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Brasil Abaixo de Zero

Caio César

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  1. Faz bastante sentido sim. Levando em consideração que a atmosfera tem um atraso na resposta as condições do oceano e com esse patamar da SOI nesta altura do campeonato, não da para esperar muito deste inverno, pois o outono climático MAM já foi pra vala com as perspectivas ruins para maio se avolumando. Os últimos dados da SOI são um balde de água fria para quem apostava num mergulho em direção a menina já entre abril e maio. Ademais a super, ultra, mega La Nina prevista lá por antes de março (justamente na janela da imprevisibilidade de ENSO, o período de menor confiança), está murchando em praticamente todos os modelos. A maioria dos experts já estão falando em um evento fraco a no máximo moderado. Os análogos que postei há algum tempo com base na expectativa de um evento de La Nina mais robusto e com uma transição mais acelerada, com a exceção de 2010, precisam ser revistos. Com base nos dados atualizados e no delay conhecido entre o comportamento dos oceanos e o acoplamento da atmosfera, as expectativas de um inverno na média ou ligeiramente abaixo estão se esvaindo dia após dia.
  2. Concordo com você, Flávio. A observação dos análogos serve para nos mostrar um caminho, uma direção, mas jamais pode ser encarada como uma antecipação simétrica do futuro em relação ao passado. O mês de julho de 2022 está aí para provar que mesmo sob um cenário totalmente favorável com análogos, SST e demais indicadores, a tragédia poderá ocorrer. Embora estejamos vendo bons indicativos para esse ano conforme a direção apresentada por análogos, teremos uma experiência nova, uma provável queda na anomalia que alcançará uma transição recorde de 4,2°C em Nino 3.4 em um espaço de meses se o CFSv2 acertar o prognóstico. Esse diferencial possivelmente recorde da SST é outro fator no cardápio, inédito em relação aos análogos propostos, e que coloca muitas dúvidas e expectativas no comportamento da atmosfera para os próximos meses. Em linhas gerais temos algumas pistas. Há um ingrediente importante na mesa e julho de 2022 assombra para tentar derrubar todas as teorias mais fortes em relação a expectativas e analogias.
  3. Junho já faz arte do inverno climático. Pelos análogos a tendência é por um período Março/Abril/Maio dentro da média na maior parte do centro-sul. Embora eu não acredite que vá ocorrer de acordo com os análogos. Este março ainda está respondendo muito por um padrão quente característico de El Nino, e possivelmente Abril deverá estar continuar contaminado ainda com o padrão atual. Assim, as esperanças maiores do trimestre MAM se concentram a partir de maio, quando a SOI deverá estar respondendo por um padrão de La Nina em franca expansão. Veremos...
  4. Olhando para outros análogos do passado, resolvi adicionar 1954, 1965 e 1970 ao cardápio de anos possivelmente correlatos a este ano no que diz respeito ao comportamento da SST para a região do ENSO. Nessa perspectiva, a SST média destes anos combinados se comportou da seguinte maneira no JJA. E a anomalia média de temperatura no JJA se deu assim: Ou seja, analisando exclusivamente sob a ótica dos análogos e na perspectiva da previsão da SST no decorrer deste ano, esperando uma rápida transição de El Nino moderado a forte para uma possível La Nina moderada a forte, se espera um inverno climático com temperaturas abaixo da média para a maior parte do centro-sul do Brasil, e também na Argentina, no Chile e no Uruguai.
  5. Olha Gabriel, as baixas pressões características que impulsionam o ar frio ao norte estão associadas mais a ondulação do jato polar e redução da corrente de jato subtropical. Não consigo ver essa relação direta com a SST que você sugere, embora o pacífico frio tenha por característica reduzir a força da corrente de jato subtropical que atravessa o continente.
  6. Observem que a previsão do Ensemble multimodel norte americano para a SST no JJA guarda alguma semelhança para o cenário proposto pelos análogos sugeridos. La Nina robusta, Atlântico tropical aquecido e manchas de águas mais frias na costa do Prata e Sul do Brasil. Esse cenário deve propiciar também a expectativa de uma temporada de furações acima da média no Atlântico.
  7. Boa tarde! Quem me conhece sabe que gosto muito de trabalhar com anos análogos na SST. Ano passado deu certo: Vamos a primeira rodada de análogos que eu estou cogitando para esse ano. Com a perspectiva atual segundo os modelos eu estou trabalhando com 1973, 1988, 1998 e 2010 no radar. O mais forte análogo creio ser 2010, especialmente pelo comportamento da AMO. O mais fraco julgo ser 1998 que deve uma transição mais lenta/atrasada de um Super Nino para La Nina no decorrer do outono/inverno daquele ano. Especialmente Nino 1+2 que permaneceu "aquecido" até setembro/outubro. Quase desconsidero, mas mantenho numa plotagem para não deixar um viés muito pendente para as La Ninas com rápido estabelecimento pós um evento de El Nino, em 1998 a transição foi um pouco diferente do que agora se projeta. Mas por via das dúvidas... Em caso de considerarmos todos os análogos considerados para a projeção da SST (neste momento), o comportamento por analogia nos indicaria um inverno JJA promissor: O comportamento esperado para a SST também seria bastante favorável, especialmente no Atlântico Sul. Mas se tirarmos o análogo mais fraco que é 1998, deixando os outros anos, as perspectivas tendem a ficar ainda mais interessantes. Na SST: Vamos acompanhando porque esse JJA tem um cenário bem mais favorável do que vivenciado no último ano. Abs
  8. Nas rodadas da madrugada houve um sensível afastamento na influência do sistema em relação a costa, especialmente no europeu e CMC. Deve ficar mais restrito a centenas de quilômetros de terra firme.
  9. Em atenção ao sistema que segundo a marinha já ganhou status de Depressão Subtropical 01/2024, a última rodada do modelo Europeu foi a mais interessante de todas. Diferentemente dos outros modelos optou por uma trajetória impressionantemente parecida com a do Catarina até um certo momento, tangenciando a costa do RS antes de desviar, mas ainda sem um clássico landfall. VID-20240216-WA0003.mp4 VID-20240216-WA0002.mp4 Vejam como o sistema carrega temperaturas mais elevadas em 500mb. VID-20240216-WA0005.mp4 Em 700mb fica evidente o centro quente, denotando características tropicais e um aparente olho quente bem formado no final do ciclo VID-20240216-WA0007.mp4 Assim como o Europeu, pelo ICON também é possível observar o sistema bem formado e com centro quente, o que poderia tornar a classificação para um sistema tropical.
  10. Friozinho para o potencial do lugar, especialmente nas ondas de frio com boa advecção. Mas para o verão é frio sim 😉. E pelos próximos dias devemos ter a continuidade desse padrão mais frio.
  11. Amanhecer deste 26 de dezembro com friozinho de 7,3°C no alto da região do Cruzeiro (1.600m), em São Joaquim-SC.
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