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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Estiagem 2005/2006


Alexandre Aguiar
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que oceano ?

Ele provavelmente quis dizer o Atlântico.

E está quente, mesmo!! Pelo menos junto à orla. Nesse final de semana, estive na praia e, caramba, a água estava muito amena!!

As conseqüências disso? De modo bem geral, aumento da umidade no continente e, consequentemente, aumento das temperaturas (vapor d´água retém calor) e da precipitação. Isso ajudaria a contrabalançar o efeito da La Niña que se desenha para esse ano de 2006, o que poderá tornar um pouco menos pior as perspectivas para a agricultura.

 

Abraços!

 

Isto poderia significar uma maior ocorrencia de ciclones na costa da região Sul, empurrando o ar frio para o Noroeste, fixando-o sobre o interior do continente, e garantindo frio para nós aqui do Oeste, mais chuva principalmente no Leste onde a ocorrencia de frio seria menor. A exemplo do que oocorreu ai, neste último fim de semana !!!!!! :D

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E, como ocorreu no ano de 1999 com seus super-ciclones e fortes massas de ar frio, poderemos ter muita nebulosidade noturna no leste da Região Sul (inclusive POA) e média do mês dentro ou mesmo pouco acima do padrãp histórico, como ocorreu em tal ano.

1999 é o ano de trauma da maldição maldita (olha o termo voltando para o BAZ, hehe :roll: ).

 

Abraços!

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Marcos

 

Saí de Montevidéu às seis horas da manhã (hora de Porto Alegre) e cheguei aqui às sete da manhã. Vi o sol nascer pela janela do avião. Foi muito legal ver a rabeira da frente fria e as lagoas do sul do estado. Quando chegamos na altura de Rio Grande e Pelotas o céu azul que nos acompanhou durante todo o sobrevôo do Uruguai deu lugar àquela barra de nuvens no horizonte. Como estava no lado direito da aeronave minha visão era leste e o leste do estado não registrava tempo mais "encardido". Já o Nachtighall que tinha visão para o oeste me chama a atenção a todo momento para os TCUs e os CBs no horizonte oeste. Quando nos aproximávamos de Porto Alegre na aproximação disse para o Nachtigall: "Olha o vento é noroeste e deve estar fazendo calor". O Nachtigall me pergunta: "Mas como que tu sabes que o vento é noroeste se o piloto não informou ?". Respondi: "Simples, olha a nossa biruta gigante da chaminé da Riocell".

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Hahaha!! Enganou o Natchigall!! :)

 

Mas, falando sério, a visão do avião em vôo de cruzeiro é excepcional!! Teve uma viagem que fiz, se não me engano, em set/98 em que sobrevoei uma área com tempo nublado, e do tapete emergiam uma séria de torres de cumulus (lembrei, foi na viagem de volta de Porto Seguro para SP dia 12 ou 13/9/98.)! Logo em seguida enfrentamos forte turbulência, e no mesmo momento me levantei para pegar minha mala que estava numa poltrona longe de mim. E não é que tomei uma "mijada" da aeromoça, que gritou para eu não levantar? Hehe, que vergonha! :oops:

 

Abraços!

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Marcos

 

Saí de Montevidéu às seis horas da manhã (hora de Porto Alegre) e cheguei aqui às sete da manhã. Vi o sol nascer pela janela do avião. Foi muito legal ver a rabeira da frente fria e as lagoas do sul do estado. Quando chegamos na altura de Rio Grande e Pelotas o céu azul que nos acompanhou durante todo o sobrevôo do Uruguai deu lugar àquela barra de nuvens no horizonte. Como estava no lado direito da aeronave minha visão era leste e o leste do estado não registrava tempo mais "encardido". Já o Nachtighall que tinha visão para o oeste me chama a atenção a todo momento para os TCUs e os CBs no horizonte oeste. Quando nos aproximávamos de Porto Alegre na aproximação disse para o Nachtigall: "Olha o vento é noroeste e deve estar fazendo calor". O Nachtigall me pergunta: "Mas como que tu sabes que o vento é noroeste se o piloto não informou ?". Respondi: "Simples, olha a nossa biruta gigante da chaminé da Riocell".

 

 

Deve ser uma loucura viajar contigo e Nachtigall no avião!

 

Alexandre, esses dias, conversando com o meu avô, ele perguntou para mim se eu lembrava o nome daquele "repórter da RBS" que entrou na instituição com 15 anos. Respondi na hora para ele: Alexandre Aguiar e eu o conheço!! hehehe

 

Abs!

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Estiagem gera prejuízo de R$ 1,5 bilhão nas lavouras do PR

 

A irregularidade da chuva que vem ocorrendo desde o início do ano provocou uma quebra de quase 14% nas lavouras de grãos da safra de verão paranaense, e a estimativa é de que o prejuízo total no estado atinja a marca de R$1,5 bilhão.

 

O último relatório do Departamento de Economia Rural (Deral) indica que o estado deverá deixar de colher mais de quatro milhões de toneladas de grãos nesta safra, com a produção caindo de quase 30 milhões de toneladas para 25,22 milhões de toneladas.

 

A cultura mais afetada pela falta de chuva é o milho, que acumulou uma quebra de 22,1%, ou o equivalente a pouco mais de dois milhões de toneladas. A safra atual, que deverá atingir a marca de 7,3 milhões de toneladas, já acumula uma perda de R$443,26 milhões.

Segundo os produtores, cerca de dois terços da produção perdida ficaram concentrados em apenas quatro municípios (Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco e Ponta Grossa), sendo que em Francisco Beltrão, a quebra chegou a 65,2%.

 

Já a soja, que é a principal cultura do estado, sofreu uma redução de 15,7%, principalmente nas regiões sudoeste e oeste (com destaque para Francisco Beltrão, Toledo e Pato Branco), com a safra caindo de 11,73 milhões de toneladas para 9,89 milhões de toneladas.

Em relação ao prejuízo acumulado com a estiagem, a soja é responsável por 51,8% do total (ou R$778,03 milhões), enquanto que o milho responde por 29,7% e o restante (18,5%) ficou dividido entre as outras culturas, especialmente o feijão e a batata.

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Estive de passagem pela terra do Duquia, Rosário do Sul. O rio Santa Maria está com níveis muito baixos. A cidade, que tem a terceira maior ponte do Brasil, com 1,7km e que passa por este rio apresenta baixos níveis de ocupação nos hotéis e pousadas próximas, onde argentinos e uruguaios procuram muito a praia de Areias Brancas, mais conhecida da região. Nota-se, pela estrada, toda a estrutura no entorno desta praia que está quase sem água no rio!

 

Sds!

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O regime climático do Nordeste, ou melhor, a ocorrência de chuvas, é determinado principalmente pelo deslocamento do Centro de Convergência Intertropical (CIT), também conhecido por doldrum, para o hemisfério sul e também pela sua posição em relação à região. Assim, as chuvas serão maiores quanto maior for sua atividade frontal no sul do Brasil e no Golfo do México. Este fenômeno pode ser caracterizado como o encontro de massas de ar dos dois hemisférios na zona equatorial. A ascensão conjunta destas provoca uma zona de aguaceiros e trovoadas. Na ausência do doldrum o nordeste é dominado pelo anticlone do atlântico sul, com ventos alísios que sopram na direção sudeste ou este, constituindo a Massa Equatorial Atlântica. Com a presença destes ventos o doldrum é deslocado para o norte do equador, o que resulta na falta de chuvas (Adalberto Serra, in Carvalho,1988).

 

Outros autores, como Rodolfo Theophilo (1922), Sampaio Ferraz (1924) e Francis Hull (1953) relacionam a ausência de chuvas com a menor atividade das manchas solares, correspondendo as secas aos pontos mínimos de atividade das manchas solares, que distam em média 11 anos um do outro, o que explicaria a repetição do ciclo de secas a cada 11 anos que acontece desde o século XVI (Carvalho,1988).

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Outros autores, como Rodolfo Theophilo (1922), Sampaio Ferraz (1924) e Francis Hull (1953) relacionam a ausência de chuvas com a menor atividade das manchas solares, correspondendo as secas aos pontos mínimos de atividade das manchas solares, que distam em média 11 anos um do outro, o que explicaria a repetição do ciclo de secas a cada 11 anos que acontece desde o século XVI (Carvalho,1988).

 

Resumindo: Mínimo Solar-PDO-La Niña estão diretamente correlacionados.

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Reportagem do começo de novembro de 2005:

 

Meteorologistas divergem sobre nova estiagem no RS

 

Seca estaria relacionada a resfriamento no Pacífico, conhecido como La Niña

 

A possibilidade de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul no próximo verão causa divergência entre meteorologistas. Ontem, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo apresentou à Defesa Civil do Estado a previsão de um período longo de estiagem entre o verão e o outono e frio intenso no inverno do ano que vem. A seca estaria relacionada à provável ocorrência do resfriamento da zona leste do oceano Pacífico, fenômeno conhecido como La Niña.

 

Segundo a rede, estudos indicam redução da atividade solar a cada ciclo de 11 anos, coincidentemente em 2006.

 

– O risco de estiagem existe e é elevado – advertiu Eugenio Hackbart, da Climatologia Urbana, admitindo, no entanto, que ainda é impossível prever se o episódio de falta de chuva, se confirmado, será tão severo como o do início deste ano.

 

A meteorologista Cátia Valente, da Central RBS de Meteorologia, diz que institutos nacionais de meteorologia não se pronunciaram ainda sobre essa possibilidade. Ela afirma que o verão no Rio Grande do Sul sempre é mais seco devido à menor incidência de chuva. Para Cátia, não é possível comparar o que está por vir com a estiagem que afetou o Estado no começo deste ano.

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Interessante livro caiu-me nas mãos através de um amigo. Trata-se de um registro meteorológicos entre 1891 a 1984 no estado de São Paulo. Tive a oportunidade ver registros de temperatura, chuvas e demais detalhes. É um livro detalhado que acho tenha sido feito em função do plantio de café. As estações existentes na época eram poucas. Com relação à serra há um nome que não existe mais de município. Interessante foram registros de temperatura negativa em regiões e geadas.

 

Meu amigo é muito fanático pelos seus livros e não deixou-me ficar com o mesmo. Caso alguém tenha interesse posso tomar o mesmo emprestado para estudos.

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Reportagem do começo de novembro de 2005:

 

Meteorologistas divergem sobre nova estiagem no RS

 

Seca estaria relacionada a resfriamento no Pacífico, conhecido como La Niña

 

A possibilidade de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul no próximo verão causa divergência entre meteorologistas. Ontem, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo apresentou à Defesa Civil do Estado a previsão de um período longo de estiagem entre o verão e o outono e frio intenso no inverno do ano que vem. A seca estaria relacionada à provável ocorrência do resfriamento da zona leste do oceano Pacífico, fenômeno conhecido como La Niña.

 

Segundo a rede, estudos indicam redução da atividade solar a cada ciclo de 11 anos, coincidentemente em 2006.

 

– O risco de estiagem existe e é elevado – advertiu Eugenio Hackbart, da Climatologia Urbana, admitindo, no entanto, que ainda é impossível prever se o episódio de falta de chuva, se confirmado, será tão severo como o do início deste ano.

 

A meteorologista Cátia Valente, da Central RBS de Meteorologia, diz que institutos nacionais de meteorologia não se pronunciaram ainda sobre essa possibilidade. Ela afirma que o verão no Rio Grande do Sul sempre é mais seco devido à menor incidência de chuva. Para Cátia, não é possível comparar o que está por vir com a estiagem que afetou o Estado no começo deste ano.

 

os meus aplausos e parabéns.

 

e ainda vocês nos querem "órfãos" de previsão...

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Interessante livro caiu-me nas mãos através de um amigo. Trata-se de um registro meteorológicos entre 1891 a 1984 no estado de São Paulo. Tive a oportunidade ver registros de temperatura, chuvas e demais detalhes. É um livro detalhado que acho tenha sido feito em função do plantio de café. As estações existentes na época eram poucas. Com relação à serra há um nome que não existe mais de município. Interessante foram registros de temperatura negativa em regiões e geadas.

 

Meu amigo é muito fanático pelos seus livros e não deixou-me ficar com o mesmo. Caso alguém tenha interesse posso tomar o mesmo emprestado para estudos.

 

meu deus, eu tenho muito interesse!

 

este livro é um jóia rara!!!!

 

gamboa, fotocopeie este livro e me remeta, por favor. te deposito as despesas

 

me mande uma MP com tua conta corrente. as despesas eu banco, claro.

 

valeu mesmo!

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Nesse momento chove muito forte aqui em POA!! :D:D

A frente fria estacionou, e as linhas de instabilidade se reativaram sobre o E, N e NO do RS, além de Entre Rios e o E do Paraguai.

Uma belo presente de domingo (mas o calor continua pegando, com mínima de 23,8° aqui em casa, e a chuva não está baixando a temperatura, a pouco em 25,4° com chuva)!

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  • 3 weeks later...
  • 3 weeks later...

As autoridades locais estão conseguindo fazer milagre para manter a população ainda abastecida com água em Bagé, conforme a análise dos meteorologistas da MetSul Meteorologia. A situação do abastecimento chegou a um nível dramático e o colapso no abastecimento pode não ser uma questão de semanas, mas de dias, repetindo o cenário de 1989. O racionamento já dura 18 horas diárias, mas alguns moradores chegam a ficar dois dias sem água nas torneiras. A barragem da Sanga Rasa, a principal da cidade, secou. A barragem emergencial igualmente esvaziou-se. Já na barragem do Piray resta pouca água. E a água que vem das pedreiras abastece apenas o leste da cidade. “A situação que já é muito ruim vai se tornar ainda pior”, garantiu o meteorologista da MetSul Luiz Fernando Nachtigall. Os dados da MetSul Meteorologia não indicam chuva expressiva para a região na primeira metade de maio.

 

===

 

Fico na torcida por receber uma reportagem da Folha de Soledade para publicar no site da Estiagem.

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  • 2 weeks later...

Alexandre agora é o município de Pouso Novo, que está em emergência.Pouso Novo é a porta de entrada da nossa serra.É o primeiro município com altitude de 600m, quem vem de Lageado percebe como sobe hein...

 

Em breve providenciarei as matérias.O detalhe é que a atualização da Folha na Internet atrasa um pouco.O endereço eletrônico é http://www.folhadesoledade.com.br

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Só prá se ter uma idéia da escassez de chuva neste mês de maio na região: Passo Fundo registrou apenas 13mm nestes 17 primeiros dias do mês. A média normal do mês é de 131mm. Portanto, 10%. E cabe uma observação: a maior parte deste volume (11.5mm) ocorreu naquela noite da granizada em 07 de maio e por ter sido um evento isolado, há localidades da região do Planalto Médio que atingem tão somente 2 ou 3mm. Não há uma percepção maior dos efeitos desta estiagem, principalmente na lavoura, porque não estamos no verão. Em compensação, as condições de abastecimento de água estão se deteriorando rapidamente.

Fonte dos dados: INMET

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A situação está muito complicada no Uruguai, onde a estiagem provoca uma crise energética e racionamento de luz. Nesta sexta-feira vai sair uma matéria com a MetSul no principal jornal do Uruguai - El País - com nossas análises sobre como deve ser o comportamento do tempo nas próximas semanas e meses.

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Alexandre, acabei de falar com a minha mãe e ela me informou que a chuva é fraca em Santana do Livramento. Não dá nem para matar a sede do pasto....

 

E aqui por enquanto nada!

Desconfio que de repente nem chova aqui em Passo Fundo e região... :roll:

Sds.

 

Acho que chove uns 30mm por aí Tomasini!

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Alexandre, acabei de falar com a minha mãe e ela me informou que a chuva é fraca em Santana do Livramento. Não dá nem para matar a sede do pasto....

 

E aqui por enquanto nada!

Desconfio que de repente nem chova aqui em Passo Fundo e região... :roll:

Sds.

 

Tomasini, o modelo tido como o mais confiável projeta o início da chuva por aqui para amanhã (sexta) de manhã, antes do meio-dia, se estendendo até à noite/madrugada de sábado. O volume deverá ficar entre 20/30mm conforme o modelo. Vamos conferir! :wink:

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Coyuntura | Meteorólogos de Río Grande do Sul vaticinan que el invierno uruguayo será seco

 

Las lluvias no mejoraron el panorama en represas

 

El Partido Nacional pidió una política energética a largo plazo y criticó la construcción de la central maragata

 

Las lluvias registradas en los últimos días no revirtieron las dificultades de generación hidráulica que están planteadas tanto en Salto Grande como en el río Negro.

 

Las precipitaciones verificadas al norte de la represa salteña no pasaron de 20 milímetros, por lo que el caudal del aporte y la cota de su embalse continúan descendiendo. En las cercanías de la represa llovieron solamente 17 milímetros, lo que fuentes del gobierno consideraron insuficiente. El caudal se mantiene en 700 metros cúbicos por segundo y la altura del lago en 32,28 metros.

 

Tampoco las precipitaciones en el centro del país mejoraron los embalses de las represas del río Negro. El embalse de Gabriel Terra sigue en 75,5 metros, Baygorria en 53,45 metros y Palmar en 37,29 metros. En el caso de Gabriel Terra, la principal reserva de agua del sistema de generación uruguayo, se calcula que para esta fecha debería estar en 81 metros si no fuese por el marcado déficit de lluvias de los dos últimos años.

 

De todas formas, por estas horas el cumplimiento "a rajatabla" de los compromisos de abastecimiento, por unos 300 megavatios, de parte de Argentina está permitiendo mantener la situación bajo control, dijeron a El País fuentes de UTE.

 

La Dirección Nacional de Meteorología espera que hoy se registren algunas precipitaciones en el Norte y Este y que el sábado se presente muy frío con chaparrones en el Sur y el Este. Para el domingo y el lunes no vaticina lluvias.

 

La empresa brasileña Metsul Meteorologia informó a El País que sus análisis indican que el déficit hídrico continuará en el Norte de Uruguay y sur de Brasil y que recién en la primavera se revertirá la situación. El especialista Eugenio Hackbart dijo que en junio y julio alternarán días sumamente fríos con otros templados en Uruguay. Más de 250 ciudades del sur de Brasil decretaron emergencia por la sequía, 72 en el estado de Río Grande do Sul, recordó.

 

CRITICAS BLANCAS. El Partido Nacional aprovechó ayer el lanzamiento de una propuesta para que se cree un ámbito de discusión de la política energética nacional para cuestionar los pasos dados por el gobierno para incrementar el parque generador de electricidad.

 

El senador Ruperto Long, ex presidente de UTE, dijo que la decisión del gobierno de construir una central de generación con turbinas aeroderivativas "era un gran signo de interrogación" porque "tienen un altísimo costo de generación".

 

"Hice un pedido de informes sobre estas centrales que no ha tenido respuesta. Desconocemos las cifras de su costo. Si las centrales no entran en servicio ahora, no se justifican y cada uno asumirá su responsabilidad", señaló. El gobierno admitió que están atrasadas. Long cree que la construcción de una central de ciclo combinado "era una buena alternativa" y se lamentó que el gobierno haya anulado la licitación que la administración anterior iba a adjudicar para empezar la obra.

 

Long, flanqueado por el presidente del directorio blanco, Jorge Larrañaga, y otros legisladores nacionalistas planteó en nombre de su colectividad la necesidad de comenzar discusiones entre una variedad de actores, para diseñar una política energética de mediano plazo y largo plazo.

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