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Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016


Carlos Dias
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Rosamelo na verdade o que eu postei era os ultimos 7 dias , faz um mes que estou acompanhando e nos ultimos dias sempre aparece anomalia negativa nessa area , no geral esta assim , igual o mapa que voce postou

 

http://www.tropicaltidbits.com/analysis/cdas-sflux_ssta_global_1.png[/ig]

 

A anomalia negativa que você citou, fica em que área do oceano Atlântico?

 

 

Se voce reparar nos ultimos 7 dias as anomalias na costa do Brasil diminuíram consideravelmente , o abobora ficou mais fraco

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Se voce reparar nos ultimos 7 dias as anomalias na costa do Brasil diminuíram consideravelmente , o abobora ficou mais fraco

 

Eu não tinha reparado nisso.

 

Agora, tem que tentar entender a progressão desse "desaquecimento" do Atlãntico Sul e prever quais serão os impactos no clima brasileiro, daqui prá frente.

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Previsão de chuvas no Semiárido é [glow=red]desoladora[/glow], para Nov/Dez/Jan:

 

A distribuição de probabilidade de chuvas, segundo o CPTEC do Inpe é de 25%, 35% e [glow=red]40%[/glow] respectivamente para as categorias acima, dentro e [glow=red]abaixo[/glow] da faixa normal climatológica.

http://tempo.cptec.inpe.br/semi-arido/pt#

A possível explicação dessa estiagem severa, seria a atuação do fenômeno El Niño 2015/16.

 

 

Outras hipóteses que explicam a variação da quantidade de chuvas no Nordeste brasileiro, estão nesse texto: "PRINCIPAIS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS ATUANTES SOBRE A

REGIÃO NORDESTE DO BRASIL E A INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NO CLIMA DA REGIÃO."

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/revistaabclima/article/viewFile/25215/16909

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Outras hipóteses que explicam a variação da quantidade de chuvas no Nordeste brasileiro, estão nesse texto: "PRINCIPAIS SISTEMAS ATMOSFÉRICOS ATUANTES SOBRE A

REGIÃO NORDESTE DO BRASIL E A INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NO CLIMA DA REGIÃO."

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/revistaabclima/article/viewFile/25215/16909

 

Muito interessante... Aprendendo!

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A derrocada do El Niño deve ocorrer no primeiro semestre de 2016, com o enfraquecimento do aquecimento iniciando sobre a região 4 e atingindo toda a região 3.4 até junho, segundo os modelos. Pelo gráfico do IRI, a possibilidade de neutralidade já é maior que a de El Niño em MJJ, com a possibilidade de La Niña crescendo exponencialmente ao longo dos períodos. Os modelos apontam, visivelmente, patamar negativo a partir de JJA, com alguns modelos apontando valores condizentes com La Niña moderada em MJJ. Por consenso, devemos iniciar o outono em El Niño moderado perdendo a força,com neutralidade no início do inverno e La Niña na segunda metade da estação. 2016 deve terminar com La Niña, que pela tendência pode ser forte também.

 

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Por consenso, devemos iniciar o outono em El Niño moderado perdendo a força,com neutralidade no início do inverno e La Niña na segunda metade da estação. 2016 deve terminar com La Niña, que pela tendência pode ser forte também.

 

 

 

Opa, será que finalmente a La Niña começará no nosso inverno? Expectativa grande. Apesar que neutralidade também não seria nada mal. Parece que finalmente o jogo mudará a nosso favor.

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Por consenso, devemos iniciar o outono em El Niño moderado perdendo a força,com neutralidade no início do inverno e La Niña na segunda metade da estação. 2016 deve terminar com La Niña, que pela tendência pode ser forte também.

 

 

 

Opa, será que finalmente a La Niña começará no nosso inverno? Expectativa grande. Apesar que neutralidade também não seria nada mal. Parece que finalmente o jogo mudará a nosso favor.

 

Última saída do Modelo Constructed Analog com dados de Outubro (Que como diz o nome, leva justamente em consideração análogos), não é muito animadora ainda.... Ao olhar o Pacífico, o oceano estará de fato neutro em torno de JJA.

 

De consolo, é que a previsão baseada em análogos ainda é muito longínqua pra dá alguma confiabilidade.

 

yUMDd2X.gif

 

O Constructed concorda com a grande maioria dos modelos, e sugere uma Neutralidade ou até fraca La Ninã no próximo Inverno, e uma provável La Ninã mais madura se desenhando para o final de 2016, e quem sabe o re-aquecimento gradual do Pacífico em meados de 2017.

 

EfU0e0i.gif

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Atualizando 02/11/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,4ºC (+0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (+0,2)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,3)

Niño 1+2 = 2,3ºC (+0,1)

 

Atualizando 09/11/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,7ºC (+0,3)

Niño 3.4 = 2,8ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,0)

Niño 1+2 = 2,1ºC (-0,2)

 

Leitura histórica. Recorde do Super El Nino de 1997 atingido.

 

Tudo indica que o recente pulso da Madden Julian poderá reforçar o aquecimento nos próximos dias, podendo este patamar ser superado em algum momento nas próximas rodadas.

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Eric Blake ‏@EricBlake12 ·

2015 has tied 1997's weekly peak value in Nino 3.4 of 2.8C - Nino 4 (1.7) now warmest on record #climate #ElNino

 

Confirmado recorde em Nino 4!

 

Sem dúvida este episódio já um Super El Nino. Precisando ainda de confirmação dos dados da ONI, mas deverá ganhar esse adjetivo.

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Niño 4 = 1,7ºC (+0,3)

Niño 3.4 = 2,8ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,0)

Niño 1+2 = 2,1ºC (-0,2)

 

Leitura histórica. Recorde do Super El Nino de 1997 atingido.

 

Tudo indica que o recente pulso da Madden Julian poderá reforçar o aquecimento nos próximos dias, podendo este patamar ser superado em algum momento nas próximas rodadas.

 

Nova leitura histórica:

 

Nino 3.4 +3.0oC

 

Recorde absoluto!!!

 

Atualizando:

 

Niño 4 = 1,7ºC (+0,0)

Niño 3.4 = 3,0ºC (+0,2)

Niño 3 = 3,0ºC (+0,2)

Niño 1+2 = 2,0ºC (-0,1)

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Apenas para complementar o que já foi dito:

Tweets de Eugênio Hackbart

Eugenio_zps2bpruiv7.jpg

Fonte: https://twitter.com/EugenioHackbart

 

Nota a imprensa divulgada hoje pela OMM

El Niño Expected to Strengthen Further: High Impacts, Unprecedented Preparation

Press Release -N° 12 - 16 November 2015

https://www.wmo.int/media/content/el-ni%C3%B1o-expected-strengthen-further-high-impacts-unprecedented-preparation

 

 

Tempos interessantes!

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Muito bom esse gráfico de comparação esse que vc postou...

Flávio, acredito que vc já tenho visto esse abaixo também (do Bob Tisdale).

 

"In 1997, sea surface temperature anomalies east of the NINO3.4 region had reached 4.0 deg C as early as June, but we have yet to see those levels in 2015."

WU9c88R.png

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Legal as comparações com 1997. Só esquecem de ressaltar que toda essa diferença é encontrada na região Nino 1+2, que não é determinante para caracterizar o fenômeno.

 

Um episódio de El Nino é oficialmente declarado por conta das anomalias de Nino 3.4.

 

Temos recorde absoluto em Nino 4 e Nino 3.4, em 2015. Para o episódio de 1997 os recordes continuam por conta de Nino 3 e Nino 1+2.

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Legal as comparações com 1997. Só esquecem de ressaltar que toda essa diferença é encontrada na região Nino 1+2, que não é determinante para caracterizar o fenômeno.

 

Um episódio de El Nino é oficialmente declarado por conta das anomalias de Nino 3.4.

 

Temos recorde absoluto em Nino 4 e Nino 3.4, em 2015. Para o episódio de 1997 os recordes continuam por conta de Nino 3 e Nino 1+2.

 

Caio, a diferença não é observada apenas na região 1+2 mas sim em boa parte do Pacífico, abrangendo pelo menos metade da região 3.4 (até a longitude 150W).

 

Outro detalhe: existe sim um recorde batido na região 3.4, mas são por enquanto valores isolados que se durar pouco não trará efeito algum pois não terá tempo para gerar a teleconexão atmosférica.

 

Os valores que mostrei na figura representam a média mensal, o que significam a persistência média dos valores. Mas claro, vamos aguardar o fim de novembro e ver se o verdadeiro recorde será batido!

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Niño 4 = 1,7ºC (+0,3)

Niño 3.4 = 2,8ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,0)

Niño 1+2 = 2,1ºC (-0,2)

 

Leitura histórica. Recorde do Super El Nino de 1997 atingido.

 

Tudo indica que o recente pulso da Madden Julian poderá reforçar o aquecimento nos próximos dias, podendo este patamar ser superado em algum momento nas próximas rodadas.

 

Nova leitura histórica:

 

Nino 3.4 +3.0oC

 

Recorde absoluto!!!

 

Atualizando:

 

Niño 4 = 1,7ºC (+0,0)

Niño 3.4 = 3,0ºC (+0,2)

Niño 3 = 3,0ºC (+0,2)

Niño 1+2 = 2,0ºC (-0,1)

 

Atualizando

 

23/11/15

 

Niño 4 = 1,8ºC (+0,1)

Niño 3.4 = 3,1ºC (+0,1)

Niño 3 = 3,0ºC (0,0)

Niño 1+2 = 2,1ºC (+0,1)

 

 

Niño 3.4 subiu mais um pouquinho

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Talvez alguém ainda não tenha lido no feicibuqui da Metsul, então aí vai:

 

 

MetSul Meteorologia

17 de novembro às 16:18

 

EL NIÑO – A REALIDADE SEM “TERRORISMO” | O anúncio ontem da Organização Meteorológica Mundial (WMO/OMM) de que o El Niño deste ano é um dos mais intensos dos últimos 50 anos, fato que a MetSul há vária semanas informa a seus clientes e o público na mídia, desencadeou uma série de notícias e informações carregadas de exageros e alarmismo em torno do tema. Notas, escritas em sites populares das redes sociais que não são mantidos sequer por especialistas da Meteorologia, chegaram a falar em “El Niño catastrófico para o planeta”, o que reforça a importância de se alertar o público em consumir informação meteorológica apenas em fontes que sejam profissionais. Leia a seguir o que é real e se informe, sem medo ou alarme, sobre o El Niño em curso.

A anomalia de temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico Equatorial Central (chamada região Niño 3.4) atingiu na última semana +3,0ºC. A marca de +3,0ºC é maior da série OISST v2 de 1990 a 2015, um recorde histórico que bate os +2,8ºC registrados no final de 1997 durante o Super Niño de 1997/1998. Ocorre que no Pacífico Leste (denominada região Niño 1+2) hoje, apesar de significativa, a anomalia é de +2,0ºC, bem abaixo do pico de +3,3ºC de julho deste ano. No final de 1997, a anomalia nesta parte do Pacífico Equatorial chegou a +4,6ºC ou quase o dobro da anomalia atual. Em se tratando de El Niño, este evento de Super El Niño de 2015 é mais intenso que o Super El Niño de 1997/1998 no Pacífico Central, porém mais fraco que o de quase duas décadas atrás.

Em comunicado, a Organização Meteorológica Mundial informou ontem que o El Niño tem margem para se intensificar mais até o fim do ano. Verdade, há margem para que o atual episódio ganhe um pouco mais de força, mas o fato é que o El Niño atualmente está ao redor do seu pico e qualquer intensificação que ocorrer não deve ser muito maior do que já se verifica. Repetimos, o El Niño atual está no topo! Mais. O entendimento da MetSul é que o fenômeno deve enfraquecer ao longo do verão e mesmo uma reversão para La Niña não pode ser descartada ao longo de 2016, como a MetSul Meteorologia já destacou esta semana no jornal Correio do Povo.

Para a OMM, hoje o El Niño está em “território desconhecido”, já que nunca antes se observou o Pacífico com águas tão quentes em período de aquecimento da temperatura do planeta. Isso não significa que o planeta enfrentará uma situação de catástrofe, como sugerem as análises despreparadas ou interessadas de forma irresponsável em gerar “buzz” em redes sociais, facilmente consumidas e aceitas por uma enorme fatia do público que por ser leiga no tema acaba aceitando de boa fé como fato informações imprecisas ou grosseiramente fora da realidade. As conseqüências do El Niño, que já tem praticamente um ano de duração, são as comumente observadas em eventos intensos do passado tais como 1982/1983 e 1997/1998, o que no caso do Brasil significa excessos de chuva no Sul, parte do Sudeste (mais no verão), e escassez de chuva em parte do Norte/Nordeste.

No caso do Rio Grande do Sul, os efeitos do El Niño seguirão sendo sentidos no Estado até o começo de 2016, mas, historicamente, por toda a literatura técnica, o período mais crítico aqui se dá entre o inverno, a primavera e o começo do verão gaúcho, notadamente entre setembro e janeiro. O Rio Grande do Sul experimentou meses de chuva extrema em julho e outubro, com cheias até históricas, efeitos em parte do El Niño que começou mais cedo que o habitual, mas o risco de grandes enchentes é menor no fim da primavera e no verão.

O risco sim no território gaúcho nas próximas semanas são eventos locais ou regionais, mais localizados, de chuva extrema com acumulados excepcionais, como visto em janeiro de 2010 no caso da queda da ponte em Agudo. Entre dezembro e janeiro segue ainda acima da média o risco de que se produzam temporais com vento e granizo no território gaúcho, sendo que alguns casos podem se dar por ondas de tempestades com reflexos em um grande número de cidades.

Logo, o quadro se mantém de alerta, mas a anunciada “catástrofe mundial” não ocorrerá! Apenas na mente de quem tem interesse em fomentar o medo em busca de cliques e compartilhamentos. (O mapa mostra a diferença de anomalia da temperatura da superfície do mar entre novembro de 1997 e novembro de 2015 e são observadas águas muito menos quentes que há 18 anos no Pacífico Leste, indicando um El Niño bem menos intenso na região).

Meteorologista Estael Sias e Eugenio Hackbart

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Talvez alguém ainda não tenha lido no feicibuqui da Metsul, então aí vai:

 

 

MetSul Meteorologia

17 de novembro às 16:18

 

EL NIÑO – A REALIDADE SEM “TERRORISMO” |

Para a OMM, hoje o El Niño está em “território desconhecido”, já que nunca antes se observou o Pacífico com águas tão quentes em período de aquecimento da temperatura do planeta. Isso não significa que o planeta enfrentará uma situação de catástrofe, como sugerem as análises despreparadas ou interessadas de forma irresponsável em gerar “buzz” em redes sociais, facilmente consumidas e aceitas por uma enorme fatia do público que por ser leiga no tema acaba aceitando de boa fé como fato informações imprecisas ou grosseiramente fora da realidade. ]

 

Simplesmente realista a análise da Metsul.

 

O fenômeno ENSO só passou a existir após o fechamento da América Central fato que em escala planetária foi aind'agorinha.

 

Sem contar que o "sem precedentes" é de uma má-fé proposital ou como no texto "grosseiramente fora da realidade".

 

Abraços

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Mais uma da OMM/ WMO, de hoje:

 

WMO: 2015 likely to be Warmest on Record, 2011-2015 Warmest Five Year Period

 

Press Release - N° 13 25 November 2015

Climate Change Breaches Symbolic Thresholds, Fuels Extreme Weather

 

"Geneva 25 November 2015 (WMO) The global average surface temperature in 2015 is likely to be the warmest on record and to reach the symbolic and significant milestone of 1° Celsius above the pre-industrial era. This is due to a combination of a strong El Niño and human-induced global warming, according to the World Meteorological Organization (WMO)."

 

Segue link: https://www.wmo.int/media/content/wmo-2015-likely-be-warmest-record-2011-2015-warmest-five-year-period

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Mais uma da OMM/ WMO, de hoje:

 

......likely to be Warmest on Record....

 

Querido EDSR-97 qual o teu nome? (pode até ser um nike) não é confortável conversar com o 97 exceto a 99*

 

A pior coisa que existe....deixa quieto.....o mundo está de um jeito que a pior coisa acontece todos os dias desde sempre.

 

E como todos sabemos o planeta Terra foi inaugurado em 1988.

 

A leitura do link https://www.ipcc.ch/publications_and_data/ar4/wg1/en/ch1s1-6.html

 

Não é uma leitura obrigatória considerando que os amigos do fórum estão cansados de saber os fatos ali relatados.

 

Todavia, Além de algumas deturpações climáticas há também uma deturpação do idioma bretão.

 

E no meio destas deturpações há o Likelihood Terminology.

 

 

Likely. > 66% probability

More likely than not > 50% probability

 

Então, A WMO está dizendo que [ desde o início das medições, 1870, existe a possibilidade de 50% do período 2011/2015 ter sido o mais quente como também existe a possibilidade de 50% do período 2011/2015 não ter sido o mais quente]

 

Resumindo: Após, já na casa do Trilhão de Dólares, tudo tão certo como cara ou coroa, evidentemente desde sempre ou sem precedentes.

 

Abraços calorentos [ by Marcos]

 

*

Don_Adams_Barbara_Feldon_Get_Smart_1965.JPG

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Obrigado Malifi, aprendendo...

Me chamo Eduardo. Lerei o link que você sugeriu! :ok:

 

Legal, Eduardo.

 

Agorinha vi no Jornal Nacional:

 

" O culpado é o El Niño"

 

Certamente o tema de redução penal não pertence a este tópico.

 

Existe uma chiadeira na Globo por conta que o marido de Fátima Bernardes escalou a Majú para cobrir a cimeira de Paris. A ciumeira é que ela não é de clima e sim de tempo.

 

Well, Segue abaixo um dos temas interessantes para quem gosta de Clima o evento conhecido por Dryas Recente,

 

É um prato cheio, pois, mistura extinção da Preguiça Gigante com a ocupação humana das Américas mistura impacto de cometa ou meteoro com a mudança na Corrente do Golfo.

 

Filosoficamente um evento catastrófico em uma lenta e constante "evolução" ( note as aspas).

 

então, Ao fechar a América Central tem início o fenômeno El Niño e de quebra os períodos glaciais e é isto que caracteriza a Atual Era Quartenária.

 

E é neste contexto que transcorre a saga humana nos últimos tres milhões de anos.

 

Abração

 

 

 

Terá o Dryas recente sido um evento global?[editar | editar código-fonte]

A resposta a esta questão é dificultada pela falta de uma definição precisa do "Dryas recente" em todos os registos. Na Europa ocidental e na Gronelândia, o Dryas recente é um período frio bem definido e síncrono.[2] No entanto, o arrefecimento no Atlântico Norte tropical pode ter antecedido este evento em algumas centenas de anos; na América do Sul o início está mais mal definido mas o seu final é bem visível. A Inversão Fria Antárctica parece ter começado alguns milhares de anos antes do Dryas recente e não apresenta nem início nem final bem definidos; Huybers argumentou que existe bastante confiança relativamente à ausência do Dryas recente na Antárctica, Nova Zelândia e partes da Oceania. De igual modo, o arrefecimento do hemisfério sul conhecido como Inversão Climática de Desglaciação (RCD) iniciou-se aproximadamente 1000 anos antes do Dryas recente, há entre 14 000 a 11 500 anos, como notado no testemunho de gelo Sajama. O clima andino regressou às condições do último máximo glacial com temperaturas mais baixas associadas a mais precipitação.[6]

 

Na América do Norte ocidental os efeitos do Dryas recente terão sido menos intensos do que os sentidos na Europa, porém as evidências de re-avanço glaciar[7] indicam um arrefecimento do noroeste da costa do Pacífico associado ao Dryas recente.

 

Outras características incluem:

 

Substituição da floresta na Escandinávia por tundra glacial (o habitat da planta Dryas octopetala).

Glaciação ou aumento da queda de neve nas cadeias montanhosas um pouco por todo o mundo.

Formação de camadas de solifluxão e depósitos de loesse na Europa do Norte.

Maior quantidade de poeiras na atmosfera, originária dos desertos asiáticos.

Seca no Levante, talvez motivando a cultura natufiana a inventar a agricultura.

A Inversão Fria Huelmo/Mascardi no hemisfério sul começou ligeiramente antes do Dryas recente e terminou ao mesmo tempo que este.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dryas_recente

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Legal as comparações com 1997. Só esquecem de ressaltar que toda essa diferença é encontrada na região Nino 1+2, que não é determinante para caracterizar o fenômeno.

 

Um episódio de El Nino é oficialmente declarado por conta das anomalias de Nino 3.4.

 

Temos recorde absoluto em Nino 4 e Nino 3.4, em 2015. Para o episódio de 1997 os recordes continuam por conta de Nino 3 e Nino 1+2.

 

Não saiu mais nenhuma atualização ? Sera que passou dos 3C ja ?

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Não saiu mais nenhuma atualização ? Sera que passou dos 3C ja ?

 

No dia 25/11 estava assim:

 

Niño 4 = 1,8ºC

Niño 3.4 = 3,0ºC

Niño 3 = 3,0ºC

Niño 1+2 = 2,4ºC

 

Fonte: http://www.cpc.ncep.noaa.gov/data/indices/wksst8110.for

 

Comparação da ONI no trimestre Agosto-Setembro-Outubro:

 

Niño 1997 = 2.0

Niño 2015 = 1.7

 

Na mensal, outubro fechou assim:

 

figt5.gif

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CULPA DO EL NINÕ??

 

Assim como no Brasil em 2015, projeções do CFS apontam um Inverno DESASTROSO em quase todo o Hemisfério Norte, incluindo parte considerável dos EUA, Canadá, praticamente toda a Europa e Ásia.

 

Entre as poucas exceções seriam partes do leste da Sibéria, Alaska, Groelandia e Islândia.

 

tbtE4DX.png

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CULPA DO EL NINÕ??

 

Assim como no Brasil em 2015, projeções do CFS apontam um Inverno DESASTROSO em quase todo o Hemisfério Norte, incluindo parte considerável dos EUA, Canadá, praticamente toda a Europa e Ásia.

 

Entre as poucas exceções seriam partes do leste da Sibéria, Alaska, Groelandia e Islândia.

 

Será que agora a coisa inverteu e o Hemisfério Norte é que vai seguir um ''padrão Brasil''? :mosking:

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CULPA DO EL NINÕ??

 

Assim como no Brasil em 2015, projeções do CFS apontam um Inverno DESASTROSO em quase todo o Hemisfério Norte, incluindo parte considerável dos EUA, Canadá, praticamente toda a Europa e Ásia.

 

Entre as poucas exceções seriam partes do leste da Sibéria, Alaska, Groelandia e Islândia.

 

Será que agora a coisa inverteu e o Hemisfério Norte é que vai seguir um ''padrão Brasil''? :mosking:

 

Só nós aqui do H.S que pagamos a conta. Tá na hora deles sentirem no corpo o preço desse monstro. :rtfm:

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Foi como falei pro Rodolfo ontem no watts , mesmo com anomalias altas o inverno deles vai ser o sonho de consumo pra maioria dos Bazianos que gostam de frio , mais ai temos dois casos

 

Norte dos Eua e Canada onde algumas regioes tem medias de -15C a -20C , uma anomalia de +5C não fara muita diferença , pois vao ter frio forte e muita neve ainda

 

Agora o Sul do Eua com uma media de inverno de 10-15C se tiver uma anomalia de +5 fara um estrago danado ...

 

Sempre tem os dois lados kkk

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Acredito que essas a anomalias positivas de temperaturas no hemisfério norte, inclusive o nordeste dos EUA poderia ser um bom sinal para nós aqui em termos de chuva.

 

Como já é sabido, no início de 2014 muito se comentou sobre a relação do Vórtice Polar com o bloqueio anômalo que assolou o centro sul brasileiro na época.

Se a temperatura está acima da média nos EUA, isso significa geopotencial mais alto, ausência de cavados (que são responsáveis impulsionar as massas de ar frio para latitudes mais baixas) e quem sabe então a ausência de bloqueios por aqui.

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A região 3.4 está aparentemente estável desde o dia 14/11:

 

nino34.png

 

Muitas áreas do planeta esfriando nos últimos 7 dias, inclusive o Atlântico Sul que o Willian vem acompanhando:

 

cdas-sflux_ssta7diff_global_1.png

 

Se a tendência de alguns modelos ocorrer, o resfriamento do Pacífico será brutal num espaço curto de tempo:

 

poama.nino34.small.png

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Muitas áreas do planeta esfriando nos últimos 7 dias, inclusive o Atlântico Sul que o Willian vem acompanhando:

 

cdas-sflux_ssta7diff_global_1.png

 

Chama muito a atenção esse resfriamento do Atlântico Sul, quando se espera o contrário.

 

O mês de Novembro que teve mais passagens de frentes frias, e também incursões atípicas de massas de ar frio, de certa forma colaboram também para esse resfriamento. Não a toa, aonde as frentes não chegaram esse mês (Litoral ES-BA), as águas apresentaram aquecimento.

 

A dúvida no momento: Será um resfriamento Pontual, por conta desse Novembro "atípico"? ou uma tendência a ser seguida para o próximos meses? Modelos continuam enfatizando um significativo aquecimento do Atlântico Sul durante o verão.

 

Aguardemos...

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A região 3.4 está aparentemente estável desde o dia 14/11:

 

nino34.png

 

Muitas áreas do planeta esfriando nos últimos 7 dias, inclusive o Atlântico Sul que o Willian vem acompanhando:

 

cdas-sflux_ssta7diff_global_1.png

 

Se a tendência de alguns modelos ocorrer, o resfriamento do Pacífico será brutal num espaço curto de tempo:

 

poama.nino34.small.png

 

 

Essa possibilidade de resfriamento brutal pode ser bastante animadora para quem gosta de frio com relação ao outono/inverno de 2016. Tenho percebido que além dos índices do Niño por si só, os gradientes de temperatura no Pacífico Equatorial costumam estar fortemente correlacionados aos bloqueios de inverno. Ou seja, gradiente negativo, significam sinal verde para porteira aberta! :pleasantry:

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  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016
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