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Brasil Abaixo de Zero

Ondas de frio do Brasil super fortes e raras


Gabriel Nogeira
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A de junho de 2023 foi histórica no oeste do Brasil, mas já postei informações demais à época no tópico daquele mês, não precisa mais ficar falando, outra que foi também potencialmente histórica foi a continental de julho de 2017, mas existe o tópico de desse mês falando a respeito, então, quanto aos eventos recentes, já temos várias informações, tem que falar sobre eventos mais antigos.

Edited by Leandro A M Leite
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Junho de 1996, nunca fizeram um tópico a respeito dessa onda de frio, mas tivemos valores demasiadamente baixos no período da tarde em Goiás e Mato Grosso, são esses os valores às 18 h UTC em 28/06/96:

Jataí/GO 7,8ºC

Diamantino/MT 9,2ºC

Pe. Ricardo Remetter/MT 9,4ºC

Paranaíba/MS 9,4ºC

Rondonópolis/MT 9,7ºC

Cuiabá/MT 9,8ºC

Aragarças/GO 15,6ºC

Nova Xavantina/MT 15,8ºC

Acredito que Primavera do Leste estivesse com uma temperatura semelhante à de Jataí, o Ventusky coloca 9ºC em ambas, então, Primavera certamente estava com cerca de 8ºC no período da tarde. 

No dia 29 de junho os destaques às 18 h UTC foram:

Franca/SP 8,8ºC

São Simão/SP 11,4ºC

Araxá/MG 11,6ºC

Ipameri/GO 13,1ºC

Catalão/GO 13,2ºC

Goiânia/GO 13,8ºC

 

 

 

Edited by Leandro A M Leite
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Em 31/07/2024 em 17:17, Leandro A M Leite disse:

A de junho de 2023 foi histórica no oeste do Brasil, mas já postei informações demais à época no tópico daquele mês, não precisa mais ficar falando, outra que foi também potencialmente histórica foi a continental de julho de 2017, mas existe o tópico de desse mês falando a respeito, então, quanto aos eventos recentes, já temos várias informações, tem que falar sobre eventos mais antigos.

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Em 31/07/2024 em 17:42, Leandro A M Leite disse:

Junho de 1996, nunca fizeram um tópico a respeito dessa onda de frio, mas tivemos valores demasiadamente baixos no período da tarde em Goiás e Mato Grosso, são esses os valores às 18 h UTC em 28/06/96:

Jataí/GO 7,8ºC

Diamantino/MT 9,2ºC

Pe. Ricardo Remetter 9,4ºC

Paranaíba/MS 9,4ºC

Rondonópolis/MT 9,7ºC

Cuiabá/MT 9,8ºC

Aragarças/GO 15,6ºC

Nova Xavantina/MT 15,8ºC

Acredito que Primavera do Leste estivesse com uma temperatura semelhante à de Jataí, o Ventusky coloca 9ºC em ambas, então, Primavera certamente estava com cerca de 8ºC no período da tarde. 

No dia 29 de junho os destaques às 18 h UTC foram:

Franca/SP 8,8ºC

São Simão/SP 11,4ºC

Araxá/MG 11,6ºC

Ipameri/GO 13,1ºC

Catalão/GO 13,2ºC

Goiânia/GO 13,8ºC

 

 

 

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Onda de frio no Brasil em 2000

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A onda de frio no Brasil em 2000 refere-se aos eventos extremos de frio registrados no Centro-Sul brasileiro entre os dias 11 e 26 de julho daquele ano.[carece de fontes]

 

A referida onda de frio se deu em quatro pulsos fortes, algo poucas vezes registrado desde 1915, o que levou várias cidades a terem a maior temporada de dias consecutivos com temperaturas baixas desde quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a fazer medições de temperaturas. Foi também suficiente para causar anomalia negativa para julho em várias cidades, especialmente do Sul e do Sudeste.

 

Esses quatro pulsos podem ser descritos como uma única onda de frio, pois o aquecimento pré-frontal entre os pulsos foi bastante restrito.

 

Primeiro pulso

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O primeiro pulso atingiu o Brasil entre os dias 9 e 14. Foi o mais intenso em diversos municípios dos três estados da região Sul.[1] Durante o período mencionado, nevou em vários municípios dos três estados da Região Sul.[2] Nevou até mesmo na grande Porto Alegre.

 

No dia 13, São Joaquim-SC registrou uma máxima negativa, algo raríssimo. Nesse dia, a temperatura não passou dos -2°C. Desde quando o Inmet começou a fazer medições de temperatura na região, esse índice é apenas maior para o período vespertino que -2,4°C, registrado em 30 de julho de 1955.

 

O pulso chegou até a ultrapassar a linha do Equador. Contudo, o frio não foi tão intenso em regiões acima do Paraná.

 

Segundo pulso

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O segundo pulso atingiu o Brasil entre os dias 15 e 18. Diferentemente do anterior, não conseguiu chegar à Região Norte. Também não trouxe precipitações nivais muito abundantes.

 

Contudo, o frio em diversas regiões do Sudeste e Centro-Oeste tiveram temperaturas baixíssimas. Os destaques mais notáveis foram em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, foram registrados dois recordes consecutivos: 4,4°C no dia 17 e 4,1°C no dia 18. No Rio de Janeiro, foi registrado 8,6°C no dia 17 e 7,1°C no dia 18.

 

Nas regiões serranas dos dois estados, o frio foi ainda mais intenso. Em Campos do Jordão, foi registrado -3,5°C no dia 17 e -4,3°C no dia 18. Em Petrópolis, foi registrado 6,1°C no dia 17 e 4,9°C no dia 18.

 

Terceiro pulso

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O terceiro pulso atingiu o Brasil entre os dias 19 e 21. Foi o mais restrito dos três, praticamente não chegando a Goiás e Mato Grosso. Também praticamente não houve registro de neve nos três estados da Região Sul.

 

Contudo, ainda causou frio intenso em várias partes do Sudeste, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. São Paulo registrou 4,5°C no dia 21, e Rio de Janeiro registrou 9,2°C no mesmo dia.

 

O frio nas regiões serranas foi ainda mais intenso. No dia 21, Campos do Jordão registrou -2,9°C, enquanto Petrópolis registrou 6,4°C.

 

Quarto pulso

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Manhã de geada no ano de 2000 em Telêmaco Borba, no Paraná.

 

 

O quarto pulso atingiu o Brasil entre os dias 22 e 26. Antes da chegada do pulso, houve um dia de forte aquecimento em regiões acima do Paraná. Nesse dia, foi registrado 26,7°C em São Paulo e 32,5°C no Rio de Janeiro.

 

Enquanto isso, em Campos do Jordão foi registrado 21,4°C, enquanto Petrópolis registrou 27,3°C. Mesmo assim, o dia foi de frio ao amanhecer.

 

Enquanto isso, em tal dia, esse pulso se iniciava no Sul. Nesse dia houve um resfriamento durante o período vespertino em relação ao dia anterior, mas durante a madrugada, houve um forte aquecimento.

 

O pulso foi forte suficiente para espalhar chuva forte em vários municípios no centro-sul do Brasil. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste foram cobertas pelo pulso, que conseguiu chegar até Rondônia. Também houve registro de neve em mais de 30 municípios dos três estados da Região Sul.

 

Curiosamente, esse pulso foi especulado que poderia ser o mais intenso dos quatro, com possibilidade de temperatura de até -12°C nas regiões serranas dos três estados da Região Sul e neve até mesmo em Curitiba e em Campos do Jordão.

 

Ver também

Referências

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As ondas de frio no Brasil

Por vezes, durante o inverno, sofremos com dias que são extremamente frios, registrando temperaturas bem abaixo do normal, causando grandes prejuízos para a população e a produção agrícola do país. Esses episódios caracterizam as ondas de frio no Brasil.

 

 

As ondas de frio costumam causar grandes transtornos devido a ocorrência consecutiva de dias com temperaturas abaixo da média.

Paola Bueno

Paola Bueno

22/05/2018 08:10

5 min

Durante o inverno, as regiões mais ao sul da América do Sul, como as regiões Sul e Sudeste do Brasil, sofrem com fortes quedas da temperatura do ar, principalmente devido a passagem de frentes frias. Às vezes, a intensa massa de ar frio trazida por essas frentes frias tende a persistir por vários dias consecutivos, caracterizando uma onda de frio.

 

 

As ondas de frio são caracterizadas por uma sequência de dias em que a temperatura do ar fica menor do que o normal esperado, causando diversos impactos à sociedade, como o agravamento de doenças respiratórias, o aumento de casos de hipotermia e os danos causados a agricultura devido a ocorrência de geadas. Essas ondas de frio são mais frequentes durante os meses de maio a setembro nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

 

Os episódios de ondas de frio estão associados principalmente ao transporte de ar frio vindo de regiões mais ao sul e ao resfriamento radiativo que ocorre na superfície durante a noite. Geralmente, a ocorrência desses eventos está associada a passagem de uma frente fria e a atuação do seu anticiclone associado, a chamada alta pós-frontal. A combinação do ciclone associado a frente fria com a circulação da alta pós-frontal gera um intenso escoamento de sul, responsável pela incursão da massa de ar polar nas regiões subtropicais do Brasil.

 

 

A onda de frio de 1975 ocasionou um impressionante e raro episódio de neve na cidade de Curitiba. Fonte: Gazeta do Povo.

Algumas vezes, esse escoamento é tão intenso que, com a ajuda da cordilheira dos Andes que canaliza esse escoamento, leva o ar polar para as regiões tropicais da América do Sul, como a Amazônia, caracterizando um evento de friagem. Apesar de não serem tão frequentes e tão intensos quanto na Região Sul do Brasil, esses episódios de grande queda de temperatura na região Norte ocorrem com uma frequência de 6 a 7 eventos ao ano, principalmente nos estados do Acre, Rondônia e o sul do estado do Amazonas.

 

Um episódio de onda de frio que ficou marcado na história do Brasil, foi o ocorrido em julho de 1975. Praticamente toda plantação de café do estado do Paraná desse ano, estado que concentrava cerca de 50% da produção nacional naquela época, foi dizimada pelo pior evento de geada negra já ocorrido. Milhares de hectares foram perdidos, ocasionando em um enorme impacto socioeconômico no país.

 

Diversas regiões do Brasil registraram recordes de temperatura mínima durante esse evento, inclusive na região Norte do país, até mesmo o estado de Roraima, que fica acima da Linha do Equador. Cidades como Curitiba puderam experimentar uma das raras ocorrências de neve.

 

A primeira onda de frio de 2018

Na madrugada de sexta-feira (18/05) um ciclone se formou na costa da região Sul do Brasil. A partir de sábado esse ciclone se intensificou e sua frente fria associada passou a se deslocar para norte, atingindo as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Isso possibilitou a incursão de uma intensa massa de ar polar nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país.

 

 

A primeira onda de frio de 2018 foi responsável por recordes de temperatura em diversas regiões do país. Fonte:Tropical Tidbits.

Em diversas cidades foram registradas as menores temperaturas do ano. No domingo o Instituto Nacional de Meteorologia registrou um recorde de 6.5°C de temperatura mínima e 15.7 °C de máxima em Curitiba. Rio Branco, no Acre, registrou uma temperatura mínima de 18.5 °C. E na madrugada dessa segunda-feira (21/05) algumas cidades de São Paulo e Minas Gerais registraram temperaturas abaixo de zero e a ocorrência de geada.

 

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Uma empresa do Rio Grande do Sul Anúncios NEVE NO RIO GRANDE DO SUL: RECORDE A NEVADA DE JULHO DE 1994 Neve forte atingiu a Serra Gaúcha nos dias 8 e 9 de julho de 1994 e deixou paisagem branca. Chegou a nevar em Porto Alegre. Autor: METSUL.COM 09/07/2024 - 19:38 Compartilhar: Anúncios Foi um espetáculo gelado para quem testemunhou e jamais saiu da memória. Há 30 anos, uma grande onda de frio assolava o Rio Grande do Sul com muita neve. Até nevou em Porto Alegre em 8 de julho de 1994 durante o motim do Presídio Central e entre os dias 8 e 9 daquele ano nevou pesadamente em cidades da Serra Gaúcha, com grandes acumulações. A paisagem ficou dominada pelo branco da neve em cidades serranas, como São Francisco de Paula (foto). A grande quantidade de neve chegou a causar o bloqueio de rodovias na Serra Gaúcha. A MetSul Meteorologia recorda em imagens o evento de neve de 30 anos atrás. SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF PLAYVOLUME00:00/00:00TRUVIDFULLSCREEN SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF SÃO FRANCISCO DE PAULA | NILSON WOLFF CAXIAS DO SUL | FRAN BRECHER A MetSul Meteorologia está nos canais do WhatsApp. Inscreva-se aqui para ter acesso ao canal no aplicativo de mensagens e receber as previsões, alertas e informações sobre o que de mais importante ocorre no tempo e clima do Brasil e no mundo, com dados e informações exclusivos do nosso time de meteorologistas. SOBRE O AUTOR MetSul.Com MetSul.com é a plataforma de notícias, previsões e dados da MetSul Meteorologia com uma equipe de meteorologistas e jornalistas. Você pode enviar suas sugestões de pauta e interagir em nossas redes sociais. PREVISÃO DO TEMPO PARA A SUA CIDADE BUSCAR ANTERIOROnda de frio: veja as imagens do gelo no Rio Grande do SulPRÓXIMOTarde de muito frio tem temperatura tão baixa quanto 1ºC ACESSO ASSINANTE ENTRAR Perdi minha senha ANÚNCIOS Anúncios MAIS LIDAS 1 Como será o clima em agosto 2 Choque térmico na virada do mês com frio abaixo de zero e depois calorão 3 Massa de ar frio derrubará temperatura no Sul e no Sudeste do Brasil 4 Previsão do tempo: tendência de chuva para dez dias no Brasil 5 Frente fria traz chuva e o retorno do frio com vento Sul neste domingo ANÚNCIOS Anúncios ANÚNCIOS Anúncios FALE COM A METSUL (51) 3533 1983 | (51)3785 7752 | comercial@metsul.com © 2024 Metsul.com | Desenvolvido pela Quater

 

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Histórias geladas: as ondas de frio de 1975 e 1994

Não tinha internet, não tinha celular e não tinha muita coisa de tecnologia e facilidades que temos hoje para prever e monitorar o tempo e o clima.

31 jul

2021

- 04h09

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Não é qualquer massa de ar polar que causa queda da temperatura acentuada no Brasil e não é qualquer resfriamento intenso que pode ser considerado uma onda de frio.

 

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Há várias maneiras de se definir tecnicamente uma onda de frio, mas de forma geral, se considera não apenas a queda muito acentuada da temperatura, mas o período em que o ar frio de origem polar intenso persiste (em geral, ao menos 4 dias), e também a abrangência da atuação do ar frio e os efeitos observados, que incluem queda de neve e -ou geada ampla no centro-sul do Brasil. 

 

Na literatura sobre ondas de frio na América do Sul existem duas que são sempre citadas: a onda de frio de 1975, quando tivemos nevadas históricas sobre Sul do Brasil, incluindo Curitiba e Foz do Iguaçu, além de muita geada nos cafezais, e a de 1994, que também danificou fortemente as plantações de café no Sul e no Sudeste do Brasil, inclusive em São Paulo e no Sul de Minas.

 

A onda de frio de 1975 é considerada na literatura meteorológica das mais intensas do século 20. As menores temperaturas já registradas em Curitiba, foram nos primeiros 5 anos da década de 1970. Uma delas foi de -5,1C em 18 de julho de 1975. A primeira metade da década de 1970 teve várias La Nina.

 

A onda de frio de 1994 foi particularmente relevante para o estado de São Paulo, pelos danos causados aos cafezais. Mas tem um dado interessante: das 10 menores temperaturas já registradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia em São Paulo, na estação meteorológica do Mirante de Santana, 4 ocorreram no inverno de 1994, duas em junho e duas em julho. Entre elas: 0,8°C no dia 10 de julho de 1994. 

 

A onda de frio que o Brasil viveu na última semana de julho de 2021 foi prevista com várias semanas de antecedência e a população foi avisada. Vários meteorologistas compararam esta onda de frio com a de 1994. 

 

Em 1975 não entendíamos sobre La Niña/El Niño e nem tinha imagem de satélite disponível a qualquer hora. Em 1994, como em 1975, não tinha internet, não tinha celular e não tinha muita coisa de tecnologia e facilidades que temos hoje para prever e monitorar o tempo e o clima. 

 

Então, vem a pergunta: como os meteorologistas previram as ondas de frio monstros de 1975 e 1994, que acabaram com os cafezais do Paraná e de São Paulo? Como as pessoas eram informadas do frio extremo? 

 

Para saber como era o ambiente meteorológico do inverno de 1975 e de 1994, o podcast O Clima entre Nós conversou com Vera Malfa, meteorologista aposentada do INMET e que estava na ativa em 1975, e Ana Lúcia Frony de Macedo, meteorologista , fundadora e atual vice presidente da Climatempo. Ana Lucia que também estava na operação da previsão do tempo durante a onda de frio do inverno de 1994.

 

Você encontra todos os episódios do podcast O Clima entre Nós no site da Climatempo, nas principais plataformas de áudio e no Youtube.

 

Boa escuta!

 

 

 

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AMAZÔNIACIDADES

Ondas de frio: cidades da Amazônia já registraram friagens históricas

Por

Gabriel Souza

27 de julho de 2021

Segundo especialistas, este fenômeno pode se tornar mais raro, principalmente nos grandes centros urbanos da região

 

Quem nunca sonhou com o dia em ver o Largo de São Sebastião, no Centro de Manaus, branquinho, coberto de neve? Mas esse sonho parece distante, afinal a Amazônia não combina muito com o frio… ?

 

O meteorologista e mestre em Clima e Ambiente Willy Hagi lembra que a região amazônica tem dimensões continentais. “A Amazônia é muito grande e existe também uma diversidade climática muito grande”, pontua.

 

Vale lembrar que algumas regiões da Amazônia já estão acostumadas com o friozinho das frentes frias, especialmente a partir do mês de julho. “Tem regiões que são mais afetadas e outras, menos”, ressalta Willy. Na Amazônia, a entrada do ar frio é conhecida como friagem.

 

 

 

Foto: Arquivo/Agência Brasil

Os moradores dos estados do Acre, Mato Grosso, Rondônia e da região sul do Amazonas já estão mais acostumados com temperaturas mais baixas. O meteorologista explica que essas regiões estão na rota das ondas de frio.

 

“ESSAS MASSAS DE AR POLAR ENTRAM NA AMÉRICA DO SUL E, QUANDO ELAS SÃO MUITO FORTES, SOBEM UM POUQUINHO O CONTINENTE E PASSAM COMO SE FOSSE UMA ONDA POR ESSAS REGIÕES”

 

Willy Hagi, meteorologista

Mas não se anime tanto. Willy ressalta que quem mora em outras cidades, como Manaus e Belém, acaba pegando só o “restinho” das friagens. “Esses fenômenos operam de formas diferentes em regiões distintas”, lembra.

 

Apesar de demorar para tirar o casaco do armário, o especialista destaca que, no passado, os termômetros já marcaram índices consideravelmente baixos em toda a região. “Historicamente, a gente tem registro tanto de dados quanto de notícias”, diz.

 

❄️ Friagens históricas

O professor e doutorando em Geografia Ivan Linhares Ribeiro explica que, durante o inverno, “o sul da Amazônia sofre forte influência de frentes frias que ocasionam bruscas alterações nas condições meteorológicas, causando uma diminuição da temperatura e umidade do ar e modificando as características ambientais”.

 

Em Manaus, a maior friagem marcou 17,8 °C, em julho de 1975. Foi o dia mais frio em 119 anos de medição de Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As baixas temperaturas não duraram muito e na tarde do mesmo dia os termômetros já marcavam 27 °C.

 

Em Rio Branco, a menor temperatura registrada pelo Inmet foi de 2,6 °C, em maio de 1996. Em julho de 1975, a capital acreana chegou a marcar 6 °C. Por lá, não é muito incomum ver temperaturas abaixo dos 10 °C nos termômetros.

 

O titulo de menor temperatura registrada em Vilhena é de 3,4 °C, também em julho de 1975, na clássica onda de frio invadiu o Brasil chegando até mesmo em Roraima. Em 1994, outra intensa friagem também atingiu em cheio a região provocando resfriamento, com mínima de apenas 5,6 °C. Na capital, Porto Velho, as temperaturas variaram entre 6 e 10 °C.

 

 

 

Temperaturas mínimas registradas na década de 2010 no Amazonas

Efeitos das baixas temperaturas

O meteorologista Willy Hagi alerta que as friagens podem até causar aquela sensação gostosinha de colocar um bom casaco ou passar a manhã enrolado no lençol, mas também trazem consequências negativas. 

 

“A piscicultura sofre muito porque os eventos de friagem deixam um rastro de peixes mortos. Quem produz ou tem viveiro acaba perdendo um número bem razoável de peixes”, pontua.

 

Willy também destaca os efeitos sociais das quedas de temperatura. “Além disso tem as populações mais vulneráveis, como os moradores de rua, que, inevitavelmente, sofrem mais”, continua.

 

E dá pra tirar o casaco do armário?

Quem quiser sentir um friozinho pode enfrentar algumas dificuldades, principalmente fora das regiões já acostumadas com as friagens. É que o crescimento das cidades acaba provocando um efeito que os cientistas chamam de ilha de calor urbana.

 

“A área urbana é mais quente que a área de vegetação nativa. Então, a temperatura nesses locais acaba crescendo muito além do que deveria ser”, explica Willy.

 

Para vencer as ilhas de calor, as massas de ar frio têm que ser muito mais fortes. “Além das limitações geográficas, a gente tá falando de um bloco de concreto imenso e que esquenta muito”, acrescentou o meteorologista.

 

Além do crescimento urbano, o desmatamento e as queimadas na Amazônia também afetam o clima, alterando desde a ocorrência de chuvas até os períodos de chuva e seca nas cidades. “Isso não é projeção. Isso já é observado na nossa região”, conclui.

 

Mas para quem ainda tem esperança de tirar mais uma vez o casaco do armário, Willy lembra que você não ir muito longe. “Pode ir para o Acre ou Rondônia, que certamente vai sentir mais frio”, brinca o especialista.

 

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  São Paulo, terça-feira, 16 de julho de 1996

 

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Sul registra frio recorde

 

 

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

 

A temperatura mínima registrada na região Sul ontem foi de 5,5°C negativos, em São Joaquim (SC), de madrugada.

Segundo o 8º Distrito de Meteorologia, do Ministério da Agricultura, foi a menor temperatura do ano registrada na região Sul.

Até então, a mínima era de 4,1°C negativos, em Bom Jesus (RS), registrada em 30 junho. Bom Jesus teve ontem 3,1°C negativos.

Houve formação de geada em várias cidades dos dois Estados, como em São Luiz Gonzaga (RS), Cruz Alta (RS), Passo Fundo (RS) e Campos Novos (SC), entre outros.

Em Porto Alegre (RS), a mínima ontem foi de 4,4°C. Florianópolis (SC) teve mínima de 11,2°C.

A previsão para hoje é de elevação da temperatura no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, mas deve voltar a cair na quinta-feira.

Sul e Centro-Oeste e boa parte do Sudeste devem ter sol hoje. Uma frente fria provoca nebulosidade no litoral norte do Sudeste.

 

Texto Anterior: Frio pode ter matado dois em Campinas

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29 de junho de 1996: Dia gelado

O dia 29 de junho de 1996 foi um dia muito gelado no centro sul do Brasil, e até no sul da Amazônia. As temperaturas mínimas foram baixas, porém o que mais chamou a atenção foram as temperaturas máximas registradas nesse dia em algumas cidades. Em Ribeirão Preto, por exemplo, a temperatura máxima no aeroporto Leite Lopes foi de apenas 10 graus, um valor tão baixo que até o momento nunca encontrei valores semelhantes a este por aqui. Vejam agora as temperaturas máximas registradas nesse dia em alguns aeroportos do interior paulista:

 

Bauru 11,0ºC

Presidente Prudente 14,4ºC

Campinas 14ºC

 

Em Ribeirão Preto, o dia chuvoso contribuiu para esse valor de máxima extremamente baixo. De acordo com o Ciiagro a máxima nesse dia em Campos do Jordão foi de 6 graus, em Auriflama 8,0ºC, e Araçatuba 10ºC. E até áreas de Goiás e triângulo mineiro tiveram uma tarde muito gelada, a ponto do aeroporto de Anapolis registrar temperatura máxima de 10 graus, e em Uberaba de 15 graus. Em Ponta Porã, no sul de MS, a máxima no aeroporto foi de 10,4ºC, e a mínima de 1,3ºC. No Sul, o aeroporto Afonso Pena em Curitiba registrou máxima de 9,6 graus. E o frio impressionou ainda mais no norte do País, onde nesse dia as máximas nos aeroportos da região foram de:

 

15,0ºC Tarauaca/AC

16,6ºC Rio Branco/AC

19,0ºC Porto Velho/RO

 

E até no norte de MT, esfriou bastante com máxima de apenas 20 graus em Alta Floresta. De acordo com o INMET em Caceres/MT foi registrado nesse dia a menor temperatura desde o começo das medições no local, com -1,0ºC. E foi nesse dia também que extraoficialmente foi registrada a menor temperatura em solo brasileiro numa estação meteorológica da Aeronáutica, no morro da Igreja( 1828 metros de altitude), em Urubici/SC, onde registr

aram -17,8ºC.

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Interior de São Paulo tem recorde de frio

 

 

DAS REGIONAIS

 

Pelo menos quatro cidades do interior de São Paulo -Ribeirão Preto, São Carlos, Campinas e Campos do Jordão- registraram na última madrugada a noite mais fria do ano.

Em Campinas, a temperatura caiu a 5°C, a mais baixa dos últimos dois anos, segundo o Cepagri (Centro de Ensino e Pesquisa em Agricultura), da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O recorde de frio no município foi em junho de 94, com 0,3°C.

O frio e a queda da umidade relativa do ar provocaram um aumento de até 15% nas unidades de saúde da cidade.

A umidade relativa do ar caiu para 17%. O Cepagri afirmou que a situação é considerada crítica quando a umidade relativa fica abaixo de 20%.

A dona-de-casa Renata Santos, 27, teve que procurar o hospital de madrugada porque sua filha, Regina Santos, 3, estava com a problemas respiratórios.

Em Ribeirão (319 km de SP), a temperatura foi de 3,4°C. Em São Carlos, caiu a 2,3°C.

O Horto Florestal de Campos do Jordão registrou a madrugada mais fria do ano ontem, com a temperatura atingindo a mínima de -2,2°C. Foi a primeira temperatura abaixo de zero registrada na cidade neste ano.

Houve geada em toda a região de Campos do Jordão. A menor temperatura deste ano tinha sido registrada no dia 12 de junho, quando a cidade teve 0°C.

No ano passado, a menor temperatura aconteceu no dia 5 de setembro, com -3,1°C.

A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) prevê um movimento recorde de 70 mil veículos em direção a Campos do Jordão pelo Sistema Trabalhadores neste final de semana, formado pelas rodovias Ayrton Senna, Carvalho Pinto e D. Pedro 1º.

Por causa da expectativa de movimento recorde, a Dersa está orientando os motoristas para evitar os chamados horários de pico -entre 10h e 17h.

A principal preocupação da Dersa e da Polícia Rodoviária Estadual nesta época do ano são os locais das rodovias onde há neblina.

Sul

A passagem de uma massa de ar polar pelo Sul do país provocou geadas ontem no Paraná e no Rio Grande do Sul, informou o 8º Distrito de Meteorologia, em Porto Alegre.

As geadas foram moderadas na serra gaúcha e fortes no município de Castro, no Paraná. A temperatura mínima registrada em São Joaquim (SC) foi de 0,5°C.

O deslocamento da massa fria vai provocar uma ligeira elevação na temperatura. A mínima no Rio Grande do Sul deve atingir 5°C.

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São Paulo, terça-feira, 03 de setembro de 2002 

 

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INVERNO

 

Em São Paulo, capital registra 8,6C, a mais baixa do ano; frente fria provocou geada em Campos do Jordão

 

Sul registra neve e baixas temperaturas

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

 

DA REDAÇÃO

 

Nevou ontem no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Segundo o 8º Distrito de Meteorologia, a primeira quinzena de setembro será de frio intenso no Rio Grande do Sul. Ontem pela manhã, o gelo cobriu telhados de casas, ruas, árvores e carros nos municípios de Bom Jesus e São José dos Ausentes. Também nevou em Lagoa Vermelha, Cambará do Sul, Gramado e Canela.

Em Lagoa Vermelha a sensação térmica chegou a -4C. A previsão é de mais frio e neve durante toda esta manhã. Em Bom Jesus e São José dos Ausentes, a temperatura foi de -3C. Em Canela e Gramado, onde já havia nevado anteontem, ficou no 0C. Hoje, segundo o 8º Distrito, haverá geada por todo o Rio Grande do Sul, fenômeno que deve ocorrer outras vezes nos próximos dias.

As temperaturas sobem na sexta-feira, mas caem novamente no sábado, quando o frio será acompanhado de chuva, com possibilidades de neve outra vez. Em Porto Alegre, os termômetros marcaram 5,8C. A explicação dos meteorologistas para a queda de neve é que houve ventos úmidos vindos do litoral que colidiram com massas de ar frio.

Em Santa Catarina, nevou em São Joaquim. Os termômetros marcaram -2,8C durante a madrugada. O fenômeno também foi observado em Bom Jardim da Serra, Campos Novos, Curitibanos, Friburgo, Lages, Urubici e Urupema. O frio deve permanecer forte, com possibilidade de geadas até mesmo nas áreas baixas da região metropolitana de Florianópolis, até quinta-feira.

O Paraná registrou, na madrugada de ontem, as mais baixas temperaturas do ano. Geou na maior parte do Estado. O frio foi mais intenso na região central, onde a temperatura caiu a quase -3C. Entre Rios (com -2,9C) e Guarapuava (-2,5C) foram as cidades onde os termômetros registraram as mais baixas temperaturas, segundo o Simepar (Serviço de Meteorologia do Paraná).

Ventos fortes impediram formação de geada na região de Curitiba, onde a mínima foi de 1,4C.

 

São Paulo

No Estado de São Paulo, as temperaturas também caíram na madrugada de ontem. A capital do Estado registrou a temperatura mais baixa do ano ontem: 8,6C. Segundo previsões do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), hoje a temperatura deve cair ainda mais, chegando a 7C.

De acordo com Edson Borges, meteorologista do Inmet, a queda na temperatura deve-se à chegada de uma frente fria acompanhada de massa de ar polar.

A frente fria provocou geada em Campos do Jordão (167 km de São Paulo) e derrubou em até seis graus as temperaturas na região da serra da Mantiqueira, onde a mínima registrada foi de 1C. Hoje, a previsão é que as mínimas fiquem em torno de 0C e volte a gear em Campos.

No litoral norte do Estado, uma ressaca no final de semana provocou ondas de até quatro metros de altura.

Colaborou a Folha Vale.

 

 

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  São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997

 

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SP tem 10ª vítima fatal do frio em 9 dias

 

 

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA; DAS REGIONAIS

 

O frio fez a décima vítima fatal em São Paulo ontem. Anteontem, foi registrada a temperatura mais baixa nos últimos dois anos na cidade -6°C.

A nova vítima do frio foi encontrada no Ipiranga (zona sul de São Paulo). Era uma mulher de aproximadamente 50 anos, que estava sem documentos e não foi identificada. Ontem, a temperatura mínima na cidade foi 6,9°C, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

O meteorologista diz que a tendência até o próximo fim-de-semana é que a temperatura aumente, ficando entre 8°C e 11°C.

Custódio explica que a temperatura atingiu uma média muito baixa porque uma massa de ar frio entrou no país pelo Sudeste no último sábado. Essa massa, segundo o meteorologista, já começa a se deslocar em direção ao oceano.

"A ausência de nuvens favorece a perda mais rápida de calor, deixando as noites muito mais frias", afirma o meteorologista.

Conforme Custódio, o inverno de 97 não terá a temperatura mais baixa dos últimos anos. Em 94, a mínima da cidade de São Paulo chegou a 1,7°C.

Campinas

O último fim-de-semana também foi o mais frio registrado em Campinas (99 km de SP) este ano. O Cepagri (Centro de Ensino e Pesquisas em Agricultura da Unicamp) registrou 4,2°C na madrugada de domingo e 4,4°C ontem.

Desde julho de 94, a cidade não vivia um período de frio intenso. À época, a temperatura chegou a cair a 0,3°C em Campinas devido às fortes geadas que ocorreram.

No final de semana passado, foram observadas geadas fracas em Atibaia, Bragança Paulista, Águas de Lindóia e Monte Alegre.

MG tem noite mais fria

A madrugada de ontem também foi a mais fria em Minas Gerais, com geadas moderadas na região sul do Estado, segundo Luís Ladeia, chefe do 5º Distrito de Meteorologia, em Belo Horizonte.

A cidade que registrou a temperatura mais baixa foi Maria da Fé, no extremo sul do Estado, com -0,3°C. Em praticamente toda a região sul a temperatura mínima variou entre 1°C e 2°C, com ocorrência de geadas.

Segundo Ladeia, até em regiões consideradas mais quentes, com poucos registros de baixa temperatura, o frio da madrugada foi intenso. Foi o caso de cidades de regiões como Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Em Belo Horizonte, a temperatura mínima na madrugada foi 8°C.

 

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A do final de julho de 2021 foi a maior onda de frio que já presenciei, provavelmente já teve algumas piores que essa (como a de 1975 que acredito ter sido mais forte) mas a de 2021 foi a maior que já senti, no dia 29 praticamente todo o PR estava com valores negativos, as estações da minha região marcavam de -3 a -4 na madrugada do dia 29/07/2021, valores esses que eu nunca tinha sentido, faltou uma neve pra fechar com chave de ouro.

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Em 03/08/2024 em 14:23, JoaoAndre disse:

A do final de julho de 2021 foi a maior onda de frio que já presenciei, provavelmente já teve algumas piores que essa (como a de 1975 que acredito ter sido mais forte) mas a de 2021 foi a maior que já senti, no dia 29 praticamente todo o PR estava com valores negativos, as estações da minha região marcavam de -3 a -4 na madrugada do dia 29/07/2021, valores esses que eu nunca tinha sentido, faltou uma neve pra fechar com chave de ouro.

image.png.b2bb15e7d813630b8571213e9fba8eb9.png

Eu lembro dela foi muito forte eu lembro que nesse mês de julho teve 3 ondas de frio forte o mês de julho começou com uma onda de frio forte no final de junho que teve um reforço de uma frente fria fraca aí teve um período de calor no meio da primeira quinzena até o começo da segunda quinzena depois veio uma outra forte na segunda quinzena aí depois teve um período de calor no meio da segunda quinzena até o final do mês ai veio essa última onda de frio a mais forte no final de julho e teve um reforço com uma frente fria fraca no começo de agosto.

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Em 02/08/2024 em 21:15, Gabriel Nogeira disse:

29 de junho de 1996: Dia gelado

O dia 29 de junho de 1996 foi um dia muito gelado no centro sul do Brasil, e até no sul da Amazônia. As temperaturas mínimas foram baixas, porém o que mais chamou a atenção foram as temperaturas máximas registradas nesse dia em algumas cidades. Em Ribeirão Preto, por exemplo, a temperatura máxima no aeroporto Leite Lopes foi de apenas 10 graus, um valor tão baixo que até o momento nunca encontrei valores semelhantes a este por aqui. Vejam agora as temperaturas máximas registradas nesse dia em alguns aeroportos do interior paulista:

 

Bauru 11,0ºC

Presidente Prudente 14,4ºC

Campinas 14ºC

 

Em Ribeirão Preto, o dia chuvoso contribuiu para esse valor de máxima extremamente baixo. De acordo com o Ciiagro a máxima nesse dia em Campos do Jordão foi de 6 graus, em Auriflama 8,0ºC, e Araçatuba 10ºC. E até áreas de Goiás e triângulo mineiro tiveram uma tarde muito gelada, a ponto do aeroporto de Anapolis registrar temperatura máxima de 10 graus, e em Uberaba de 15 graus. Em Ponta Porã, no sul de MS, a máxima no aeroporto foi de 10,4ºC, e a mínima de 1,3ºC. No Sul, o aeroporto Afonso Pena em Curitiba registrou máxima de 9,6 graus. E o frio impressionou ainda mais no norte do País, onde nesse dia as máximas nos aeroportos da região foram de:

 

15,0ºC Tarauaca/AC

16,6ºC Rio Branco/AC

19,0ºC Porto Velho/RO

 

E até no norte de MT, esfriou bastante com máxima de apenas 20 graus em Alta Floresta. De acordo com o INMET em Caceres/MT foi registrado nesse dia a menor temperatura desde o começo das medições no local, com -1,0ºC. E foi nesse dia também que extraoficialmente foi registrada a menor temperatura em solo brasileiro numa estação meteorológica da Aeronáutica, no morro da Igreja( 1828 metros de altitude), em Urubici/SC, onde registr

aram -17,8ºC.

Impossível ter feito -1 em Cáceres no oeste do MT, pois o menor registro lá é de 2 graus em 1996.

Este mesmo local tem uma pérola de -7.8 graus num ano, sendo que nem Curitiba registrou isto no mesmo evento.

Estes -17.8 no MI num topo é pior ainda de absurdo.

Se tivesse feito quase -18 no MI topão, quanto faria nas baixadas ali?

-22? Kkkkk

Edited by Edison Bocorny Jr
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Em 04/08/2024 em 18:37, Edison Bocorny Jr disse:

Impossível ter feito -1 em Cáceres no oeste do MT, pois o menor registro lá é de 2 graus em 1996.

Este mesmo local tem uma pérola de -7.8 graus num ano, sendo que nem Curitiba registrou isto no mesmo evento.

Estes -17.8 no MI num topo é pior ainda de absurdo.

Se tivesse feito quase -18 no MI topão, quanto faria nas baixadas ali?

-22? Kkkkk

Tudo bem eu entendo mais eu achei isso num site.

 

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Em 03/08/2024 em 14:23, JoaoAndre disse:

A do final de julho de 2021 foi a maior onda de frio que já presenciei, provavelmente já teve algumas piores que essa (como a de 1975 que acredito ter sido mais forte) mas a de 2021 foi a maior que já senti, no dia 29 praticamente todo o PR estava com valores negativos, as estações da minha região marcavam de -3 a -4 na madrugada do dia 29/07/2021, valores esses que eu nunca tinha sentido, faltou uma neve pra fechar com chave de ouro.

image.png.b2bb15e7d813630b8571213e9fba8eb9.png

essa dai foi inesquecível mesmo

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Em 05/08/2024 em 17:16, Rafael Rezende de loyola disse:

essa dai foi inesquecível mesmo

Alguém se tiver informação de alguma onda de frio que não está nenhum tópico que é foi histórica por favor manda pra mim para eu pesquisar mais informações a esse respeito para trazer para o topico

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Alguém se tiver dados das menores temperaturas máximas do Rio de Janeiro desde dos anos 1970 por favor eu gostaria de saber a sequência de vezes que o Rio teve temperaturas máximas abaixo de 20 graus, se tiver algum meterologista com essa informação melhor ainda por favor gente?

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  • 2 weeks later...

Gente alguém tem informação da onda de frio de julho de 2004 não achei nada sobre ela em lugar nenhum um meterologista falou no tópico de julho de 2013 na época da onda de frio desse mesmo mês falou que em julho de 2004 o Rio de Janeiro teve máxima de 16 graus a única informação que tem dessa onda de frio é isso se alguém tiver dados, fotos postam no foro por favor ?

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Em 19/08/2024 em 16:13, Gabriel Nogeira disse:

Gente alguém tem informação da onda de frio de julho de 2004 não achei nada sobre ela em lugar nenhum um meterologista falou no tópico de julho de 2013 na época da onda de frio desse mesmo mês falou que em julho de 2004 o Rio de Janeiro teve máxima de 16 graus a única informação que tem dessa onda de frio é isso se alguém tiver dados, fotos postam no foro por favor ?

 

Os únicos dados que eu vi: dia 20/07/2004.

 

A automática Rio-Marambaia registrou: 14,7°C / 16,6°C  (30,2 mm)

A convencional Alto da Boa Vista: 12,7°C / 14,0°C  (84,2 mm)

 

As demais automáticas da cidade do Rio ainda não operavam.

 

 

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Em 19/08/2024 em 19:05, Aldo Santos disse:

 

Os únicos dados que eu vi: dia 20/07/2004.

 

A automática Rio-Marambaia registrou: 14,7°C / 16,6°C  (30,2 mm)

A convencional Alto da Boa Vista: 12,7°C / 14,0°C  (84,2 mm)

 

As demais automáticas da cidade do Rio ainda não operavam.

 

 

Obg pela reposta isso é impressionante 16 graus de máxima é muito frio no nosso estado 14 graus de máxima é muito frio

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