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Brasil Abaixo de Zero

A pergunta que não quer calar !!


Alexandre Aguiar
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Quando julho e agosto terminam com temperatura acima da média no sul do Brasil ouve-se para todo o lado que o aquecimento global provocado pelo homem faz com que o frio seja uma coisa do passado. Então, a que se pode atribuir o setembro mais frio em São Joaquim desde o início dos registros em 1955 e um mês de outubro igualmente de temperatura abaixo da média histórica ? Resfriamento global ?

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Quando julho e agosto terminam com temperatura acima da média no sul do Brasil ouve-se para todo o lado que o aquecimento global provocado pelo homem faz com que o frio seja uma coisa do passado. Então, a que se pode atribuir o setembro mais frio em São Joaquim desde o início dos registros em 1955 e um mês de outubro igualmente de temperatura abaixo da média histórica ?

 

Aqui, estou com 18,2. Em uma area rural de mesma altitude, pode estar uns 17,7. Mas a normal 61-90 registrou 16,5 em outubro, pra Curitiba. Ou seja, anomalia positiva de 1,2 graus por aqui. Mas acredito que a anomalia pode até ficar abaixo de 1,0 com os dados de 31/10. Claro, no Inmet e no Simepar. Por que, pra ficar abaixo de 1,0 aqui em casa, eu teria que ter media de 10,5 nesta segunda.

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É exatamente isso Duquia. Se um mês apresenta temperatura acima da média não faltam os que atribuem ao chamado aquecimento global. Mas no mês que fica abaixo da média, nada se ouve. O aquecimento global, que é uma realidade mas cujas causas são controversas, de repente virou explicação para tudo, até para o corriqueiro e o normal.

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Alexandre

 

Assim como trazes um exemplo de São Joaquim poder-se-ia trazer outros exemplos de aquecimento. Estas análises pontuais acredito devam ser tratadas de forma separadas. Aquecimento global está sendo tratado de forma bastante ampla e em escalas que vão além das regionais.

Um tal de derretimento de um pico na Antártica ou no Ártico, em contra-ponto, também, para mim, não configura-se como prova contundente de aquecimento...

 

Saudações E N C A R N A D A S

Grande Duquia, matou a charada.Há que dissociar-se resfriamento regional, de resfriamento global...

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Alexandre

 

Assim como trazes um exemplo de São Joaquim poder-se-ia trazer outros exemplos de aquecimento. Estas análises pontuais acredito devam ser tratadas de forma separadas. Aquecimento global está sendo tratado de forma bastante ampla e em escalas que vão além das regionais.

Um tal de derretimento de um pico na Antártica ou no Ártico, em contra-ponto, também, para mim, não configura-se como prova contundente de aquecimento...

 

Saudações E N C A R N A D A S

Grande Duquia, matou a charada.Há que dissociar-se resfriamento regional, de resfriamento global...

 

o contrário também é verdadeiro, como o calor está chegando tarde por aqui, a impressão das pessoas pode ser que o ano de 2005 foi frio, 2 meses abaixo da média agora é resfriamento regional :?:

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Alexandre

 

Assim como trazes um exemplo de São Joaquim poder-se-ia trazer outros exemplos de aquecimento. Estas análises pontuais acredito devam ser tratadas de forma separadas. Aquecimento global está sendo tratado de forma bastante ampla e em escalas que vão além das regionais.

Um tal de derretimento de um pico na Antártica ou no Ártico, em contra-ponto, também, para mim, não configura-se como prova contundente de aquecimento...

 

Saudações E N C A R N A D A S

Grande Duquia, matou a charada.Há que dissociar-se resfriamento regional, de resfriamento global...

 

É óbvio que situações regionais dissociam-se de situação globais. Ocorre que muita gente vem associando situações regionais ao aquecimento global sem qualquer rigor científico, como nos casos dos meses quentes. E nos casos dos meses frios ?

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O que eu costumo dizer não é sobre aquecimento global em função de meses acima da média!!!!! Sinceramente, não acredito que os dados que temos hoje podem provar que existe ou que não existe influência do homem no aqueciemnto global. Tudo o que temos são hipóteses, que como sempre são contruídas com base nas crenças dos pesquisadores!

 

Mas que o aquecimento existe ele existe, e isso é óbvio! As temperaturas estão aí!! Podem ser que sejam ciclos, ou pode ser que a ação do bicho homem já esteja a dsitorcer estes ciclos.

 

Entetanto, meu foco quando pontuo neste fórum diz respeito à mudança climática!! É isso que me preocupa!! Estamos tendo uma sequencia assutadora de primaveras/verões amenos, passando de muito úmidos a secos, sempre seguida de outono/invernos deprimentes. O fato de setembro ter sido gélido e outubro estar abaixo da média em SJ somente agrava minha percepção acerca deste fato. Contribui ainda mais para a minha hipótese louca (e pessimista) de que a dinâmica climática recente (seja ela provocada pelo homem ou não) inclui bloqueios intermináveis no outono-inverno e situações favoráveis ao avanço de massas polares na primavera-verão. Este quadro, se confirmado, vai praticamente eliminar do mapa brasileiro as precipitações significativas de neve, que ao menos para mim, são o motivo pelo qual perco tempo acessando um fórum de um bando de loucos por frio, he he he!!

 

A tese do Rodolfo mostrou que a trajetória das massas poalres deve ser bem continenetal para que hajam precipitaç~eos significativas. Para que hajam as grandes nevascas, precisamos de uma conjunção entre estas massas continentais e ciclones extra se formando entre 31-29 S de latitude, sobre o Atlântico, justo no momento em que a massa estiver atuando de maneira mais forte. Infelizmente, essa conjunção não acontece nos anos em que os bloqueios vão até a Patagônia!!!! E isso começa a se tornar frequente!!

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O problema de Curitiba é que ela cresceu muito nos últimos 30 anos! Portanto os efeitos de sua urbanização recente trouxe impactos de curto-prazo para as suas médias!

 

Na década de 70 Curitiba tinha 400 mil habitantes e hoje tem quase 2 milhões!!

 

Porto Alegre, no mesmo período, variou pouco! Na década de 70 tinha 1 milhão de habitantes e hoje tem 1,5 milhão, trazendo um impacto irrelevante de urbanização sobre as suas médias!

 

Zé! Talvez seja por isso que a galera de Curitta anda tão cética quanto ao frio"! Os porto-alegrenses do fórum não são saudosistas como vcs são, logo a interpretação que faço é que o aquecimento é regionalizado e resultado, principalmente, da Urbanização! Na minha percepção o clima de POA praticamente não mudou desde que nasci.

 

Tem outra. Curitiba está bem no limite da fronteira climática, logo qualquer mudança, a mínima que seja, é muito mais perceptível aí do que aqui :wink:

 

Sobre a neve, concordo contigo que ela anda escassa, assim como os últimos invernos vieram desordenados. Mas isso, ao meu vernão deve vir padrão para nós nos próximos anos!

 

Abs!

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Bruno, esqueça o argumento da urbanização. Veja os gráficos de anomalia mês a mês do CPTEC e verá a grande área do PR atingida pelo aquecimento.

Duvido muito, mas muito mesmo, que a Lapa e Castro (cidades pequenas da região) estão marcando o mesmo que sempre marcaram. Seria preciso fazer um trabalho de coleta de dados para provar isso, mas infelizmente não tenho tempo.

O argumento do aquecimento urbano não responde quase nada para cá.

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Bruno, esqueça o argumento da urbanização. Veja os gráficos de anomalia mês a mês do CPTEC e verá a grande área do PR atingida pelo aquecimento.

Duvido muito, mas muito mesmo, que a Lapa e Castro (cidades pequenas da região) estão marcando o mesmo que sempre marcaram. Seria preciso fazer um trabalho de coleta de dados para provar isso, mas infelizmente não tenho tempo.

O argumento do aquecimento urbano não responde quase nada para cá.

 

Se isso for verdade, ponho culpa no fato de o local estar situado em um fronteira climática.

 

Na região de vcs uma variável relevante, mas que é pouco utilizada, é o desvio-padrão das médias. Deve ser altíssimo devido ao fato recém comentado. O negócio, então, é ver como andam se comportando as médias em relação ao seu desvio-padrão histórico.

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Bruno, esqueça o argumento da urbanização. Veja os gráficos de anomalia mês a mês do CPTEC e verá a grande área do PR atingida pelo aquecimento.

Duvido muito, mas muito mesmo, que a Lapa e Castro (cidades pequenas da região) estão marcando o mesmo que sempre marcaram. Seria preciso fazer um trabalho de coleta de dados para provar isso, mas infelizmente não tenho tempo.

O argumento do aquecimento urbano não responde quase nada para cá.

 

Se isso for verdade, ponho culpa no fato de o local estar situado em um fronteira climática.

 

Na região de vcs uma variável relevante, mas que é pouco utilizada, é o desvio-padrão das médias. Deve ser altíssimo devido ao fato recém comentado. O negócio, então, é ver como andam se comportando as médias em relação ao seu desvio-padrão histórico.

 

Opa isso sim!

Eu até ia editar minha mensagem anterior para concordar com isso, mas você economizou meu tempo!

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Bruno, esqueça o argumento da urbanização. Veja os gráficos de anomalia mês a mês do CPTEC e verá a grande área do PR atingida pelo aquecimento.

Duvido muito, mas muito mesmo, que a Lapa e Castro (cidades pequenas da região) estão marcando o mesmo que sempre marcaram. Seria preciso fazer um trabalho de coleta de dados para provar isso, mas infelizmente não tenho tempo.

O argumento do aquecimento urbano não responde quase nada para cá.

 

Se isso for verdade, ponho culpa no fato de o local estar situado em um fronteira climática.

 

Na região de vcs uma variável relevante, mas que é pouco utilizada, é o desvio-padrão das médias. Deve ser altíssimo devido ao fato recém comentado. O negócio, então, é ver como andam se comportando as médias em relação ao seu desvio-padrão histórico.

 

Opa isso sim!

Eu até ia editar minha mensagem anterior para concordar com isso, mas você economizou meu tempo!

 

Sem contar que é inexata a informação de que na década de 70 Curitiba tinha apenas 400.000 habitantes, pois já em 1960 a cidade contava com uma população de 344.560 habitantes(Delta Larousse), de modo que em meados da década de 70, a cidade com certeza tinha alcançado o dobro dessa população. Em 1985, as estimativas apontavam para Curitiba (não a RMC, só a cidade), 1.200.000 e o senso de 1990, apontava algo em torno de 1.400.000. Ou seja, a partir de 1980, Curitiba já era bastante urbanizada e tinha mais de 1.000.000 de habitantes, e até 1990, continuou dentro da média de 16,5º C.

Agora, é lógico que a urbanização dos últimos anos aqueceria o clima da cidade, mas apenas parte deste estúpido aquecimento pode ser atribuída à urbanização, mesmo porque as estações oficiais (SIMEPAR e INMET) não ficam numa área super urbanizada, representando bem o grau de urbanização médio da cidade, que por sinal, é a terceira do mundo em área verde por habitante, o que certamente deve amenizar os efeitos da urbanização.

Agora, essa questão do desvio padrão, faz sentido mesmo...só aguardemos os próximos anos. É claro que uma normal de 16,5º C Curitiba nunca mais vai ter, mas se ficasse entre 17º C, no máximo uns 17,4º C ainda seria razoável. Agora a seminormal dos últimos cinco anos enconstando nos 18º C, francamente não dá para engolir só com urbanização não!

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Eu classifico da seguinte forma:

 

1995 - 1998 - auge do aquecimento no Paraná. Fenômenos oceanicos intensos e anomalias positivas em grande parte do ano, calor contínuo, auxencia de frio

 

2002 - novo "epicentro" de aquecimento, que começa no final do verão e se extende até a primavera de 2003

 

2004 - sem grande significado, uma vez que, outros muitos anos aconteceram de forma semelhante anteriormente (1972 - 2005, estações do IAPAR/SIMEPAR)

 

2005 - principio de aquecimento perdido com a entrada do inverno. Ano sem metas ou segmentações. Famoso "clima louco", senso comum aplicado. invalidade de médias e ciclo climático atrasado em 2 meses

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As médias explodiram de 1995 pra cá..além disso, veja que 2004, ficou bem próximo da média histórica, e esse ano as médias foram nas alturas, só um mês até agora dentro da média...!!!

Sds.

 

O gráfico abaixo mostra a oscilação história da OMA (Oscilação Multidecadal do Atlântico):

 

31amo6yy.th.jpg

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O que significa a Oscilaçao Multidecadal do Atlantico? Tem algo a ver com o predominio de anomalias negativas ou positivas de temperatura na superficie da água? Em qual regiao deste Oceano?

Bom... eu notei que teve um periodo de OMA negativa (1968-1995), que coincidiu com o glorioso evento de frio de 1975, bem como com a decada de 80, que foi a ultima com media de 16,X em Curitiba. Ou seja, de acordo com este indice, me sinto autorizado a supor que teremos mais uns 20 a 25 anos de inferno, para entao, termos um refresco.

Claro que tem mais coisa em jogo: SOI, PDO, ilha de calor urbana, e... talvez... numa dessas... quem sabe... um aceleramento do derretimento da calota glacial antartica.

Este derretimento, por sua vez, poderia ressecar o clima no leste das areas subtropicais do Atlantico Sul, no trecho sul-americano. Com isto, teriamos um incremento da savanizaçao da nossa regiao (talvez já iniciado, num futuro de algumas decadas, pelo desmatamento da Amazonia), e assim, aumento da diferença entre inverno e verao.

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O que significa a Oscilaçao Multidecadal do Atlantico? Tem algo a ver com o predominio de anomalias negativas ou positivas de temperatura na superficie da água? Em qual regiao deste Oceano?

Bom... eu notei que teve um periodo de OMA negativa (1968-1995), que coincidiu com o glorioso evento de frio de 1975, bem como com a decada de 80, que foi a ultima com media de 16,X em Curitiba. Ou seja, de acordo com este indice, me sinto autorizado a supor que teremos mais uns 20 a 25 anos de inferno, para entao, termos um refresco.

Claro que tem mais coisa em jogo: SOI, PDO, ilha de calor urbana, e... talvez... numa dessas... quem sabe... um aceleramento do derretimento da calota glacial antartica.

Este derretimento, por sua vez, poderia ressecar o clima no leste das areas subtropicais do Atlantico Sul, no trecho sul-americano. Com isto, teriamos um incremento da savanizaçao da nossa regiao (talvez já iniciado, num futuro de algumas decadas, pelo desmatamento da Amazonia), e assim, aumento da diferença entre inverno e verao.

 

Sóóó... acabei de ver que tem algo a ver com a temperatura da superficie oceanica do Atlantico Norte. :roll:

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Urbanização não é o mesmo que número de habitantes... cuidado!

 

Sds.,

 

Com certeza não, mas acho que em nosso caso é até atenuante. Como disse o Michel, a cidade é até bem verde (porém não engulo essa de terceira do mundo em área verde por habitante. Só no Brasil, perde para João Pessoa e acho que para Porto Alegre...).

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Urbanização não é o mesmo que número de habitantes... cuidado!

 

Sds.,

 

Com certeza não, mas acho que em nosso caso é até atenuante. Como disse o Michel, a cidade é até bem verde (porém não engulo essa de terceira do mundo em área verde por habitante. Só no Brasil, perde para João Pessoa e acho que para Porto Alegre...).

 

Curitiba até tem de fato, uns 40 m2 de area verde por habitante. Claro, este cálculo é feito apelando-se pros bairros pouco povoados dos vales do Iguaçu e Passauna. Conatndo só parques e praças, esta area despenca de uns 40m2, para pouco mais de 10m2 por pessoa.

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Vejam o que sempre quero dizer:

 

anomtmin1a.gif

 

As anomalias postitivas de mínimas se distribuem pelo estado todo. Este é um caso pontual, referente ao mês passado. Mas se acompanharem por mais tempo, como venho fazendo, verão que isto não está ocorrendo com a capital somente.

Neste caso específico, praticamente não houve anomalia significativa de máximas.

 

Fonte: Simepar / PR

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Não exagera Michel,hehehe

Mas pegue cidades com nº de habitantes,parecidos...

O perímetro urbano,(bem como área construída), serão diferentes...

 

Com toda certeza, mas no Paraná, o mapa que foi postado revela que anomalias positivas não foram privilégios da Capital e cidades da RMC. Há regiões no interior com baixo grau de urbanização, com anomalias bem semelhantes, e em algumas, até maiores!

Então, ainda que a urbanização influencie, no caso de Curitiba não é a única culpada de jeito nenhum, como insistem em dizer.

Outra coisa, se cidades com população e perímetro urbano têm grau de urbanização diferentes, eu acredito que Curitiba é uma das que, para o seu porte, os efeitos da urbanização são menos pronunciados.

Veja, a cidade, ainda que não seja esse paraíso ecológico que se apregoou por aí, tem uma boa área verde por habitante, tem muitos parques e praças, sem contar que muitas das suas regiões periféricas são circundadas por áreas semi rurais, ainda com muitas chácaras e matas.

Isso se vê claramente no Jardim Pinheiros em Santa Felicidade, onde próximo ao contorno norte, pode-se ver belíssimas chácaras. E se você pegar o contorno norte, você verá quanta área verde ainda existe encostada em regiões urbanas em Curitiba. Já em outras partes a cidade é bem conurbada com municípios vizinhos, mas, por exemplo, entre Curitiba e São José dos Pinhais, existem alguns poucos quilômetros de área verde pantanosa. Ou seja, do jeito que falam, dá a impressão de que Curitiba é igual a São Paulo, ou seja, uma cidade gigantesca e quase que totalmente conurbada com todos os municípios vizinhos, que são cidades de médio porte.

Aliás, eu acho que o grau de urbanização em Porto Alegre é maior que o de Curitiba. Ao menos foi a impressão que eu tive quando viajei até lá. A Região Metropolitana de POA é mais populosa (e talvez até um pouco mais industrializada) que a de Curitiba e isso deve influenciar também na urbanização.

Não obstante, POA tem apresentado médias exatamente dentro da normal de 1961/90, o que em Curitiba, só ocorreu em 1996 e 1999, após 1991.

Esse último outubro é um exemplo: Curitiba com anomalia positiva de 1,2º C (SIMEPAR) ou de 1,7º C (INMET) na média do mês, enquanto POA ficou possivelmente com ligeira anomalia NEGATIVA.

Definitivamente, atribuir TODO o aquecimento de Curitiba à urbanização, é algo que deve ser totalmente desconsiderado e é coisa de quem não vive e

nem conhece direito a cidade. Não é a toa que nenhum baziano que reside em Curitiba concorde com isso. Todos os que insinuam que nosso aquecimento brutal e sem precedentes se deve simplesmente à urbanização, são de fora...

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Quando julho e agosto terminam com temperatura acima da média no sul do Brasil ouve-se para todo o lado que o aquecimento global provocado pelo homem faz com que o frio seja uma coisa do passado. Então, a que se pode atribuir o setembro mais frio em São Joaquim desde o início dos registros em 1955 e um mês de outubro igualmente de temperatura abaixo da média histórica ? Resfriamento global ?

 

Nao. APenas um menor aquecimento. Afinal, apos janeiro e fevereiro abaixo da media, marco na media, abril, maio, junho, julho, agosto acima da media (destaque parta junho e agosto, com +2ºC de anomalia positiva em São Paulo, medias mensais em 18,0ºC e 18,2ºC respectivamente, um setembro que foi ridiculos 0,2ºC abaixo da media historica aqui (e nao é media de 1930 nao. Toh contando com a serie entre 1980 e 2004 - 25 anos) nao pode levar qualquer ser com um minimo de inteligencia a concluir que estamos vivendo um resfriamento global. Chega a beirar o ridiculo concluir isso. Ou nao?

 

Parece que quadros semelhantes foram observados em N cidades por aí, como mostraram os dados e argumentos de Michel from the lake e Luciano.

 

Abraço

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Quando julho e agosto terminam com temperatura acima da média no sul do Brasil ouve-se para todo o lado que o aquecimento global provocado pelo homem faz com que o frio seja uma coisa do passado. Então, a que se pode atribuir o setembro mais frio em São Joaquim desde o início dos registros em 1955 e um mês de outubro igualmente de temperatura abaixo da média histórica ? Resfriamento global ?

 

Nao. APenas um menor aquecimento. Afinal, apos janeiro e fevereiro abaixo da media, marco na media, abril, maio, junho, julho, agosto acima da media (destaque parta junho e agosto, com +2ºC de anomalia positiva em São Paulo, medias mensais em 18,0ºC e 18,2ºC respectivamente, um setembro que foi ridiculos 0,2ºC abaixo da media historica aqui (e nao é media de 1930 nao. Toh contando com a serie entre 1980 e 2004 - 25 anos) nao pode levar qualquer ser com um minimo de inteligencia a concluir que estamos vivendo um resfriamento global. Chega a beirar o ridiculo concluir isso. Ou nao?

 

Parece que quadros semelhantes foram observados em N cidades por aí, como mostraram os dados e argumentos de Michel from the lake e Luciano.

 

Abraço

 

É óbvio que não estamos vivendo um resfriamento global. Não foi possível perceber a sutileza da afirmação ? Para a informação geral do grupo, dados obtidos pela Climatologia das temperaturas em Porto Alegre de 1898 e 1899 mostram que fez mais frio neste inverno de 2005 na capital gaúcha que naqueles dois anos. As reclamações abundam. Pesquisa histórica ? Nada.

 

Alexandre

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Mas isso é porque vivemos o presente e especulamos sobre o futuro. Os dados de anos referentes ao seculo XIX nao vao ser motivo de easing na paura do pessoal que quer ver um inverno decente com neve decente nos proximos anos! Portanto, nao vao considerar esse dados/ observações distantes pra explicar o presente.....

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nao vao considerar esse dados/ observações distantes pra explicar o presente.....

 

Ora, o passado explica o presente e ajuda a projetar o futuro. Quem não conhece história climática está fadado ao fracasso em previsão e a falar bobagem sobre o presente.

 

Analisando-se o tempo de recorrência de eventos de acumulação de neve vê-se, pela série histórica, que ela é menor em fases frias da PDO e maior em fases quentes da PDO. Ademais, verifica-se que neve com acumulação não é um fenômeno anual e que ocorre em intervalos de alguns anos. Isso no século XX e também no século XIX. E a complexidade não se limita aos oceanos e à atividade solar. Uma das maiores nevascas dos últimos 200 anos no sul do Brasil, seguramente uma das três maiores, ocorreu durante o período de resfriamento do planeta resultante do Krakatoa. Os dados apresentados pelo Thiago Augusto e outros a que tivemos acesso são reveladores nesse sentido. A Meteorologia, por exemplo, não pode contar com a variável vulcânica para seus prognósticos climáticos. Mas coincidindo um La Niña com um período pós grande erupção, poder-se-ia antecipar uma elevada chance de nevasca histórica. Apenas para exemplificar a complexidade da ciência. O homem controla o mercado (vide Nahas que manipulou a bolsa). O homem, muito menos o meteorologista, não tem como manipular a Natureza para seus interesses.

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É Para a informação geral do grupo, dados obtidos pela Climatologia das temperaturas em Porto Alegre de 1898 e 1899 mostram que fez mais frio neste inverno de 2005 na capital gaúcha que naqueles dois anos. As reclamações abundam. Pesquisa histórica ? Nada.

 

Alexandre

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Pois é, mas o que eu gostaria de saber é se Curitiba e várias áreas do Estado do Paraná e de São Paulo tiveram, nos últimos 100, um qüinqüÊnio (isto é, 5 anos CONSECUTIVOS) tão quente quanto o atual.

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Pois é, mas o que eu gostaria de saber é se Curitiba e várias áreas do Estado do Paraná e de São Paulo tiveram, nos últimos 100, um qüinqüÊnio (isto é, 5 anos CONSECUTIVOS) tão quente quanto o atual.

 

Tem que pesquisar. No caso do Rio Grande do Sul, já conseguimos a resposta. Houve sim no passado. E se houve no Rio Grande do Sul, porta de entrada do frio, é provável que tenha ocorrido no Paraná.

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Pois é, mas o que eu gostaria de saber é se Curitiba e várias áreas do Estado do Paraná e de São Paulo tiveram, nos últimos 100, um qüinqüÊnio (isto é, 5 anos CONSECUTIVOS) tão quente quanto o atual.

 

Temperatura em Curitiba aumentou nos últimos anos

 

12:23 - 05 de Maio de 2004 :: Karla Losse Mendes

 

Aquecimento elevado da temperatura preocupa cientistas

 

A temperatura média de Curitiba apresentou um aumento de 1,5ºC a 2ºC nos últimos quarenta anos. A conclusão é de pesquisadores do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná.

O laboratório, ligado ao departamento de Geografia, analisa o clima com base em um banco de dados de 120 anos e observou que Curitiba foi a região que apresentou maior tendência a elevação da temperatura no Paraná, no interior do Estado a média se manteve entre 1ºC e 1,5ºC.

Apesar de parecer pequena, a diferença de temperatura traz conseqüências drásticas ao meio ambiente e ao ser humano, alerta o professor e coordenador do laboratório Francisco Mendonça.

 

Causas

O Professor Mendonça explica que de 50 mil anos para cá, a Terra vem aquecendo naturalmente, além das ocorrências de aumentos momentâneos, relacionados a mudanças geológicas radicais, como por exemplo, vulcões.

 

Mas, o que mais preocupa não é este aquecimento natural e sim aquele causado pela atividade (principalmente industrial) humana, são as chamadas causas antropogênicas. Dentre essas causas, os principais vilões são os combustíveis, em sua maioria derivados de petróleo, que lançam no ar uma maior quantidade de poluentes. Esses poluentes, associados à derrubada das matas, dão origem ao efeito estufa, devido à concentração de calor na atmosfera que nas metrópoles somam-se às ilhas de calor para elevar as temperaturas.

 

Conseqüências

As principais conseqüências dizem respeito à saúde pública, com o aumento da temperatura aumentam casos de muitas doenças, como é o caso, por exemplo, da dengue.

 

Pode ocorrer também o aumento do número de algumas espécies animais e redução de outros, principalmente insetos. Além de também afetar a produtividade humana.

 

Embora ainda não esteja cientificamente comprovado, é provável que as mudanças climáticas possam interferir em processos naturais como é o caso recente do Ciclone “Catarina”. “Não há como afirmar que nunca tenha ocorrido antes no Brasil um fenômeno como este, quando não havia aparelhos com tecnologia suficiente para que pudéssemos detectar, é um fenômeno natural que pode ou não estar ligado às mudanças climáticas, como o aumento de temperatura”, afirma o Professor Francisco Mendonça.

 

Embora talvez não tenha ligação com fenômenos metereológicos extremos como o caso do “Catarina”, as alterações produzidas no meio ambiente pelo aumento de temperatura já são suficientes para preocupar os estudiosos. Segundo Mendonça “cabe ao homem repensar suas ações, uma vez que a natureza é incontrolável”.

 

http://comunicacao.jor.br/modules.php?name=News&file=article&sid=633

 

==

 

Qual estação embasou a pesquisa ? Houve urbanização nos últimos quarenta anos ao redor da estação ? São perguntas que não aparecem nestas matérias. Tem muita bad science na imprensa.

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Com toda certeza, o texto deixou muitas lacunas.

Certamente só uma pesquisa minuciosa no histórico climático paranaense e paulista poderá explicar se o aquecimento atual é ou não inédito na histórica recente (últimos 100 anos), mas caso os dados constantes no artigo forem fidedignos, Curitiba teve um aquecimento entre 1º C e 2º C e o interior entre 1º C e 1,5º C. Ou seja, segundo o artigo, Curitiba aqueceu MAIS do que o interior, pois este também teria sofrido um aquecimento. Assim, trabalhando-se com os dados constantes no texto (sem adentrar ao mérito de sua fidedignidade), seria possível concluir que à urbanização Curitibana das últimas décadas só se poderia atrabuir a DIFERENÇA entre o aquecimento verificado em Curitiba e aquele verificado no interior (que, por sua vez não pode ser explicado pela urbanização). Assim, a urbanização só seria parcialmente culpada pelas mudanças climáticas ocorridas em Curitiba.

Agora no que se refere à minha experiência pessoal (tenho 31 anos) percebo uma diferença brutal entre a Curitiba de hoje e a da minha infância e adolescência, no que se refere ao clima. E qualquer um que more por aqui há mais de 15 anos diz o mesmo.

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Com toda certeza, o texto deixou muitas lacunas.

Certamente só uma pesquisa minuciosa no histórico climático paranaense e paulista poderá explicar se o aquecimento atual é ou não inédito na histórica recente (últimos 100 anos), mas caso os dados constantes no artigo forem fidedignos, Curitiba teve um aquecimento entre 1º C e 2º C e o interior entre 1º C e 1,5º C. Ou seja, segundo o artigo, Curitiba aqueceu MAIS do que o interior, pois este também teria sofrido um aquecimento. Assim, trabalhando-se com os dados constantes no texto (sem adentrar ao mérito de sua fidedignidade), seria possível concluir que à urbanização Curitibana das últimas décadas só se poderia atrabuir a DIFERENÇA entre o aquecimento verificado em Curitiba e aquele verificado no interior (que, por sua vez não pode ser explicado pela urbanização). Assim, a urbanização só seria parcialmente culpada pelas mudanças climáticas ocorridas em Curitiba.

Agora no que se refere à minha experiência pessoal (tenho 31 anos) percebo uma diferença brutal entre a Curitiba de hoje e a da minha infância e adolescência, no que se refere ao clima. E qualquer um que more por aqui há mais de 15 anos diz o mesmo.

Curitiba, pelo INMET, teve 16,5º C de média anual entre 1961/90. Outros dados apontam valores semelhantes, tanto para esta normal, quanto para normais anteriores. No livro do prof. Maak, consta valores em torno de 16,4º C para 1891-1920, com 11,9º C em julho. Só que em 1920, Curitiba era uma cidadezinha, e em 1985, já tinha 1.200.000 habitantes.

Agora, de 1991 para cá, se fechassemos uma semi normal, teriamos algo em torno de 17,4º C. Entre 2001-2005, subiria para uns 17,9º C.

A questão é pegar uma cidade pequena, mas próxima daqui, para comparar, como Lapa, Campo do Tenente, Pien, etc.

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A construção da malha urbana (não urbanização) pode estar inserida na classe dos agentes, tidos como não naturais, que são responsáveis pelo aquecimento localizado. Eu achei interessante a oferta de uma quantia de responsabilidade, determinada através da análise do aquecimento nas porções capital x interior, a qual se julga 1 a 2 graus para a metropole e 1 a 1,5 para as demais localidades.

Da base destes números tendemos a considerar que, o "aquecimento" se deu em todo estado. A urbanização aqueceu curitiba alguns porcentos a mais. A evolução da estrutura fisica da cidade e os efeitos das relações urbanas, visíveis na metropole, suportam bem toda a tese levantada. Mas há necessidade de um estudo mais preciso, através da analise dos documentos meteorologicos extraindo os sistemas que atuaram e, que por sua vez podem ter deixaram de atuar, suas posições e efeitos . A partir disso quantificar toda a problematica.

Enquanto isso não ocorre, limito-me a analisar alguns recortes do Livro "geografia física do estado do Paraná - Reinhard Maack". Os valores de temperatura são perfeitamente questionaveis, neste livro. Ja tive a oportunidade de confrontar os dados registrados pelo INMET e pelo Geografo Maack, e experimentar diferenças gritantes na temperatura. Como caso de Londrina na decada de 60, onde Maack registrou -4ºC e o INMET +1 ºC no mesmo dia!

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Realmente Curitiba necessita de uma pesquisa histórica à la Thiago Augusto. Digo isso porque, não sei se é pelas várias mensagens do BAZ à respeito, mas as diferenças das médias da cidade nos último 15 anos para cá, em comparação com outros períodos do século XX, são gritantes!! O aquecimento é mais do que evidente!

Sobre o texto da Karla Losse Mendes, pra variar, a velha ladainha sobre o aquecimento global já repetida 492057059 vezes.

 

O que eu quero dizer com as duas afirmações, que parecem antagônicas se colocadas de lado à lado?

 

Que o aquecimento de Curitiba, se for resultado, em parte, do suposto aquecimento global, não pode ser tomado como evidência do mesmo. Segundo: não há de se perguntar se o aquecimento da cidade é um combinação de sua explosiva urbanização com fatores geográficos locais? De que forma a urbanização pode estar influenciando na dinâmica climática da RM? O mesmo vale para SP (onde o aquecimento também é enorme).

 

Por fim, as informações postadas pela Climatologia a respeito do clima do RS nos anos de 1898 e 1899 levanta uma série de questões. Da mesma forma, podemos inverter os períodos (ontem - hoje) e relatar grandes eventos nesse final de século XX, início do XIX. A Sibéria teve 4 invernos consecutivos (1999-2002) rigorosíssimos; e em 2004 o litoral da América do Norte (da Nova Escócia até próximo à Virgínia) teve anomalia entre -4/-5° em janeiro. NY teve o 7º janeiro mais frio de todos os tempos!! Em jan/1994, Toronto ficou 6° abaixo da média!! :shock: Claro, são casos pontuais e que podem não corroborar uma tese contrária ao aquecimento global, mas também ocorreram em cidades de forte urbanização.

 

Abraços!

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Grande resposta Marcos, parabéns! Curitiba necessita de uma pesquisa histórica crítica, complexa, capaz de desvendar toda questão e despoluir a problemática, deixa-la livre de emoções, paixões e dizeres, principalmente este último. Trabalho árduo e difícil. Não basta jogar uma enorme quantidade de números e tentar estabelecer qualquer conclusão. Neste tipo de pesquisa os números se comportam como enfeites de uma árvore de natal.

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Gente

 

Olhem este gráfico do NOAA. Ele mostra as anomalias de temperatura em terra, nos oceanos e no conjunto terra-oceanos dos últimos cem anos. Vejam o aquecimento experimentado a partir dos anos 80. Notem que o aquecimento ocorre tanto em terra como nas águas. Como a emissão de gases do efeito estufa afetam a atmosfera, a presunção lógica é que os oceanos vem ditando o comportamento do clima do planeta. Justamente nos últimos 50 anos foi que explodiu o nível de atividade solar.

 

anomaliatemperatura0ek.gif

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Agora no que se refere à minha experiência pessoal (tenho 31 anos) percebo uma diferença brutal entre a Curitiba de hoje e a da minha infância e adolescência, no que se refere ao clima. E qualquer um que more por aqui há mais de 15 anos diz o mesmo.

 

Eu tenho quase 25 anos de idade e pela minha experiência climática aqui em Porto Alegre não houve uma mudança tão drástica como vem ocorrendo em Curitiba. Na minha infância as coisas eram um pouco melhores que hoje porque era fato normal presenciarmos neve em Garilbaldi e Nova Petrópolis, cidades com 600 metros de altitude. Porém, de um modo geral, não estou tão desesperado, apesar de ter tido que aturar estes 5 últimos anos.

 

Discordo da teoria do Tucci e cia sobre o aquecimento global. Aliás já discuti isso com ele quando estive pela última vez em SP (dia 28/11 esterei aí de novo, Tucci). A causa do aquecimento de Curitiba e São Paulo, ao meu ver, está mais ligado à localização geográfica de ambas, diga-se fronteira climática, do que a um suposto aquecimento que, convenhamos, já virou um termo modista na imprensa do mundo inteiro. Os caras gostam de vender notícia...

 

O aquecimento global que eles tentam vender é o aquecimento sem volta, catastrófico e pouco identificado com a característica e história do clima do nosso planeta. Claro que há um aquecimento evidente na terra. Os dados estão aí para provar. O problema está em sair por aí nesta ladaínha dizendo que estamos num caminho sem volta sendo o homem o único culpado de tudo. Precisamos de muito mais tempo para interpretarmos a real situação a qual nos encontramos. É lógico que alguns são pessimistas, outros realistas e mais uns otimistas, porém uma coisa é certa e ninguém pode discutir. A história climática da terra tem bilhões de anos. Vocês realmente acham prudente sair por aí dizendo que entramos num caminho sem volta apenas tomando como base os últimos 5 anos? E digo com a mais firme certeza que não! Até posso estar errado, mas tudo indica que estamos passando por um CICLO. Esta é a tese.

 

Outra. Pelo simples fato de se situarem em uma fronterira climática, aliás POA também não se escapa disto, Curitiba e São Paulo que o digam sobre a enormidade de ciclos que devem ter enfrentado. O desvio-padrão de suas médias deve ser altíssimo. É para esta variável que os pessismistas do fórum (não é um tom pejorativo, fora disso) deviam focar a sua atenção antes de qualquer conclusão. O Brasil, no mercado do clima e de MPs, ainda é (e sempre será) considerado um mercado emergente. Portanto o no noso negócio está embutida a volatilidade e o São Pedro é quem determinda a liquidez externa para a enxurrada de recursos (MPs) dentro do nosso clima!

 

Abs!!

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Pergunta a ser feita: que ano(s) é(são) usados como parâmetro médio?

 

Sds.,

 

Muito boa!

 

Não compreendi o alcance da pergunta, mas se referir a Curitiba, a comparação é com a última normal (1961/90, que resultou em uma média de 16,5º Curitiba - no final da qual, a cidade já era bem urbanizada, com a cidade industrial a todo vapor e com 1.200.000 de habitantes - praticamente igual a de 1931/60 e apenas 0,1º C acima da de 1901/30, quando Curitiba era uma cidade pequena, com baixíssimo grau de urbanização e ainda sob os requícios da pequena idade do gelo).

Só que para compreender até que ponto a urbanização têm tido a sua participação no aquecimento brutal enfrantado por Curitiba nos últimos 15 anos (e particularmente nos últimos 5), é IMPRESCINDÍVEL, comparar os registros de cidades próximas como Lapa, Campo do Tenente, Piraí do Sul, ou mesmo regiões rurais da RMC, atuais e antigos, para que se possa verificar quanto foi o aquecimento nessas áreas de baixa urbanização, mas muito próximas à Curitiba e com idêntica dinâmica climática.

E mais uma "pergunta que não quer calar"?

Porquê Porto Alegre, tão ou provavelmente mais urbanizada do que Curitiba, continua com praticamente as mesmas médias de 60 ou 90 anos atrás (não vêemo me dizer que POA já era super urbanizada naquela época!)?

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