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Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016


Carlos Dias
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Top Posters In This Topic

a ZCIT (zona de convergência intertropical)

http://super.abril.com.br/ideias/as-causas-da-seca-nordestina

 

Compreendo.

 

Um tanto avançado.

 

Eu estou pensando em algo mais simples.

 

Tentarei ao mais simples....o que é necessário para chover?

 

Vamos tentando

 

Energia solar ---->>> Evaporação ---->>> Condensação

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,,,,,,

Energia solar ---->>> Evaporação ---->>> Condensação

 

Well,

 

Obrigado.

 

O Sol está ''sempre'' por aí.

 

Se a taxa de energia que chega no topo da atmosfera é ""constante" isto implica que a taxa de evaporação é ""constante""´podemos pensar em detalhar isso mais adiante .

 

Parece razoável que o problema seja a condensação,

 

Voltamos a Rain Florest.

 

Seringueira: Borracha Natural (natural rubber)

 

O que é borracha natural?

 

Um polímero ou macromolécula.......etc....etc...etc....

 

Uma pergunta...qual a estrutura que se repete (monômero)* neste polímero.

 

a- etileno = polietileno

 

b- propileno = polipropileno

 

c- outra = qual?

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O Sol está ''sempre'' por aí.

 

Se a taxa de energia que chega no topo da atmosfera é ""constante" isto implica que a taxa de evaporação é ""constante""´podemos pensar em detalhar isso mais adiante .

 

Parece razoável que o problema seja a condensação,

 

Voltamos a Rain Florest.

 

 

a- etileno = polietileno

 

b- propileno = polipropileno

 

c- outra = qual?

 

Carbono e hidrogënio

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O Sol está ''sempre'' por aí.....

 

Carbono e hidrogënio

 

Muito bom,

 

Carbono e Hidrogênio formam os hidrocarbonetos.

 

O produto da floresta tropical é a Borracha Natural.

 

Que é um poliisopreno.

 

Assim, a palavra mágica é ISOPRENO.

 

Agora, o que ISOPRENO tem a ver com chuva?

 

Vamos indo.

 

Abraços

 

 

 

Poliisopreno (Caucho natural y sintético)

El caucho es un hidrocarburo elástico, cis -1,4-poliisopreno, polímero del isopreno o 2 metilbutadieno. C5H8 que se extrae de una emulsión lechosa (conocida como látex) que surge en la savia de varias plantas, pero que también puede ser producido sintéticamente. La principal fuente comercial de látex es un arbol llamado Hevea brasiliensis. Otras plantas que contienen látex son el ficus euphorkingdom heartsbias y el diente de león común. Se obtiene caucho de otras especies como Urceola elastica de Asia y la Funtamia elastica de África occidental. También se obtiene a partir del látex de Castilla elástica, del Kalule patenium argentatum y de la Gutta-percha palaquium gutta. Hay que notar que algunas de estas especies como la gutta percha son isómeros trans que tienen la misma formulación química, es el mismo producto pero con isomería diferente. En la actualidad el Hevea se cultiva en grandes plantaciones, Las zonas de mayor producción son Malasia, India, Tailandia, Vietnam y Brasil.

 

http://tecnologiadelosplasticos.blogspot.com/2011/07/poliisopreno-caucho-natural-y-sintetico.html

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O Sol está ''sempre'' por aí.....

 

Carbono e hidrogënio

 

Muito bom,

 

Carbono e Hidrogênio formam os hidrocarbonetos.

 

O produto da floresta tropical é a Borracha Natural.

 

Que é um poliisopreno.

 

Assim, a palavra mágica é ISOPRENO.

 

Agora, o que ISOPRENO tem a ver com chuva?

 

Vamos indo.

 

Abraços

 

 

 

Poliisopreno (Caucho natural y sintético)

Las zonas de mayor producción son Malasia, India, Tailandia, Vietnam y Brasil.

 

http://tecnologiadelosplasticos.blogspot.com/2011/07/poliisopreno-caucho-natural-y-sintetico.html

 

 

-A extração do látex libera o isopreno?

Ou o isopreno é liberado nas fábricas que processam o látex?

 

 

-Pelo que eu entendi, o Isopreno atua como núcleo de condensação, podendo causar chuvas:

"...Observou-se que as árvores nas florestas tropicais contribuem para a formação de foto-poluição de aerossóis na baixa atmosfera, liberando isopreno (Paulson e Seinfeld, 1992). Os foto-oxidado de isopreno actua como um núcleo de condensação [2], podem causar chuva, mesmo se ela está presente em concentrações muito baixas..."

http://2011.igem.org/Team:Tokyo_Tech/Projects/making-rain/index.htm

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-A extração do látex libera o isopreno?

Ou o isopreno é liberado nas fábricas que processam o látex?

 

 

-Pelo que eu entendi, o Isopreno atua como núcleo de condensação, podendo causar chuvas:...

 

Não, nem o processamento e nem a extração liberam isopreno.

 

O isopreno é liberado através do metabolismo das plantas.

 

Rosa,

 

Sem os núcleos de condensação não há condensação alguma do vapor d'água (aliás, existe uma diferença entre vapor e gás).

 

Resumindo sem núcleos de condensação não há chuva, não há neve, etc...etc.

 

=====

 

Creio que a maioria já está quase pronta para a defender a floresta.

 

Vamos indo....na conversa.

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Sendo assim deve de ter alguma diferença entre a chuva no continente e a chuva no oceano.

 

Certo ou errado?

 

Agora achar algo "suave" para alguém interessado em chuva....

 

Bora...

 

Condensação do ar – nuvens

 

Para que ocorra condensação na atmosfera são necessárias duas condições: i) ar saturado e ii) presença de núcleos de condensação, principal núcleo de condensação é o cloreto de sódio (NaCl) ou 2-metiltreitol, álcool proveniente da reação do isopreno emitido pela floresta com a radiação solar, considerado o principal núcleo de condensação para formação das chuvas convectivas na região Amazônica

 

https://www.passeidireto.com/arquivo/4214189/resumao/2

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Sem os núcleos de condensação não há condensação alguma do vapor d'água (aliás, existe uma diferença entre vapor e gás).

 

Resumindo sem núcleos de condensação não há chuva, não há neve, etc...etc.

 

Creio que a maioria já está quase pronta para a defender a floresta.

 

 

Tem muitos mistérios e segredos inter-relacionados entre a Floresta Equatorial e Tropical e o Clima, que reforçam a necessidade de preservação de tais florestas, sob risco de desastres ambientais imprevisíveis terem sua magnitude ampliada, caso o desmatamento não seje refreado.

Edited by Guest
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O isopreno é liberado através do metabolismo das plantas.

 

Rosa,

 

Sem os núcleos de condensação não há condensação alguma do vapor d'água (aliás, existe uma diferença entre vapor e gás).

 

Resumindo sem núcleos de condensação não há chuva, não há neve, etc...etc.

 

=====

 

Creio que a maioria já está quase pronta para a defender a floresta.

 

Vamos indo....na conversa.

 

 

Mafili, o desmatamento da floresta tropical do sudeste asiático (para ceder espaço pros seringais e dendê), pode interferir na dinâmica das chuvas no oceano Pacífico equatorial e na América do Sul (amazônia)???

Edited by Guest
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E o "rio" de umidade da Amazônia que alimenta as chuvas e as ZCAS no sudeste?

 

Mafili, o desmatamento da floresta tropical do sudeste asiático (para ceder espaço pros seringais e dendê), pode interferir na dinâmica das chuvas no oceano Pacífico equatorial e na América do Sul (amazônia)???

 

Rosa e Aldo,

 

Por favor leiam o texto abaixo.

 

O Aldo por ser da família dos químicos tem a plena comprre

 

Os senhores da chuva

 

Gás descoberto na atmosfera da Amazônia intensifica a precipitação, enquanto as queimadas a reduzem

 

CARLOS FIORAVANTI | ED. 97 | MARÇO 2004

 

Em dois artigos científicos publicados em edições sucessivas da revista Science, pesquisadores brasileiros, europeus, australianos e israelenses explicam fenômenos sobre o clima da Amazônia que intrigavam há muitos anos. O primeiro estudo, que saiu no dia 20 de fevereiro, mostra por que chove tanto na maior floresta tropical do mundo, que cobre pouco mais da metade do território brasileiro. Por meio de uma cadeia de reações químicas só agora identificada, um gás liberado em abundância pelas plantas, o isopreno, converte-se em outro, recém-descoberto na atmosfera, que se revelou um dos compostos-chave nos processos de formação das nuvens de chuva. O segundo trabalho, da sexta-feira seguinte, dia 27, revela por que o excesso de partículas inibe as chuvas na época de queimadas, entre agosto e novembro. As partículas resultantes da queima da floresta saturam o ar e levam à formação de nuvens mais altas que as formadas nos outros meses do ano, com gotas d’água bem menores, que, em vez de caírem na forma de chuva, permanecem em suspensão na atmosfera até evaporarem.

 

Para chover, não basta apenas a elevada concentração de umidade, que na atmosfera da Amazônia supera 90%, em contraste com regiões mais secas, como o Centro-Oeste, onde às vezes o vapor d’água disperso no ar não passa de 10% nos momentos mais críticos. Outro ingrediente indispensável são as partículas em suspensão no ar conhecidas como aerossóis, que atuam como núcleos de condensação de nuvens (NCN): atraem e condensam moléculas de água, crescendo até se tornarem pesadas o suficiente para caírem em forma de chuva. Mas havia um problema. Sempre que os pesquisadores do Experimento de Larga Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) – megaprojeto internacional de US$ 80 milhões que reúne mais de 300 especialistas da América Latina, da Europa e dos Estados Unidos – quantificavam os núcleos de condensação, obtinham valores baixos, insuficientes para explicar por que a Amazônia é um dos lugares em que mais chove no mundo. A pluviosidade da floresta varia de 2.500 milímetros por ano por metro quadrado em Manaus a 5 mil milímetros em São Gabriel Cachoeira, também no Estado do Amazonas. Para se ter uma ideia desse volume de água, na cidade de São Paulo caem de 1.500 a 1.800 milímetros de chuva por ano.

 

As respostas começaram a aparecer com as análises das medições atmosféricas feitas em 1998 em uma das torres do LBA, a 70 quilômetros ao norte de Manaus. Foi quando os pesquisadores descobriram as transformações por que passa o isopreno, um gás já conhecido, produzido pelas plantas. Molécula simples, com cinco átomos de carbono e oito de hidrogênio, o isopreno sofre um conjunto de reações químicas sob a ação da luz solar – perde um átomo de hidrogênio e ganha quatro de oxigênio – e se converte em uma das duas formas estruturais de uma mesma substância, o 2-metiltreitol, até então desconhecida como composto atmosférico. Essa nova substância é agora vista como um dos principais formadores dos núcleos de condensação de nuvens por duas razões. Primeiro, por ser um álcool e, portanto, capaz de atrair moléculas de água. Segundo, por causa da quantidade em que é produzida. Embora apenas 0,6% do isopreno se converta nessa substância, não é pouco em termos absolutos. Estima-se que a Amazônia produza por ano cerca de 2 milhões de toneladas de 2-metiltreitol, o que torna esse novo composto um dos aerossóis de origem orgânica mais comuns produzidos pelas florestas tropicais no mundo.

 

“Ninguém imaginava que o isopreno, por ter uma massa molecular baixa, pudesse funcionar como precursor de um composto que, agora sabemos, é um dos componentes importantes dos núcleos de condensação de nuvens na Amazônia”, comenta Paulo Artaxo, pesquisador do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), que participou dos dois artigos da Science. Havia outra razão pela qual não se apostava nesse composto químico, produzido por todas as plantas em quantidades que variam de acordo com cada espécie, e também industrialmente, como matéria-prima de alguns tipos de plástico. Até os pesquisadores conseguirem demonstrar as transformações do isopreno e sua importância sobre o ecossistema amazônico, acreditava-se que a tarefa de formar nuvens coubesse apenas a um composto orgânico comum nas florestas temperadas da Europa: o terpeno, uma molécula mais encorpada.

 

As florestas tropicais, mais quentes, úmidas e ensolaradas que as temperadas, funcionam de modo diferente, já que as populações de plantas são distintas. Segundo o físico da USP, em Balbina, a região do Amazonas em que as medidas foram feitas, de 40% a 60% das nuvens de chuva devem se formar a partir de uma forma ou de outra do 2-metiltreitol, enquanto o terpeno apresenta uma participação modesta, próxima a 20%. Nas matas de clima mais frio, o terpeno responde por algo em torno de 30% dos compostos orgânicos voláteis. Por fim, cerca de 10% das gotículas de nuvens nascem a partir de partículas orgânicas emitidas diretamente pela vegetação, como pólen, bactérias e fungos, igualmente capazes deatrair as moléculas de água.

 

Medindo gotas

Coordenado por Magda Claeys, esse primeiro estudo da edição da Science, que saiu na véspera do Carnaval, dia 20, alerta para as alterações climáticas causadas pela perda da floresta tropical, em decorrência de processos naturais ou da ação humana. Quanto menor a área de floresta, menor será a quantidade de vapor d’água e de isoprenos liberados pelas plantas. Portanto, haverá menos núcleos de condensação de nuvens e possivelmente menos chuva. Mas a pluviosidade começa a diminuir já numa etapa anterior, como efeito das queimadas, que antecedem a formação de pastos e lavouras. “Descobrimos uma interação muito forte entre a fumaça das queimadas e as nuvens que está interferindo no ciclo hidrológico”, comenta Maria Assunção Silva-Dias, pesquisadora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, diretora do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e uma das autoras do segundo artigo da Science.

 

Quando a floresta arde em chamas para dar espaço a pastos ou plantações, o céu muda de modo radical. Em feixes de fumaça, ganham o ar até 30 mil partículas por centímetro cúbico – uma concentração pelo menos mil vezes maior que em condições normais e cerca de cem vezes maior do que a verificada na cidade de São Paulo nos dias mais poluídos do inverno. Os pesquisadores do LBA, desta vez sob a coordenação de Meinrat Andrea e, do Instituto Max Planck de Química, da Alemanha, demonstraram que a quantidade maior ou menor de partículas no ar faz toda a diferença no processo de formação das nuvens e das chuvas. Um número reduzido de aerossóis, como acontece em condições naturais, sem a interferência humana, induz à formação de grandes gotas de chuva, com um diâmetro que varia de 30 a 50 micrômetros (1 micrômetro é a milésima parte do milímetro), que se aglomeram em nuvens baixas, com o topo distante de 3 a 5 quilômetros do solo, e caem em poucas horas. Por outro lado, o excesso de partículas liberadas quando a floresta queima produz gotas d’água menores, de 10 a 20 micrômetros de diâmetro, que formam nuvens mais altas, de até 16 quilômetros de altura, e, por serem mais leves, evaporam em vez de ganharem peso e caírem na forma de chuva.

 

Os pesquisadores estabeleceram essas diferenças, já delineadas em termos mais gerais por meio de sensoriamento remoto, visitando as próprias nuvens, em cerca de 20 vôos em dois aviões Bandeirante, um paralelo ao outro, entre setembro e outubro de 2000. Em um deles estavam Andreae e Artaxo, coletando informações sobre as partículas que formam as nuvens. O outro avião, com pelo menos um pesquisador da Universidade Estadual do Ceará (Uece) – ora ia Alexandre Costa, ora João Carlos Parente de Oliveira – e, sempre, Daniel Rosenfeld, especialista da Universidade de Jerusalém, Israel, mergulhava nas nuvens com o propósito de analisar as gotas d’água que se formavam ali dentro. Do solo, Maria Assunção acompanhava as duas equipes, informando-as sobre o comportamento do clima.

 

Os vôos começavam em Ji-Paraná, em Rondônia, seguiam rumo a Porto Velho, no mesmo estado, passavam por Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no Acre, e terminavam em Tabatinga, no Amazonas. À medida que seguiam de uma região de queimadas frequentes para outras em que são mais raras, até aterrissarem em um ponto em que a floresta se mantém razoavelmente preservada, tornavam-se nítidas as diferenças na estrutura das nuvens. Em Ji-Paraná, predominavam as gotas pequenas e as nuvens altas, ao passo que em direção a Tabatinga as gotas grandes e as nuvens baixas é que se tornavam mais comuns.

 

Menos chuva no Sul

As medidas tomadas reiteram a estimativa de que as partículas resultantes das queimadas reduzem a quantidade de chuvas em até 30%, mas, segundo Assunção, ainda é preciso trabalhar um pouco mais para chegar a um valor mais exato: os aviões percorreram apenas as nuvens de chuva menores, evitando as maiores, que costumam incomodar os pilotos. “É possível que esse mesmo mecanismo possa também atrasar as chuvas, mas ainda não está demonstrado”, diz ela. De todo modo, os contrastes já são nítidos: “Em Tabatinga chove todo dia, enquanto em Ji-Paraná chove menos do que choveria se não houvesse as emissões de queimadas”, observa Artaxo. Já se sabia que as queimadas, por cobrirem o céu de fumaça, reduzem a temperatura da superfície em pelo menos 0,5° Celsius e a luminosidade em até 50% (veja Pesquisa FAPESP 86).

 

Os dados obtidos fortalecem a hipótese de que as queimadas na Amazônia possam ter um efeito muito mais abrangente e inibir as chuvas também em outras regiões da América do Sul, especialmente no Sul e Sudeste do Brasil, a pelo menos 2 mil quilômetros de onde são produzidas, já que as nuvens de fumaça são carregadas pelas correntes de ar nessa direção – outra parte vence as montanhas dos Andes e chega ao oceano Pacífico. A equipe do LBA já encontrou nos Andes e em São Paulo partículas de queimadas da Amazônia, mas ainda falta provar que elas chegam também a outras regiões e conseguem espantar a chuva.

 

Os projetos

Interações Físicas e Químicas entre a Biosfera e a Atmosfera da Amazônia no Experimento LBA (nº 97/11358-9); Modalidade Projeto Temático;

Coordenador Paulo Eduardo Artaxo Netto – IF/USP; Investimento

R$ 1.814.179,30 (FAPESP)

2. Mudanças de Uso da Terra na Amazônia: Implicações Climáticas e na Ciclagem de Carbono (nº 03/02126-0); Modalidade Instituto do Milênio do Experimento LBA; Coordenador Paulo Eduardo Artaxo Netto – IF/USP; Investimento R$ 4.200.000,00 (MCT)

3. Interações entre Radiação, Nuvens e Clima na Amazônia na Transição entre as Estações Seca e Chuvosa/LBA (nº 01/06908-7); Modalidade Projeto Temático; Coordenadora Maria Assunção Faus da Silva-Dias – IAG/USP; Investimento R$ 1.538.922,32 (FAPESP)

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Gás descoberto na atmosfera da Amazônia intensifica a precipitação, enquanto as queimadas a reduzem

 

CARLOS FIORAVANTI | ED. 97 | MARÇO 2004

 

Menos chuva no Sul

 

"...As medidas tomadas reiteram a estimativa de que as partículas resultantes das queimadas reduzem a quantidade de chuvas em até 30%...Em Tabatinga chove todo dia, enquanto em Ji-Paraná chove menos do que choveria se não houvesse as emissões de queimadas”, observa Artaxo...

 

...Os dados obtidos fortalecem a hipótese de que as queimadas na Amazônia possam ter um efeito muito mais abrangente e inibir as chuvas também em outras regiões da América do Sul, especialmente no Sul e Sudeste do Brasil, a pelo menos 2 mil quilômetros de onde são produzidas, já que as nuvens de fumaça são carregadas pelas correntes de ar nessa direção..."

 

Mafili,

 

Essa eu não sabia. Aprendi mais uma.

 

Valeu!

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Rosa e Aldo,

 

Por favor leiam o texto abaixo.

 

O Aldo por ser da família dos químicos tem a plena comprre

 

Os senhores da chuva

 

Gás descoberto na atmosfera da Amazônia intensifica a precipitação, enquanto as queimadas a reduzem

 

CARLOS FIORAVANTI | ED. 97 | MARÇO 2004

 

Em dois artigos científicos publicados em edições sucessivas da revista Science [...]

 

Excelente, Mafili.

 

E preocupante também.

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Que beleza heim turminha.

 

Aliás, o que esperar deste verão no sudeste com o menino no pedaço? ? Ouvi falar em menos chuva.

 

No sudeste fará mais calor. A chuva no sudeste pode ficar na média, só que a evaporação será maior.

 

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/10/brasil-se-prepara-para-um-verao-de-extremos.html

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Que beleza heim turminha.

 

Aliás, o que esperar deste verão no sudeste com o menino no pedaço? ? Ouvi falar em menos chuva.

 

No sudeste fará mais calor. A chuva no sudeste pode ficar na média, só que a evaporação será maior.

 

Será um verão de extremos, leiam a reportagem do G1:

http://g1.globo.com/natureza/noticia/2015/10/brasil-se-prepara-para-um-verao-de-extremos.html

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Que beleza heim turminha.

 

Aliás, o que esperar deste verão no sudeste com o menino no pedaço? ? Ouvi falar em menos chuva.

 

Lindinho,

 

Andas sumido.

 

Recapitulando:

 

O clima dessa linda e flutuante bola azul é controlado pelas nuvens.

 

Com isto voltamos ao tópico se assim preferir.

 

Logo, a consequência da condição de ENSO simplesmente é redistribuição de nuvens ao redor do Globo.

 

Como tentei conversar sob uma outra ótica.

 

Chuva depende de nuvem que por sua vez só possível devido a núcleos de condensação

 

Em breve,,,,,mudo tudo aguarde,

 

Abraçps

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A título de curiosidade, Belo Horizonte em 1963 (INMET):

 

Jan - 61,3 mm

Fev - 209,7 mm

Mar - 7,0 mm

Abr - 6,0 mm

Mai - 0,0 mm

Jun - 0,0 mm

Jul - 0,0 mm

Ago - 0,6 mm

Set - 0,0 mm

Out - 36,0 mm

Nov - 89,8 mm

Dez - 86,6 mm

 

Total do ano de 1963: 497,0 mm. :shok:

 

--------------------

 

Alguns totais anuais de 1963 (INMET):

 

Barbacena-MG: 821,3 mm

Ibirité-MG: 516,3 mm

João Monlevade-MG: 602,6 mm

Juiz de Fora-MG: 1.067,9 mm

Patos de Minas-MG: 585,5 mm

São João del Rei-MG: 864,9 mm

São Lourenço-MG: 757,4 mm

São Sebastião do Paraíso-MG: 919,0 mm

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

São Paulo-SP (Mirante): 894,9 mm

São Paulo-SP (IAG): 866,4 mm

 

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

Barretos-SP: 629,8 mm

Catanduva-SP: 708,0 mm

Franca-SP: 845,3 mm

Lins-SP: 897,3 mm

Piracicaba-SP (ESALQ): 955,9 mm

São Carlos-SP: 882,9 mm

Taubaté-SP: 917,8 mm

 

Campos-RJ: 440,7 mm

Niterói-RJ: 550,2 mm

Resende-RJ: 1.034,5 mm

Rio de Janeiro-RJ (Santa Teresa): 832,7 mm

Rio de Janeiro-RJ (Bangu): 562,0 mm

 

Cachoeiro do Itapemirim-ES: 615,1 mm

 

Catalão-GO: 847,7 mm

 

Cáceres-MT: 843,7 mm

 

Corumbá-MS: 789,3 mm

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A título de curiosidade, Belo Horizonte em 1963 (INMET):

 

Jan - 61,3 mm

Fev - 209,7 mm

Mar - 7,0 mm

Abr - 6,0 mm

Mai - 0,0 mm

Jun - 0,0 mm

Jul - 0,0 mm

Ago - 0,6 mm

Set - 0,0 mm

Out - 36,0 mm

Nov - 89,8 mm

Dez - 86,6 mm

 

Total do ano de 1963: 497,0 mm. :shok:

 

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Alguns totais anuais de 1963 (INMET):

 

Barbacena-MG: 821,3 mm

Ibirité-MG: 516,3 mm

João Monlevade-MG: 602,6 mm

Juiz de Fora-MG: 1.067,9 mm

Patos de Minas-MG: 585,5 mm

São João del Rei-MG: 864,9 mm

São Lourenço-MG: 757,4 mm

São Sebastião do Paraíso-MG: 919,0 mm

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

São Paulo-SP (Mirante): 894,9 mm

São Paulo-SP (IAG): 866,4 mm

 

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

Barretos-SP: 629,8 mm

Catanduva-SP: 708,0 mm

Franca-SP: 845,3 mm

Lins-SP: 897,3 mm

Piracicaba-SP (ESALQ): 955,9 mm

São Carlos-SP: 882,9 mm

Taubaté-SP: 917,8 mm

 

Campos-RJ: 440,7 mm

Niterói-RJ: 550,2 mm

Resende-RJ: 1.034,5 mm

Rio de Janeiro-RJ (Santa Teresa): 832,7 mm

Rio de Janeiro-RJ (Bangu): 562,0 mm

 

Cachoeiro do Itapemirim-ES: 615,1 mm

 

Catalão-GO: 847,7 mm

 

Cáceres-MT: 843,7 mm

 

Corumbá-MS: 789,3 mm

 

BH ta no meio do caminho...sofre interferências do clima semi-árido do norte do estado com ventos secos, do tropical do cerrado, do tropical mais litorâneo quando tem entrada de ventos úmidos de leste e do tropical mais do sul com o ar mais frio.O mesmo vale pra vegetação que e bem misturada com cerrado e mata atlântica.E muito claro se voce ir para noroeste da cidade voce so ve cerrado, se voce for pro sul da região metropolitana a vegetação e bem mais fechada.

 

Escolheram fazer a cidade bem no meio de uma região transitória rsrs

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A título de curiosidade, Belo Horizonte em 1963 (INMET):

 

Total do ano de 1963: 497,0 mm. :shok:

 

 

Alguns totais anuais de 1963 (INMET):

 

Sete Lagoas-MG: 463,9 mm

 

São Paulo-SP (Mirante): 894,9 mm

São Paulo-SP (IAG): 866,4 mm

 

Araçatuba-SP: 550,1 mm

Araraquara-SP: 988,2 mm

 

Rio de Janeiro-RJ (Santa Teresa): 832,7 mm

Rio de Janeiro-RJ (Bangu): 562,0 mm

 

O El Niño de 1963, foi classificado como leve:

 

https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Eventos_de_El_Ni%C3%B1o_y_La_Ni%C3%B1a_en_el_siglo_XX

Capturar.thumb.JPG.a6d484c4aad8aa8277c7a1705951677c.JPG

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Tive problemas com a energia e internet devido ao temporal da madrugada de ontem e a chuva pesada na noite de ontem, alias nada menos que 100 mm foram despejados nesta sexta feira. O mês de Outubro já acumula 168 mm, passando da média para o mês.

Temos um sábado de muita nebulosidade e faz 22°C.

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Atualizando 05/10/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,1ºC (+0,0)

Niño 3.4 = 2,4ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,2)

Niño 1+2 = 2,8ºC (+0,1)

 

Pacífico extremamente aquecido. El Nino intenso!

 

 

Atualizando 12/10/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,0ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,4ºC (+0,0)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,0)

Niño 1+2 = 2,7ºC (-0,1)

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Joe Bastardi observa bem, uma grande diferença entre o El Ninõ de 1997 (esquerda) e o atual... Muitas áreas mais quentes pelo planeta...

 

A nível regional, no Atlântico Sul... Nem dá pra comparar!

 

[]http://i.imgur.com/o1hnGC2.png[]

E o Oeste dos EUA... :russian: :russian: :russian:

 

Ah sim! Uma época alguém tinha link do WU pra uma estação de Los Angeles, e era incrível como, mesmo no auge do último inverno, não baixava dos 10 por lá. E olha q a média de lá é bem menor que a do Centro Expandido de Sampa.

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Assisti o documentário "EL NIÑO A TRAVES DE NUESTRA HISTORIA" na TV PERU.

 

O documentário relata os principais eventos históricos de mega Niño, ocorridos nos últimos milênios, no Peru: nos anos de 1578, 1728, 1891.

 

O documentário tá disponível no Youtube;

 

https://www.youtube.com/watch?v=JdQSO9Pq5Eg

 

no tempo 28:45, o historiador Lorenzo Huertas relata os efeitos devastadores das chuvas torrenciais ininterruptas sobre as criações animais, e consequentemente à população rural. Trata-se do El Niño de 1578.

 

Maiores informações sobre mega Niños:

http://www.divulgameteo.es/fotos/meteoroteca/Registros-Ni%C3%B1o-Per%C3%BA.pdf

Capturar.JPG.edd9ef79cc081f1f6a226edea7db1f97.JPG

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Impressiona demais o estrondoso Aquecimento do Atlântico Sul neste começo de primavera desse ano...

 

Esse Atlântico Sul ainda aparecerá com algumas surpresas entre Fev. e Abril próximos...

 

Algo me diz que sim também! Estarei de olhos atentos, acompanhando a qualquer sinal, assim como em 2014-2015.

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NASA Studying 2015 El Niño Event As Never Before

 

elnino20151019-16.jpg

In this side-by-side visualization, Pacific Ocean sea surface height anomalies during the 1997-98 El Niño (left) are compared with 2015 Pacific conditions (right). The 1997 data are from the NASA/CNES Topex/Poseidon mission; the current data are from the NASA/CNES/NOAA/EUMETSAT Jason-2 mission.Caption: NASA/JPL-Caltech

 

Every two to seven years, an unusually warm pool of water -- sometimes 4 to 5 degrees Fahrenheit (2 to 3 degrees Celsius) higher than normal -- develops across the eastern tropical Pacific Ocean to create a natural short-term climate change event. This warm condition, known as El Niño, affects the local aquatic environment, but also spurs extreme weather patterns around the world, from flooding in California to droughts in Australia. This winter, the 2015-16 El Niño event will be better observed from space than any previous El Niño.

 

This year's El Niño is already strong and appears likely to equal the event of 1997-98, the strongest El Niño on record, according to the World Meteorological Organization. All 19 of NASA's current orbiting Earth-observing missions were launched after 1997. In the past two decades, NASA has made tremendous progress in gathering and analyzing data that help researchers understand more about the mechanics and global impacts of El Niño.

 

"El Niño is a fascinating phenomenon because it has such far-reaching and diverse impacts. The fact that fires in Indonesia are linked with circulation patterns that influence rainfall over the United States shows how complex and interconnected the Earth system is," said Lesley Ott, research meteorologist at NASA's Goddard Space Flight Center, Greenbelt, Maryland.

 

Using NASA satellite observations in tandem with supercomputer processing power for modeling systems, scientists have a comprehensive suite of tools to analyze El Niño events and their global impacts as never before. Throughout this winter, NASA will share the latest scientific insights and imagery updates related to El Niño.

 

For instance, scientists are learning how El Niño affects the year-to-year variability for fire seasons in the western United States, Amazon and Indonesia. El Niño may also affect the yearly variability of the ground-level pollutant ozone that severely affects human health. Researchers will be keenly focused on how the current El Niño will affect the drought in California.

 

"We still have a lot to learn about these connections, and NASA's suite of satellites will help us understand these processes in a new and deeper way," said Ott.

 

Many NASA satellites observe environmental factors that are associated with El Niño evolution and its impacts, including sea surface temperature, sea surface height, surface currents, atmospheric winds and ocean color. The joint NASA/NOAA/CNES/EUMETSAT Jason-2 satellite measures sea surface height, which is especially useful in quantifying the heat stored and released by the oceans during El Niño years.

 

NASA satellites also help scientists see the global impact of El Niño. The warmer than normal eastern Pacific Ocean has far-reaching effects worldwide. These events spur disasters, such as fires and floods. They change storm tracks, cloud cover and other weather patterns, and they have devastating effects on fisheries and other industries.

 

NASA's Earth-observing satellites help monitor those and other impacts by measuring land and ocean conditions that both influence and are affected by El Niño. For instance, NASA's Global Precipitation Measurement mission provides worldwide precipitation measurements every three hours. NASA's Soil Moisture Active Passive mission measures soil moisture in the top layer of land. Both of these satellites are useful for monitoring drought, improving flood warnings and watching crop and fishing industries.

 

"NASA is at the forefront in providing key observations of El Niño and advancing our understanding of its role in shaping Earth's weather and climate patterns," said Duane Waliser, chief scientist of the Earth Science and Technology Directorate at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, California.

 

 

Fonte: http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?feature=4740

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  • 2 weeks later...
Atualizando 12/10/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,0ºC (-0,1)

Niño 3.4 = 2,4ºC (+0,0)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,0)

Niño 1+2 = 2,7ºC (-0,1)

 

Atualizando 19/10/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,1ºC (+0,1)

Niño 3.4 = 2,4ºC (+0,0)

Niño 3 = 2,6ºC (-0,2)

Niño 1+2 = 2,5ºC (-0,2)

 

Atualizando 26/10/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,3ºC (+0,2)

Niño 3.4 = 2,5ºC (+0,1)

Niño 3 = 2,5ºC (-0,1)

Niño 1+2 = 2,2ºC (-0,2)

 

Colocando em dia esses valores históricos de El Nino.

 

Maior valor em Nino 3.4 desde 17/11/1997, apenas 0,1oC abaixo do pico RECORDE de +2,8oC de anomalia nesta região atingido entre novembro e dezembro de 1997 em uma única leitura.

 

Atualizando 02/11/2015 (variação em relação a semana anterior):

 

Niño 4 = 1,4ºC (+0,1)

Niño 3.4 = 2,7ºC (+0,2)

Niño 3 = 2,8ºC (+0,3)

Niño 1+2 = 2,3ºC (+0,1)

 

Histórico!!!

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[url=http://s1340.photobucket.com/user/edsr97/media/Capturar_zpso9nyhwig.jpg.html[

http://i1340.photobucket.com/albums/o740/edsr97/Capturar_zpso9nyhwig.jpg[/img][/url]

 

Como diz o querido amigo Ronaldo Coutinho ou é muita ignorância ou é má fé mesmo.

 

Pois é... poucos percebem que o El Niño é uma redistribuição de energia global e não uma injeção de energia no sistema terrestre! :russian:

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William,

 

Eu não sei se o oceano Atlântico Sul está esfriando.

 

No mapa de anomalias de temperatura das superfície dos oceanos, a área de anomalia positiva sobre o oceano Atlântico Sul é ligeiramente maior nos mapas abaixo (do NOAA) do que a do mapa citado por você. Eu desconheço a metodologia de processamento desses dados, e elaboração desse distintos mapas de anomalias de temperatura de oceanos.

 

Os impactos dessas anomalias, já é outra estória. Eu não domino esse assunto.

 

 

http://www.ospo.noaa.gov/data/sst/anomaly/anomnight.current.gif

 

http://www.ospo.noaa.gov/data/sst/anomaly/anomwse.gif

 

http://www.elnino.noaa.gov/

anomwse.gif.53dd88a810ef0dc5f869e58bf2f3a1c9.gif

anomnight.current.thumb.gif.dd83675be36d513fcbee22df4d0ffffa.gif

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  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO (Acompanhamento) 2013-2016
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