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Acompanhando de longe porém muito preocupado com a situação do meu querido estado Rio Grande do Sul, especialmente nas regiões central, Serra e vales que estão sendo pesadamente castigadas. Regiões fortes na indústria, agricultura, turismo, grandes motores da economia. O estado recém passou por inundações históricas em Setembro de 2023, depois novamente fortes inundações em Novembro do mesmo ano, e agora, poucos meses depois do evento histórico, mais uma tragédia que consegue a proeza de superar as anteriores. Um clima extremo assim não pode ser normal. Episódios de grande devastação já aconteceram antes, mas o que imaginávamos que ocorreria não mais que uma ou duas vezes no período de um século, agora está ocorrendo repetidas vezes em um período de poucos meses, e cada vez pior. Cidades inteiras destruídas, vidas perdidas, economias de uma vida inteira sendo levadas pela água. É muito triste.
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Vejo 3 variáveis importantes que explicam o que vemos não só no Brasil Central mas na maior parte do país: 1 - Mudança climática (obviamente), que de forma lenta e gradual vai mantendo essa inércia de aquecimento; 2 - Desmatamento, que diminui a disponibilidade de vapor d'água atmosférica na região central e norte do país, intensificando os bloqueios secos; 3 - El Niños, que apesar de temporários tem alavancado a temperatura em patamares que não voltam ao padrão anterior por culpa das duas variáveis anteriores citadas! É visível nas tabelas que o Matheus postou só de olhar na variação das cores das anomalias que existem duas mudanças importantes, uma ocorre pós-1998 e outra pós 2016, que são justamente os dois últimos super-El Niños. Essas alavancadas na temperatura são a tendência infelizmente!!!
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Esses dados são apavorantes, é como se o aquecimento global tivesse causado um novo patamar no desequilíbrio do clima do país, com uma violenta potencialização da massa de ar quente do Brasil Central. É até previsível que em breve ela vá se expandir e em algumas décadas deixaremos de ser subtropical aqui no RS.