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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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13/12/2005 11h30min

 

Geral

 

Racionamento de água atinge cidades do interior gaúcho

 

Meteorologistas prevêem pouca chuva, mas descartam seca no Estado

 

Armazenar água já é uma rotina para os gaúchos do interior. Pelo menos cinco municípios adotaram o racionamento por temer um colapso no abastecimento. Os moradores de Candiota e Pareci Novo e de alguns bairros de Caxias do Sul, Bagé e Novo Tiradentes sofrem com a falta de água antes mesmo do começo do verão.

 

– O que dificulta o abastecimento para consumo humano é o uso irracional – alerta o prefeito de Pareci, Oregino José Francisco.

 

A escassa quantidade de chuva também intensifica os problemas. O meteorologista do 8º Distrito de Meteorologia Gil Russo diz que as regiões Sul e Noroeste registram volume de chuva bem abaixo do normal.

 

Já regiões como a Norte e Central estão com chuvas dentro do esperado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê um verão com chuvas abaixo da média, mas sem estiagem no Estado.

 

RÁDIO GAÚCHA

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DIÁRIO POPULAR DE PELOTAS - 11.12.2005

 

Cidade: Meteorologistas divergem sobre nova seca no RS

 

Álvaro Guimarães

 

No 5º distrito de São Lourenço do Sul a produtora rural, Dulce Bender, 62 anos, não esconde sua desilusão com o tempo. "O pasto alto está queimado, desde setembro não chove direito, a gente esperava que não houvesse seca, mas já está tendo." Na Colônia Z-3, em Pelotas, o pescador Jaime Sena, 72 anos, não titubeia antes de sentenciar: "Vai ter seca sim. A chuva que tinha por vir, já veio e daqui para frente é seca, igual ao ano passado."

 

O consenso entre os detentores da sabedoria popular sobre o clima, entretanto, não é compartilhado entre os especialistas no assunto. Os principais centros meteorológicos do Rio Grande do Sul já divulgaram análises divergentes sobre o tema.

 

Enquanto os meteorologistas da Rede de Climatologia Urbana de São Leopoldo apostam em uma estiagem com duração até o final do outono, as equipes do Centro de Pesquisas Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas (CPPMet) e do 8º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) defendem que a quantidade de chuva permanecerá nos níveis normais durante o verão.

 

DIVERGÊNCIA CIENTÍFICA

 

O chefe do CPPMet/UFPel, Gilberto Diniz, embasa sua teoria sobre a inexistência de seca nas análises feitas a partir da temperatura das águas do Oceano Atlântico. "Ano passado o Atlântico estava muito frio, isso diminuiu a contribuição de vapor d'água para o continente e influenciou na escassez de chuva, hoje não ocorre essa situação", explicou.

 

Na opinião do professor caso não ocorra anomalia climática as chuvas na região de Pelotas devem permanecer nas médias normais ou um pouco acima do normal. A opinião é compartilhada pelo meteorologista Gil Russo do 8º Distrito do Inmet. "Estiagem é a ausência total de chuvas e isso não ocorrerá, podemos ter chuvas um pouco abaixo da média, mas os modelos atuais não indicam seca."

 

Em São Leopoldo, contudo, o meteorologista Luís Fernando Nachtigall, da Rede de Climatologia Urbana, vai pelo caminho oposto. "A tendência é da chuva diminuir em dezembro e a estiagem começar no início de 2006 e se prolongar até o fim do outono", defendeu. É nas análises da Rede de Climatologia que a Defesa Civil do estado prepara-se para o verão.

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Bom, hoje é feriado em Pato, aniversário do Município, fomos em uns amigos do pai em Bom Sucesso do Sul, 3mil hab, 25km a noroeste de Pato. Gente, o pessoal lá está de queixo caído, e cabelo em pé! Não entendo muito, mas o Munaretto comentou "se chover bem no final de semana, já vai ser dificil colher 200sacas por hec. (ou alquere, não lembro)". As chuvas do começo do mês dia 1, 3mm e dia 5 quase 40mm não foram boas para aquela região, bah, tem umas lavouras de milho aonde as folhas parecem que foram passadas em um rolo, totalmente secas. O pior é que tem um número significativo de lavouras com milho baixo ainda, que vai sofere muito mais com a seca...

Bom, infelizmente, o pesadelo já começou.

 

Sds

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Clima

Chuva nos próximos meses deve ser irregular

 

 

 

 

Uma chuva irregular, com períodos de estiagem, acompanhará os gaúchos nos próximos meses. Segundo estudo da Central de Meteorologia com base em dados da Somar Meteorologia, o período entre este mês e maio terá precipitação dentro ou abaixo da média histórica. Longe da abundância, mas sem o terror da última estiagem.

 

- Será um verão dentro das características do Estado. Ou seja, não se pode falar em quebra de safra, mas haverá períodos de estiagem, o que chamamos de chuva irregular - diz a meteorologista Cátia Valente.

 

Baseada nos modelos atmosféricos, a Central vê risco de estiagens localizadas, principalmente na Fronteira Oeste, na Campanha e no Sul. Conforme a Central, o risco é de estiagem diluída ao longo da estação, não tão concentrada em fevereiro e março, como nas últimas duas safras. Os estudos prevêem períodos de pouca chuva na fase de crescimento da planta, não necessariamente intensos, e de forma generalizada na floração e no enchimento do grão.

 

Os modelos de previsão climática indicam condições de pouca chuva pelo menos até abril. Porém, observa-se uma alternância entre períodos de chuva e mais secos, determinada pela passagem das frentes frias sobre o Estado.

 

Em um desses períodos o tempo no Estado está agora. O sol deve dominar até o final de semana. Hoje, com alguma chance de chuva no Litoral Norte. A temperatura deve ultrapassar os 30°C. Amanhã, a instabilidade pode atingir a Serra. No final de semana, uma frente fria cruzará o Estado, mas sem trazer chuva uniforme nas regiões.

 

 

 

AOS POUCOS VÃO MUDANDO....

 

NORMAL TER 30/40 DIAS SEM CHUVA EM VÁRIOS PONTOS DO RS E TAMBÉM EM SC!!!

 

A ESTIAGEM ESTÁ QUE NEM UMA FRUTA BEM MADURA NO PÉ, QUASE CAINDO E NINGUÉM SE TOCA, SÓ OS "TRÊS PATETAS"....

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A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo destaca que o Rio Grande do Sul viverá um período muito favorável ao registro de precipitações nos próximos dez dias. Conforme o meteorologista Eugenio Hackbart, desde outubro o estado não vivia um cenário tão propício à ocorrência de chuva. O mês de novembro e a primeira quinzena de dezembro foram caracterizados por precipitações abaixo da média a muito abaixo da média em grande parte do território gaúcho, particularmente no sul e leste do estado.

 

Os dados da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo indicam pelo menos dois episódios de chuva que podem amenizar os efeitos da estiagem nos próximos dez dias. Hoje, amanhã e sábado devem ocorrer pancadas de chuva no estado. As precipitações desta quinta e amanhã devem ser típicas de verão, localizadas e rápidas. Entretanto, no sábado são esperadas chuvas mais generalizadas e que podem ser inclusive de forte intensidade no norte e noroeste do estado com potencial de acumular de 30 a 50 milímetros em alguns pontos destas regiões.

 

O episódio mais significativo de chuva segue sendo indicado para o período entre 22 e 25 de dezembro, quando muitas localidades gaúchas podem registrar volumes de chuva acima de 30 milímetros e superiores a 50 milímetros em alguns pontos, conforme as últimas indicações dos modelos.

 

A temperatura segue alta nas próximas horas e no decorrer da próxima semana, o que sugere o risco de algumas precipitações virem acompanhadas de temporais localizados típicos de verão da tarde para a noite.

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Amenaza latente de la sequía

 

Información General: Continúa siendo lo más destacado del clima en este mes el enfriamiento persistente ocurrido en las aguas costeras del O.Pacífico en los últimos meses, contrariamente a lo pronosticado (aguas levemente cálidas).

 

Las condiciones de sequía volvieron a extenderse por el centro del territorio argentino con excepción de los extremos N y Sur del país donde precipitó arriba de lo normal.

 

Los índices regionales de sequías mostraron que tres regiones de seis del Cono Sur de América se intensificaron las sequías (NEA, Centro-Oeste y Pampa Hùmeda), mostrando los valores de tendencias más elevados desde enero del 2000. En el caso particular del NOA la tendencia del índice de sequía parece atenuarse debido a los excesos de agua observado durante este mes.

 

Sobre la sequía:

 

La sequía continúa afectando a gran parte del NOA, Cuyo, La Pampa, Oeste de las provincias centrales, SO de Bs.As. y N de Santa Fé. En ningún sector del país el suelo está saturado y en la mayor parte del territorio el almacenaje de agua en el perfil del suelo es inferior al normal (promedio de los últimos 25 años). Aún así el almacenaje de agua en el suelo es óptimo en el S y NO de Bs.As., Centro Sur de Santa Fé, O de Entre Ríos, centro de Formosa , NE de Corrientes y provincia de Misiones.

Perspectivas:

 

Las perspectivas de precipitaciones elaboradas en este Laboratorio se muestran optimistas en gran parte del territorio nacional durante el trimestre DEF con excepción del Centro-Norte de Chaco, Centro de Córdoba, SE de Entre Ríos, Centro-Este de Bs.As., SO de San Luis, S de Catamarca, NE de Corrientes, Misiones y zona serrana de Salta-Jujuy donde puede precipitar menos que lo normal. Durante el mes de noviembre se ha observado un enfriamiento importante en las aguas del litoral atlántico en Brasil. De persistir este fenómeno juntamente con el enfriamiento actual del litoral pacífico sobre Perú-Ecuador, el clima tenderá a empeorar hacia el otoño e invierno.

Edited by Guest
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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

QUI 15 DEZ 2005 - 05:51

 

ESTIAGEM DEVE SE AGRAVAR NA ARGENTINA NOS PRÓXIMOS MESES

 

Diversas províncias argentinas sofrem com a redução das chuvas e situação deve se agravar nos próximos meses

 

Os índices regionais de seca mostram atualmente que grande parte do Conesul do continente registrou um agravamento do quadro de estiagem nas últimas semanas. Na Argentina, a situação é a mais grave desde o ano 2000. Apenas no norte argentino houve uma melhora da situação devido ao excesso de chuva deste mês.

 

A estiagem segue castigando grande parte do norte da Argentina, Cuyo, La Pampa, o oeste das províncias centrais do país, o sudoeste da Província de Buenos Aires e o norte de Santa Fé. Em nenhum setor da Argentina o solo está saturado de umidade e na maior parte do território argentino o nível de umidade do solo está abaixo da média dos últimos 25 anos.

 

O prognóstico climático elaborado na Argentina sinaliza a manutenção das precipitações abaixo da média no próximo trimestre no centro e o norte do Chaco, centro da província de Córdoba, sudeste de Entre Ríos, centro e leste de Buenos Aires, sudoeste de San Luis, sul de Catamarca, nordeste Corrientes, Misiones e na zona serrana de Salta-Jujuy.

 

Conforme os meteorologistas argentinos, “mantida a tendência de resfriamento do Pacífico e das águas do Atlântico na costa brasileira, a situação tende a piorar no outono e o inverno de 2006”.

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Em viagem pela região na tarde de hoje pude presenciar plantações de milho em processo de "encharutamento", em função da falta do precioso líquido.

 

E agora a noite rajadas vento com céu estrelado. Péssimo sinal ao meu ver.

Sds.

 

Vou no popular: "Vento da Fome!"

 

Ontem no final da tarde peguei, tranquilamente, rajadas de vento de 80km/h. Tava levantando tudo!!

 

Sds!

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Terminou há pouco a reunião de quase três horas do CPTEC para a elaboração do prognóstico climático para janeiro, fevereiro e março. Querem saber quantas vezes foi citada a palavra estiagem na reunião ? NENHUMA !!! Passaram uma hora discutindo o skill do modelo acoplado do CPTEC, conversaram bastante sobre o semi-árido nordestino, sobre o Atlântico Norte, etc. A possibilidade de estiagem na segunda região agrícola mais importante do mundo e que na safra de verão passada acumulou prejuízos superiores a DEZ BILHÕES de reais com a seca sequer foi debatida. O prognóstico final deve sair com chuva próxima da média no próximo trimestre, apesar do Marcelo Schneider - oriundo das nossas bases - ter sugerido mencionar "na média a ligeiramente abaixo da média". Para o Sudeste decidiram por CAUTELA não colocar chuva acima da média, mas na média. Anotem aí porque o norte e leste de São Paulo, Minas, Rio e Espirito Santo podem ter muita chuva neste verão (acima da média) com enchentes, especialmente em fevereiro e março. Sobre La Niña, apesar de todos os sinais, o apresentador da reunião disse que não tem La Niña e SE tiver será só daqui a cinco ou seis meses. Só que os mais importantes modelos numéricos e o levantamento das oscialações intrazonais feito pelo Marcelo mostram justamente que será neste primeiro trimestre de 2006 o pico de intensidade do resfriamento do Pacífico. E os modelos indicam a manutenção do resfriamento no restante do semestre. Anos análogos, PDO, MEI, estatística, índice de umidade no solo, estiagem já presente na Argentina...nada foi considerado para fins de prognóstico.

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Alexandre, qual eh o problema do INMET hein?! Voce acha que falta atenção pra região sul do Brasil, alguma coisa no sentido de nao dar importancia, ou birra, ou qualquer coisa que seja? Os caras dao mais importancia ao sul ou nordeste?

 

O maior centro de pesquisa climatológica do país (INPE) ignorar o risco de estiagem num debate sobre condições climatícas no períodos do verão é o o maior dos absurdos. Se vocês vissem como são calculadas aquelas margens de probabilidade de chuva abaixo, acima ou na média. E lá vem o meteorologia que está comandando a reunião. "E aí...colocamos 35 ? 45 ? 50 ?". Tudo muito "científico". Se o povo visse como é calculado, acharia graça.

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Alexandre, qual eh o problema do INMET hein?! Voce acha que falta atenção pra região sul do Brasil, alguma coisa no sentido de nao dar importancia, ou birra, ou qualquer coisa que seja? Os caras dao mais importancia ao sul ou nordeste?

 

Tucci

 

Como o Alexandre citou, gastou-se tempo nos tais skill e isso indica que há baixa previsibilidade para o sul e para o sudeste. A gurizada não se arrisca... enquanto for assim, ou seja, enquanto os modelos não indicarem um caminho com alguma margem de segurança aceitável, assim como há no nordeste, nada feito!!

Porque no nordeste?? Adivinhe os preditores de lá... Eu não assisti á reunião...

 

Saudações E N C A R N A D A S

 

ASSISTÍ E NO FINAL, ANTES DE ACABAR DESLIGUEI...., NÃO DAVA PARA AGUENTAR MAIS. NO BRASIL SÓ TEM CHUVA. FRIO NO VERÃO???, LOUCURA SOMOS PAÍS TROPICAL. E TEREMOS PROBLEMAS DE FRIO NO VERÃO, POR SINAL JÁ TEM, POIS EM MUITOS LOCAIS DE SC O AGRICULTOU PASSOU A GRADE NA PLANTAÇÃO DE FEIJÃO, MUITA DOENÇA E POUCO DESENVOLVIMENTO PELO FRIO. PODEREMOS TER ONDAS DE FRIO BEM ATÍPICAS NESTE VERÃO, ESPECIALMENTE EM MARÇO.

 

FOI TRISTE VER A REUNIÃO.

 

MAIS TRISTE VER O "LEILÃO" DAS POSSIBILIDADE DISTO OU DAQUILO.

 

"45% PARA NORMALIDADE, NÃO, MELHOR 35%...." E ASSIM FOI..

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Não queremos que digam que vai ter ou não estiagem, queríamos que ao menos fosse discutido o risco. É o mínimo que se esperava de uma reunião climática. Esta é a diferença. Enquanto aqui o centro que se diz referência em Meteorologia no Brasil ignora uma discussão sobre estiagem na segunda mais importante região agrícola do mundo (sul do Brasil), nos Estados Unidos o NOAA tem uma página especial para monitorar secas:

 

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/expert_assessment/seasonal_drought.html

 

http://www.drought.unl.edu/dm/monitor.html

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Não queremos que digam que vai ter ou não estiagem, queríamos que ao menos fosse discutido o risco. É o mínimo que se esperava de uma reunião climática. Esta é a diferença. Enquanto aqui o centro que se diz referência em Meteorologia no Brasil ignora uma discussão sobre estiagem na segunda mais importante região agrícola do mundo (sul do Brasil), nos Estados Unidos o NOAA tem uma página especial para monitorar secas:

 

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/expert_assessment/seasonal_drought.html

 

http://www.drought.unl.edu/dm/monitor.html

 

 

AINDA MAIS QUE JÁ ESTAMOS COM ESTIAGEM....

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A falta de chuva já é responsável por uma redução que podrá chegar a 30% na safra de milho no município de Campos Novos, Meio-oeste catarinense. O problema se arrasta desde o início do mês passado, com chuvas abaixo da média histórica. Em novembro, a precipitação foi 35% menor e neste mês, até ontem, havia chovido somente 5 milímetros, segundo o agrônomo Adão Nunes, da Coopercampos. Para sábado, existe previsão de chuva em quantidade que pode chegar a 50 mm.

 

Ele explica que a esperança de recuperação da safra fica comprometida a cada dia que passa sem chuva. "Estamos há 40 dias esperando uma precipitação significativa e ela não vem", justifica. Apesar do milho ser a cultura mais atingida, existe prejuízos já verificados no soja. "Se não ocorrer boa chuva nos próximos dias, parte significativa da produção estará perdida", avalia. A estiagem afeta ainda o feijão e a produção leiteira, já que com pouca chuva as pastagens não se desenvolvem.

 

"O pior de tudo é que as previsões meteorológicas indicam chuvas abaixo da média normal e com distribuição irregular para os próximos meses o que tende a agravar a situação", explica. Confirmando-se o quadro previsto estará configurada uma das piores crises já vividas pelo agronegócio catarinense que sofre os reflexos de duas frustrações de safra, o alto custo de produção e a baixa valorização dos produtos na comercialização, colocando em alerta toda a cadeia produtiva. "A situação é muito delicada", finaliza.

 

Em Tangará, no Meio-oeste catarinense, a secretaria de Agricultura iniciou ontem trabalhos de fornecimento de água na propriedade de quatro agricultores e os pedidos não param de chegar. Segundo o secretário Eugênio Rossato, a demanda, neste primeiro momento é direcionada à criação de aves e leitões, visto que as propriedades não tem condições de efetivar o fornecimento. Além disso, o milho poderá apresentar perdas caso não chova nos próximos dias. "Temos condições de agüentar mais cinco ou seis dias. Depois disso, certamente haverá diminuição de safra", justifica.

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17/12/05

 

Lavouras paranaenses precisam de chuva

 

As elevadas perdas por evapotranspiração ocorridas na semana passada provocaram o rápido secamento do solo, ocasionado déficit hídrico em grande parte do Paraná. O relatório semanal do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) apontou evapotranspiração potencial média de 4,5 a 5,5 mm por dia no Norte, Oeste, Sudoeste e em grande parte das regiões Central e Sul do Paraná.

 

A água disponível do solo encontra-se abaixo de 50% da capacidade máxima nas regiões Sul e Sudoeste e em partes das regiões Norte, Centro e Sul. Nas áreas mais secas do Oeste e Centro do Estado, este valor já se encontra abaixo de 25% da capacidade máxima, podendo causar prejuízos às culturas de verão se não chover nos próximos dias. A necessidade de chuvas nas áreas mais secas varia de 40 a 70 mm.

 

Os pesquisadores do setor de agrometeorologia do Iapar recomendam aos agricultores destas regiões que aguardem a próxima chuva para realizar as adubações das lavouras perenes. Para a cultura do café, o momento é de realizar adubações nitrogenadas e potássicas nas lavouras em produção.

 

Segundo os pesquisadores, as condições são adequadas para a aplicação de agrotóxicos, desde que o monitoramento orientado por um engenheiro agrônomo indique a ocorrência de praga ou doença em níveis de dano econômico. Os pesquisadores alertam ainda para a importância de monitorar as condições de temperatura, velocidade do vento e umidade relativa do ar no momento da aplicação para evitar deriva e perdas de eficiência.

 

SERVIÇO

 

Para obter informações diárias sobre temperatura e precipitação acesse o site do Iapar: http://www.iapar.br. Neste endereço também é possível encontrar as previsões semanais e mensais de todo o Paraná, além das recomendações do Zoneamento Agrícola do Estado.

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Hahaha, abaixo de 25%, é dose.

Viagei nos ultimos dias pela região, ao cntrário, observei solo úmido próximo ao Paraguai, por conmta da chuva de sábado. E lavouras verdinhas...

Sem nenhum sinal de estiagem ...

 

Cenário totalmente diferente do que tu encontra na micro-região de Pato. Hoje ocorreram pancadas de chuva por lá, creio que não muito abrangentes.

Já existem perdas nas lavouras de milho principalmente, mesmo que as chuvas retornassem hoje.

 

Sds

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Oeste do Paraná - 15/12/2005

 

Assis Chateaubriand: 65,8 DAAS (mm) - 4,4 ETP (mm)

Cascavel: 54,7 DAAS (mm) - 4,3 ETP (mm)

Catanduvas: 56,0 DAAS (mm) - 4,6 ETP (mm)

Foz do Iguaçu: Catanduvas: 56,0 DAAS (mm) - 4,6 ETP (mm)

Guaíra: 67,4 DAAS (mm) - 4,4 ETP (mm)

Nova Prata do Iguaçu: Catanduvas: 53,8 DAAS (mm) - 4,2 ETP (mm)

Palotina: Catanduvas: 67,1 DAAS (mm) - 4,3 ETP (mm)

Santa Helena: Catanduvas: 53,8 DAAS (mm) - 4,5 ETP (mm)

São Miguel do Iguaçu: Catanduvas: 55,1 DAAS (mm) - 4,6 ETP (mm)

Toledo: Catanduvas: 54,1 DAAS (mm) - 4,3 ETP (mm)

 

Nenhum registro de evaporação acima de 4,6mm. As chuvas de sábado e domingo, mesmo que rápidas, colaboraram para segurar estes registros em um patamar praticamente estável. Choveu forte e houve temporal sábado. No entanto os indices pluviometricos ficaram na casa dos 10mm. As chuvas do fim do mês deverão ajudar a repor a água no solo. Mesmo que não muito intensas.

Não dá pra classificar estes 8/10 dias sem chuva como estiagem, uma vez que o termo está um tanto quanto banalizado.

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Hahaha, abaixo de 25%, é dose.

Viagei nos ultimos dias pela região, ao cntrário, observei solo úmido próximo ao Paraguai, por conmta da chuva de sábado. E lavouras verdinhas...

Sem nenhum sinal de estiagem ...

 

Cenário totalmente diferente do que tu encontra na micro-região de Pato. Hoje ocorreram pancadas de chuva por lá, creio que não muito abrangentes.

Já existem perdas nas lavouras de milho principalmente, mesmo que as chuvas retornassem hoje.

 

Sds

 

Legal Clovis, continue de olho aí na região de Pato. região Sudoeste sofre muito mais do que o Oeste nos peíodos de estiagem. Mesmo que por enquanto, no Oeste do PR, ela não se configurou!

até!

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Não deixem de ler as seguintes reportagens:

 

Zero Hora - 10.11.2005

 

e50xj.th.jpg

 

Gazeta do Sul - 17.11.2005

 

e26km.th.jpg

 

ClicRBS - 01.12.2005

 

e31mp.th.jpg

 

Último Segundo - 02.12.2005

 

e41vv.th.jpg

 

Agora vejam a manchete de capa do Jornal NH deste sábado (03.12.2005):

 

nh6ni.th.jpg

 

E leiam a matéria de ontem (02.12.2005) do Correio do Povo:

 

correiodopovo2fg.th.jpg

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

TER 20 DEZ 2005 - 09:30

 

AGRAVA-SE RAPIDAMENTE A ESTIAGEM NO VALE DO RIO PARDO

 

Já falta água para beber em alguns ponto da região

 

Os agricultores relutaram em acreditar nos prognósticos de que a seca se repetiria neste verão, mas antes mesmo da chegada da estação mais quente do ano eles já começaram a sofrer com a falta de água. O primeiro sinal de que a estiagem deverá novamente castigar o interior de Santa Cruz do Sul veio ainda no fim da semana passada, quando dobrou o número de pedidos de água na Secretaria Municipal de Transportes e Serviços Públicos. Só ontem o caminhão-pipa da Prefeitura abasteceu os reservatórios de 12 propriedades de cinco localidades. Em todas a água será usada para consumo humano.

 

O fumicultor Cleoson Mohr, 25 anos, a mulher dele e a filha de 1 ano e 4 meses não teriam o que beber desde a tarde de ontem não fosse a ajuda do caminhão-pipa. Ainda pela manhã ele foi de Nove Colônias, na região serrana do distrito de Rio Pardinho, até a secretaria para fazer o pedido. "É incrível. O poço estava com um bom volume de água e, de sábado até hoje (ontem) de manhã, secou. Não ficou nem uma gota", contou ele, incrédulo de que o "pavor" está de volta.

 

Ao ver, do alto do morro, que a água estava chegando, Mohr tentou remover uma tora para que o caminhão chegasse o mais perto possível dos dois reservatórios, cada um com capacidade para mil litros. Mas não conseguiu. Teve que carregar as duas caixas d’água até a frente de casa e, enquanto elas eram abastecidas, trouxe mais dois galões. "Agora tem que fazer a água render. É para beber, tomar banho, fazer a limpeza e ainda tem que sobrar para a criação", antecipou.

 

O Rio Pardinho, que abastece o Lago Dourado, em Santa Cruz, está meio metro abaixo do nível normal, que é de quatro metros. Com esse quadro a CORSAN até poderia captar água direto do rio, mas por questões técnicas, informou ontem o diretor local da companhia, Paulo Stein, os santa-cruzenses já estão consumindo água do lago. "O reservatório está com capacidade máxima. Temos 3,5 milhões de metros cúbicos de água lá e ainda está saindo pelo vertedouro. A situação está completamente sob controle, mas nunca é demais pedir para a população usar a água com responsabilidade. Não sabemos o que vem por aí", disse Stein.

 

Segundo informações do escritório local da Ascar-RS/Emater, açudes e riachos estão com pouca água no Vale do Rio Pardo. Os maiores problemas foram observados nas regiões mais elevadas, como Alto Paredão. Também foram intensificados os alertas de prevenção ao desperdício de água. Segundo o técnico agrícola Vicente Puntel, a recomendação é evitar desperdícios nas irrigações. A preocupação fica por conta das regiões ocupadas com arroz, que requer mais água. Em Linha Seival, um arroio onde ficam as bombas de captação está quase seco. Já no caso das áreas de hortigranjeiros os riscos ainda estão descartados, pois nos últimos meses foram construídas aguadas e realizadas melhorias em açudes. Produtores que investiram no plantio de fumo do tarde estão tendo que abandonar as lavouras por falta de umidade.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com informações do Jornal Gazeta do Sul de Santa Cruz do Sul

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

TER 20 DEZ 2005 - 09:00

 

ALTO URUGUAI ESTÁ PRECISANDO DE ÁGUA

 

Situação se deteriora tanto no lado catarinense como gaúcho da região

 

A esstiagem já traz transtornos às prefeituras do Alto Uruguai no lado catarinense. A chuva que ocorreu na última sexta-feira não trouxe grandes benefícios aos municípios da região. Em Alto Bela Vista, por exemplo, as comunidades de Linha Bandeirantes, São Francisco, Araraquara e São Vicente já estão necessitando de água.

 

Em Presidente Castelo Branco, a prefeitura também está levando água para algumas propriedades do interior. Neste momento, segundo o diretor regional da CASAN, a empresa de abastecimento de água de Santa Catarina, não há risco de racionamento.

 

Em Concórdia, a Secretaria Municipal de Agricultura está monitorando as propriedades rurais para identificar se há problemas de desabastecimento. Por enquanto, a situação está sob controle, mas a previsão de falta de chuva para os próximos dias começa a preocupar os agricultores.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com informações da Rádio Rural de Concórdia

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SEG 19 DEZ 2005 - 22:00

 

RIO GRAVATAÍ ESTÁ MAIS BAIXO QUE NO COMEÇO DA ESTIAGEM PASSADA

 

CORSAN descarta racionamento de água nos próximos dias

 

A baixa do nível do Rio Gravataí em ritmo mais intenso do que o do verão passado preocupa os responsáveis pelo abastecimento de água da Região Metropolitana. Embora afaste o risco de racionamento, a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) apresentará amanhã uma proposta para limitar a utilização legal do manancial pelas lavouras de arroz.

 

O plano da Corsan determina o estabelecimento de um nível mínimo para o rio. Para manter esta faixa, os agricultores poderiam captar água apenas em determinados dias da semana. Hoje, a marcação do rio está um metro abaixo da registrada na mesma época de 2004.

 

"Estamos em alerta e preocupados. O nível vem baixando e precisamos impor limites como prevenção", afirma o diretor de operações da Corsan, Jorge Accorsi.

 

Ainda que a estiagem seja mais intensa neste ano, a Corsan aponta duas razões para afastar o perigo de desabastecimento. A primeira é a instalação de bombas capazes de captar água em um ponto mais profundo do rio em Alvorada. A segunda, é a previsão do funcionamento, a partir de janeiro, de uma nova unidade em Cachoeirinha, que aumentará em 23% a capacidade de captação. Contudo, a perspectiva não anima quem pensa nas conseqüências ambientais da estiagem. O presidente da Fundação Municipal do Meio ambiente de Gravataí, Paulo Muller, defende que captação de água para agricultura seja suspensa permanentemente.

 

A seca representa um empecilho para a própria fiscalização de ligações clandestinas. Segundo o comandante da 2ª Companhia do 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, capitão Rodrigo Gonçalves dos Santos, o barco do grupo chega a encalhar em alguns trechos.

 

"A demanda do rio é maior do que a oferta. É preciso escolher uma prioridade, pois quem mais retira água hoje são bombas legalizadas ligadas a lavouras", afirma Rodrigo.

 

Esse fator diferencia a estiagem deste ano. No verão passado, os vilões foram 27 barragens e nove bombas de captação de água ilegais desmontadas na região. A discussão de hoje envolve os agricultores, que usam legalmente a água do rio. Os agricultores que possuem autorização para usar o leito do rio – são cerca de 13 mil hectares de arroz cultivados na região – concordaram em interromper até a meia-noite de amanhã a captação. Na reunião desta terça será definido se a medida será estendida.

 

"O problema este ano apareceu mais cedo. A classe arrozeira é consciente de que o abastecimento da população é prioridade, mas vamos entrar em um acordo", responde o consultor da Comissão de Recursos Hídricos da Farsul Ivo Lessa.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com informações do ClicRBS

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SEG 19 DEZ 2005 - 21:00

 

ESTIAGEM AFETA RIOS E CASCATAS EM SANTA CATARINA

 

Situação é mais grave no oeste de Santa Catarina

 

A falta de chuva já está afetando rios e cascatas na região Oeste de Santa Catarina. Em Chapecó, a Cascata da Gruta, localizada na Sede Trentin, está sem água pela segunda vez neste ano.

 

De acordo com o secretário da Agricultura do município, Ricardo Lunardi, 20 propriedades estão sendo abastecidas por caminhões da prefeitura. O volume chega a 60 mil litros por dia.

 

Lunardi está preocupado com as perdas na agricultura que aumentam a cada dia. As máquinas da prefeitura trabalham na ampliação de reservatórios para enfrentar a estiagem.

 

Segundo o observador meteorológico do Centro de Pesquisas da Agricultura Familiar da Epagri de Chapecó, Francisco Schervinski, a última chuva forte no município ocorreu em 27 de outubro, com 80 milímetros. Em novembro, choveu apenas 72 milímetros para uma média história de 167,5 milímetros. Este mês foram apenas 26,9 milímetros, 14% da média, que é 172,9 milímetros.

 

No município de Peritiba, os rios Formiga e Veado reduziram a vazão e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) tem que buscar água no lago de Itá. Ainda assim, o racionamento continua. De acordo com o gerente regional da Casan de Concórdia, Norberto Farina, o fornecimento ocorre durante três horas pela manhã e três horas à tarde.

 

Em Presidente Castelo Branco o racionamento foi descartado momentaneamente, mas em Jaborá há risco de corte no fornecimento nos próximos dias.

 

Em Coronel Freitas os rios Taquaruçu e Xaxim estão com a vazão reduzida, segundo o secretário da Agricultura, Roberto Cordazzo. O município está transportanto água para 12 propriedades.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com informações do jornal Diário Catarinense

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SEG 19 DEZ 2005 - 20:00

 

ÁGUA ESTÁ CHEGANDO POR CAMINHÕES PIPA NO MEIO OESTE CATARINENSE

 

Precipitações do final de semana foram insuficientes para amenizar a situação da estiagem em várias localidades

 

Como a chuva de ontem foi irregular, no município de Tangará ela ocorreu em menos intensidade que em outras partes da região Meio-oeste catarinense. Não serviu para reverter o quadro de estiagem, segundo o secretário de Agricultura, Eugênio Rossato. Caminhões-pipa trabalharam durante o domingo para garantir o abastecimento nas propriedades onde há criação de aves e suínos. "Nós precisávamos de chuva em boa quantidade, para ao menos amenizar esta falta de água, mas isso não ocorreu", destaca ele.

 

O trabalho vai continuar nos próximos dias. Por enquanto, são quatro propriedades atendidas, mas a tendência é que este número aumente. Outros agricultores já estão procurando a secretaria para solicitar o auxílio no abastecimento de água. "A situação é preocupante porque já afeta a criação de aves e suínos e também mostra que poderemos ter perdas na safra de milho", justifica. Se não chover 50 mm nos próximos dias, ele estima que a perda poderá ser superior a 10% em todo o município.

 

Não há indicação de chuva de 50 milímetros ou mais para a região, conforme os últimos dados da Climatologia Urbana.

 

Responsável técnico: Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall com informações do jornal A Notícia

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A estiagem começa se configurar na região Oeste, principalmente nas áreas mais afastadas do Paraguai. Na região o solo ontem comportava entre 53 e 63% de água, em relação ao teto máximo de 100%. O solo mais seco traz prejuizo aos jardins e gramados, que são os primeiros a denunciar a falta de chuva. Mas mesmo assim a quantidade de perda de água diária, no solo, diminuiu em toda região. De 4,5 em Cascavel, na semana passada, passou para 3,9 ontem. As chuvas seguem bem abaixo do normal.

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Vejam que desastre !!! Vai ser o contrário !!!

 

A Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) realizou reunião em São José do Norte para discutir os principais problemas enfrentados em 2005 pela região e elencar prioridades e projetos para 2006. A escassez de repasses de recursos pela União e estado, as mobilizações em Brasília e a seca na Zona Sul foram os principais temas abordados.

 

O gerente regional da Emater/RS-Ascar, Clóvis Victória, apresentou dados e informações a respeito da seca que vem prejudicando a pecuária e a agricultura. Plantações como a do milho, soja, feijão e pêssego, foram as mais afetadas pela estiagem, tendo grande perda de suas áreas semeadas.

 

Segundo previsões levadas pelo gerente, o próximo trimestre deverá ter um aumento de precipitações na região, o que irá amenizar a situação dos produtores. Enquanto a seca ainda ameaça a região, algumas medidas como programas de irrigação, construções de cisternas, açudes e fontes foram sugeridas durante a reunião da Emater/RS-Ascar com Azonasul.

 

Para o presidente da Azonasul, Francisco Luçardo, 2006 será um ano de muitos projetos, mas as prioridades serão incrementar a produção primária, procurar formas de combater os efeitos da estiagem e incentivar a atividade produtiva na região.

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Falta de chuvas na região Sul preocupa

 

A falta de chuvas na região Sul é localizada e ainda não é sinônimo de perdas para as lavouras de milho e soja. Mas se o clima seco persistir, deve se tornar um problema, uma vez que os níveis de umidade do solo não estão totalmente recuperados após a seca do início do ano. Juntos, os estados do Sul devem produzir 16 milhões de toneladas de milho e 20 milhões de toneladas de soja em 2005/06.

 

"É comum a redução das chuvas na região Sul nos meses de novembro e dezembro, mas neste ano a queda foi maior que o normal em algumas regiões", diz o meteorologista Paulo Etchichury, da Somar Meteorologia.

 

Prova de que a escassez de chuvas é localizada é que na região de Bagé (sul do Rio Grande do Sul), as chuvas neste ano estão, em média, 27% menores em relação à média histórica. Já em Cruz Alta (norte gaúcho) o nível de precipitações é 16% maior.

 

Etchichury diz que a situação pode mudar no próximo ano, caso se confirmem as suspeitas de ocorrência do fenômeno climático La Niña. O La Niña desfavoreceria as chuvas ao longo do ano na região Sul. "Há indícios de ligeiro resfriamento das águas do Oceano Pacífico no início do próximo ano, mas nenhum modelo confirma ou descarta a ocorrência do fenômeno", diz.

 

"De fato, o clima no Rio Grande do Sul ainda não preocupa, embora seja monitorado com atenção", diz Dulphe Pinheiro Neto, engenheiro agrônomo da Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Ele diz que atenção maior está sendo dedicada ao milho, que está na fase de enchimento de grãos, quando as chuvas são essenciais para definir a produtividade das lavouras.

 

No Paraná, a falta de umidade levou produtores da região de Francisco Beltrão a replantar lavouras de soja. "São casos isolados, que não devem ter grande impacto na produtividade média do estado", diz Luiz Roberto de Souza, do Departamento de Economia Rural, ligado à Secretaria de Agricultura do estado.

 

"Ainda é cedo para se falar em perdas", diz Ari Neumann, diretor de desenvolvimento rural e pesqueiro da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina. "Se as chuvas forem poucas, porém bem distribuídas, podem aliviar o stress hídrico".

 

Lucia Kassai

 

Fonte: Gazeta Mercantil

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Jonathan,

 

Estas previsões de calor intenso e fortes chuvas não vêm se confirmando, rodada após rodada. Muito cuidado nestas previsões, ainda mais em longo prazo.

 

Por enquanto esquenta bem até a sexta, chove no sábado e diminui mais uma vez a temperatura. Na minha avaliação, apontaria um quadro um pouco mais estável do que uma intensa onda de calor em janeiro. Acho que dezembro irá fechar muito bem, em termos de temperatura.

 

Sds!

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Jonathan,

 

Estas previsões de calor intenso e fortes chuvas não vêm se confirmando, rodada após rodada. Muito cuidado nestas previsões, ainda mais em longo prazo.

 

Por enquanto esquenta bem até a sexta, chove no sábado e diminui mais uma vez a temperatura. Na minha avaliação, apontaria um quadro um pouco mais estável do que uma intensa onda de calor em janeiro. Acho que dezembro irá fechar muito bem, em termos de temperatura.

 

Sds!

 

Tu tens razão, mas essa tendencia indica a 3 dias..

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