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Brasil Abaixo de Zero

Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)


Mafili
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Lista dos principais sistemas subtropicais/tropicais que se formaram sobre o Atlântico Sul na Costa do Brasil

 

- Ciclone Subtropical Alto Mar (Março 1974)

[highlight=yellow]- Depressão Tropical Bahia (Janeiro 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Furacão Catarina (Março 2004)[/highlight]

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Alto Mar (Fevereiro 2006)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Janeiro 2009)

[highlight=yellow]- Tempestade Tropical Anita Alto Mar (SC) (Março 2010)[/highlight]

- Ciclone Subtropical RS/Uruguai (Novembro 2010)

 

APÓS A DEFINIÇÃO DA MARINHA DO BRASIL COMO ÓRGÃO OFICIAL RESPONSÁVEL POR MONITORAR E NOMEAR SISTEMAS SUBTROPICAIS/TROPICAIS:

 

- Tempestade Subtropical Arani Alto Mar (ES) (Março 2011)

- Depressão Subtropical - Litoral do Sul (Dezembro 2013)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Fevereiro 2014)

- Depressão Subtropical Alto Mar (Março 2014)

- Depressão Subtropical Litoral PR/SP (Janeiro 2015)

- Tempestade Subtropical Bapo - Litoral do Sul (Fevereiro 2015)

 

* Sistemas Tropicais (Sombreados em amarelos)

 

O mais interessante desta lista, é o hiato de 30 anos, e a maior frequência pós 2004. Acho plenamente passível que existiram períodos no passado com alta frequência de sistemas subtropicais/tropicais, talvez estamos voltando a ter isso.

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Sobre o Monitoramento de Ciclones Subtropicais e Tropicais no Atlântico Sul

 

 

==============================================================================================================================

 

Sugeri aos administradores do BAZ que este tópico seja exclusivamente dedicado a estes tipos de ciclones. Com isso, deverá ocorrer a mudança do nome do tópico em breve. Com isso, e como algumas diretrizes meteorológicas em relação a estes sistemas mudaram recentemente, deixo aqui algumas Informações utéis para conhecimento de todos, que irão auxiliar na monitoração dos próximos ciclones subtropicais/tropicais que se formarem na nossa bacia:

 

=======================================================================================================================================

 

1) Há um Temporada de ocorrência definida:

Não Existe. Porém até Fevereiro de 2015, 11 dos 14 sistemas tropicais/subtropicais conhecidos (cerca de 80%) se formaram entre [highlight=yellow]Janeiro e Março[/highlight], sendo este o período de maior ocorrência. Ainda sim, há registros de ocorrências únicas em Dezembro/Novembro/Abril.

 

2) Quantos sistemas tropicais se formaram até hoje:

Apenas 4 são conhecidos. Depressão Tropical na costa da Bahia (Jan/2004), Furacão Catarina (Mar/2004), Tempestade Tropical alto-mar (Fev/2006), Tempestade Tropical Anita (Mar/2010).

 

3) Quem é o órgão Responsável por Monitorar e Emitir Avisos:

Embora não haja um Centro designado pela OMM para monitorar Sistemas Tropicais no Atlântico Sul. Desde 2011, ficou definido que a [highlight=yellow]Marinha do Brasil, será o órgão oficial para monitorar e emitir avisos para o território brasileiro, bem como aplicar o sistema de nomeação, que da qual criou, sobre as baixas subtropicais/tropicais que se formarem no Atlântico Sul na sua área de responsabilidade.[/highlight] A nomeação e classificação aplicada pela Marinha por ser oficial, tem que ser aceita por todos os órgãos de meteorologia nacionais, e virando referência nos órgãos internacionais.

 

Indiretamente o NOAA, através do National Hurricane Center e da Marinha dos EUA irão monitorar também o Atlântico Sul, como fazem com o resto dos oceanos pelo mundo, emitindo INVEST's (com súfixo "Q" ou "SL") quando estes sistemas apresentarem características tropicais, mas não nomeiam ou classificam os sistemas.

 

4) Cobertura e Monitoramento:

A área de cobertura da Marinha para monitoração de sistemas tropicais e subtropicais será a [highlight=yellow]área marítima correspondente ao território Brasileiro[/highlight] a partir de 20 graus Oeste de Longitude, conforme mapa abaixo:

 

k5BERwV.png

 

PS: Qualquer sistema que venha se desenvolver fora desta área, não será monitorado ou classificado pela Marinha Brasileira, por não se tratar de sua responsabilidade, assim como sistemas formados dentro do território brasileiro não serão monitorados após sairem da área de responsabilidade.

 

 

5) Classificação dos Sistemas que poderá ser adotada pela Marinha:

 

Em caso de distúrbios (Sistemas de baixa pressão/cavados, que apresentam potencial para desenvolvimento, com consistência mínima de 24 horas):

- Distúrbio Subtropical

 

-------------------------------------------------------------------------------------

 

Em caso de serem tropicais (Núcleo quente em baixa e alta troposfera):

- Depressão Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos inferiores a 64km/h.

- Tempestade Tropical: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos entre 64 e 117km/h.

- Furacão: Quando a baixa apresenta circulação fechada e ventos igual ou acima de 118km/h.

 

* A partir de furacão, o sistema passa a entrar na Escala Saffir Simpson, que vai de 1 a 5:

Categoria 1: 118-153km/h, Categoria 2: 154 a 177km/h, Categoria 3: 178 a 208km/h, Categoria 4: 209 a 251km/h, Categoria 5: Acima de 251km/h

 

PS: Sistemas no Brasil acima de 118km/h serão designados oficialmente de "Furacão", assim como no Atlântico Norte e Pacífico Leste. Em 2004 Catarina ficou adotado internacionalmente como um "Ciclone Tropical", que é a designação genérica para furacões.

 

-----------------------------------------------------------------------------------------------

 

Em caso de serem subtropicais: (Núcleo quente em baixa troposfera e fria ou morno em alta troposfera):

- Depressão Subtropical: Ciclone Subtropical com ventos inferiores a 64km/h.

- Tempestade Subtropical: Ciclone Subtropical, com ventos igual ou acima de 64km/h.

 

PS: Qualquer baixa com essa configuração independente da velocidade de ventos, será um "Ciclone Subtropical", porém elas agora serão subdivididas em depressão e tempestade. Não existe "Furacão Subtropical".

 

------------------------------------------------------------------------------------------------

 

6) Lista de Nomes:

A partir de 2011, a Marinha elaborou uma lista de 10 nomes em ordem alfabética e em tupi-guarani, para nomear sistemas Subtropicais e Tropicais que se formarem dentro de sua área responsável pela monitoração. Essa lista deverá ser rotatória, isto é, os nomes se repetem sempre que chega ao último da lista.

 

[highlight=yellow]Um sistema será nomeado, sempre que ele atinge a classificação de Tempestade seja ele Subtropical ou Tropical[/highlight]. Depressões Tropicais ou Subtropicais e Distúrbios Subtropicais não serão nomeados.

 

O Catarina, e a Tempestade Tropical Anita não foram nomeadas pela Marinha, portanto não entram na lista. Já a Tempestade Subtropical Arani que foi nomeada pela Marinha em 2011, é o primeiro nome. Mais recentemente em Fevereiro de 2015, Bapo foi a segunda tempestade subtropical que se formou e portanto sendo nomeada. Assim sendo, o próximo nome da Lista será Cari.

 

Lista elaborada pela Marinha:

 

Arani (Subtropical - Já usado em 03/2011)

Bapo (Subtropical - Já usado em 02/2015)

Cari

Deni

Eçaí

Guará

Iba

Jaguar

Kamby

Mani

 

Qualquer dúvida estamos aí e agradeço aos comentários mais uma vez... :good2:

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Principais projeções de modelo seguem sugerindo a formação de uma baixa com características subtropicais em alguma fase, entre a segunda-feira, quando a baixa se formar próxima a costa de São Paulo, e a quarta ou quinta-feira, quando ela atingir seu pico de intensidade em águas abertas.

 

Por enquanto o mais provável que a baixa seja fraca, e seja classificada em Depressão Subtropical pela Marinha, como indica a sugestão do GFS.

 

OgQjXYE.png

 

A simulação de agora tarde do CMC é a mais agressiva no momento e sugere que a baixa ganhe força, atingindo pressão de 994hpas e ventos que atingem a Escala 8/9 Beaufort quando estiver a leste do RS, o lhe daria uma classificação de Tempestade Subtropical, e consequentemente atribuindo o nome de "Cari", o próximo da lista da Marinha.

 

A acompanhar a evolução....

 

1IUXz24.png

5jSW19Q.gif

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4) Cobertura e Monitoramento:

A área de cobertura da Marinha para monitoração de sistemas tropicais e subtropicais será a [highlight=yellow]área marítima correspondente ao território Brasileiro[/highlight] a partir de 20 graus Oeste de Longitude, conforme mapa abaixo:

 

http://i.imgur.com/k5BERwV.png

 

PS: Qualquer sistema que venha se desenvolver fora desta área, não será monitorado ou classificado pela Marinha Brasileira, por não se tratar de sua responsabilidade, assim como sistemas formados dentro do território brasileiro não serão monitorados após sairem da área de responsabilidade.:

 

Well, Muito feliz a redação deste item.

 

Nas cartas sinóticas há a demarcação das áreas oceânicas.

 

E recordei-me do furacão Humberto úm furacão especial no calendário do NHC,

 

Hurricane Humberto ruins shot at a 2013 record

 

.........All that it had to do was wait until after 8 a.m. ET, but alas, no. Three hours ahead of that mark, the National Hurricane Center in Miami dubbed it a legitimate storm with sustained winds of a 75 mph, the threshold for a hurricane.....

 

http://edition.cnn.com/2013/09/11/us/hurricane-season-dud/

 

Deixando Humberto de lado e já voltando ao Humberto.

 

Neste caso na trave,

 

C13091012.jpg

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Modelos estão indicando agora a formação da área de baixa pressão nas próximas horas, ao longo da madrugada de hoje/manhã de domingo, sobre o litoral de São Paulo.

 

EApOH6P.png

VCzxE0T.png

 

O Centro de Hidrografia da Marinha já emitiu três avisos validos (todos em alto-mar) para a área oceânica do Sul/Sudeste, relativo a fortes ventos podendo atingir a escala 7/8 Beaufort (50-75km/h) e mar bastante furioso, com ondas que podem atingir os 5 metros em alto mar.

 

AVISO NR 110/2015

AVISO DE VENTO FORTE/MUITO FORTE

EMITIDO ÀS 1200 HMG - SEX – 13/FEV/2015

ÁREA SUL OCEÂNICA ENTRE 30S E 34S A OESTE DE 035W, ÁREA BRAVO AO SUL DE 28S E LESTE DE 046W E NORDESTE DA ÁREA ALFA PARTIR DE 150600 HMG. VENTO SE/E FORÇA 7/8 COM RAJADAS.

VÁLIDO ATÉ 161200 HMG.

 

AVISO NR 111/2015

AVISO DE MAR GROSSO

EMITIDO ÀS 1200 HMG - SÁB – 14/FEV/2015

AREA BRAVO AO SUL DE 27S E ÁREA ALFA A LESTE DE 050W A PARTIR DE 160000 HMG. ONDAS DE S/SE 3.0/4.0 METROS.

VÁLIDO ATÉ 171200 HMG.

 

AVISO NR 112/2015

AVISO DE MAR GROSSO/ MUITO GROSSO

EMITIDO ÀS 1200 HMG - SÁB - 14/FEV/2015

ÁREA SUL OCEÂNICA AO SUL DE 30S A PARTIR DE 160000 HMG. ONDAS DE SE/NE 3.0/5.0 METROS.

VÁLIDO ATÉ 181200 HMG.

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Por conta da Baixa, a Marinha já emitiu um aviso válido para as próximas 24h de Ressaca para as costas do RS/SC, entre Mostardas e Laguna.

 

AVISO NR 115/2015

AVISO DE RESSACA

EMITIDO ÀS 1200 HMG - SEG – 16/FEV/2015

RESSACA ENTRE MOSTARDAS (RS) E LAGUNA (SC). ONDAS DE SE 2.5 METROS.

VÁLIDO ATÉ 171200 HMG.

 

t1FsGQ8.png

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Uma nova área de baixa pressão irá se formar entre hoje a noite e a próxima madrugada sobre a costa de São Paulo.

 

Diferente da última baixa, esta é projetada para ter núcleo simétrico na sua fase inicial, e portanto tem chances de receber uma classificação de depressão subtropical. A baixa por ser fraca pelas projeções, não deve provocar impactos na costa.

 

nitOZhC.png

7vcPkx9.png

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Mais ta um festival de baixas em Rodolfo , uma por semana ...

 

Superficialmente deve abaixar a anomalia devido a ressurgência.....but...Corrente das Malvinas ainda travada e a Corrente Brasil muito aquecida......felizmente aqui tem a componente da estreita e fria Corrente de Benguela (aqui que entra água do Índico no Atlântico).

 

A torcida é para que o resfriamento seja duradouro (ao menos a queda da anomalia)

 

Agora sem tempo,

 

220px-South_Atlantic_Gyre.png

 

2vdprx5.gif

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  • 3 weeks later...

Parte da chuva que irá cair no Sudeste entre o domingo e a semana que vem, estará diretamente associada a formação de uma intensa área de baixa pressão (capturada primeiro pelo Europeu). Essa baixa irá se formar entre o domingo noite/manhã da segunda sobre a costa de São Paulo.

 

Os modelos projetam uma baixa intensa, e consequentemente ela irá direcionar um canal de umidade em direção a SP/RJ/MG

 

7e04ZCt.png

0gaqTF8.png

 

A baixa terá efeitos na costa do Sul, associado a ondas, talvez ventos e chuvas fortes, devido a proximidade e intensidade... Por ora, o ECMWF retirou os acumulados extremos sobre o sudeste de SC.

 

Porém a mesma projeção, mostra rajadas de 25-35kt (50-70km/h) sobre Florianopolis, na segunda de manhã por conta da baixa.

 

cLFh2p7.png

 

O gráfico de Ciclofase do GFS está sugerindo que a baixa poderá começar com fase de NÚCLEO QUENTE SIMÉTRICO. O que levaria a classificação de uma Depressão Subtropical (com o núcleo morno em altitude) na sua fase inicial, antes de virar assimétrico.

 

Portanto, olho nessa baixa!

 

Qa06IL1.png

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[ig]http://tapatalk.imageshack.com/v2/15/03/05/f1d17952dd5f7c80a04e2c86095a33f7.jpg[/img]

 

 

Show !

 

 

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

 

Caramba a última imagem parece até um furacão :o

 

 

ISSO NÃO PARECE..... É UM FURACÃO!!!!!!

 

Desculpa, mas tive que por em letras enormes, pois é impressionante a solução!!!

 

 

é o modelo ETA , por curiosidade rodei ele agora é incrivel o que acontece , qual a confiabilidade ? Tentei criar o gif correndo aqui , ve se ele ta rodando

 

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é o modelo ETA , por curiosidade rodei ele agora é incrivel o que acontece , qual a confiabilidade ? Tentei criar o gif correndo aqui , ve se ele ta rodando

 

 

Não sei avaliar a confiabilidade disso ainda, pois isso é muito recente... São as primeiras soluções mostrando esse cenário.... E o Eta já mostra logo de primeira um furacão talvez de Categoria 2.

 

Confesso que quando abri o fórum e olhei, tomei um susto! :mosking: Não tinha olhado modelos hoje ainda.

 

Mas já temos 2 modelos ao menos mostrando ou uma tempestade tropical ou um furacão, e com potencial de impactos para a costa de Santa Catarina.

 

Para o grande público ninguém vai falar nada obviamente no momento, pois são só soluções... Agora para nós, será interessante acompanhar as próximas corridas, pois dia a dia, os modelos tão intensificando essa baixa.

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é o modelo ETA , por curiosidade rodei ele agora é incrivel o que acontece , qual a confiabilidade ? Tentei criar o gif correndo aqui , ve se ele ta rodando

 

 

Não sei avaliar a confiabilidade disso ainda, pois isso é muito recente... São as primeiras soluções mostrando esse cenário.... E o Eta já mostra logo de primeira um furacão talvez de Categoria 2.

 

Confesso que quando abri o fórum e olhei, tomei um susto! :mosking: Não tinha olhado modelos hoje ainda.

 

Mas já temos 2 modelos ao menos mostrando ou uma tempestade tropical ou um furacão, e com potencial de impactos para a costa de Santa Catarina.

 

Para o grande público ninguém vai falar nada obviamente no momento, pois são só soluções... Agora para nós, será interessante acompanhar as próximas corridas, pois dia a dia, os modelos tão intensificando essa baixa.

 

 

Na hora que vi tambem , percebi que era uma coisa incomum , e postei pra ve se alguem falava alguma coisa kk

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Na hora que vi tambem , percebi que era uma coisa incomum , e postei pra ve se alguem falava alguma coisa kk

 

Ainda bem que postou... Porque iria passar batido por mim! :mosking:

 

Uma Baixa sem a calda (frente fria), com um olho bem definido, e chuva ao redor (em forma de rosca), na costa de Santa Catarina... Comum que não é mesmo :sarcastic: :sarcastic:

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RODOLFO, SEM OLHAR OS DIAGRAMAS, PELO DESENHO DA PRESSÃO, É TÍPICO DE FURACÃO 1 OU 2.

 

COMO ÉS O ESPECIALISTA, VEJA O CAMPO DE 300, ESTÁ BEM INCLINADO EM RELAÇÃO AO CENTRO, O QUE DIZ?

 

Sim, não seria nenhum absurdo classificar de Categoria 2... Muito simétrico, circulação bem fechada e pressão inferior a 990hpas...

 

Apesar do campo de 300hpas está bem inclinado, penso que pra verificarmos o potencial de formação, há um conjunto de fatores. Alguns que achei interessante e que são básicos:

 

 

Ausência de divergência em 200hpas, com formação de um VCAN/cavado bem definido (ainda que não seja tão centrado)

ybHHUFZ.png

 

Outro Vórtice muito bem definido em 500hpas.

knybhLC.png

 

E diferentemente de Bapo, não tem ar seco na baixa/média troposfera... Somente Ar úmido envolvendo o centro da baixa.

38kqcuv.png

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Por volta de 17 horas pesquisava o modelo Eta, para saber de quando as chuvas voltariam aqui para Laje do Muriaé-RJ,aí na previsão de terça, começou a aparecer um pequeno olho no alto-mar no mapa de chuvas da região sul, na previsão de quarta mostrava um olho com muita chuva ao redor,pensei, está parecendo um formato de furacão.

Se confirmar essas previsões, espero que a medida que a baixa pressão for girando, consiga provocar muitas chuvas aqui para minha região fluminense.

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NOAA já está incluindo na sua previsão, a formação da Baixa que será "fechada" segundo o boletim.

 

Por conta da baixa, segundo o NOAA entre o domingo e a segunda, haverá forte convecção (trovoadas), podendo ser severa, gerando acumulados entre 30-60mm ao dia, com potencial para Granizo na Serra do Mar, e Trombas dágua entre as costas de SC a SP.

 

Além da Baixa, mais impactos pra costa a caminho!

 

THROUGH 72-96 HRS THE TROUGH

IS TO MIGRATE NORTH AND EAST INTO SOUTHEAST BRASIL...WITH A CLOSED

LOW TO FORM OFF THE SOUTHEAST COAST OF BRASIL LATER ON DAY 05.

EARLY IN THE CYCLE THIS IS TO FAVOR SCATTERED DEEP CONVECTION

ACROSS NORTHERN ARGENTINA-PARAGUAY-RIO GRANDE DO SUL IN

BRASIL/URUGUAY...WITH MAXIMA OF 20-30MM. AS THE CONVECTION SHIFTS

NORTH INTO BRASIL...ACTIVITY IS TO GRADUALLY BECOME MORE

ACTIVE/BETTER ORGANIZED...WITH HEAVY CONVECTION TO SUSTAIN

RAINFALL MAXIMA OF 30-60MM IN POTENTIALLY SEVERE CONVECTION.

CONSIDER POTENTIAL OF WATERSPOUTS DEVELOPING ALONG THE COAST OF

SAO PAULO-SANTA CATARINA...WITH RISK OF HAIL ALONG THE SERRA DO

MAR.

 

No mapa, o NOAA coloca todo o Estado de SP, áreas de MG/RJ com potencial para Tempo Severo na segunda-feira

 

1J1TQKS.gif

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Ainda sobre a Baixa... O que os outros modelos mostram:

 

O ACCESS-G, modelo do Bureau Weather da Austrália também dá a entender a formação de uma baixa simétrica, com prováveis características tropicais no litoral de SC.

 

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O CMC evolui a baixa primeiramente de forma assimétrica, mas por volta do dia 12, a baixa fica simétrica, e apresenta características subtropicais... Poderia ser classificada de tempestade subtropical, com valores de pressão de 997hpas.

 

eZW3Rla.gif

 

Enquanto isso, o COSMO e o ECMWF mantem a baixa com características subtropicais, porém assimétrico.

 

hLJ8y4u.png

3KZO44s.png

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A 18z do GFS segue insistindo numa baixa simétrica, com potencial para ser uma tempestade tropical, próximo a costa de SC, entre a próxima quarta ou quinta-feira.

 

RyKIyLX.png

 

A sugestão do GFS mostra muita umidade em média troposfera, e ausência de ar seco no centro da baixa, favorece a explosão de convecção, alimentada pelas águas quentes do Atlântico Sul...

 

47XtuIb.png

 

Além disto, a formação de um grande VCAN (upper level low) próximo do centro da baixa em superfície, assim como sugerido pelo ETA, anularia o Shear... Esse dois fatores dão condições reais para o desenvolvimento da baixa, em um sistema tropical.

 

WSBrwxL.png

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VAMOS TORCER PELO EUROPEU, JOGA A BAIXA PARA MAIS LONGE E DÁ UM BOM REFRESCO.

 

O Cenário do Europeu seria o normal, o usual... A baixa assimétrica, e empurrando um ar frio...

 

Só que esse "spread" no Ensemble do próprio Europeu, mostra que tudo pode mudar....

 

Vamos acompanhando...

 

jk39qnD.png

Edited by Guest
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Rodolfo, esse VCAN que você mencionou poderia trazer instabilidade para o interior do continente?

 

Além disto, a formação de um grande VCAN (upper level low) próximo do centro da baixa em superfície, assim como sugerido pelo ETA, anularia o Shear... Esse dois fatores dão condições reais para o desenvolvimento da baixa, em um sistema tropical.

 

http://i.imgur.com/WSBrwxL.png

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Rodolfo, esse VCAN que você mencionou poderia trazer instabilidade para o interior do continente?

 

Não. Esse VCAN é diferente do Nordeste...

 

Se você olhar o mapa de umidade que eu postei, vai ver que ele empurra ar seco nas bordas, pois está associado a ondulação do Jato Subtropical... Os VCAN's do Nordeste são Vórtices sem associação de ondulação de jatos, pelo fato de estarem em latitudes mais baixas.

 

Então, a função desse VCAN (em termos de instabilidades) seria unicamente fortalecer a baixa, favorecendo a formação de instabilidades no núcleo da baixa somente. Pro continente esse VCAN não tem efeito nenhum.

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Por fim, saiu o diagrama do GFS18z, mostrando a baixa totalmente simétrica, e no limite de uma classificação entre Subtropical e Tropical.

 

Nesse cenário, a baixa ganharia o nome de "Cari" independente da sua natureza, pois apresenta pressão compatível com uma tempestade.

 

X9zuhfP.png

awZ2AZi.png

 

Por ora, só nos resta acompanhar a evolução dos modelos...

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  • Rodolfo Alves changed the title to Ciclones no Atlântico Sul - Monitoramento e Previsão (2013 a 2016)
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