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Brasil Abaixo de Zero

Capitais - Avaliação inverno 2011


Carlos Dias
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Inverno 2011:

 

Porto Alegre: 13,7 Med Tri (-01,0)

 

Jun: 13,7 (-00,6)

Jul: 13,0 (-01,5)

Ago: 14,4 (-00,9)

 

Florianópolis: 16,2 Med Tri (-00,4)

 

Jun: 16,5 (-00,2)

Jul: 15,5 (-00,8)

Ago: 16,7 (-00,2)

 

Curitiba: 13,9 Med Tri (+00,9 - Inmet / +00,5 - Iapar Pinhais,Simepar)

 

Jun: 12,9 (+00,7 - Inmet / -00,4 - Iapar Pinhais,Simepar)

Jul: 14,2 (+01,4 - Inmet / +00,9 - Iapar Pinhais, Simepar)

Ago: 14,6 (+00,6 - Inmet / +00,8 - Iapar Pinhais, Simpear)

 

São Paulo: 17,1 Med Tri (+00,3)

 

Jun: 15,8 (-00,6)

Jul: 17,4 (+01,2)

Ago: 18,1 (+00,4)

 

Belo Horizonte: 19,9 Med Tri (+01,4)

 

Jun11: 18,8 (+00,3)

Jul11: 19,2 (+01,1)

Ago11: 21,8 (+02,8)

 

-Curitiba PR: 17,2 Media Acum 1.221,4 mm

 

Jan11: 21,8 (18,2 / 28,0 / 15,5 / 30,9 / 23,1) – 332,6 mm

Fev11: 21,5 (18,3 / 27,1 / 15,9 / 30,7 / 22,7) - 264,4 mm

Mar11: 18,9 (16,1 / 23,4 / 12,3 / 29,1 / 19,7) - 72,4 mm

Abr11: 18,6 (14,8 / 23,9 / 11,1 / 29,0 / 19,4) - 100,0 mm

Mai11: 14,9 (11,0 / 20,2 / 05,3 / 25,4 / 15,6) - 30,0 mm

Jun11: 12,9 (08,0 / 19,1 / -00,8 / 24,7 / 13,6) - 112,4 mm

Jul11: 14,2 (10,4 / 20,0 / 01,8 / 25,9 / 15,2) - 147,1 mm

Ago11: 14,6 (10,8 / 20,4 / 01,0 / 29,5 / 15,6) - 162,5 mm

 

-Porto Alegre RS: 18,9 Media Acum - 1.049,0 mm

 

Jan11: 25,6 (22,1 / 31,5 / 20,3 / 36,2 / 26,8) – 131,6 mm

Fev11: 24,6 (21,1 / 29,5 / 17,8 / 36,1 / 25,3) - 120,8 mm

Mar11: 22,8 (18,9 / 28,2 / 14,1 / 33,3 / 23,6) - 83,4 mm

Abr11: 20,2 (16,1 / 25,7 / 11,1 / 30,7 / 20,8) - 174,4 mm

Mai11: 16,5 (12,8 / 21,4 / 09,3 / 27,7 / 17,1)- 49,4 mm

Jun11: 13,7 (10,2 / 18,2 / 04,2 / 25,9 / 14,2) - 110,4 mm

Jul11: 13,0 (09,3 / 17,6 / 01,9 / 28,6 / 13,5) - 233,0 mm

Ago11: 14,4 (10,9 / 18,9 / 02,5 / 32,4 / 14,9) - 146,0 mm

 

-Florianópolis SC: 20,5 Media Acum 1.602,4 mm

 

Jan11: 25,8 (22,6 / 29,9 / 19,9 / 32,9 / 26,2) – 293,8 mm

Fev11: 25,3 (22,6 / 29,3 / 19,8 / 32,4 / 25,9) - 278,6 mm

Mar11: 23,1 (20,1 / 27,0 / 16,3 / 31,3 / 23,5) - 286,4 mm

Abr11: 22,0 (18,1 / 26,9 / 15,3 / 31,9 / 22,5) - 51,8 mm

Mai11: 19,2 (15,6 / 23,4 / 09,7 / 28,8 / 19,5) - 110,6 mm

Jun11: 16,5 (12,5 / 20,7 / 04,6 / 24,7 / 16,6) - 87,8 mm

Jul11: 15,5 (12,9 / 19,6 / 04,4 / 23,4 / 16,2) - 138,4 mm

Ago11: 16,7 (13,7 / 20,1 / 05,2 / 33,5 / 16,9) - 355,4 mm

 

-São Paulo SP: 19,9 Media Acum 1.211,8 mm

 

Jan11: 23,5 (20,2 / 29,5 / 18,0 / 33,7 / 24,8) – 487,0 mm

Fev11: 24,1 (20,2 / 30,5 / 16,9 / 33,1 / 25,3) - 350,8 mm

Mar11: 21,6 (18,8 / 25,6 / 16,2 / 31,6 / 22,2) - 87,8 mm

Abr11: 21,2 (17,9 / 26,7 / 13,6 / 31,9 / 22,3) - 127,0 mm

Mai11: 17,4 (14,2 / 22,6 / 09,8 / 27,0 / 18,4) - 26,2 mm

Jun11: 15,8 (11,7 / 21,7 / 06,2 / 26,7 / 16,7) - 76,8 mm

Jul11: 17,4 (13,2 / 23,2 / 08,0 / 28,9 / 18,2) - 04,6 mm

Ago11: 18,1 (13,8 / 24,2 / 06,3 / 32,1 / 19,0) - 51,6 mm

 

-Brasília DF: 21,0 Media Acum 578,12 mm

 

Jan11: 21,7 (18,0 / 26,7 / 16,6 / 30,5 / 22,3) - 112,2 mm

Fev11: 21,7 (17,7 / 27,6 / 16,6 / 30,6 / 22,6) - 159,0 mm

Mar11: 21,4 (18,0 / 26,8 / 16,7 / 28,8 / 22,4) - 231,2 mm

Abr11: 21,5 (17,0 / 26,7 / 14,1 / 29,3 / 21,9) - 59,8 mm

Mai11: 20,1 (14,8 / 25,8 / 12,1 / 27,8 / 20,3) - 12,2 mm

Jun11: 19,3 (13,8 / 25,7 / 10,4 / 27,9 / 19,6) - 03,8 mm

Jul11: 19,8 (13,2 / 26,3 / 10,0 / 28,6 / 19,7) - 00,0 mm

Ago11: 22,2 (15,4 / 28,9 / 12,0 / 32,1 / 22,2) - 00,0 mm

 

-Belo Horizonte MG (Inmet/Aut/Pam): 21,6 Media Acum

 

Jan11: 23,3 (19,7 / 28,5 / 18,3 / 32,3 / 24,0) - 296,2 mm

Fev11: 24,9 (20,4 / 30,9 / 16,2 / 33,3 / 25,6) - 84,0 mm

Mar11: 22,5 (19,2 / 27,7 / 17,6 / 31,2 / 23,4) - 305,2 mm

Abr11: 22,3 (18,3 / 27,8 / 14,0 / 30,8 / 23,0) - 18,8 mm

Mai11: 20,1 (15,2 / 26,2 / 10,5 / 29,9 / 20,7) - 00,8 mm

Jun11: 18,8 (13,9 / 25,0 / 10,5 / 28,8 / 19,4) - 10,6 mm

Jul11: 19,2 (13,9 / 25,6 / 10,7 / 29,8 / 19,7) - 00,0 mm

Ago11: 21,8 (16,0 / 28,6 / 13,5 / 33,3 / 22,3) - 00,0 mm

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- Floripa para POA é outro universo. Sem comparação!

 

- Floripa consegue ser mais chuvosa que a terra da garoa. Quanto prejuízo para o nosso turismo!!! Triste destino!

 

- POA com inverno mais frio que Curitiba. Tendência dos últimos anos e minha percepção desde que eu venho acompanhando meteorologia.

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A anomalia positiva de Curitiba me surpreende. No entanto, com o bloqueio que se estabeleceu com a grande massa de ar seco, determinou o "aprisionamento" do frio no RS e SC. Sobrou algo para o PR e SP. Mas, de um modo geral, o frio ficou mais por aqui, no extremo sul. A não ser no miolo do inverno que fez um frio maior. Quanto a Porto Alegre ser mais fria, é curioso. mas, é o que os dados têm mostrado.

Acredito que os mitos estão caindo por terra. Hoje, há todo o tipo de registros em toda a parte. Antes, a situação ficava mais no olhômetro. Te assutavam com o frio de Curitiba: é muito fria, etc. Fato é que lá tem uma boa altitude o que esfria rapidamente à noite, refresca rápido. mas, está sujeita ao ar tropical mais que Porto Alegre. Quanto à Floripa, é um paraíso chuvoso que nos separa do Brasil.

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-Depois dos anos 90, BH não conseguiu mais ter 1 inverno sequer abaixo da média

 

-O mesmo ocorre com Juiz de Fora, porém com desvios positivos bem menores

 

-Idem para São Paulo

 

Este ano ainda nos apresentou algo de diferente no Sudeste, com uma forte MP como há tempos não víamos por aqui,

arrasando quarteirão no estado de SP principalmente. Estes -05,2ºC em CJ comprovam isso. Porém, ainda assim não

foi ainda o inverno dos sonhos, um 1996 ou quem sabe um 1988 (anos de invernos bem frios no Sudeste).

 

Mas, no geral foi melhor que dos últimos anos. Nota 7 pra este inverno.

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O aquecimento de Curitiba, BH, São Paulo, na minha opinião, INSISTO, se dá muito mais pelo aumento do nível de urbanização destas cidades do que pela falta de entrada de ar frio nestas. A minha idéia é de que o padrão de frio destas cidades está muito mais correlacionado com a perda de radiação noturna do que pela advecção de ar frio. POA, por não ter altitude alguma, só pode ter frio com a advecção de ar frio. Não há outra chance. Curitiba, SP e BH, por serem altas, conseguem ter belas quedas noturnas com o pôr-do-sol. O problema é que um dos maiores inimigos da queda noturna por perda de radiação é o concreto. Tanto é verdade que às 18hs as áreas verdes de Ctba estão GELADAS, ao passo que a área urbana está bem mais agradável. Eu provo isso toda semana que vou à Ctba e busco correr no Barigui por volta das 19hs. Aquele Parque é uma geladeira, ao passo que a cidade demora para perder calor. Nas antigas normais, Curitiba tinha muito, mas muito menos prédios e extensão de área urbana que tem hoje. A perda de radiação vem se tornando cada vez mais lenta.

 

Em Porto Alegre, nosso tipo de frio não permite o foco na perda de radiação. Primeiro que os meses de inverno aqui são os mais nublados e chuvosos do ano, segundo pq não temos altitude alguma, o que facilitaria muito o processo, uma vez que em locais altos há menos atmosfera para segurar a radiação adquirida durante o dia. O frio porto-alegrense é excencialmente de advecção.

 

As conclusões acima não estão tentando insinuar que Ctba não possui advecção de ar frio. Claro que há. A questão é que um dos pilares do seu inverno, a perda de radiação ao entardecer, se engraqueceu com o crescimento urbano da região. Ctba nos anos 70 devia estar frequentemente entre 5C e 10C às 21 hs, horário este que tem peso 2 no cálculo da média da cidade. Hj esse valor deve estar uns 2C/3C mais alto. O concreto tem represado a energia solar na cidade.

 

De novo. A discrepência entre as anomalidas de POA e Ctba nos últimos anos explica muito o que tenho dito. Minha opinião!

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De novo. A discrepência entre as anomalidas de POA e Ctba nos últimos anos explica muito o que tenho dito. Minha opinião!

 

Bloqueio. Frio represado no RS, fazendo poa ficar com um outono-inverno entre os mais frios dos últimos 30 anos...

 

Esse ano geou no sul de Minas, coisa que acontecia a cada 4 anos, até 1994. Geou lá em 1994, 1990, 1988, 1984, 1981, 1979, 1975...

 

Esse ano, a maioria nunca tinham visto geada na vida lá. Foi uma esteria entre os produtores, ninguém sabia o que fazer, já que a última vez que tinha geado lá em 1994, o presidente da cooperativa da região tinha 12 anos...

 

O que o concreto tem haver com geada no cafezal???????????

 

Se pegar o outono-inverno inteiro, maio a setembro, Curitiba continua mais fria, mesmo tendo tido os mais quentes maio/setembro de toda a normal 1885/2011 agora de 2001 pra cá...

Mesmo pegando 2001 a 2011, junho/julho/ agosto, Poa só foi mais frio em alguns anos, 3 ou 4 que eu me lembro...

 

Sds.

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Bastardi: Just Say No to El Nino, at least till 2012

 

Posted on July 22, 2011

 

This is what happens in cold pdo’s, there tends to be longer cold events, and it has an effect on the global temp. BTW the AMO may turn cold next year and we may have a cold AMO/PDO for the first time since the 1970s. 2012 globally could average below normal.

 

But the point was to again call attention to the Hansen super nino idea because he knows there is a global temp response to warmer after a warm event. And he keeps doing this, (this will be number 3 since the 97-98 event.) The very fact he does is an admission that it is the ocean, absent solar and volcanic activity, that drives the global temp. In addition one can argue the warming the last 200 years overall was simply us pulling out of a very cold period.

 

 

Olhem o texto postado pelo CAio no tópico ENSO/PDO, do professor Bastardi:

 

Fica claro no texto que ele admite que a Terra vem esquentando nos últimos 200 anos, porque saímos de um periodo muito frio. Ele ressalta também que é a primeira vez desde os anos 70 que teremos um ciclo AMO/PDO frio.

Ou seja, os oceanos estavam mais frios nos anos 70, além da atividade solar na média mais baixa, e a temperatura global era menor.

Nem Bastardi, nem o professor Molion, nenhum dos chamados "céticos" que contestam o aquecimento global, nem negam que ele existe. Pelo contrário, eles afirmam categoricamente que a Terra esquentou em todo o séc. XX, e que esse aquecimento é incostestável, porém natural, e eles apenas argumentam que isso não se deve nem ao homem nem ao CO2, apenas a ciclo natural do Planeta.

 

Olhem o outro gráfico postado pelo Caio essa semana:

 

vulcao.jpg

 

Interessante né? A temperatura da terra nesta camada baixou exatamente após as grandes erupções, que no gráfico são representadas pela quantidade de "aerosol" lançadas na atmosfera.

 

Um dia essa combinação voltará a ocorrer e todos se perguntarão como é que pode a terra estar esfriando? Se um forte segundo mergulho da menina ocorrer durante uma nova grande erupção próximo aos trópicos não duvido que a nova onda de pânico, mídia e histerismo global seja daí por um famigerado resfriamento global causado pela... ação do homem!

 

Vejam que em 1985 estávamos a -0.6 da média, e agora em agosto de 2011 estivemos a +0.3. Estamos quase 1C mais quentes que em 1985, e vejam que na década de 2000 a temperatura se manteve alta quase em toda a década...

 

Vejam que as quedas na temperatura global, em 84/85 e em 88/90 batem perfeitamente com os invernos mais frios aqui no Sul do Brasil, e principalmente no RS. Vejam a queda na temperatura global novamente em 93/94. Preciso dizer mais alguma cooisa??

 

Esse mesmo gráfico é usado nas palestras do Prof. Molion, para demonstrar que não é o CO2 o driver da temperatura global, e sim as erupcões vulcânicas, os oceanos e o sol...

 

Coincidentemente, aqui em Chicago a menor temperatura já registrada foi eeeemmmmmm: Janeiro de 1985... E não foi em 1984 que nevou na área urbana de Porto Alegre...?

Ahhhh. e não foi em 1985 que nevou na Mantiqueira??

 

Não discordo do Bruno que o crescimento das metrópoles pode influenciar a temperatura local, mas o macro tem muito mais força do que o local, não fosse assim não estaríamos comemorando novamente a volta da La Niña mesmo ela tendo ido embora a apenas alguns meses...

 

Sds.

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Concordo em parte com o Bruno: o aquecimento tem a ver com a urbanização de Curitiba. Estive em Curitiba, a primeira vez, em 1995. Depois, retornei em 2009. a diferença entre esses dois anos foi espantosa. A cidade explodiu em edifícios após a instalação das montadoras. isso criou uma ilha térmica. É que nem SP. A cidade represa calor extremo junto ao concreto. Com a serra próxima existe uma inversão e chuvas extremas. Um bolsão de calor fica preso sobre a cidade.

SP e Curitiba são mais altas que POA. Porto Alegre não represa nada. Não está imediatamente ao pé da serra. é límpida para a entrada de ar frio. Quando o ar entra ele não encontra obstáculos. Agora, há razão no fato de gear nos cafezais.

Mesmo Porto Alegre teve um aquecimento e o desaparecimento da geada. Basta vermos aqui onde moro, onde faz geada por haver áreas verdes. Fora destas áreas a geada não tem onde se formar, a não ser nos telhados. Sem áreas abertas não há formação de geada. Os prédios impedem a formação da mesma.

Talvez, aí resida a explicação para Porto Alegre ter tido tão pouca mudança em suas médias comparado a outros centros. Pois, na comparação de 1910 a 1928, com os anos de 1990 a 2011. a temperatura médias das ,mínimas e máximas é praticamente a mesma.

Veja esse setembro, está sendo frio nos primeiros dias. Eu desfilava em Bagé, nos anos 70, com temperatura alta no 7 e no 20 de setembro. Este ano está baixa a temperatura. Mas, temos tido a alta da Bolívia influenciando bastante o clima do Brasil central. Além da grande massa de ar seco que se formou inibindo a chegada das frentes frias no centro do país.

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Silvio, esta diferença de -0,6 para +0,3 é duvidosa. Muitas estações que são levadas em conta para medir a temperatura global sofreram com a urbanização. Não esqueçamos que as temperaturas da Sibéria em regiões longíquas da Sibéria não são feitas há muito. Foram destivadas. Outras estações urbanas sofreram elevação de temperatura por estarem fora de padrão. Logo, dizer que aumentou a temperatura global baseada em uma média global, não é uma informação correta. Claro, se forem levadas as medições de temperatura doos oceanos e na atmosfera e suas camadas superiores, aí sim podemos confiar.

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Silvio, esse ano foi bom, muito bom! E mesmo assim há discrepância entre as anomalias daqui e de Ctba! As MPs avançaram muito bem para latitudes menores. O que mais é preciso?

 

Houve sim um progresso, e isso é evidente, mas está longe de ser aquilo que tínhamos a 20 anos atrás, principalmente para o sudesete e C.O.

Só 2 Mps avançaram(uma em junho, e outra em agosto), e nenhuma chegou a BH, nem Cuiabá, nem goiânia, não tiveram refresco uma única vez durante o outono-inverno... O RS teve excesso de chuva em julho, com mp bloqueada no Estado, dias a fio com chuva, daí pra cima...

 

Não nevou novamente, porque a dinâmica necessária não aconteceu novamente. Ano passado tivemos neve em agosto com frente bloqueada pelo bloqueio, e avançando em cima dele. Sem ciclone...

Na área urbana de S. Joaquim não nevou bem, e não acumulou quase nada...

 

Quando dizem que "apenas" não neva mais, e o resto está igual, cometem um grave erro! Muitas regiões do Brasil, tinham frio forte exatamente quando nevava nas Serras Sulinas. Neve no RS, era certeza de frio cavalar, e negativas espalhadas pelo Paraná. Não interessava se você estava no Norte do Paraná, ou em Guarapuava ou Curitiba, ia ver geada de qualquer forma...

 

Esses dias vi o Anselmi dizer que a maior onda de frio que ele viu em Caxias do Sul foi a de 1994... Parou pra pensar que ela não foi tão diferente das de 93, 91, 90, 88, 84?? Mas pra hoje, ela foi um Armagedon, um apocalipse, o independence day...

Esse ano algumas regiões tiveram inverno novamente, como foi o sul de minas, mas ainda não é aquela realidade dos anos 80.

 

Sds.

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Silvio, esta diferença de -0,6 para +0,3 é duvidosa. Muitas estações que são levadas em conta para medir a temperatura global sofreram com a urbanização. Não esqueçamos que as temperaturas da Sibéria em regiões longíquas da Sibéria não são feitas há muito. Foram destivadas. Outras estações urbanas sofreram elevação de temperatura por estarem fora de padrão. Logo, dizer que aumentou a temperatura global baseada em uma média global, não é uma informação correta. Claro, se forem levadas as medições de temperatura doos oceanos e na atmosfera e suas camadas superiores, aí sim podemos confiar.

 

São temperaturas medidas por satélite, não utilizam só as estações meteorológicas. Estamos falando de temperaturas de oceanos, concentração de aerosóis na atmosfera, e temperatura Global, não é só a somatória das estações em funcionamento. Como eu disse Gamboa, nem o Molion, nem o Bastardi, ninguém contesta isso...

Nem os Russos, que tem expesso material sobre as temperaturas e a atividade solar, inclusive foram os primeiros a preverem essa queda na atividade solar nos últimos anos.

 

Aliás, aqui nos E.U.A usa-se na t.v e em inúmeras previsões as temperaturas do Pacífico e do Atlântico, principalmetne para prever secas e invernos mais frios, que muito interessam a eles. É mostrado semanalmente na t.v as temperaturas dos oceanos, e porque nos anos 70 os invernos eram tão amis frios que hoje, e causaram um solavanco na economia... Nem por isso os amerianos são aquecimentistas, apenas entendem essas flutuações mais facilmente que outros povos!

 

O Alexandre já me disse uma vez pessoalmente, que não contesta isso. Ele me disse com todas as palavras: o aquecimento é incontestável... As causas sim, são outra estória.

 

Sds.

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Silvio, o aquecimento é incontestável! Claro que é! No caso gaúcho, isoladamente, ele não é. No caso curitibano ele é! E, na minha opinião, ele se faz em boa parte pela urbanização e, em alguma parte, pelo período mais quente.

 

Essa minha visão não é científica em hipótese alguma. Ela é baseada num empirismo próprio e, portanto, aceita críticas tranquilamente. :good2:

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Bom, a estação do INMET daqui de Juiz de Fora fica num topo, com pouca influência da urbanização. Mesmo assim, os invernos

dos anos 2000 foram mais quentes que os de décadas passadas. A explicação para cá é macro, pois os invernos não esquentaram

TANTO quanto em BH. em BH é notório um aquecimento acima do normal. E este acima do normal, como disse o Bruno, deve ser

efeito da urbanização.

 

Ou seja: nas grandes cidades, as anomalias positivas têm ficado mais fortes por conta da ilha de calor + macro

Nas cidades médias/pequenas do Sudeste e Centro-oeste, as anomalias são positivas, porém menores, neste caso se

devendo principalmente ao macro-clima global.

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Silvio, esse ano foi bom, muito bom! E mesmo assim há discrepância entre as anomalias daqui e de Ctba! As MPs avançaram muito bem para latitudes menores. O que mais é preciso?

 

Houve sim um progresso, e isso é evidente, mas está longe de ser aquilo que tínhamos a 20 anos atrás, principalmente para o sudesete e C.O.

Só 2 Mps avançaram(uma em junho, e outra em agosto), e nenhuma chegou a BH, nem Cuiabá, nem goiânia, não tiveram refresco uma única vez durante o outono-inverno... O RS teve excesso de chuva em julho, com mp bloqueada no Estado, dias a fio com chuva, daí pra cima...

 

Não nevou novamente, porque a dinâmica necessária não aconteceu novamente. Ano passado tivemos neve em agosto com frente bloqueada pelo bloqueio, e avançando em cima dele. Sem ciclone...

Na área urbana de S. Joaquim não nevou bem, e não acumulou quase nada... 7 CM EM 6 H E 15 MIN. NÃO É NEVAR BEM???? E NESTE TIVEMOS 3 CM EM 30 MINUTOS....

 

Quando dizem que "apenas" não neva mais, e o resto está igual, cometem um grave erro! Muitas regiões do Brasil, tinham frio forte exatamente quando nevava nas Serras Sulinas. Neve no RS, era certeza de frio cavalar, e negativas espalhadas pelo Paraná. Não interessava se você estava no Norte do Paraná, ou em Guarapuava ou Curitiba, ia ver geada de qualquer forma...

 

Esses dias vi o Anselmi dizer que a maior onda de frio que ele viu em Caxias do Sul foi a de 1994... Parou pra pensar que ela não foi tão diferente das de 93, 91, 90, 88, 84?? Mas pra hoje, ela foi um Armagedon, um apocalipse, o independence day...

Esse ano algumas regiões tiveram inverno novamente, como foi o sul de minas, mas ainda não é aquela realidade dos anos 80.

 

Sds.

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Concordo em parte com o Bruno: o aquecimento tem a ver com a urbanização de Curitiba. Estive em Curitiba, a primeira vez, em 1995. Depois, retornei em 2009. a diferença entre esses dois anos foi espantosa. A cidade explodiu em edifícios após a instalação das montadoras. isso criou uma ilha térmica. É que nem SP. A cidade represa calor extremo junto ao concreto. Com a serra próxima existe uma inversão e chuvas extremas. Um bolsão de calor fica preso sobre a cidade.

SP e Curitiba são mais altas que POA. Porto Alegre não represa nada. Não está imediatamente ao pé da serra. é límpida para a entrada de ar frio. Quando o ar entra ele não encontra obstáculos. Agora, há razão no fato de gear nos cafezais.

Mesmo Porto Alegre teve um aquecimento e o desaparecimento da geada. Basta vermos aqui onde moro, onde faz geada por haver áreas verdes. Fora destas áreas a geada não tem onde se formar, a não ser nos telhados. Sem áreas abertas não há formação de geada. Os prédios impedem a formação da mesma.

Talvez, aí resida a explicação para Porto Alegre ter tido tão pouca mudança em suas médias comparado a outros centros. Pois, na comparação de 1910 a 1928, com os anos de 1990 a 2011. a temperatura médias das ,mínimas e máximas é praticamente a mesma.

Veja esse setembro, está sendo frio nos primeiros dias. Eu desfilava em Bagé, nos anos 70, com temperatura alta no 7 e no 20 de setembro. Este ano está baixa a temperatura. Mas, temos tido a alta da Bolívia influenciando bastante o clima do Brasil central. Além da grande massa de ar seco que se formou inibindo a chegada das frentes frias no centro do país.

 

O que o Bruno comentou acerca da importância da irradiação em Curitiba é muito pertinente.

Certamente, que este fator é muito mais importante em Curitiba do que em POA, e não somente por causa do

relevo, mas também por causa da latitude, já que, Curitiba, 5º mais próxima do equador, está mais vulnerável à

influência da massa de ar trocipal seca que caracteriza o inverno no Brasil central.

Por outro lado, como o próprio Bruno reconhece, frio de advecção em Curitiba também cumpre o seu

papel!

Acho que tanto o Bruno, quanto o Coletty, quanto o Gamboa, estão analisando a questão da forma correta.

Claro que a urbanização contribuiu muito com a mudança climática em Curitiba, ou as anomalias climáticas

por lá não seriam sensivelmente mais acentuadas do que na vizinha Pinhais.

Mas em 2011 especificamente há que se levar em consideração que o bloqueio do ar tropical

seco, a partir do final de julho, terminou por impedir o avanço do ar frio a latitudes menores.

Vejam que as anomalias positivas em Curitiba foram MAIORES do que em São Paulo capital, e porquê?

Porquê estando mais próxima das regiões onde o frio ainda conseguia entrar, Curitiba sofreu mais com

o aquecimento pré frontal do que São Paulo, que, mais distante daquelas, beneficiou-se mais da irradiação.

Mas, tendo vivido 31 anos em Curitiba, devo observar que todas as vezes que não há fortes bloqueios em Curitiba,

as médias tornam-se muito próximas do histórico, a exemplo do próprio mês de junho (12,9ºC em 2011), cuja anomalia foi positiva de 0,7ºC

em relação à normal 1961-1990 (12,2ºC) e negativa em -0,1ºC em relação à normal de 1931-1960 (13ºC), ou seja,

dentro da mais absoluta normalidade histórica recente.

É verdade que este ano houve MPs com alcance até latitudes baixas, provocando geadas fortes em todo o norte do Paraná,

e na maior parte do interior de São Paulo e sul de Minas Gerais. Porém, isso ocorreu nas duas primeiras MPs do inverno, e

depois, todas as outras ficaram com o grosso do frio mais ou menos represado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Tivessem as MPs de final de julho e agosto chegado bem até o Paraná, com as forças das anteriores, e as anomalias

na capital paranaense seriam mais discretas.

Elas muito provavelmente ocorreriam, pois existe a questão da urbanização, relacionada a questão da irradiação

muito bem trabalhada pelo Bruno, mas seriam mais discretas, porquê o frio de advecção também ocorre em Curitiba

e tem íntima relação com a dinâmica.

E para mim, a maior evidência de que algo está diferente na dinâmica climática do Brasil austral nos últimos anos,

é o jejum das neves, parcialmente quebrado em 2010.

Edited by Guest
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Com relação ao fato de Curita ter tido, em jul/11, uma anomalia maior que a de Sampa, tem outra questão:

Quando a linha de frente fria avança quase até Curita, ela fica com o pé-frontal mais forte, enquanto a RMSP e notadamente o Sul de Minas pegam o avanço do ASAS num estado ainda não "pré-frontalizado".

Outro exemplo disto é jun/2003 (se não for neste, é no de 2004), quando a posição média do pré-frontal chegou muito perto de São Joaquim, enquanto Curita ficou com a atuação do ASAS "puro". Naquele mês, a diferença entre os Inmets de Curita e SJ ficou em 2,X quando a diferença normal no inverno é de quase 5 graus.

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Com relação ao fato de Curita ter tido, em jul/11, uma anomalia maior que a de Sampa, tem outra questão:

Quando a linha de frente fria avança quase até Curita, ela fica com o pé-frontal mais forte, enquanto a RMSP e notadamente o Sul de Minas pegam o avanço do ASAS num estado ainda não "pré-frontalizado".

Outro exemplo disto é jun/2003 (se não for neste, é no de 2004), quando a posição média do pré-frontal chegou muito perto de São Joaquim, enquanto Curita ficou com a atuação do ASAS "puro". Naquele mês, a diferença entre os Inmets de Curita e SJ ficou em 2,X quando a diferença normal no inverno é de quase 5 graus.

 

Mas foi bem isso que eu quiz dizer, embora não o tenha feito com esta precisão científica; veja:

 

"Vejam que as anomalias positivas em Curitiba foram MAIORES do que em São Paulo capital, e porquê?

Porquê estando mais próxima das regiões onde o frio ainda conseguia entrar, Curitiba sofreu mais com

o aquecimento pré frontal do que São Paulo, que, mais distante daquelas, beneficiou-se mais da irradiação."

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Com relação ao fato de Curita ter tido, em jul/11, uma anomalia maior que a de Sampa, tem outra questão:

Quando a linha de frente fria avança quase até Curita, ela fica com o pé-frontal mais forte, enquanto a RMSP e notadamente o Sul de Minas pegam o avanço do ASAS num estado ainda não "pré-frontalizado".

Outro exemplo disto é jun/2003 (se não for neste, é no de 2004), quando a posição média do pré-frontal chegou muito perto de São Joaquim, enquanto Curita ficou com a atuação do ASAS "puro". Naquele mês, a diferença entre os Inmets de Curita e SJ ficou em 2,X quando a diferença normal no inverno é de quase 5 graus.

 

Mas foi bem isso que eu quiz dizer, embora não o tenha feito com esta precisão científica; veja:

 

"Vejam que as anomalias positivas em Curitiba foram MAIORES do que em São Paulo capital, e porquê?

Porquê estando mais próxima das regiões onde o frio ainda conseguia entrar, Curitiba sofreu mais com

o aquecimento pré frontal do que São Paulo, que, mais distante daquelas, beneficiou-se mais da irradiação."

 

Verdade Michel! :punish: (modo self-punish on!)

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