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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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Clima

 

Meteorologistas divergem sobre nova estiagem no RS

 

Seca estaria relacionada a resfriamento no Pacífico, conhecido como La Niña

 

A possibilidade de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul no próximo verão causa divergência entre meteorologistas. Ontem, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo apresentou à Defesa Civil do Estado a previsão de um período longo de estiagem entre o verão e o outono e frio intenso no inverno do ano que vem. A seca estaria relacionada à provável ocorrência do resfriamento da zona leste do oceano Pacífico, fenômeno conhecido como La Niña.

 

Segundo a rede, estudos indicam redução da atividade solar a cada ciclo de 11 anos, coincidentemente em 2006.

 

– O risco de estiagem existe e é elevado – advertiu Eugenio Hackbart, da Climatologia Urbana, admitindo, no entanto, que ainda é impossível prever se o episódio de falta de chuva, se confirmado, será tão severo como o do início deste ano.

 

A meteorologista Cátia Valente, da Central RBS de Meteorologia, diz que institutos nacionais de meteorologia não se pronunciaram ainda sobre essa possibilidade. Ela afirma que o verão no Rio Grande do Sul sempre é mais seco devido à menor incidência de chuva. Para Cátia, não é possível comparar o que está por vir com a estiagem que afetou o Estado no começo deste ano.

 

O meteorologista Cléo Kuhn tem uma opinião parecida. Para ele, os gaúchos precisam estar preparados para enfrentar a seca. Mas, como houve bom volume de chuva no inverno e na primavera, a estiagem característica do verão gaúcho não deve ser mais intensa do que o normal. A estiagem de janeiro a maio foi considerada a pior dos últimos 60 anos.

 

ZERO HORA

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Mandei um e-mail para o INMET, Solismar Prestes respondeu o seguinte: "O prognostico para o trimestre dezembro - janeiro - fevereiro deve sair até

o dia 20/11, mas não acreditamos em estiagem rigorosa semelhante aos últimos

anos, o que pode ocorrer e a estiagenm normail de verão, quanto ao inverno

rigoroso do próximo ano, é muito cedo para se fazer estas previsões, nós não

trabalhamos com bola de cristal"

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Mandei um e-mail para o INMET, Solismar Prestes respondeu o seguinte: "O prognostico para o trimestre dezembro - janeiro - fevereiro deve sair até

o dia 20/11, mas não acreditamos em estiagem rigorosa semelhante aos últimos

anos, o que pode ocorrer e a estiagenm normail de verão, quanto ao inverno

rigoroso do próximo ano, é muito cedo para se fazer estas previsões, nós não

trabalhamos com bola de cristal"

 

Eles não trabalham com bola de cristal. Eles trabalham em horário comercial. Faltou avisar o tempo para evitar que ocorram temporais ou enxurradas após o pessoal bater o ponto de saída.

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A matéria que o Duquia postou foi originalmente publicada na sexta ou no sábado no jornal O Globo do Rio de Janeiro e foi feita pelo correspondente em Porto Alegre. Meu Deus do céu. Estão dizendo POR E-MAIL para o Vicente que vai ter estiagem NORMAL de verão, mas estiagem é estiagem e gera prejuízos. Só que PUBLICAMENTE, eles NEGAM que ocorrerá estiagem:

 

Menos área e menos tecnologia

 

Ainda abalado por duas estiagens seguidas e sem dinheiro no bolso, o agricultor indica que vai plantar uma área menor de soja, usando menos tecnologia na lavoura. O plantio deve ter uma redução de 159 mil hectares (3,8%) na comparação com o ano passado.

 

Ainda abalado por duas estiagens seguidas e sem dinheiro no bolso, o agricultor indica que vai plantar uma área menor de soja, usando menos tecnologia na lavoura. O plantio deve ter uma redução de 159 mil hectares (3,8%) na comparação com o ano passado.

 

- Tendo em vista a crise, poderíamos esperar uma redução ainda maior. Teremos 4 milhões de hectares plantados, o que é bastante- afirma Dulphe Pinheiro Machado Neto, agrônomo da Emater.

 

Se a redução de área pode não ser tão expressiva, o mesmo não ocorre quando o assunto é insumos aplicados. O Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs) calcula uma redução de no mínimo 26% na quantidade de fertilizantes usados na lavouras gaúchas em 2005, na comparação com 2004. Para o presidente da entidade, Torvaldo Marzolla, há um descompasso entre a redução de área e a de venda de insumos.

 

- Seria preferível que o produtor reduzisse mais a área, mas aplicasse tecnologia de ponta em toda a lavoura. Deixar a planta sem adubo é deixar um ser vivo sem o alimento para crescer - afirma Marzolla.

 

Os produtores, entretanto, apostam no aproveitamento do residual da aplicação da última safra. E economizam onde podem, mesmo que isso possa acarretar em queda de produtividade. O consultor da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Tarcísio Minetto, calcula que - somando perdas físicas, causadas pela seca, e econômicas, pelo baixo preço da soja - o produtor tenha deixado de ganhar 82% da renda projetada.

 

Outro fenômeno registrado é uma demora no plantio. Em seu último levantamento, publicado há uma semana, a Emater levantou que apenas 9% da safra estava plantada, ante 12% há um ano. O fato reflete também o atraso na liberação de financiamentos, já que o custeio para a soja só foi autorizado em meados de outubro.

 

A boa notícia para esta safra é que não há previsão de nova estiagem no Estado, embora períodos de até 10 dias sem chuva no verão gaúcho sejam normais, segundo Cátia Valente, coordenadora da Central RBS de Meteorologia.

 

- Não é uma garantia de que não vai haver seca, mas as previsões apontam para um quadro de naturalidade - complementa Solismar Prestes, chefe do 8º Distrito de Meteorologia.

 

Já o gerente técnico da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto, Dirceu Gassen, lembra que nos últimos 20 anos houve 10 com seca. E, em sete não havia previsão.

 

- Por isso, devemos nos planejar sempre para seca, com plantio direto, bastante palha - resume Gassen.

 

Sebastião Ribeiro

 

Fonte: Zero Hora - Campo e Lavoura

 

====

 

Conselho de Agrometeorologia prevê chuva dentro da média, com antecipação de plantio

 

O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado (Copaaergs), vinculado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), discutiu, nesta quinta-feira (29), em Porto Alegre, recomendações para o trato com lavouras e criações e prognósticos climáticos, válidos pelos próximos três meses. Conforme o meteorologista do 8º Distrito de Meteorologia (Disme/Inmet) Solismar Prestes a ocorrência de chuva deve ficar dentro do padrão climatológico do Rio Grande em outubro e novembro e pouco abaixo da média, em dezembro, apenas na Metade Sul. “Nesta primavera e no começo do próximo ano não há tendência de se repetir estiagem, mas o déficit hídrico das duas últimas secas é difícil de recuperar”, avalia.

 

====

 

CORREIO DO POVO

 

PORTO ALEGRE, DOMINGO, 9 DE OUTUBRO DE 2005

 

Não há prognóstico de estiagem para o Estado

 

Conforme prognóstico do 8º Distrito de Meteorologia, não há indicativo de estiagem nos moldes da ocorrida neste ano, quando 450 municípios gaúchos ficaram em situação de emergência. A informação, divulgada em encontro do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado, realizado no final do mês de setembro, em Porto Alegre, foi um alívio para os produtores rurais que perderam tudo devido à falta de chuvas e água.

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Ainda bem que a previsão climática pode ser feita em "horário comercial" :wink: e o INMET não deve publicar nada antes que o CPTEC embora todos os campos utilizados para as análises já estejam disponibilizados...Realmente para monitoramento deve-se trabalhar full time!

 

Saudações E N C A R N A D A S (FALTAM 6)

 

Duquia, nem todos os campos. O IRI, por exemplo, de novembro ainda não saiu. Muitos modelos de clima saem apenas após o dia 20, casos dos vários que rodam na Europa. O melhor, na nossa opinião, é sempre fechar prognóstico climático em torno do dia 25. Na metade do mês, tu ficas com apenas parte dos modelos atualizados.

 

Ainda bem mesmo que pode ser feito em horário comercial. Agora, como disseste, monitoramento NÃO pode ser feito apenas em horário comercial. E não apenas monitoramento. Previsão tem que ser full time e o melhor exemplo é nowcasting. O violento temporal de 4 de novembro em POA estourou nas telas de radares às 18:30/18:45, logo após o "horário comercial". Só quem trabalhava naquele momento podia dar alerta. Quantas vezes imagino o Simepar tenha dado alertas para Furnas ou Eletrosul no meio da madrugada, afinal trabalha 24 horas. Imagine se o SIMEPAR funcionasse em "horário comercial". A Climatologia Urbana ia sair do ar, ficar sem luz, afinal as linhas de transmissão já teriam ido pro "saco". Se é preciso ter bola de cristal para sugerir uma TENDÊNCIA (não previsão) para o inverno de 2006, como afirmado no e-mail recebido pelo Vicente, imagine o que é preciso pra dizer que o clima do planeta vai aquecer 2 ou 3 graus até 2050. Ora, essa gente........chega a irritar. Existem cinco ou seis modelos climáticos internacionais que alcançam até o primeiro semestre de 2007. Logo, não é preciso bola de cristal. Existem MODELOS !!! Ou pra turma do "horário comercial" esses modelos, cujo desenvolvimento custaram milhões de dólares para algumas das mais prestigiadas agências meteorológicas internacionais, seriam meras "bolas de cristal eletrônicas" ??? Sinceramente, o que essas caras pensam ? Que a gente solta uma tendência por "achismo', "chute", sem sustentação científica ???? Esse povo devia responder menos e-mail e pesquisar mais.

 

Vai daí Clóvis, é ou não é dose ??????

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Ainda bem que a previsão climática pode ser feita em "horário comercial" :wink: e o INMET não deve publicar nada antes que o CPTEC embora todos os campos utilizados para as análises já estejam disponibilizados...Realmente para monitoramento deve-se trabalhar full time!

 

Saudações E N C A R N A D A S (FALTAM 6)

 

Duquia, nem todos os campos. O IRI, por exemplo, de novembro ainda não saiu. Muitos modelos de clima saem apenas após o dia 20, casos dos vários que rodam na Europa. O melhor, na nossa opinião, é sempre fechar prognóstico climático em torno do dia 25. Na metade do mês, tu ficas com apenas parte dos modelos atualizados.

 

Ainda bem mesmo que pode ser feito em horário comercial. Agora, como disseste, monitoramento NÃO pode ser feito apenas em horário comercial. E não apenas monitoramento. Previsão tem que ser full time e o melhor exemplo é nowcasting. O violento temporal de 4 de novembro em POA estourou nas telas de radares às 18:30/18:45, logo após o "horário comercial". Só quem trabalhava naquele momento podia dar alerta. Quantas vezes imagino o Simepar tenha dado alertas para Furnas ou Eletrosul no meio da madrugada, afinal trabalha 24 horas. Imagine se o SIMEPAR funcionasse em "horário comercial". A Climatologia Urbana ia sair do ar, ficar sem luz, afinal as linhas de transmissão já teriam ido pro "saco". Se é preciso ter bola de cristal para sugerir uma TENDÊNCIA (não previsão) para o inverno de 2006, como afirmado no e-mail recebido pelo Vicente, imagine o que é preciso pra dizer que o clima do planeta vai aquecer 2 ou 3 graus até 2050. Ora, essa gente........chega a irritar. Existem cinco ou seis modelos climáticos internacionais que alcançam até o primeiro semestre de 2007. Logo, não é preciso bola de cristal. Existem MODELOS !!! Ou pra turma do "horário comercial" esses modelos, cujo desenvolvimento custaram milhões de dólares para algumas das mais prestigiadas agências meteorológicas internacionais, seriam meras "bolas de cristal eletrônicas" ??? Sinceramente, o que essas caras pensam ? Que a gente solta uma tendência por "achismo', "chute", sem sustentação científica ???? Esse povo devia responder menos e-mail e pesquisar mais.

 

Vai daí Clóvis, é ou não é dose ??????

 

TÁ NA CHUVA É PARA SE MOLHAR E NÃO FICAR EM CIMA DO MURO, CLARO QUE COM BASE CIENTÍFICA.

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Só vejo duas (ou três) vantagens para o quadro previsto para o ano que vem: 1) o verão não será tão quente como geralmente se teme. O pessoal, especialmente da Região Sul e SP, reclama dos verões, que são abafados e quentes nessas áreas; 2) menos chuva no verão significa, em geral, menos nebulosidade e, portanto, mais sol. Bom para quem curte as férias e a praia. O 3º ponto diz diretamente ao BAZ: inverno + frio com + geada e, dependendo das condições específicas, + neve. Péssimo pra agricultura. O Tomasini que o diga.

 

Mandei um e-mail para o INMET, Solismar Prestes respondeu o seguinte: "O prognostico para o trimestre dezembro - janeiro - fevereiro deve sair até

o dia 20/11, mas não acreditamos em estiagem rigorosa semelhante aos últimos

anos, o que pode ocorrer e a estiagenm normail de verão, quanto ao inverno

rigoroso do próximo ano, é muito cedo para se fazer estas previsões, nós não

trabalhamos com bola de cristal"

Que resposta, hein? Bola de cristal! Parece deboche. :?

Realmente, o INMET fecha as portas no horário comercial e era isso. O que manda as atividades por lá não são as condições do tempo, mas a burocracia do Estado. E como os governos gostam de criar leis e mais leis para "resolver" os problemas, logo logo eles vão querer legislar sobre os fluxos de massas de ar.

Que má vontade...

 

Abraços!

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Um meteorologista profissional dizer que não sabe sobre o tempo porque não tem bola de cristal é, no mínimo, sacanagem. Ainda denigre a imagem do profissional da área, na minha opinião.

 

Não é necessário bola de cristal, existem modelos e estatísticas para ajudar a contar esta história. Ficam em cima do muro para definir mais em cima.

 

Sds!

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Um meteorologista profissional dizer que não sabe sobre o tempo porque não tem bola de cristal é, no mínimo, sacanagem. Ainda denigre a imagem do profissional da área, na minha opinião.

 

Não é necessário bola de cristal, existem modelos e estatísticas para ajudar a contar esta história. Ficam em cima do muro para definir mais em cima.

 

Sds!

 

Não saem na chuva. Chove mesmo? E vai que chove? Ninguém quer se molhar.

 

Sds.,

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Gurizada

 

E esse calor todo aqui no norte do Paraná?! Ah... pode ser explicado pelo "efeito estufa".... :shock:

Assistam a explicação:

 

http://www.ondarpc.com.br/tvparanaense/paranatv/noticia.phtml?id=36167

 

 

Então,

 

Saudações E N C A R N A D A S (Faltam 6)

 

Duquia, acho que você não entendeu direito. Ela não disse que o efeito estufa é culpado pelo calorão, muito pelo contrário, ela explicou toda a sequencia de forma bem didática e para que todos pudessem enteder. Francamente, quando vejo alguns MUITOS meteorologistas explicando algo na televisão, os mesmos, raramente conseguem se expressar de forma clara e simples, para que a população consiga realmente entender, quando não poucas vezes repetem a mesma informação e não chegam ao ponto. Acho que a professora da UEM se saiu muito bem na explicação sendo. QUando ela fala de "efeito estufa", trata-se apenas um emprego de um termo que explica a problemática de forma metaforica, mas não diz respeito ao fenômeno real conehcido, que neste caso, nada tem a ver. Para efeito estufa, toma-se VERDADE, o aquecimento pré-frontal que a mesma comentou. Vai dizer que não parece uma estufa estes dias?? Hoje parecia. Palmas a professora!!!!!!

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O quadro é o seguinte por aqui:

-Tem soprado com muita freqüencia o popularmente chamado de "boca-seca",vento sudeste frio e seco que sopra em novembro.E o mesmo boca-seca em novembro, transforma-se em vento úmido em dezembro.Já presenciei muitos aguaceiros com ventos de sudeste em dezembro, inclusive com avanço de nimbus de sudeste para noroeste, o que não é muito comum nos demais meses do ano.

- Parece que infelizmente tudo indica estiagem mesmo...

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Ocorrência do La Niña não está confirmada para o próximo ano. Segundo meteorologistas, caso o fenômeno aconteça, será de fraca intensidade.

 

Estudos atuais do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevêem neutralidade nas temperaturas superficiais do Pacífico Equatorial – oceano no qual tem origem, a partir do resfriamento das águas, o La Niña. Isso indica que, diferente do que vem alertando a mídia, se esse fenômeno vier a ocorrer no próximo ano, terá intensidade baixa. “A possibilidade é pequena, mas caso se concretize, o La Niña virá somente no segundo semestre de 2006, na estação do inverno”, afirma o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, no Paraná, Reinaldo Kneib, confirmando as projeções do INMET.

 

De efeito contrário ao El Niño, o La Niña faz com que a quantidade de chuvas diminua e, em conseqüência, as secas aumentem na região meridional da América do Sul. Trata-se de um fenômeno que provoca alterações no clima em âmbito mundial.

 

No mês de outubro foram registradas chuvas acima da média nas regiões de serra do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nas proximidades de Foz do Iguaçu (PR) foram observados volumes 300mm acima do normal. Na fronteira com o Uruguai, a ocorrência de chuvas foi pouco acima da média – entre 25mm e 50mm. Já no oeste do Mato Grosso do Sul, centro e nordeste de Mato Grosso e em Goiás, as chuvas do último mês estiveram abaixo da média.

 

Entre os dias 1º e 10 de novembro, o INMET verificou chuvas um pouco acima do normal – entre 50mm e 100mm – no nordeste e região de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, assim como no sudeste de Santa Catarina. Nas demais micro-regiões do Sul e do Centro-Oeste do Brasil, no entanto, foram 10 dias de chuvas abaixo da média.

 

A previsão do INMET para o próximo trimestre é que nas regiões Sudeste e Centro-Oeste o volume das chuvas fique dentro da média histórica, com exceção do estado do Mato Grosso do Sul, onde há possibilidade de precipitações um pouco abaixo do normal. Na região Sul, para esse mesmo período, o volume acumulado também ficar ligeiramente abaixo do normal para esta época do ano.

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Estiagem no Oeste do Paraná? Não não!

Já são dois dias seguidos com chuva forte e trovoadas, temporais com muita água. Foram apenas 4 dias sem chuva que separaram a sequencia da anterior.

 

Aqui o acumulado do mês não chega a 40mm.

 

Apenas pancadas isoladas nos últimos dias.

 

Os agricultores começam a ficar assustados, as folhas do milho começama se enrolar nas lavouras...

 

Sds

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21/11/2005 19h39min

 

Clima

 

Verão terá chuvas irregulares e muito calor em fevereiro

 

Estiagem não deverá ser tão severa como a registrada no último verão

 

Fevereiro deve ser o mês com a menor incidência de chuvas e com as maiores temperaturas no litoral gaúcho, segundo prognóstico divulgado no final de semana pelo Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas (CPPMet) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com o 8º Distrito de Meteorologia.

 

Com base em dados referentes à temperatura da superfície do mar em outubro, foi traçada uma projeção para dezembro, janeiro e fevereiro. A metodologia é padrão, utilizada todos os meses na previsão do trimestre seguinte. As chuvas permanecerão dentro do padrão na maior parte do Estado, embora mal distribuídas, e as temperaturas vão subir gradualmente, de maneira uniforme.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo prevê que o índice de chuvas deste verão deve ficar abaixo da média em todo o Estado, a partir de comparações com um quadro similar registrado em 1996, quando houve seca. Entretanto, para Eugênio Hackbart, chefe da Rede, não será uma estiagem tão severa como a registrada no último verão. O risco de estiagem é mais forte na Metade Sul, com possibilidade de agravamento a partir do outono. Deverão predominar as temperaturas altas. Hackbart adianta que o inverno deve chegar mais cedo em 2006.

 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), localizado em São José dos Campos (SP), prevê para o Rio Grande do Sul temperaturas altas no próximo trimestre, relativamente acima da média histórica. O verão gaúcho deve apresentar as máximas entre 26ºC e 32ºC. Já o índice de chuvas esperado pelo Inpe no Rio Grande do Sul é igual ou ligeiramente abaixo da média histórica, principalmente no sul e no sudeste do Estado.

 

O agrônomo da Emater Dulphe Pinheiro Machado Neto diz que as quatro principais culturas de verão devem se satisfazer com os índices normais de precipitação, principalmente porque os mananciais d'água estão em recuperação com o fim da seca.

 

– Para o arroz a previsão é boa. O milho já se desenvolve com normalidade no Estado. O feijão e a soja ainda estão na época do plantio, e também trazem boas possibilidades – projeta.

 

A maior preocupação é na Fronteira Oeste. Nos três meses a área no entorno de Uruguaiana apresenta prognóstico de chuvas entre 20% e 50% abaixo da média histórica. Situação que pode se agravar com a característica do solo da região, com menor capacidade de retenção d'água.

 

EDUARDO CECCONI/ZERO HORA

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A matéria que o Duquia postou foi originalmente publicada na sexta ou no sábado no jornal O Globo do Rio de Janeiro e foi feita pelo correspondente em Porto Alegre. Meu Deus do céu. Estão dizendo POR E-MAIL para o Vicente que vai ter estiagem NORMAL de verão, mas estiagem é estiagem e gera prejuízos. Só que PUBLICAMENTE, eles NEGAM que ocorrerá estiagem:

 

Menos área e menos tecnologia

 

Ainda abalado por duas estiagens seguidas e sem dinheiro no bolso, o agricultor indica que vai plantar uma área menor de soja, usando menos tecnologia na lavoura. O plantio deve ter uma redução de 159 mil hectares (3,8%) na comparação com o ano passado.

 

Ainda abalado por duas estiagens seguidas e sem dinheiro no bolso, o agricultor indica que vai plantar uma área menor de soja, usando menos tecnologia na lavoura. O plantio deve ter uma redução de 159 mil hectares (3,8%) na comparação com o ano passado.

 

- Tendo em vista a crise, poderíamos esperar uma redução ainda maior. Teremos 4 milhões de hectares plantados, o que é bastante- afirma Dulphe Pinheiro Machado Neto, agrônomo da Emater.

 

Se a redução de área pode não ser tão expressiva, o mesmo não ocorre quando o assunto é insumos aplicados. O Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs) calcula uma redução de no mínimo 26% na quantidade de fertilizantes usados na lavouras gaúchas em 2005, na comparação com 2004. Para o presidente da entidade, Torvaldo Marzolla, há um descompasso entre a redução de área e a de venda de insumos.

 

- Seria preferível que o produtor reduzisse mais a área, mas aplicasse tecnologia de ponta em toda a lavoura. Deixar a planta sem adubo é deixar um ser vivo sem o alimento para crescer - afirma Marzolla.

 

Os produtores, entretanto, apostam no aproveitamento do residual da aplicação da última safra. E economizam onde podem, mesmo que isso possa acarretar em queda de produtividade. O consultor da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado (Fecoagro), Tarcísio Minetto, calcula que - somando perdas físicas, causadas pela seca, e econômicas, pelo baixo preço da soja - o produtor tenha deixado de ganhar 82% da renda projetada.

 

Outro fenômeno registrado é uma demora no plantio. Em seu último levantamento, publicado há uma semana, a Emater levantou que apenas 9% da safra estava plantada, ante 12% há um ano. O fato reflete também o atraso na liberação de financiamentos, já que o custeio para a soja só foi autorizado em meados de outubro.

 

A boa notícia para esta safra é que não há previsão de nova estiagem no Estado, embora períodos de até 10 dias sem chuva no verão gaúcho sejam normais, segundo Cátia Valente, coordenadora da Central RBS de Meteorologia.

 

- Não é uma garantia de que não vai haver seca, mas as previsões apontam para um quadro de naturalidade - complementa Solismar Prestes, chefe do 8º Distrito de Meteorologia.

 

Já o gerente técnico da Cooperativa dos Agricultores de Plantio Direto, Dirceu Gassen, lembra que nos últimos 20 anos houve 10 com seca. E, em sete não havia previsão.

 

- Por isso, devemos nos planejar sempre para seca, com plantio direto, bastante palha - resume Gassen.

 

Sebastião Ribeiro

 

Fonte: Zero Hora - Campo e Lavoura

 

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Conselho de Agrometeorologia prevê chuva dentro da média, com antecipação de plantio

 

O Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado (Copaaergs), vinculado à Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), discutiu, nesta quinta-feira (29), em Porto Alegre, recomendações para o trato com lavouras e criações e prognósticos climáticos, válidos pelos próximos três meses. Conforme o meteorologista do 8º Distrito de Meteorologia (Disme/Inmet) Solismar Prestes a ocorrência de chuva deve ficar dentro do padrão climatológico do Rio Grande em outubro e novembro e pouco abaixo da média, em dezembro, apenas na Metade Sul. “Nesta primavera e no começo do próximo ano não há tendência de se repetir estiagem, mas o déficit hídrico das duas últimas secas é difícil de recuperar”, avalia.

 

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CORREIO DO POVO

 

PORTO ALEGRE, DOMINGO, 9 DE OUTUBRO DE 2005

 

Não há prognóstico de estiagem para o Estado

 

Conforme prognóstico do 8º Distrito de Meteorologia, não há indicativo de estiagem nos moldes da ocorrida neste ano, quando 450 municípios gaúchos ficaram em situação de emergência. A informação, divulgada em encontro do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado, realizado no final do mês de setembro, em Porto Alegre, foi um alívio para os produtores rurais que perderam tudo devido à falta de chuvas e água.

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SAB 26 NOV 2005 - 07:30

 

ESTIAGEM JÁ É REALIDADE NO RIO GRANDE DO SUL

 

Climatologia Urbana de São Leopoldo vem há semanas contrariando os prognósticos oficiais e advertindo para os riscos de um quadro de estiagem. Uma das maiores cidades gaúchas se prepara para iniciar racionamento de água

 

====

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo recomenda expressamente a leitura dos seus boletins:

 

11/11/2005 : NOAA confirma possibilidade de La Niña

 

09/11/2005 : Atenção - La Niña traz risco de estiagem no Rio Grande do Sul

 

08/11/2005 : Resfriamento oceânico impacta clima gaúcho.

 

01/11/2005 : Cenário favorece estiagens no Rio Grande do Sul

 

31/05/2005 : Cientistas reconstroem clima do planeta

 

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Bagé, uma das maiores cidades do sul gaúcho, começa um racionamento de água no começo do próximo mês. A barragem que abastece a cidade está um metro abaixo do seu nível, conforme informações do Departamento de Água e Esgoto de Bagé (DAEB). A medida atingirá mais da metade dos domicílios da zona urbana e é semelhante à adotada em Candiota.

 

São os primeiros sinais do déficit hídrico no Rio Grande do Sul que tende a se agravar no estado durante o verão. A Climatologia Urbana de São Leopoldo, contrariando todos os prognósticos oficiais, vem advertindo há mais de um mês para o risco de uma estiagem no estado que recém neste final de novembro já começa a apresentar suas primeiras consequências. Nesse sentido, em boletim do dia 11 de novembro último, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo já assinalava que o sul do estado deveria ser a primeira região gaúcha a apresentar problemas devido à irregularidade e escassez de chuvas:

 

A Climatologia Urbana mantém o seu indicativo de risco de estiagem para o primeiro semestre de 2006 no Rio Grande do Sul e destaca que as primeiras conseqüências de um cenário de déficit hídrico provavelmente seriam observada no sul gaúcho, justamente a região que apresentou os menores acumulados de chuva nos últimos meses e que, durante o verão, tendem a apresentar os volumes de precipitação mais reduzidos na comparação com outras regiões do estado.

 

Leia a íntegra do boletim de 11 de novembro

 

Com efeito, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo mantém a advertência à comunidade gaúcha que o cenário é favorável a um quadro de estiagem no primeiro semestre de 2006. Os mais recentes indicadores do comportamento da temperatura das águas superficiais e das condições atmosféricas no Oceano Pacífico seguem indicando um padrão de resfriamento do maior oceano do planeta.

 

"Há meses estávamos temendo um La Niña, apesar da esmagadora maioria dos órgãos meteorológicos nacionais e internacionais insistirem na condição de neutralidade do Oceano Pacífico", comentou o Diretor-Geral da Rede de Climatologia Urbana Eugenio Hackbart.

 

A hipótese de desenvolvimento de um evento de La Niña tinha sido sugerida pela Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo ainda em seu Boletim de Tendência Climática para a Primavera divulgado em setembro:

 

A maioria esmagadora dos modelos estatísticos e acoplados de clima indica um cenário de incerteza para os próximos meses, apontando desde um La Niña fraco até um El Niño fraco no final deste ano e começo de 2006. Na análise da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), a tendência é de neutralidade para os próximos 3 a 6 meses no Oceano Pacífico. A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, porém, com base em análises estatísticas e a previsão de mínima atividade solar do ciclo de 11 anos nos próximos 24 meses, não descarta a hipótese de um La Niña se configurar.

 

O NOAA, maior órgão de Meteorologia do mundo, confirmou apenas agora na primeira quinzena de novembro, em seu boletim mensal, o que já sustentávamos desde setembro. Leia o último boletim do NOAA:

 

No final de outubro, se observaram anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM) maiores que +0.5ºC entre a Indonésia e 175 graus Oeste, enquanto que anomalias negativas menores que -0.5ºC foram observadas na maioria das áreas compreendidas entre 130 graus de longitude Oeste e a costa da América do Sul. As variações de TSM nas regiões Niño 3, Niño 3.4 e Niño 1+2 foram neagtivas no mesmo momento que anomalias positivas pouco expressivas foram registrada na região Niño 4. Durante os últimos três meses as anomalias da temperatura superficial e subsuperficial diminuíram, especialmente no Pacífico equatorial e o Indice de Oscilação do Sul (SOI) aumentou. Durante o mesmo período persistentes ventos equatoriais de baixa altitude soprando de leste, mais fortes que o habitual, foram observados sobre o Pacífico Central, enquanto que os padrões de convecção e valores de pressão atmosférica ao nível do mar quase normais ocorreram sobre e a maior parte do Pacífico tropical. No conjunto, as atuais anomalias oceânicas e atmosféricas são consistentes com condições ENSO neutras no Pacífico tropical.

 

A diferença existente entre os mais recentes prognósticos dos modelos estatísticos e acoplados (entre um fraco La Niña e um fraco Niño) indica certa incerteza nas perspectivas. Apesar disso, as atuais condições (ventos de leste sobre o Pacífico equatorial central mais fortes que o habitual) e as recentes tendências observadas (decrescentes anomalias da temperatura da superfície do mar no Pacífico equatorial central e oriental) não respaldam o desenvolvimento de um episódio de El Niño. Respaldam sim ou a continuidade das condições ENSO neutras ou o desenvolvimento de um fraco La Niña nos próximos 3 a 6 meses.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, com base na tendência de um quadro de La Niña, vem reforçando reiteradamente em suas manifestações públicas e para representantes da agricultura, indústria e comércio do Rio Grande do Sul a sua advertência sobre o risco de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul e no sul do Brasil em 2006. Em comunicado do começo deste mês intitulado "Cenário favorece estiagens no Rio Grande do Sul" publicado no site de internet da Defesa Civil Gaúcha, a Climatologia Urbana alertou para "novas e graves implicações à economia gaúcha no próximo ano" diante de um quadro de redução no volume de chuvas.

 

Em parceria com especialistas norte-americanos, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo concluiu um estudo com o diagnóstico sobre os riscos de uma nova estiagem em 2006, sua possível magnitude e extensão com base nas mais importantes e modernas variáveis meteorológicas e climáticas de conhecimento dos cientistas na atualidade. O trabalho já sinalizava uma significativa diminuição do volume de chuvas em algumas regiões gaúchas neste mês de novembro, tendo inclusive a Climatologia Urbana de São Leopoldo publicado aqui no site da Defesa Civil que alguns locais experimentariam uma "redução dramática no volume pluviométrico" agora em novembro. Nestes primeiros 26 dias do mês, o volume de chuva~acumulado na estação meteorológica da Climatologia Urbana localizada em Morro Redondo no sul gaúcho sequer ultrapassa os 30 milímetros. Na Grande Porto Alegre, pouco afetada pela enxurradamilímetros. É o caso da nossa sede em São Leopoldo, onde a precipitação total deste mês até agora é de 57 milímetros.

 

Com base na análise de vários anos análogos, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo não apenas estabeleceu o risco de um quadro de estiagem no verão assim como destacou a possibilidade das consequências do déficit hídrico se fazerem sentir ainda no outono de 2006. Entretanto, neste momento, não se vislumbra uma situação mais aguda do que a verificada no verão passado agora no verão 2006. O próximo ano deve começar com reservas de água superiores aos registrados no começo de 2005, porquanto choveu mais na metade norte do estado neste ano do que em 2004. No sul do estado, porém, reitera-se o aviso que o estoque de chuva dos últimos meses foi significativamente menor e que justamente na metade sul gaúcha os efeitos de um quadro de estiagem podem ser mais agudos.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo foi o único instituto no país a ter alertado para a estiagem que devastou a agricultura gaúcha em 2005, a pior seca no estado dos últimos 60 anos.

 

Meteorologistas: Eugenio Hackbart e Luiz Fernando Nachtigall

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Aqui no Paraná ela não está ocorrendo. Apenas em pontos isolados. Dezembro começa com as pancadas de chuvas diárias favorecida pelas correntes de jato que formam as instabilidades tropicais sobre o paraguai e toda a umidade do Sudeste que continuam bem ativas.

 

O normal é que as chuvas em janeiro caiam com mais força. Vale lembrar que no Paraná é comum periodos mais secos principalmente em novembro e dezembro.

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Confirmando a previsão feita por mim a 2 meses, este ano o Paraná também não quebrou nenhum recorde de temperatura. As máximas foram bem menores do que as registradas em 2004, 2003 e 2002 durante a primavera.

Até janeiro também não são esperados quebras de recorde e as máximas se comportando entre 30 e 33 graus nos dias mais quentes. 34 / 35 nas áreas baixo dos 400m

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Aqui no Paraná ela não está ocorrendo. Apenas em pontos isolados.

 

Se está ocorrendo em pontos isolados, existe.

Aqui em pato Branco, o total do mês está ao redor de 95mm, sendo que 55 foram da última 5ª feira, que mais lavou as lavouras do que ajudou. Até o fim do mês não chove, devemos ficar com metade do total histórico, 198mm. Detalhe, pelo o que li no site do Simepar, no sudoeste a média foi de 20/30mm, ou seja, a chuva foi bem irregular.

 

Sds

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Confirmando a previsão feita por mim a 2 meses, este ano o Paraná também não quebrou nenhum recorde de temperatura. As máximas foram bem menores do que as registradas em 2004, 2003 e 2002 durante a primavera.

Até janeiro também não são esperados quebras de recorde e as máximas se comportando entre 30 e 33 graus nos dias mais quentes. 34 / 35 nas áreas baixo dos 400m

 

Usas algum modelo de clima?

 

Sds.,

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Aqui no Paraná ela não está ocorrendo. Apenas em pontos isolados. Dezembro começa com as pancadas de chuvas diárias favorecida pelas correntes de jato que formam as instabilidades tropicais sobre o paraguai e toda a umidade do Sudeste que continuam bem ativas.

 

O normal é que as chuvas em janeiro caiam com mais força. Vale lembrar que no Paraná é comum periodos mais secos principalmente em novembro e dezembro.

 

Os primeiros 15 dias de dezembro se mostrarão instáveis no Paraná graças a atuação das instabilidades tropicais. Vale lembrar que as chuvas devem se concentrar no Norte do Estado se extendendo a faixa dos 25º Lat. S. As áreas mais ao sul são naturalmente menos chuvosas nesta época do ano. Mas, nenhuma área do Paraná será afetada por estiagem no próximo mês. Haverá sim, periodos mais secos, como por exemplo o periodo de 5 a 9, intercalados com outros mais instaveis!

Sobre o Sudeste do Brasil as chuvas continuam!

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Cliamatologia,começamos dezembro, e aí quais as perspectivas da La nina para nosso outono/inverno, existe mesmo a chance, e a previsão será de que intensidade ( fraca ou forte).

A seca no RGS que estão prevendo ainda não é em razão do fenomeno pois todos os institutos dão um quadro de neutralidade ou vcs já estão dando como certo já o inicio da "menina"?

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Em Novembro não houve estiagem no Paraná, pelo contrário, as chuvas cairam semanalmente, houve predominio da nebulosidade sobretudo nos últimos dias.

 

Para os próximos dois meses também não há espectativa de estiagem e nem de quebra de recordes de temperatura máxima, assim como já dito, estas devem se comportar entre 32 e 34 graus em boa parte do estado (máxima mensal).

As chuvas ligeiramente abaixo da média no centro-sul do estado e dentro do normal na região Norte. Dias mais secos entre 8 e 14 de dezembro

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Em Novembro não houve estiagem no Paraná, pelo contrário, as chuvas cairam semanalmente, houve predominio da nebulosidade sobretudo nos últimos dias.

 

Tu se enganas, até os últimos dias de novembro, boa parte do Sudoeste do estado passava por um período de falta de chuva. Que veio no fim do mês, ainda que mal distribuída, aqui em Pato ainda ficamos com um déficit hídrico na casa dos 50mm. Se você for no site do Iapar, vera que na região de Foz ele chega a 70. Algumas lavouras sentiram a falya de chuva, não posso dizer se chegaram a causar prejuízos.

 

Sds

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Em Novembro não houve estiagem no Paraná, pelo contrário, as chuvas cairam semanalmente, houve predominio da nebulosidade sobretudo nos últimos dias.

 

Tu se enganas, até os últimos dias de novembro, boa parte do Sudoeste do estado passava por um período de falta de chuva. Que veio no fim do mês, ainda que mal distribuída, aqui em Pato ainda ficamos com um déficit hídrico na casa dos 50mm. Se você for no site do Iapar, vera que na região de Foz ele chega a 70. Algumas lavouras sentiram a falya de chuva, não posso dizer se chegaram a causar prejuízos.

 

Sds

 

NO NORDESTE DO PR TAMBÉM JÁ ESTÁ SENTIDO A FALTA DE CHUVA, ATÉ O MOMENTO É UM QUADRO PONTUAL, PARA FICAR MAIS ABRANGENTE DE FINS DE JAN/FEV EM DIANTE.

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Mandei um e-mail para o INMET, Solismar Prestes respondeu o seguinte: "O prognostico para o trimestre dezembro - janeiro - fevereiro deve sair até

o dia 20/11, mas não acreditamos em estiagem rigorosa semelhante aos últimos

anos, o que pode ocorrer e a estiagenm normail de verão, quanto ao inverno

rigoroso do próximo ano, é muito cedo para se fazer estas previsões, nós não

trabalhamos com bola de cristal"

 

Eles não trabalham com bola de cristal. Eles trabalham em horário comercial. Faltou avisar o tempo para evitar que ocorram temporais ou enxurradas após o pessoal bater o ponto de saída.

 

HAHAHAHA! BOA!

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Aqui geralmente quando está muito seco no sul, a gente tem boa chuva. A zona de conmvergencia fica power... mas esse ano a gente pegou um mes de estiagem (acho que março) que foi quando a massa de ar seco ficou muito intensa no sul e expandiu até aqui. tanto que registrei apenas uns 40 mm de chuva naquele mes. esses dias choveu mais de 50 mm em São Paulo com o avanço da ultima frente.

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Não deixem de ler as seguintes reportagens:

 

Zero Hora - 10.11.2005

 

e50xj.th.jpg

 

Gazeta do Sul - 17.11.2005

 

e26km.th.jpg

 

ClicRBS - 01.12.2005

 

e31mp.th.jpg

 

Último Segundo - 02.12.2005

 

e41vv.th.jpg

 

Agora vejam a manchete de capa do Jornal NH deste sábado (03.12.2005):

 

nh6ni.th.jpg

 

E leiam a matéria de ontem (02.12.2005) do Correio do Povo:

 

correiodopovo2fg.th.jpg

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Duquia

 

A mensagem não é válida para ti e o órgão que tu trabalhas, mas, sinceramente, como instituição privada, estamos literalmente nos "lixando" para o que pensam e prognosticam os órgãos públicos. Lamentamos apenas que muitos agricultores e autoridades se baseiem nas informações ditas como "oficiais" (como se o tempo tivesse dono e fosse estatizado) e que ano após ano são desastrosas: Catarina subestimado, enxurrada com mortes na Grande Porto Alegre sem alerta local porque o instituto "oficial" estava fora de horário de expediente, estiagem não prevista agora em 2005 e estiagem agora descartada em 2006 (mesmo que os primeiros sinais da estiagem 2005/2006 já tenham iniciado).

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Amigos, sem querer entrar no mérito desta discussão levantada, gostaria de ponderar o seguinte:

- Há mais de 15 anos, trabalho no rádio e jornal.Recordo que no início dos anos 90, para se contatar com um órgão oficial de meteorologia,as dificuldades e barreiras eram muitas.

- Hoje, quero crer que graças à Internet, e aos avanços da informática e tecnologia, o acesso às previsões se tornou mais fácil e direto, pois hoje há vários intitutos, que fazem projeção para praticamente todas as cidades do Brasil.

- Na minha opinião, para que a rede meteorológica de estações esteja completa, todo município deverá ter sua estação padrão.E para ser mais completa ainda, que haja em cada município, uma estação em topo e outra em baixada, de preferência, localizada de barlavento de sul.

- Peço que levem em consideração, que não tenho formação na área, apenas observo de forma universal, como se diz com meu modesto conhecimento geral.

Abraços Duquia e Climatologia.

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Sem dúvidas uma autêntica salada de frutas! As divergências de opiniões técnicas, antes de transparecer na mídia deveriam ser discutidas entre as entidades.

 

Duquia

 

Não há como discutir entre as entidades se as tais entidades fazem previsão por BIRRA com o único propósito de desmentir as instituições privadas com quem não simpatizam. No final de outubro, nós da Climatologia Urbana no Rio Grande do Sul e a Climaterra do Ronaldo Coutinho, preocupados com o quadro que se avizinhava, resolvemos escancarar na mídia o que já cogitávamos desde o inverno aqui no BAZ: ESTIAGEM !!!!! Para os clientes nossos, sobretudo no setor rural, já vínhamos nós e o Ronaldo advertindo os agricultores para o risco de uma estiagem.

 

E o que acontece ?

 

A Climatologia Urbana e a Climaterra dizem primeiro que vai ocorrer estiagem, então é imperativo negar.

 

Duvida ?

 

estiagem2006climerh9za.th.jpg

 

Quando se torna literalmente impossível manter o desmentido, quando a realidade já desmente o prognóstico, quando já é tarde demais para qualquer alerta, eis que vem o aviso contrariando tudo que foi dito vinte, três dias antes, agora confirmando o que antes se desmentira:

 

estiagem2006climerh27ck.th.jpg

 

Neste encontro em São Paulo deveria ser discutido este tipo de coisa. Isso gera crise de credibilidade na Meteorologia. A total incoerência. Lança-se nota oficial para negar perempetoriamente um fato num dia e três semanas depois prevê exatamente o que se descartou de maneira categórica. As instituições privadas, por seu lado, não apenas deram o primeiro alerta como mantiveram seus prognósticos.

 

Poderiam discutir tammbém os alertas de tempo severo da Defesa Civil Nacional - a que fez folga no Catarina - que são absolutamente padronizados e ignoram por absoluto as realidades locais a ponto de terem advertido para deslizamentos de terra no oeste gaúcho (planície). Ou poderiam discutir os "alertas robô" do INMET, como alguém da própria Meteorologia estatal descreveu, que têm a mesma linguagem para os três estados do sul com o mesmo range de velocidade de vento. Ou melhor, é bom não discutir. Deixa assim mesmo que o setor privado segue ganhando espaço e faturando mais.

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Não há como discutir entre as entidades se as tais entidades fazem previsão por BIRRA com o único propósito de desmentir as instituições privadas com quem não simpatizam.

Tchê,

 

eu acho que já é hora disso acabar! Acho mesmo! Quem menos ganha são os usuários... Essa coisa de Birra não tem sentido! Não pode haver!!! Eu vejo, entre as partes, gente que não são más. Há colegas literalmente de boa índole aí pelo Rio Grande e Santa Catarina e que, lógico, não se furtariam a um diálogo... A CLIMATEMPO e a SOMAR são mais dois exemplos de iniciativa privada que lutam por espaço, inclusive com forte inserção aqui nos estados do Sul e não vejo tanta rejeição, para falar a verdade não vejo rejeição a essas empresas. Quanto ao valor de suas previsões e coisa e tal já é outra conversa, cada um vai fazer o seu melhor!

Eu não sei tchê, não estou na pele de voces tampouco nas de ninguém entretanto convivo num ambiente onde trabalham oito meteorologistas, quase todos com mestrado, e nesse nosso ambiente (falo pela OPERAÇÃO do SIMEPAR) não nutrimos aversão a ninguém ou a nenhum órgão do "pelo" que for. Nossas previsões vão, muitas vezes de encontro com as dos nossos colegas, aliás, uma coisa interessante, por opção nossa NÃO recebemos os alertas emitidos pelo CPTEC, tampouco os da Def. Civil Nacional, consideramos que aquilo que é divulgado ao público em seus endereços eletrônicos para nós é o suficiente. Bem, essa postura não é adotada pela ampla maioria dos outros colegas dos estados mas cada um com seus senões...

Mas eu julgo que uma boa relação, no mínimo de cordialidade, deveria haver entre nós, uma comunidade pouco numerosa e carente de investimentos.

 

Saudações E N C A R N A D A S (Faltam 3! ROUBALHEIRA!!!)

 

Duquia

 

Durante um seminário em São Joaquim, a mulher do Ronaldo Coutinho é agredida por uma "meteorologista" do INMET. Nós ligamos para o INMET aqui em Porto Alegre e a resposta é o telefone na cara. O Ronaldo é representado no CREA pela curriola porque não possui aparelhos padronizados. Só que nunca foram na Climaterra em Sao Joaquim para ver que tudo é padronizado. Denunciam por denunciar e forçam o Ronaldo gastar com advogado. Dinheiro que vai para a família dele, porque ele é uma empresa privada, não vive do Estado em horário comercial. Acorda às quatro da manhã e dorme às onze da noite...trabalhando.

 

Durante uma audiência pública na Assembléia Legislativa, um "merda" diz ao Comandante da Defesa Civil Estadual que não há nenhum meteorologista formado trabalhando na Climatologia Urbana. Citamos quatro meteorologistas, três formados, um com mestrado, um que não fez faculdade porque sequer ainda existia o curso e já trabalhava com Meteorologia, que atuam diariamente ou são consultores da Climatologia. Quando este "merda" ainda estava nas fraldas, o Nachtigall já sentava ao teu lado na UFPEL na Faculdade de Meteorologia, onde professor era o Lima que é da equipe da Climatologia. Essas afirmações partiram da mesma curriola que te denunciou por estar no BAZ durante o horário de trabalho a ponto de te comprometer profissionalmente. Da mesma "salinha".

 

SOMAR e Climatempo não opinam na mídia local. Climatempo não existe na mídia no Rio Grande do Sul. Somar faz apenas as previsões da RBS, mas jamais é ouvida em conteúdo jornalístico. Quando há reportagens no sul do Brasil, as fontes fora do eixo local INMET-CLIMERH-OITAVO são a Climatologia Urbana e a Climaterra. Sistematicamente. E aí o conflito se estabelece. Não agrada que apereçamos. "Quem são vocês para dizer que foi uma das maiores enxurradas dos últimos cem anos em Porto Alegre ? Vocês medem temperatura em Ausentes em termômetro pendurado em árvore". É...foi o que ouvimos. Detalhe: A estação é melhor montada que a maioria do INMET e a UFRGS confirmou em laudo que foi uma enxurrada com tempo de recorrência de 97,8 anos.

 

Disseram ao comandante da Defesa Civil Estadual que a Climatologia não deveria fazer as previsões para a DCE por não ser um instituto oficial. Se oficial é ter registro no CREA somos oficiais. Se oficial é ser do Estado, caso dos participantes da reunião onde foi dito isso, ah..isso não somos e fazemos questão de não ser. Mas, curioso, né ? Estes mesmos "merdas", não reclamam da SOMAR há oito anos ser o braço da Meteorologia da Defesa Civil em São Paulo. Como dissemos ao comandante, se o senhor dependessse dos "oficiais", o Catarina teria sido um "peidinho", o verão passado teria sido chuvoso, enchentes jamais aconteceriam e os temporais se limitariam a ventos de 71 km/h (a velocidade dos alertas robôs).

 

Pra quem não sabe, a Climatologia Urbana no seu primeiro ano ofereceu que sua rede de estações que recém começava a ser formada fosse integrada a do INMET. O INMET poderia ter mais 15 estações aqui no estado, não fosse a birra porque o Eugenio não cursou Meteorologia.

 

Diálogo ?????????

 

Desta gente queremos DISTÂNCIA. Duquia, acredite existe MALDADE e não estamos no mundo para MALDADE. Não queremos perder tempo com gente que foi dormir enquanto o Catarina arrasava a costa ou nega uma estiagem que já está deixando gaúchos sem água.

 

E QUE FIQUEM AVISADOS !!!! Após o dia 23 de dezembro a realidade das coisas vai mudar. Ah...vai mudar !!!! As coisas vão ser ditas e muito bem ditas. Se há ciumeira, vai aumentar muito. O estado das coisas não será mais o mesmo.

 

====

 

AOS MODERADORES: SE ESTA MENSAGEM FOR APAGADA OU EDITADA ESTAMOS FORA DO BAZ.

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Desculpe, o Eugênio não cursou meteorologia?

 

Não, quando o Eugenio começou a trabalhar em Meteorologia não existia faculdade de Meteorologia no Brasil. Ele fez o curso de Meteorologia na Aeronautica - disponível à época - e pós-graduação em Meteorologia na Alemanha. O Eugenio é meteorologista registrado pelo CREA sob o número 42.376.

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Não há como discutir entre as entidades se as tais entidades fazem previsão por BIRRA com o único propósito de desmentir as instituições privadas com quem não simpatizam.

Tchê,

 

eu acho que já é hora disso acabar! Acho mesmo! Quem menos ganha são os usuários... Essa coisa de Birra não tem sentido! Não pode haver!!! Eu vejo, entre as partes, gente que não são más. Há colegas literalmente de boa índole aí pelo Rio Grande e Santa Catarina e que, lógico, não se furtariam a um diálogo... A CLIMATEMPO e a SOMAR são mais dois exemplos de iniciativa privada que lutam por espaço, inclusive com forte inserção aqui nos estados do Sul e não vejo tanta rejeição, para falar a verdade não vejo rejeição a essas empresas. Quanto ao valor de suas previsões e coisa e tal já é outra conversa, cada um vai fazer o seu melhor!

Eu não sei tchê, não estou na pele de voces tampouco nas de ninguém entretanto convivo num ambiente onde trabalham oito meteorologistas, quase todos com mestrado, e nesse nosso ambiente (falo pela OPERAÇÃO do SIMEPAR) não nutrimos aversão a ninguém ou a nenhum órgão do "pelo" que for. Nossas previsões vão, muitas vezes de encontro com as dos nossos colegas, aliás, uma coisa interessante, por opção nossa NÃO recebemos os alertas emitidos pelo CPTEC, tampouco os da Def. Civil Nacional, consideramos que aquilo que é divulgado ao público em seus endereços eletrônicos para nós é o suficiente. Bem, essa postura não é adotada pela ampla maioria dos outros colegas dos estados mas cada um com seus senões...

Mas eu julgo que uma boa relação, no mínimo de cordialidade, deveria haver entre nós, uma comunidade pouco numerosa e carente de investimentos.

 

Saudações E N C A R N A D A S (Faltam 3! ROUBALHEIRA!!!)

 

DUQUIA, O QUE O ALEXANDRE FALOU ABAIXO É A MAIS PURA VERDADE. AGORA ATÉ QUE ESTÁ MAIS CALMO, MAIS UNS ANOS ATRÁS ERA UMA CHATEAÇÃO SÓ TER QUE IR NO CRÉA PARA CONFIRMAR A LEGALIDADE DA CLIMATERRA, POR SINAL MAIS LEGALIZADA QUE O PRÓPRIO CLIMERH.

 

A "BIRRA" TODOA É PORQUE SOU AGRÔNOMO, CONCORDO QUE TENHA QUE TER RESPEITO PELA PROFISSÃO E TUDO MAIS, SÓ QUE A MAIS DE 17 ANOS ESTOU NA ÁREA E SÓ FIZ A PALAVRA "METEOROLOGIA" SER RESPEITADA E VALORIZADA.

 

ELES, DO CLIMERH, SALVO ALGUMAS EXCEÇÕES, NÃO DIZEM QUE SE NÃO FOSSE O MÁRCIO, RONALDO, LAZINSKI, DILCE (ESTÁ LÁ AINDA) E HOMERO, NA PARTE TÉCNICA E O HUGO BRAGA E HAMILTON JUSTINO NA ADMINISTRAÇÃO, NÃO EXISTIRIA O CLIMERH, POR MAIS DE 5 ANOS EU E O HOMERO CARREGAMOS A METEOROLOGIA DE SC NAS COSTAS, NUNCA FUI FUNCIONÁRIO DA EPAGRI, MAIS ESTAVA LÁ ANTES DAS 08:00 E NÃO SAÍA ANTES DAS 19/20 H., ATÉ QUE A ÚLTIMA PREVISÃO ESTIVESSE FORA. ATENDIA A TODOS QUE PROCURAVAM A GENTE, MAIS TARDE VEIO O LAZINSKI. DEIXAMOS A PREVISÃO DA EPAGRI LÁ EM CIMA E DE BANDEJA PARA OS ATUAIS.....

 

ESTES MESMOS AO FAZER O HISTÓRICO DIZEM QUE ANTES A PREVISÃO ERA APENAS REPASSADA DO OITAVO PARA AS DEMAIS REGIÕES DE SC, POIS NÃO ADIMITIAM E NÃO ADIMITEM QUE UM AGRÔNOMO, UM GEÓGRAFO PUDESSEM FAZER A PREVISÃO. SIMPLESMENTE JOGAM FORA TODA UMA HISTÓRIA DE LUTA POR ÁGUA ABAIXO.

 

NO CASO DO CATARINA, NÃO CITAM A CLIMATOLOGIA E MUITO MENOS A CLIMATERRA NA ATUAÇÃO. EU SEMPRE FALO QUE NÃO FUI O ÚNICO, SEMPRE REFORÇO QUE FORAM 3 QUE PEITARAM A SITUAÇÃO.

 

JÁ CHEGARAM AO CÚMULO DE DIZER A JORNALISTAS QUE O "COUTINHO" PEGAVA A PREVISÃO DELES E REPASSAVA.....SEM COMENTÁRIOS, POIS SE FOSS SERIA UMA PROVA DE....

 

ATUALMENTE A CONFIANÇA NELES É TÃO GRANDE QUE MUITAS VEZES RECEBO LIGAÇÕES DE SUBSEDES DA EPAGRI PEDINDO COMO SERÁ O TEMPO, POIS NÃO CONFIAM NELES. E ISTO MACHUCA MUITO O ECO LÁ DENTRO. POIS JÁ ESCUTARAM DE UM ANTIGO DIRETOR DA EPAGR A SEGUINTE DECLARAÇÃO..." SE FORMAMOS ESTA REDE DE ESTAÇÕES, QUEM SABE A PREVISÃO DA EPAGRI FIQUE SEMELHANTE A DO COUTINHO".. MAIS MENOS NESTES TERMOS. E MUITOS CASOS MAIS.

 

ACHO RUIM QUE ACONTEÇA, MAIS NUNCA ME LIGARAM PARA TROCAR IDÉIAS, SE ALGUÉM FALA O MEU NOME LÁ DENTRO É COMO SE FOSSE UM PALAVRÃO. SOU AGRÔNOMO SIM, MAIS METEOROLOGÍSTA DE CORAÇÃO, ADORO E DEFENDO MAIS ESTA CIÊNCIA QUE MUITOS PROFISSIONAIS, SE TIVER QUE FICAR ACORDADO 24 HORAS, DENTRO DO POSSÍVEL FICAREI. POSSO ESTAR FULO DA VIDA MAIS QUANDO ALGUÉM ME LIGA AS 23 OU 00 HORAS PROCURO ATENDER DA MELHOR FORMA POSSÍVEL, POIS O OUTRO LADO NÃO TEM CULPA DOS MEUS PROBLEMAS.

 

AQUI EM SC, TEMNHO A GRATA SATISFAÇÃO DE SER O RESPONSÁVEL ( COM A AJUDA DO HOMERO, TROCO MUITAS FIGURINHAS COM O LAZINSKI E UM TAL DE "ALEXANDRE") PELO HÁBITO DA POPULAÇÃO NÃO SAIR DE CAS SEM ANTES ESCUTAR A PREVISÃO. A RESPONSABILIDADE E O ALCANÇE ESTÃO FORA DA MINHA COMPREENÇÃO, POIS O PESSOAL LITERALMENTE NÃO FAZ NADA SEM ESCUTAR O COUTINHO, NÃO POSSO ERRAR, QUANDO ERRO O PREJUÍZO É MUITO GRANDE. O CARINHO QUE O PÚBLICO TEM POR MIM É ALGO FORA DO NORMAL. NA HOMENAGEM QUE RECEBÍ EM URUSSANGA TEVE UM SENHOR QUE ESTAVA ESPERANDO DO LADO DE FORA SÓ PARA CONHECER PESSOALMENTE O COUTINHO. JÁ TEVE UMA SENHORA, AO TELEFONE, QUE ESTAVA QUASE CHORANDO SÓ POR ESTAR FALANDO COMIGO.... TEVE UMA FAMÍLIA BEM HUMILDE , AQUI DE S.JOAQUIM, QUE NUMA PALESTRA QUE ESTAVA DANDO VEIO AGRADACER PELA AJUDA QUE A PREVISÃO DAVA, POIS ECONOMIZAVAM BASTANTE, ME PEDIU PARA QUE NÃO PARASSE COM A PREVISÃO (ISTO NÃO TEM DINHEIRO QUE PAGUE), EM PATO BRANCO UM SENHOR ME DEU UMAS AMEIXAS AMARELAS E UM SACO DE LARANJA, DISSE QUE ERA O QUE ELE TINHA, EM AGRADECIMENTO PELA PREVISÃO, DADO DE CORAÇÃO!.

 

TEM MUITO MAIS...

 

HOJE PODERIA SER BEM MELHOR O RELACIONAMENTO ENTRE ELES E EU, SÃO ELES QUE FECHAM A PORTA.

 

ESTE CASO DA ESTIAGEM É MAIS UM EXEMPLO DA BIRRA, PRIMEIRO ELES FAZEM QUESTÃO DE DESMENTIR E ME CUTUCAR, DEPOIS VOLTAM ATRÁS, FICA MUITO FEIO PARA ELES. TEVE UMA SÉRIE DE EPISÓDIOS DESTE TIPO, EM NENUMA VEZ LIGARAM PARA CÁ PARA CONVERSAR!

 

NAS OBSERVAÇÕES AQUI ENCHEM O SACO DA GENTE DUVIDANDO DISTO E DAQUILO, SÓ PORQUE FOI O 'COUTINHO" QUE DISSE ISTO OU AQUILO, NÃO CONSEGUEM NEM VER ERROS DE LEITURAS DE SUAS PRÓPRIAS ESTAÇÕES E FICAM DESMERECENDO O MEU TRABALHO, QUANTO MAIS FAZEM ISTO, PIOR PARA ELES, POIS NÃO ADIANTA UM ARGENTINO IR NO MICROFONE E DIZER QUE OS BRASILEIROS NÃO SÃO BONS NO FUTEBOL, ELE ATÉ ACREDITA NELE, MAIS A POPULAÇÃO SABE A VERDADEIRA VERDADE.

 

A CLIMATOLOGIA ENFRENTA O MESMO PROBLEMA LÁ NO RS.

 

QUANTO A SOMAR, É FÁCIL SER PRIVADO COMO ELES SÃO, COM BRAÇOS NO INMET, INPE E USP!!!

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Tambem fiquei surpreso com a desuniao e conflito de egos que há na classe. Uma pena.

Mas tenho uma coisa a dizer... o mercado é implacavel e amplo, ou seja, há espaço e é dificil tapar o sol com a peneira. E voces tem feito muito barulho ultimamente, continuem assim!

 

Ronaldo, guardada a devida escala, segue um pensamento a voce.... "Napoleão I queixava-se amargamente de que o imperador da Austria podia sobreviver feliz a uma centena de batalhas perdidas, como o Rei da Prussia sobrevivera ao desastre e à perda de metade de suas terras, enquanto ele proprio, filho da Revolução Francesa, estaria em risco após uma única derrota...."

 

Abraços

Tucci

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Por aqui a vegetação rasteira (gramados) já dá mostras da falta de umidade na camada superficial do solo. Pelos prognósticos a frente fria desta segunda-feira não vai trazer muita chuva. Aí a coisa começa a complicar. Lembro que no ano passado a coisa enfeiou nesta mesma época. :( :shock:

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SÁB 03 DEZ 2005 - 14:40

 

ESTIGEM PROVOCA CENÁRIO DRAMÁTICO NA ARGENTINA

 

Em algumas áreas do norte do país a estiagem (sequía) é descrita como a pior dos últimos 80 anos

 

===

 

Clique para ampliar o mapa acima que mostra a anomalia de chuva na América do Sul entre janeiro e outubro deste ano

 

===

 

A situação é descrita como dramática em várias localidades do centro e norte da Argentina. A estiagem que começou no verão passado, diferentemente do que ocorreu em grande parte do Rio Grande do Sul, ainda continua. A situação é mais grave nas províncias do Chaco, Formosa, Corrientes, Misiones, Santiago del Estero, Salta e Jujuy. No Chaco, a Meteorologia da Argentina descreve a "sequía" como a pior dos últimos oitenta anos. Algumas das áreas mais atingidas estão muito próximas da fronteira oeste gaúcha, casos de Corrientes e Misiones. Leia a seguir a reportagem publicada pelo jornal Línea de Posadas:

 

La sequía afecta a siete de las nueve provincias del Norte Grande

 

La cantidad de milímetros de lluvia es un 60% menor que el promedio de precipitaciones históricas para la región, lo que está afectando seriamente a las provincias de Chaco, Formosa, Corrientes, Misiones, Santiago del Estero, Salta y Jujuy.

 

Voceros del Servicio Meteorológico Nacional (SMN) detallaron que en los últimos ocho meses, cuando comenzó la sequía, los niveles más bajos de precipitaciones se desplazaron desde el noroeste al noreste del país y el área se expandió hasta alcanzar al Litoral.

 

Susana Gordillo, pronosticadora del SMN y editora de un trabajo en el que da cuenta de la magnitud de las consecuencias, explicó que si bien llovió algunos días a lo largo de estos ocho meses, como pasó este fin de semana en Formosa, la cantidad de agua caída no alcanza a cubrir el déficit que generó la sequía.

 

El SMN también registró que en lo que va del año hubo temperaturas en la región de hasta cinco grados por encima de los valores normales, lo que agravó la situación e hizo que en el Chaco, por ejemplo, la evaporación fuera superior a las lluvias.

 

La situación más grave es la del Chaco, donde -según las autoridades-se vive la peor sequía de los últimos 80 años. Mientras los habitantes del noroeste esperan unas gotas que minimicen la sequía, la ciudad de Juan José Castelli en las puertas del monte Impenetrable, a 274 kilómetros de Resistencia, es la más castigada por la falta de agua.

 

La actual fuente de captación de agua para Castelli es el arroyo Malá, una cuenca hidrológica cerrada alimentada por canales de agua de lluvias que escasean desde hace meses, aunque -según se anunció hoy- se abrió la licitación para construir el acueducto complementario de 17 kilómetros de extensión que proveerá de agua a la planta potabilizadora de Castelli y que se calcula estará terminado para fin de año.

 

En Santiago del Estero, el gobernador Gerardo Zamora anunció hoy la compra de 50 camiones tanques y el alquiler de otros tantos para enviar agua a las poblaciones afectadas por la sequía, mientras anunció que se están limpiando el Canal de la Patria y otros canales.

 

El funcionario explicó que los mayores perjuicios "lo sufre el sector agropecuario, que necesita de obras de infraestructura que en lo inmediato no se pueden concretar".

 

"Se destinaron partidas especiales a los comisionados municipales para que procedan a la contratación de camiones cisternas, porque el agua de las represas se agota", añadió el gobernador, que precisó que los envíos son a las poblaciones del departamento Figueroa, la más afectada.

 

El presidente de la dirección de Recursos Hídricos de Santiago del Estero, Néstor Isac, explicó que la sequía surge por 'la falta de lluvias desde hace más de ocho meses", al tiempo que denunció que la provincia de Salta "no cumple con los cupos de derivación de agua".

 

La falta de agua también afecta a las poblaciones de Mariano Moreno, Salavina, Los Telares, Añatuya, Ojoa de Agua, Monte Quemado y Campo Gallo. Por su parte, el titular de la cátedra de Climatología de la Universidad Nacional de Jujuy, Luis Buitrago, indicó a Télam que ‘el tema de la sequía en esta provincia es serio, porque no llovió y corre viento Norte desde marzo, lo que seca los campos y todos los vegetales’.

 

Manifestó que, no obstante, "hubo una ayuda y es que nevó mucho en el oeste de la provincia, y esa agua se filtra en el terreno y fluye a los ríos".

 

En Formosa la lluvia caída este fin de semana "fue casi nula o escasa", por lo tanto insuficiente para aplacar la sequía que afecta al oeste provincial.

 

Vecinos del poblado de Posta Cambio Zalazar, ubicado a casi 400 kilómetros de la capital, afirmaron que "la situación es grave y ya comenzaron a morir animales debido a que el agua se agota y comienza la desesperación".

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall

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