente! A análise vai muito além disso...

 

Tudo que o clima urbano pode interferir em uma cidade é o foco das minhas pesquisas. Ex: trabalhamos em conjunto com os arquitetos e engenheiros ao planejar as galerias pluviais da cidade para mostrar que não é a média mensal da chuva que deve ser usada para dimensionar o escoamento das águas, mas os eventos extremos e o período de retorno desses eventos (frequência, intensidade, etc). Infelizmente a maioria das vezes por questões políticas ou falta de verbas esses resultados não são aplicados e os problemas persistem.

 

Sou favorável ao monitoramento das baixadas e topos remotos e temos que continuar ampliando isso em todos lugares, algo que tem sido muito bem feito pelo Coutinho em SJ e pelo William em Maria da Fé. E espero que outros locais (inclusive na região de Soledade) continuem com esse processo!

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Aproveitando para responder ao comentário do PH, vou concluir o post anterior sobre validação de dados com alguns exemplos. Fiz o quote aqui para que o PH receba a notificação mas deixo os moderadores a vontade para mover essa mensagem para um tópico apropriado caso exista:

 

 

Parabéns pela bela explicação geográfica!

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Aproveitando para responder ao comentário do PH, vou concluir o post anterior sobre validação de dados com alguns exemplos. Fiz o quote aqui para que o PH receba a notificação mas deixo os moderadores a vontade para mover essa mensagem para um tópico apropriado caso exista:

 

 

Parabéns pela bela explicação geográfica!

 

Eu não sabia que o Flavio Feltrim é também da Geografia, pelo teor da análise deveria ter percebido.

 

Parabéns de novo pelo aporte!

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O FLÁVIO FELTRIM , além de ser uma pessoa muito bacana, que tive a honra de conhecer no ENBAZ em Curitiba maio passado, é super inteligente. Eu e Deivid conversamos bastante com ele sobre clima e afirmo: ele dá uma verdadeira aula em muita coisa!

O bacana do Flávio, é que ele sabe conversar e é humilde para dialogar e respeitar as opiniões diversas, mesmo que discorde delas. Exemplo a todos. :clapping:

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òtimo post. Um todo é o que temos que levar em conta. Infelizmente, o Inmet não leva, em muitos lugares, isso como regra . Há regiões, mais representativas emque o instituto levou isso em conta. Parece-me que em Porto Alegre levou, a estação está numa região que procura ter as médias. Basta olharmos as estações do metroclima, instaladas pela equipe da metsul, senão me engano. Há um disparate quase sempre, no extremo sul da cidade, área em que a temperatura difere, muitas vezes, com o restante. E temos áreas bem mais aquecidas. Multo bom, Feltrim.

 

Agradeço suas considerações e dos demais que comentaram depois! A questão é que já levei tanta "pancada na cabeça" na minha área de pesquisa (principalmente quando defendi o doutorado) que somos obrigados a rever conceitos e técnicas. Sou geógrafo e minha especialidade é o estudo do clima urbano e a influência nas atividades humanas (planejamento urbano, economia, doenças, etc). Temos que respeitar também os critérios cartográficos quando vamos plotar cartas e mapas climáticos considerando o que mencionei sobre validação de dados. Não posso chegar dizendo que uma cidade tem uma ilha de calor coletando apenas a temperatura com uma estação na área central e outra no rural e mostrando que no centro é mais quente! A análise vai muito além disso...

 

Tudo que o clima urbano pode interferir em uma cidade é o foco das minhas pesquisas. Ex: trabalhamos em conjunto com os arquitetos e engenheiros ao planejar as galerias pluviais da cidade para mostrar que não é a média mensal da chuva que deve ser usada para dimensionar o escoamento das águas, mas os eventos extremos e o período de retorno desses eventos (frequência, intensidade, etc). Infelizmente a maioria das vezes por questões políticas ou falta de verbas esses resultados não são aplicados e os problemas persistem.

 

Sou favorável ao monitoramento das baixadas e topos remotos e temos que continuar ampliando isso em todos lugares, algo que tem sido muito bem feito pelo Coutinho em SJ e pelo William em Maria da Fé. E espero que outros locais (inclusive na região de Soledade) continuem com esse processo!

 

Fugindo do assunto.

 

Flávio vc tem a profisão dos sonhos de todos aqui, viver de pesquisar o clima. Q pena q fui pra ciências aplicadas sociais. Pena q o tempo não volta....

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òtimo post. Um todo é o que temos que levar em conta. Infelizmente, o Inmet não leva, em muitos lugares, isso como regra . Há regiões, mais representativas emque o instituto levou isso em conta. Parece-me que em Porto Alegre levou, a estação está numa região que procura ter as médias. Basta olharmos as estações do metroclima, instaladas pela equipe da metsul, senão me engano. Há um disparate quase sempre, no extremo sul da cidade, área em que a temperatura difere, muitas vezes, com o restante. E temos áreas bem mais aquecidas. Multo bom, Feltrim.

 

Agradeço suas considerações e dos demais que comentaram depois! A questão é que já levei tanta "pancada na cabeça" na minha área de pesquisa (principalmente quando defendi o doutorado) que somos obrigados a rever conceitos e técnicas. Sou geógrafo e minha especialidade é o estudo do clima urbano e a influência nas atividades humanas (planejamento urbano, economia, doenças, etc). Temos que respeitar também os critérios cartográficos quando vamos plotar cartas e mapas climáticos considerando o que mencionei sobre validação de dados. Não posso chegar dizendo que uma cidade tem uma ilha de calor coletando apenas a temperatura com uma estação na área central e outra no rural e mostrando que no centro é mais quente! A análise vai muito além disso...

 

Tudo que o clima urbano pode interferir em uma cidade é o foco das minhas pesquisas. Ex: trabalhamos em conjunto com os arquitetos e engenheiros ao planejar as galerias pluviais da cidade para mostrar que não é a média mensal da chuva que deve ser usada para dimensionar o escoamento das águas, mas os eventos extremos e o período de retorno desses eventos (frequência, intensidade, etc). Infelizmente a maioria das vezes por questões políticas ou falta de verbas esses resultados não são aplicados e os problemas persistem.

 

Sou favorável ao monitoramento das baixadas e topos remotos e temos que continuar ampliando isso em todos lugares, algo que tem sido muito bem feito pelo Coutinho em SJ e pelo William em Maria da Fé. E espero que outros locais (inclusive na região de Soledade) continuem com esse processo!

 

feltrim, tenhor formação em Eng. Civil, fui para área comercial e lá fiquei. Cheguei a trabalhar em obras de irrigação. Essas informações são fundamentais. O que prova que países que aplicaram a ciência para uso em planejamento, não se arrependeram. Pouparam vidas humanas e a consequente economia de bilhões. Vendo um documentário sobre furacões ou tornados, há uma tese de um cientista, nos EUA que mudou todo o conceito de prevenção. O estudo é fundamental para um país tornar-se independente e forte. Aqui, andamos na contramão com cortes de verbas em vários setores. Pagaremos um preço em 20, 30 anos. Estaremos atrasados em relação a tudo que se desenvolve no mundo. Há uma mentalidade medíocre quando se trata de investir em prevenção.

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Dia de influência de alta pressão polar no oceano = dia com sol, variação de nuvens, temperatura amena e P.O baixo.

 

De fato, são essas as condições do tempo em Juiz de Fora neste início de tarde. No momento, parcialmente nublado, 21,2ºC e P.O = 11C. Umidade relativa = 53%.

 

A mínima do dia (13,8C) deverá ser batida hoje à noite. Previsão para amanhã cedo: 10C (na minha baixadinha pode dar sub-10).

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Julho terminando assim pelo CFS

Vou fazer uma autocorreção: o inverno não foi tão podre no Sul como um todo, mas sim no RS e no oeste da Região Sul. O que aconteceu em grande parte de SC (como na serra) e parte do PR, apesar das anomalias não ficarem tão fora do normal, foi a falta de sensação de frio e de percepção do inverno dado que tivemos apenas uma incursão de mp significativa. Isto sim.

 

Agora 27,0° com 50%.

Edited by Guest
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Julho terminando assim pelo CFS

Vou fazer uma autocorreção: o inverno não foi tão podre no Sul como um todo, mas sim no RS e no oeste da Região Sul. O que aconteceu em grande parte de SC (como na serra) e parte do PR foi, apesar das anomalias não ficarem tão fora do normal, a falta de sensação de frio e de percepção do inverno dado que tivemos apenas uma incursão de mp significativa. Isto sim.

 

Agora 27,0° com 50%.

 

O mapa do CFS mascara, estamos tendo sim um inverno horrível em Santa Catarina. Trimestre MJJ está com anomalia em torno de 1,5C aqui no vale do Itajaí :negative:

 

Mais tarde postarei a média final de Blumenau pra esse mês de Julho...

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Esse inverno é de perder o tesão em ter estações meteorológicas, pqp.

 

Suas estações de baixada estão com temperaturas próximas dos 30 graus nesta tarde de Segunda-feira. Lugar-comum para este "inverno 2017" no RS, diga-se de passagem.

 

Enquanto isso, minha PWS acusa 18,1ºC neste momento....sol entre nuvens....vai gelar hoje à noite.

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Julho terminando em São Paulo e com alguns fatos:

-foi menos chuvoso que no ano passado, praticamente não choveu neste mês, desde 2008 que não tínhamos um julho seco(o de 2008 sequer choveu no Mirante);

-encerramos a sequência de nove meses seguidos com chuva acima de 100mm, só agora estamos tendo um mês seco em 2017(desde setembro do ano passado não tinha mês que choveu menos de 100mm no Mirante);

-é apenas o segundo mês deste ano que a chuva fica abaixo da média(resumindo: janeiro muito acima, fevereiro abaixo, março dentro da normalidade, abril muito acima, maio muito acima e junho muito acima). O que me impressiona é que os meses que choveu acima da média no Mirante em 2017 tiveram desvios positivos de chuva muito altos.

 

Outras observações em outros lugares do Brasil: em Curitiba mais uma vez em 2017 um mês termina com chuva abaixo de 100mm. Só janeiro e junho choveu mais do que 100mm este ano lá(inclusive foram os únicos meses de 2017 que a chuva ultrapassou a média, Curitiba em 2017 está tendo uma situação contrária a de São Paulo em termos de chuva).

 

No tópico de resumos climatológicos deste ano vou detalhar melhor. E que venha agosto!

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Esse inverno é de perder o tesão em ter estações meteorológicas, pqp.

 

Suas estações de baixada estão com temperaturas próximas dos 30 graus nesta tarde de Segunda-feira. Lugar-comum para este "inverno 2017" no RS, diga-se de passagem.

 

Enquanto isso, minha PWS acusa 18,1ºC neste momento....sol entre nuvens....vai gelar hoje à noite.

 

Aí que está, grande coisa que fez 8,7 hoje de manhã. Deprê total. Para 2017 larguei de mão esse hobby.

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O problema Feltrim, é que da maneira como vc coloca parece que baixada em Soledade, é apenas uma, a do B Farroupilha.Mesmo que eu tivesse mais umas 50 baixadas em Soledade com estação, a diferença entre elas seria mínima...muito menor que a diferença entre os topos e baixada. Acontece que mesmo para topo, a altitude do Inmet Aeroporto Soledade é de 660m, sendo que a altitude média da cidade é de 700 a 720m, com pontos de acima de 740m no norte da cidade e 838m no interior.

Vamos admitir então que o básico ideal seria uma leitura de pelo menos 3 formas de relevo, baixada/encosta/topo...

No entanto não acho correto fazer a média entre os 3, e sim paralelamente.

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Vou reduzir minha análise à uma cidade pequena ou média(área restrita)...o sonho seria:

-Uma estação em cada quadrante de encosta(Norte,sul, leste , oeste).

-Uma estação no topo mais elevado, outra em topo isolado,e ainda outra em topo plano.

-Uma estação em baixada em cada quadrante(sim 4 baixadas no entorno da cidade).

Seria uma leitura fantástica em termos de monitoramento.

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Esse inverno é de perder o tesão em ter estações meteorológicas, pqp.

 

A crise é braba meu amigo, até você veio dar uma reclamadinha kkkkk

Estou me segurando aqui, mas está muito ruim, terceiro dia seguido com 30°C aqui em Turvo, não adianta nada ter sub 10C e depois esse calorão.

Mas seguiremos em frente!

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A cidade de São Paulo deve fechar este mês de julho mais ou menos na média da normal 1981-2010.

O Rodolfo postará os dados.

É bom? Certamente que sim.

 

Mas, considerando a normal 1961-1990, este julho estará 0,8 a 0,9°C acima na média compensada, no Mirante.

 

Portanto, para os padrões atuais, está sendo um mês relativamente bom, apesar de xoxo.

Mas... longe de ser excepcional, anos-luz de ser histórico... por aqui.

 

-------------

 

Como o Frost já comentou, pela 1ª vez em muitos dias estamos tendo sol entre várias nuvens, que não são estratos da MM, de infiltração marítima, aqui em Sampa.

 

Hoje, a máxima na convencional do Mirante foi 22,1°C, mais baixa que os 24,0°C de ontem.

A mínima foi 12,8°C.

 

----------------

 

E.T.: Muito legal o post do Flavio Feltrim.

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A estação automática de Goiânia-GO (Que fica em local diferente da convencional) registrou 8,7°C de mínima hoje.

 

Algumas mínimas de hoje (INMET): :vampire:

 

DF

Gama: 7,5°C

Paranoá: 8,8°C

Águas Emendadas: 9,6°C

 

GO

Morrinhos: 7,8°C

Pires do Rio: 8,1°C

Goiânia (Aut): 8,7°C

Pirenópolis (Conv): 8,7°C

Cristalina: 9,1°C

Silvânia: 9,1°C

Mineiros: 9,2°C

Itapaci: 9,4°C

Luziânia: 9,5°C

 

MG

Monte Verde: 1,0°C

Caldas: 2,1°C

Maria da Fé: 2,2°C

São Lourenço (Conv): 5,2°C

São Sebastião do Paraíso: 5,2°C

Patrocínio: 5,8°C

Passa Quatro: 6,2°C

Passos: 7,0°C

Machado (Conv): 7,4°C

Uberaba (Conv): 7,8°C

Sacramento: 8,5°C

Guarda-Mor: 8,6°C

Capelinha: 8,8°C

Diamantina (Conv): 8,8°C

 

RJ

Resende (Conv): 9,0°C

 

SP

Campos do Jordão (Aut): 3,2°C

Ituverava: 6,1°C

São Luís doParaitinga: 6,5°C

Pradópolis: 6,6°C

Taubaté: 6,8°C

São Simão (Conv): 7,0°C

Ariranha: 7,8°C

Barretos: 8,1°C

Piracicaba: 8,6°C

São Carlos (Conv): 9,5°C

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A cidade de São Paulo deve fechar este mês de julho mais ou menos na média da normal 1981-2010.

O Rodolfo postará os dados.

É bom? Certamente que sim.

 

Mas, considerando a normal 1961-1990, este julho estará 0,8 a 0,9°C acima na média compensada, no Mirante.

 

Portanto, para os padrões atuais, está sendo um mês relativamente bom, apesar de xoxo.

Mas... longe de ser excepcional, anos-luz de ser histórico... por aqui.

 

 

Mais uma vez, Sampa sendo uma espécie de "transição" entre a ruindade do Sul e a divindade no leste do Sudeste. E cada vez mais se firma a ideia de que o clima no Sudeste realmente pode ser dividido entre "leste" e "oeste", sendo que SP-capital teria mais relação com este "oeste"....será que é por aí ???

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Julho terminando assim pelo CFS

Vou fazer uma autocorreção: o inverno não foi tão podre no Sul como um todo, mas sim no RS e no oeste da Região Sul. O que aconteceu em grande parte de SC (como na serra) e parte do PR, apesar das anomalias não ficarem tão fora do normal, foi a falta de sensação de frio e de percepção do inverno dado que tivemos apenas uma incursão de mp significativa. Isto sim.

 

Agora 27,0° com 50%.

 

Disse tudo, Marcos. Em PORTO ALEGRE, por exemplo, praticamente não tivemos inverno. Estoques de roupas de frio todo nas prateleiras das lojas. Se tivemos 5 ou 6 dias de frio bem significativo até agora foi muito. Abraços!

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Outras duas coisas:

 

a) do que me recordo é a primeira vez que vejo as árvores florescerem em POA em pleno mês de julho;

b) é a primeira vez que convivo com mosquitos até julho. Como agosto geralmente é mais quente, é possível que eles continuem por aqui durante todo o 2017, algo inédito.

 

Hoje variação de 14,6° a 27,1°. Fomos salvos de uma máxima pior devido aos cirrus. Agora 21,6° com 65%.

 

Amanhã será a última máxima alta. AVE!!!

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Mais uma vez, Sampa sendo uma espécie de "transição" entre a ruindade do Sul e a divindade no leste do Sudeste. E cada vez mais se firma a ideia de que o clima no Sudeste realmente pode ser dividido entre "leste" e "oeste", sendo que SP-capital teria mais relação com este "oeste"....será que é por aí ???

Eu acho que o estado de São Paulo (Capital incluída), climaticamente falando, fica numa espécie de transição entre o sudeste e o sul.

 

SP se beneficia mais com MP's continentais e não sente tanto o benefício da ASAS, do mesmo modo que o sul.

Por outro lado, no verão é tipicamente sudeste.

 

Em grande parte dos mapas de anomalias postados aqui, SP frequentemente está numa situação intermediária entre o sul e o resto do país.

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O mapa do CFS mascara, estamos tendo sim um inverno horrível em Santa Catarina. Trimestre MJJ está com anomalia em torno de 1,5C aqui no vale do Itajaí :negative:

 

Mais tarde postarei a média final de Blumenau pra esse mês de Julho...

 

Quem vê pensa que estamos abaixo da média no Vale... :laugh:

 

1,5°C para nossa latitude em 3 meses é bocado (como dizia o Mafili). Se ainda tivéssemos tido várias bombas nos três meses. Ou pelo menos uma bomba realmente forte já estaria de bom tamanho. Mas o que tivemos foram poucas MPs e com isso poucos extremos.

 

Mas vamos agradecer por não termos catástrofe climática. Agora é torcer por chuva.

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Julho terminando assim pelo CFS

Vou fazer uma autocorreção: o inverno não foi tão podre no Sul como um todo, mas sim no RS e no oeste da Região Sul. O que aconteceu em grande parte de SC (como na serra) e parte do PR, apesar das anomalias não ficarem tão fora do normal, foi a falta de sensação de frio e de percepção do inverno dado que tivemos apenas uma incursão de mp significativa. Isto sim.

 

Agora 27,0° com 50%.

 

Disse tudo, Marcos. Em PORTO ALEGRE, por exemplo, praticamente não tivemos inverno. Estoques de roupas de frio todo nas prateleiras das lojas. Se tivemos 5 ou 6 dias de frio bem significativo até agora foi muito. Abraços!

 

Acho que aquela vez eu dei sorte em POA kkkk

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Quem vê pensa que estamos abaixo da média no Vale... :laugh:

 

1,5°C para nossa latitude em 3 meses é bocado (como dizia o Mafili). Se ainda tivéssemos tido várias bombas nos três meses. Ou pelo menos uma bomba realmente forte já estaria de bom tamanho. Mas o que tivemos foram poucas MPs e com isso poucos extremos.

 

 

Ainda mais assim próximo do oceano, é um bocadão. Postei nos resumos climatológicos Julho e o fechamento do trimestre MJJ.

 

As nuvens deram uma segurada na máxima hoje, cheguei a 26,7C apenas. No momento céu limpo e 18,2C.

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