Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

Dados atualizados de Curitiba (Período 2000 - 2012)


JohnnyBoy
 Share

Recommended Posts

  • Replies 115
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Curitiba "tropicalizou-se" ou ficou "menos subtropical"?

 

Só se houver o deslocamento para o paralelo 20... :rofl: :rofl:

 

Quer dizer que Bs.As passa a registrar média de 20ºC e será tropical, mas no paralelo 35? :laugh: :laugh: :laugh:

 

Começo a entender o seu ponto de vista: você associa temperatura alta ao clima tropical. Ora, aquecer-se uma cidade não significa mudar para o clima tropical. Foz do Iguaçu é uma brasa e nem por isso é tropical ou tropicaliza-se.

 

Caco, desculpe, mas parece que você quer reinventar a roda, tornar o quadrado redondo, algo do tipo. :pleasantry:

Link to comment
Share on other sites

Mendoza tem 115 mil na cidade e 850 mil na área metropolitana. Teria de ver a localização da estação para corroborar melhor a tese de que esse enorme aquecimento é provocado pela ilha de calor. Se estiver no meio dos prédios do centro é plausível.

 

Não dá para concluir muita coisa.

 

Essa estação fica no Aero de Mendoza, e como aeroportos costumam ficar fora do "centrão", suponho que seja em área menos habitada...

 

Mas vai que existe outro "Congonhas" em Mendoza... :mosking:

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

 

Essa estação fica no Aero de Mendoza, e como aeroportos costumam ficar fora do "centrão", suponho que seja em área menos habitada...

 

Mas vai que existe outro "Congonhas" em Mendoza... :mosking:

 

Sds.

 

Silvio Coletty e D Soares, "outro Congonhas'' em Mendoza eu acho impossível.

 

Mas, procurando pelo em ovo eu fui checar a posição do Aeroporto El Plumerillo, o de Mendoza. A localização exata da estação, eu não encontrei.

 

O que pude ver é que o aeroporto acabou sendo atingido pela expansão urbana. Bem ao lado dele existe uma área urbana com mais de 182 mil habitantes (dado de 2001), é o município de Las Heras, contíguo e a uma distância de 4 Km de Mendoza.

 

O total populacional eu encontrei na wikipedia, engloba várias localidades ao redor. Olhando tudo dá a impressão que esse lugar passou por uma expansão importante nas últimas décadas. Mas não que apresente uma grande densidade construtiva, nada a ver com a "selva de concreto" ao redor de Congonhas. Agora, se isso pode estar influindo no comportamento climático da estação meteorológica, aí eu realmente não sei dizer.

Link to comment
Share on other sites

 

 

Começo a entender o seu ponto de vista: você associa temperatura alta ao clima tropical.. :pleasantry:

 

Por exemplo, POA é típicamente subtropical; CJ é tropical de altitude; mas qual das duas é mais fria?

A resposta é óbvia, o que não muda a subtropicalidade de POA, tampouco a tropicalidade de CJ!

Link to comment
Share on other sites

 

 

Começo a entender o seu ponto de vista: você associa temperatura alta ao clima tropical.. :pleasantry:

 

Por exemplo, POA é típicamente subtropical; CJ é tropical de altitude; mas qual das duas é mais fria?

A resposta é óbvia, o que não muda a subtropicalidade de POA, tampouco a tropicalidade de CJ!

 

isso, meu amigo. Daí, POA apresenta anomalia positiva, deixa de registrar mínimas próximo de zero, e o Caco diz que ela está se tropicalizando... :sarcastic: :sarcastic: Nada a ver...

Link to comment
Share on other sites

Shimutz, não queira botar palavras na minha boca com esta estória de associar aquecimento à tropical.

 

Outra coisa, (não ao SHimutz). Descobriram então que o aeroorto da "minúscula" Mendoza está localizado numa área que sofreu urbanização? Para mim, muito lógico então que suas temperaturas tenham aumentado na média, oras bolas.

Link to comment
Share on other sites

Parem as rotativas!

 

Ao ver esses gráficos postados pelo Silvio Coletty, me deu um estalo e na hora lembrei de um post do Eugenio Hackbart, mais um daquela série questionando o "alarmismo climático".

 

Nesse post da Metsul, o Professor Eugenio incluiu os dados meteorológicos de estações em aeroportos como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires. Todas elas mostrando um claro aquecimento nas últimas décadas. Mas incluiu dados de outras estações de aeroportos onde não houve um aquecimento tão evidente ou, mais interessante, onde houve uma clara estabilidade no comportamento dessas temperaturas.

 

Então, depois de pesquisar muito, encontrei esse post memorável da Metsul...nos meus "favoritos''! :clapping:

 

Então aí vai, para o gáudio geral dos bazianos a matéria do Professor Eugênio. Vou reproduzir somente o início da matéria e na sequência posto o link para consulta (ainda não aprendi a postar imagens).

 

Apreciem.

 

Comentário Eugenio Hackbart:

 

"Por que estes dados são escondidos" ?

 

O que você vai ler agora, certamente, propiciará que você respire mais aliviado após uma sequência de dias em que palavras como "apocalipse" e "catástrofe" definiram o cenário futuro para o aquecimento global. Nenhuma tendência para o futuro, entretanto, pode ser considerada se não forem observados o presente e o passado. A resposta para o maior dilema científico hoje da humanidade está, ao meu ver, no passado. Antes de mais nada, gostaria de reiterar o meu posicionamento quanto ao aquecimento global ser um fato inquestionável. Não existe um dado sequer que sustente as afirmações daqueles que negam o aquecimento do planeta nos últimos trinta anos. Por outro lado, reitero igualmente o meu entendimento que tal aquecimento se produziu essencialmente sob causas naturais muito bem discerníveis e o que o cenário futuro não é aterrador e de desesperança como sugerido neste ambiente que se instalou de histeria midiática e científica (...)

 

O link com a matéria completa: http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=557

 

Pra quem ainda não leu, aí vai um aperitivo, um pequeno trecho:

 

"Se o aquecimento global fosse responsável pelo espantoso aquecimento observado em Buenos Aires ao longo dos últimos 120 anos, por que então a cidade de Mar del Plata, não muito distante da capital portenha, apresentou um relativo resfriamento nos últimos 20 anos ?"

Link to comment
Share on other sites

Parem as rotativas!

 

Ao ver esses gráficos postados pelo Silvio Coletty, me deu um estalo e na hora lembrei de um post do Eugenio Hackbart, mais um daquela série questionando o "alarmismo climático".

 

Nesse post da Metsul, o Professor Eugenio incluiu os dados meteorológicos de estações em aeroportos como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires. Todas elas mostrando um claro aquecimento nas últimas décadas. Mas incluiu dados de outras estações de aeroportos onde não houve um aquecimento tão evidente ou, mais interessante, onde houve uma clara estabilidade no comportamento dessas temperaturas.

 

Então, depois de pesquisar muito, encontrei esse post memorável da Metsul...nos meus "favoritos''! :clapping:

 

Então aí vai, para o gáudio geral dos bazianos a matéria do Professor Eugênio. Vou reproduzir somente o início da matéria e na sequência posto o link para consulta (ainda não aprendi a postar imagens).

 

Apreciem.

 

Comentário Eugenio Hackbart:

 

"Por que estes dados são escondidos" ?

 

O que você vai ler agora, certamente, propiciará que você respire mais aliviado após uma sequência de dias em que palavras como "apocalipse" e "catástrofe" definiram o cenário futuro para o aquecimento global. Nenhuma tendência para o futuro, entretanto, pode ser considerada se não forem observados o presente e o passado. A resposta para o maior dilema científico hoje da humanidade está, ao meu ver, no passado. Antes de mais nada, gostaria de reiterar o meu posicionamento quanto ao aquecimento global ser um fato inquestionável. Não existe um dado sequer que sustente as afirmações daqueles que negam o aquecimento do planeta nos últimos trinta anos. Por outro lado, reitero igualmente o meu entendimento que tal aquecimento se produziu essencialmente sob causas naturais muito bem discerníveis e o que o cenário futuro não é aterrador e de desesperança como sugerido neste ambiente que se instalou de histeria midiática e científica (...)

 

O link com a matéria completa: http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=557

 

Pra quem ainda não leu, aí vai um aperitivo, um pequeno trecho:

 

"Se o aquecimento global fosse responsável pelo espantoso aquecimento observado em Buenos Aires ao longo dos últimos 120 anos, por que então a cidade de Mar del Plata, não muito distante da capital portenha, apresentou um relativo resfriamento nos últimos 20 anos ?"

 

Matéria muito interessante, Melo. Consegui entendê-la, interpretá-la, e, de fato, foi muito esclarecedora. Mas vou questioná-lo mesmo assim:

 

Você acha que Curitiba, fora as partes verdes do Jardim Botânico e Parque do Barigui, podem voltar a ser como eram antes, ou seja, o clima da década de 50 ou 60?

Link to comment
Share on other sites

Parem as rotativas!

 

Ao ver esses gráficos postados pelo Silvio Coletty, me deu um estalo e na hora lembrei de um post do Eugenio Hackbart, mais um daquela série questionando o "alarmismo climático".

 

Nesse post da Metsul, o Professor Eugenio incluiu os dados meteorológicos de estações em aeroportos como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires. Todas elas mostrando um claro aquecimento nas últimas décadas. Mas incluiu dados de outras estações de aeroportos onde não houve um aquecimento tão evidente ou, mais interessante, onde houve uma clara estabilidade no comportamento dessas temperaturas.

 

Então, depois de pesquisar muito, encontrei esse post memorável da Metsul...nos meus "favoritos''! :clapping:

 

Então aí vai, para o gáudio geral dos bazianos a matéria do Professor Eugênio. Vou reproduzir somente o início da matéria e na sequência posto o link para consulta (ainda não aprendi a postar imagens).

 

Apreciem.

 

Comentário Eugenio Hackbart:

 

"Por que estes dados são escondidos" ?

 

O que você vai ler agora, certamente, propiciará que você respire mais aliviado após uma sequência de dias em que palavras como "apocalipse" e "catástrofe" definiram o cenário futuro para o aquecimento global. Nenhuma tendência para o futuro, entretanto, pode ser considerada se não forem observados o presente e o passado. A resposta para o maior dilema científico hoje da humanidade está, ao meu ver, no passado. Antes de mais nada, gostaria de reiterar o meu posicionamento quanto ao aquecimento global ser um fato inquestionável. Não existe um dado sequer que sustente as afirmações daqueles que negam o aquecimento do planeta nos últimos trinta anos. Por outro lado, reitero igualmente o meu entendimento que tal aquecimento se produziu essencialmente sob causas naturais muito bem discerníveis e o que o cenário futuro não é aterrador e de desesperança como sugerido neste ambiente que se instalou de histeria midiática e científica (...)

 

O link com a matéria completa: http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=557

 

Pra quem ainda não leu, aí vai um aperitivo, um pequeno trecho:

 

"Se o aquecimento global fosse responsável pelo espantoso aquecimento observado em Buenos Aires ao longo dos últimos 120 anos, por que então a cidade de Mar del Plata, não muito distante da capital portenha, apresentou um relativo resfriamento nos últimos 20 anos ?"

 

Matéria muito interessante, Melo. Consegui entendê-la, interpretá-la, e, de fato, foi muito esclarecedora. Mas vou questioná-lo mesmo assim:

 

Você acha que Curitiba, fora as partes verdes do Jardim Botânico e Parque do Barigui, podem voltar a ser como eram antes, ou seja, o clima da década de 50 ou 60?

 

OIá Johnnyboy. Eu acho que não. Melhor que isso, eu tenho certeza que não, hehehe...

Link to comment
Share on other sites

Parem as rotativas!

 

Ao ver esses gráficos postados pelo Silvio Coletty, me deu um estalo e na hora lembrei de um post do Eugenio Hackbart, mais um daquela série questionando o "alarmismo climático".

 

Nesse post da Metsul, o Professor Eugenio incluiu os dados meteorológicos de estações em aeroportos como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Buenos Aires. Todas elas mostrando um claro aquecimento nas últimas décadas. Mas incluiu dados de outras estações de aeroportos onde não houve um aquecimento tão evidente ou, mais interessante, onde houve uma clara estabilidade no comportamento dessas temperaturas.

 

Então, depois de pesquisar muito, encontrei esse post memorável da Metsul...nos meus "favoritos''! :clapping:

 

Então aí vai, para o gáudio geral dos bazianos a matéria do Professor Eugênio. Vou reproduzir somente o início da matéria e na sequência posto o link para consulta (ainda não aprendi a postar imagens).

 

Apreciem.

 

Comentário Eugenio Hackbart:

 

"Por que estes dados são escondidos" ?

 

O que você vai ler agora, certamente, propiciará que você respire mais aliviado após uma sequência de dias em que palavras como "apocalipse" e "catástrofe" definiram o cenário futuro para o aquecimento global. Nenhuma tendência para o futuro, entretanto, pode ser considerada se não forem observados o presente e o passado. A resposta para o maior dilema científico hoje da humanidade está, ao meu ver, no passado. Antes de mais nada, gostaria de reiterar o meu posicionamento quanto ao aquecimento global ser um fato inquestionável. Não existe um dado sequer que sustente as afirmações daqueles que negam o aquecimento do planeta nos últimos trinta anos. Por outro lado, reitero igualmente o meu entendimento que tal aquecimento se produziu essencialmente sob causas naturais muito bem discerníveis e o que o cenário futuro não é aterrador e de desesperança como sugerido neste ambiente que se instalou de histeria midiática e científica (...)

 

O link com a matéria completa: http://www.metsul.com/secoes/visualiza.php?cod_subsecao=33&cod_texto=557

 

Pra quem ainda não leu, aí vai um aperitivo, um pequeno trecho:

 

"Se o aquecimento global fosse responsável pelo espantoso aquecimento observado em Buenos Aires ao longo dos últimos 120 anos, por que então a cidade de Mar del Plata, não muito distante da capital portenha, apresentou um relativo resfriamento nos últimos 20 anos ?"

 

Matéria muito interessante, Melo. Consegui entendê-la, interpretá-la, e, de fato, foi muito esclarecedora. Mas vou questioná-lo mesmo assim:

 

Você acha que Curitiba, fora as partes verdes do Jardim Botânico e Parque do Barigui, podem voltar a ser como eram antes, ou seja, o clima da década de 50 ou 60?

 

OIá Johnnyboy. Eu acho que não...

 

Primeiramente, olá para você também Melo, o meu ponto de vista é o seguinte:

 

Não voltará a ser exatamente como antes, ou seja, 16,5°C, mas quando esse esquentamento natural passar, creio eu que as médias anuais que estão entre 17,5° e 18,0°C, despencarão... Ficarão mais ou menos entre 17,2°C ou 17,3°C. Mas acho que isso levará um tempinho, alguns anos, imagino eu...

Link to comment
Share on other sites

Não voltará a ser exatamente como antes, ou seja, 16,5°C, mas quando esse esquentamento natural passar, creio eu que as médias anuais que estão entre 17,5° e 18,0°C, despencarão... Ficarão mais ou menos entre 17,2°C ou 17,3°C. Mas acho que isso levará um tempinho, alguns anos, imagino eu..

 

Também penso da mesma forma. O aquecimento em Curitiba decorreu de dois fatores (ao meu ver): - natural e urbanização,

sendo o último dos dois irreversível. Sendo assim, se a dinâmica antiga voltar, as médias de Curitiba devem cair para esses patamares

citados (17,2ºC, 17,3º), o que já seria estupendo. Agora, voltar a 16,5ºC na conurbação atual de três milhões

de habitantes, só com uma nova mini-era do gelo!

Link to comment
Share on other sites

Não voltará a ser exatamente como antes, ou seja, 16,5°C, mas quando esse esquentamento natural passar, creio eu que as médias anuais que estão entre 17,5° e 18,0°C, despencarão... Ficarão mais ou menos entre 17,2°C ou 17,3°C. Mas acho que isso levará um tempinho, alguns anos, imagino eu..

 

Também penso da mesma forma. O aquecimento em Curitiba decorreu de dois fatores (ao meu ver): - natural e urbanização,

sendo o último dos dois irreversível. Sendo assim, se a dinâmica antiga voltar, as médias de Curitiba devem cair para esses patamares

citados (17,2ºC, 17,3º), o que já seria estupendo. Agora, voltar a 16,5ºC na conurbação atual de três milhões

de habitantes, só com uma nova mini-era do gelo!

 

Mas ao meu ver, a urbanização trouxe três aspectos positivos, sendo um deles geopolítico:

 

- A urbanização trouxe um desenvolvimento maior pra Curitiba;

- A urbanização aumentou um pouco os índices de precipitação;

- A urbanização diminuiu os índices de insolação.

Ao meu ver, essas três coisas foram bênçãos!

Link to comment
Share on other sites

Na comparação POA X Curitiba a respeito da urbanização, há uma coisa que ninguém fala: a Grande POA é alongada, no sentido N-S, e as cidades conurbadas (Alvorada, Canoas e Viamão) estão esparramadas nos limites N e E da cidade. Isso que a malha urbana de Viamão é toda "errada", estando cheia de buracos verdes.

 

Já boa parte da Grande Curitiba é uma enorme mancha urbana homogênea. Mesmo tendo 1 milhão de habitantes a menos, a ilha de calor ali é bem mais significativa por aglomerar todas as cidades numa malha só.

 

Além do que POA ainda tem o Guaíba do lado, que "naturaliza" um pouco mais o clima da cidade.

Link to comment
Share on other sites

Na comparação POA X Curitiba a respeito da urbanização, há uma coisa que ninguém fala: a Grande POA é alongada, no sentido N-S, e as cidades conurbadas (Alvorada, Canoas e Viamão) estão esparramadas nos limites N e E da cidade. Isso que a malha urbana de Viamão é toda "errada", estando cheia de buracos verdes.

 

Já boa parte da Grande Curitiba é uma enorme mancha urbana homogênea. Mesmo tendo 1 milhão de habitantes a menos, a ilha de calor ali é bem mais significativa por aglomerar todas as cidades numa malha só.

 

Além do que POA ainda tem o Guaíba do lado, que "naturaliza" um pouco mais o clima da cidade.

 

Sua análise foi perfeita, Marcos!

Link to comment
Share on other sites

  • 4 weeks later...
Acho que teremos um Outono/Inverno bem frio, úmido e com pouca insolação em Curitiba... Assim espero!

 

Prefiro os invernos frios e mais secos em Curitiba, como 2000 por exemplo, que teve uma sequência de 12 dias com geada, mas na média de inverno, perdeu para 99. Já 1999 foi exatamente como você disse, bem frio, úmido e com pouca insolação!!!

Qualquer um dos 2 para mim estaria perfeito este ano.

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Acho que teremos um Outono/Inverno bem frio, úmido e com pouca insolação em Curitiba... Assim espero!

 

Prefiro os invernos frios e mais secos em Curitiba, como 2000 por exemplo, que teve uma sequência de 12 dias com geada, mas na média de inverno, perdeu para 99. Já 1999 foi exatamente como você disse, bem frio, úmido e com pouca insolação!!!

Qualquer um dos 2 para mim estaria perfeito este ano.

 

Sds.

 

No meu caso, seria perfeito se tivesse pouquíssima insolação e estivesse bem frio!

Link to comment
Share on other sites

Quais foram as mínimas de Curitiba em 1918 e 1955? Já vi bastante coisa sobre o frio em parte do Brasil nestes anos mas nada sobre a mínima de Curitiba nestes eventos em particular. Só sei que em 1920 fez -6,3ºC e foi o recorde da cidade (Inmet).

 

 

Em São Paulo (estado), junho de 1918 e agosto de 1955 foram duas das mais fortes massas de ar frio do século XX, se não tiverem sido as duas mais fortes.

Link to comment
Share on other sites

Curitiba:

-5,0°C (31/07/1955)

 

Para complicar um pouco, esta tabela menciona mínima de 2ºC negativos no dia 31/07/1955, a mínima do ano seria -4ºC em 01/08... :russian:

 

http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/07/dados-meteorologicos-curitiba-1955.html

É o mesmo caso de Sampa.

A tabela do INMET de 1955 menciona 1,5°C no dia 01/08, como mínima do ano => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/07/capitais-manaus-belem-e-sao-paulo-1955.html

Mas no resumo da normal aparece o dado correto => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-sao-paulo-1931.html

 

Normal 1931-1960 de Curitiba => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-curitiba-1931-1960.html

:good:

Link to comment
Share on other sites

É o mesmo caso de Sampa.

A tabela do INMET de 1955 menciona 1,5°C no dia 01/08, como mínima do ano => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/07/capitais-manaus-belem-e-sao-paulo-1955.html

Mas no resumo da normal aparece o dado correto => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-sao-paulo-1931.html

 

Normal 1931-1960 de Curitiba => http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-curitiba-1931-1960.html

:good:

Então tá. :good2:

 

Mas tem uma diferença, na tabela de SP eles simplesmente colocam a mínima do dia 1 por ignorar a do dia 2, mas na tabela da Curitiba a mínima do mesmo dia 31 aparece como sendo -2ºC, talvez então seja do dia 30.

 

O mês mais frio em Curitiba foi 07/1942 com média de 9,2ºC e o mais quente 02/2003 com 23,2ºC.

Link to comment
Share on other sites

Curitiba:

-5,0°C (31/07/1955)

-5,1°C (18/07/1975)

 

Em 1918, não sei.

 

Amigos Aldo e Barbosa, algum de vocês tem as médias de Curitiba em Jun/jul/ago em 1993 e 1996??

 

Eu tenho os dados do Nasa Giss, mas eles recalcularam as médias de Curitiba e alteraram os dados! :hysteric: Ninguém merece...

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Amigos, os dados que tenho são da normal 61/90. O ano de 1918 que eu saiba a estação de Curitiba foi desligada... :negative:

 

Os dados que tenho são estes:

 

83842//Curitiba:

 

-5,2C - 11/07/72

-5,2C - 09/08/70

-5,1C - 18/07/75

-3,7C - 05/06/78

 

Sds.[/quote

 

O que foi a década de 70 em termos de extremos de frio!?

Mínimas abaixo de -5ºC (em Curitiba), em três anos, neve em 1975, e neve fraca em 1978

(com mínima de -3,7ºC)!!!

 

Vejam que época de ouro em Curitiba:

 

Temperatura:

-5,2ºC 1970

-5,2ºC 1972

-5,1ºC 1975 (-6ºC em Pinhais!)

-3,7ºC em 1978

-4,1ºC em 1981

 

Precipitação:

1975 neve com cumulação, por 4 horas

1979 neve fraca com discreta acumulação nos telhados em 31 de maio!

1980 sleet

1981 neve granular em alguns bairros

 

Num interregno de 13 anos, cinco mínimas abaixo de -3ºC e 4 episódios de precipitação

de neve ou quase.

 

Já nos últimos 13 anos...

Link to comment
Share on other sites

Aer Afonso Pena (deve ser média de 24 horas):

 

Junho 1994: 13,3ºC (mín abs -3ºC)

Julho 1994: 14,3ºC

Agosto 1994: 14,1ºC

Trim: 13,9ºC

 

Aer Afonso Pena:

 

Junho 2000: 16ºC (muito quente mas fez -1ºC no dia 24 e -0,5ºC e -0,8ºC nos dias 22 e 23)

Julho 2000: 10,9ºC (mín abs -4ºC)

Agosto 2000: 13,8ºC

Trim: 13,6ºC

 

 

Eu soube que estação do Inmet em Curitiba mudou de lugar, na forte onda de frio de agosto de 1963 quando várias cidades do interior foram -7/-8ºC em Curitiba não fez menos que -2,4ºC pelo Inmet, mas em 1970 e 1971 tem uma concentração muito grande de mínimas baixas em Curitiba (como -4ºC em abril de 71, -1ºC em novembro de 70 e -5,2ºC agosto de 70, na minha opinião todas suspeitas) quando nenhuma outra cidade do estado acompanhou e até São Joaquim ficou para trás nestes eventos, talvez o começo dos anos 70 não tenha sido isso tudo e sim a estação estivesse ruim ou num microclima muito diferente. A mínima de -5,2ºC em 07/1972 é a que tem mais chances de estar certa, pois fez -8ºC em Castro no mesmo dia, e 1975 claro também está certa.

 

 

Curitiba Inmet:

 

Junho 1993: 12,9ºC

Julho 1993: 13,3ºC

Agosto 1993: 13,5ºC

Trim: 13,2ºC

 

Curitiba Inmet:

 

Junho 1996: 12,9ºC

Julho 1996: 11,4ºC

Agosto 1996: 13,8ºC

Trim: 12,7ºC

Link to comment
Share on other sites

Eu soube que estação do Inmet em Curitiba mudou de lugar, na forte onda de frio de agosto de 1963 quando várias cidades do interior foram -7/-8ºC em Curitiba não fez menos que -2,4ºC pelo Inmet, mas em 1970 e 1971 tem uma concentração muito grande de mínimas baixas em Curitiba (como -4ºC em abril de 71, -1ºC em novembro de 70 e -5,2ºC agosto de 70, na minha opinião todas suspeitas) quando nenhuma outra cidade do estado acompanhou e até São Joaquim ficou para trás nestes eventos, talvez o começo dos anos 70 não tenha sido isso tudo e sim a estação estivesse ruim ou num microclima muito diferente. A mínima de -5,2ºC em 07/1972 é a que tem mais chances de estar certa, pois fez -8ºC em Castro no mesmo dia, e 1975 claro também está certa.

Concordo. Seria interessante ver os dados dos aeroportos.

 

Essa onda de frio de 1971 foi excepcional para um mês de abril mas esse dado de Curitiba talvez seja -0,4°C e não -4,0°C.

A título de curiosidade, o Mirante registrou 6,8°C naquele dia (25/04/1971). O recorde de frio para abril, no Mirante, é 6,0°C em 20/04/1951.

Certa vez, há muito tempo, eu vi um artigo numa revista brasileira de meteorologia (Não me lembro qual) detalhando esta onda de frio de abril/71. Indicativo de que foi realmente excepcional.

Vou dar uma fuçada no Google para ver se acho algo.

 

Em agosto de 1970, também houve uma onda de frio forte mas nunca tinha visto referência a estes -5,2°C de Curitiba. Realmente estranho.

Link to comment
Share on other sites

Concordo. Seria interessante ver os dados dos aeroportos.

 

Infelizmente os dados de aeroporto que encontrei começam em 1973, e os anos com concentração anormal de mínimas baixas em Curitiba são 1970 e parte de 1971 (também algumas em 1972); o fato é que quando a estação muda de lugar tentar comparar o número de mínimas baixas entre as décadas se torna um esforço inútil, por sorte a estação de SP mesmo com toda a mudança ao redor permanece no mesmo local desde 1943 ou 1945, e ainda tem outra na zona sul funcionando desde 1933 no mesmo cercado, é muito importante isso pois uma grande cidade (ou até cidades menores de relevo acidentado) pode ter áreas onde faz menos de 5ºC (exemplo) todo ano várias vezes e outros lugares onde isto só acontece raramente de muitas em muitas décadas.

 

 

A onda de frio de abril de 1971 foi notável para a época e fez -2,2ºC em São Joaquim, se a mínima de Curitiba fosse -0,4ºC como você disse eu também poderia acreditar, mesmo assim outras estações frias pelo PR ficaram um pouco acima de 0ºC.

Link to comment
Share on other sites

Concordo. Seria interessante ver os dados dos aeroportos.

 

Infelizmente os dados de aeroporto que encontrei começam em 1973, e os anos com concentração anormal de mínimas baixas em Curitiba são 1970 e parte de 1971 (também algumas em 1972); o fato é que quando a estação muda de lugar tentar comparar o número de mínimas baixas entre as décadas se torna um esforço inútil, por sorte a estação de SP mesmo com toda a mudança ao redor permanece no mesmo local desde 1943 ou 1945, e ainda tem outra na zona sul funcionando desde 1933 no mesmo cercado, é muito importante isso pois uma grande cidade (ou até cidades menores de relevo acidentado) pode ter áreas onde faz menos de 5ºC (exemplo) todo ano várias vezes e outros lugares onde isto só acontece raramente de muitas em muitas décadas.

 

 

A onda de frio de abril de 1971 foi notável para a época e fez -2,2ºC em São Joaquim, se a mínima de Curitiba fosse -0,4ºC como você disse eu também poderia acreditar, mesmo assim outras estações frias pelo PR ficaram um pouco acima de 0ºC.

 

Barbosa, -4ºC em abril e -1ºC em novembro eu também acho suspeitíssimo, pois, dado à época do ano seriam marcas históricas até mesmo em São Joaquim;

veja que aquele Cavalo Polar que atingiu o sul do brasil na primeira quinzena de abril de 1999, provocou duas manhãs consecutivas com mínima de 2,2ºC em Curitiba,

e em torno de -2º nas cidades mais frias do País, com neve. Muito longe, portanto, dos -4ºC curitibanos em 1971 (ainda que São Joaquim estivesse nublado com neve e Curitiba aberto com geada, situação comum quando há ciclones). Se fosse -0,4ºC já seria uma marca e tanto.

Já os -5,2º registrado nos meses de inverno, eu acho perfeitamente aceitáveis!

Link to comment
Share on other sites

Eu não sabia desta onda de frio de Abril/1971. E foi muito bom o inverno de 1996

em Curitiba heim. Aliás, acho que 1996 foi excelente em vários lugares do país.

 

Sim, 1996 foi muito bom, e um bálsamo depois da tragédia que foi o inverno de 1995.

Em 1996 Curitiba não teve mínimas oficiais extremas. Registrou-se +0,5ºC no início de junho

e +0,1ºC em julho. Porém o mês de julho, que teve várias geadas, teve média de apenas 11,3ºC,

chegando perto, na média, do ano 2000, em que as geadas foram muito mais fortes, e as mínimas

extremas muito mais baixas.

Lembro-me especialmente de uma tarde em setembro de 1996, em que chovia muito,

e os "maluquinhos" do centro da cidade, marcavam todos entre 4ºC e 6ºC, a tarde toda assim!

No dia do final de junho em 1996, quando nevou um monte em São Joaquim, Curitiba

teve mínimas e máximas, respectivamente, em torno de 4ºC e 8ºC e muita chuva o dia todo.

Em Curitiba, julho do ano 2000 só não teve média mais baixa porquê a primeira semana foi

quente, com máximas de até 27ºC!

O inverno de 1996, porém, quase não apresentou veranicos, foi climatologicamente correto!

Link to comment
Share on other sites

Por falar em dados estranhos, o INMET registra -1,6°C em Curitiba em 25 de dezembro de 1960. http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-curitiba-1931-1960.html

 

Para Guarapuava, o INMET registra 6,0°C (Positivos) como mínima absoluta para dezembro na normal 1931-1960. http://meteorologiaeclima.blogspot.com.br/2010/08/dados-climatologicos-guarapuavapr-1931.html

 

Também parece bem suspeita esta marca de Curitiba para dezembro...

Link to comment
Share on other sites

Impossível esta marca de Curitiba para DEZEMBRO. Já em Guarapuava é mais factível, entretanto

eu creio que a mínima absoluta possa ser menor.

 

E como estamos falando em dados estranhos, vou mandar o meu:

 

O INMET de Juiz de Fora tem uma mínima de 8,2ºC nos dias 06/12 e 26/12 do

ano de 1998, configurando-se como a mínima absoluta do respectivo mês na série

73-12.

 

Peraí....8 graus em Dezembro, e além disso ocorrendo DUAS VEZES num mesmo mês?

 

Para sanarmos esta dúvidas, precisamos ver se naquele Dezembro de 98 há registros de

fortes MPs adentrando o país.

Link to comment
Share on other sites

Impossível esta marca de Curitiba para DEZEMBRO. Já em Guarapuava é mais factível, entretanto

eu creio que a mínima absoluta possa ser menor.

 

E como estamos falando em dados estranhos, vou mandar o meu:

 

O INMET de Juiz de Fora tem uma mínima de 8,2ºC nos dias 06/12 e 26/12 do

ano de 1998, configurando-se como a mínima absoluta do respectivo mês na série

73-12.

 

Peraí....8 graus em Dezembro, e além disso ocorrendo DUAS VEZES num mesmo mês?

 

Para sanarmos esta dúvidas, precisamos ver se naquele Dezembro de 98 há registros de

fortes MPs adentrando o país.

 

Não precisa nem sanar dúvida com consultas! Está errado!

Link to comment
Share on other sites

E como estamos falando em dados estranhos, vou mandar o meu:

 

O INMET de Juiz de Fora tem uma mínima de 8,2ºC nos dias 06/12 e 26/12 do

ano de 1998, configurando-se como a mínima absoluta do respectivo mês na série

73-12.

 

Peraí....8 graus em Dezembro, e além disso ocorrendo DUAS VEZES num mesmo mês?

 

Para sanarmos esta dúvidas, precisamos ver se naquele Dezembro de 98 há registros de

fortes MPs adentrando o país.

Aqui em Sampa fez um bocado de calor no começo de dezembro/98. :laugh: :heat:

Foram 2 verões escaldantes em seguida, de "abominável" memória: 1997/1998 e 1998/1999.

 

Dei uma olhada nos dados do BDMEP para o Mirante em dezembro de 1998 (°C):

 

02/12 - 16,5/33,4

03/12 - 18,7/35,6 (Máxima absoluta de 1998)

04/12 - 17,7/32,0

05/12 - 19,2/25,1

06/12 - 18,6/27,1

07/12 - 17,2/28,7

08/12 - 17,8/33,7

 

23/12 - 17,0/22,4

24/12 - 16,2/23,0

25/12 - 16,5/23,8

26/12 - 18,0/27,4

27/12 - 17,5/24,2

 

A tradicional refrescadinha de Natal que acontece em Sampa, ano sim, ano não. :good2:

Edited by Guest
Link to comment
Share on other sites

Existem muitos erros também no BDMEP para várias cidades do Brasil, tem que olhar caso por caso para avaliar (este de Juiz de Fora concordo que só pode estar errado e antes mesmo de ver os dados de SP acima). A mínima de -5,2ºC em Curitiba para 07/1972 parece estar ok (no mesmo dia fez -8ºC em Castro), mas o mesmo valor registrado em agosto 1970 não encontra eco nos dados do resto do estado, e para piorar o ano de 1970 está com outras mínimas suspeitas principalmente na segunda quinzena.

 

Sobre a credibilidade dos -5,1ºC em 1975 não paira dúvida alguma, além de ter nevado um dia antes na capital foi um dos mais fortes resfriamentos do século no estado do PR com -4,2ºC em Foz do Iguaçu, -3,5ºC em Londrina e -7,1ºC em Campo Mourão. Em SP 1975 também ficou no top 5 do século XX, em qual posição seria arriscado dizer sem juntar os dados de muitos cidades.

Link to comment
Share on other sites

Olhem os dados da onda de frio de Abril/1971:

 

Curitiba: -4,0C -25/04//71

 

Foz do Iguaçú: 3,0C - 24/04/71

 

Guaíra: 3,0C -25/04/71

 

Jacarezinho: 0,5C - 25/04/71 :shok:

 

Paranaguá: 5,0C-24/04/71 :shok:

 

 

Essa onda de frio foi mais forte que a de abril de 1999!!! Fez 5C em Paranaguá, e 0,5C em Jacarezinho, no extremo norte do Paraná!!!

 

Se os -4C em Curitiba estão errados, a temperatura provavelmente ficou próxima ou abaixo de zero...

 

Bons tempos.

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Eu não sabia desta onda de frio de Abril/1971. E foi muito bom o inverno de 1996

em Curitiba heim. Aliás, acho que 1996 foi excelente em vários lugares do país.

 

Em abril de 1971 geou em quase a totalidade do sul do Brasil!

 

Renan, o inverno de 1996 foi muito frio, mas ainda perde na média de Jun/jul/ago para 1988, 1990. Veja que houve vários invernos frios nos anos 90, além de 1999 e 2000.

Me lembro de belas geadas em Maringá em 1994 e 1996.

 

Curitiba Inmet:

 

Junho 1993: 12,9ºC

Julho 1993: 13,3ºC

Agosto 1993: 13,5ºC

Trim: 13,2ºC

 

1994:

Trim: 13.5C

 

Curitiba Inmet:

 

Junho 1996: 12,9ºC

Julho 1996: 11,4ºC

Agosto 1996: 13,8ºC

Trim: 12,7ºC

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Aldo, você acaba de sanar minhas dúvidas quanto à veracidade destes dados que eu postei -eles ESTÃO errados!-.

Olhei nos meus arquivos diários do BDMEP e as medições de lá estão bem diferentes das tabelas mensais oficiais:

 

06/12/98: 23,0 / 17,4

 

26/12/98: 26,0 / 16,8

 

Entretanto, ainda assim temos um valor significativo para aquele mês:

 

16/12/98: 23,6 / 12,8

Link to comment
Share on other sites

Olhem os dados da onda de frio de Abril/1971:

 

Curitiba: -4,0C -25/04//71

 

Foz do Iguaçú: 3,0C - 24/04/71

 

Guaíra: 3,0C -25/04/71

 

Jacarezinho: 0,5C - 25/04/71 :shok:

 

Paranaguá: 5,0C-24/04/71 :shok:

 

 

Essa onda de frio foi mais forte que a de abril de 1999!!! Fez 5C em Paranaguá, e 0,5C em Jacarezinho, no extremo norte do Paraná!!!

 

Se os -4C em Curitiba estão errados, a temperatura provavelmente ficou próxima ou abaixo de zero...

 

Bons tempos.

 

Sds.

 

Certeza que geou em abril em Joinville. Nossa, que coisa fantástica.

Link to comment
Share on other sites

  • 4 weeks later...

SDD...

Infelizmente os dados arkivados do INMET contém erros gritantes, mas nem é de se espantar, uma vez q era comum (não sei se ainda é) usarem estagiários em datilografia para repassar os milhares de dados coletados para os BDMet. Alguém aki acha q esse pessoal do "estágio" q pouco ou nada entende de meteorologia, tomaria os cuidados necessários para não cometer erros de digitação? A mínima de -4,0 para 25/abril/1971 está errada, claro! Se fez 5 graus em Paranaguá, no litoral, e geou em Joinville (ambas próximas a Curitiba), o correto seria -0,4 grau para a mínima daki (Curitiba).

Link to comment
Share on other sites

Obrigado!

Sim é vdd, mas mesmo no local mais frio do planalto curitibano, não havia possibilidade de mínima -4 em abril, a não ser na relva (será q anotaram a mínima d relva no lugar da mínima do abrigo?). Concordando com o fato de "mudanças de local das estações" , realmente tenho q concordar q faz uma diferença enorme, não apenas a mudança de altitude, mas o local onde está situada a estação. Curitiba não registra mais mínimas negativas na msma frequência q em outras décadas, pelo fato da recente urbanização ter criado uma espécie de "bolha d calor" em torno das estações do Inmet e Simepar! Claro q não se deve ignorar a dinâmica regional q pode ter sofrido mudanças. Parece-me q a rota normal das perturbações polares encolheu e não atinge mais o leste do Paraná com a mesma frequência de décadas passadas. Nasci aki em Curitiba no início dos anos 1970 e comecei a estudar o clima do Sul aos 13 anos d idade, e vejo q houve muitas mudanças! Mas não penso num "efeito estufa" de nível global, e sim em mudanças transitórias regionais.

Link to comment
Share on other sites

SDD...

Infelizmente os dados arkivados do INMET contém erros gritantes, mas nem é de se espantar, uma vez q era comum (não sei se ainda é) usarem estagiários em datilografia para repassar os milhares de dados coletados para os BDMet. Alguém aki acha q esse pessoal do "estágio" q pouco ou nada entende de meteorologia, tomaria os cuidados necessários para não cometer erros de digitação? A mínima de -4,0 para 25/abril/1971 está errada, claro! Se fez 5 graus em Paranaguá, no litoral, e geou em Joinville (ambas próximas a Curitiba), o correto seria -0,4 grau para a mínima daki (Curitiba).

De fato algo que me surpreendeu muito num primeiro momento foi a grande recorrência de erros na base da dados do Inmet, além dos numerosos erros de digitação existem também erros de observação, até mesmo casos de dados de uma estação digitados como se fossem de outra! Também temperaturas negativas que "viraram" positivas (e vice-versa), caso dos -3,5ºC de Londrina em 18/07/1975 que aparecem como 3,5ºC no BDMEP, com certeza existem dezenas ou centenas de casos como esses.

 

Um maneira de corrigir parte dos erros seria disponibilizando as cadernetas originais, o BDMEP chegou a acenar com a disponibilização destas cadernetas mas voltou atrás, talvez com medo dos numerosos erros que seriam descobertos ("em vespeiro melhor não mexer para não manchar o nosso nome").

 

Com um pouco de boa vontade é muito fácil identificar a maioria dos erros, um simples cruzamento dos dados com estações próximas resolve a maioria dos casos, o que poderia ser feito por uma comissão de entendidos, quero destacar entendidos e não "graduados" pois os últimos parecem ser totalmente cegos ou insensíveis a estes problemas, um analfabeto que tenha "vivência" dos dados (hábito de olhar e comparar) está mais habilitado que um doutor destes que vive mergulhado na teoria, basta ver o número de estudos científicos que se utilizam de dados escancaradamente errados, como um recente que incluiu uma ilha no Guarujá e Araxá (!!!!!!!) na lista de cidades mais quentes do Brasil quando qualquer idiota veria que as automáticas destas cidades (Moela e Araxá) estavam com problemas. Este estudo aliás que foi publicado em jornais de grande circulação é uma sucessão de erros (o primeiro lugar no PI também está 500% errado) e é prova cabal da incompetência e desinteresse dos cientistas nesta área de controle de qualidade dos dados, o que é péssimo pois sem pressão "de cima" isso nunca vai se resolver, amadores e entusiastas podem espernear a vontade e por mais que estejam certos jamais serão ouvidos, precisa ter um título de mestre ou doutor em qualquer coisa (mesmo que de psicologia, não um demérito mas citei por não ter nada a ver com a área) para que as contestações talvez comecem a ser levadas em conta (ou não).

 

Não facilita o fato de o Inmet, com sua organização altamente burocrática que limita boas iniciativas individuais, não dar a devida importância para esses erros a ponto de até quem se oferece para trabalhar gratuitamente ser rejeitado. Muitos desses erros acabam virando leves ruídos na hora das médias, mas para fazer as estatísticas de extremos são um grave problema. Aqui em São Paulo descobri graves erros nas mínimas do Mirante do Santana em grande parte do ano de 1994 e que talvez tenha começado em 1993, erros que vieram de antes da digitalização, mas para tentar descobrir a real origem deles só com dados originais, caderneta.

 

Mínima da relva no lugar do abrigo... eu definitivamente NÃO afastaria esta hipótese em se tratando do Inmet.

 

Abraços desesperançosos.

Link to comment
Share on other sites

Barbosa, suas palavras me comoveram! Vc diz exatamente o q eu penso! Existem normas "sombrias" adotadas pelo Inmet e não são de maneira alguma motivo de alegria pra nenhum d nós! Eu já estou particularmente cansado disso! Odeio gente preguiçosa da msma forma q detesto pessoas q fazem seu trabalho de qker jeito! Kem se dispôs a trabalhar no meio científico tem por obrigação cumprir sua parte da melhor maneira possível! Tenho uma péssima impressão do Inmet e não me iludo q algo irá melhorar! Abraços

Link to comment
Share on other sites

Não existe o mínimo interesse de governos, de políticos, do grande empresariado, grandes produtores rurais, etc, etc, em investirem numa melhora...

Como tudo num país, as coisas só melhoram com interesse e pressão da sociedade. E as pessoas têm que ter noção da importância das coisas, senão ninguém dá bola mesmo... :negative:

Aqui no Brasil, uma ínfima parte da população e a mídia só lembram da existência do INMET numa onda de frio ou de calor muito fortes e olha lá.

 

Já vi declaração de meteorologista do INMET dizendo que foram fechadas muitas estações meteorológicas nos anos 90 porque uma parte dos "marajás" demitidos no governo Collor nada mais eram que observadores das estações convencionais.

 

Em muitas estações meteorológicas por esse Brasil afora, falta 1 mês de observação no ano porque o observador entra em férias e não existe substituto...

 

Por isso, acho que a culpa não é do INMET.

Existe uma hierarquia acima, o Ministério da Agricultura, o governo...

 

Se um setor numa empresa privada não funciona é porque a direção não está dando a devida atenção.

 

Já vi queixas de pessoas de universidades que realmente estudam o clima dizendo que o governo do estado de São Paulo, na surdina, está desativando vários postos pluviométricos, inclusive na região da serra do Mar, alguns postos com séries que remontam a várias décadas.

Link to comment
Share on other sites

Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.