Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Mudanças Climáticas - Discussões Gerais


Carlos Dias
 Share

Recommended Posts

Em 02/10/2024 em 13:18, jean10lj disse:

Se você voltar eu expliquei a mecânica em altas latitudes. Não funciona da mesma forma. De qualquer forma, a Espanha está sofrendo e é o país europeu que mais sofre com a desertificação e ondas de calor, não apenas por padrões atmoféricos, mas pela falta de vegetação propiciar os extremos de temperatura e a aridez.

 

Novamente, latitudes tropicais sofrem infinitamente mais com a falta de cobertura vegetal do que altas latitudes. E você parece ignorar que não existe mais mata alguma no Mato Grosso do Sul, São Paulo, norte do Paraná, Goiás? 

 

Você fala de oceanos mas ignora completamente as coisas ao seu redor na sua fala. Como pode a área que mais sofreu com o aquecimento - potencializado pela falta de cobertura vegetal, ser justamente a área que foi completamente desmatada? Que coincidência.

 

60% de cobertura vegetal no Mato Grosso....ou 40% de perda em matas nativas úmidas em um estado que cabem quase 4 Alemanhas? Imagina o impacto disso. Você fala como se ainda fosse pouco.

 

 

Sendo que ele em Cuiabá mais de 1.500 kms linha reta afastado dos oceanos Atlântico a Pacífico, sofre influência indireta deles mas direta do desmatamento na sua volta do Cerrado, Pantanal e metade sul da floresta amazônica daqui e países vizinhos, a parte mais devastada.

O centro oeste parece virar uma savana. 

Edited by Edison Bocorny Jr
  • Like 2
Link to comment
Share on other sites

Em 02/10/2024 em 16:54, Edison Bocorny Jr disse:

Tudo depende com la nina, muito relativo.

Depende em qual local e o gosto da pessoa.

Ela é vista como benéfica nas temperaturas menores no centro sul do Brasil e chuvas no norte nordeste.

No verão traz estiagem no RS, Uruguai e centro norte da Argentina e assim vai em outros locais do planeta.

La nina não irá nos salvar do aumento da temperatura do planeta.

Exatamente, pois no Brasil Central ela garante chuvas mais regulares no verão, além de ondas de frio mais frequentes no inverno no Centro-Sul, mas no Rio Grande do Sul no verão ela traz estiagem e ondas de calor mais severas, como aconteceu em 2022. 

Edited by Leandro A M Leite
  • Like 5
Link to comment
Share on other sites

Pessoal, ainda dentro do assunto mudanças climáticas, mas desviando um pouco da discussão principal nos últimos posts, eu gostaria de fazer um relato.

Eu nem tive muito tempo de vida acompanhando o clima, se comparado a gerações que pegaram a década de 70 e 80, mas eu noto MUITO CLARAMENTE que dos anos 90 pra cá a coisa mudou muito. Eu sinto que teve um período horroroso entre 2001 e 2005, que na época eu nem dei importância, até pq depois tivemos alguns anos bons.

Mas o padrão de 2014 pra cá, salvo alguns períodos em alguns anos, é muito deteriorado frente ao que eu tive na minha infância. E mais recentemente esse céu cinza de queimadas é algo que eu nunca tinha visto, o ar fica uma nojeira em vários dias. 

E isso vem de uma memória bem básica daqueles tempos: eu via meus familiares e eu mesmo usando roupas muito mais pesadas nos anos 90 dos que nos invernos de agora. Nem o pessoal mais friorento da minha família se atola de roupa tanto quanto naquela época.

 

 

 

  • Like 4
Link to comment
Share on other sites

Outro ponto que eu gostaria de mencionar é a redução na quantidade de insetos sendo amassados ao colidir nos vidros dos carros hj em dia. Apesar de estarmos com as temperaturas mais quentes e até maior abafamento, o que à primeira vista deveria aumentar o número desses bichinhos por aí, eu nunca mais vi tantos deles acertando os vidros no carro como há 20 anos atrás.

 

Pode ser viagem minha, mas talvez a deterioração na qualidade do ar, pelas queimadas, poluição, etc, seja o motivo de não ter tantos insetos mais no ar e isso deve estar afetando até as regiões rurais pelas quais as estradas passam. Não sei se isso acontece fora da região subtropical, mas eu gostaria de chamar o @Edison Bocorny Jr e o @Marcos pra ver se eles concordam com isso. Até pq eles devem dirigir bem mais do que eu.

 

Antes que apaguem esse post achando que é especulação, etc, até pq acredito que já deixei bem claro aqui que não sou negacionista nem teimoso em só assumir ideias sem aprofundar, estou abrindo esse post para uma discussão apenas, e não como verdade absoluta. Se forem apagar, pelo menos mandem um alerta para eu reformular o post ou colocar em outro forum, e eu não ter que escrever tudo de novo.

  • Like 3
Link to comment
Share on other sites

Em 09/10/2024 em 12:41, Rafael disse:

 

Vi um documentário que mostrava o pessoal fazendo isso em Nova Delhi, capital da Índia: pintando de branco telhados e superfícies externas de lajes.

 

Edited by Aldo Santos
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Em 03/10/2024 em 11:09, Eclipse POA disse:

Outro ponto que eu gostaria de mencionar é a redução na quantidade de insetos sendo amassados ao colidir nos vidros dos carros hj em dia. Apesar de estarmos com as temperaturas mais quentes e até maior abafamento, o que à primeira vista deveria aumentar o número desses bichinhos por aí, eu nunca mais vi tantos deles acertando os vidros no carro como há 20 anos atrás.

 

Pode ser viagem minha, mas talvez a deterioração na qualidade do ar, pelas queimadas, poluição, etc, seja o motivo de não ter tantos insetos mais no ar e isso deve estar afetando até as regiões rurais pelas quais as estradas passam. Não sei se isso acontece fora da região subtropical, mas eu gostaria de chamar o @Edison Bocorny Jr e o @Marcos pra ver se eles concordam com isso. Até pq eles devem dirigir bem mais do que eu.

 

Antes que apaguem esse post achando que é especulação, etc, até pq acredito que já deixei bem claro aqui que não sou negacionista nem teimoso em só assumir ideias sem aprofundar, estou abrindo esse post para uma discussão apenas, e não como verdade absoluta. Se forem apagar, pelo menos mandem um alerta para eu reformular o post ou colocar em outro forum, e eu não ter que escrever tudo de novo.

Não, não é especulação, nem viagem, há estudos que mostram que a população de insetos esta diminuindo  a mais percebível são as abelhas porque elas afetam 💰

 

Estudo detecta queda preocupante na população de insetos voadores e intriga cientistas | Natureza | G1 (globo.com)

 

Novo estudo constata o desaparecimento das abelhas no mundo | Blog da Amélia Gonzalez | G1 (globo.com)

 

 

Edited by jrmartinisp
  • Sad 2
Link to comment
Share on other sites

Em 03/10/2024 em 11:02, Eclipse POA disse:

Pessoal, ainda dentro do assunto mudanças climáticas, mas desviando um pouco da discussão principal nos últimos posts, eu gostaria de fazer um relato.

Eu nem tive muito tempo de vida acompanhando o clima, se comparado a gerações que pegaram a década de 70 e 80, mas eu noto MUITO CLARAMENTE que dos anos 90 pra cá a coisa mudou muito. Eu sinto que teve um período horroroso entre 2001 e 2005, que na época eu nem dei importância, até pq depois tivemos alguns anos bons.

Mas o padrão de 2014 pra cá, salvo alguns períodos em alguns anos, é muito deteriorado frente ao que eu tive na minha infância. E mais recentemente esse céu cinza de queimadas é algo que eu nunca tinha visto, o ar fica uma nojeira em vários dias. 

E isso vem de uma memória bem básica daqueles tempos: eu via meus familiares e eu mesmo usando roupas muito mais pesadas nos anos 90 dos que nos invernos de agora. Nem o pessoal mais friorento da minha família se atola de roupa tanto quanto naquela época.

 

 

 

Para quem viveu em SP uma mudança começou no fim dos anos 90, muito se culpou o super El niño, mas parece que depois daquele evento as coisas não voltaram a ser como antes, muito se especulou nos anos 2000 sobre ciclos climáticos, oscilação decadal do Pacifico, etc..

de 2014 a 2020 eu percebi outro patamar e de 2020 até agora me parece que entramos em um novo.

Abril, Maio, Junho mesmo sem MP sempre foram meses tranquilos, o que aconteceu este trimestre de 2024 não tem explicação, isto não é coisa que aconteceu na nossa era. Ciclos sempre existiram seja por fatores astronômicos existem ciclos de décadas, de séculos, de eras geológicas.  Mas o que de fato esta acontecendo? e em que velocidade? Acho que até a comunidade cientifica não esperava isso.

  • Like 2
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Em 03/10/2024 em 08:02, Eclipse POA disse:

Pessoal, ainda dentro do assunto mudanças climáticas, mas desviando um pouco da discussão principal nos últimos posts, eu gostaria de fazer um relato.

Eu nem tive muito tempo de vida acompanhando o clima, se comparado a gerações que pegaram a década de 70 e 80, mas eu noto MUITO CLARAMENTE que dos anos 90 pra cá a coisa mudou muito. Eu sinto que teve um período horroroso entre 2001 e 2005, que na época eu nem dei importância, até pq depois tivemos alguns anos bons.

Mas o padrão de 2014 pra cá, salvo alguns períodos em alguns anos, é muito deteriorado frente ao que eu tive na minha infância. E mais recentemente esse céu cinza de queimadas é algo que eu nunca tinha visto, o ar fica uma nojeira em vários dias. 

E isso vem de uma memória bem básica daqueles tempos: eu via meus familiares e eu mesmo usando roupas muito mais pesadas nos anos 90 dos que nos invernos de agora. Nem o pessoal mais friorento da minha família se atola de roupa tanto quanto naquela época.

 

 

 


E isso que Porto Alegre não esquentou tanto assim se for observar os dados oficiais, comparando com outras localidades que praticamente deixaram de ter um inverno. 
 

Mesmo assim, percebo diferenças no clima em PoA e no RS de forma geral no período mais frio do ano. 

 

- Abril esquentou significativamente. Um Abril normal costumava ser vários graus mais frio que os meses de verão, já avançando bem na transição para o inverno. Isso se tornou exceção, e agora geralmente Abril é quase uma extensão do verão, com o resfriamento sendo postergado para o finalzinho do mês ou apenas Maio.

- Maio, Junho e Julho não esquentaram tanto e ainda têm cara de inverno, mas mesmo isso parece ser ameaçado. Os veranicos que sempre naturalmente ocorreram nestes meses aparentam estar, lentamente, se tornando mais frequentes, mais duradouros, mais fortes. 
- Agosto e Setembro esquentaram bastante. Costumavam manter mais características de inverno por mais tempo, embora naturalmente já começando a fazer mais calor. Ultimamente parece que a bizarra bolha de calor do Brasil central está conseguindo tocar o RS várias vezes, e parte do estado fica bem quente enquanto outra parte é afetada com mais instabilidade (e abafamento). 
 

 

Edited by EduardoFinatto
  • Like 2
  • Thanks 1
Link to comment
Share on other sites

Em 10/10/2024 em 16:19, EduardoFinatto disse:


E isso que Porto Alegre não esquentou tanto assim se for observar os dados oficiais, comparando com outras localidades que praticamente deixaram de ter um inverno. 
 

Mesmo assim, percebo diferenças no clima em PoA e no RS de forma geral no período mais frio do ano. 

 

- Abril esquentou significativamente. Um Abril normal costumava ser vários graus mais frio que os meses de verão, já avançando bem na transição para o inverno. Isso se tornou exceção, e agora geralmente Abril é quase uma extensão do verão, com o resfriamento sendo postergado para o finalzinho do mês ou apenas Maio.

- Maio, Junho e Julho não esquentaram tanto e ainda têm cara de inverno, mas mesmo isso parece ser ameaçado. Os veranicos que sempre naturalmente ocorreram nestes meses aparentam estar, lentamente, se tornando mais frequentes, mais duradouros, mais fortes. 
- Agosto e Setembro esquentaram bastante. Costumavam manter mais características de inverno por mais tempo, embora naturalmente já começando a fazer mais calor. Ultimamente parece que a bizarra bolha de calor do Brasil central está conseguindo tocar o RS várias vezes, e parte do estado fica bem quente enquanto outra parte é afetada com mais instabilidade (e abafamento). 
 

 

 

Excelente post, como sempre! Muito bem apontadas as principais características que viemos observando de abril a setembro por aqui. E é bem isso mesmo. 

 

E te confesso que Junho de 2019 me preocupou. Espero que em algumas décadas Junho não se deteriore tanto quanto Abril e Setembro, e alguns Agostos que tivemos. O mesmo para Julho, com base naquele de 2017.

  • Like 1
Link to comment
Share on other sites

  • 1 month later...

Estudo associa redução de nuvens baixas a aquecimento global:
 

"A questão da lacuna de 0,2 grau Celsius em 2023 é atualmente uma das mais importantes na pesquisa climática", diz Helge Gössling, principal autor do novo estudo do AWI.

 

Inicialmente, Gössling e sua equipe incluíram em seus cálculos uma atividade solar mais forte e a ausência de partículas de aerossol na atmosfera. No entanto, ainda havia uma lacuna.

Então, a equipe do AWI, juntamente com o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF), comparou dados de satélite da Nasa e constatações feitas pelo ECMWF a partir de dados de observação e modelos meteorológicos. Os pesquisadores compararam com dados coletados desde 1940 e também analisaram informações sobre a cobertura de nuvens em várias altitudes.

Eles concluíram que 2023 foi, no período analisado, o ano com o menor albedo total médio da Terra. É o chamado albedo planetário, que descreve a quantidade de radiação solar que é refletida de volta ao espaço pela superfície e pela atmosfera da Terra.

Se menos energia solar for refletida de volta para o espaço, isso alimentará o aquecimento global. Isso poderia explicar a falta de 0,2 grau Celsius no cálculo climático referente a 2023.

 

Os pesquisadores fizeram as contas: se a reflexão da radiação solar tivesse permanecido estável a partir de dezembro de 2020, o ano de 2023 teria sido, em média, cerca de 0,23 grau Celsius mais frio do que foi.

Nuvens baixas como resposta

O albedo da superfície da Terra vem diminuindo desde a década de 1970 porque a neve e o gelo marinho no Ártico vêm diminuindo desde então, e a consequência são menos áreas brancas refletindo os raios solares. Desde 2016, o declínio do gelo marinho na Antártida tem contribuído para isso.

"Entretanto, a análise dos conjuntos de dados mostra que o declínio nas regiões polares contribuiu apenas com cerca de 15% do declínio recente do albedo planetário", explica Helge Gössling. A redução da reflexão da radiação solar deve, portanto, ser causada por outro fator.

De fato, a equipe de Gössling descobriu que menos raios solares estão sendo refletidos de volta ao espaço porque há cada vez menos nuvens baixas, ou seja, cumulus, stratus e stratocumulus.

Nuvens baixas esfriam, nuvens altas aquecem a Terra

 

As nuvens baixas diminuíram principalmente nas latitudes médias do norte, nos trópicos e no Atlântico. A região do Atlântico registrou temperaturas recordes em 2023.

A cobertura de nuvens em altitudes altas e médias, por outro lado, apresentou pouca ou nenhuma diminuição, o que agrava o problema. Isso ocorre porque as nuvens em camadas altas e frias de ar também refletem parte da radiação solar. No entanto, elas também têm um efeito de aquecimento.

O motivo: elas mantêm na atmosfera o calor que a superfície da Terra irradia – como um cobertor. As nuvens baixas não têm esse efeito. "Se houver menos nuvens baixas, perderemos apenas o efeito de resfriamento. Portanto, a atmosfera ficará mais quente", explica Gössling. Nos últimos dez anos, tem havido cada vez menos nuvens desse tipo na Europa.

Aquecimento global faz nuvens desaparecerem?

Para resumir: menos nuvens em baixas altitudes causam menos reflexão solar, o que, por sua vez, causa temperaturas mais altas na Terra. Não está muito claro, entretanto, por que há menos nuvens baixas.

Um dos motivos pode ser o fato de que menos fuligem e outras partículas finas de poeira estão sendo liberadas no ar, por causa, por exemplo, de leis de controle da poluição do ar, como requisitos mais rigorosos para o diesel marítimo. Esses aerossóis atuam na atmosfera como chamados núcleos de condensação, em torno dos quais as gotículas de água se acumulam, formando nuvens. Variações naturais no oceano também podem ter causado a diminuição das nuvens em baixas altitudes.

 

De acordo com o pesquisador do AWI Helge Gössling, no entanto, esses fatores não são suficientes como explicação. Ele suspeita de um terceiro mecanismo por trás do desaparecimento dessas nuvens: o próprio aquecimento global.

Essa relação entre o aquecimento global e as nuvens também foi sugerida por alguns modelos climáticos. Se isso for de fato responsável pela redução do albedo, diz Gössling, "devemos esperar um forte aquecimento no futuro".

"Poderemos atingir o limite de 1,5 grau mais cedo que o esperado"

Isso não significa que a temperatura média global subirá em breve 8 graus Celsius ou algo do gênero, segundo Gössling. Entretanto, ele alerta que "dos vários modelos climáticos existentes, aqueles que preveem um aumento mais rápido das temperaturas têm maior probabilidade de serem precisos". Portanto, já podemos estar mais perto do que o esperado de um aquecimento global permanente de mais de 1,5 grau Celsius, na avaliação do cientista.

Ele enfatiza que uma ação ainda mais rápida e decisiva contra a crise climática é, portanto, urgentemente necessária. Para cumprir o limite de aquecimento de 1,5 grau Celsius definido no Acordo Climático de Paris, é preciso emitir muito menos gases de efeito estufa. "As medidas para combater os efeitos dos eventos climáticos extremos esperados estão se tornando ainda mais urgentes", sublinha Gössling.

 

Autor: Jeannette Cwienk

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/deutschewelle/2024/12/06/estudo-associa-reducao-de-nuvens-baixas-a-aquecimento-global.htm

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

 Share

×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.