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Brasil Abaixo de Zero

Monitoramento e Previsão - Brasil/América do Sul - Dezembro/2014


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Tem que ver muito direitinho a altitude desta estação... Porque 34ºC na Mantiqueira... E são estes dados aí acima que vão para a ONU dar alertas do aquecimento global, mesmo assim o que eles conseguem é um aquecimento de 0,3ºC.

O William pode confirmar (Ou não) mas fica no mesmo cercado da automática, a 1.281 m.

 

Não sei se os dados estão de acordo com aqueles da automática em Maria da Fé mas essa onda de calor não poupou altitude.

 

Alguns exemplos:

Uberaba-MG (737 m): 40,7°C (15/10)

São Carlos-SP (856 m): 37,9°C (19/10)

São Lourenço-MG (953 m): 36,6°C (15/10)

Passa Quatro-MG (1.017 m): 36,1°C (19/10)

Franca-SP (1.026 m): 37,8°C (15/10)

Caldas-MG (1.077 m): 35,0°C (15/10)

Belo Horizonte-Cercadinho (1.200 m): 34,3°C (19/10)

Monte Verde-MG (1.545 m): 31,0°C (17/10)

 

 

Opa desculpa a demora pra responder Aldo e Vitor , a estação convencional fica exatamente ao lado da automatica , no mesmo cercado , Aldo saberia me passar a maxima da automatica nesse dia ? As duas estão não mais que 2 metros de distancia uma da outra !

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Começou a chover novamente; diria que é uma chuva moderada agora. Digital aqui no Capivari mostra 15°C.

 

Você e o William com 15/17º e eu aqui com 29º :heat:

 

A chuva um pouco mais forte, passou; ficamos agora com a garoa, o vento e os mesmos 15°C de antes. Diria que para o meu gosto, estamos tendo um dia fabuloso.

 

Bruno, em termos de clima no meu mundo ideal, passaria de abril a setembro aí em SC, de preferencia na serra e de outubro até março aqui na Mantiqueira. Seria perfeito !!!!!!!

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Peraí, deixa o leigo aqui entender: a Terra está indo do 24,5º para 22,1º?

 

Na atual fase, área tropical diminuindo, trópico de capricórnio movendo-se sentido menores latitudes (N).

 

Mais tarde tento ajeitar essas coisas,

 

São dois movimentos diferentes,

precession_mobile.gif

 

Caos na obliquidade dos planetas

 

 

Precessão do eixo da Terra.

Um dos parâmetros importantes na descrição da dinâmica dos planetas é a sua obliquidade, o ângulo que o eixo de rotação própria faz com o plano da órbita. Tal como piões sem atrito, os planetas, para além da rotação própria têm também um movimento de precessão (a rotação do seu eixo a obliquidade constante exemplificada na animação da direita) e um de nutação (variação da obliquidade). Como sabemos, diferentes planetas têm diferentes valores para a obliquidade e, embora a maioria tenha o mesmo sentido para o movimento de rotação própria, Vénus e Plutão rodam ao contrário e Urano roda deitado. A explicação tradicional para a obliquidade "invulgar" destes planetas era que esta seria o resultado de uma colisão com um corpo de grandes dimensões nos primeiros tempos do sistema solar. Hoje temos outra explicação pelo menos igualmente plausível, porque sabemos que a interacção gravitacional entre os planetas pode dar origem a movimento caótico na obliquidade, com possíveis grandes variações deste ângulo.....

 

..........Apesar do exemplo da figura, não sabemos com certeza qual o percurso dinâmico que levou Vénus à sua inclinação actual, devido não só à presença de caos, mas também ao nosso desconhecimento sobre as condições inicias da rotação e à presença de complicados efeitos dissipativos. Diferentes condições iniciais podem levar a percursos muito diferentes que têm como resultado final a rotação retrógrada de Vénus. Por exemplo, existem simulações que mostram que a rotação retrógrada de Vénus pode não ter surgido devido a uma variação da obliquidade de mais de 90°, mas como o resultado das forças dissipativas, que no passado teriam parado a rotação directa do planeta que subsequentemente foi acelerado de novo por perturbações gravitacionais, desta feita no sentido retrógrado.....

 

Sobre os 340 M/m²

 

Captura+de+Tela+2012-11-28+a%CC%80s+5.59.07+PM.png

 

A existência da Lua foi necessária para o aparecimento de vida na Terra.

 

Como sabemos, a Terra tem uma obliquidade de 23.3° e é este ângulo o responsável pelas estações do ano no nosso planeta. Para termos uma ideia da importância deste valor para o clima na Terra, variações de 1° no seu valor provocam oscilações de cerca de 20% na energia recebida pelo Sol em regiões de latitudes perto dos 65°. E existem de facto oscilações desta ordem, uma das causas das eras glaciares já atravessadas pela Terra. No entanto, a história do nosso planeta diz-nos que este não sofreu as grandes variações na obliquidade que observamos nos restantes planetas interiores, uma vez que, nesse, caso a vida dificilmente se teria desenvolvido dadas as fortes oscilações climatéricas a que o planeta estaria sujeito. Qual a razão desta estabilidade da obliquidade do eixo da Terra?

 

Usando o mesmo modelo, mas levando em conta a presença da Lua, as simulações de Laskar mostraram que esta tem um efeito estabilizador da obliquidade da Terra. Se não fosse a Lua, a Terra estaria sujeita a oscilações da mesma amplitude das que ocorreram nos outros planetas interiores.

 

A figura seguinte mostra o resultado de uma simulação para a obliquidade da Terra e consequente insolação a uma latitude de 65°N, ao longo de 2 milhões de anos.

 

slide0030_image109.png

 

http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo2/modulo2/topico5.php

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Anderson,

O interessante que no verão inverte com a latitude,

 

E naquele tópico latitude x altitude não fui feliz [ por mais que tentei não consegui mostrar que no sul do Brasil a radiação é maior no verão que no sudeste]

 

Enfim....

 

Agora veja que link interessante: tem muita informação interessante ....[ não deu tempo de ver a metodologia das medições]

 

http://www.cresesb.cepel.br/sundata/

263g1gy.png

 

É isso aí Mafili, quanto maior a latitude maior a intensidade no verão... fica bem mais fácil perceber em lugares de altas latitudes...

 

O gráfico (que eu acho) que você falava:

 

2mpfqqu.png

 

Prestando atenção, na "cereja do bolo"... o hemisfério sul recebe mais energia solar em dezembro/janeiro (verão) que o hemisfério norte em junho/julho (verão)... pois a órbita da Terra não é um círculo perfeito.

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Enquanto isso, a médio-longo prazo, o CFS continua sugerindo que o Anticiclone em 500hpas ganhe força sobre o Atlântico Sul, entre o final de dezembro e principalmente no começo de Janeiro, podendo levar a condições de bloqueio sobre grande parte do Sudeste do país no período. A acompanhar...

 

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Peraí, deixa o leigo aqui entender: a Terra está indo do 24,5º para 22,1º?

 

Na atual fase, área tropical diminuindo, trópico de capricórnio movendo-se sentido menores latitudes (N).

 

Mais tarde tento ajeitar essas coisas,

 

São dois movimentos diferentes,

precession_mobile.gif

 

Caos na obliquidade dos planetas

 

 

Precessão do eixo da Terra.

Um dos parâmetros importantes na descrição da dinâmica dos planetas é a sua obliquidade, o ângulo que o eixo de rotação própria faz com o plano da órbita. Tal como piões sem atrito, os planetas, para além da rotação própria têm também um movimento de precessão (a rotação do seu eixo a obliquidade constante exemplificada na animação da direita) e um de nutação (variação da obliquidade). Como sabemos, diferentes planetas têm diferentes valores para a obliquidade e, embora a maioria tenha o mesmo sentido para o movimento de rotação própria, Vénus e Plutão rodam ao contrário e Urano roda deitado. A explicação tradicional para a obliquidade "invulgar" destes planetas era que esta seria o resultado de uma colisão com um corpo de grandes dimensões nos primeiros tempos do sistema solar. Hoje temos outra explicação pelo menos igualmente plausível, porque sabemos que a interacção gravitacional entre os planetas pode dar origem a movimento caótico na obliquidade, com possíveis grandes variações deste ângulo.....

 

..........Apesar do exemplo da figura, não sabemos com certeza qual o percurso dinâmico que levou Vénus à sua inclinação actual, devido não só à presença de caos, mas também ao nosso desconhecimento sobre as condições inicias da rotação e à presença de complicados efeitos dissipativos. Diferentes condições iniciais podem levar a percursos muito diferentes que têm como resultado final a rotação retrógrada de Vénus. Por exemplo, existem simulações que mostram que a rotação retrógrada de Vénus pode não ter surgido devido a uma variação da obliquidade de mais de 90°, mas como o resultado das forças dissipativas, que no passado teriam parado a rotação directa do planeta que subsequentemente foi acelerado de novo por perturbações gravitacionais, desta feita no sentido retrógrado.....

 

Sobre os 340 M/m²

 

Captura+de+Tela+2012-11-28+a%CC%80s+5.59.07+PM.png

 

A existência da Lua foi necessária para o aparecimento de vida na Terra.

 

Como sabemos, a Terra tem uma obliquidade de 23.3° e é este ângulo o responsável pelas estações do ano no nosso planeta. Para termos uma ideia da importância deste valor para o clima na Terra, variações de 1° no seu valor provocam oscilações de cerca de 20% na energia recebida pelo Sol em regiões de latitudes perto dos 65°. E existem de facto oscilações desta ordem, uma das causas das eras glaciares já atravessadas pela Terra. No entanto, a história do nosso planeta diz-nos que este não sofreu as grandes variações na obliquidade que observamos nos restantes planetas interiores, uma vez que, nesse, caso a vida dificilmente se teria desenvolvido dadas as fortes oscilações climatéricas a que o planeta estaria sujeito. Qual a razão desta estabilidade da obliquidade do eixo da Terra?

 

Usando o mesmo modelo, mas levando em conta a presença da Lua, as simulações de Laskar mostraram que esta tem um efeito estabilizador da obliquidade da Terra. Se não fosse a Lua, a Terra estaria sujeita a oscilações da mesma amplitude das que ocorreram nos outros planetas interiores.

 

A figura seguinte mostra o resultado de uma simulação para a obliquidade da Terra e consequente insolação a uma latitude de 65°N, ao longo de 2 milhões de anos.

 

slide0030_image109.png

 

http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo2/modulo2/topico5.php

Bem interessante Lord

(O tema está sendo abordado no tópico errado mas justificável pq ng entra nos dmais..)

 

Aki vemos então PLANEJAMENTO no q diz respeito ao Sistema Solar.

Não há "caos"...

 

Abraços

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Rodolfo, tenho uma observação a fazer sobre os mapas de projeção do Geopotencial para Janeiro e Fevereiro. No último verão este bloqueio adentrou o continente, e nesta simulação indica que ele ficaria ao largo do litoral do Sudeste - nas latitudes em que deveria estar, porém mais a oeste. Tal situação afetaria o regime de chuvas e radiação solar no litoral de SP, RJ e ES, principalmente neste último. Creio que isso não afetará o aporte de umidade vindo da Amazônia para o interior do Sudeste (pois no último verão o canal fez o contorno perfeito no bloqueio, tanto que a chuva ficou acima da média no oeste do MS e MT). Os efeitos serão sentidos na faixa litorânea, e as represas do Cantareira ficarão no meio disso tudo. Boa notícia para o interior, péssima para o litoral.

 

Para piorar só um pouquinho, o CFS aponta (pela média das previsões dos últimos 30 dias) um bloqueio adentrando o Sul e Sudeste mais para fins de fevereiro até meados de março, e isso pode fazer a estação chuvosa terminar mais cedo novamente. Não arrisco falar com segurança para depois de março, mas essa situação não será tão longa quanto entre dezembro e fevereiro passados.

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Caras, esse lance da seca de verão no Sudeste tem me deixado realmente preocupado. Há muito tempo que eu "prego" que o desmatamento da Amazônia poderia transformar o Sudeste em um semi-árido e o Sul do BR em uma região mediterrânea. Mas eu imaginava que isso era algo para 20-30 anos... O artigo do Carlos Nobre apontando a chegada do Tipping Point da Amazônia me deixou horrorizado (OK, o Nobre tende a exageros, vide o caso do Café no Planalto de SC devido ao Global Warming). Se isso esta começando agora o Brasil estaria simplesmente FUDID******!! Se vier outro verão como o último, nós QUEBRAMOS, pois não vai haver recursos para financiar um energia elétrica muito mais cara (térmica) e nem mesmo capacidade de geração térmica para manter o parque industrial em funcionamento.... :russian:

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Tempo e temperatura às 15:00

 

Caxias do Sul Névoa úmida 19ºC

 

Brasília 23ºC Chuva

 

Porto Alegre 25ºC Encoberto

 

Bagé 24ºC Encoberto

 

Goiânia 24ºC Chuvas e Trovoadas

 

Lages 25ºC Muitas Nuvens

 

Curitiba 25ºC Alguma Nebulosidade

 

Floripa 27ºC Muitas Nuvens

 

São Paulo/Anhangabaú 28ºC Parc. Nublado

 

Belo Horizonte 30ºC Muitas Nuvens

 

Rio de Janeiro 36ºC Poucas Nuvens

 

DINAMICAMENTE FALANDO, BSB e Goiânia estão iguais (instabilidades). De Bagé até POA o Norte do RS a mesma situação, com ar mais frio posterior da FF. FF já atuando em SC e no PR, mas ainda não chegou em SP. MUITO CALOR DO RJ para cima! São Paulo contando as horas para chegada da FF e SC e PR para o refresco da MP.

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Zé, não acredito que o desmatamento tenha culpa na seca do último verão - a umidade desviou por conta do bloqueio, não cessou. Observe os mapas abaixo:

 

Anomalia de água precipitável entre 20 de Dezembro de 2013 e 28 de Fevereiro de 2014:

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Anomalia de água precipitável entre 20 de Dezembro de 2012 e 28 de Fevereiro de 2013:

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Viram como o canal ficou mais a oeste? Agora, olhem o motivo:

 

Anomalia de geopotencial em 500mb entre 20 de Dezembro de 2013 e 28 de Fevereiro de 2014:

ZlpOOEY.gif

 

Anomalia de geopotencial em 500mb entre 20 de Dezembro de 2012 e 28 de Fevereiro de 2013:

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Como essas previsões estão bem distantes eu creio em muitos ajustes, assim como no inverno os modelos com 10 a 15 dias colocam ondas de frio históricas e vão mudando para a realidade a cada rodada. Ano passado mesmo nesta época tínhamos indicativo de um verão chuvoso e deu no que deu. O negócio é acompanharmos, mas que estou com muito medo de que esse quadro se confirme, estou sim!

 

-----

Agora em algumas estações pelo Rio:

Santa Cruz (Alerta Rio) 39.5º

Vila Militar (Inmet)) 37.5º

Seropédica (Inmet)) 36.5°

Xerém (Inmet) 35.6°

Forte de Copacabana (Inmet) 25.6º

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Caras, esse lance da seca de verão no Sudeste tem me deixado realmente preocupado. Há muito tempo que eu "prego" que o desmatamento da Amazônia poderia transformar o Sudeste em um semi-árido e o Sul do BR em uma região mediterrânea. Mas eu imaginava que isso era algo para 20-30 anos... O artigo do Carlos Nobre apontando a chegada do Tipping Point da Amazônia me deixou horrorizado (OK, o Nobre tende a exageros, vide o caso do Café no Planalto de SC devido ao Global Warming). Se isso esta começando agora o Brasil estaria simplesmente FUDID******!! Se vier outro verão como o último, nós QUEBRAMOS, pois não vai haver recursos para financiar um energia elétrica muito mais cara (térmica) e nem mesmo capacidade de geração térmica para manter o parque industrial em funcionamento.... :russian:

 

Infelizmente, é o homem pagando pelos danos que causou à natureza! Era previsto, embora muitos não acreditassem.

Quero ver em 2015, a partir de maio, quando as chuvas tradicionalmente diminuem no Sudeste! Não vai chover para abastecer para outro período de seca! Teremos um ano MUITO COMPLICADO pela frente.

A secura e o calor do verão passado no Sudeste foram absurdos, numa época que tradicionalmente deveria estar chovendo...

Pode se que, daqui pra frente, alguns revejam seus conceitos.

Triste e preocupante.

Abraços.

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-----

Agora em algumas estações pelo Rio:

Santa Cruz (Alerta Rio) 39.5º

Vila Militar (Inmet)) 37.5º

Seropédica (Inmet)) 36.5°

Xerém (Inmet) 35.6°

Forte de Copacabana (Inmet) 25.6º

 

Eu aprendi aqui no BAZ que estas temperaturas de 40ºC ("Rio 40ºC GrauXXXX) que fazem no Rio são das Zonas Oeste e Norte. Achava que estas temperaturas eram da orla, inclusive Copacabana. Vejo agora que Copacabana é até que "light" para os padrões cariocas. Alguém sabe dizer qual foi a máxima do ano em Copa? Uma dúvida agora me surge: faz mais calor na orla de Santos ou na orla do Rio? E o Santos Dumont, como fica entre o extremo das máximas entre orla e Zona Oeste ou Norte (Bangú, por exemplo). Aliás, Santos Dumont fica no centro do RJ? Se sim, acho que seria uma boa referência para o Rio em termos de temperaturas.

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Caras, esse lance da seca de verão no Sudeste tem me deixado realmente preocupado. Há muito tempo que eu "prego" que o desmatamento da Amazônia poderia transformar o Sudeste em um semi-árido e o Sul do BR em uma região mediterrânea. Mas eu imaginava que isso era algo para 20-30 anos... O artigo do Carlos Nobre apontando a chegada do Tipping Point da Amazônia me deixou horrorizado (OK, o Nobre tende a exageros, vide o caso do Café no Planalto de SC devido ao Global Warming). Se isso esta começando agora o Brasil estaria simplesmente FUDID******!! Se vier outro verão como o último, nós QUEBRAMOS, pois não vai haver recursos para financiar um energia elétrica muito mais cara (térmica) e nem mesmo capacidade de geração térmica para manter o parque industrial em funcionamento.... :russian:

 

J Vicente, em recente artigo o próprio Nobre refutou a hipótese da correlação do desmatamento da Amazônia com a Seca do Sudeste.

 

Isso mesmo, eu também fiquei furibundo com essa atitude marketeira do pesquisador. :rtfm:

 

Também recentemente, a Seca foi atribuída àquela alta que insistiu em ficar entre dezembro/2013 e fevereiro/2014 próxima ao Sudeste. Sendo que essa alta teria vinculação com outra, esta situada no Oceano Pacífico em latitudes patagônicas.

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A secura já foi pior, talvez pelo excesso de mata na amazônia.

 

Eu ainda aposto nas altas e bloqueios como os principais causadores, talvez veremos no próximos anos se estou errado.

 

Espero que os amigos estejam por aqui para compartilhar isso conosco.

 

Anos atrás o Sul sofreu com a estiagem e choveu em excesso por aqui, inclusive tivemos um dos invernos mais chuvosos da história no sudeste não muito tempo atrás.

2009 - 335,9mm de chuva, 135% maior que a média

Antes 2000 com 229,2mm

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Uma dúvida agora me surge: faz mais calor na orla de Santos ou na orla do Rio?

 

Acredito que a orla de Santos deve ser mais quente. O litoral carioca (fluminense de uma maneira geral, principalmente na região de Búzios) tem a ressurgência de águas frias, que sobem das regiões mais profundas do Atlântico e esfriam as águas próximas ao continente. Consequentemente refrescam também o ar logo acima dela. Santos, por estar dentro de uma baía e não sentir esse efeito da ressurgência, deve ter uma orla mais calorenta.

 

Me corrijam se falei groselha.

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Eu também creio que o último verão quente e seco no sudeste não tenha a ver com o desmatameno na amazônia.

Imagino que as chuvas volumosas que caíram no oeste amazônico no ultimo verão tenha ocorrido justamente porque a atuação da alta de 500 hpa sobre o sul e sudeste acabaram por aprisionar a umidade naquela região, situação parecida que ocorre quando uma frente fria é bloqueada no sul do Brasil provocando chuvas volumosas por lá.

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Bem interessante Lord

(O tema está sendo abordado no tópico errado mas justificável pq ng entra nos dmais..)

 

Aki vemos então PLANEJAMENTO no q diz respeito ao Sistema Solar.

Não há "caos"...

 

Abraços

 

Kim,

 

A atual ADM teve como problema imediato pacificar o fórum ao menos trazer a educação formal e um convívio sem grandes turbulências.

 

E neste contexto não é de bom-tom ficar mudando mensagens. [tem gente que fica muito brava com qualquer interação nas suas mensagens]

 

Reitero o pedido para a participação de todos no tópico "canal de comunicação" para sugestões no layout geral do fórum.

 

Como a comunidade baziana quer o fórum para 2015?

 

Você está certo e dentro do contexto atual peço desculpa.

 

Quanto a estabilidade do orbital do sistema solar é simples nada está assegurado além de um horizonte de eventos até 10 milhões de anos [ convenhamos não é lá grande coisa na escala de tempo do próprio sistema...]

[b]O problema da estabilidade do sistema solar

 

A questão da estabilidade do sistema solar levou à descoberta histórica do caos. Os métodos usados para estudar órbitas planetárias a mais de 2 corpos (teoria das perturbações), numa época sem computadores, implicavam cálculos muito prolongados, que para lá de uma certa precisão se tornavam incomportáveis. A questão que se punha era a seguinte: Será que as soluções aproximadas que conseguimos calcular num problema de muitos corpos nos dão um entendimento fiel do comportamento destes sistemas em escalas de tempo da ordem da idade do sistema solar ou maiores, ou será que algo de inesperado está escondido para lá dos limites da nossa precisão?

 

Por ocasião das celebrações do sexagésimo aniversário do Rei Óscar II da Suécia e Noruega, a 21 de Janeiro de 1889, foi lançado um concurso em que os candidatos eram convidados a apresentar um trabalho original em resposta a uma das 4 perguntas propostas. Estas perguntas tentavam focar 4 problemas chave na fronteira do conhecimento matemático da altura e uma delas era precisamente a questão de saber se o sistema solar é estável ou não, em escalas de tempo arbitrariamente grandes. O vencedor do concurso foi Poincaré. Apesar de não ter dado uma resposta definitiva à questão proposta, os avanços que o seu trabalho representou para o conhecimento da natureza das soluções de uma equação diferencial viriam a mudar para sempre o nosso entendimento da gravitação newtoniana e do sistema solar.[/b]

 

http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo2/modulo2/topico2.php

 

Anderson,

 

Pegando por curiosidade o período 1890 a 1900 em Buenos Aires e São Paulo,

 

Por razões que o mapa de radiação mostra é evidente que NOV, DEZ, JAN E FEV serão mais quentes em Buenos Aieres.

 

Como curiosidade neste período JJA de São Paulo era mais frio JJA de Porto Alegre 1949/2014.

 

 

 

8zk0mf.png

 

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Troy, o Forte de Copacabana é um bom indicador da ressurgência na orla da cidade o RJ. Lá raramente passa dos 31°C. Na ilha da Moela essa marca já é mais frequente.

 

Sobre o último verão, do site da Época em 10/02/2014, uma boa explicação sobre o bloqueio:

Além disso, houve a intensificação de outro sistema, chamado de sistema de alta pressão subtropical do Atlântico Sul (ASAS), marcado por ventos quentes que oscilam entre o Brasil e a África. Por aqui, sua chegada causou um intenso bloqueio atmosférico, impedindo que o ar polar das frentes frias se espalhasse para o interior da América do Sul.

 

São Paulo está sob influência da alta pressão, que causa o fenômeno de subsidência do ar. O ar descende, aquece e fica mais estável e isso inibe a formação de nuvens e chuvas, segundo Augusto.

 

"A falta de nuvens reduz e aumenta o fluxo de radiação solar que chega na superfície, ainda mais nesta época do ano. O albedo (quantidade de luz refletida de volta para o espaço sideral) das nuvens cai e resulta neste aumento de energia e maior temperatura na superfície somada à parcela do aquecimento produzido pela alta pressão", explica o especialista. O resultado é um calor muito mais intenso.

 

O evento foi similar ao observado de forma costumeira durante o inverno, mas com a alta em 500 levemente mais ao sul. No inverno temos vários dias sob ação de ASAS, sendo os primeiros dias frescos e com noites até frias, mas com aquecimento progressivo com o passar dos dias. Foi o que aconteceu. Em 2001 tivemos um evento similar, em 1971 também e em 1956 também.

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inclusive tivemos um dos invernos mais chuvosos da história no sudeste não muito tempo atrás.

2009 - 335,9mm de chuva, 135% maior que a média

Antes 2000 com 229,2mm

 

julho e agosto/2009 e, especialmente, junho/2012 (o junho mais chuvoso em registros oficiais do Mirante). Bem recentes. Para temperaturas minimas absolutas é uma m*****. As FF´s ficam semi-estacionárias e não avançam. Fica uma chuva persistente e contínua. Com tempo fechado a temperatura não cai; além disso o grosso do ar frio fica represado mais à Sul. Invernos chuvosos são horríveis para São Paulo. Tô fora!

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eM ABRIL DE 2014,

 

Do MSC, [ movimento dos sem ciclones]

com ASAS onde parou, sem FF, sem Nuvem, sem Chuva,

 

Umidade até tinha....

 

.....APROVEITE GARIBALDI, LOGO, LOGO MUDA.

 

Lá, lá, lá, lá...[musiquinha de deboche...]

 

========

 

Sério, "roubaram" as nuvens no sudeste.

 

Da série weather is not climate,

 

A diferença do máximo solar e do mínimo solar é inferior a 1W/m²

 

Aqui no sudeste tivemos anomalias superiores a 20W/m²

 

2zth7ia.gif

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Troy, o Forte de Copacabana é um bom indicador da ressurgência na orla da cidade o RJ. Lá raramente passa dos 31°C.

 

 

Conclui-se, então, que em dias quentes, sente-se mais calor na Capital paulista do que no Rio se se considerar que a orla de Copa é um bom parâmetro para o Rio, tal qual é o Mirante ou Congonhas para Sampa?

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Cara, acho que você falou framboesa.

 

Acho que o calor é maior no Rio, mas creio que aqui no caso da PG a sensação é maior por causa do excesso de umidade, principalmente entre janeiro e fevereiro.

 

 

Também creio que a orla do Rio seja mais quente que a de Santos! Agora, Búzio, região dos Lagos (Cabo Frio, que fui quando era moleque, e é um TESÃO!), aí é diferente. Por lá já ouvi falar que as águas são mais fria (não sei qual é o fenômeno), e realmente é mais agradável; não faz tanto calor.

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postando novamente...

 

[highlight=yellow]100 anos de dados de precipitação na querida capital paulista (um aumento de aprox. 30% no século passado):[/highlight]

 

n15xdx.jpg

 

[highlight=yellow]Mas se a chuva aumentou por que há seca???[/highlight]

 

Conceito de seca segundo a ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL:

 

[highlight=red]Drought is a normal, recurrent feature of climate, although it is erroneously considered as a rare and random event.[/highlight] It differs from aridity, which is restricted to low rainfall regions and is a permanent feature of climate. Drought should be considered relative to some long-term average conditions of the balance between precipitation and evapotranspiration (i.e., evaporation + transpiration) in a particular area. It is also related to the timing ( principal season of occurrence, delays in the start of the rainy season, occurrence of rains in relation to principal crop growth stages) and the effectiveness (i.e., rainfall intensity, number of rainfall events) of the rains.

 

fonte: http://www.wmo.int/pages/prog/hwrp/documents/regions/DOC8.pdf

 

[highlight=yellow]Então em SP essas grandes flutuações na quantidade de chuvas já ocorreram???[/highlight]

 

Sim e vão continuar.

2i11478.jpg

 

[highlight=yellow]Então se chover o que é esperado para o período não haverá mais seca?[/highlight]

 

Haverá sim, pela definição a seca continuará até que haja a recuperação adequada dos reservatórios.

 

"What’s not normal is to say that normal rainfall in a year does not mean the drought has ended. With the new definition, you can be in 200% rain fall land and still be in a ‘drought’ since you have not had 100% recovery of all reservoirs (despite mismanagement). The traditional definition was “normal rain means a drought has ended”. WUWT.

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