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Brasil Abaixo de Zero

Vegetação, Botânica e Jardinagem


Rafael Angelo
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Otra especie brasileña restricta a ambientes frios, comparable a araucaria angustifolia, es Butia eriospatha.

 

 "A espécie é popularmente conhecida como "butiá", "butiá-da-serra", "butiazeiro", "macuma" ou "butiá-veludo"; pode ser facilmente diferenciada das outras espécies do gênero de porte arbóreo pela presença de denso tomento lanoso revestindo a bráctea peduncular, por suias pequenas flores femininas e por seus frutos globosos (Lorenzi et al., 2010).

 

Butia eriospatha é uma espécie ocorrente nas Formações Campestres de Altitude da Região Sul do Brasil.

 

A espécie está sujeita a um rápido declínio na extensão e qualidade do seu habitat ao longo de praticamente toda a sua distribuição, devido à expansão de atividades agropecuárias. Além disso, é possível suspeitar que, em áreas intensamente urbanizadas, como a cidade de Curitiba, a espécie tenha sido extinta localmente, ocasionando um declínio na AOO, no número de subpopulações e de indivíduos maduros. As maiores áreas de ocorrencia foram substituídas por florestas de pinheiros exóticos e diversas práticas agrícolas, que são as principais ameaças

 

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Leitman et al., 2012). A espécie foi registrada em altitude que variam entre 700 e 1200 m (Megguer, 2006). "

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La adaptabilidad y a veces preferencia del genero Butia a ambientes mas frescos que otros generos de palmeras es evidente, en Uruguay los palmares mas grandes se encuentran en el departamento de Rocha, en una region de clima templado oceanico con promedios de temperatura anuales que rondan los 16°C, son de la especie Butia Odorata.

Estos se extienden no solo sobre parte del departamento de Rocha, si no que tambien sobre la region del extremo sur de Brasil, la ciudad de Santa Vitoria do Palmar debe su nombre  a estos palmares.

 

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Edited by Pablo MQL
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  • 2 weeks later...
12 horas atrás, Victor Naia disse:

Assaí, município na região metropolitana de Londrina. Os ipês brancos floresceram. Ao fundo, o templo budista Jodoshu Nippakuji. Na cidade, ao menos 20% dos moradores possuem origem japonesa. 

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Não somente os ipês, mas a cidade em si é linda. Organizada.

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  • 4 weeks later...
  • 4 weeks later...

Floração do Handroanthus spongiosus (conhecido popularmente como sete-cascas ou pau-de-cascas) em Queimada Nova na segunda-feira. A floração dessa árvore ocorre 3 dias após a primeira chuva do retorno da estação chuvosa (que foi na quinta-feira), enquanto o restante da vegetação ainda não enverdeceu, gerando um belo contraste. A floração dura de 2 a 3 dias.

 

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Caule da árvore que explica seus nomes populares.

 

No entanto, por algum motivo, no ano passado não houve floração, acho que tenha relação com o grande volumes de chuvas que caiu naquele ano.

 

 

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  • 2 years later...
Em 19/07/2024 em 07:21, Serrano disse:

Mais um amanhecer abaixo de 3°C com geada. Estações próximas com mínimas de 0°C a 2,5°C.

 

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Topões (SJ INMET, MI e M. Das Torres) amanhecendo acima de 10-12°C.

 

Baixadas abaixo de zero.

Sério que tu plantou Liquidambars colado a uma mata nativa? Que sem noção........

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Em 19/07/2024 em 09:52, pedro fioravante disse:

Sério que tu plantou Liquidambars colado a uma mata nativa? Que sem noção........

 

Plantei no meio também. Aqui era pastagem e já teve roça. Não é parque nacional. Minha ideia é plantar cada vez mais.

 

Sem noção é vir criticar uma propriedade que não sabe nada a respeito com base em 1 foto.

 

A ecoloucura foi longe demais.

Edited by Serrano
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Em 19/07/2024 em 10:27, Serrano disse:

 

Plantei no meio também. Aqui era pastagem e já teve roça. Não é parque nacional. Minha ideia é plantar cada vez mais.

 

Sem noção é vir criticar uma propriedade que não sabe nada a respeito com base em 1 foto.

 

A ecoloucura foi longe demais.

E gente...

 

Tem muita espécie exótica que não consegue se propagar no nosso clima. Planta e o exemplar fica ali sem invadir o ecossistema, diferente do caso de eucaliptos, pinus, casuarinas e bambu.

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On 7/19/2024 at 11:14 AM, pindorama said:

E gente...

 

Tem muita espécie exótica que não consegue se propagar no nosso clima. Planta e o exemplar fica ali sem invadir o ecossistema, diferente do caso de eucaliptos, pinus, casuarinas e bambu.

 

En el caso del Liquidambar:

 

Apesar da presença de somente um indivíduo de liquidambar (L. styraciflua), em longo prazo, põe em ameaça a integridade das florestas, pois de acordo com Shimizu (30) 96% de suas sementes são encontradas a 61 metros da matriz. Além disso, no Brasil não existem predadores que possam reduzir a quantidade de sementes lançadas ao chão, conferindo à espécie alto potencial invasivo, sendo que as plântulas podem germinar e se desenvolver em grande escala. A ocorrência de somente um indivíduo de uma espécie exótica pode amédioe longo prazo ser suficiente para a disseminação da espécie em ambientes naturais (31, 32).

 

Fuente:

file:///C:/Users/rascu/Downloads/944-Texto%20do%20Artigo-4953-2-10-20111219.pdf

 

O liquidambar é uma espécie de ampla distribuição natural, abrangendo as regiões leste e sudeste dos  Estados Unidos, avançando para o sul, pelo México, até América Central. As propriedades medicinais de sua seiva são conhecidas desde a época da civilização Azteca. 

(.....)

No entanto, o seu cultivo deve ser acompanhado de cuidados especiais devido à natureza  invasiva desta espécie. No Brasil, ela produz grande  quantidade de semente, com grande probabilidade de germinar e se estabelecer espontaneamente no  terreno. Um fator decisivo para esta ameaça é a  ausência de predadores naturais como pássaros e  roedores que, na sua área de ocorrência natural,  coexistem em equilíbrio. Além disso, esta espécie tem  a capacidade de regenerar vigorosamente a partir das  touças e das raízes adventícias.

 

Fuente:

https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/246

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Em 19/07/2024 em 11:30, PabloMQL disse:

 

En el caso del Liquidambar:

 

Apesar da presença de somente um indivíduo de liquidambar (L. styraciflua), em longo prazo, põe em ameaça a integridade das florestas, pois de acordo com Shimizu (30) 96% de suas sementes são encontradas a 61 metros da matriz. Além disso, no Brasil não existem predadores que possam reduzir a quantidade de sementes lançadas ao chão, conferindo à espécie alto potencial invasivo, sendo que as plântulas podem germinar e se desenvolver em grande escala. A ocorrência de somente um indivíduo de uma espécie exótica pode amédioe longo prazo ser suficiente para a disseminação da espécie em ambientes naturais (31, 32).

 

Fuente:

file:///C:/Users/rascu/Downloads/944-Texto%20do%20Artigo-4953-2-10-20111219.pdf

 

O liquidambar é uma espécie de ampla distribuição natural, abrangendo as regiões leste e sudeste dos  Estados Unidos, avançando para o sul, pelo México, até América Central. As propriedades medicinais de sua seiva são conhecidas desde a época da civilização Azteca. 

(.....)

No entanto, o seu cultivo deve ser acompanhado de cuidados especiais devido à natureza  invasiva desta espécie. No Brasil, ela produz grande  quantidade de semente, com grande probabilidade de germinar e se estabelecer espontaneamente no  terreno. Um fator decisivo para esta ameaça é a  ausência de predadores naturais como pássaros e  roedores que, na sua área de ocorrência natural,  coexistem em equilíbrio. Além disso, esta espécie tem  a capacidade de regenerar vigorosamente a partir das  touças e das raízes adventícias.

 

Fuente:

https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/246

 

Pois é, por isso deve ser plantado em áreas de manejo humano (área urbana ou propriedade rural trabalhada).

 

Quem sabe se plantassem no meio do nada, daqui a uns 100 anos ele se multiplicaria descontroladamente. Não é o caso do cultivo paisagístico.

 

Eu me preocupo muito mais com plantação de pinus ocupando centenas de hectares do que com mudas ornamentais em ambientes controlados...

 

-

 

Tarde aquecida por aqui. A temperatura passou dos 20°C (20,3) pela primeira vez em muitas semanas.

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Em 19/07/2024 em 11:14, pindorama disse:

E gente...

 

Tem muita espécie exótica que não consegue se propagar no nosso clima. Planta e o exemplar fica ali sem invadir o ecossistema, diferente do caso de eucaliptos, pinus, casuarinas e bambu.

 

Bizarra a crítica do liquidambar mesmo, ainda mais num clima que ele certamente fica bem bonito por causa do frio, e a planta nem vai se propagar hahahaha. Enquanto isso, SC tem tipo 600 mil hectares de pinus, todos os vales da bacia do Rio Uruguai viraram uma gigante floresta de uva do japão (árvore), e a soja está dizimando os campos nativos no oeste e planalto sul. Tem coisas que realmente impactam muito, mas plantar um liquidambar para paisagismo, num lugar turístico e na borda da mata? qual é hahahahaha.

 

Inclusive, sobre isso:

 

https://ciram.epagri.sc.gov.br/index.php/2024/06/28/estudo-aponta-necessidade-urgente-de-politicas-para-conservacao-dos-campos-naturais-no-corredor-ecologico-do-rio-chapeco/

 

A extinção dos campos naturais de SC é inevitável. Em um primeiro momento, grande parte para a silvicultura, e agora para os grãos.

 

Região dos Campos de Palmas no oeste:

 

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Entre 2000 e 2018, a área de campos naturais reduziu em 55% devido à pressão do setor agropecuário. Cenários preditivos indicam que, se essa tendência continuar, apenas 0,5% dos campos naturais restarão em 2036. Em um cenário de recessão econômica e social, essa cobertura pode reduzir ainda mais, para 0,2%.

 

A situação dos campos naturais no Corredor Ecológico do Rio Chapecó não é isolada. Em outras regiões, como o Planalto Sul, 72% da expansão da soja ocorreu em detrimento de áreas de campos naturais nos últimos 10 anos.

 

Lages está começando a plantar soja.

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Em 19/07/2024 em 11:30, PabloMQL disse:

En el caso del Liquidambar:

 

Apesar da presença de somente um indivíduo de liquidambar (L. styraciflua), em longo prazo, põe em ameaça a integridade das florestas, pois de acordo com Shimizu (30) 96% de suas sementes são encontradas a 61 metros da matriz. Além disso, no Brasil não existem predadores que possam reduzir a quantidade de sementes lançadas ao chão, conferindo à espécie alto potencial invasivo, sendo que as plântulas podem germinar e se desenvolver em grande escala. A ocorrência de somente um indivíduo de uma espécie exótica pode amédioe longo prazo ser suficiente para a disseminação da espécie em ambientes naturais (31, 32).

 

 

Interessante. Eu não sabia desse potencial invasivo. Pois já vi liquidambares adultos (tipo 30 anos) e nunca vi plântulas debaixo. Eu sabia de seu potencial invasivo em áreas realmente temperadas, mas não em áreas subtropicais (mesmo que estas façam mais frio pela altitude). 

 

Vou admitir que achei o artigo inconclusivo em relação ao verdadeiro potencial de invasão em zonas subtropicais.

 

A uva do japão (Hovenia dulcis) é uma espécie decídua de clima temperado-subtropical que tomou conta da minha região. Há florestas de vários hectares só delas, que se espalharam naturalmente. É muito atrativa para a fauna pois seu pseudofruto é doce, então a semente acaba sendo muito dispersada. Essa espécie se adaptou especialmente bem nas áreas com muito nevoeiro dos vales do Rio Uruguai, talvez pela grande diferença de horas de sol entre o verão e inverno. De exemplo essa foto em Mondaí-SC. 

 

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Compartilhando mais uma informação que acho relevante.

 

Fiz meu estágio ano passado na Epagri em Caçador, na Estação Experimental de Caçador. Lá existem alguns exemplares adultos de carvalho europeu.

 

Acabam vindo muitas plântulas debaixo das árvores de carvalho. Elas vingam, mas crescem muito devagar. Por isso logo são suprimidas por outras espécies.

 

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Lá também existem exemplares de sequoias

 

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Em 19/07/2024 em 17:54, jean10lj disse:

 

Interessante. Eu não sabia desse potencial invasivo. Pois já vi liquidambares adultos (tipo 30 anos) e nunca vi plântulas debaixo. Eu sabia de seu potencial invasivo em áreas realmente temperadas, mas não em áreas subtropicais (mesmo que estas façam mais frio pela altitude). 

 

Vou admitir que achei o artigo inconclusivo em relação ao verdadeiro potencial de invasão em zonas subtropicais.

 

A uva do japão (Hovenia dulcis) é uma espécie decídua de clima temperado-subtropical que tomou conta da minha região. Há florestas de vários hectares só delas, que se espalharam naturalmente. É muito atrativa para a fauna pois seu pseudofruto é doce, então a semente acaba sendo muito dispersada. Essa espécie se adaptou especialmente bem nas áreas com muito nevoeiro dos vales do Rio Uruguai, talvez pela grande diferença de horas de sol entre o verão e inverno. De exemplo essa foto em Mondaí-SC. 

 

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Eu consigo citar areas no estado de São Paulo com invasão de Liquidambar, onde a especie formou verdadeiros maciços de grandes bosques e que continuam se propagando cada dia mais. Simplesmente por pessoas com sindrome de "vira lata" onde tudo que é norte americano ou europeu é lindo......dai acaba dando nisso. Desserviço pra ecossistema do nosso país. Pode ser que não seja um problema agora (assim como pensaram com outras especies que hoje são invasoras no nosso ecossistema). 

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No menospreciemos el potencial invasor de especies que se usan en jardinería o arborización urbana, la principal especie invasora en Uruguay (que literalmente "ahoga" la flora local y la sustituye prácticamente por un monocultivo) tiene ese origen.

 

Su follaje perene y brilloso durante todo el año, además de su profusa floración, lo transformo en una especie preferida por los paisajistas y urbanistas.

 

El resultado es que hoy es un problema muy grave en nuestros montes nativos.

 

Hablo de la especie originaria de Asia Templada llamada Ligustro (Ligustrum lucidum):

 

https://ladiaria.com.uy/articulo/2019/11/ligustro-el-arbol-exotico-invasor-que-esta-ahogando-nuestros-bosques-nativos/

 

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Edited by PabloMQL
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Em 19/07/2024 em 18:25, pedro fioravante disse:

Eu consigo citar areas no estado de São Paulo com invasão de Liquidambar, onde a especie formou verdadeiros maciços de grandes bosques e que continuam se propagando cada dia mais. Simplesmente por pessoas com sindrome de "vira lata" onde tudo que é norte americano ou europeu é lindo......dai acaba dando nisso. Desserviço pra ecossistema do nosso país. Pode ser que não seja um problema agora (assim como pensaram com outras especies que hoje são invasoras no nosso ecossistema). 

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Onde é isso? Tens certeza que não é uma área plantada? Genuinamente curioso.

 

Se não estou enganado no planalto norte de SC tem áreas plantadas de álamo e liquidambar para madeira.

 

Tenho material salvo (artigos, dissertações etc) sobre o uso de árvores nativas no paisagismo, inclusive com catálogo de frutíferas e melíferas para esse uso. Mais tarde consigo trazer. Acho muito legal isso.

 

Sobre o liquidambar eu realmente não havia escutado falar como invasivo.

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Em 19/07/2024 em 18:34, jean10lj disse:

 

Onde é isso? Tens certeza que não é uma área plantada? Genuinamente curioso.

 

Se não estou enganado no planalto norte de SC tem áreas plantadas de álamo e liquidambar para madeira.

 

Tenho material salvo (artigos, dissertações etc) sobre o uso de árvores nativas no paisagismo, inclusive com catálogo de frutíferas e melíferas para esse uso. Mais tarde consigo trazer. Acho muito legal isso.

 

Sobre o liquidambar eu realmente não havia escutado falar como invasivo.

Essa em especifico é em Campos do Jordão mas ja vi invasão delas aqui na cidade de São Paulo em mais de 5 areas grandes de mata (inclusive na maior floresta urbana que é a Serra da Cantareira) todos foram plantadas para uso ornamental e suas sementes acabaram se espalhando pra areas de floresta nativa. Fora outras partes do estado e região metropolitana que tenho conhecimento dessas invasões. O Platano sim não consegue germinar suas sementes nos nossos ambientes de floresta.

E sobre essa area em Campos, foi plantado na beira de estrada ha muitos anos atrás e agora se tornou invasiva por falta de conhecimento.

Edited by pedro fioravante
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Florianópolis está tomada por pinus em muitos lugares. Essas praga conseguiu chegar até em interiores de matas virgens nos morros. 

 

Atualmente há uma mobilização para "higienização" botânica na ilha, até mesmo agaves foram vistas se alastrando. 

 

Ultimamente o município também proibiu o plantio da espatódea que é tóxica para as abelhas sem ferrão. 

Edited by pindorama
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Em 19/07/2024 em 18:25, pedro fioravante disse:

Eu consigo citar areas no estado de São Paulo com invasão de Liquidambar, onde a especie formou verdadeiros maciços de grandes bosques e que continuam se propagando cada dia mais. Simplesmente por pessoas com sindrome de "vira lata" onde tudo que é norte americano ou europeu é lindo......dai acaba dando nisso. Desserviço pra ecossistema do nosso país. Pode ser que não seja um problema agora (assim como pensaram com outras especies que hoje são invasoras no nosso ecossistema). 

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Que lindo! Parece o Canadá.

 

Mas até o momento não entendi a relação de árvores plantadas na beira de uma rodovia com uso paisagístico delas numa propriedade rural fechada, cercada por outras pequenas propriedades de uso familiar.

 

Não me parecem duas situações comparáveis. Nem situacional, mas tão pouco climaticamente. 

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On 7/20/2024 at 9:00 AM, Serrano said:

 

Que lindo! Parece o Canadá.

 

Mas até o momento não entendi a relação de árvores plantadas na beira de uma rodovia com uso paisagístico delas numa propriedade rural fechada, cercada por outras pequenas propriedades de uso familiar.

 

Não me parecem duas situações comparáveis. Nem situacional, mas tão pouco climaticamente. 

 

Puede parecer Canadá...........o Mexico, Nicaragua, El Salvador, Honduras, Guatemala o Belize...

 

Es simplemente un cliché asociar esos arboles a países desarrollados, siendo que se extienden por países que son y que no lo son, (por ej. Honduras es el mayor productor de liquidámbar del mundo, no es ni Canada ni USA).

 

Es un árbol muy asociado con la cultura maya y la  azteca.

 

https://enaltavoz.com/honduras-lidera-produccion-liquidambar-mundo/

 

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No hay ninguna descripción de la foto disponible.

 

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La belleza es algo subjetivo, los bosques deciduos holárticos son muy extensos a nivel mundial, por no decir "vulgares", sus géneros se extienden desde el sudeste asiáticos hasta Americe Central y norte de África por el sur , ocupando gran parte de Eurasia y Americe del Norte.

 

Son mucho mas escasos y exclusivos nuestros bosques montanos sudamericanos, sobran las palabras:

 

Los bosques sudamericanos de araucaria fueron obra ancestral humana

 

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El problema no es plantar arboles en un predio cerrado, el tema es que la dispersión puede ocurrir, desde alli hacia los montes naturales descaracterizándolos.

 

 

Edited by PabloMQL
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Falando em nossas lindas araucárias, temos também uma espécie nativa das partes frias do Brasil que talvez poucas pessoas tenham conhecimento que, embora não seja um pinheiro verdadeiro, é outra conífera nossa, do gênero podocarpus, mais especificamente a podocarpus lambertii, conhecida vulgarmente como pinheiro bravo:

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E geralmente essa espécie específica vive em associação com as araucárias, encontram-se nos mesmos ecossistemas e no mesmo clima das araucárias, restritas a áreas de planalto desde o nordeste gaúcho até a área central do Paraná e também em regiões da serra da Mantiqueira podendo também ocorrer nas partes mais elevadas da serra do espinhaço em MG, além da província de Missiones na Argentina... 

Eu pessoalmente acho uma linda árvore e é incrível saber que existe uma outra espécie de conífera que seja mais restrita a zonas frias do Brasil...

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Podocarpus_lambertii

Edited by Tássio Gonçalves1515095449
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También esta Podocarpus Brasiliensis:

 

Distribución: Bahía, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima; Venezuela.

Hacia el norte y hacia el sur de la selva amazónica.

 

Ocurre a 800-1600 m de altitud, principalmente en dos tipos de vegetación. Uno es el bosque ripario dentro del cerrado y el otro es en el bosque enano de los tupeyes, Venezuela.

 

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Perfeito @Pablo MQL, a única diferença é que no caso a espécie podocarpus lambertii encontra-se restrita em ambientes mais frios do país, digamos que ela seja mais subtropical enquanto as outras variedades são mais tropicais embora a sellowii também seja encontrada em ambientes frios... 

Edited by Tássio Gonçalves1515095449
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  • 4 weeks later...
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Em 21/08/2021 em 14:34, Pablo MQL disse:

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Foto que tirei em Fraiburgo, Santa Catarina, a quase 1100m de altitude. A região da Fazenda Maciel, em Fraiburgo, tem uma das maiores áreas de butiás do Brasil. Foto de 18/09/2023.

 

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Próximo dali, essa em Lebon Régis

 

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Essa região tem até -8/-9ºC com certa facilidade em baixada, membros do fórum já tinham/tem estações alí e registraram isso. Do lado da estação da Fazenda Maciel está cheio de butiás.

 

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Cuando estuve en Paris vi hermosos ejemplares de Butiá en sus parques, muy pocos, pero algunos habían.

Crecían con absoluta normalidad, aunque todos eran muy jóvenes.

 

Lo que me llevo a pensar que perfectamente podría usarse en alineaciones urbanas en esa parte del mundo y me pregunto por que no lo hacían.

 

Me parece que es simple desconocimiento y que recién están descubriendo la especie, los franceses consideran a las palmas la realeza de las plantas.

 

Algunos ejemplares parisinos:

 

Parque Montsouris

 

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Serres D'Auteuil

 

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Jardín des Plantes:

 

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Edited by PabloMQL
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Exemplar de Kiri Japonês que plantei em casa (Paulownia tomentosa). É muito utilizado na europa para reflorestamento. Aqui no extremo-oeste de Santa Catarina um viveiro em Riqueza anos atrás começou a produzir e difundiu a espécie. Está sendo utilizado para reflorestamento e para sombra nos piquetes das vacas (aqui é uma região que se produz muito leite).

 

Este exemplor eu plantei em novembro de 2022, ainda nem tem 2 anos e vejam o tamanho. É uma das plantas que cresce mais rápido no mundo. Se adaptou muito bem aqui na região. Até onde sei não se torna invasivo, provavelmente pois não é muito atraente para a fauna, como é o caso da Uva do Japão (Hovenia dulcis).

 

02/09/2024

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20/08/2024

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29/07/2024

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30/03/2024

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Exemplo de uma área em Itapiranga/SC

 

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On 9/4/2024 at 7:13 PM, jean10lj said:

Exemplar de Kiri Japonês que plantei em casa (Paulownia tomentosa). É muito utilizado na europa para reflorestamento. Aqui no extremo-oeste de Santa Catarina um viveiro em Riqueza anos atrás começou a produzir e difundiu a espécie. Está sendo utilizado para reflorestamento e para sombra nos piquetes das vacas (aqui é uma região que se produz muito leite).

 

Este exemplor eu plantei em novembro de 2022, ainda nem tem 2 anos e vejam o tamanho. É uma das plantas que cresce mais rápido no mundo. Se adaptou muito bem aqui na região. Até onde sei não se torna invasivo, provavelmente pois não é muito atraente para a fauna, como é o caso da Uva do Japão (Hovenia dulcis).

 

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29/07/2024

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30/03/2024

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Exemplo de uma área em Itapiranga/SC

 

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Aqui esa especie se planto con fines forestales pero la experiencia no fue exitosa.

De todas formas se transformo en un arbol habitual en la ornamentacion de calles, plazas y parques:

 

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Em 04/09/2024 em 19:13, jean10lj disse:

Exemplar de Kiri Japonês que plantei em casa (Paulownia tomentosa). É muito utilizado na europa para reflorestamento. Aqui no extremo-oeste de Santa Catarina um viveiro em Riqueza anos atrás começou a produzir e difundiu a espécie. Está sendo utilizado para reflorestamento e para sombra nos piquetes das vacas (aqui é uma região que se produz muito leite).

 

Este exemplor eu plantei em novembro de 2022, ainda nem tem 2 anos e vejam o tamanho. É uma das plantas que cresce mais rápido no mundo. Se adaptou muito bem aqui na região. Até onde sei não se torna invasivo, provavelmente pois não é muito atraente para a fauna, como é o caso da Uva do Japão (Hovenia dulcis).

 

02/09/2024

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20/08/2024

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29/07/2024

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30/03/2024

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Exemplo de uma área em Itapiranga/SC

 

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Acredito que tem por aqui também. Vi num sítio aqui perto e fiquei me perguntando o que eram. Floriram +- neste último final de semana.

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  • 2 months later...

Liquidambar que eu trouxe de uma rua aqui perto e plantei num vaso no meu jardim.

Eram dois galhos pequenos e finos e não esperava que fossem brotar. Apenas finquei na terra e esqueci.

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Eu nem imaginava que pudessem brotar. Agora vou comprar um recipiente maior e ir podando conforme crescem já q não pretendo plantar no chão.

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Esse pinheiro fica praticamente ao lado de casa, num terreno abandonado.

No outono amarela completamente, uma cor bem viva e logo em seguida fica na cor ferrugem avermelhado.

Então no inverno não existe folhagem, somente galhos finos e pontudos.

Agora na primavera está nesta tonalidade verde claro. Logo irá escurecer, em pleno verão.

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Tenho curiosidade em saber como veio parar aqui e qual a sua espécie. 

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Em 11/11/2024 em 10:56, Carlos Campos disse:

Esse pinheiro fica praticamente ao lado de casa, num terreno abandonado.

No outono amarela completamente, uma cor bem viva e logo em seguida fica na cor ferrugem avermelhado.

Então no inverno não existe folhagem, somente galhos finos e pontudos.

Agora na primavera está nesta tonalidade verde claro. Logo irá escurecer, em pleno verão.

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Tenho curiosidade em saber como veio parar aqui e qual a sua espécie. 

 

Me parece ser o bald-cypress, Taxodium distichum. É incomum de se achar no Brasil, mas sei que principalmente em áreas centrais e das serras do RS, planalto norte de SC e leste do PR se trouxe e se plantou para paisagismo. 

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