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Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO... [acompanhamento] (2009-2013)


Luiz
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Também gostei das 3 associações. Claro que eu só me lembro de 2004, e foi um inverno

bom, em especial Julho que foi gelado na segunda quinzena. Tivemos vários dias com 6C ou

menos devido a uma forte MP oceânica que ficou agrupada com o ASAS. Temperaturas em 850hpa

entre 8/6 graus por aqui por mais de 1 semana.

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Top Posters In This Topic

Caio, desculpe se já foi respondido anteriormente, mas não encontrei ou não consegui compreender o assunto. Sabemos que o AAO tem papel crucial no controle da ondulação do jato polar. Visto que nos últimos 3 meses o índice tem ficado permanentemente em campo positivo, o que seria mal sinal para as latitudes mais baixas, qual ou quais outros fatores estão no momento influenciando e assumindo o controle da maquininha de gelo lá embaixo que está ao meu ver mandando bem até demais para os nossos lados há algum tempo?

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Atualizando:

 

Registro em 06/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.0ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 -0.0ºC (+0,1ºC)

Niño 3 -0.4ºC (-0,3ºC)

Niño 1+2 -1.2ºC (-0,6ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 13/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.0ºC (+0,0ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (-0,1ºC)

Niño 3 -0.5ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -1.6ºC (-0,4ºC)

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Atualizando:

 

Registro em 06/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.0ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 -0.0ºC (+0,1ºC)

Niño 3 -0.4ºC (-0,3ºC)

Niño 1+2 -1.2ºC (-0,6ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 13/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.0ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (-0,1ºC)

Niño 3 -0.5ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -1.6ºC (-0,4ºC)

 

 

Caio, Pacífico Leste bem frio hein! :good2:

Acho que é a maior anomalia nessa região Niño nos últimos 12 meses.

Alguma mudança nos modelos de longo prazo?

 

Sds.

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Interessante e novamente estamos às portas do inverno.

 

Das teleconexões de "longo prazo" eu particularmente nesse momento devoto às minhas atenções a SOI e a NAO (ambas anticorrelacionadas com a temperatura no trimestre JJA).

 

Achei legal a Metsul colocar gráficos " um cadinho sofisticado" da MJO.

 

A MJO tem uma previsão difícil realmente esse não é o problema principal. A maior contribuição dela no meu entendimento é a "confiabilidade" dos modelos tanto o euro quanto o gfs.

 

Enfim, a MJO tem como característica ao sair da casinha "bagunçar" a atmosfera e por consequência uma baita influência na dança dos modelos.

 

A AAO forma uma duplinha interessante com a MJO elas afetam a dinâmica em um curto espaço de tempo.

 

Olho nas duas daqui em diante.

 

jqnfok.gif

 

1b2b964de4cc8f700988508150262386.jpg

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Baseado nas informações que vossos amigos trouxeram na minha modesta análise estamos rumando para um inverno sem grande anomalias, tanto negativas quanto positivas. Mas que ao mesmo tempo pode ser intercalado com momentos de bem acima bem como para bem abaixo da média. Tenho a impressão que este ano a neve deverá ser causada pela presença de cavados (mesmo que por influência direto ou indireta de um ciclone), porque os ciclones estão se formando muito ao sul, vai ser difícil desse jeito haver perfect match.

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Baseado nas informações que vossos amigos trouxeram na minha modesta análise estamos rumando para um inverno sem grande anomalias, tanto negativas quanto positivas. Mas que ao mesmo tempo pode ser intercalado com momentos de bem acima bem como para bem abaixo da média. Tenho a impressão que este ano a neve deverá ser causada pela presença de cavados, porque os ciclones estão se formando muito ao sul, vai ser difícil desse jeito haver perfect match.

 

MAIS UM INVERNO PALHA, A LÁ PÓS 2000...

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E a SOI segue dançando... porem, se traçarmos uma "linear" a partir de julho de 2012 a tendência parece clara! O que acham?

 

soi30.png

Excelente informação professor!

 

Apenas para relembrar:

SOI negativa remete a El nino. SOI positiva remete a La Nina. Correto?

 

Se olharmos a tendência, nos últimos 12 meses ela está saindo de negativa para positiva.

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E a SOI segue dançando... porem, se traçarmos uma "linear" a partir de julho de 2012 a tendência parece clara! O que acham?

 

Sim, parece clara. Mesmo assim o terreno desde então é neutro, que varia do intervalo de +8 a -8.

 

para relembrar:

SOI negativa remete a El nino. SOI positiva remete a La Nina. Correto?

 

Se olharmos a tendência, nos últimos 12 meses ela está saindo de negativa para positiva. [/color][/b]

 

Correto, porém como disse acima, ainda neutra.

 

Por curiosidade segue a última rodada do CFS para JJA. Cada vez mais parecido com 1981, 1990 e 2004 como apresentado dias atrás:

 

cfs_anom3_t2m_samer_201306_4_zps94fc6239.png

 

Sonho?

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Por curiosidade segue a última rodada do CFS para JJA. Cada vez mais parecido com 1981, 1990 e 2004 como apresentado dias atrás:

 

cfs_anom3_t2m_samer_201306_4_zps94fc6239.png

 

Sonho?

 

Não consigo entender como pode uma anomalia tão negativa no centro do continente e a Argentina com anomalias bem positivas. O que quero dizer é que dá a entender que seria mais umidade, mais chuva na estação seca, do que invasões polares continentais. Espero estar redondamente enganado.

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Não consigo entender como pode uma anomalia tão negativa no centro do continente e a Argentina com anomalias bem positivas. O que quero dizer é que dá a entender que seria mais umidade, mais chuva na estação seca, do que invasões polares continentais. Espero estar redondamente enganado.

 

 

Eu entendo este mapa como um comportamento de avanço rápido de bolsões de ar frio continental. Com estabelecimento da alta no Brasil/Paraguai. Típico de invernos bons a rigorosos como os JJA de 1981, 1990, 2004.

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E a SOI segue dançando... porem, se traçarmos uma "linear" a partir de julho de 2012 a tendência parece clara! O que acham?

 

Sim, parece clara. Mesmo assim o terreno desde então é neutro, que varia do intervalo de +8 a -8.

 

para relembrar:

SOI negativa remete a El nino. SOI positiva remete a La Nina. Correto?

 

Se olharmos a tendência, nos últimos 12 meses ela está saindo de negativa para positiva. [/color][/b]

 

Correto, porém como disse acima, ainda neutra.

 

Por curiosidade segue a última rodada do CFS para JJA. Cada vez mais parecido com 1981, 1990 e 2004 como apresentado dias atrás:

 

cfs_anom3_t2m_samer_201306_4_zps94fc6239.png

 

Sonho?

 

Corrijam-me se eu estiver equivocado, mas eu acho que há uma certa anti-correlaçã entre os invernos no Brasil e Argentina. Quando o inverno é frio por lá, aqui tende a ser acima da média, e quando é acima da média por lá, aqui tende a ser abaixo da média (como indicado no mapa).

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Caco, fiz um estudo há muito tempo atrás sobre isso. Está no fórum geral. Acho que o título é "correlações entre invernos na América do Sul". A correlação negativa começa a existir com a Argentina abaixo do paralelo 40S. Bariloche, quando tem um inverno punk, aqui tende a ser meia boca, e vice-versa. Porto Alegre tem uma correlação mais próxima com Buenos Aires do que com SP. Tente achar lá.

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E a SOI segue dançando... porem, se traçarmos uma "linear" a partir de julho de 2012 a tendência parece clara! O que acham?

 

Excelente informação professor!

 

Apenas para relembrar:

SOI negativa remete a El nino. SOI positiva remete a La Nina. Correto?

 

Se olharmos a tendência, nos últimos 12 meses ela está saindo de negativa para positiva.

 

O que vocês acham que tem sido o fator decisivo para esse bloqueio no Brasil nos últimos 10/15 dias?

 

A SOI negativa, ou o AAO em terreno positivo há um bom tempo?? Ou mesmo o Pacífico neutro aliado ao nosso histórico de veranicos em Maio?

 

Sds.

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Achei, caco! Aqui está o tópico. É de 2007.

 

viewtopic.php?f=101&t=6780&hilit=correlação+invernos

 

Eu me lembro desse tópico. A correlação é parecida com o que ocorre na Am. do Norte também.

Normalmente invernos bons no sul dos E.U.A, mostram anomalias positivas no meio-norte do CAnadá.

 

Sds.

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Caco, fiz um estudo há muito tempo atrás sobre isso. Está no fórum geral. Acho que o título é "correlações entre invernos na América do Sul". A correlação negativa começa a existir com a Argentina abaixo do paralelo 40S. Bariloche, quando tem um inverno punk, aqui tende a ser meia boca, e vice-versa. Porto Alegre tem uma correlação mais próxima com Buenos Aires do que com SP. Tente achar lá.

 

Eu lembro que você tinha feito um puta estudo fudido de comparação. Não tenho a menor dúvida que o próprio clima de POA é mais parecido com BSAires do que com Sampa. Acho que apenas o centro sul do RS, no território brasileiro, é genuinamente 100% subtropical. Acredito que a própria serra do RS/SC ainda tenha um teor de tropicalidade (que varia de 1-5%), mas isto é muito subjetivo e gera muita discussão por aqui, então vamos deixar pra lá.

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Caco, fiz um estudo há muito tempo atrás sobre isso. Está no fórum geral. Acho que o título é "correlações entre invernos na América do Sul". A correlação negativa começa a existir com a Argentina abaixo do paralelo 40S. Bariloche, quando tem um inverno punk, aqui tende a ser meia boca, e vice-versa. Porto Alegre tem uma correlação mais próxima com Buenos Aires do que com SP. Tente achar lá.

 

ALEXANDRE PEZZA, ESTÁ NA AUSTRÁLIA, TEM UM TRABALHO SOBRE ISTO, TEM UM DIPOLO, LÁ FRIO AQUI QUENTE E O CONTRÁRIO (PATAGÔNIA/SUL DO BRASIL E ALHURES).

 

OBSERVEM O MAPA DO INPE E ALÍ DÁ PARA VER O PORQUE DE TER ANOMALIA + LÁ E - AQUI, BEM DIDÁTICO NESTE SENTIDO.

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Atualizando:

 

Registro em 13/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.0ºC (+0,0ºC)

Niño 3.4 -0.1ºC (-0,1ºC)

Niño 3 -0.5ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -1.6ºC (-0,4ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 20/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (-0,2ºC)

Niño 3.4 -0.4ºC (-0,3ºC)

Niño 3 -0.6ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -1.1ºC (+0,5ºC)

 

Forte resfriamento em Nino 3.4.

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E a SOI segue dançando... porem, se traçarmos uma "linear" a partir de julho de 2012 a tendência parece clara! O que acham?

 

soi30.png

 

hey !!

 

Que prazer meu amigo professor Doutor Flavio,

 

Para o trimestre JJA o resta é monitorar SOI de maio/2013. tudo indica uma leniência atroz para a SOI, portanto nada significativo.

 

E a NAO para maio/2013 nada apreciável.

 

Nessas duas teleconeções nada significativo no momento.

 

nao.mrf.gif

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Arthur, durante os últimos anos acompanho a variação da AAO.

 

Efetivamente ela está relacionada com o posicionamento do anticiclone sobre o continente sulamericano e também com o posicionamento do ciclone junto à costa sulamericano.

 

O resultado visível dessa conjunção é uma situação que proporciona uma bela incursão de ar frio.

 

Porém, o resultado líquido da AAO negativa não reflete na temperatura média do período pré e pós a passagem da mp, incluso o período de atuação do sistema.

 

Assim a situação de AAO negativa ou positiva é importante para a "dinâmica" mas não altera a situação média do período.

 

As evidências surgem do fato que não correlação significativa entre a AAO e a temperatura média em períodos do trimestre JJA.

 

Nesse caso ainda existe um grupo de resistentes que preferem a antiga definição da SAM ( modo anular sul).

 

Essa sim mostra a intereferência na "dinâmica" e na temperatura média do período.

 

Infelizmente coisa que a nova definição da AAO não contempla.

 

Abraços

 

34j395v.png

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Arthur, durante os últimos anos acompanho a variação da AAO.

 

Efetivamente ela está relacionada com o posicionamento do anticiclone sobre o continente sulamericano e também com o posicionamento do ciclone junto à costa sulamericano.

 

O resultado visível dessa conjunção é uma situação que proporciona uma bela incursão de ar frio.

 

Porém, o resultado líquido da AAO negativa não reflete na temperatura média do período pré e pós a passagem da mp, incluso o período de atuação do sistema.

 

Assim a situação de AAO negativa ou positiva é importante para a "dinâmica" mas não altera a situação média do período.

 

As evidências surgem do fato que não correlação significativa entre a AAO e a temperatura média em períodos do trimestre JJA.

 

Nesse caso ainda existe um grupo de resistentes que preferem a antiga definição da SAM ( modo anular sul).

 

Essa sim mostra a intereferência na "dinâmica" e na temperatura média do período.

 

Infelizmente coisa que a nova definição da AAO não contempla.

 

Abraços

 

34j395v.png

 

 

Mafili,

 

Olhando as correlações de AAO negativa e algumas ondas de frio passadas, temos que quando há a passagem de fortes frentes com massas polares de grande poder, normalmente o inverno não necessariamente será frio porque teve um recorde de frio, assim como foi o de 2000, onde muita gente acha que foi frio, mas na verdade teve picos de grande intensidade e alguns veranicos. Olha só o que eu encontrei nas pesquisas:

 

Médias de São Paulo de Maio a Setembro(os dados são da estação do IAG fonecidos pela prefeitura de São Paulo) comparação 2000 x 2005. O ano de 2000 foi considerado bom seu inverno e 2005 foi considerado péssimo o inverno.

 

mês 2000 2005

mai 17,3 18,7

jun 17,3 18,0

jul 14,6 16,0

ago 16,2 18,2

set 17,4 17,1

 

Os meses de Maio a Agosto foram mais frios na média em 2000, mas observe como Setembro a média de 2000 foi inferior a de 2005, denunciando períodos de maior aquecimento logo após o auge do inverno. Vou investigar se há alguma forma de determinar uma correlação entre pré e pós frio, mas a mim me parece claro que na fase AAO negativa, os "pulsos" de frio tendem a ser mais violentos, seguidos de "pulsos" de ar quente.

 

abraços!

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Mafili,

 

Olhando as correlações de AAO negativa e algumas ondas de frio passadas, temos que quando há a passagem de fortes frentes com massas polares de grande poder, normalmente o inverno não necessariamente será frio porque teve um recorde de frio, assim como foi o de 2000, onde muita gente acha que foi frio, mas na verdade teve picos de grande intensidade e alguns veranicos. Olha só o que eu encontrei nas pesquisas:

 

Médias de São Paulo de Maio a Setembro(os dados são da estação do IAG fonecidos pela prefeitura de São Paulo) comparação 2000 x 2005. O ano de 2000 foi considerado bom seu inverno e 2005 foi considerado péssimo o inverno.

 

mês 2000 2005

mai 17,3 18,7

jun 17,3 18,0

jul 14,6 16,0

ago 16,2 18,2

set 17,4 17,1

 

Os meses de Maio a Agosto foram mais frios na média em 2000, mas observe como Setembro a média de 2000 foi inferior a de 2005, denunciando períodos de maior aquecimento logo após o auge do inverno. Vou investigar se há alguma forma de determinar uma correlação entre pré e pós frio, mas a mim me parece claro que na fase AAO negativa, os "pulsos" de frio tendem a ser mais violentos, seguidos de "pulsos" de ar quente.

 

abraços!

 

....mas a mim me parece claro que na fase AAO negativa, os "pulsos" de frio tendem a ser mais violentos, seguidos de "pulsos" de ar quente

 

Concordo.

 

A AAO negativa favorece a conjunção "ideal" do anticiclone com o ciclone posicionado junto a foz do Plata e etc..etc.

 

Também concordo que,

 

os "pulsos" tendem a ser mais violentos ( tanto na abrangência quanto na intensidade).

 

Arthur, enfim não estamos em discordância.

 

Apenas não é claro e nem evidente que a AAO em qualquer fase tenha impacto significativo nas médias em algum ponto do território nacional.

 

Como pode ser observado no mapinha abaixo,

 

Abração. Arthur.

 

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....mas a mim me parece claro que na fase AAO negativa, os "pulsos" de frio tendem a ser mais violentos, seguidos de "pulsos" de ar quente

 

Concordo.

 

A AAO negativa favorece a conjunção "ideal" do anticiclone com o ciclone posicionado junto a foz do Plata e etc..etc.

 

Também concordo que,

 

os "pulsos" tendem a ser mais violentos ( tanto na abrangência quanto na intensidade).

 

Arthur, enfim não estamos em discordância.

 

Apenas não é claro e nem evidente que a AAO em qualquer fase tenha impacto significativo nas médias em algum ponto do território nacional.

 

Como pode ser observado no mapinha abaixo,

 

Abração. Arthur.

 

Mafili,

 

Como tu mesmo dissestes, vocês estão concordando.

Apenas o Arthur estah com enfoque mais Baziano, pois o que realmente eh desejado por nos sao o frio e neve (nao necessariamente nesta ordem).

A media de temperatura do inverno fica como um prêmio de consolação, principalmente quando o inverno nao apresenta eventos extremos.

Logo, para um Baziano a media eh um dado secundario. Para um profissional talvez seja tao ou mais importante que os eventos extremos.

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Mafili,

 

Penso que a correlação por si só do AAO negativo com o inverno frio em SP, tenha suas lacunas, que são preenchidas através de outras fórmulas "mágicas", e incluo nisso até mesmo um deslocamento de eixo da terra de forma a aumentar o grau de inclinação do Sol, perdendo alguns segundos preciosos de luz solar. Se olharmos mais a fundo, talvez encontremos essa correlação de forma pelo menos mais próxima.

 

Dificil é, mas não impossivel. De volta aos livros de Marengo et al and acervos da USP.

 

Abraços!

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hey !!

 

Que prazer meu amigo professor Doutor Flavio,

 

Para o trimestre JJA o resta é monitorar SOI de maio/2013. tudo indica uma leniência atroz para a SOI, portanto nada significativo.

 

E a NAO para maio/2013 nada apreciável.

 

Nessas duas teleconeções nada significativo no momento.

 

E aí Malifi, tudo certo???

 

Essa SOI é uma brincalhona, fazia tempo que não via ela tão indecisa (e por tanto tempo). Mas conforme citei acima, ela parece estar tendendo a positividade, o que favoreceria a volta da "Menina"!

 

Vejam como os os mínimos e máximos de julho/2012 para cá estão sempre subindo e a linear apontando para cima:

 

soi30.png

 

Veremos até quando...

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E o recente pulo da SOI para patamares positivos já parece ter refletido no pacífico equatorial:

 

Diário:

 

sstdailyanom_zps2b2936db.gif

 

Evolução semanal:

 

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Nino 3.4 deve apresentar patamar de La Nina na próxima semana:

 

2zq8077.jpg

 

 

Nesta imagem também se observa fortes anomalias negativas desde Nino 1+2 até Nino 3.4:

 

9k9j6a.jpg

 

 

E o Japa na nova rodada de maio insiste em La Nina:

 

ssta.glob.JJA2013.1may2013.gif

 

Praticamente estável em relação a rodada anterior:

 

ssta.glob.JJA2013.1apr2013.gif

 

Japa acertando bonito. Porém cabe ressaltar que a zona da neutralidade intercala períodos frios e períodos quentes, a ver se este padrão frio terá energia para continuar como indica o japonês...

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Atualizando:

 

Registro em 20/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.2ºC (-0,2ºC)

Niño 3.4 -0.4ºC (-0,3ºC)

Niño 3 -0.6ºC (-0,1ºC)

Niño 1+2 -1.1ºC (+0,5ºC)

 

Atualizando:

 

Registro em 27/05/2013 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -0.1ºC (+0,1ºC)

Niño 3.4 -0.4ºC (-0,0ºC)

Niño 3 -1.0ºC (-0,4ºC)

Niño 1+2 -1.6ºC (-0,5ºC)

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Aos amigos, (Flávio, Mauro e Arthur)

 

Creio que o Mauro Silva captou o contexto da conversa.

 

Olhando exclusivamente do ponto de vista da AAO ela é um fator responsável pela "dinâmica" e não pela média das temperaturas.

 

Essa mensagem é de setembro do ano passado (2012).

 

PS: Observem que que a AAO está corelacionada com a distribuição do campo de pressão ao nível do mar (SLP) justamente onde a maioria espera um "ciclonão).

 

PS2: Está difícil arrumar um nerd de 15 anos que goste de matemática. A esperanã era o Murilo infelizmente ele se encaminhou para a turma do tempo severo.

 

 

Re: Monitoramento e Previsão - Brasil - Setembro 2012

 

Mensagempor Mafili » Dom Set 02, 2012 3:45 pm

Creio que cheguei ao meu ponto.

 

A AAO positiva ou negativa não altera a temperatura no sul do Brasil em julho (sempre bom deixar onde e quando para evitar confusões interpretativas.)

 

Julho 2012 foi frio com predominância de AAO positiva.

 

A AAO vai determinar qual das duas dinâmicas será preponderante,

 

Suponho que haja duas dinâmicas distintas, porém com médias semelhantes seja para cima ou para baixo

 

a- Julhos ( mesmo abaixo da média, uns 0,5ºC, sem ciclone =xoxo).

 

b- Julhos (mesmo acima da média, uns 0,5ºC, com ciclone = eletrizante para a maioria).

 

Aqui cabe algumas hipóteses,

 

a- Tem a AAO caráter multidecadal?

 

b- Fazer novo upload da AAO e manipular e torturar a timeserie até ela confessar: _ Mudei de uma fase negativa para uma fase positiva.

 

c- Suponho que a AAO tenha uma trend positiva pós 2000.

 

Abraços:

 

PS: Procura-se jovem nerd com uns 15 anos de idade que gosta de matemática e clima com espírito sádico para torturar essas séries.

 

PSS: Fica claro que AAO positiva está correlacionada com um aumento da SLP no espaço e tempo onde a maioria torce por um ciclone extratropical. Acho que não necessário explicar que isto se torna mais difícil;

 

Como consequência, os amantes do frio do Paraná (incluso) para cima colocam a boca no trombone e os do RS e SC apesar do frio até muito frio, porém sem emoção e o pior a ansiedade. :heart: :heart: :friends:

 

CORRELAOAAOSLPJULHO.png

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Continuando o comentário acima:

 

O modelito abaixo é a condição esperada pela "maioria silenciosa" ou pela "minoria barulhenta".

 

Observem que há quatro (cinco) longos dias entre a alta sair do Poço do Pacífico, cruzar os Andes (abaixo de 40S) e o posicionamento correto no Noreste agentino. O mesmo tempo agonizante para a baixa se organizar e vir do Chaco e se posicionar junto ao litoral da América do Sul.

 

E o pior o jato tem que "ondular" como mostra o modelito abaixo.

 

Se o jato não "ondular"? _ Temos um bloqueio na posição quente.

 

Bloqueio na posição quente significa que os amigos ficam apenas com a pré frontal (um baita calor).

 

E aquilo que era um puro sangue simplesmente se transforma em pangaré polar.

 

Suponho que papai do céu deva dar umas duas dessas presente para a maioria em 2013. Para acabar com o xororô.

 

Tres seria um exagero enão sei se merecido.

 

Abraços

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Caros,

 

O que a maioria espera é um tipo mais raro de entrada polar no Brasil, que é a produzida bem abaixo do 40 que entra pelo sul da Patagonia, com origem nos mares de Ross e Wedell com AAO bem negativa, daquela que faz as ondas polares atuais parecerem marolas, e ausencia de anticiclone ou anticiclone fraco em processo de migração para o Norte, uma condição dessas a ultima vez que aconteceu foi em 2000, e são Paulo teve 6, 7 graus as 15 horas e 5 graus as 18 horas.

 

Esta é a que a agricultura teme mais, com capacidade de fazer estragos no centro sul tal como a de 1979, 1975, 1955, 2000, 1990.

 

Se a AAO ficar bem negativa, como há modelos prevendo isso, olha se não pode ser 2013 o ano a receber uma bomba dessas? PNI ia a -13, hein?

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Gelo no Ártico.

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Para um post da Metsul,

 

Como nada é perfeito apenas uma parte do texto das "previsões" se salva.

 

À época, o Dr. David Viner.... “As crianças simplesmente não saberão o que é neve”, sentenciou. [se ele estivesse falando de crianças de outras paragens....teria acertado]

 

Excelente texto e ótima matéria.

 

Parabéns. Alexandre e Cia.

 

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Previsões do clima colocadas à prova

Por: Prof Eugênio Maio, 26-05-2013 | 19:32 | Categoria: Clima

 

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A maioria dos desafios da previsão do tempo e do clima já são conhecidos dos usuários que mais dependem dessa informação antecipada. No entanto, ainda há um certo deslumbre com os prognósticos catastróficos como consequência do polêmico "aquecimento Global". Em seguida apresentaremos duas previsões que estiveram longe de se confirmar e não foram cientistas brasileiros que as divulgaram. Vale a reflexão de que em se tratando de previsão não há certezas. E essa não é uma questão de competência, equipamentos ou investimentos, trata-se do desconhecimento que ainda temos de todas as nuances da atmosfera que é muito complexa e que os cientistas por meio de supercomputadores, teorias físicas e equações matemáticas ainda não foram capazes de decifrar. É preciso deixar claro que já houve muitos avanços e que há excelentes ferramentas que nos possibilitam antecipar o tempo e o clima, mas sem dúvida ainda há muito a ser descoberto. E a pesquisa científica é fundamental para nos trazer esse conhecimento.

 

O intenso debate sobre aquecimento global e mudanças climáticas no final dos anos 90 e na última década fez com que surgissem milhares de previsões sobre o futuro, muitas delas absolutamente catastróficas e que ganharam manchetes no planeta todo. Ocorre que com o passar do tempo, estas previsões começam a ser colocadas à prova. Em 1997, por exemplo, cientistas norte-americanos afirmavam em matéria publicada pela inglesa BBC que o Ártico ficaria totalmente sem gelo no verão que se aproxima de 2013. Mais. Diziam que a projeção era por demais conservadora. Qual a probabilidade da previsão se concretizar nos próximos meses ? Remotíssima ! A tendência da cobertura de gelo no Polo Norte segue declinando, mas um cenário do Ártico derreter como um todo durante o verão segue uma possibilidade muito distante. No verão do ano passado, o Ártico teve uma anomalia de cobertura de gelo marítimo quase 3 milhões de quilômetros quadrados abaixo da média histórica 1979-2008.

 

Algumas projeções sobre neve também foram um verdadeiro desastre. Três anos mais tarde, no prestigiado jornal inglês The Independent, outra matéria causou um enorme alvoroço. A manchete da edição do jornal de 20 de março de 2000 dizia: “Neve agora é apenas uma coisa do passado”. À época, o Dr. David Viner, pesquisador da Universidade de East Anglia foi enfático a ponto de antecipar que em poucos anos as crianças inglesas só veriam neve pela internet ou tevê. “As crianças simplesmente não saberão o que é neve”, sentenciou. Nos últimos anos, porém, a Inglaterra teve uma série de invernos rigorosos com vários eventos de neve significativa que chegaram a paralisar parte do país. Em 4 de abril, agora de 2013, matéria no Daily Mail de Londres questionava: quando isso vai acabar ? O jornal se referia ao inverno que insistia em não ir embora com muita neve na capital inglesa e no restante do país mesmo em abril, em plena primavera.

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Isso é o que diz o NASA!!!

Por esse mapa, dá pra ver que o Gelo entre a Groenlândia e a península do Labrador no Canadá "encolheu" bastante...

O dado deles para setembro de 2012 é bastante significativo.

Mas, ...

 

 

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acquired March 14, 1983

 

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acquired March 15, 2013

 

 

In September 2012, the ice cap over the Arctic Ocean shrank to its lowest extent on record, about half the size of the average summertime extent from 1979 to 2000. That sea ice minimum continued a long-term trend of diminishing ice cover over the past few decades.

During the darkness and bitter cold of Arctic winter, new sea ice forms and older ice re-freezes and grows. This growth typically reaches its maximum extent in late February or early March.

According to a NASA analysis, this year’s annual maximum extent was the fifth lowest in the past 35 years. The yearly maximum—15.09 million square kilometers (5.82 million square miles)—was reached on February 28, 2013, according to scientists at NASA’s Goddard Space Flight Center. The 2013 winter extent is 374,000 square kilometers (144,402 square miles) below the average maximum extent for the past three decades.

Scientists at the National Snow and Ice Data Center (NSIDC) assert that the Arctic ice maximum occurred on March 15, 2013. Their calculated extent of 15.13 million square kilometers (5.84 million square miles) was less than half a percent from the NASA maximum extent. The two institutions use slightly different methods in their sea ice assessments, but overall their trends show close agreement. In both cases, the 2013 measurement fits with the ongoing trend: nine of the ten smallest ice maximums in the satellite record have occurred in the past decade.

 

The maps above show the Arctic sea ice extents from March 15, 2013 (top) and March 14, 1983 (bottom), an average year for sea ice maximum. (Extent is defined as the total area in which the ice concentration is at least 15 percent.) According to NSIDC, the average maximum extent for 1979–2000 was 15.46 million square kilometers (5.96 million square miles). The 1983 maximum covered roughly that extent, so a comparison between 2013 and 1983 gives an idea of how conditions in 2013 strayed from the long-term average. (Turn on the image-comparison tool to see the difference.)

 

The 2013 map was compiled from observations by the Advanced Microwave Scanning Radiometer 2 (AMSR-2) sensor on the Global Change Observation Mission 1st–Water (“Shizuku”) satellite, operated by the Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA). The 1983 image was made from observations by the Scanning Multichannel Microwave Radiometer (SMMR) on the Nimbus-7 satellite. The white circle over the pole in each image is a data gap resulting from satellites flying close to—but not directly over—the poles. The wider coverage by AMSR-2 (and other satellite instruments) has shrunk the size of this gap. The area around the North Pole is ice-covered—an assumption confirmed by many airborne and ice-surface expeditions—but researchers use an average of the concentration just outside the gap to estimate the extent within.

The behavior of the winter sea ice maximum is not necessarily predictive of the following melt season. The long-term record shows there are times when an unusually large maximum is followed by an unusually low minimum, and vice versa. “You would think the two should be related because if you have an extensive maximum that means you had an unusually cold winter and the ice would have grown thicker and more difficult to melt in the summer,” said Joey Comiso, a senior scientist at NASA Goddard. “But it isn’t as simple as that. You can have a lot of other forces that affect the ice cover in the summer, like the strong storm we got last August.

While winter sea ice has declined at a less drastic rate than summer ice, the fraction of ice cover that has survived at least two melt seasons—“multi-year ice”—remains much smaller than at the beginning of the satellite era. This older, thicker ice buttresses the ice cap against more severe melting. Measurements suggest multi-year ice grew slightly this past winter and now covers 1.03 million square miles (2.67 million square kilometers), or about 39,000 square miles more than last winter. Nonetheless, the multi-year ice extent is less than half of what it was in the early 1980s.

“I think the multi-year ice cover will continue to decline in the upcoming years,” Comiso said. “There’s a little bit of oscillation, so there still might be a small gain in some years. But it continues to go down and before you know it we’ll lose the multi-year ice altogether.”

 

Sds.

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Acredito que a situação do Ártico só vai mudar quando a Oscilação Multi-decadal do Atlântico ficar negativa novamente, ou seja, lá por 2025...

 

OMA.jpg

 

Vejam (abaixo) como o gelo Ártico (vermelho) e Antártico (em azul) são inversamente proporcionais e como a partir de 1996 (quando a oscilação multidecadal fica positiva) o Ártico entra em declínio

 

gelo.jpg

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