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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 14:40

 

RIO DOS SINOS JÁ APRESENTA SINAIS DA ESTIAGEM

 

O nível do rio caiu um metro e meio em poucos dias, aumentando as precocupações das autoridades locais

 

A situação no Vale dos Sinos se agrava a cada dia em razão do quadro de estiagem. Assim como ocorreu no sul do estado, os volumes pluviométricos foram muito baixos na região nas últimas semanas. O Jornal NH deste sábado tem como manchete justamente "Rio dos Sinos apresenta sinais de estiagem". Na reportagem "Rio dos Sinos vive o drama da estiagem', os jornalistas do Grupo Sinos mostram toda a preocupação das autoridades com a possibilidade de racionamento de água:

 

Rio dos Sinos vive o drama da estiagem

 

A estiagem já chegou para o Rio do Sinos. Em menos de 15 dias, o nível baixou um metro e meio. "O rio não tem mais condições de se recuperar e aumentar sua vazão para garantir o abastecimento. Os impactos ambientais causados pelo homem está matando o Sinos", alerta o chefe da Divisão de Planejamento e Diagnóstico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Jackson Müller. Já o diretor geral da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, o meteorologista Eugenio Hackbart, afirma que o déficit de mais de 50% de chuvas em novembro (o registro foi de 59 milímetros, quando a média histórica é de 118 milímetros) comprova o quadro de estiagem que o Estado vivencia, prevista deste outubro pela estação.

 

"A água que caiu nos últimos 30 dias não recuperou os mananciais nem os rios. E a previsão é de menos chuvas daqui em diante, porque em dezembro já chove menos. A média histórica é de 80 milímetros e, com a combinação do quadro de estiagem, choverá menos ainda", alerta Hackbart. "Não é possível mais discutir se haverá ou não estiagem. Ela já é uma realidade. Basta olhar ao redor", ressalta. A estiagem do verão passado deu os seus primeiros sinais no início em fins de dezembro de 2004.

 

Na quarta-feira passada, uma força-tarefa que estava verificando a mortandade de peixes no Rio dos Sinos do último final de semana e outros impactos ambientais identificou que o rio está morrendo e apresenta níveis de estiagem. Eles atribuem a baixa drástica do nível do rio à retirada de areia de suas margens e à captação de água bruta pelas companhias de abastecimento, produtores de arroz e indústrias. "Toda a captação de água feita nestes últimos 15 dias baixou o nível do rio, que não se recuperou. É preciso organizar a retirada da água. Se tiver uma enxurrada agora, haverá mais mortandade de peixe", afirma Müller.

 

O conflito pelo uso da água atinge mais de 1,3 milhão de pessoas que dependem do Sinos para se abastecer. "Somente com o apoio da comunidade será possível mudar o quadro e evitar racionamentos e outras medidas", adianta Müller. Para ele, é preciso que haja parcerias entre entidades públicas e privadas para tentar salvar a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. Um plano de Ação Emergencial da Bacia do Sinos está sendo elaborado pela Fepam para ser apresentado ao Comitê de Preservação, Gerenciamento e Pesquisa da Bacia do Rio dos Sinos (Comitesinos).

 

As empresas de abastecimento de água que operam nos Rio do Sinos, Paranhana e Rolantinho já se preveniram com ações, mas não esperavam que o quadro fosse antecipado para novembro deste ano, reproduzindo o quadro verificado no último verão. Todas as companhias prevêem um aumento no consumo de água a partir de dezembro e apostam nas chuvas para evitar racionamentos. Em Novo Hamburgo, a Companhia Municipal de Saneamento (Comusa) colocou bombas submersas para a captação de água no leito para uma situação de emergência. De acordo com o gerente de operação e manutenção da Comusa, Raul Campezatto, se não chover significativamente nos próximos 15 dias será preciso reunir a equipe para estudar medidas. Ontem, o nível do rio estava em 2,87 metros acima do nível do mar na estação de captação da Comusa, no bairro Santo Afonso (1,13 metro de profundidade). "Quando chegar em 2,20 metros (48 centímetros) precisaremos pensar no racionamento", afirma Campezatto. O nível do rio ainda não está comprometendo o abastecimento das companhias, mas preocupa. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Novo Hamburgo (Semam) intensificou e deverá estender durante o verão a fiscalização de efluentes de indústrias hamburguenses. "Nossa preocupação é com o que está sendo despejado no rio", afirma a titular da Semam, Margô Guadalupe.

 

O superintendente da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) no Vale do Sinos, Edison Helfenstein, diz que o rio está com o nível baixo em seus pontos de captação de água bruta, mas que a situação ainda não é de racionamento. "Estamos preocupados porque o rio não está se recuperando com as chuvas. Não temos mais zona de banhado e de contenção; por isso, a água sobe e desce rápido demais", afirma Helfenstein. O diretor-presidente da Corsan, Vitor Bertini, afirma que, historicamente, a instituição se prepara para a chegada do verão pelo aumento no consumo de água.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 14:20

 

AGRICULTORES TORCEM POR CHUVA EM MONTENEGRO

 

Volume de chuva na cidade em novembro fico 100 milímetros abaixo do mesmo período do ano passado

 

A situação devido à falta de chuva começa a preocupar também os agricultores da região de Montenegro. Uma das culturas mais ameaçadas é a do milho, onde os agricultores torcem por chuva para que não haja prejuízos. O Jornal Ibiá de Montenegro publicou uma reportagem sobre a situação na região:

 

Agricultor à espera da chuva

 

Enquanto capina a terra seca entre o milharal, o agricultor Inácio Cláudio Schuns sonha com a chuva. Olha para o céu em busca de uma nuvem que seja. "Precisamos é de chuva, e para hoje", diz. No pensamento de Schuns, também estão recordações do final de 2004 e começo deste ano, quando perdeu boa parte da plantação de milho por causa da estiagem. A situação só não foi pior porque o produtor diversificou a plantação. Mas, ainda assim, teve prejuízos com o aipim. "Colhemos somente um pouco do milho e o aipim não deu quase nada", lamenta.

 

Nas projeções de Schuns para o início de safra anterior, a colheita renderia 1.000 sacos de milho. A estiagem, no entanto, fez com que pouco mais de 100 fossem colhidas. Ele explica que os prejuízos foram maiores ainda, levando-se em conta o que foi gasto para plantar. Para cada um quilo de semente de milho plantado, o certo é colher, no mínimo, cinco sacos. Em outras épocas, quando não faltavam chuvas, Schuns diz que chegou a colher até dez sacos por quilo. "Fiquei abaixo do mínimo", ressalta. Nas contas de Schuns, com o preço médio do saco de milho entre R$ 20,00 e R$ 22,00, as perdas na última safra passaram dos R$ 8.000,00.

 

Os pés de milho para a safra do próximo ano já estão plantados. Somente com a carga de esterco, sementes, uréia e adubo, Schuns afirma ter gasto entre R$ 7.000,00 e R$ 8,000,00. Recuperar os prejuízos da safra anterior e, ainda, não ficar no vermelho no próximo ano são as metas do agricultor, que trabalha com o filho, Valdir Inácio, 29 anos, e a esposa Maria Iri, 52. Sem condições financeiras para pagar um empregado, Schuns e a família se desdobram nos 34 hectares de terras na localidade de Linha Bonita Baixa, em São José do Sul. "Plantei o milho cedo e ainda não tenho nada para colher", desabafa.

 

Enquanto espera pela chuva, Schuns e o filho continuam a capina. Em meio aos pés de milho, amparados pelo chapéu de palha para se proteger do sol, sonham com dias melhores. Sonham com a chuva.

 

Em novembro, choveu 57 milímetros na região, segundo dados da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), escritório de Montenegro. Na comparação com o mesmo período de 2004, choveu quase 100 milímetros a menos. Em dezembro do ano passado, o nível de precipitação chegou a 59. Na chuva de quinta-feira, o pluviômetro da Emater registrou apenas dois milímetros.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com apoio do usuário Daimar K. Coelho

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BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 09:20

 

RACIONAMENTO DE ÁGUA PODE AUMENTAR EM CANDIOTA

 

Situação do abastecimento de água em cidade do sul do estado é considerada preocupante

 

A Prefeitura Municipal de Candiota já trabalha com a possibilidade de aumentar o número de horas do racionamento de água na cidade devido ao quadro de estiagem. Conforme informações do jornal Correio do Sul de Bagé, a situação no município é consequência ainda da estiagem do verão e inverno, tendo se deteriorado muito nas últimas semanas.

 

Os assentamentos rurais da região estão entre os mais atingidos. Em alguns, o quadro foi descrito como alarmante.

 

O sul gaúcho é a região que apresenta o maior déficit hídrico acumulado das estiagens de 2003/2004 e 2004/2005, conforme a análise dos meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall

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BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 09:10

 

NÍVEL DA BARRAGEM JÁ PREOCUPA EM PELOTAS

 

Nível da barragem que abastece a maior cidade do sul do estado está baixando rapidamente

 

O nível da barragem Santa Bárbara apresentou uma redução de 17 centímetros em dez dias. A barragem atingiu a marca dos 51 centímetros negativos, o que mantêm a equipe técnica do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas atenta às medições diárias, conforme informou o jornal Diário Popular.

 

Caso o nível chegue a um metro abaixo do normal a autarquia planeja realizar a transposição de água do arroio Pelotas, assim como foi feito na última redução acentuada, em agosto.

 

A queda acentuada do nível da Santa Bárbara é conseqüência da baixa precipitação verificada no mês de novembro. Enquanto a média do período é de 99,5 milímetros, em novembro choveu apenas 24 milímetros na cidade.

 

Para a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, existe o risco da situação se deteriorar ainda mais na região de Pelotas, uma vez que a chuva deve ficar abaixo a muito abaixo da média na região nos próximos meses.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall

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BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 09:00

 

MAIS UMA CIDADE GAÚCHA PASSA A RACIONAR ÁGUA

 

Chuva abaixo da média já levou Bagé, no sul gaúcho, a racionar água na maior parte da cidade

 

Os mais de três mil moradores da cidade de Pareci Novo, no Vale do Caí, enfrentam desde ontem doze horas de racionamento diário de água. Das sete da noite até às sete da manhã as torneiras ficarão secas. A situação de escassez de água levou o prefeito Oregino José Francisco a decretar situação de emergência.

 

Bagé enfrenta racionamento de água desde o começo do mês. A barragem Sanga Rasa já está 1,2 metro abaixo do nível histórico. Em Rio Grande, os banhados estão secando e a situação já preocupa.

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BOLETIM ESPECIAL

 

SEX 02 DEZ 2005 - 20:00

 

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS ANALISA CONSEQUÊNCIAS DE NOVA ESTIAGEM NO RIO GRANDE DO SUL

 

Quadro de estiagem que para a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo já teve ínicio pode mais uma vez trazer prejuízos para a economia gaúcha

 

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) publica em seu último informe econômico de 28 de novembro a 5 de dezembro uma análise sobre os possíveis impactos na economia gaúcha de um novo quadro de estiagem no estado. Para a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, único instituto a ter alertado sobre a nova situação de estiagem, o cenário de déficit hídrico já está configurado e tende a se agravar no primeiro semestre de 2006. Leia a seguir o informe completo publicado pela FIERGS:

 

O mapa da seca de 2005 e a dúvida sobre 2006

 

A estiagem de 2005 teve conseqüências importantes para a economia gaúcha, porém a real magnitude dos impactos devem ser regionais. A ameaça de uma nova estiagem em 2006 coloca as regiões mais afetadas em 2005 em situação de alerta.

 

A agropecuária assume um papel fundamental na economia gaúcha, porém sua importância econômica não é homogênea entre as várias regiões do Estado. Nesse sentido, fica claro porque os efeitos de uma estiagem podem ser mais ou menos danosos a uma região que à outra, criando ou aprofundando desigualdades econômicas. Para se proceder ao estudo regionalizado, adotou-se a divisão das regionais da EMATER. Essa conta com dez regionais no Rio Grande do Sul, de tamanho variável, sendo elas: Bagé, Caxias do Sul, Erechim, Estrela, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria e Santa Rosa.

 

A Região de Caxias do Sul tem uma grande participação no PIB agropecuário do Estado, mesmo essa representando relativamente pouco para a economia da Região. Isso decorre do fato da intensa atividade industrial presente naquela área. Por outro lado, para as Regiões de Ijuí, Santa Maria, Erechim, Bagé, Santa Rosa e Passo Fundo, a agropecuária assume uma importância muito grande na determinação do PIB de cada Região. Entretanto, quando se analisa a contribuição do seu PIB agropecuário para o PIB agropecuário gaúcho, percebe-se que, à exceção de Santa Maria e Passo Fundo, a contribuição das demais regiões é relativamente pequena.

 

Para se avaliar as conseqüências da seca de maneira regional, analisou-se as culturas dos três grãos de verão (arroz, milho e soja). Na cultura de arroz, as perdas (absolutas e relativas) foram as mais amenas. Apesar da queda da área plantada total ser de 3,34%, a produção caiu em relação à safra anterior, 10,8%, finalizando em 5,6 milhões de toneladas. Em relação às expectativas iniciais, as perdas foram equivalentes a 2,5%. Apesar da seca, a região de Santa Maria cresceu em 1,1% sua produção.

 

No caso da cultura de milho, a situação foi muito diferente. A safra de 2004/2005 foi 52,3% menor que a verificada anteriormente, porém 64,3% menor que a esperada. Essa cultura foi mais impactada na Região de Passo Fundo, apresentando as maiores perdas absolutas com a quebra da safra (cerca de 600 mil toneladas), o que representaria nada menos que uma queda de 63,8% da colheita. Outras regiões muito importantes nessa cultura como Caxias do Sul e Erechim foram igualmente afetadas com diminuições de safra relativas a 84% e 79,8% da produção respectivamente.

 

Nenhuma cultura, entretanto, sofreu tão grandes prejuízos como as apresentadas pela safra de soja. No Estado, as perdas relativas à estimativa inicial devem girar em torno de 5,9 milhões de toneladas, ou seja, o Estado colheu em 2005, segundo estimativas da EMATER, o equivalente a 71% do que se esperava e 58,29% menor que a verificada em 2004. As Regiões de Ijuí, Passo Fundo, Santa Rosa e Santa Maria foram as que apresentaram as maiores perdas tanto absolutas quanto relativas nesse tipo de lavoura.

 

Quando se agrega as quatro culturas de grãos de verão (soma-se também feijão), segundo os dados disponibilizados pela EMATER, verifica-se que as Regiões de Caxias do Sul, Erechim, Estrela, Ijuí, Passo Fundo e Santa Rosa tiveram prejuízos equivalentes ou superiores a 68% de sua safra. A Região de Ijuí, que apresenta 33,5% de seu PIB decorrente da agropecuária, teve uma queda de produção de, aproximadamente, 72% na sua safra de grãos de verão. Dada a importância relativa dessas culturas para o PIB agropecuário da Região, pode-se esperar que essa área seja a mais afetada no Estado pelas conseqüências da seca.

 

As Regiões de Erechim e Passo Fundo poderiam ser classificadas como as segundas mais afetadas, nesta escala, pelas perdas geradas com a estiagem. No caso de Erechim, a grande dependência da Região com relação ao PIB agropecuário magnifica os prejuízos, já grandes (em torno de 69%), das safras de grãos de verão. A Região de Passo Fundo por sua vez, também será altamente afetada devido às mesmas razões. Vale salientar, todavia, que, é mais provável da Região de Passo Fundo os maiores efeitos sobre a queda do PIB agropecuário do Estado. Isso se justifica por dois fatores em específico: primeiro, as perdas foram significativas não apenas em termos relativos como também em termos absolutos; e, segundo, a Região contribui com 12,5% do PIB agropecuário do Estado. Por fim, a Região de Santa Rosa pode ser considerada no ranking de prejuízos decorrentes da seca como a terceira Região mais afetada. A Região que tem 28,4% de seu PIB proveniente da atividade agropecuária, teve perdas equivalentes a 71,5% da sua produção de grãos de verão. Assim, pode-se identificar as Regiões de Ijuí, Erechim, Passo Fundo e Santa Rosa como as localidades mais potencialmente afetadas pela seca no ano de 2005.

 

A má notícia é que a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo recentemente publicou um estudo mostrando a grande probabilidade da existência de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul, proveniente de uma nova incidência do La Niña. Contudo, institutos americanos apontam para normalidade em termos de chuvas nos próximos 3 a 6 meses. Nesse sentido, alerta-se sobre o fato de que se caso a estiagem se repita, com a mesma distribuição geográfica da última, as Regiões de Ijuí, Erechim, Passo Fundo e Santa Rosa potencialmente podem ser as mais atingidas em termos econômicos, o que pode ter conseqüências de longo prazo importantes não só para a economia local, como também para a própria economia gaúcha.

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Duquia, o Delcio é do Planalto Médio. No centro do estado já há racionamento de água. A situação é mais grave na fronteira, onde tradicionalmente, como afirmaste com propriedade os déficits hídricos tendem a ser maiores, mas está complicada em várias outras regiões gaúchas. No Vale dos Sinos, ou chove forte nos próximos 15 dias, ou haverá racionamento de água. Estamos falando do leste do estado, onde o prognóstico de consenso do INMET/UFPEL/FEPAM/RBS destacou que choveria muito em dezembro.

 

Há poucos minutos estava no ar no Canal Rural o programa Tempo da Gente, realizado pela Central RBS de Meteorologia e SOMAR Meteorologia. No programa foram apresentadas duas reportagens. Uma mostrando que o INMET ainda não tem certeza sobre o que vai ocorrer no verão (quando vão ter - após o verão ?) e a outra era com o INPE que DESCARTAVA TOTALMENTE a possibilidade de La Niña e de uma nova estiagem no sul do Brasil. Quem assistiu o programa aqui do BAZ pode confirmar.

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Coloquei no telefone para o Nachtigall ouvir. Resposta dele: jamais vi tamanha enrolação. Quem assistiu o programa saiu da frente da TV pensando que vai ter desde enchente até seca.

 

Quem acompanha o desenrolar dos acontecimentos já sabe que vai acontecer o inevitável: ESTIAGEM. Só os birrentos não admitem. A única dúvida é quanto à intensidade. E isso só se saberá daqui mais um tempo.

Climatologia, continuem propagando aos quatro ventos a "verdade". Ela sempre prevalece no final de tudo!

Sds

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Bom, pelos modelos do CPTEC/GLOBAL, a chuva será pouca nessa frente fria por aqui, então, ela só retorna no dia 13/15 e depois disso alguma mínima coisa dia 19C. Com manhãs frescas, tardes quentes e UR baixa, assim devem ser os 20 primeiors dias de zembro (até aonde o modelo mostra, hehehe). A coisa daí vai começar a complicar...

 

Sds

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AGÊNCIA ESTADO - O ESTADO DE SÃO PAULO

 

Inmet prevê situação regular no RS no verão

 

Porto Alegre - O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) espera uma normalidade climática no Rio Grande do Sul nos próximos meses, período de desenvolvimento da safra de verão. As informações disponíveis até agora indicam situação de neutralidade dos oceanos nos próximos três meses, disse o meteorologista do 8º Distrito do Inmet - que atende a Região Sul - Solismar Damé Prestes, durante reunião da Comissão de Agricultura da Assembléia, que discutiu a expectativa para o clima na safra 2005/06.

 

Isso não exclui, contudo, a ocorrência de pequenas estiagens no Estado, ressaltou o meteorologista. "Tudo indica que não teremos fenômenos excessivos", complementou. Conforme Solismar, a existência de uma pequena área com águas mais frias no Oceano Pacífico ainda não configura o fenômeno La Niña. A temperatura dos oceanos é usada nas previsões por ser mais estável em relação àquela da atmosfera, explicou Solismar.

 

O clima foi responsável por frustrações em pelos menos quatro safras a cada 10 nos últimos 20 anos no Estado, comparou o professor de agrometeorologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) Moacir Berloto. Ele recomendou a adoção de irrigação complementar - lembrando que no inverno sobra água -, uso de plantio direto, manejo de época e tipos de cultivares e contratação do seguro agrícola.

 

Além disso, pediu investimentos na captação de dados. O Rio Grande do Sul já contou com mais de 40 estações meteorológicas no passado. Atualmente, o Inmet dispõe de 24. Para Solismar, a rede ideal deveria ter 60 unidades de medição. Também há falta de observadores meteorológicos, disse ele. O Inmet não realiza concurso para a função há 20 anos e recentemente aprovou a abertura de 30 vagas para todo o País.

 

Já a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS) tem expectativa diferente. A entidade, que não participou da reunião da Comissão de Agricultura, divulgou boletim hoje em que "mantém seu alerta para um quadro de déficit hídrico no Estado nos próximos meses". O boletim afirma que, com base na tendência de um quadro de La Niña, reforça a advertência sobre estiagem no RS e no sul do Brasil em 2006. "Entretanto, nesse momento, não se vislumbra uma situação mais aguda do que a verificada no verão passado agora no verão de 2006", diz o boletim.

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Amigo Duquia

 

Olha estas duas notícias retiradas do site da Assembléia Legislativa do nosso Rio Grande do Sul:

 

Comissão de Agricultura discute e confronta prognósticos climáticos para os próximos meses

 

Por: Andrea Farias / PT

 

Data: 30/11/2005 Hora: 14:41

 

Haverá seca, novamente, em 2006? O comportamento do clima nos próximos meses estará no centro do debate que a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo do Legislativo promove em reunião ordinária nesta quinta-feira (1º). Com a presença de órgãos de pesquisa climatológica ligados ao Estado e à União, serão confrontadas e discutidas as metodologias empregadas nas previsões do tempo apresentadas por estas instituições para o próximo ano. "Temos prognósticos climáticos muito diferentes para os mesmos períodos de 2006. Vamos conhecer os métodos empregados em cada um e, a partir daí, buscar um consenso. Precisamos deste meio termo para que possamos informar corretamente aos produtores", explicou o presidente da Comissão, deputado estadual Elvino Bohn Gass (PT).

 

Para o parlamentar, a reunião também objetiva compreender o que tem acontecido nos últimos anos, especialmente na seca de 2004/2005, demandar os órgãos públicos responsáveis a orientarem os agricultores com maior precisão e tomarem as medidas necessárias em caso de previsões climáticas desfavoráveis. "De posse destas informações, os produtores poderão se precaver e evitar prejuízos em decorrência de situações de seca ou enxurradas. Um prognóstico acertado pode influenciar na adesão ao seguro agrícola, por exemplo, o que pode ser imprescindível numa situação de perda da lavoura", detalhou Bohn Gass.

 

Estão confirmadas as presenças de representantes da Defesa Civil; 8º Distrito de Meteorologia, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia; da Rede de Estações Climatológicas de São Leopoldo; Fepagro; Ufrgs, Ufpel, Ufsm, Aeronáutica e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).

 

O encontro acontece às 9h30, na sala José Lutzenberger, 4º andar da Assembléia Legislativa.

 

---

 

Pesquisadores acreditam que risco de estiagem será menor em 2006

 

Por: Andrea Farias / PT

 

Data: 01/12/2005 Hora: 16:55

 

Pesquisadores do Instituto Nacional de Meteorologia - INMET - das Universidades Federais de Pelotas e do Rio Grande do Sul e da Fundação de Pesquisa Agropecuária - Fepagro concluíram que é pequena a possibilidade de ocorrência de estiagens nos próximos 3 meses no estado. Algumas regiões, como a Sul, a Sudeste e a Norte, poderão apresentar chuvas um pouco abaixo do normal nos meses de janeiro e fevereiro. Não há previsão da ocorrência típica dos fenômenos El Niño ou La Niña. Estas foram as conclusões da audiência que a Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo do Legislativo (CAPC) realizou na manhã desta quinta-feira (1/12) para debater “As previsões climáticas para a safra de verão”. “Os dados disponíveis não ensejam preocupações como as relativas à seca deste ano. No entanto, é preciso observar que o RS não dispõe de informações mais detalhadas para uma previsão mais efetiva do clima, pois o número de estações agroclimáticas é insuficiente”, disse o presidente da Comissão, deputado Elvino Bohn Gass (PT).

 

Conforme o petista, A CAPC irá solicitar ao Governo do Estado o cumprimento da meta prevista no Plano Plurianual/2003 de aquisição de 18 estações agroclimáticas automáticas para a Fepagro. O projeto, aprovado pelo Governo Rigotto, prevê a compra de 18 centrais para constituir um sistema gaúcho de agrometeorologia. As 5 novas estações da Fepagro foram adquiridas através de convênio com o governo federal. “Os relatos provam que a pesquisa agroclimática no RS fica bastante prejudicada pela falta destes equipamentos”, sintetizou o parlamentar.

 

Segundo o professor de agrometeorologia da UFRGS, Moacir Berlato, o Estado possui, atualmente, apenas 18 estações meteorológicas ao total. “O RS já teve mais de 30 estações na década de 70, chegando a ser exemplo para Santa Catarina e Paraná. Para equipar-se novamente, há necessidade de cerca de 3 dezenas delas”, projetou Berlato. Ele lembrou que, nas últimas duas décadas, para cada 10 safras, os produtores tiveram frustradas pelo menos 4 por adversidades climáticas. E apontou a irrigação complementar, previsão climática, zoneamento agroclimático de risco, cultivo mínimo de plantio direto, manejo de épocas - calendário e seguro agrícola como estratégias preventivas a possíveis prejuízos causados por intempéries. No entanto frisou que, para implementar tais estratégias, o Estado precisaria estar preparado. “Devido à falta da aparelhagem e ao pequeno número de servidores públicos especializados, o Rio Grande do Sul não está”, reforçou .

 

Representante do 8º Distrito de Meteorologia, Solismar Prestes informou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está licitando a aquisição de 240 estações agroclimáticas para todo o Brasil. “É importante que a Comissão participe deste pleito para que o RS seja contemplado com um bom número destas estações”, solicitou.

Chefe do Centro de Pesquisas e Previsão Meteorológica da UFPEL, Gilberto Diniz destacou a necessidade de reativação do radar meteorológico da instituição, que se encontra desativado por estar obsoleto, e a necessidade de mais recursos humanos para o avanço da pesquisas de previsão de clima.

 

Bohn Gass dispôs-se, pela Comissão de Agricultura, a entrar em contato com o Ministério da Ciência e Tecnologia para localizar as conclusões da comissão que analisou o caso do radar de Pelotas e, a partir daí, tomar as providências necessárias para o funcionamento do aparelho. “Precisamos devolver ao Estado a capacidade de gerar informações precisas e detalhadas sobre o clima, como nas décadas anteriores, quando o RS era referência neste setor. Tais informações são indispensáveis para que agricultores possam tomar medidas preventivas contra problemas climáticos e evitar prejuízos decorrentes da perda de suas lavouras. Reequipar o RS, para tal, é medida imediata e vamos chamar às responsabilidades os poderes envolvidos”, concluiu o petista.

 

=====

 

Agora os comentários:

 

(1) Na primeira notícia, o deputado disse que o interesse era CONFRONTAR os prognósticos, mostrando como eles são feitos. Sinceramente, alguém acredita que iríamos abrir o jogo do que levamos em conta e o que consultamos - inclusive os serviços pagos - para fazer prognóstico climático ? Por isso, não comparecemos à reunião.

 

(2) O Rio Grande do Sul possui apenas 18 estações ? Ora, só nós possuímos quinze. A não ser que as nossas estações sejam de brinquedo. Têm o mesmo padrão das do INMET.

 

(3) O pessoal pensa que espalhando estação automática por todo o estado vai melhorar a qualidade das previsões climáticas. Melhorará a qualidade da previsão do tempo, especialmente de curtíssimo prazo. Previsão climática se constrói acima de tudo com modelagem e estatística. Um prognóstico é melhor ou pior que o outro pela escolha da quantidade e qualidade dos modelos consultados, da estatística disponível e acima de tudo do conhecimento de quem elabora o prognóstico. Vais concordar comigo que muita gente que trabalha previsão climática nos centros regionais está desatualizada quanto a variáveis modernas que foram objeto de papers e trabalhos nos últimos anos.

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Olha pessoal fui para o interior ontem e me apavorei com a seca dos campos. olha valeria mais o pessoal do site se preocupar com essa estiagem, do que se tera frio ou nao em dezembro.

Climatologia, se a estiagem aumentar vcs pretendem colocar o monitoramento a curto e a longo prazo na defesa civil?? foi muito legal quando vcs fizeram isso no inicio do ano.

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Acho que a iniciativa de esclarecimento na assembléia foi válida. Se o pedido partiu de leigos é compreensível, no entanto conheço TODOS os protagonistas. Esse argumento das estações para fins climáticos é VÁLIDO... veja só, os caras pensam muito, à frente... estamos falando num horizonte de 100, 150 anos! Ora, tu não entendes isso????? :lol: Só brincando mesmo! Mas voces deveriam ter ido lá, ao menos abririam uma discussão e necessariamente não precisariam abrir o jogo. Na parte técnica os políticos não iam apertar, enfim, foi uma decisão de voces espero que estes convites se repitam e não necessariamento "arbitrados" por ninguém.Saudações E N C A R N A D A S (Vamos à ferro!!)

 

1. A iniciativa foi absolutamente válida.

2. Claro que eu entendo. Tanto que estamos investindo pesado em estações automáticas em 2006. Quiçá poderemos somar 10 a 15 automáticas às quinze convencionais já existentes.

3. Acredite, necessariamente teríamos que abrir o jogo. Nossa apresentação climática está toda centrada em gráficos e mapas que construímos.

4. Os políticos nãom iam apertar, mas a presença de outrós órgãos com visões legitimamente muito distintas ia criar um ambiente ruim e pouco construtivo.

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Atenção gurizada, paraesta informação:

-Confirmando a tendência colocada pela Climatologia Urbana, em Fontoura Xavier, baixou muito o nível dos rios e na Linha Rodrigues, 23 famílias já estão sem água,tendo que buscar o líquido precisoso a km de distância.

Parabéns Climatologia, mais uma vez acertando.

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Existe a possibilidade de uma boa frente fria entre os dias 19 e 22 de dezembro, os dados indicam 57 milimitros,

 

Dez dias antes os modelos colocam bons volumes de chuva. Uma semana antes começam a diminuir muito. E os 57 viram 5,7. É bom ficar de olho. Em situações de La Niña as frentes costumam passar fracas e rapidamente.

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Atenção gurizada, paraesta informação:

-Confirmando a tendência colocada pela Climatologia Urbana, em Fontoura Xavier, baixou muito o nível dos rios e na Linha Rodrigues, 23 famílias já estão sem água,tendo que buscar o líquido precisoso a km de distância.

Parabéns Climatologia, mais uma vez acertando.

 

Não tem reportagem da Folha de Soledade a respeito para colocarmos no site da DCE ?

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Dez dias antes os modelos colocam bons volumes de chuva. Uma semana antes começam a diminuir muito. E os 57 viram 5,7. É bom ficar de olho. Em situações de La Niña as frentes costumam passar fracas e rapidamente.

 

Exatamente o que tenho percebido pra cá!!

Dois dias atrás o global colocava bastante chuva entre 19/24 de dezembro, agora bem menos chuva e apenas dia 20 e dia 23. Mesma coisa com a "chuva" que previsa para terça/quarta, a três dias atrás, seria uma beleza, agora, niente!!! :cry: :?

Acoisa vai começar a ficar braba por aqui, até o dia 20, muito pouca chuva, e com a ur baixa, seca tudo muito rápido...

 

Sds

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O estigma de Pareci Novo: a falta d'água

 

Ao abrir a torneira da pia da cozinha, nada de água. Se falta para fazer o almoço, o que dizer então do banho ao final do dia? A dura rotina dos moradores de Pareci Novo parece não ter fim. Isso que o verão ainda nem começou. A própria comunidade já tem consciência: serão tempos difíceis.

 

Abastecida por oito poços artesianos, a cidade parece estar fadada ao racionamento de água em épocas de calor. Há pouco mais de uma semana, dia 1o de dezembro, o prefeito Oregino José Francisco teve de suspender as aulas nas escolas. Durante dois dias, os alunos dos colégios municipais e estaduais ficaram fora da sala de aula. No mesmo dia, reuniu a Defesa Civil do município para informar que a situação era de "calamidade". Afinal, três poços do município haviam parado de funcionar, prejudicando o abastecimento de água para mais da metade da população. Um sistema de racionamento foi instituído: pela parte da manhã, somente a área alta da cidade recebe água e, à tarde, apenas a parte baixa. À noite, não há fornecimento.

 

Uma semana depois, a situação é ainda mais dramática. A chuva que caiu na região do Vale do Caí, no último domingo, não passou de cinco milímetros, conforme dados do escritório da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) de Montene-gro. Não bastasse a falta de chuva, o município ainda persiste com o racionamento. Cartazes foram colocados nos prédios públicos pedindo para que a comunidade economize. Na quinta-feira, a Câmara de Vereadores votou o projeto de lei 174/2005, que institui como infração e sujeita à multa de cerca de R$ 100,00 quem utilizar a água do município para lavar carros, calçadas e molhar jardins.

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A frente passou tbem sem precipitação aqui em Floripa.

Mas lá no sul do estado na estação de Siderópolis, a circulação marítima trouxe alguma chuva, com 13.6mm, entre 16 e 18 horas.

Aqui em Floripa a nebulosidade da circulação marítima ja se faz presente.

Acredito que teremos chuva nas próximas horas.

 

Saudações

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Já aqui choveu um pouco (3mm pelo Simepar), com algum vento forte.

Mas o que impressiona é o frio, forte para época. 15 graus ao meio-dia! E com a impressão de que hoje não teremos sol nem aumento de temperatura.

Nessa época do ano o leste é uma benção!!!!!

 

Realmente, uma benção!! hehehehhehe

Pois agora aqui em pato tenho 25C com 35%...

ehehehheheh

 

Abraço, e curta o friozote por mim :D :lol: 8)

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Gurizada, no último verão morava ainda em Brasília e acabei não presenciando a estiagem aqui do sul. Realmente não pude ver quando começou e como. Porém, já posso antecipar de antemão que o tempo em Porto Alegre anda bem seco. Sempre fiz esportes diariamente desde a minha infância e percebo que nesta ano tá difícil de enxarcar a camiseta após as atividades físicas. Tudo graças à baixa umidade do ar.

 

Outra. São diversos os jardins que já apresentam gramado ressecado! Isso mesmo! Assim como ocorre em Brasília por 4 meses, Porto Alegre já está começando a apresentar a mesma paisagem. No jardim do meu edifício recomendei o zelador para regar com mais frequência o jardim para eliminar os amrelos que já se formam. No Parque Moinhos de Vento, onde faço cooper diarimante está tudo amarelando!! Gramados de outros jardins mal cuidados já andam apresentando déficit hídrico!

 

O rsto dos Porto Alegrenses já perceberam as mudanças? Aliás, faz quanto tempo que não chove decentemente na cidade?

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Aqui na região a situação começa a ficar preocupante. A frente que passou ontem de manhã provocou apenas chuvisco insignificante aqui em Passo Fundo. Creio que nos próximos dias com a baixa umidade do ar e a radiação solar máxima funcionando sobre nossas cabeças o quadro irá se degradar rapidamente. Tomasini, como anda tua plantação?

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Aqui na região a situação começa a ficar preocupante. A frente que passou ontem de manhã provocou apenas chuvisco insignificante aqui em Passo Fundo. Creio que nos próximos dias com a baixa umidade do ar e a radiação solar máxima funcionando sobre nossas cabeças o quadro irá se degradar rapidamente. Tomasini, como anda tua plantação?

 

Mandando notícias daqui e invadindo teu comentário... hehehe

 

Em Pato choveu dia 1º, 3mm e dia 5 com 40mm, a frente ontem não provocou um pingo sequer, e os modelos só dão chuva dia 18, 20 e 23, apenas!!!!!! E acda dia que passa, eles diminuem os volumes...

Como tu disse, a situação vai começar a ficar preocupante!!

 

Sds

 

ps: Bruno, eu se fosse tu faria o contrário, pedia o zelador economizar a água, pois do jeito que as coisas se encaminham, qualquer litro a mais é lucro! Acho que é Cacequi novo, é isso (?) que já aplica multa de 100 reias para que lavar carros/molhar jardins e etc...

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Bruno, eu se fosse tu faria o contrário, pedia o zelador economizar a água, pois do jeito que as coisas se encaminham, qualquer litro a mais é lucro!

 

É sempre bom economizar água, mas Porto Alegre não tem risco de desabastecimento com o Guaíba e a Lagoa dos Patos ao lado.

 

Que bom saber disso!! Muito menos mal pra vocês então, hehehe :D

 

Abraço

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Aqui na região a situação começa a ficar preocupante. A frente que passou ontem de manhã provocou apenas chuvisco insignificante aqui em Passo Fundo. Creio que nos próximos dias com a baixa umidade do ar e a radiação solar máxima funcionando sobre nossas cabeças o quadro irá se degradar rapidamente. Tomasini, como anda tua plantação?

 

Delcio no momento ainda está ok mas logo começará a ter stress hídrico. Ou seja, a partir desta semana. Por falar em stress, eu já ando assim desde Novembro. Desde que as chuvas diminuiram significativamente. Pelo amor de Deus! Quando choverá novamente? O pesadelo começa a se tornar realidade mais uma vez. Ahh! Como eu odeio La Niña (ao menos na primavera e verão).

Sds!

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Saida das 06Z é boa.. poderemos ter boas pancadas final de semana sobre o RS.

 

Tomara que sim Jonathan. Que ótima perspectiva.

Sds.

 

Saida das 12z tb é boa coloca em media 40 milimitros sabado e domingo. oque na naba que nos tamos é boa chuva,

 

Olha tché os modelos das 06Z retiraram chuva expressiva, e colocam calor para o domingo tb.

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