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Brasil Abaixo de Zero

kevin cassol

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  1. Eu não gosto. Chuva aqui só tem efeito de trancar minha mente que busca estar em constante atividade, e isso me deixa um pouco ansioso. Eu enxergo assim: Nesta época o sol (pós frontal) aqui é amigável, mas a partir de uma certa latitude a diplomacia se inverte, e a chuva passa a ser o cenário amigável, o que é perfeitamente compreensível. Este é um motivo pelo qual gostei bastante deste mês de agosto: choveu pouco.
  2. Agosto 2023 em Capela de Santana, estação em topo a 155m: 2023 em Capela: Imagem da estação de Capela hoje 31 ago 2023: Enquanto isso na baixada no lado de Portão, a 2 km dali: Imagem da estação de Portão hoje 31 ago 2023: Meu parecer pessoal sobre Agosto 2023: Baita mês, seco, proveitoso, ensolarado (o mais ensolarado desde 1966 - vide INMET) e agradável, contemplando a mínima do ano nas baixadas.
  3. EFEITO DE RESFRIAMENTO EVAPORATIVO REGISTRADO POR SENSOR O ciclone extratropical do dia 13/jul/2023 fazia sua passagem trazendo grande volume de chuva mas com ventos não tão intensos. Próximo da meia noite, uma massa de ar seco cruzou muito rapidamente e o vento de oeste acelerou, em questão de minutos. Abaixo a imagem de vapor de água das 01:00 HBR mostra a nebulosidade sendo empurrada com um enorme contraste em poucos quilômetros. Esta linha passou pela estação entre as 23:30 e 00:30, e a estação da Fazenda Boa Vista, em Capela de Santana registrou os seguintes dados: Uma diferença inesperada me chamou atenção, pois não é comum um sensor perder calor enquanto outro ganha calor, simultaneamente. Considerando alguns detalhes internos de posicionamento e acomodação dos sensores dentro do abrigo da Davis Pro2, temos o seguinte: Dentro do abrigo, coloquei um termohigrômetro datalogger offline à pilha acomodado no pequeno espaço que existe entre os pratos e o sensor da Pro2. Este datalogger está protegido com um tecido TNT enrolado para que respingos de chuva não danifiquem o sensor e os seus componentes eletrônicos, mas ao mesmo tempo com microporosidade que permite a renovação do ar e a correta medição da temperatura e umidade. Na ocasião, este tecido estava um pouco úmido devido a intensa chuva que havia caído durante o o dia todo até cessar às 20:35. Enquanto a umidade do ar se encontrava em saturação (UR=100%), não existia a evaporação e a temperatura de bulbo úmido sempre será igual a temperatura de bulbo seco (T medida). Quando houve a entrada brusca do ar seco, a mistura não mais saturada de umidade encontrou o tecido úmido e permitiu que ocorresse evaporação forçada, e com isso, mediu por alguns minutos uma temperatura com certo efeito de resfriamento evaporativo, como se fosse bulbo úmido. Enquanto a umidade do tecido evaporava, a temperatura do datalogger se manteve mais baixa que a do sensor da Pro2, que não tem tal tecido, mas sim uma "cestinha" e opera sempre a seco. Esse efeito durou cerca de 2 horas, tempo suficiente para que o ar seco associado ao vento secasse todo o tecido, que então voltou a medir a temperatura em sintonia com a Pro2.
  4. JULHO 2023 EM CAPELA DE SANTANA/RS https://www.wunderground.com/dashboard/pws/ICAPEL135
  5. Vamos para o compilado dos principais fatos reportados neste ciclone extratropical referente ao meu monitoramento.
  6. Para hoje, temos mais um show de valores meteorológicos incríveis, que o baz gosta de ver, nesse maravilhoso evento de atmosfera seca ao extremo!!!
  7. Sim, é um pequeno investimento que fiz, provisoriamente está na Quinta São José, mas irá para outra estação em breve. Vc pode acompanhar as imagens no link abaixo: https://www.ecowitt.net/home/index2?id=133330
  8. Aproveitando a menção, compilei todos os meus dados detalhados deste evento de 20 a 25 jul 2021 aqui neste post, que relata a mesma experiência e conclusão observada pelo Jean, aplicada na Região Metropolitana de Porto Alegre.
  9. ANÁLISE DE DADOS DA MAIOR ESTRATIFICAÇÃO TÉRMICA JÁ REGISTRADA Trago aqui dados detalhados de como foi esta semana de 20 a 25 de julho de 2021 na minha região de monitoramento, no eixo Nova Santa Rita - Capela de Santana, RS. Esse episódio começou com uma massa polar invadindo o Brasil e avançando até o sudeste e centro-oeste (destaque nas mínimas lá). Aqui, as mínimas ficaram na casa dos 3°C em topos e 0°C em baixadas entre os dias 20 a 22, com ocorrência de geada pontual. Apesar de nada tão relevante pra cá em frio (que seria na semana seguinte), o destaque foi para a intensidade da secura no perfil atmosférico. Nós que acompanhamos estações nos diversos níveis de altitude e em situação de relevo diametralmente opostas, isso ficou muito evidente. A previsão não apontava tais amplitudes por se tratar de uma estimativa para locais sem microclimas, como topos. Mas nela é possível notar o orvalho (verde) desencostado da temperatura (vermelho) durante as madrugadas, caracterizando uma bolha de ar muito seco e quente, que então deu sequência à uma frente fria seguida da massa polar muito mais forte que causaria neve com acumulação na serra gaúcha no dia 28. Abaixo a sondagem para as 21h do dia 22 jul 2021, mostrando a secura absurda que estava na baixa atmosfera, fazendo com que tivéssemos microclimas como em locais de extrema altitude. Esse ar super seco foi captado pela estação de Morro Reuter, a 720 metros de altitude, que passou várias noites com Ponto de Orvalho negativo, atingindo -11°C. Abaixo, os dados detalhados de temperatura e ponto de orvalho entre os dias 20 a 25 jul 2021, na estação de Capela de Santana (topo a 155m), com destaque para a madrugada do dia 24, onde a UR chegou a 40% às 3h da manhã. A sondagem desta noite mostra que está de acordo com o observado para a altitude. Lembrando que na estação, ainda que topo, existe alguma subsidência. Estação: 18°C / 40% (PO 4°C) Sondagem: 25°C / 18% (PO -1°C) Esse foi maior microclima já observado aqui desde 2018, assim como no monitoramento do Jean, em Iporã do Oeste. Nesta semana, baixadas tiveram diferenças de 10°C nas mínimas. A maior diferença instantânea no desnível ocorreu entre as estações de Portão e Capela de Santana, às 3h09 da manhã do dia 24, com +11.9°C (6.1°C e 18.0°C). Repare que foi o momento exato em que foi observado UR 40% com PO 4.4°C no topo, o pico mínimo desta madrugada. Uma curiosidade fica explícita aqui: de dia com a turbulência e agitação do ar, o ponto de orvalho é maior nos locais mais baixos. A pressão atmosférica absoluta impacta proporcionalmente na mistura do ar. Isso também pôde ser observado em Iporã do Oeste. Fonte: Jean Wickert Thums Na estação da Quinta São José, por ser uma baixada mais rasa, houve atuação do vento E rompendo a camada limite em algumas madrugadas, que fez a temperatura disparar, e nivelar com os topos. Já para esse efeito acontecer somente em Portão, precisa da aceleração do vento N. Isso aconteceu na madrugada do dia 26, na pré-frontal. Fazendo a sobreposição das minhas 4 estações que registraram o evento, tem-se o seguinte gráfico para os dias 20 a 25. Estações estas, dispostas nas seguintes localizações, conforme legenda de cor abaixo: Capela de Santana - Topo a 155m Sanga Funda - Topo a 82m Quinta São José - Baixada rasa a 25m Portão - Baixada um pouco mais funda a 38m Em resumo, os valores extremos diários de cada estação abaixo com suas respectivas diferenças entre as estações de microclima mais acentuado (Capela de Santana vs. Portão): Nos primeiros dias da MP, as diferenças entre topo e baixada são pequenas (2-4°C) mas ela vai crescendo (>6°C) à medida que o ar seco polar ganha calor, e a UR cai, permitindo que a coluna de ar estratifique em muito mais isotermas. Abaixo trago as postagens do twitter, onde fiz registros meteorológicos observacionais, fotografias, instantâneos das temperaturas, e quaisquer ocorrências pontuais que foram destaque nesta semana, como registro de geada, contrastes térmicos, e imagens do céu completamente limpo e sem nuvens. Considerações: - A estação de Capela de Santana, na época, sofria com certo aquecimento diurno no abrigo. Sob radiação solar, as temperaturas diurnas ficavam cerca de 1-2°C acima do real. - Todas as estações, na época, tinham seus sensores abrigados em abrigos convencionais de madeira com venezianas, o que causava inércia térmica nas estações de baixada. Com isso, as mínimas de baixadas seriam até 1°C mais acentuadas, realçando ainda mais as diferenças microclimáticas. - Atualmente, todos os abrigos são de pratos em melamina, onde o superaquecimento e a inércia foram sanados. Esta coletânea de dados e observações deste evento foi inspirado no material do @jean10lj que aplicou o conceito de estratificação térmica, atuação da camada limite e microclimas, no incrível trabalho abaixo, na sua região de Iporã do Oeste/SC: https://revistas.uceff.edu.br/inovacao/article/view/248/248 Este conteúdo também está presente no fórum, neste tópico:
  10. 04/09/2022 UM BREVE PARECER SOBRE O DIA DE HOJE, UM BAITA DOMINGO GELADO PARA SETEMBRO NA RMPOA!!!
  11. Tombou as 21 horas Carlos, e está offline agora. Veja você mesmo: AW https://www.wunderground.com/dashboard/pws/IRESEN12 DAVIS https://www.wunderground.com/dashboard/pws/IRESEN9 Eu realmente espero honestidade por parte dos responsáveis em verificar e comunicar. A evidência é claríssima e incontestável.
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