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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - PDO (Inversão de fase após 30 anos)


Luiz
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Tá realmente difícil de esquentar aqui em Porto Alegre. Já devia tá fazendo temperaturas bem mais alts do que está sendo apresentado aqui no RS. Eu tô me sentindo na serra. Todos os dias à tardinha esfria legal e com uma brisa realmente fresca, típica da serra. Agora faz 19ºC e não passou dos 23C aqui. Bem abaixo da média.

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Tá realmente difícil de esquentar aqui em Porto Alegre. Já devia tá fazendo temperaturas bem mais alts do que está sendo apresentado aqui no RS. Eu tô me sentindo na serra. Todos os dias à tardinha esfria legal e com uma brisa realmente fresca, típica da serra. Agora faz 19ºC e não passou dos 23C aqui. Bem abaixo da média.

 

Desta vez em Curitiba também:

 

Mínimas: -0,6

Máximas: -2,6 :shock: :D:o 8)

 

(Simepar)

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Esse mês de novembro está fora de época, mesmo. Está me lembrando a segunda quinzena de setembro, com mínimas em 14°/15° e máximas em 22°/23°. Hoje tive apenas 24,2° com céu praticamente limpo, porém muito vento de leste. A mínima foi de 15,5°, e agora já tenho 17,3° com vento E por vezes moderado.

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Aos saudosistas das nevascas das décadas de 50 e 60 no sul do Brasil (dois metros até de acumulação). Observem o gráfico da PDO dos últimos mil anos e vejam que o período dos anos 50 e 60 no século XX apresentou os menores níveis da PDO em 200 anos e que somente em três oportunidades nos últimos 500 anos tivemos PDO tão baixa.

 

051205D2.gif

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  • 4 weeks later...

Post do Luiz:

 

Urgente: A PDO - Pacific Decadal Oscillation - atingiu em Novembro o menor nível desde Janeiro do ano 2000: -1.50. Naquele mês, o valor do índice foi de -2.00. Para o mês de Novembro, é o menor valor desde 1999.

 

A tabela atualizada (desde 1900) pode ser encontrada no endereço http://www.abaixodezero.com/?page_id=7

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Gente, o pessoal parece não ter atentado muito para esta notícia do Luiz. O valor da PDO em novembro se comparado aos valores históricos dos últimos cem anos é muito significativo. Estamos diante da melhor notícia para os amantes do frio em muito tempo aqui no BAZ. 2006 promete.

 

Certo, Alexandre. Mas é bom ter cautela, pois ela pode voltar a subir e até mesmo ficar positiva até o próximo inverno. Certo?

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Esperar repeteco de anos não dá certo, eles não acontecem, sempre tem algo diferente.

Concordo com o Délcio, acho que estamos naquela de, só acredito vendo, pois, ultimamente...

 

Obviamente cada ano é um ano. Mas esta de acredito vendo não tem nada de científico. É algo que compreenderia vindo de um leigo, não de um geógrafo. Veja a PDO dos anos mais frios da história e observe o padrão. O mundo inteiro usa a PDO como padrão. Por que só no BAZ parece bobagem ?

 

Vejam as discussões dos meteorologistas norte-americanos: PDO, SOI, ENSO, etc....e comentário dos análogos de 95/96 e 69/70.

 

My theory is that with the signal from the Atlantic hurricane season screaming block, block, block as '95-96, '69-70 (and by the way, the thought has crossed my mind more than once about that option being the prime on, not '95-96) one sets up giant areas of weakish upward motion southwest and southeast of the United States, and with cross polar flow, the cold naturally comes back more south and southwest as much as southeast. Let's think about this, okay? Now maybe it is because I am not some high-powered math whiz that knows every model like the back of his or her hand, but that winter of '69-70 with its unrelenting cold came with a) a big hurricane season before.. a weakish el nino during, and also during the time of overall negative PDO. The look of the water in the eastern Pacific is La Ninaish, but it seems like whenever the SOI goes negative in the Darwin-Tahiti based measurements, down comes the cold air. The dance of these teleconnections continues to cause major longer range winter headaches.

 

Se embarcarmos na do só acredito vendo, é melhor mudar o BAZ. Aí vai virar um fórum só de torcida.

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Esperar repeteco de anos não dá certo, eles não acontecem, sempre tem algo diferente.

Concordo com o Délcio, acho que estamos naquela de, só acredito vendo, pois, ultimamente...

 

O mundo está perdido! O quê será de mim??? A ciência estava errada todo esse tempo e eu acreditando nela! ](*,) :-k [-o< :axe:

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Esperar repeteco de anos não dá certo, eles não acontecem, sempre tem algo diferente.

Concordo com o Délcio, acho que estamos naquela de, só acredito vendo, pois, ultimamente...

 

Obviamente cada ano é um ano. Mas esta de acredito vendo não tem nada de científico. É algo que compreenderia vindo de um leigo, não de um geógrafo. Veja a PDO dos anos mais frios da história e observe o padrão. O mundo inteiro usa a PDO como padrão. Por que só no BAZ parece bobagem ?

 

Vejam as discussões dos meteorologistas norte-americanos: PDO, SOI, ENSO, etc....e comentário dos análogos de 95/96 e 69/70.

 

My theory is that with the signal from the Atlantic hurricane season screaming block, block, block as '95-96, '69-70 (and by the way, the thought has crossed my mind more than once about that option being the prime on, not '95-96) one sets up giant areas of weakish upward motion southwest and southeast of the United States, and with cross polar flow, the cold naturally comes back more south and southwest as much as southeast. Let's think about this, okay? Now maybe it is because I am not some high-powered math whiz that knows every model like the back of his or her hand, but that winter of '69-70 with its unrelenting cold came with a) a big hurricane season before.. a weakish el nino during, and also during the time of overall negative PDO. The look of the water in the eastern Pacific is La Ninaish, but it seems like whenever the SOI goes negative in the Darwin-Tahiti based measurements, down comes the cold air. The dance of these teleconnections continues to cause major longer range winter headaches.

 

Se embarcarmos na do só acredito vendo, é melhor mudar o BAZ. Aí vai virar um fórum só de torcida.

 

Oras bolas, nenhum ano é um clone perfeito, você concordou e depois desconcordou, aí é dificil. Verdade claro é que, a ciência utiliza todos os dados para fazer previsão, mas os resultados nem sempre vão de encontro com o esperado. alusões a anos anteriores foram expressos demais neste site, sempre para tentar alguma relação com anos frios ou eventos especiais. Um exemplo é o tio 65, que de promessa nunca passou, e da tal nevasca vimos migalhas no topo da serra. quem sabe sejam por estas e outras que estes estudos, mais complexos e não sei até quanto sofisticado, passaram a ser ignorados, por aqui (bobagem como comentou). Note que você pressentia isto, o que não é exclusividade.

 

Agora, se é cientifico ou muito menos do que um senso comum em relação a meteorolgia, ou ainda comodidade, o emprego da expressão "só acredito vendo", é outra questão. Neste caso, nada têm a contrapor a mensagem, mas expressa a visão de muitos

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Oras bolas, nenhum ano é um clone perfeito, você concordou e depois desconcordou, aí é dificil.

 

Não houve concordância e após discordância. Exatamante por não ser um ano perfeito, usa-se a expressão análogo e não cópia. Jamais se diz que 2006 será uma cópia de 1996, mas que 1995/1996 é o melhor análogo para o período 2005/2006.

 

Verdade claro é que, a ciência utiliza todos os dados para fazer previsão, mas os resultados nem sempre vão de encontro com o esperado.

 

Exato. Nem sempre os resultados vão ao encontro do esperado. Mas para fazer ciência é preciso trabalhar com uma hipótese científica e a teoria "pagar pra ver" não é nada científica.

 

Alusões a anos anteriores foram expressos demais neste site, sempre para tentar alguma relação com anos frios ou eventos especiais.

 

Sempre vai se trabalhar com a hipótese de eventos passados. Eles são a base comparativa.

 

Um exemplo é o tio 65, que de promessa nunca passou, e da tal nevasca vimos migalhas no topo da serra.

 

1965 foi um dos análogos de 2005. Este ano enfrentou a pior estiagem desde 1965 e 1945. A estiagem se repetiu. A neve não. Mas com base no análo de 65 não poderia se deixar de cogitar de um evento grande de neve. Seria ignorar o que ocorreu em 1965. Jamais se disse que iria se registrar uma nevasca, mas que as condições globais eram semelhantes as 1965, ano em que se produziu a nevasca. Tanto que no boletim do inverno se mencionou que seria ele um dos menos rigorosos da última década. Após, diante da entrada de novos dados, atualizou-se em julho o prognóstico para sinalizar que a segunda metade do inverno seria mais fria, como foi. Vide o caso de setembro, o mais frio em 50 anos em São Joaquim, com a primeira precipitação de neve com trovoada desde 1984, a primeira chuva congelante desde 1965 e neve na fronteira oeste do RS (10 metros de altitude).

 

quem sabe sejam por estas e outras que estes estudos, mais complexos e não sei até quanto sofisticado, passaram a ser ignorados, por aqui (bobagem como comentou).

 

Pra mim não é bobagem. É bobagem pra quem prefere ver pra crer ao invés de pesquisar, estudar e aí sim tirar suas próprias conclusões.

 

Agora, se é cientifico ou muito menos do que um senso comum em relação a meteorolgia, ou ainda comodidade, o emprego da expressão "só acredito vendo", é outra questão.

 

É cômodo. Muito cômodo. Quem sabe colocamos amanhã de previsão no jornal: "Vai chover, ter sol, fazer frio, calor. O que der deu".

 

Neste caso, nada têm a contrapor a mensagem, mas expressa a visão de muitos.

 

Então que os "muitos" reflitam, pesquisem, não hesitem em perguntar quando tiverem dúvidas - responderemos quando soubermos a resposta e se não soubermos vamos pesquisar para achá-la - e respeitem os que pesquisaram.

 

Alexandre

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Eu prefiro ser mais conservador.......

 

Mas é inevitável comparar pelo menos com o último período que a PDO ficou assim tão baixa!!! Foi de 1999 para 2000, e todos se lembram o que veio em seguida....os 15 dias de inverno mais frios dos últimos 40 anos!!!

 

Não há motivo para comemorar, mas a ciência nos dá motivos para ter esperança de que dias melhores em relação ao frio virão!!

 

Vamos aguardar!!

 

Ah, ALexandre, a assinatura ficou show!!!! Só não sei se valeria a pena dizer que este tipo de neve FOI o mais comum no período 2003-2005, nâo!???!! É pra não secar.....

 

Abração!!!

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Quero aproveitar esta discussão para colocar uma constatação a partir da informação do Thiago Augusto no seu artigo sobre as ondas de frio em maio: 1941 foi o ano da maior nevasca no mês de maio desde que começaram os registros meteorológicos oficiais no Brasil em 1909. Nevou por 3 dias, de forma intensa, nos 3 estados do sul. Forte friagem foi registrada na Amazônia. Enfim, Onda de Frio Histórica. Tudo muito bem, pois em maio já estamos no inverno climático e fortes ondas de frio não são incomuns. O que me causou estranheza foram os seguintes dados que busquei referentes àquele ano (1941):

- ENSO: um dos mais fortes eventos de El Niño do século XX ocorreu naquele ano;

 

- PDO: valores altíssimos foram registrados não só em 1941, mas já no ano anterior:

 

(1940):

jan: 2.03

fev: 1.74

mar: 1.89

abr: 2.37

mai: 2.32

jun: 2.43

jul: 2.12

ago: 1.40

set: 1.10

out: 1.19

nov: 0.68

dez: 1.96

 

(1941):

jan: 2.14

fev: 2.07

mar: 2.41

abr: 1.89

mai: 2.25

jun: 3.01

jul: 2.33

ago: 3.31

set: 1.99

 

- SUNSPOT: A atividade solar estava decrescendo, mas não estava no seu mínimo o que só ocorreu por volta de 1944/1945.

 

Como explicar este evento de frio histórico num momento em que nenhuma das 3 variáveis (suponho que sejam as principais) eram favoráveis? Pelo contrário, eram completamente desfavoráveis...

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Teoricamente já estamos vivendo desde 1998 um período de PDO negativa...

 

Como assim? E os dois anos em que a PDO ficou positiva, de ago/02 a set04, inclusive com valores expressivos acima de 2?

 

Os ciclos de PDO positiva e negatova duram de vinte a trinta anos. Muito se discute na comunidade científica, com controvérsias, que a fase quente teria se encerrado em 1998 e que os anos 99 e 2000 determinariam o começo de uma nova fase fria da PDO que duraria até 2020 ou 2030.

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Quero aproveitar esta discussão para colocar uma constatação a partir da informação do Thiago Augusto no seu artigo sobre as ondas de frio em maio: 1941 foi o ano da maior nevasca no mês de maio desde que começaram os registros meteorológicos oficiais no Brasil em 1909. Nevou por 3 dias, de forma intensa, nos 3 estados do sul. Forte friagem foi registrada na Amazônia. Enfim, Onda de Frio Histórica. Tudo muito bem, pois em maio já estamos no inverno climático e fortes ondas de frio não são incomuns. O que me causou estranheza foram os seguintes dados que busquei referentes àquele ano (1941):

- ENSO: um dos mais fortes eventos de El Niño do século XX ocorreu naquele ano;

 

- PDO: valores altíssimos foram registrados não só em 1941, mas já no ano anterior:

 

(1940):

jan: 2.03

fev: 1.74

mar: 1.89

abr: 2.37

mai: 2.32

jun: 2.43

jul: 2.12

ago: 1.40

set: 1.10

out: 1.19

nov: 0.68

dez: 1.96

 

(1941):

jan: 2.14

fev: 2.07

mar: 2.41

abr: 1.89

mai: 2.25

jun: 3.01

jul: 2.33

ago: 3.31

set: 1.99

 

- SUNSPOT: A atividade solar estava decrescendo, mas não estava no seu mínimo o que só ocorreu por volta de 1944/1945.

 

Como explicar este evento de frio histórico num momento em que nenhuma das 3 variáveis (suponho que sejam as principais) eram favoráveis? Pelo contrário, eram completamente desfavoráveis...

 

Esta é a "provocação" inteligente !!!!!

 

Evento de frio histórico não significa inverno rigoroso. Eventos históricos podem se produzir mesmo em invernos fracos em termos de temperatura baixa. Mas o cenário para eventos extremos é muito mais favorável em invernos rigorosos. O ano de 1998, como todos sabem, foi um inverno muito fraco, sob forte El Niño, assim como em 1941, mas o Morro da Igreja teve meio metro de neve. O Zé Vicente sempre cita o exemplo de 98. Em anos de El Niño se estabelece bloqueio das frentes no sul do Brasil e se tu tiveres uma massa de ar polar mais forte, o que é menos frequente em anos de Niño, podes acabar tendo nevascas. Mas as nevascas são muito mais comuns em anos de La Niña no Rio Grande do Sul (no Paraná o Luiz tem visão distinta, apesar da última neve em Curitiba ter ocorrido sob um forte La Niña e PDO muito negativa). TODAS as grandes nevascas no Rio Grande do Sul nos últimos 50 anos ocorrem sob condições de anomalia negativa (PDO negativa/La Niña) no Pacífico: 1955, 1957, 1965, 1975, 1984, 1988, 1996, 1999/2000. E a maioria esmagadora em períodos de mínina atividade solar. É estatístico. Basta ver os gráficos.

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Teoricamente já estamos vivendo desde 1998 um período de PDO negativa...

 

Como assim? E os dois anos em que a PDO ficou positiva, de ago/02 a set04, inclusive com valores expressivos acima de 2?

 

Os ciclos de PDO positiva e negatova duram de vinte a trinta anos. Muito se discute na comunidade científica, com controvérsias, que a fase quente teria se encerrado em 1998 e que os anos 99 e 2000 determinariam o começo de uma nova fase fria da PDO que duraria até 2020 ou 2030.

 

Sendo assim, a última fase fria teria ocorrido entre 45/46 e 75/76 ?

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Bom. Então para destrincharmos esta incógnica faltaria, da mesma forma como ocorre com a PDO e Atividade Solar, conhecermos os "ciclos do El Niño/La Niña" (se é que eles existem) ou, pelo menos, conseguir prever a médio e longo prazo o comportamento do ENSO. Pois me parece que esta variável é a mais envolta em mistérios em se tratando de previsão.

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Bom. Então para destrincharmos esta incógnica faltaria, da mesma forma como ocorre com a PDO e Atividade Solar, conhecermos os "ciclos do El Niño/La Niña" (se é que eles existem) ou, pelo menos, conseguir prever a médio e longo prazo o comportamento do ENSO. Pois me parece que esta variável é a mais envolta em mistérios em se tratando de previsão.

 

PDO e atividade solar são ciclos com intervalos razoavelmente bem definidos. Já El Niño e La Niña não. Eles têm um tempo médio de recorrência, mas os intervalos acabam sendo muito variáveis. Mas aí é que cresce em importância a PDO. Na fase quente da PDO, acontecem mais El Niños que tendem a ser mais intensos enquanto que na fase fria tendem a ocorrer mais La Niñas que tendem a ser menos intensos. Mas El Niños e La Niñas acontecem tanto na fase quente como na fria. Apenas a frequência e intensidade se altera nas duas fases.

 

Não deixem de ler este artigo:

 

http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorologia/meteorologia_view_html?tipo=P&id_not=20050531-071052

 

Apenas uma correção. Onde no texto do artigo se lê nevasca em 1958, trata-se da nevasca de 57.

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Alexandre, o único local que apresenta esta peculiaridade - a de registrar mais dias de neve durante El Niños - é o que engloba as áreas acima dos 1000 metros (com mais de 1 dia de neve/ano) no Planalto de Palmas, compreendendo os municípios paranaenses de Palmas, General Carneiro (e adjacências, talvez os Campos de Clevelândia) e municípios catarinenses de Água Doce, Ponte Serrada etc.

 

Há uma tendência clara de nevadas mais abrangentes sob atuação de La Niña, com nota para o caso de Foz do Iguaçu, em 1975.

 

Apesar disso, parece também haver uma concentração de fenômenos de caráter excepcional em anos de atuação do El Niño, contanto não significando que tais anos apresentem invernos rigososos.

 

Conclui-se, pois, que ambos, La Niña e El Niño, operam de forma a modificar a dinâmica dita natural da circulação atmosférica, trazendo consigo alterações na distribuição da precipitação nival, tanto nos aspectos abrangência e intensidade, quanto no da freqüência.

 

Mais recentemente o que me intriga é a relação entre os furacões no golfo do México e os anos propícios à neve no Sul do Brasil.

 

Sds.,

Edited by Guest
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...Na fase quente da PDO, acontecem mais El Niños que tendem a ser mais intensos enquanto que na fase fria tendem a ocorrer mais La Niñas que tendem a ser mais intensos...

 

Só corrigindo o trecho acima, Alexandre... :wink:

 

Uma vez que estamos ingressando numa nova fase fria da PDO, podemos colocar as barbas de molho por no mínimo 20 anos pois novas e fortes estiagens estão reservadas para "nosotros", bem como bons e ótimos invernos (para não falar só de lágrimas).

 

PDO, ENSO, Atividade Solar. Ok. São as variáveis mais comentadas aqui no BAZ. Seria interessante abordarmos também a OMJ e a TSM do Atlântico, que também influenciam consideravelmente nosso clima. Sobre a TSM não tenho informações agora, mas a OMJ, neste momento, parece estar nos ajudando a ter um pouco de chuva... confere?

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Teoricamente já estamos vivendo desde 1998 um período de PDO negativa...

 

Como assim? E os dois anos em que a PDO ficou positiva, de ago/02 a set04, inclusive com valores expressivos acima de 2?

 

Os ciclos de PDO positiva e negatova duram de vinte a trinta anos. Muito se discute na comunidade científica, com controvérsias, que a fase quente teria se encerrado em 1998 e que os anos 99 e 2000 determinariam o começo de uma nova fase fria da PDO que duraria até 2020 ou 2030.

 

Sendo assim, a última fase fria teria ocorrido entre 45/46 e 75/76 ?

 

 

quer dizer que agora 2005 e 2006 , iniciaremos um periodo de mais frio ?

engracado que parece que os meses de novembro e dezembro tao ficando cada vez mais frio . isso confere sera ? sao apenas alguns dias de calor , contra varios dias de temperaturas amenas ..

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Só para esclarecer...

 

A atividade solar é considerada uma variável independente, enquanto PDO e ENSO já são dependentes da outra, quando se analisa o sistema Sol-Terra.

 

Sds.,

 

Entretanto existem defasagens nas correlações entre estas que não nos permite fazer previsões precisas com base nas mesmas......

 

Se o sol reduz sua atividade, os oceanos levam um tempo para começar a esfriar, o que pode acabar não gerando qualquer efeito prático em termos de frio de inverno, se um novo ( e mais intenso) aumento da atividade solar vier em seguida!

 

 

Para atestar isso, basta correlacioanr temperaturas médias de inverno no sul do Brasil e os fenômenos ENSO, PDO e atividade solar.....

 

Verifica-se claramente que as correlações são muito, mas muito pouco precisas, o que na minha opinião deve-se a profundidade (e consequentemente à maior inérica) do Pacífico, oceano ao qual se referem PDo e ENSO. Encontrei relações muito mais diretas entre a oscilação do Atlântico (postada pelo Alexandre) e os invernos do sul do Brasil, por mais incrível que possa parecer!! Assim a relação seria: atividade solar - oscilação atlântico - temperaturas no sul do BR, onde, em virtude das menores defasagens envolvidas, elas ficarariam mais "limpas"!!!

 

As defasagens são o "terror" dos "cientificistas", que acham possível provar tudo com relações de causa e efeito lineares... Por outro lado, o pessoal da escola sistêmica as adora!!!

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  • 1 month later...
Em janeiro, quando saiu o índice da PDO de dezembro/05 (0,20) não dei muita bola. Mas começo a me preocupar agora quando vejo a PDO de janeiro/06 (1,03).

 

:shock: Isto não caracteriza uma "La Niña", certo?

 

ENSO e PDO são coisas diferentes. Mas em geral, quando há La Niña a PDO tende a ficar negativa.

 

Sds.,

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  • 4 weeks later...
A PDO e a duração das suas fases quente e fria (20/30 anos) estaria sofrendo influência do aquecimento global?

 

Ao que parece, não.

 

 

Luiz, vi num outro tópico q vc espera uma tendência de fim do La Niña para os próximos meses!!!

Porquê tem essa opinião, os modelos estão prevendo El Niño, ou devido a reversão da PDO nos últmos meses??

Sds.

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Em janeiro, quando saiu o índice da PDO de dezembro/05 (0,20) não dei muita bola. Mas começo a me preocupar agora quando vejo a PDO de janeiro/06 (1,03).

 

:( :shock:

 

SOL. Talvez seja bem esta a explicação... ela ainda cairá.

 

Sds.,

 

... e saiu o PDO de fevereiro!

 

Dez/05: 0,20

Jan/06: 1.03

Fev/06: 0.66

 

É, estamos mesmo em maus lençóis. Se com o sol no seu mínimo estamos com PDO em fase quente, o que será de nós com o retorno da atividade solar proximamente? Estamos fritos! :( :cry:

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Em janeiro, quando saiu o índice da PDO de dezembro/05 (0,20) não dei muita bola. Mas começo a me preocupar agora quando vejo a PDO de janeiro/06 (1,03).

 

:( :shock:

 

SOL. Talvez seja bem esta a explicação... ela ainda cairá.

 

Sds.,

 

... e saiu o PDO de fevereiro!

 

Dez/05: 0,20

Jan/06: 1.03

Fev/06: 0.66

 

É, estamos mesmo em maus lençóis. Se com o sol no seu mínimo estamos com PDO em fase quente, o que será de nós com o retorno da atividade solar proximamente? Estamos fritos! :( :cry:

 

Muito possivelmente, um sinal do aquecimento global!

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