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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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No jornal Zero Hora de hoje, caderno Campo e Lavoura, há um comparativo entre os prognósticos climáticos da Climatologia Urbana, Central RBS e 8º Distrito do Inmet, com relação à estiagem.

 

E o povo todo dizendo que a "estiagem é localizada". Primeiro disseram que não haveria estiagem. Agora ela é "localizada". Será ???? Leiam o material especial no link abaixo e tirem as suas próprias conclusões !!!!!

 

http://www.estiagem.com.br/website/default.asp?CodArea=53&Secao=86&Subsecao=264

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Melhorou o quadro regional em termos de chuva, embora localizadas elas têm ocorrido com certa freqüência.Ontem mesmo deu uma boa chuva aqui em SOledade, bem na hora do jogo que estava narrando(tomei banho de chuva hehe), ´que iniciou por volta das 18;30 e foi até aprox 21hs.

Estou um pouco mais otimista agora.

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Melhorou o quadro regional em termos de chuva, embora localizadas elas têm ocorrido com certa freqüência.Ontem mesmo deu uma boa chuva aqui em SOledade, bem na hora do jogo que estava narrando(tomei banho de chuva hehe), ´que iniciou por volta das 18;30 e foi até aprox 21hs.

Estou um pouco mais otimista agora.

 

realmente, a estação está menos seca do que o esperado e infinitamente mais quente do que se previa, lembrando que previam até frio periodos mais frios para o mês.

 

Diante desse quadro climático é bom ficar em atenção. A área mais critica por conta da seca é o Oeste de Santa Catarina e o Sudoeste do Paraná. Mesmo com a pouca chuva do mês, se você correr o Oeste paranaense poderá ver que as lavouras estão suportando a falta de chuva. Boa parte das plantações ainda sustentam uma folhagem verde.

As chuvas estão ocorrendo de forma irregular na região. Em Pato Branco choveu 13mm próximo ao dia 10, em Cidade do Leste ontem a tarde um temporal muito forte derrubou cerca de 70mm de chuva em 1 hora. Em Cascavel ontem choveu 2,4mm

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Bom, regiões aqui de Pato tiveram perdas na casa de 50/60% no milho, em outras, não chegou a 10.

 

Vale lembrar, que a coisa vai ficar crítica de meados de fevereiro em diante... dalí pra frente sim, é rezar...

 

Sds

 

Continuarei nas observações. A longo praso os modelos de previsão indicam uma situação melhor de comportamento climatico do que a observada em 2005 em relação a FEV/MAR/ABR.

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Quatro municípios do Sudoeste do PR estão prestes a detectar estado de emergência

 

A falta de chuva está obrigando a população a economizar água em algumas regiões do estado para evitar o racionamento. A situação mais crítica é no Sudoeste. Os municípios de Realeza, Pinhal de São Bento, Pato Branco e Nova Esperança estudam a possibilidade de decretar estado de emergência, segundo o tenente Claudicir Becker, representante da Defesa Civil de Francisco Beltrão. Os rios da região estão com vazão 40% abaixo do normal.

 

 

Pranchita, na região de Francisco Beltrão, é o município que sofre as piores conseqüências da falta d’água no perímetro urbano. A vazão das quatro minas e do poço que formam o sistema de abastecimento público da cidade diminuiu 60%, o que levou a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) a pedir para a população usar água com moderação.

 

Parte da água consumida em Pranchita está sendo captada no município de Santo Antônio do Sudoeste por meio de uma tubulação. Segundo a gerente regional da Sanepar em Francisco Beltrão, Rita Camana, caso a população não economize água será necessário adotar o racionamento em sistema de rodízio. Ou seja, a água passar a ser disponibilizada em horários e locais pré-determinados.

 

Em dezembro, a quantidade média de chuvas na região atingiu 48,8 milímetros contra 180 em anos anteriores. De 1.º de janeiro até o dia 10, a média nos municípios do Sudoeste não chegou aos 10 milímetros.

 

Em Reserva, Região Central do estado, as temperaturas altas e a estiagem dos últimos dias levaram a prefeitura a improvisar. Um trator puxa um tanque de dois mil litros de água regando as praças e canteiros da cidade. O percurso é feito todos os dias, ao menos três vezes, para reduzir a sensação de calor e garantir que as plantas não sequem. A Sanepar não prevê desabastecimento nos Campos Gerais, mas a água que ainda enche os reservatórios fez muita falta aos agricultores. Dois períodos de estiagem – no mesmo ano – provocaram perdas consideráveis. A cultura de soja foi prejudicada pela seca em fevereiro de 2005 e a de milho pela falta de chuvas concentradas em dezembro.

 

Em Umuarama, no Noroeste, apesar de não haver risco imediato de racionamento, a Sanepar também orienta a população a economizar. O consumo de água na cidade aumentou 20%, passando de 17 milhões para 19 milhões de litros/dia. Em Campo Mourão, também não há previsão de racionamento, mesmo com a baixa quantidade de chuva registrada neste mês. Conforme dados da estação pluviométrica da Cooperativa Coamo, durante o mês de janeiro do ano passado choveu em Campo Mourão 333 milímetros. Neste ano, até agora choveu 54 milímetros. A situação não é diferente em Maringá. Segundo dados da estação meteorológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), nos primeiros 13 dias do ano choveram apenas 13 milímetros em Maringá. A média histórica do mês de janeiro, entre 1976 e 2000, foi de 202.3 milímetros. Apesar da situação, o abastecimento está normal.

 

Na região de Foz do Iguaçu, o abastecimento está normal. A vazão nos mananciais da cidade, Lago de Itaipu e Rio Tamanduá, não foi afetada pela falta de chuvas. Por enquanto, não há risco de racionamento no Oeste, de acordo com a Sanepar. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média de chuvas de janeiro em Foz é de 175,7 milímetros. Até ontem havia chovido 78,5 milímetros.

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Nenhum dos 6 modelos que consulto é animador. Pelos últimos dados, totais de chuva em torno de 20/30 mm nos próximos dias na maioria das regiões. Sem levar em conta que a cada saída os modelos vem reduzindo os volumes. Há possibilidade de um novo evento semelhante ou melhor dentro de 10/12 dias.

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Apesar da chance de chuva em volumes maiores na metade norte em relação ao restante do Estado, o GFS coloca valores muito pequenos nos próximos dias. Ele está bastante otimista em relação aos dias 24/25.

 

todos os modelos ignoraram as chuvas do começo do ano, naquela corrente vez. Espero que errem de novo, mas mesmo assim são boas as chances de chuva para os próximos dias

 

E olha que interessante. Até o dia 12 Guarapuava tinha 98% do total em relação ao máximo, de água disponivel no solo e chuva por 4 dias que ultrapassaram os 15mm

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Em Santa Catarina e no sudoeste do PR piora. No norte gaúcho não deve ter grande alteração.

 

Realmente. è torcer para que as chuvas dos próximos dias sejam significativas, porque depois, só Deus sabe quandoa seca acaba!!!

:roll: :oops: :? :evil: :x :cry:

 

Sds

 

Desconsiderando um pouco os modelos, eu, particularmente, estou otimista em relação a esta segunda quinzena de janeiro no sentido de haver uma boa freiada na estiagem. Motivo: OMJ estará atuando favoravelmente.

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VAMOS TER UM PEQUENO REFRECO NA CHUVA ENTRE A SEGUNDA QUINZENA E COMEÇO DE FEVEREIRO, MAS....., É BOM QUE SEJA UM BELO "COPÃO" DE REFRESCO, POIS SE SEGUIR A CARROAGEM TEREMOS O COLAPSO NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM BOA PARTE DO SUL DO BRASIL ANTES DE MAIO.

 

TUDO O QUE HAVIA FALADO COM O TOMAZINI CONTINUA DE PÉ. E ESTA ESTIAGEM JÁ AMEAÇA ATINGIR A PRÓXIMA SAFRA DE VERÃO..... :cry:

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AQUI EM SC O GOVERNO NÃO TERÁ COMO DIZER QUE FOI PEGO SEM INFORMAÇÃO, POIS 1/3 VEZES POR MÊS FALO AO TELEFONE DIRETO COM O VICE-GOVERNADOR (IRÁ ASSUMIR EM ABRIL) E COM O SECRETÁRIO DA AGRICULTURA, FORA A DEFESA CIVIL. NÃO TENHO NENHUM CONVÊNIO PARA ISTO, O QUE IMPORTA É A POPULAÇÃO, POIS O QUADRO É PARA LÁ DE PÉSSIMO PARA OS PRÓXIMOS 5/7 MESES.

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....Amanhã pode fazer 33 graus em Curitiba...

 

Eita boca:

 

Eu: 33,2

INMET: 32,6

Simepar: 32,3

Aeroporto: 32,x

 

Sensação péssima, péssima... só vale pelos litros de cerveja mesmo!

Odeio calor... :evil:

 

E na TV um professor de educação física comentando que o verão é a melhor época para se praticar exercícios...

 

é lamentável tanto calor. Somos dois que odiamos.

Falando em 33. Nesta segunda....... pssssssss

 

no domingo registrei 34,0 ºC em Cascavel.

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Trecho do boletim que está em nosso site:

 

Os volumes de chuva no Sul do Brasil nesta semana podem ser os mais expressivos desde o final de outubro. Na maioria das localidades devem se situar entre 30 e 60 milímetros, mas em alguns pontos podem atingir até 100 milímetros. Na prática, as precipitações terão um efeito EXTRAORDINARIAMENTE BENÉFICO para as lavouras atingidas pela estiagem e para a reposição parcial dos reservatórios destinados ao abastecimento de água. Se a estiagem não chegará a ser totalmente revertida, seus efeitos podem ser muito amenizados em vários locais. A chuva será por demais benéfica para a cultura de soja, mas o milho já apresenta perdas irreversíveis em áreas dos três estados do Sul do Brasil.

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Só espero que não esquente tão rápido, de novo! Cheguei a me acostumbrar com temperaturas de 40 graus. :shock:

 

Sds!

 

Não sei se vc leu a crônica do Juremir Machado ontem no CP, mas ela estava perfeita, dei risada sozinho por aqui. Ai está a reprodução, é a realidade pura do Estado :lol:

 

fonte: http://www.correiodopovo.com.br/ de 15 de janeiro de 2006

 

PORTO ALEGRE, 40 GRAUS

--------------------------------------------------------------------------------

 

Um habitante de Porto Alegre é, acima de tudo, um forte. Um sobrevivente. Muito mais do que o nordestino de Euclides da Cunha. O porto-alegrense resiste a várias catástrofes climáticas anuais. Isso quando não enfrenta todas no mesmo dia. Sem direito a qualquer ajuda do governo para comprar ar-condicionado ou construir piscina. Em 2005, o outono por aqui caiu numa quarta-feira, das 20h30min às 20h50min, durante o horário político gratuito, e a primavera, mais longa e faceira, durou toda uma tarde de domingo, depois da Feira do Livro. No restante do tempo, oscilamos entre o inverno e o verão, com a mesma regularidade do time do Grêmio na Segunda Divisão. Normalmente, outono e primavera caem durante os comerciais da novela das 8.

 

Temos o privilégio de suportar um inverno que pode ser frio e úmido, ainda que intercalado por semanas de muito calor e noites indefinidas - mais quentes na Cidade Baixa e na Padre Chagas - sem a menor estrutura. Cada vez que convido um francês a vir a Porto Alegre, o cara, antes de embarcar, pergunta: 'Que temperatura está fazendo em Porto Alegre?'. No começo, eu respondia, por exemplo: 25 graus. O sujeito chegava aqui, em manga de camisa, com 3 graus. Ou, ao contrário, eu anunciava, orgulhoso do nosso frio, 7 graus. O convidado, de manta e casacão, descia com 35 graus no lombo e a convicção de estar lidando com um mentiroso. Daí a nossa fama de não respeitar contratos. Parecia implicância do tempo, com a intenção de fortalecer a ignorância e o preconceito europeus sobre a nossa natureza supostamente tropical. Teve um francês, bom cartesiano, que se indignou: 'Nem o tempo tem lógica neste lugar'. Agora, quando me perguntam sobre a temperatura, digo, escaldado, 'depende'. De quê? Das nossas relações com a Argentina.

 

A maioria da população de Porto Alegre não tem qualquer sistema de aquecimento em casa, ainda mais depois que o fogão à lenha foi eliminado, junto com o trem de passageiros e a frasqueira, por não ser moderno. Muita gente se esquenta com uma estufinha ou com um cobertor nos joelhos. O certo é que alguma influência sobre a nossa maneira de pensar e de fazer política deve ter o fato de que passamos, ao menos, três meses por ano encolhidos. Enquanto o nordestino anda sempre de peito aberto, devido à monotonia climática da região, e o paulista vive em diagonal para escapar da neblina, o gaúcho é mais cauteloso, sempre na defensiva, o que marca, inclusive, o nosso futebol. Quando vamos para o ataque, também sob influência do clima, é no rompante, no trompaço. Acho.

 

Outro drama por aqui é o banho, principalmente para quem só possui, um daqueles chuveiros elétricos que, para sair água quente, é preciso fechar bem a torneira, resultando na liberação de três pingos a cada cinco minutos, antes de a resistência queimar e de dar tempo de esfregar as costas. Algo contraditório, pois contribui para a economia no consumo de água durante o inverno, justamente quando chove bastante. Em compensação, melhora os reflexos, visto que é necessário muita sintonia entre o jogo de corpo e o pingo d'água.

 

Alguns porto-alegrenses mais viajados até adotam o sistema europeu - alemão, francês, holandês -, limitando o banho à limpeza, com uma luva especial, das partes pudendas ou menos expostas. O diabo é que estas são cada vez mais raras.

 

Quando chega o calor, como este que andamos experimentando, aí é uma festa. Sai todo mundo quase pelado para a rua, especialmente as mulheres. Todos suando, resfolegando, estertorando e estrebuchando. Já tem muito homem andando de bermuda e carregando calça, paletó e gravata na mochila ou na pasta. Na porta da sala da reunião com altos executivos, o sujeito enfia a roupa oficial e mantém a pose. Num clima como o de Porto Alegre, de resto, o uso da gravata continua a ser um enigma. Alguém me explicou que o uso da gravata é uma questão de decoro. Essa hipótese, vistos os últimos acontecimentos em Brasília, parece bastante improvável. Ou até indicar o oposto.

 

Não adianta sermos mais cultos e politizados do que o resto do país se temos esse clima de pobre, dado a armar barraco, virar tudo de pernas para o ar e mudar de opinião a cada meia hora. Uma cidade sem mar devia ter mais consideração com os seus moradores. Nunca passar dos 35.

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Dizer que passamos 3 meses por ano encolhidos é muito exagerar, um lugar-comum da imprensa local

 

Concordo Vicente.

E zombar do Grêmio no texto foi uma gafe imperdoável. Mas sendo o autor ao que tudo indica um colorado, é normal que os vermelhinhos passem encolhidos e tremendo 3 meses ao ano no mínimo!! Mas não é de frio não!

Hehehe

Sds.

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Imaginei que as ronhas futebolísticas se limitassem aos espaço medíocre da assinatura. Caro Toma, amigo de PF, há "vermelhinhos" e Vermelhinhos, mas aqueles de quem falas, encolhidos? Temendo o que afinal? Limberger, não concordo com 90 % do que diz o Juremir, talvez mais, mas ele foi muito engraçado no 3° parágrafo.

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Imaginei que as ronhas futebolísticas se limitassem aos espaço medíocre da assinatura. Caro Toma, amigo de PF, há "vermelhinhos" e Vermelhinhos, mas aqueles de quem falas, encolhidos? Temendo o que afinal? Limberger, não concordo com 90 % do que diz o Juremir, talvez mais, mas ele foi muito engraçado no 3° parágrafo.

 

Caro Alexandre, é que no caso as "ronhas futebolísticas" fazem parte do texto que tu disponibilizaste no fórum, e então acho que tenho direito de comentar. Afinal, o autor foi totalmente infeliz ao inserir no texto o futebol (o Grêmio no caso) de forma tão tacanha.

Abraços!

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Bueno, deixemos assim então. Limitemo-nos ao terceiro parágrafo do Juremir :wink:

 

Concordo!

Antes que apareça algum moderador e me puxe as orelhas. hehehe

E tu sabes que de certa forma somos do mesmo time. ;)

Mas já estás desafiado no primeiro encontro que houver a vir com sua camisa encarnada, que eu daqui irei com a tricolor. :lol:

Abraços!

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Quanto aos sistemas de aquecimento, acho que os brasileiros gostam tanto do frio que querem enfrentá-lo de peito aberto, querem usar sobretudos que nem no filme "Casablanca", andar pelas ruas encapotados como se estivessem na Europa e dizerem pra si mesmos que sua cidade ou estado tem um clima europeu. Por isso não aquecem as casas :lol:

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Limberger:

Pois se tu leres o Saint Hilaire (cujo texto já discutimos um montão aqui no fórum e que o Tiago Augusto usou na pesquisa dele e cujo trecho que me refiro a nossa muito competente fotógrafa Jaqueline Estivallet postou um link... que só ela decerto sabe onde está ) verás que no século retrasado o problema era o mesmo aqui na Província. Nada de calefação e muita gente usando capote comprido e ... fedido... é está m@..t@ alternânica, que o Juremir falou, que nos faz achar que não precisamos nos preparar para os rigores. Mas te confesso que nas friagens medonhas uso o capote sim, ora quando a temperatura fica entre 4°C e não passa dos 9°C com vento durante uns três dias é incorreto não usar sobretudo? Para que passar frio, por sentir uma suposta culpa terceiro-mundista de que com casaco comprido, somos europeus? Essa história que casaco comprido e luvas seriam chiquérrimas demais para nossa tropicalidade é um troço meio político, não achas? Usar canga na praia mostrando a pudenta parece um troço bem tropical, mas é coisa que sueco gosta.... mas ai, não é europeu e ninguém se sente culpado. Sei lá isso aqui pode se tornar uma discussão interminável do tipo Cacella x Zeocit e pode desviar o foco do tópico, se os moderadores deixarem vamos adiante se não cancelemos OK

Tomasini: Aceito o desafio, mas com miopia e 0,105 T de peso é brabo o tal do futebol né hermano, ficarei 3° assistente do gandula ... que me sairei melhor

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Há 10 minutos atrás tivemos chuva torrencial em Porto Alegre. Aqui no bairro São Geraldo a Farrapos alagou em 5 minutos. Tirei algumas fotos. Voou tudo. Começou a bater um vento fortíssimo e extremamente quente. No primeiro minuto, pareceu haver queda leve de granizo mesclado à chuva.

 

Neste momento chuva moderada a forte. Diminuiu bastante o vento e o céu clareou, com cinza escuro ao fundo.

 

Sds!

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Limberger:

Pois se tu leres o Saint Hilaire (cujo texto já discutimos um montão aqui no fórum e que o Tiago Augusto usou na pesquisa dele e cujo trecho que me refiro a nossa muito competente fotógrafa Jaqueline Estivallet postou um link... que só ela decerto sabe onde está ) verás que no século retrasado o problema era o mesmo aqui na Província. Nada de calefação e muita gente usando capote comprido e ... fedido... é está m@..t@ alternânica, que o Juremir falou, que nos faz achar que não precisamos nos preparar para os rigores. Mas te confesso que nas friagens medonhas uso o capote sim, ora quando a temperatura fica entre 4°C e não passa dos 9°C com vento durante uns três dias é incorreto não usar sobretudo? Para que passar frio, por sentir uma suposta culpa terceiro-mundista de que com casaco comprido, somos europeus? Essa história que casaco comprido e luvas seriam chiquérrimas demais para nossa tropicalidade é um troço meio político, não achas? Usar canga na praia mostrando a pudenta parece um troço bem tropical, mas é coisa que sueco gosta.... mas ai, não é europeu e ninguém se sente culpado. Sei lá isso aqui pode se tornar uma discussão interminável do tipo Cacella x Zeocit e pode desviar o foco do tópico, se os moderadores deixarem vamos adiante se não cancelemos OK

Tomasini: Aceito o desafio, mas com miopia e 0,105 T de peso é brabo o tal do futebol né hermano, ficarei 3° assistente do gandula ... que me sairei melhor

 

acho que vou postar um tópico sobre o texto do Juremir onde a discusão pode ser livre

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Quanto aos sistemas de aquecimento, acho que os brasileiros gostam tanto do frio que querem enfrentá-lo de peito aberto, querem usar sobretudos que nem no filme "Casablanca", andar pelas ruas encapotados como se estivessem na Europa e dizerem pra si mesmos que sua cidade ou estado tem um clima europeu. Por isso não aquecem as casas :lol:

 

FALTA DE DINHEIRO PARA + DE 80% E FALTA DE CULTURA PARA OS DEMAIS.

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Quanto aos sistemas de aquecimento, acho que os brasileiros gostam tanto do frio que querem enfrentá-lo de peito aberto, querem usar sobretudos que nem no filme "Casablanca", andar pelas ruas encapotados como se estivessem na Europa e dizerem pra si mesmos que sua cidade ou estado tem um clima europeu. Por isso não aquecem as casas :lol:

 

FALTA DE DINHEIRO PARA + DE 80% E FALTA DE CULTURA PARA OS DEMAIS.

 

melhor postar no tópico que eu abri sobre o texto

 

na maioria das regiões um ar-condicionado resolve

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Quanto aos sistemas de aquecimento, acho que os brasileiros gostam tanto do frio que querem enfrentá-lo de peito aberto, querem usar sobretudos que nem no filme "Casablanca", andar pelas ruas encapotados como se estivessem na Europa e dizerem pra si mesmos que sua cidade ou estado tem um clima europeu. Por isso não aquecem as casas :lol:

 

Em MIami, onde a média do mês mais frio é de 21oC (igual a do Rio de Janeiro) tem-se calefação para suportar uma mínima absoluta média de 7oC (Detalhe: para baixar de 12oC por lá é quase tão difícil quanto no Rio).

 

O problema no sul do Brasi lé econômico e cultural, como disse o Ronaldo!!

Não tem nada a ver com querer sentir frio!!! È que os locais que ditam a cultura do país não tem frio forte, além do que em Portugal são raras as casas com calefação mesmo em locais onde a Tf chega a 7-8oC!!!

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Quanto aos sistemas de aquecimento, acho que os brasileiros gostam tanto do frio que querem enfrentá-lo de peito aberto, querem usar sobretudos que nem no filme "Casablanca", andar pelas ruas encapotados como se estivessem na Europa e dizerem pra si mesmos que sua cidade ou estado tem um clima europeu. Por isso não aquecem as casas :lol:

 

Em MIami, onde a média do mês mais frio é de 21oC (igual a do Rio de Janeiro) tem-se calefação para suportar uma mínima absoluta média de 7oC (Detalhe: para baixar de 12oC por lá é quase tão difícil quanto no Rio).

 

O problema no sul do Brasi lé econômico e cultural, como disse o Ronaldo!!

Não tem nada a ver com querer sentir frio!!! È que os locais que ditam a cultura do país não tem frio forte, além do que em Portugal são raras as casas com calefação mesmo em locais onde a Tf chega a 7-8oC!!!

 

 

Zé/Ronaldo,

 

 

Concordo contigo!! Irretocável.

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Aqui o município de São João, uns 40km a norte, será mais um na lista de cidades em Situaçaõ de Emergência, o rio que abastece a cidade está com vazão 30% abaixo do normal, ANO PASSADO, NO MOMENTO MAIS CRÍTICO DA SECA CHEGOU A FICAR 20% ABAIXO, o que a degradação ambiental não faz!!!!! Triste, lamentável, mas não irreversível!!!

E a Sanepar já pede para a população poupar água, apenas pro prevenção e boms senso, por enquanto...

 

Sds

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Aqui o município de São João, uns 40km a norte, será mais um na lista de cidades em Situaçaõ de Emergência, o rio que abastece a cidade está com vazão 30% abaixo do normal, ANO PASSADO, NO MOMENTO MAIS CRÍTICO DA SECA CHEGOU A FICAR 20% ABAIXO, o que a degradação ambiental não faz!!!!! Triste, lamentável, mas não irreversível!!!

E a Sanepar já pede para a população poupar água, apenas pro prevenção e boms senso, por enquanto...

 

Sds

 

SUDOESTE DO PARANÁ JÁ EM PENSA EM DECRETAR EMERGÊNCIA

 

Sindicatos que representam produtores rurais da região de Francisco Beltrão se encontram amanhã para elaborar uma pauta de reivindicações ao governo do Estado e à União. Eles querem apoio à agricultura, que pelo terceiro ano consecutiva sofre com um longo período de estiagem. Em alguns municípios do Sudoeste do Paraná não chove há 50 dias. O quadro já é considerado grave. Pelo menos 50% do potencial produtivo da região já teria se perdido. A cultura mais prejudicada é o milho, que já tem perda estimada em 60%. Com isso, os municípios, à exemplo do ano passado, já pensam em decretar o estado de emergência.

 

Os agricultores devem pedir recursos para se manterem até a colheita da próxima safra nos moldes do bolsa estiagem lançado no ano passado, quando 47 municípios paranaenses no Oeste e Sudoeste foram atingidos pela seca. Também devem solicitar ajuda para a aquisição de sementes para o plantio das culturas de inverno. Nos últimos dias, mais de 5 mil agricultores da região de Francisco Beltrão já requisitaram o seguro agrícola do governo federal, o Proagro.

 

“Se as perdas no campo chegarem entre 10% a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do município, já é possível decretar o estado de emergência”, adianta a deputado estadual Luciana Rafagnin (PT), presidente da comissão de Agricultura, Indústria, Comércio, Turismo e Mercosul da Assembléia Legislativa. “Infelizmente caminhamos para isso. Pelo menos nos 27 municípios que compõem a microrregião”, disse. Só Francisco Beltrão teria uma perda estimada de R$ 23,5 milhões.

 

Segundo Luciana, a Defesa Civil Estadual vem mantendo contato com todos os prefeitos da região para orientá-los sobre o decreto de emergência. Na estiagem do ano passado, o Paraná foi o último Estado a conseguir homologar a situação dos seus municípios junto à Defesa Civil Nacional, requisito indispensável para que os agricultores recebessem o auxílio oficial do governo. O atraso foi por uma falha de comunicação com as prefeituras, que entregaram documentação incompleta na época.

 

Mais grave — A estiagem do ano passado foi uma das piores sofridas na história do Estado. Praticamente não choveu por mais de dois meses. As perdas chegaram a mais de R$ 2 bilhões na época. “As perdas neste ano podem ser mais graves ainda que em 2005. No ano passado ainda deu para os agricultores colherem uma primeira safra, o que amenizou o problema. Mas neste ano as culturas que teriam colheita agora estão comprometidas. Eles têm perdas acumuladas com a segunda safra do ano passado com a deste início de ano. Os produtores estão descapitalizados”, conta Luciana.

 

Emergência — A Secretaria de Estado da Agricultura deve apresentar no final do mês um diagnóstico com a situação dos municípios que compõem o Núcleo Regional de Francisco Beltrão. Uma equipe de campo já está na área realizando o levantamento em conjunto com a Defesa Civil. A medida também visa colaborar com as prefeituras a formalizarem o decreto de emergência.

 

No ano passado 47 municípios paranaenses decretaram o estado de emergência por causa da seca. O pior quadro aconteceu justamente no Sudoeste, onde as 42 cidades ligadas à Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop), baixaram o decreto com o estado de emergência. Na época o governo federal e estadual lançaram um pacotaço de ajuda, o bolsa estiagem, que contemplou cada agricultor com uma bolsa de R$ 500, sendo R$ 300 da União e R$ 200 do Estado.

 

Perdas — Segundo Luciana, a estimativa de colheita que havia para o milho em 159 mil hectares plantados nessa microrregião, antes da estiagem, era de um milhão de toneladas. Até o momento, a seca já frustrou cerca de 60% das suas lavouras de milho. A cultura de soja na microrregião de Beltrão, que tinha uma área plantada de 173 mil e 700 hectares e esperava colher em média 550 mil toneladas, já sofreu perdas na ordem de 30%. As lavouras plantadas com feijão das águas também apresentam perdas de 30%. Outras culturas afetadas seriam as de arroz sequeiro (50%), fumo (40%) e a produção de leite (35%), aponta um relatório divulgado pela deputada.

 

Repetição do cenário de 2005

 

O Paraná foi surpreendido com um longo período com poucas chuvas que começou em outubro de 2004 em algumas regiões, e se estendeu até o primeiro trimestre de 2005. Com isso, 47 municípios do Oeste, Noroeste e Sudoeste do Estado decretaram o estado de emergência. Em março de 2005, durante uma reunião de emergência no Palácio Iguaçu, o Chefe da Casa Civil, Caíto Quintana, divulgou uma série de medidas emergenciais que seriam tomadas para amenizar a situação, que iam da construção de poços artesianos a bebedouros para os animais.

 

Segundo informações da Secretaria de Estado da Agricultura (Seab), em março do ano passado a Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), foi autorizada a executar serviços de motomecanização no Sudoeste do Estado. Cada um dos 42 municípios atingidos pela seca receberam 200 horas/máquina do Estado. Este equipamentos foram utilizados na desobstrução e desassoreamento de açudes, construção de cisternas, abastecedouros comunitários e alargamento de riachos, tudo que representasse armazenamento de água.

 

Segundo a Seab, o trabalho foi perene. Isso quer dizer que tudo o que foi executado ao longo do ano passado ainda está lá, e pode ser efetivado. O que falta é chuva em abundância. Segundo registros meteorológicos, a região esteve exposta à precipitação, mas as chuvas foram muito pontuais. “O problema desta estiagem é que as chuvas ficam muito localizadas. Em Francisco Beltrão, por exemplo, tem área que choveu seguidamente, e onde a produção não foi tão afetada. Mas na maior parte do território do município não aconteceu isso”, conta a deputada Luciana Rafagnin, que é da região Sudoeste do Paraná.

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