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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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Torales

PoA tá com quanto nas médias de dezembro? 19 de mín e 30 de máx?

SFA tá com 20 e 30, respectivamente.

A única coisa realmente frustante nesse dezembro é a mínima absoluta(tangente temperatura). No início do mês os modelos chegaram a indicar 5-7 graus(por vários dias) para a maior parte do estado, não chegou nem a 15 aqui na cidade. 17 graus. Bem conservador, esperava no mínimo uns 9-10 graus.

As máximas bem mais comportadas do que as do dezembro passado, devem estar abaixo ou dentro da média. 35°C a extrema.

Confirmada a 'menina' para o resto do verão eu vou é me preparar desde agora para enfrentar o infernal JANEIRO. Vou vazar. Seca e calor(constante) é demais. Igualzinho ao verão passado...

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

QUA 21 DEZ 2005 - 21:45

 

ESTIAGEM JÁ DEIXA SEIS CIDADES CATARINENSES EM EMERGÊNCIA

 

Região do Meio Oeste é a mais atingida pela estiagem no estado catarinense

 

Seis municípios do Oeste de Santa Catarina já decretaram emergência em virtude da estiagem que novamente castiga a região. Um deles é Quilombo, onde a perda na safra de milho já chega a 40%. De acordo com a secretária da Agricultura do município Rosângela Bazzi o percentual equivale a 270 mil sacas de milho a menos na economia. De acordo com a secretária, a estiagem iniciou antes do esperado e atingiu em cheio a floração da cultura, prejudicando a formação dos grâos. As pastagens também estão secando, o que aumenta os custos com alimentação e a produção já caiu 15%.

 

O agricultor Joacir Calza aprovou o decreto de emergência. Ele perdeu metade dos cinco hectares de milho. "Em dois hectares perdi 100%", conta ele. Calza ainda aproveitou a chuva para replantar um hectare e tentar a colheita. A safra de feijão, por exemplo, rendeu apenas quatro sacas, quando esperava 15.

 

Outra preocupação é com o abastecimento de água. Calza já ficou um dia sem água já que sua fonte não deu conta do consumo. Ele espera a perfuração de um poço artesiano na sua comunidade, Santa Isabel. O agricultor disse que os rios estão secando e sobram apenas poços. Um deles é o rio Quilombo, que passa pelo centro da cidade. No leito do rio afloram pedras com a redução da vazão.

 

Em Jardinópolis e Peritiba há dificuldade para abastecer a zona urbana. Em Peritiba, a água é fornecida durante três horas pela manhã e três horas pela tarde. Em Jardinópolis, o poço artesiano produz apenas 70 mil litros por dia, para um consumo de 160 mil. O chefe de gabinete da prefeitura Nilson José Zatti disse que o restante é abastecido com caminhão pipa, que busca água no interior.

 

(Com informações do ClicRBS)

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estiagem2006climerh9wi.th.jpg

 

Lavouras do Oeste de SC estão comprometidas pela seca

 

A seca já compromete o setor agropecuário de Santa Catarina, principalmente as lavouras de milho e soja e a produção de leite nas regiões Oeste e Meio-Oeste.

 

A Cooperalfa calcula quebra de cerca de 15% na safra de milho. Os produtores de leite sofrem com a situação das pastagens, que também estão secando. A Secretaria da Agricultura não tem uma estimativa dos prejuízos no Estado. O diretor de Desenvolvimento Rural da secretaria, Ari Neumann, explicou que a situação ainda pode ser revertida se a chuva chegar em quantidade.

 

Garantir o abastecimento de água é um dos principais desafios da agropecuária de Santa Catarina, destacou o secretário de Agricultura, Moacir Sopelsa. Ele defendeu que os produtores invistam em sistema próprio de irrigação. No Oeste catarinense chove bastante, mas as precipitações são mal distribuídas. A proposta é que se aproveite a época de chuvas para armazenar água.

 

Levantamento agropecuário recente apontou que 4 mil propriedades rurais enfrentam falta de água. Para atendê-las seria necessário triplicar os financiamentos liberados pelo Estado neste ano, que somaram R$ 2 milhões e atenderam 559 famílias. A seca que se estendeu de 2004 ao Verão do início deste ano provocou prejuízo de R$ 734 milhões para os produtores rurais catarinenses.

 

Sopelsa fez um balanço ontem e destacou que a agricultura brasileira está em crise, e Santa Catarina fica um pouco acima da média graças às exportações de suínos e aves.

 

- Mas precisamos de uma política nacional de apoio para a agricultura - afirmou

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A situação começa a ficar dramática no Rio Grande do Sul. Nada de estiagem "regionalizada" e limitada mais ao sul do estado, como andam dizendo. A estiagem vai do sul ao norte. Não deixem de ver as imagens abaixo (cliquem para ampliar):

 

e97pj.th.jpg

 

e108ht.th.jpg

 

Esta segunda imagem transmite uma tristeza impressionante.

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Rio Grande Muito Acima de Zero.

Sabem aquela cena do filme Núcleo onde um homem coloca o braço para fora da janela do carro e o mesmo, literalmente, queima, pouco antes da ponte vir abaixo com o calor da tempestade solar? É a mesma sensação que senti agora vindo do banco. :?

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Conforme uns clientes meus de Pato Branco, que conhecem o Padu, o que ele relata realmente vem se confirmando no SO do PR, a estiagem é uma realidade!

 

No Oeste ela está chegando. A estação do SIMEPAR registrou apenas 52% de água no solo e o índice de perca diária chegou novamente a casa dos 4mm ao dia, ficando agora a 4,3mm (dia 20). Em Dezembro a máxima chegou a 4,5mm de perca ao dia e a quantidade de água no solo mínima de 52%. Mas se não chover bem no fim de semana, lá por quarta feira da próxima semana o solo não suportará mais 50% da capacidade total de água.

os gramados ja sofrem!

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Galera os dados mais recentes indicam uma boa quantidade de chuva para o periodo de 01 a 07 de janeiro o acumulado seria de 100 milimitros em algumas regioes, oque nao acabaria com a estiagem, mas daria uma sobrevida para o agricultor.

 

Jonathan, numa rodada os modelos dão 100, noutra dão 5, noutra dão 20.

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Galera os dados mais recentes indicam uma boa quantidade de chuva para o periodo de 01 a 07 de janeiro o acumulado seria de 100 milimitros em algumas regioes, oque nao acabaria com a estiagem, mas daria uma sobrevida para o agricultor.

 

Jonathan, numa rodada os modelos dão 100, noutra dão 5, noutra dão 20.

 

É verdade, mas nao custa divulgar.

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Olhem a prova que só a climatologia alertou.

 

 

Meteorologistas divergem sobre nova estiagem no RS

Data: 10/11/2005 Hora: 08:09:36

 

 

 

 

A possibilidade de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul no próximo verão causa divergência entre meteorologistas. Ontem, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo apresentou à Defesa Civil do Estado a previsão de um período longo de estiagem entre o verão e o outono e frio intenso no inverno do ano que vem. A seca estaria relacionada à provável ocorrência do resfriamento da zona leste do oceano Pacífico, fenômeno conhecido como La Niña. Segundo a rede, estudos indicam redução da atividade solar a cada ciclo de 11 anos, coincidentemente em 2006. – O risco de estiagem existe e é elevado – advertiu Eugenio Hackbart, da Climatologia Urbana, admitindo, no entanto, que ainda é impossível prever se o episódio de falta de chuva, se confirmado, será tão severo como o do início deste ano. A meteorologista Cátia Valente, da Central de Meteorologia, diz que institutos nacionais de meteorologia não se pronunciaram ainda sobre essa possibilidade. Ela afirma que o verão no Rio Grande do Sul sempre é mais seco devido à menor incidência de chuva. Para Cátia, não é possível comparar o que está por vir com a estiagem que afetou o Estado no começo deste ano. O meteorologista Cléo Kuhn tem uma opinião parecida. Para ele, os gaúchos precisam estar preparados para enfrentar a seca. Mas, como houve bom volume de chuva no inverno e na primavera, a estiagem característica do verão gaúcho não deve ser mais intensa do que o normal. A estiagem de janeiro a maio foi considerada a pior dos últimos 60 anos.

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Choveu forte ontem no Oeste e no Sudoeste do Paraná. Na região de Fco Beltrão registrou chuva forte, rajadas de vento e temperatura abaixo de 20 graus, ontem. A chuva ajudou a recuperar a água no solo, perdida nos dias de seca. Há previsão de chuva para o fim do mês. Ontem choveu em torno de 20mm

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Além das áreas citadas pela climatologia, boa parte de Santa Catarina e do Paraná também apresentam sinais do stress vegetal do amarelo para o vermelho, mostrando o sul do Brasil novamente sofrendo com a estiagem que se configura.

 

 

Sds

 

 

Nazareno de Oliveira

___________________

Excelente 2006 para todos

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Amigos paranaenses, voltei ontem de uma viagem à Toledo e pude presenciar in loco os efeitos da estiagem no sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina. Na ida, subi pelo extremo oeste da região. A situação mais crítica encontrei entre São Miguel do Oeste/SC e Capanema/PR. Do Rio Iguaçú prá cima a situação está um pouco melhor mas igualmente com deficiência de umidade. Voltei por Pato Branco (olá Clovito) e de passagem pelo trevo de acesso à cidade constatei o gramado praticamente seco. Aproveitei para conhecer os campos de Palmas e depois desci pelo Meio-Oeste de SC, onde peguei muita chuva pelo caminho até Passo Fundo. Conclusão: a estiagem no oeste de SC e Sudoeste do PR está bem pior que no norte/noroeste do RS onde as chuvas no mês de dezembro foram em volume superior.

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A chuva aumentou na região Oeste, as ruas já apresentaram correntes de água, a chuva continua e é muito bom para a agricultura. Provavelmente a chuva já ultrapassou os 50mm em Cascavel, há água sobre o solo mais compacto que deve infiltrar assim que a chuva parar. Essas chuvas de verão despejam muita água, hoje choveu quase tudo que choveu em dezembro, a pancada mais forte há muito tempo.

Algumas fotos da tarde de hoje a começar por uma araucária.

a qualidade está bem ruim, infelizmente!!!

 

chuva5di.th.jpg chuva20bz.th.jpg chuva33qj.th.jpg chuva42eo.th.jpg chuva55cc.th.jpg chuva75gh.th.jpg chuva60ur.th.jpg

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Neste momento bate uma água bem forte aqui em Porto Alegre. A chuva começou forte no início da manhã no centro da cidade. Cheguei no bairro Moinhos de Vento e estava tudo seco :shock: .. agora sim.. chuva forte com direito a raios e trovões! Nebulosidade baixa de esbranquiçar o topo dos cerros. 2006 entrou chuvoso!

 

Sds!

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Agora temos sol entre nuvens, depois de muita chuva, entre momentos de queda moderada até pancadas muito fortes com alagamento nas imediações do bairro São Geraldo e transversais da Farrapos. Quando cheguei aqui (saí do centro com muita chuva) estava totalmente seco. Depois choveu muito. Imagino que uns 50mm pelo menos. Uma pena que estas chuvas parecem cair apenas em Porto Alegre e não nas regiões de agricultura forte.

 

Sds!

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Impressionante a imagem Fred!

Lamento pelos donos dos carros. Deve ser muito triste passar por uma situação assim.

Bem, nas minhas lavouras em Sarandi choveu em torno de 30mm no milho e 18mm no soja. Isso no sábado. A pouco fiquei sabendo que choveu hoje. Na área do soja deve ter dado algo em torno de 30mm. Na área do milho não deve ter sido diferente. Felizmente nas minha terras até o momento a estiagem ainda não deu as caras. Mas a batalha continua.

Sds.

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pois é Tomasini, parafraseando aquela música, "Se você crê em Deus, erga as mãos para os céus e agradeça..."

No final do ano andei pela praia e pela serra. Na beira da estrada do mar o arroz está muito bonito, mas nas margens da freeway parece que tá ruim a coisa.

Pros lados da serra, o milho que vi na beira da estrada que vai de Gramado até Nova Petrópolis parecia estar muito bonito, sem seqüelas aparentes da estiagem.

Acho que pras bandas do sul do estado a coisa tá beem pior.

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Choveu forte mais uma vez em Cascavel. Na madrugada havia chovido 3mm e na tarde desta segunda, numa única pancada, o pluviômetro acumulou 8,2mm. Essa pancada foi de curta duração ams despejou muita água.

Então, PEDALA MODELO DE PREVISÃO NUMÉRICA!

A temperatura aproveitou pra despencar, chegou a 20 graus durante a tarde e subiu mais uma vez. Agora sol entre muitas nuvens, trovoadas e temperatura de 26 graus. Isso sim é janeiro!

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Agora temos sol entre nuvens, depois de muita chuva, entre momentos de queda moderada até pancadas muito fortes com alagamento nas imediações do bairro São Geraldo e transversais da Farrapos. (...texto...)

Minha mãe ficou ilhada próximo à Farrapos e teve de deixar o carro junto à uma fábrica ou loja. Depois, pegou o carro só no início da tarde.

 

Se eu tivesse chegado mais cedo da praia (cheguei às 3 h), iria levantar mais cedo e ver a tempestade. Mas às 10:45 acordei com uma violenta enxurrada e olhei para a rua. O Iguatemi estava quase desaparecido detrás da cortina de água. Ainda houve um forte trovão nas redondezas.

 

No Litoral Norte, sábado 31/12, choveu forte em Imbé em torno das 16 h. Fiquei sabendo que em Xangrilá (20 km ao norte) houve duas pancadas de chuva muito intensa, vento forte e fortes trovoadas. De Imbé, era possível ver a parte norte da tempestade, que era bem mais densa.

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Amigos paranaenses, voltei ontem de uma viagem à Toledo e pude presenciar in loco os efeitos da estiagem no sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina. Na ida, subi pelo extremo oeste da região. A situação mais crítica encontrei entre São Miguel do Oeste/SC e Capanema/PR. Do Rio Iguaçú prá cima a situação está um pouco melhor mas igualmente com deficiência de umidade. Voltei por Pato Branco (olá Clovito) e de passagem pelo trevo de acesso à cidade constatei o gramado praticamente seco. Aproveitei para conhecer os campos de Palmas e depois desci pelo Meio-Oeste de SC, onde peguei muita chuva pelo caminho até Passo Fundo. Conclusão: a estiagem no oeste de SC e Sudoeste do PR está bem pior que no norte/noroeste do RS onde as chuvas no mês de dezembro foram em volume superior.

 

Realmente Delcio, quando retorneia Pato, hoje a tarde, percebi a grama do trevo muito seca, mas meu pai disse que choveu bem nos ultimos 10 dias, mas creio que em pancadas fortes e localizadas, nao chegou a entrar, e dar uma olhada no centro ? Aquela parte por onde passou é a mais feia da cidade, e uma das mais geladas.... Ah, nao chegou a reparar nos morros do lado oposto da cidade, lá está famoso Morro Divisor, coms eus 1200m

 

Abraços

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Amigos paranaenses, voltei ontem de uma viagem à Toledo e pude presenciar in loco os efeitos da estiagem no sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina. Na ida, subi pelo extremo oeste da região. A situação mais crítica encontrei entre São Miguel do Oeste/SC e Capanema/PR. Do Rio Iguaçú prá cima a situação está um pouco melhor mas igualmente com deficiência de umidade. Voltei por Pato Branco (olá Clovito) e de passagem pelo trevo de acesso à cidade constatei o gramado praticamente seco. Aproveitei para conhecer os campos de Palmas e depois desci pelo Meio-Oeste de SC, onde peguei muita chuva pelo caminho até Passo Fundo. Conclusão: a estiagem no oeste de SC e Sudoeste do PR está bem pior que no norte/noroeste do RS onde as chuvas no mês de dezembro foram em volume superior.

 

Realmente Delcio, quando retorneia Pato, hoje a tarde, percebi a grama do trevo muito seca, mas meu pai disse que choveu bem nos ultimos 10 dias, mas creio que em pancadas fortes e localizadas, nao chegou a entrar, e dar uma olhada no centro ? Aquela parte por onde passou é a mais feia da cidade, e uma das mais geladas.... Ah, nao chegou a reparar nos morros do lado oposto da cidade, lá está famoso Morro Divisor, coms eus 1200m

 

Abraços

 

Como eu estava sem tempo, Clóvis, não tive oportunidade de entrar na cidade. Mas da estrada pude avistar brevemente os prédios que compõe o centro. Numa outra oportunidade não deixarei de conhecer.

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Desde sábado,tem ocorrido chuvas esparsas no Alto da Serra do Botucaraí.Para as plantações, estão ajudando muito.

 

AJUDANDO E MUITO!

 

O solo voltou a ter uma boa quantia de água aqui em Cascavel. Agora a noite, estava pedalando pelo centro e dava pra ver, sobre o calçadão que ainda havia água em poças. Já o solo continua úmido da chuva dos ultimos dois dias.

Para a agricultura a chuva veio em ótima hora.

Neste começo de janeiro registrei em meu posto 71mm

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Saiu no Observador - do Afonso Ritter, no Jornal do Comércio de hoje:

 

"Um Ano Neutro

 

Dois terços das lavouras gaúchas de milho já formaram grãos e estão quase salvos, segundo o agrometeorologista Nídio Barny, da Fepagro. Nova estiagem seria fatal para a soja. Mesmo sendo ano neutro no clima (sem El Niño e sem La Niña), isso não garante nada, porque a estiagem tem ocorrido também em anos neutros".

 

:?:

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Sinceramente, não sei o que seria da economia de nossa região se entrarmos com um terceiro ano de seca e quebra de safras (pois 2004 também pode ser caracterizado com forte estio). A Kepler Weber, indústria da área de armazenagem, demitiu, por conta da seca do ano passado 500 funcionários, este ano já retomou 200, mas prevendo exportações, ironicamente para Cuba. Um pouco menor, mas no mesmo andor, a Joscil de Condor segue os caminhos da Kepler. Juntem vcs a essas duas um mundo de prestadoras de serviços e sistemistas que dependem direto delas. A Fockink que fabrica pivôs para irrigação, deu risada até um certo ponto, mas, com a seca dos mananciais e a proibição da extração de água em alguma localidades (no sul, mas no norte do país também) a coisa encrespou. A Saur que fabrica elevadores e garras para armazenagem se saiu bem o ano passado, não sei bem porque. Nós, da Faulhaber, que lidamos com instrumentos de pecuária, tivemos perdas com o sul, mas o centro-oeste compensou um pouco até a aftosa e alguns desmandos governamentais (sisbov, etc e etc.). Somente a Brunig Tecnometal se deu bem e contratou horrores, mas isso devido a indústria automobilística, para a qual é sistemista, porque as peças que vão para colheitadeiras e tratores, nada. Agora não sei como vão as outras daqui de perto. Jonh Deere, Semeato, Jan. Temo que um terceiro ano de vacas magras nos coloque em apuros.

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Sinceramente, não sei o que seria da economia de nossa região se entrarmos com um terceiro ano de seca e quebra de safras (pois 2004 também pode ser caracterizado com forte estio). A Kepler Weber, indústria da área de armazenagem, demitiu, por conta da seca do ano passado 500 funcionários, este ano já retomou 200, mas prevendo exportações, ironicamente para Cuba. Um pouco menor, mas no mesmo andor, a Joscil de Condor segue os caminhos da Kepler. Juntem vcs a essas duas um mundo de prestadoras de serviços e sistemistas que dependem direto delas. A Fockink que fabrica pivôs para irrigação, deu risada até um certo ponto, mas, com a seca dos mananciais e a proibição da extração de água em alguma localidades (no sul, mas no norte do país também) a coisa encrespou. A Saur que fabrica elevadores e garras para armazenagem se saiu bem o ano passado, não sei bem porque. Nós, da Faulhaber, que lidamos com instrumentos de pecuária, tivemos perdas com o sul, mas o centro-oeste compensou um pouco até a aftosa e alguns desmandos governamentais (sisbov, etc e etc.). Somente a Brunig Tecnometal se deu bem e contratou horrores, mas isso devido a indústria automobilística, para a qual é sistemista, porque as peças que vão para colheitadeiras e tratores, nada. Agora não sei como vão as outras daqui de perto. Jonh Deere, Semeato, Jan. Temo que um terceiro ano de vacas magras nos coloque em apuros.

 

Olá, Alexandre.

Concordo com você. Só tenho um detalhe a acrescentar. No caso das empresas do ramo agrícola e que são exportadoras (John Deere, AGCO ....) o fator que mais está contribuindo para a queda das vendas e a demissão de funcionários é a baixa cotação do dólar e, por consequência, dos preços dos produtos agrícolas. Para estas empresas a estiagem no sul não chega a ter um impacto tão grande no faturamento. Mas para a economia regional, como um todo, seria um desastre uma terceira estiagem consecutiva, com certeza.

Sds

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Tens razão sim Délcio, a baixa do dólar nos causou sérios enroscos, bom para os exportadores, que são poucos e localizados, ruim para o comércio e indústria de transação regional que é o forte da nossa região. Tenho notícias de uma revendedora de carros da cidade que negociava coisa como 80 carros 0 bala/ mês para região num foco altamente distinto para granjeiros e produtores. Agora a coisa ta em menos de 3/mês :x . Dívidas da produção que se refletem nesse campo. Imagine mais um ano. Chuva, pelo amor do Céu

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