Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO... [acompanhamento] (2009-2013)


Luiz
 Share

Recommended Posts

  • Replies 2.6k
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Vou deixar essa mensagem aqui...depois apago do monitoramento.

 

Dá trabalho fazer essas continhas para combater " achismos...."

 

+++++++++++++++++++++

 

Após, o estarrecimento inicial (já tomei água).

 

São continhas simples apesar do desenvolvimento teórico consumiu grandes mentes no século XIX.

 

O RABO NÃO ABANA O CACHORRO>

 

Enfim: Para uma área de 1 m^2 ( um metro quadrado) é necessário um profundidade de 2,6 m, para que a capacidade calorifica seja igual a da atmosfera acima desta área.

 

Eu entendi a dúvida do Luiz Ricardo (Caco) Pacheco:
Fernando Mafili escreveu:

Estabelecida uma média das temperatura nas regiões equatoriais do Pacífico,também a primeira vista concordo contigo +0,5ºC para lá ou -0,5ºC para cá parece muito pouco para controlar o clima do planeta.

Mas na verdade controla (ainda temos dúvida se o oceâno ou atmosfera)...mas controla.

Controla; As condições ENSO são fundamentais para o clima do Planeta.

No relatório do IPCC é citado que um El-Niño permanente seria a consequencia final do aquecimento global:

 

Como não consegui esclareçer com palavras faremos um breve resumo de:

Calor Contido Nos Oceanos: Ocean Heat Content (OHC);

 

Lembrando Temperatura não é calor: fazendo uma simplificação lá da termodinâmica temos

Q = mc∆T ( hey: está é clássica...heim...q igual m c delta t)

onde

Q= (Joules) ...calor é energia...unidade de energia...(J)..Joules

m= é massa...unidade de massa (kg)

c = é o calor específico da substância (J/kg/°C)

∆T = delta T é a diferença de temperatura (T1-T0)......... (°C)

 

Então vamos comparar as densidades:

lembrando densidade = m/V.....densidade (normalmente utiliza a letra grega Rô) igual a massa dividida pelo volume.

 

Densidade da água do mar= 1030 kg/m^3 ( 1030 kilogramas por metro cúbico)

Densidade do ar a 20ºC = 1,20 kg/m^3 ( 1,20 kilogramas por metro cúbico)

 

calor específico da água = 4,18 kJ/kgºC

calor específico do ar (a 23ºC e 41% umidade relativa) = 1,01 kJ/kg/ºC

 

Primeira conclusão: Um kilograma de água pode conter ~4,14 vezes mais energia que um kilograma de ar.

Segunda conclusão: A água pode conter ~ 3550 vezes mais energia que ar por unidade de volume.

 

Recordando a superfície dos ocêanos é ~ 70,5% da superfície do planeta:

 

Enfim: Para uma área de 1 m^2 ( um metro quadrado) é necessário um profundidade de 2,6 m, para que a capacidade calorifica seja igual a da atmosfera acima desta área.

Ou seja:

A energia necessária para aquecer estes 2,6m^3 de um grau Celsius...é a mesma para aquecer a atmosfera sobre esta área de 1ºC.

 

Consequentemente os oceânos são o "driver" principal das flutuações da temperatura e do clima da Terra.

 

Desculpas pela confusão: mas aqueles +/- 0,5ºC é muito significativo.

 

se houver alguma dificuldade (não se acanhe)....

Link to comment
Share on other sites

Pergunto aos experts o que mudou de Dezembro para início de jan até agora. A dinâmica até Dez estava catastrófica para nós e notei a partir de jan uma súbita melhora. ENSO, PDO, La Nino? O que houve?

 

Essa notícia de que pode haver El Nino na boca do inverno é uma duxa de água fria. Justo agora que a dinâmica está uma maravilha. Aliás, como está a stituação atual? Neutralidade mesmo? E as perspectivas para próximos 3-6 meses?

Link to comment
Share on other sites

Atualizando:

 

Registro em 11/03/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (-0,0ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (+0,2ºC)

Niño 3 0.1ºC (+0,3ºC)

Niño 1+2 0.4ºC (+0,8ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 18/03/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.4ºC (-0,2ºC)

Niño 3.4 -0.3ºC (-0,2ºC)

Niño 3 0.0ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 0.5ºC (+0,1ºC)

Link to comment
Share on other sites

Mafili, será que entramos finalmente num novo ciclo de TSM no Atlântico, agora revertendo o ciclo para um ciclo frio, como foi até o início dos anos 90??

 

sDS.

 

Silvio, Caco e Michel.

 

PELO AMOR DE DEUS ABRAM O LINK E VEJAM A ANIMAÇÃO.

 

http://www.ospo.noaa.gov/Products/ocean/sst/anomaly/anim.html

 

Mafili, neste intervalo (outubro a meados de março) a coisa variou de um pseudo La Nina para um El Nino, e estamos na iminência de um La Nina novamente? É isso mesmo? A animação é muito rápida!

Link to comment
Share on other sites

Mafili, será que entramos finalmente num novo ciclo de TSM no Atlântico, agora revertendo o ciclo para um ciclo frio, como foi até o início dos anos 90??

 

sDS.

 

Silvio, Caco e Michel.

 

PELO AMOR DE DEUS ABRAM O LINK E VEJAM A ANIMAÇÃO.

 

http://www.ospo.noaa.gov/Products/ocean/sst/anomaly/anim.html

 

Mafili, neste intervalo (outubro a meados de março) a coisa variou de um pseudo La Nina para um El Nino, e estamos na iminência de um La Nina novamente? É isso mesmo? A animação é muito rápida!

 

E neste caso, tivemos La Nina com um outubro tórrido, El Nino com um janeiro "frio". O que é contraditório.

Link to comment
Share on other sites

A impressão que tenho olhando as animações é que há uma certa tendencia a La Niña mais beirando o zero talvez uma neutralidade com valores ligeiramente negativos. Isso poderia explicar EM PARTE o porque o comportamento do clima no sul e sudeste não está respeitando muito essa regra de La Nina e El Nino. Outros fatores talvez expliquem melhor, creio eu.

 

Mafili, será que entramos finalmente num novo ciclo de TSM no Atlântico, agora revertendo o ciclo para um ciclo frio, como foi até o início dos anos 90??

Link to comment
Share on other sites

Caco, Abaixo a evolução do ONI em 2013 e início de 2013.

ONI=Oceanic Nino Index

Para que seja considerado uma fase (EL/LA) de ENSO é necessário que o índice trimestral seja menor ou maior que 0,5ºC por cinco meses consecutivos.

2012 iniciou sob La Niña e se manteve neutro houve alternância entre período quente e período frio.

Lembrando que a região tem resposta diferente, às vezes quase indiferente, da região Sul dependendo da época do ano em análise.

 

 

 

2012 -ONI

DJF -0.9

JFM -0.6

FMA -0.5

MAM -0.3

AMJ -0.2

MJJ J0.0

JJA 0.1

JAS0.4

ASO 0.5

SON 0.6

OND 0.2

NDJ-0.3

2013

DJF -0.6

Link to comment
Share on other sites

Well, o Artigo abaixo não é exatamente meu sonho de consumo mas trás algo de pertinente na discussão. A matemática do artigo não é muito complexa mas deixa claro que é um modelo simplificado.

Link para o artigo, o qual suponho não será lido.

 

http://iprc.soest.hawaii.edu/publications/pdf/iprc-35.pdf

Dynamics of the ITCZ–Equatorial Cold Tongue Complex and Causes of the

Latitudinal Climate Asymmetry*

BIN WANG

Department of Meteorology, University of Hawaii, Honolulu, Hawaii

YUQING WANG

Bureau of Meteorology Research Centre, Melbourne, Victoria, Australia

(Manuscript received 20 November 1997, in final form 22 July 1998)

ABSTRACT

A coupled atmosphere–ocean–coastline model driven by solar radiation is advanced to understand the essential

physics determining the annual cycle of the intertropical convergence zone (ITCZ)–equatorial cold tongue (ECT)

complex and associated latitudinal climate asymmetry. With a thermocline depth similar to that of the western

Pacific, the aquaplanet climate is latitudinal symmetric and stable. The presence of an oceanic eastern boundary

supports an east–west asymmetric climate and an ECT due to unstable air–sea interaction and counter stabilization

provided by zonal differential surface buoyancy flux. Formation of latitudinal climate asymmetry requires the

presence of the ECT.

The antisymmetric solar forcing due to annual variation of the solar declination angle can convert a stable

latitudinal symmetric climate into a bistable-state latitudinal asymmetric climate by changing trade winds, which

in turn control annual variations of the ECT. The ECT then interacts with ITCZ, providing a self-maintenance

mechanism for ITCZ to linger in one hemisphere, either the northern or southern, depending on initial conditions.

The establishment of the bistable-state asymmetry requires a delicate balance between counter effects of the

antisymmetric solar forcing and self-maintenance. Two factors are critical for the latter: (i) The annual variation

of ECT follows the SST of the ITCZ-free hemisphere and the meridional SST gradients between the ECT and

ITCZ sustain moisture convergence, which prolongs residence of the ITCZ in summer hemisphere. (ii) The

latent heat released in the ITCZ produces remarkable asymmetry in Hadley circulation and trades between the

two hemispheres, and the stronger evaporation cooling in the ITCZ-free hemisphere delays and weakens the

warming and convection development in that hemisphere.

The annual cycle of insolation due to the earth–sun distance variation may convert the bistable-state asymmetry

into a preferred latitudinal asymmetric climate. The earth’s present orbit (with a minimum distance in December

solstices) favors ITCZ staying north of the equator by compelling the ECT into a delayed in-phase variation

with the Southern Hemisphere SST. With annual-mean solar forcing a tilted eastern boundary can support a

weak preferred latitudinal asymmetry. Inclusion of the annual variation of insolation can dramatically amplify

the asymmetry in the mean climate through the self-maintenance mechanism.

Link to comment
Share on other sites

Aqui fica claro alguns problemas. Supondo que o "rabo abana o cachorro" caso contrário a discussão perde sentido, né.

Agora vou tentar achar a explicação se houver para o aquecimento da costa do Peru.

Existe um gráfico interessante na página 1838

Chang and Philander showed that the positive meridional wind–SST feedback can yield an unstable antisymmetric mode

that is relevant to explanation of the north–south asymmetry in SST. In coupled ocean–atmosphere general circulation models, however, Philander et al. (1996) found that this unstable antisymmetric mode failed to generate appreciable climate asymmetry. Instead, they discovered the importance of the positive feedback between low-level stratus clouds and SST via changing shortwave radiation in keeping ITCZ mostly north of the equator

 

Wang (1994) hypothesized that the antisymmetric insolation forcing can regulate the ECTindirectly through changing the intensity of the trade winds. He showed that the decline of the austral winter trades in the SH initiates coastal warming off Peru, which then ‘‘propagates’’ equatorward and westward through air–sea interaction and causes annual weakening of the ECT. Liu and Xie’s (1994) theoretical analysis demonstrates how an extratropical annual forcing along the coast of South America can effectively influence the ECT through equatorward and westward propagation of the coupled disturbances by wind-evaporation–entrainment feedback (also see Xie 1996).

Link to comment
Share on other sites

Mafili, será que entramos finalmente num novo ciclo de TSM no Atlântico, agora revertendo o ciclo para um ciclo frio, como foi até o início dos anos 90??

 

Artur, Legal.

Gostei do teu blog, Parabéns.

 

Sempre em mente. Aquilo que "vale" para o Sul do Brasil "pode não valer" para o Sudeste e aliás, apresentarem efeitos contrários em alguns itens avaliados (exemplo precipitação).

 

O Atlântico na posição favorece e em muito caso haja essa permanência para um bom inverno nas cidades de São Paulo e Curitiba porém, ainda é cedo para o JJA.

 

Quanto a um "ciclo de longo prazo" na TSM do Atlântico é altamente provável que tenhamos fases quentes e frias similares a AMO (Oscilação multidecadal do Atlântico norte).

 

Os aquecimentista pensam que não....http://www.met.reading.ac.uk/~dan/Pub/Poster_EGU2007_8_rs.pdf

 

ABSTRACT

The annual cycle over land can be thought of as being forced locally by the direct action of the sun and

remotely by circulations forced by regions of persistent precipitation organized primarily by SST and, secondarily,

by land. This study separates these two sources of annual variability in order to indicate where and when the

remote effects are important.

Two main sets of AGCM experiments were performed: one with fixed SST boundary conditions and seasonally

varying insolation, another with fixed insolation and seasonally varying SST. For each experiment, the evolution

of the annual cycle is presented as the differences from the reference month of March. The comparison of other

months to March in the fixed-SST runs separates out the direct response of the land–atmosphere system to the

annual insolation changes overhead. Similarly, the same comparison in the annual cycle of the fixed-insolation

runs reveals the response of the land–atmosphere system to changes in SST.

Over most of the domain, insolation is the dominant forcing on land temperature during June and December,

but SST dominates during September. Insolation determines the north–south displacement of continental convection at the solstices and greatly modulates the intensity of precipitation over the tropical Atlantic Ocean.

The SST determines the location of the ITCZ over the oceans and influences continental precipitation in

coastal regions and in the Sahel/Sudan region. In September, when SST deviations from the March reference

values are largest, the SST influence on both precipitation and surface air temperature extends to most of the

tropical land. SST is an important forcing for the surface air temperature in the Guinea highlands and northeast

Brazil throughout the year.

 

http://www.atmos.washington.edu/~david/bbs2003.pdf

Link to comment
Share on other sites

Considerando que nessas horríveis noites frias e devido ao amor de muitos aqui pela filosofia peripatética.

 

Bom divertimento,

 

A ANÁLISE GEOMÉTRICA DA DURAÇÃO DOS DIAS,

NO TRATADO SOBRE A ESFERA DE SACROBOSCO

ROBERTO DE ANDRADE MARTINS

(Unicamp - Brasil)

Resumo

O fenômeno da variação da duração dos dias era bem conhecido pelos povos da

Antigüidade. Em um sistema astronômico heliocêntrico, como o atual, o fenômeno é

bastante complexo. Nenhum texto didático elementar atual apresenta um tratamento

quantitativo do fenômeno, que permita compreender e estimar a duração do dia e da

noite em diferentes pontos da Terra, ao longo do ano. No antigo sistema astronômico

geocêntrico, pelo contrário, o fenômeno podia ser tratado de forma geométrica muito

mais facilmente. O estudo quantitativo do fenômeno já estava presente em obras da

Antigüidade, como o “Almagesto” de Ptolomeu, mas atingiu sua forma mais simples e

“intuitiva” no “Tratado sobre a esfera” (Tractatus de sphæra) de Johannes de

Sacrobosco, escrito no início do século XIII. Considerando-se a trajetória anual do Sol

(em relação às estrelas, conforme vista da Terra) como um círculo oblíquo (eclíptica)

em relação ao equador celeste e considerando o tamanho da Terra desprezível em

relação à distância entre esta e o Sol, é possível fazer uma análise geométrica muito

simples da duração dos dias e noites, ao longo do ano, para qualquer ponto da superfície

terrestre. Tal análise pode ser ensinada a estudantes dos níveis fundamental e médio.

 

http://www.ghtc.usp.br/server/PDF/RAM-SBHMat.PDF

Link to comment
Share on other sites

O modelo japonês em sua última saída coloca o Pacífico resfriando-se na região de Nino 3.4 durante o nosso inverno em relação a rodada anterior:

 

Fevereiro

 

ssta.nino3.4.fcst.2-yr.1feb2013.gif

 

Março

 

ssta.nino3.4.fcst.2-yr.1mar2013.gif

 

 

Que vai na direção do Ensemble mais otimista disponível:

 

CapturadeTela2013-03-22agraves203137_zps3477567e.png

 

 

Ao contrário do Europeu que está em tendência de alta:

 

Fevereiro:

 

nino_plumes_public_s4!3.4!plumes!201302!chart.gif

 

 

Março:

 

nino_plumes_public_s4!3.4!plumes!201303!chart.gif

 

 

Da absoluta neutralidade do australiano:

 

poama.nino34.small.png

 

 

Que também aparece na média geral dos modelos acompanhandos pelo IRI:

 

SST_table.gif

 

 

Voltando para uma boa notícia do japonês:

 

Para região de Nino 1+2 o modelo japonês também aposta em anomalias negativas:

 

Fevereiro:

 

MAM

 

ssta.glob.MAM2013.1feb2013.gif

 

JJA

 

ssta.glob.JJA2013.1feb2013.gif

 

 

 

Março:

 

 

MAM

 

ssta.glob.MAM2013.1mar2013.gif

 

JJA

 

ssta.glob.JJA2013.1mar2013.gif

 

 

Apesar do modelo apostar em pacífico em modo frio, ele projeta ligeiras anomalias positivas em superfície no trimestre JJA no Sul do Brasil e cenário oposto no Sudeste. Bloqueios e ASAS?

 

temp2.glob.JJA2013.1mar2013.gif

 

 

Por estas projeções da SST no Pacífico Equatorial vai se desenhando um cenário favorável para o nosso inverno.

 

 

A ver se a subida da SOI favorecerá essas projeções e se continuará colaborando neste padrão atual durante o outono/inverno.

 

soi30.png

Link to comment
Share on other sites

Se for uma anomalia negativa no Sudeste da mesma forma que foi Maio e Agosto do ano passado, eu dispenso.

Afinal, realmente foram meses com temperatura abaixo da média por aqui, porém muito monótonos!

 

Em São Paulo, Maio foi praticamente na média e agosto acima da média.

 

Outra: maio não foi monótono. Foi muito bom para os dias atuais e se pegar a Normal de 81-2010.

Link to comment
Share on other sites

Ops, isso que dá generalizar, Caco. O Sudeste é muito grande para fazer isso. Retiro o que eu disse:

 

Maio e Agosto foram abaixo da média em MINAS GERAIS, no entanto foram monótonos, sem invasões

significativas de ar frio.

 

Se não me engano teve um 10ºC aqui no MIrante em Maio, mas também não teve A ONDA POLAR. Mas foi muito bom! Aí foi monótono? Aqui foi bem legal Maio. Agosto sim, foi acima da média e BEM monótono.

Link to comment
Share on other sites

Teve 2 dias interessantes, com máxima baixa e céu limpando à noite, com temperatura abaixo de 10C. A maioria dos

dias foi de céu parcialmente nublado, ventinho frio de sudeste e temperaturas na casa dos 22 graus à tarde, baixando

para 13/14 à noite. Foi assim quase o mês inteiro, ou seja, sem grandes variações e por isso mesmo monótono.

Link to comment
Share on other sites

Teve 2 dias interessantes, com máxima baixa e céu limpando à noite, com temperatura abaixo de 10C. A maioria dos

dias foi de céu parcialmente nublado, ventinho frio de sudeste e temperaturas na casa dos 22 graus à tarde, baixando

para 13/14 à noite. Foi assim quase o mês inteiro, ou seja, sem grandes variações e por isso mesmo monótono.

 

Porra Renan! Monótono? 13/14ºC com ventinho SE a tarde e máximas de 22ºC a tarde em maio? Com 2 abaixo dos 10ºC em Maio? Você não está muito exigente não? Eu falo cara. Maio foi MUITO BOM! Agosto é que foi ruim. Mínimas de 15ºC, máximas disparadas de 26ºC... Não dá pra comparar Maio com Agosto em Sampa...

Link to comment
Share on other sites

Atualizando:

 

Registro em 18/03/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.4ºC (-0,2ºC)

Niño 3.4 -0.3ºC (-0,2ºC)

Niño 3 0.0ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 0.5ºC (+0,1ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 25/03/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (+0,2ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (+0,2ºC)

Niño 3 0.4ºC (+0,4ºC)

Niño 1+2 0.2ºC (-0,3ºC)

Link to comment
Share on other sites

Apesar do modelo apostar em pacífico em modo frio, ele projeta ligeiras anomalias positivas em superfície no trimestre JJA no Sul do Brasil e cenário oposto no Sudeste. Bloqueios e ASAS?

 

Suponho que não seja uma previsão de bloqueio ou posicionamento do ASAS. (é razoável supor que haverá bloqueio em algum lugar e que o ASAS estará posicionado em algum lugar no Atlântico.

 

Minha leitura,

 

Para a região Sul especificamente as estações do RS as quais tenho acesso a série completa pós 1981 fica evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura considerando o caráter aleatório muito pronunciado em Agosto.

 

Também é evidente a não influência das condições reinantes da PDO.

 

A distribuição da SSTa presente no modelo não favorece anomalias negativas para o RS mormente a distribuição da SSTa no Atlântico. Mesmo não lendo nenhuma previsão da temporada de furacões parece ser quadro (esse mostrado no modelo) que antecipa uma temporada interessante de furacões.

 

A leitura do modelo é condizente com os dados que tenho. (isso não significa muita coisa, né!).

 

E o interessante é que por essa distribuição da SSTa ao longo de todo Atlântico "favorece" a JJA um cadinho abaixo da média no eixo São Paulo/Curitiba.

 

Abraços

Link to comment
Share on other sites

Para a região Sul especificamente as estações do RS as quais tenho acesso a série completa pós 1981 fica evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura considerando o caráter aleatório muito pronunciado em Agosto.

 

Relembrando:

 

Porto Alegre

 

Junhos mais frios - ONI JJA / Nino 1+2 / Evento de neve significativo

 

1964 11,76 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

1990 11,90 Neutro 0,2 / Cool Neutral para La Nina (julho) em Nino 1+2 - NEVE

1996 11,99 Neutro -0,1 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1988 12,02 Nina -1.3 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1971 12,45 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

 

Julhos mais frios

 

1955 10,91 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1996 11,00 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1953 11,24 Neutro 0,4 / Neutralidade em Nino 1+2 NEVE

2000 11,53 Neutro -0,4 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1964 11,63 Nina -0,9 / La Nina em Nino 1+2

 

Agostos mais frios

 

2010 13,20 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1966 13,34 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

1984 13,59 Neutro -0,2 / Neutralidade em Nino 1+2- NEVE

1973 13,84 Nina -1,2 / La Nina em Nino 1+2

1962 13,88 Neutro -0,3 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

 

 

Preciso continuar provando e discordando?

 

"evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura"

 

Patamar de La Nina em Nino 1+2 aparece em quase TODOS os top 5 mais frios de cada mês de JJA. Nenhum El Nino nas duas regiões pesquisadas nos meses mais frios.

 

Aleatório?

Link to comment
Share on other sites

Para a região Sul especificamente as estações do RS as quais tenho acesso a série completa pós 1981 fica evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura considerando o caráter aleatório muito pronunciado em Agosto.

 

Relembrando:

 

Porto Alegre

 

Junhos mais frios - ONI JJA / Nino 1+2 / Evento de neve significativo

 

1964 11,76 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

1990 11,90 Neutro 0,2 / Cool Neutral para La Nina (julho) em Nino 1+2 - NEVE

1996 11,99 Neutro -0,1 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1988 12,02 Nina -1.3 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1971 12,45 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

 

Julhos mais frios

 

1955 10,91 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1996 11,00 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1953 11,24 Neutro 0,4 / Neutralidade em Nino 1+2 NEVE

2000 11,53 Neutro -0,4 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1964 11,63 Nina -0,9 / La Nina em Nino 1+2

 

Agostos mais frios

 

2010 13,20 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

1966 13,34 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

1984 13,59 Neutro -0,2 / Neutralidade em Nino 1+2- NEVE

1973 13,84 Nina -1,2 / La Nina em Nino 1+2

1962 13,88 Neutro -0,3 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

 

 

Preciso continuar provando e discordando?

 

"evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura"

 

Patamar de La Nina em Nino 1+2 aparece em quase TODOS os top 5 mais frios de cada mês de JJA. Nenhum El Nino nas duas regiões pesquisadas nos meses mais frios.

 

Aleatório?

 

Apesar da deselegância proposital do Caio.

 

Oras. Se eu disse trimestre suponho que entendas trimestre.

 

Mantido.

 

Aleatório as condições de ENSO não apresentam condições estatisticamente robustas para o trimestre JJA devido ao caráter aleatório de agosto e a pouca correlação nos dois meses restantes junho e julho)

 

Perdendo o meu tempo (é desanimador quando se tem pouco tem perde-lo nessas asneiras)

 

Se o nobre amigo observar a anomalia no trimestre JJA de 2010 por exemplo (esse sempre é fácil, pois é aquele que adoram me expulsar do fórum).

 

Verás que não houve anomalia negativa nenhuma (dentro dos limites de resolução da reanálise).

 

Meu querido Caio, estou discutindo o inverno o qual começa em 01/06/2013 e termina em 31/08/2013.

 

Neve não faz parte dessa discussão. Aliás, NEVE...NEVER MORE...uns fiapos quiçá.

 

Ou alguém está prevendo neve com tres meses de antencedência

 

smyliu.png

Link to comment
Share on other sites

Da mais alta importância:

 

Pessoal peguei um erro na coleta de Chuva na convencional de Porto Alegre em Fevereiro

 

No dia 21, choveu 27mm na automatica por 5 horas...e a Convencional informa apenas 2mm....Estarei para o Disme de lá para que se corrija. Sendo assim, Porto Alegre ao invés de terminar o mes de Fevereiro com 112,7mm, termina com 137,7 mm.

 

O Disme de Poa acabou de me ligar...o erro foi na automatica no dia 21/02.....não choveu 27mm.....O dado correto fica então o da convencional com 2 mm, totalizando no mês 112,7 mm para a capital gaúcha.

 

Que maravilha...deveriam fechar todas as automáticas, davis e correlatas.

Link to comment
Share on other sites

Oras. Se eu disse trimestre suponho que entendas trimestre.

 

Mais um deboche Mafiliano. Escapa pelo trimestre e não enxerga quem o compõe. Típico e esperado...

 

Aleatório as condições de ENSO não apresentam condições estatisticamente robustas para o trimestre JJA devido ao caráter aleatório de agosto e a pouca correlação nos dois meses restantes junho e julho)

 

Mostre-me os seus dados pesquisados. Já mostrei os meus e não houve um único argumento que o derrubasse.

 

Perdendo o meu tempo (é desanimador quando se tem pouco tem perde-lo nessas asneiras)

 

Mas que exemplo de elegância. Não me lembro de ter adjetivado assim os teus argumentos.

 

Se o nobre amigo observar a anomalia no trimestre JJA de 2010 por exemplo (esse sempre é fácil, pois é aquele que adoram me expulsar do fórum).

 

Verás que não houve anomalia negativa nenhuma (dentro dos limites de resolução da reanálise).

 

Como se a natureza fosse um relógio. Mas foi um bom inverno no Sul do Brasil, com evento memorável e Nino 1+2 atingindo patamar de La Nina forte.

 

Meu querido Caio, estou discutindo o inverno o qual começa em 01/06/2013 e termina em 31/08/2013.

 

Preciso postar de novo? Então lá vai. Deu trabalho, espero algo assim caprichado a respeito de suas conclusões de 01/06/2013 a 31/08/2013.

 

http://www.brtempo.com/viewtopic.php?f=6&t=15088&start=1150&sid=ce0908fa63ce5f6c19e6915965b0bd9d

 

 

Neve não faz parte dessa discussão. Aliás, NEVE...NEVER MORE...uns fiapos quiçá.

 

Ou alguém está prevendo neve com tres meses de antencedência

 

Grosseria e deboche desnecessário.

 

Não apresenta um argumento sólido. Apenas frases ao vento de conclusões superficiais e conteúdo mínimo, sempre enrolado ao molho de imagens de correlações.

 

Capriche um pouco. Algo mais robusto em conteúdo faria bem a discussão.

Link to comment
Share on other sites

Atualizando:

 

Registro em 25/03/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (+0,2ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (+0,2ºC)

Niño 3 0.4ºC (+0,4ºC)

Niño 1+2 0.2ºC (-0,3ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 01/04/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (+0,0ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (+0,0ºC)

Niño 3 0.3ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -0.5ºC (-0,7ºC)

 

Pelas imagens me impressionou Nino 3 ter resfriado, ao contrário das manchas de águas aquecidas que apareceram na região.

Link to comment
Share on other sites

Deu um pouco de trabalho, mas acho que colabora com a discussão:

 

Para a região Sul especificamente as estações do RS as quais tenho acesso a série completa pós 1981 fica evidente a não influência das condições de ENSO no trimestre JJA no quesito temperatura considerando o caráter aleatório muito pronunciado em Agosto.

 

 

Oras. Se eu disse trimestre suponho que entendas trimestre.

 

Mantido.

 

Aleatório as condições de ENSO não apresentam condições estatisticamente robustas para o trimestre JJA devido ao caráter aleatório de agosto e a pouca correlação nos dois meses restantes junho e julho)

 

*Grifos e destaques meus.

 

Porto Alegre

 

Junhos mais frios - ONI JJA / Nino 1+2 / Evento de neve significativo

 

1964 11,76 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

 

JJA

1964_zps9493b31c.png

 

1990 11,90 Neutro 0,2 / Cool Neutral para La Nina (julho) em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

1990-3_zps984a145b.png

 

 

1996 11,99 Neutro -0,1 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

JJA

1996-1_zpse4dcce46.png

 

1988 12,02 Nina -1.3 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

1988-2_zps9d5853ac.png

 

1971 12,45 Nina -0,8 / La Nina em Nino 1+2

 

JJA

1971_zpse40f6297.png

 

 

Julhos mais frios

 

1955 10,91 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

1955_zps3a2630fc.png

 

1996 11,00 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

1996-1_zpsb603ea4b.png

 

1953 11,24 Neutro 0,4 / Neutralidade em Nino 1+2 NEVE

 

JJA

1953_zpsbe87f0eb.png

 

2000 11,53 Neutro -0,4 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

2000-3_zpse645ef1e.png

 

1964 11,63 Nina -0,9 / La Nina em Nino 1+2

 

JJA

1964_zpsb9c1a301.png

 

 

Agostos mais frios

 

2010 13,20 Nina -1,0 / La Nina em Nino 1+2 - NEVE

 

JJA

2010-1_zpse2e6ed7d.png

 

1966 13,34 Neutro 0,0 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

 

JJA

1966_zps49aa6377.png

 

1984 13,59 Neutro -0,2 / Neutralidade em Nino 1+2- NEVE

 

JJA

1984_zps78ed159c.png

 

1973 13,84 Nina -1,2 / La Nina em Nino 1+2

 

JJA

1973_zps115210a3.png

 

1962 13,88 Neutro -0,3 / La Nina em Nino 1+2 NEVE

 

JJA

1962_zps826e0066.png

 

 

Em 15 meses pesquisados (os cinco mais frios de JJA) o RS não apresentou alguma anomalia negativa em apenas 3 trimestres, sendo dois normais e apenas um acima da média. Uma correlação de aproximadamente 80%? Não sou bom na matemática.

 

Para anos com La Nina em Nino 3.4 a correlação beira os 100%. O único ano de trimestre acima da média foi neutro em Nino 3.4.

 

Preciso mostrar mais alguma coisa?

Link to comment
Share on other sites

Eu acho que o Caio tem razão, e há muito tenho percebido que há uma certa correlação. Ao meu feeling, somam-se os dados postados. Não obstante, meteorologia é algo complexo, e talvez haja variáveis que fazem com que algumas vezes as correlações esperadas não se concretizem. Mas, de modo geral, minha percepção é de que La Niña tende a provocar invernos frios e com eventos mais significativos de neve no sul do Brasil.

Link to comment
Share on other sites

Uma pena que invernos com la niña se tornaram artigos de luxo aqui no Brasil. Gostaria

muito de saber o PORQUÊ da maioria das meninas ocorrerem no verão.

 

É uma explicação muito complexa, Renan. É mais fácil tomar por nota que faz parte dos ciclos dos oceanos o pico de ENSO, tanto El Nino como La Nina, ocorrer entre dezembro e janeiro conforme exemplo abaixo abaixo.

 

intro-1.png?w=640&h=440

Link to comment
Share on other sites

Boa notícia. Conforme minha expectativa, o modelo CFS segue projetando Nino 1+2 cada vez mais frio...

 

Rodada anterior:

 

E021CD1E-4E9E-4B18-9032-AB223A7D7E13-147-0000000A9B870081_zps45456bff.jpg

 

Rodada atual:

 

0B91DE80-4FFD-4495-B5F1-7B462C7A1DA7-147-0000000AA36FF542_zpse057dd4c.jpg

 

glbSSTSeaInd2.gif

 

 

glbSSTSeaInd3.gif

 

 

... e uma fraca menina surgindo em Nino 3.4.

 

Outra, anomalias negativas do Prata a SC.

 

Inverno com Pacífico e Atlântico frios? Aleluia!

Link to comment
Share on other sites

Melhorando o visual - atualizando com mais anos:

 

Algumas datas-chave em invernos memoráveis e a situação do pacífico - Nino 1+2 / Nino 3 / Nino 3.4 / Nino 4

 

01JUN1955 -1,5 -1,3 -1,0 -0,7 /

 

1955_zps840041f7.png

 

01JUN1956 -0,5 -1,0 -0,9 -0,8

 

1956_zpsf4ff88fd.png

 

01JUN1962 -1,4 -0,6 -0,4 -0,6 /

 

1962_zps36a10df1.png

 

01JUN1967 -1,7 -1,0 -0,8 -1,0 /

 

1967_zpsc3bdbd06.png

 

01JUN1971 -1,0 -1,0 -1,0 -0,8 /

 

1971_zps39299073.png

 

01JUN1975 -1,0 -1,1 -1,3 -1,2 /

 

1975_zpsfbaad745.png

 

01JUN1979 -0,3 -0,2 -0,3 -0,2 /

 

1979_zps55cc6ca1.png

 

01JUN1984 -0,5 -0,7 -0,5 -0,4 /

 

1984_zpsaa0be853.png

 

25JUL1990 -1.1 -0.4 0.1 0.3 / Inverno histórico e recorde de neve.

 

1990-3_zps984a145b.png

 

26JUN1996 -1.8 -0.5 -0.2 -0.2 / Inverno constante, potentes erupções de ar frio e grande episódio de neve nesta data.

 

1996-1_zpse4dcce46.png

 

28JUL1999 -1.0 -1.0 -1.0 -0.9 / Inverno constante e longo, recorde de geadas, neve mais precoce registrada e intensa erupção em agosto.

 

1999-1_zps34edb7fe.png

 

12JUL2000 -1.2 -0.5 -0.5 -0.7 / Inverno com miolo histórico e episódio memorável nesta data.

 

2000-3_zpse645ef1e.png

 

25JUL2007 -1.0 -1.0 -0.5 0.1 / Inverno muito constante no RS e SC.

 

2007_zps7aba7935.png

 

04AUG2010 -1.5 -1.3 -1.2 -1.0 / Inverno na média, agosto mais frio da história em POA e neve intensa nesta data.

 

2010-1_zpse2e6ed7d.png

 

17AUG2011 -0.1 -0.5 -0.8 -0.4 / Inverno abaixo da média no RS e SC, frio constante em junho e fortes ondas de ar frio em agosto.

 

2011_zps856ddb0d.png

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

Prontos para o contraponto? Aqueles invernos para serem esquecidos?

 

Minha top list - data Nino 1+2 Nino 3 Nino 3.4 Nino 4

 

16JUL1997 4.1 2.5 1.8 0.7 - Sem comentários anomalia de +4.1oC em Nino 1+2 e um dos piores invernos que já presenciei.

 

1997_zps7ab00764.png

 

26JUL1995 -0.5 -0.3 -0.3 -0.1- Faz tempo mas não esqueço o quanto foi ruim. Nino 1+2 cool-neutral.

 

1995-1_zps3ca2d883.png

 

13JUL2005 -0.3 0.5 0.3 0.3 - Inverno para esquecer - uma das exceções com Nino 1+2 cool-neutral e neutralidade em Nino 3.4.

 

2005_zps7285a10a.png

 

18JUL2001 -0.7 -0.1 0.1 0.3 - Um inverno trágico e com muito calor. Vi neve em 21/06 e houve um evento em fins julho e foi só.

 

2001-1_zpsdab2e8d9.png

 

10JUL2002 -0.8 0.5 0.7 0.6 - Novamente com Nino 1+2 frio, porém El Nino em Nino 3.4. Frio de cá e calor de lá, uma combinação ruim.

 

2002-1_zps7d4d72ca.png

 

15JUL1998 2.0 -0.4 -1.4 -0.7 - Vindo de forte El Nino que ainda persistia intenso em Nino 1+2 e a caminho de uma La Nina surgindo rapidamente em Nino 3.4

 

1998_zps81d736c5.png

 

18JUL2012 1.1 0.9 0.5 0.0

 

2012_zps36145820.png

 

- Nino 3.4 quente é forte sinal de inverno ruim a caminho.

 

- Nenhum deles sob La Nina em todas as regiões.

 

- Nino 1+2 frio e neutralidade em 3.4 pode gerar invernos quentes.

 

- Forte gradiente entre Nino 1+2 frio e Nino em 3.4 pode ser mau negócio.

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

Prontos para o contraponto? Aqueles invernos para serem esquecidos?

 

Minha top list:

 

 

Belo trabalho Caio!

Mas estes invernos foram um verdadeiro show de horror! Me lembro bem de 2005 e o acompanhamento das saídas do GFS e o frio que nunca vinha, meu Deus, que desespero era aquilo...

 

1998 era tragedia anunciada com o Super El-Niño, mas 2002 e 2005 foram difíceia de engolir. Entre 2001 e 2002 chegou a haver um resfriamento do pacífico em curtos períodos, e até PDO negativa por alguns meses consecutivos em 2002.

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO... [acompanhamento] (2009-2013)
  • Rodolfo Alves featured this topic
  • Rodolfo Alves unpinned this topic
Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.