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Brasil Abaixo de Zero

BOMBA !!! NÃO É A SURPRESA DO DIA 23/12 MAS TODOS VÃO ADORAR


Alexandre Aguiar
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Amigos

 

Em 2002 (ou seria 2003) publicamos aqui no Brasil Abaixo de Zero que com base em análises estatísticas, da PDO e da atividade solar o período entre 2005 e 2007 poderia ser mais frio que o normal com a possibilidade maior do inverno de 2006 e/ou 2007 serem muito frios. Seria fantástico recuperar esta mensagem Luiz.

 

Amigos, preparem-se. A Climatologia Urbana de São Leopoldo assegura neste momento (20:08 do dia 08/11/2005) que o frio promete em 2006. Tudo indica que o outono e o inverno apresentarão períodos de frio intenso e que, em alguns casos, podem ser prolongados. Um quadro de La Niña, que nos últimos anos limitou-se ao verão, pode estender-se pelo outono e até mesmo se intensificar no inverno de 2006.

 

Tudo indica que a esperada nevasca virá no ano que vem.

 

Equipe da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo

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Eis a mensagem, intitulada "Imperdível ! Por que invernos rigorosos estão a caminho ?":

 

Prezados

 

Guardem esta mensagem. Imprimam. É uma previsão para anos.

 

Frequentemente são lidas mensagens de internautas angustiados sobre os invernos que não têm sido tão rigorosos como no passado. A memória nossa é recente, em média de no máximo 2 a 4 décadas. Em alguns casos, até de uma década. Assim, não é possível se dizer com segurança que "não faz frio como antigamente". Faz e fará.

 

Jamais esqueçam que a natureza apresenta ciclos. Lembrem também que há forçantes básicas como atividades solar e a temperatura oceânica que acabam influenciando no comportamento do clima. E estas variáveis têm os seus ciclos.

 

Atentem para o gráfico do Multivariate Enso Index que dá um bom retrato da evolução do fenômeno ENSO (Niño, Niña e Nada) ao longo das últimas décadas e procurem associar aos invernos históricos que vocês têm na memória.

 

summ11.gif

 

Agora pensem pelo PDO (ciclos de 20/25 anos) em que há uma tendência climatológica maior para um padrão quente ou frio a partir da Oscilação Decadal do Pacífico.

 

PDO negativo está associado com maior ocorrência de invernos frios, mais La Niñas e menos chuva. PDO positivo está associado a invernos menos frios, mais El Niños e mais chuva. El Niños ocorrem numa fase de PDO negativo, mas eles tendem a ser mais curtos e menos intensos. Numa fase positiva, os La Niñas tendem a ser menos breves e fortes.

 

Observem a evolução do PDO:

 

pdo_latest.gif

 

E o futuro ?

 

Aqui duas variáveis são vitais por apresentaram ciclos mais extensos: o PDO e a atividade solar.

 

Inicialmente, o PDO.

 

A partir de 76 entramos numa fase PDO positiva e recém agora no final da década de 90 retornou a fase negativa, segundo as conclusões de alguns especialistas em um seminário sobre eventos de frio extremo, realizado na USP há dez dez dias e que foi acompanhado pela nossa equipe. Também nos Estados Unidos a crença é que estejamos no estágio inicial de uma nova fase de PDO negativo, o que sinalizaria invernos rigorosos com mais frequência ao longo dos próximos 10 a 20 anos.

 

E a atividade solar ?

 

Existem inúmeros estudos associando a baixa atividade solar a períodos mais frios. Assim, atentem para a evolução da atividade solar ao longo dos últimos cem anos e tirem suas conclusões:

 

[ http://www.john-daly.com/theodor/pdo2.gif (clique para abrir uma imagem alternativa, já que o link original está quebrado ]

 

Atentem que há a perspectiva de um pico de baixa atividade ao redor do ano 2007. Alíás, nesse encontro acima mencionado foi discutida a possibilidade dos invernos de 2006/2007 serem muito frios.

 

Então, temos que nos próximos anos estaremos entrando num ciclo decrescente da atividade solar e ainda sob a vigência de uma fase fria do PDO, o que nos permite estabelecer a tendência de invernos mais frios nos próximos anos, talvez alguns históricos.

 

Equipe Técnica da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo

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Apenas Parabéns e Parabéns podem ser dados à Equipe da Climatologia Urbana! Poucos são dotados da visão científica que lhes é marcante e que dá ao trabalho deles confiabilidade tão alta!

 

Cabe-nos aguardar pelo ano próximo. E torcer para que o EBAZ-2006 caia numa das filhas da La Niña que vai nascer!

 

Sds.,

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1996, juntamente com 1999, foram um dos poucos anos, depois de 1990, em que Curitiba fechou o ano dentro ou muito próximo da média histórica (entre 16,5º C e 16,8º C).

Julho de 1996, pelas minhas anotações caseiras da época (que eu não tenho mais), teria fechado abaixo de 12º C em Curitiba. 1996, com exceção da grande nevasca que deu em São Joaquim em junho, não teve eventos extremos como 2000 ou 1994, mais teve muitas massas polares fortes (nenhum "monstro", mas bem fortes) e de abrangência média, o que garantiu um inverno com frio contínuo, com pouquissimos bloqueios.

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Fantástica notícia!

 

Eu sempre acreditei que somente uma La Nina poderá lavar a nossa alma. Também sempre divergi quanto a tese do Luiz de que o El Nino é melhor para a neve, como todos sabemos, é melhor para a neve em Palmas e locais mais afastados das bandas ciclônicas. Com El Nino os eventos de neve se tornam tão raros que nem com a predominância total do menino no últimos anos Palmas registrou sequer 1cm de neve.

 

Para quem não se lembra, a La Nina de 1996 foi responsável pelo inverno que pode ser considerado de "sonho" ao lado de 1990. Nem 2000 nem 99 chegam perto. Era frente-fria atrás de frente-fria. Entre junho e julho eu registrei uma média de 2 frentes a cada 7 dias! Todas sempre acompanhadas de ar muito frio. Eu nunca vi nada igual. Elas subiam sem "medo" atravessando o centro-sul do Brasil com muita facilidade.

 

Fica aqui o meu registro de parabéns ao instituto meteorológico mais confiável e competente desta nação!

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1996, juntamente com 1999, foram um dos poucos anos, depois de 1990, em que Curitiba fechou o ano dentro ou muito próximo da média histórica (entre 16,5º C e 16,8º C).

Julho de 1996, pelas minhas anotações caseiras da época (que eu não tenho mais), teria fechado abaixo de 12º C em Curitiba. 1996, com exceção da grande nevasca que deu em São Joaquim em junho, não teve eventos extremos como 2000 ou 1994, mais teve muitas massas polares fortes (nenhum "monstro", mas bem fortes) e de abrangência média, o que garantiu um inverno com frio contínuo, com pouquissimos bloqueios.

 

...e fez muito mais frio em Porto Alegre que em Curitiba. É só ver os dados do aeroporto de lá. Zerou algumas vezes.

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dia 23/12 não começa o verão?

 

a "surpresa" deve estar a ele relacionado...

 

 

sobre a novidade de frio:

 

a notícia anima de uma forma, que ja´estou planejando a ida a SJ mais de uma vez... 8)

 

valeu, pessoal da climatologia!

 

aguardemos os resultados e as confirmações das previsões para o brinde final, que para mim se confirmará. :D

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Foi um ano com pouca neve, pode ser que o jejum de neve decente continue, mas vai ser algo bem típico do sul do Brasil, afinal aqui não é a Suíça

 

Cara 1996 não foi uma ano de pouca neve de jeito nenhum!!!!

 

Foi o último ano que teve uma nevasca na CIDADE DE SJ!!!!

 

 

Neste ano o meu interesse por neve no Brasil foi "despertado", pois sobrevoei a região de SJ no dia seguinte a nevasca e, para teu governo, naquele dia parecia sim, os Alpes Suícos, he he he!! O comandante até desviou a rota para passar em cima da região do Morro da Igreja!!!!

 

Tomara que 2006 tenha "pouca" neve como 1996, ou ,ainda melhor, como 1990, he he he!!!

 

Valeu!!!

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o pessoal da climatologia merece um aumento de salario!

não erra uma..

 

mas esta previsão para 2006 já se confirmou?

 

(se deus quiser vai... :D )

 

com certeza nao, só ano que vem pra saber

mas eu digo que eles não erram nas previsoes passadas

 

todo mundo erra previsao climatica. Mesmo porque ela tem um intervalo de confianca. Ha de se reconhecer que a Climatologia tem um merito: bota bastante na reta. E com uma antecedencia que ninguem no mercado ousa fazer (pelo menos eu nao vejo).

 

Abraço

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todo mundo erra previsao climatica. Mesmo porque ela tem um intervalo de confianca. Ha de se reconhecer que a Climatologia tem um merito: bota bastante na reta. E com uma antecedencia que ninguem no mercado ousa fazer (pelo menos eu nao vejo).

 

Abraço

 

E é por isto que eu admiro cada vez mais o prof. Eugenio e equipe!

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

QUI 10 NOV 2005 - 18:00

 

PRINCIPAL ÓRGÃO DE METEOROLOGIA DO MUNDO CONFIRMA POSSIBILIDADE DE LA NIÑA

 

Possibilidade do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, já era antecipada pela Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo desde setembro e significa risco de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul

 

====

 

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), principal órgão de Meteorologia dos Estados Unidos e do mundo, divulgou nesta quinta-feira (10) o seu boletim mensal sobre as condições no Oceano Pacífico. No informe, o NOAA ressalta, pela primeira vez, a chance de desenvolvimento do fenômeno La Niña nos próximos três a seis meses. Leia a íntegra do boletim, traduzido pela Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo:

 

Resumo: Condições ENSO neutras ou de fraco La Niña são esperadas para os próximos 3 a 6 meses.

 

No final de outubro, se observaramk anomalias da temperatura da superfície do mar (TSM) maiores que +0.5ºC entre a Indonésia e 175 graus Oeste, enquanto que anomalias negativas menores que -0.5ºC foram observadas na maioria das áreas compreendidas entre 130 graus de longitude Oeste e a costa da América do Sul. As variações de TSM nas regiões Niño 3, Niño 3.4 e Niño 1+2 foram neagtivas no mesmo momento que anomalias positivas pouco expressivas foram registrada na região Niño 4. Durante os últimos três meses as anomalias da temperatura superficial e subsuperficial diminuíram, especialmente no Pacífico equatorial e o Indice de Oscilação do Sul (SOI) aumentou. Durante o mesmo período persistentes ventos equatoriais de baixa altitude soprando de leste, mais fortes que o habitual, foram observados sobre o Pacífico Central, enquanto que os padrões de convecção e valores de pressão atmosférica ao nível do mar quase normais ocorreram sobre e a maior parte do Pacífico tropical. No conjunto, as atuais anomalias oceânicas e atmosféricas são consistentes com condições ENSO neutras no Pacífico tropical.

 

A diferença existente entre os mais recentes prognósticos dos modelos estatísticos e acoplados (entre um fraco La Niña e um fraco Niño) indica certa incerteza nas perspectivas. Apesar disso, as atuais condições (ventos de leste sobre o Pacífico equatorial central mais fortes que o habitual) e as recentes tendências observadas (decrescentes anomalias da temperatura da superfície do mar no Pacífico equatorial central e oriental) não respaldam o desenvolvimento de um episódio de El Niño. Respaldam sim ou a continuidade das condições ENSO neutras ou o desenvolvimento de um fraco La Niña nos próximos 3 a 6 meses.

 

O boletim divulgado neste dia 10 de novembro é a primeira manifestação pública do NOAA, principal órgão de Meteorologia do mundo, a diagnosticar a hipótese de desenvolvimento de um evento de La Niña. Entretanto, tal possibilidade já havia sido sugerida pelos meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo ainda no mês de setembro no Boletim de Tendência Climática para a Primavera:

 

A maioria esmagadora dos modelos estatísticos e acoplados de clima indica um cenário de incerteza para os próximos meses, apontando desde um La Niña fraco até um El Niño fraco no final deste ano e começo de 2006. Na análise da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA), a tendência é de neutralidade para os próximos 3 a 6 meses no Oceano Pacífico. A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, porém, com base em análises estatísticas e a previsão de mínima atividade solar do ciclo de 11 anos nos próximos 24 meses, não descarta a hipótese de um La Niña se configurar.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, com base na tendência de um quadro de La Niña, reforça a sua advertência sobre o risco de uma nova estiagem no Rio Grande do Sul e no sul do Brasil em 2006. Em comunicado intitulado "Cenário favorece estiagens no Rio Grande do Sul" publicado no site de internet da Defesa Civil Gaúcha, a Climatologia Urbana alertou para "novas e graves implicações à economia gaúcha no próximo ano" diante de um quadro de redução no volume de chuvas.

 

De acordo com o meteorologista Eugenio Hackbart, Diretor-Geral da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, nenhum episódio de estiagem é igual ao outro e é possível que os efeitos de uma redução no volume de chuva sejam sentidos em outros períodos que não o verão em 2006.

 

Em parceria com especialistas norte-americanos, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo recém concluiu um novo estudo com o diagnóstico sobre os riscos de uma nova estiagem no próximo ano, sua possível magnitude e extensão com base nas mais importantes e modernas variáveis meteorológicas e climáticas de conhecimento dos cientistas na atualidade. Os resultados já foram apresentados a representantes da comunidade acadêmica, ao governo estadual e a representantes dos setores industrial, comercial e agrícola do interior gaúcho.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo foi o único instituto no país a ter alertado para a estiagem que devastou a agricultura gaúcha em 2005, a pior seca no estado dos últimos 60 anos.

 

Outra consequência de um provável episódio de La Niña em 2006 se refletirá nas temperaturas. Apesar do tradicional calor intenso que será registrado, o próximo verão no estado gaúcho pode apresentar períodos de temperaturas muito baixas e incomuns para a estação mais quente do ano. Há chance até mesmo de geada se formar nas áreas acima de 1.200 metros de altitude dos Aparados da Serra e do Planalto Sul Catarinense em pleno verão no próximo ano. Além disso, os moradores das regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil poderão enfrentar o outono e o inverno mais frios dos últimos anos com ocorrência de geada e neve com frequência maior do que o observado nos últimos anos.

 

A possibilidade do inverno de 2006 ser muito mais frio do que nos anos anteriores foi cogitada pela Climatologia Urbana ainda no último mês de junho, quando divulgou-se a tendência climática para o inverno deste ano. Para tanto, a Climatologia Urbana de São Leopoldo baseou-se nos seus estudos próprios que mostram uma relação direta entre os períodos de mínima atividade solar - ocorrentes a cada onze anos - e os invernos mais rigososos registrados na história do estado gaúcho. Dizia o boletim da Climatologia Urbana publicado em junho passado:

 

Contudo, estamos indicando que este pode ser um dos invernos menos frios da última década, antecipando-se, estatisticamente, a um inverno que pode ser bem mais rigoroso em 2006.

 

De acordo com o meteorologista Eugenio Hackbart, o resfriamento das águas também no Oceano Atlântico junto às costas do Rio Grande do Sul e do Uruguai aumenta o risco de estiagem e de períodos de frio mais intenso e frequente no primeiro semestre de 2006.

 

A Climatologia Urbana considera ainda que o recente período de temperaturas abaixo da média no Rio Grande do Sul, observado desde setembro, é resultado do gradual resfriamento das águas superficiais do Pacífico e do Atlântico. Setembro apresentou temperaturas de até 1,5 grau abaixo da média na Grande Porto Alegre e foi marcado por um excepcional episódio de frio para o final do inverno com queda de neve até ao sul de Uruguaiana. São Joaquim (SC) teve a menor temperatura média mensal em setembro desde o início dos registros em 1955. Outubro terminou com temperatura 0,5 grau abaixo da média histórica no Vale dos Sinos e nos primeiros oito dias de novembro a temperatura na região está 2,2 graus abaixo da média. No último domingo, foi registrada a tarde mais fria já observada no Vale dos Sinos desde o início dos registros meteorológicos há vinte anos.

 

Em nível global, a Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo entende que o inverno de 2006 no hemisfério norte (dezembro de 2005 a março de 2006) pode ser um dos mais rigorosos das últimas décadas na costa leste dos Estados Unidos e em grande parte da Europa. Além disso, outra possível consequência de um La Niña no ano de 2006 será o registro de mais uma temporada de grande atividade de furacões no Atlântico norte, uma vez que estudos pioneiros da Universidade do Colorado mostram que o resfriamento das águas do Pacífico tende a favorecer uma maior ocorrência de ciclones tropicais no Caribe.

 

====

 

climatologia@terra.com.br

 

Responsável técnico: Meteorologistas Eugenio Hackbart e Luiz Fernando Nachtigall

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Uma das coisas que me cativaram no fórum quando eu entrei, em dezembro de 2003, foi ser de algo que eu sempre gostei, ter pessoas que se dedicavam no fórum e ter nomes COMPETENTES participando como usuários comuns.

 

Ao longo do tempo, descobri outros nomes competentes além dos já famosos Climaterra e Climatologia Urbana. Usuários como o Luiz, o Caio, o Torales, o Schimutz, o Tucci, entre muitos outros (que, injustamente, não consegui citar aqui mas que moram já em lugar especial no meu coração apaixonado pelo frio).

 

O fórum, assim como as pessoas ativas e participantes aqui estão de parabéns. Eu amo vocês todos hehe :oops: :D:D

 

 

 

Voltando ao tópico, gostaria de parabenizar a Climatologia pela seriedade com que trata os dados. A prova disso é a confirmação de uma notícia com 3 anos de antecedência! Que coisa linda.

 

 

E, caramba, vou ter que discordar de quem falou que 96 não foi tão frio. Po, eu era pequeno (10 anos), eu lembro do frio desgraçado perto das Olimpíadas em Atlanta. Tá louco.

 

 

 

Abraço,

Leonardo.

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Valeu Varella !!!! Vamos ver se o frio, que já está aí, se mantém no outono e no inverno. Os dados sinalizam que sim. Torçamos. Caso contrário, vamos nos juntar ao Zé Vicente e sugerir uma mudança coletiva para a Sibéria, onde vou fundar uma torcida organizada daquele time que o Vicente Limberger informou.

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Uma das coisas que me cativaram no fórum quando eu entrei, em dezembro de 2003, foi ser de algo que eu sempre gostei, ter pessoas que se dedicavam no fórum e ter nomes COMPETENTES participando como usuários comuns.

 

Ao longo do tempo, descobri outros nomes competentes além dos já famosos Climaterra e Climatologia Urbana. Usuários como o Luiz, o Caio, o Torales, o Schimutz, o Tucci, entre muitos outros (que, injustamente, não consegui citar aqui mas que moram já em lugar especial no meu coração apaixonado pelo frio).

 

O fórum, assim como as pessoas ativas e participantes aqui estão de parabéns. Eu amo vocês todos hehe :oops: :D:D

 

 

 

Voltando ao tópico, gostaria de parabenizar a Climatologia pela seriedade com que trata os dados. A prova disso é a confirmação de uma notícia com 3 anos de antecedência! Que coisa linda.

 

 

E, caramba, vou ter que discordar de quem falou que 96 não foi tão frio. Po, eu era pequeno (10 anos), eu lembro do frio desgraçado perto das Olimpíadas em Atlanta. Tá louco.

 

 

 

Abraço,

Leonardo.

ora, meu amigo, grata e a satisfação da sua presença aqui e ampliar o rol de pessoas interessadas em aprender e ensinar!

 

o que o caio e você falaram sobre a climatologia é a mais pura verdade. é a vontade de lutar, conhecer, ensinar e aprender a meteorologia!

 

imagina se não houvesse areunião dos bazianos num site? no mínimo seria muito chato... :idea:

 

PS: só fico chateado de o encontro em SJ naõ contar com sua presença... por falta de comunicação, não pudemos tê-lo em nossa companhia.

 

mas em 2006, com muita neve e frio, todos juntos no III encontro!!!! :D

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É necessário sempre ter cautela quanto às "regras" climáticas nos eventos El Niño e La Niña, mas esse é o comportamento geral. 8)

Uma coisa é mais garantida: mais massas de ar frio = mais geada, em especial no interior da Região Sul. Quando o ciclone age na costa, o E da região fica nublado e o ar frio avança sobre o Centro-Oeste e o Sudeste. O pessoal de MS e SP comemora!

 

Abraços!

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Legal Duquia, muito interessante, esta linha de raciocínio.Como vc coloca com propriedade, existem mais fatores complexos de interferência no comportamento climático do planeta.La Niña e El Niño, aquecimento global, mudanças climáticas são muito profundos para nós leigos...

Por conseguinte, aprecio a argumentação científica de um profissional como o Duquia,.Obrigado professor e aguardamos novidades.

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Duquia, acima de tudo isso, a questão da energia que entra é ainda mais importante. Sabemos que é tratada muito mal nos modelos, sem levar em conta as variações no Sol (que ao meu ver são importantíssimas). Talvez a luz visível não entre aqui, mas o plasma superaquecido que viaja no espaço após as explosões solares sim. Já temos fortes indícios de que tais explosões poderiam influenciar vórtices na alta atmosfera das áreas polares, refletindo no clima planetário (aos moldes do que se crê ocorrer em Júpiter).

 

Sabemos que ultimamente a atividade solar aumentou consideravelmente. Portanto é impossível omitir um aquecimento advindo desta mudança. A questão da sua origem é que muda aqui. Talvez os dados dos gases estufa estejam um tanto "viciados". O quê pesa mais: a estufa ou o próprio Sol? Podemos colocar o que for na estufa, sem a luz solar, ela não aquecerá.

 

Mas parte do tema é bom deixar claro. Os gases estufa tem sua influência na temperatura SIM. O fato é que ainda não sabemos "como" nem "quanto" ao certo...

 

E se quando o Sol abre, o agricultor colocar mais uma camada de vidro isolante na sua estufa.....

 

Sds.,

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Concordo contigo, Duquia. Mas dou pesos diferentes aos fatos. Não adianta eu querer me explicar aqui, senão me crucificam, hehehe. Já vi isso nas minhas pesquisas à respeito da influência do ENSO na distribuição nival no Sul do país, que aliás permite conclusões a longo prazo à respeito do fenômeno.

 

É inegável que a emissão dos poluentes trará consigo efeitos colaterais. Mas não podemos nos esquecer que também existem aqueles que são benéficos. Sabemos que o desenvolvimento vem às custas de energia. Apesar de tudo, não me desespero, pois acredito que o nosso futuro é fugir das não-renováveis.

 

Sds.,

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Nossa Luiz!!

Através deste gráfico fica cristalino e evidente uma relação diretíssima da atividade solar na camada do ozônio!

Por essas e outras que eu fico muito reticente com a ladainha alarmista de certos ecologistas (sic) por aí.

Tem muito estudo e análise pela frente antes de se afirmar qualquer coisa.

Sds.

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5atividadesolar100anos6al.th.gif

 

Vejam no gráfico acima a relação de temperatura global X atividade solar nos últimos 140 anos.

 

7atividadesolarmilanos8kf.th.gif

 

Vejam no gráfico acima as anomalias de temperatura na Europa nos últimos mil anos e entendema porque os vikings desapareceram.

 

8ciclosolar11anos0wr.th.gif

 

Atentem para o gráfico acima e compreendam porque os invernos de 55/57, 1965, 1975, 1984 e 1996 tiveram episódios históricos de frio e/ou foram extremamente rigorosos. O gráfico é dos ciclos de 11 anos da atividade solar desde a década de 50.

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O relatório do IPCC ignora por completo o Período Quente Medieval (que foi muito mais quente que o século XX) e a própria Idade do Gelo (Mínima de Maunder).

 

O Medieval Warm Period (MWP) ou Medieval Climate Optimum foi um período atipicamente muito quente na história que perdurou entre os séculos X e XIV. Durante este período, o cultivo da uva avançou 500 quilômetros ao norte do seu limite. Os vikings aproveitaram o clima e navegaram por águas livres de gelo para colonizar a Groelândia e outras áreas do norte.

 

O gráfico abaixo mostra o nível de atividade solar como forçante dos dois períodos: Medieval Warm Period (MWP) e a Little Ice Age (LIA):

 

8.jpg

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Nao achei nada reveladores os graficos. O segundo grafico nao tem fonte e o terceiro nao quer dizer nada. Anos como 2000, 1979, 1994 e inicio de 1990 estao fora dos minimos. Na minha leitura entao, os minimos solares nao explicam direto os eventos de frio.

 

Poh, nao quero parecer chato. Mas só toh colocando as duvidas no ar!

abraço

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Nao achei nada reveladores os graficos. O segundo grafico nao tem fonte e o terceiro nao quer dizer nada. Anos como 2000, 1979, 1994 e inicio de 1990 estao fora dos minimos. Na minha leitura entao, os minimos solares nao explicam direto os eventos de frio.

 

Poh, nao quero parecer chato. Mas só toh colocando as duvidas no ar!

abraço

 

Os mínimos solares não explicam TODOS os invernos frios. Mas SEMPRE em torno dos mínimos solares se produziram invernos frios e eventos grandiosos de frio. Basta verificar a estatística climática do sul do Brasil dos últimos 50 anos.

 

Os gráficos são EXTREMAMENTE REVELADORES na minha opinião. Estabelecem uma direta associação entre a temperatura do planeta e o nível de atividade solar. A Pequena Idade do Gelo, período que durou 300 anos, ocorreu justamente quando a atividade solar foi a menor nos últimos mil anos.

 

Dá uma lida nestes artigos:

 

http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/3869753.stm

 

http://news.bbc.co.uk/1/hi/sci/tech/1045327.stm

 

http://news.bbc.co.uk/1/hi/in_depth/sci_tech/2000/climate_change/1026375.stm

 

Há fonte e ela é fidedigna.

 

Alexandre

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É difícil acreditar quando não se quer. Pois bem.

 

Um dia hei de ajudar com isso.

 

Alexandre obrigado pelos artigos, vou ler. Agora pode ser que eles expliquem melhor as relações que voce postou acima do que esse graficos abaixo, que na minha opiniao, ao menos dupla interpretação geram.

 

Luiz, preocupe-se em ajudar pobres e orfanatos. Eles precisam mais que eu!

 

Obrigado

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