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Brasil Abaixo de Zero

Tempo Severo - Verão de 2007/2008


Alexandre Aguiar
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Um temporal passou raspando por Florianópolis.Acredito que no sul da ilha ou grande Florianópolis tenha ocorrido algo mais significativo. No meu bairro (Capoeiras) se armou tudo, tinha escuridão ao sul mas não choveu nada e nem houve trovoadas. Pelo satelite observa-se que o núcleo foi para o mar. Tomara que se forme outro a noite pois quero ver raios ainda hoje. Neste momento há nuvens do tipo altocumulos, altostratus e alguns cumulonimbos. A temperatura no meu bairro agora é de 27.1ºC.

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Um temporal passou raspando por Florianópolis.Acredito que no sul da ilha ou grande Florianópolis tenha ocorrido algo mais significativo. No meu bairro (Capoeiras) se armou tudo, tinha escuridão ao sul mas não choveu nada e nem houve trovoadas. Pelo satelite observa-se que o núcleo foi para o mar. Tomara que se forme outro a noite pois quero ver raios ainda hoje. Neste momento há nuvens do tipo altocumulos, altostratus e alguns cumulonimbos. A temperatura no meu bairro agora é de 27.1ºC.

 

Paulo,

 

Aqui ele passou longe, apenas vi a escuridão, nem respingos. Observei apenas que o céu está ficando muito carregado. Nossa, espero raios também, faz tempo que só os observo de longe.

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Desta vez foi por muito pouco. Vindo de Passo Fundo à Sarandi, passei por uma bela instabilidade e por detalhes funis não surgiram. E em uma nuvem ao sair de Passo Fundo, por entre as casas, vi de relance algo como um funil em formação ou dissipação. Infelizmente ao poder ter nova visão do horizonte não havia mais nada.

Tirei algumas fotos. Se houver alguma digna de mostrar, eu posto.

Sds.

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Jacque, o Tomasini tá muito ondeiro. Tá parecendo até petista.

 

O MST precisa antes liberar as fotos para a publicação online.

Censura.

Estou preenchendo o protocolo para pedir a liberação. Tem o logotipo do MST mais as imagens do Che, Fidel, Mao, Stalin, Evo, Chávez e é claro, de Lula.

Torçam para a liberação em 4 ou 5 semanas.

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FINALMENTE, TEMPORAL EM FLORIANÓPOLIS

 

Com o calor de 30.4ºC, presença de uma frente estacionária e o Jato Subtropical (ventos fortes em altos níveis, em torno de 10 Km de altitude) tivemos a formação de nuvens carregadas ao fim da tarde. Até ai não havia chovido nada. No decorrer da noite as nuvens foram se carregando. Havia vários relampagos, um atrás do outro. Por volta das 22hs já havia várias nuvens carregadas se amontoando ao sul. Um cortina de chuva vindo pra cá. Por volta das 22:30hs começou a chover. Primeiramente fraco e depois ficou forte. Havia vários relampagos e trovões. Ventava também. A chuva foi até as 23;23hs. O acumulado nesse tempo foi de 24.9mm. Com a chuva a temperatura caiu de 27ºc para 23ºC. Neste momento volta a chover na capital catarinense. Ainda há trovoadas.

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FINALMENTE, TEMPORAL EM FLORIANÓPOLIS

 

Com o calor de 30.4ºC, presença de uma frente estacionária e o Jato Subtropical (ventos fortes em altos níveis, em torno de 10 Km de altitude) tivemos a formação de nuvens carregadas ao fim da tarde. Até ai não havia chovido nada. No decorrer da noite as nuvens foram se carregando. Havia vários relampagos, um atrás do outro. Por volta das 22hs já havia várias nuvens carregadas se amontoando ao sul. Um cortina de chuva vindo pra cá. Por volta das 22:30hs começou a chover. Primeiramente fraco e depois ficou forte. Havia vários relampagos e trovões. Ventava também. A chuva foi até as 23;23hs. O acumulado nesse tempo foi de 24.9mm. Com a chuva a temperatura caiu de 27ºc para 23ºC. Neste momento volta a chover na capital catarinense. Ainda há trovoadas.

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FINALMENTE, TEMPORAL EM FLORIANÓPOLIS

 

Com o calor de 30.4ºC, presença de uma frente estacionária e o Jato Subtropical (ventos fortes em altos níveis, em torno de 10 Km de altitude) tivemos a formação de nuvens carregadas ao fim da tarde. Até ai não havia chovido nada. No decorrer da noite as nuvens foram se carregando. Havia vários relampagos, um atrás do outro. Por volta das 22hs já havia várias nuvens carregadas se amontoando ao sul. Um cortina de chuva vindo pra cá. Por volta das 22:30hs começou a chover. Primeiramente fraco e depois ficou forte. Havia vários relampagos e trovões. Ventava também. A chuva foi até as 23;23hs. O acumulado nesse tempo foi de 24.9mm. Com a chuva a temperatura caiu de 27ºc para 23ºC. Neste momento volta a chover na capital catarinense. Ainda há trovoadas.

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Notícias:

 

Clima | 19/01/2008 | 00h00min

 

Chuva alaga casas na Grande Florianópolis

Palhoça registra a situação mais crítica com vários bairros inundados

Atualizada às 00h34min

 

Alexandra Zanela | alexandra.zanela@diario.com.br

A forte chuva que caiu pouco antes das 23h desta sexta-feira deixou prejuízos e muitas famílias preocupadas na Grande Florianópolis. Segundo a Defesa Civil, não há pessoas desabrigadas, mas em vários locais a situação é crítica.

 

No bairro Tapera, no Sul da Ilha, a casa de Claci Maria Staudt Wisneiweski, 48 anos, foi invadida por quase meio metro de água. Móveis e eletrodomésticos se perderam. A dona de casa, que mora com o marido, dois filhos e uma nora na servidão Fortunato José Albino, contou que, assim que a chuva começou a cair, a água da rua entrou na sua casa.

 

A revolta de Claci é com a falta de estrutura na rua que, segundo ela, não consegue escoar a água. O local também não tem esgoto, e muita sujeira invadiu a residência.

 

— Essa não foi a primeira vez que aconteceu isso. Estragou muita coisa aqui em casa. Foi um susto e tanto. A gente trabalha para conseguir as coisas com sacrifício e acontece isso. Pagamos IPTU e a prefeitura não dá jeito, nesta rua não tem esgoto nem calçamento — desabafou a mulher.

 

Ela garante que já procurou a prefeitura e não teve seus pedidos atendidos.

 

Em Palhoça, alguns bairros estão alagados. Na Fazenda do Max, no Aririú e no Jardim Aquárius a situação é mais delicada. No trevo entre Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça houve alagamento.

 

Na rua Maria Emilia dos Santos, no Jardim Aquarius, a água entrou em algumas casas. O problema no local, segundo os moradores, é que a vala por onde deveria escoar a água está entupida. Eles reclamam de algumas pessoas que despejam lixo e da prefeitura, que não retira o mato do local.

 

Na casa da doméstica Íria Shafer, 36 anos, o prejuízo foi grande. Ela contou que tudo foi tão rápido que não deu tempo de tirar nada.

 

— Estragou sofá, guarda-roupa, tapete, fogão, geladeira. Está cheio de barro dentro de casa também. Estamos tentando limpar agora porque se esperar para amanhã pode ser que não tenha água para a gente fazer a limpeza — contou ela.

 

No bairro Pantanal, em Florianópolis, um riacho transbordou. Na parte mais baixa do local, a 200 metros da Eletrosul, a água atingiu a parte superior da rua.

 

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a1740979.xml

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Chuvas da madrugada equivalem à média prevista para todo o mês de janeiro na Grande Florianópolis

Moradores de áreas atingidas trabalham na limpeza das áreas e objetos atingidos pela água

 

O volume de chuva que caiu na Grande Florianópolis entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado equivale à média prevista para todo o mês de janeiro.

 

Em apenas cinco horas, das 21h de sexta às 2h do sábado, choveu 150 milímetros de água por metro quadrado — a média histórica para o mês fica entre 150mm e 200mm.

 

De acordo com Clóvis Correia, meteorologista da Epagri/Ciram, na Capital, o auge da chuva ocorreu às 23h, quando o volume chegou a 37mm.

 

O especialista ressalta que, em alguns pontos de municípios vizinhos, como Angelina, houve lugares em que o volume de chuva ultrapassou os 40mm em apenas uma hora.

 

Segundo o diretor estadual da Defesa Civil no Estado, Márcio Luiz Alves, foram registrados alagamentos em áreas baixas dos municípios da Grande Florianópolis.

 

Estes foram, em parte, causados pelo grande volume de chuvas e pela ineficiência do sistema de captação pluvial, que não conseguiu escoar a água.

 

Na manhã deste sábado, moradores trabalham na limpeza nas áreas atingidas pelos alagamentos. Casas, estabelecimentos comerciais e automóveis foram invadidos pela água.

 

Palhoça foi o município que teve maiores problemas, disse Márcio Regiões dos bairros Jardim Eldorado, Jardim Aquários e Passa Vinte ficaram sob a água. Algumas ruas continuam com grandes poças d'água nesta manhã.

 

Equipes da Defesa Civil fazem uma vistoria em municípios da Grande Florianópolis para avaliar o número de atingidos e se há desabrigados. Até agora, não houve comunicação de residências que precisaram ser desocupadas.

 

Em Florianópolis, foram registrados pontos de alagamento no Sul da Ilha — bairro Tapera —, Centro da cidade e na área continental.

 

A prefeitura de Palhoça montou um serviço especial para atender as pessoas que foram atingidas pela enxurrada.

 

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a1741304.xml

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INTERIOR DE SANTO ÂNGELO (REGIÃO NOROESTE - RS) É ATINGIDA POR INTENSO VENDAVAL

 

 

Uma chuva forte com vento causou estragos no final da tarde de ontem em Santo Ângelo. As rajadas atingiram pontos isolados da cidade.

 

 

Uma chuva forte com vento causou estragos no final da tarde de ontem em Santo Ângelo. As rajadas atingiram pontos isolados da cidade.

 

 

Uma casa de recuperação de dependentes químicos teve o telhado parcialmente arrancado com o vento, por volta das 17 horas e 40 minutos, no bairro Haller.

 

 

De acordo com o pastor Valmir Krummenauer, que atua na Comunidade Terapêutica SOS Vida, da Igreja Batista, metade do alojamento ficou alagado. Os colchões tiveram que ser levados para o refeitório.

 

 

Na localidade de Ressaca da Buriti, no interior do município, o vento arrancou árvores e destelhou dois galpões.

 

 

fonte: http://radioprogresso.com.br/content/view/3341/1/

 

 

Via a notícia no RBS TV hoje ao meio dia, as imagens impressionam: árvores gigantescas caídas, postes, galpões... E uma moradora afirmou ter visto "meio que" um redemoinho.

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Não são 150 mm de água por metro quadrado. São 150 litros de água por metro quadrado. A matéria está errada.

 

Alexandre, grata pelo destaque da imagem na METSUL. Também pensei que era muita água na hora que li, como não sei qual o cálculo que é feito... Ficou a dúvida!

 

Em Angelina, Grande Fl., segundo o Cepagri, acumulou em 36h, 163mm, foi muita água! Hoje, pela manhã havia muito barro nas ruas, além de poças gigantes.

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Chuva forte e ventania causam estragos em Juazeiro.

 

Um temporal na noite de segunda-feira, 21, causou diversos estragos no município de Juazeiro (500Km de Salvador). Foram quase duas horas de chuva com vento forte, relâmpago e trovões depois de um dos dias mais quentes do ano. De acordo com o setor de meteorologia da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) choveu aproximadamente 72 milímetros, número maior que o esperado durante todo o mês em Juazeiro. Na cidade vizinha de Petrolina (PE) o volume foi de 81 milímetros de chuva.

 

No centro da cidade árvores foram derrubadas pela força do vento e nos bairros periféricos, o alagamento de vias causou transtornos à população. Uma torre de telefonia caiu sobre a casa de um casal de aposentados. Ninguém se feriu, mas os prejuízos materiais foram grandes. Em outros bairros a chuva e a ventania trouxeram prejuízo aos comerciantes.

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Não sei, mas eu incluiria as magníficas trombas dágua também neste post.

 

http://www.temposeverors.com/ilhacomprida.htm

 

Jacque, eu não vi nada sobre este episódio na imprensa. Fico sempre inseguro em relatar algo que pela dimensão das fotos não teve notícia alguma.

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Li artigo na metsul, sobre a baixa pressão que se aprofundará no Atlântico Sul! :shock:

Seria algo parecido com o "Catarina"??? :?: :?: :?:

 

Paulo a análise do professor está impecável e manifesta preocupação nas entrelinhas... Mas como ele mesmo falou, as coisas mudam. O Alexandre e o Ronaldo poderiam nos explicar melhor.

 

No momento, a sinalização da baixa pelo GFS para 02/02 é esta:

 

http://moe.met.fsu.edu/cyclonephase/gfs/fcst/archive/08012706/81.html

 

Pelo CMC é esta:

 

http://moe.met.fsu.edu/cyclonephase/cmc/fcst/archive/08012700/107.html

 

A temperatura da água do Mar encontra-se assim:

 

http://www.lamma.ufrj.br/spo/figuras/sstd.gif

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Viram o 'warm core' ?

 

Isso é o que me dá calafrios..... O Núcleo desta formação!

A MetSul jamais teria dado esse tipo de alerta sem um embasamento consistente na previsão.

 

Pela primeira vez na vida fiquei nervoso ao ver um prognóstico do tempo!!

 

Atrevo-me a dizer: espero que a MetSul esteja errada.

 

Abraços!

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Voltei agora, quanta informação sobre esse possível ciclone!

Pessoal, só uma ajudinha:

Vejo vocês preocupados e torçendo pra que a previsão esteja errada, isso para às suas regiões. Mas esse ciclone, ou talvez, se revelar-se como semelhante ao Catarina, poderia trazer danos ou tempestades para a faixa Leste dos três estados sulistas???

 

:?:

:?:

:?:

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Me chamem de louco, de doido, fundamentalista, etc. Mas se pintar um Catarina II em pleno carnaval com intensas e terríveis conseqüência não será apenas uma infeliz coincidência não. Ocorrendo, será algo para muita reflexão. Outra coisa, se houver um Catarina II será um fortíssimo argumento aos defensores de mudanças climáticas globais. Pois dois monstros destes em poucos anos de intervalo, absolutamente não seria normal para os padrões daqui.

Fui!

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Me chamem de louco, de doido, fundamentalista, etc. Mas se pintar um Catarina II em pleno carnaval com intensas e terríveis conseqüência não será apenas uma infeliz coincidência não. Ocorrendo, será algo para muita reflexão. Outra coisa, se houver um Catarina II será um fortíssimo argumento aos defensores de mudanças climáticas globais. Pois dois monstros destes em poucos anos de intervalo, absolutamente não seria normal para os padrões daqui.

Fui!

 

Digo o mesmo!

Fui! :D

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Olá amigos. Alguém poderia postar os comentários da metsul sobre o ciclone pois tem smart manager no computador aqui do meu trabalho e consigo apenas acessar a pagina inicial da Metsul, o blog não acessa.

Se alguém puder postar os comentários ou uma alternativa de acesso ao blog agradeço.

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Pra ti, Rodrigo!

 

 

Segunda-feira 28/01/2008 01:04

 

 

Divergência dos modelos quanto à baixa prossegue

 

 

A grande maioria dos modelos numéricos indica a formação de um sistema de baixa pressão nesta semana sobre o território brasileiro. Em algumas simulações a situação não foge em nada da normalidade e em outras há uma condição propícia a eventos severos. Neste momento tudo não passa de simulação de computador, ferramenta que no passado mostrou-se muito falha em se tratando de ciclones e posicionamentos de áreas de baixa pressão. A possibilidade de um ciclone tropical foi sugerida por pelo menos dois modelos, mas isso não significa que se está diante de um evento como o Catarina ? Muito pelo contrário, entre 28 de março de 2004 (dia do landfall do furacão) e a data de hoje, houve a formação de pelo menos três ciclones de natureza tropical na costa do Sul do Brasil sem que o fenômeno de quatro anos atrás tenha se repetido. Em 2007, quinze ciclones tropicais se formaram no Caribe. Apenas metade deles se transformou em furacão. Uma depressão tropical, sistema com vento de até 60 km/h, é um ciclone tropical. Provoca, contudo, conseqüências ínfimas. Qualquer associação no presente estágio com o Catarina é equivocada, precipitada e inócua. O que haverá será a formação de um sistema de baixa pressão, condição absolutamente normal e freqüente. Será uma baixa muito profunda ? Algumas simulações indicam tal condição que, apesar de já nos ter afetado com grande freqüência, é menos comum nos meses do verão. Poderá se transformar em um ciclone ? Os ciclones nada mais são do que sistemas de baixa e tal possibilidade é naturalmente considerada. Será ele de natureza tropical ? Tal condição foi sugerida por algumas simulações, mas se elas são falhas em relação ao Atlântico Norte, o skill é ainda menor para a nossa região. Existe algum risco iminente que mereça ser alertado para o Rio Grande do Sul ? A resposta é um rotundo não.

 

 

Avaliando-se dez diferentes modelos, verifica-se que eles se dividem em dois macro cenários. Ambos indicam a formação do sistema de baixa pressão entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul com evolução para o estado de São Paulo. A partir deste momento começa a divergência. No primeiro cenário, a baixa ganha força sobre o mar entre os litorais paulista e paranaense, permanecendo sempre sobre o oceano até se dissipar. O segundo, refletido em especial no ETA, indica a baixa evoluindo pelo continente até o Rio Grande do Sul, onde avançaria para o mar com aprofundamento ainda maior. No primeiro cenário, que prevê o aprofundamento do sistema no litoral da Região Sudeste, o sistema de baixa poderia ter dois comportamentos distintos. Os modelos europeu, canadense e o global brasileiro deslocam a baixa para o sul a uma grande distância do continente sem reflexos maiores para o Sul do Brasil. Já os modelos japonês e europeu resolvem um deslocamento para o sul mais próximos da costa do Sul do Brasil. O modelo norte-americano, o mais consultado e utilizado pelos meteorologistas, sequer antecipa uma baixa profunda. Vê-se, portanto, que a maioria das simulações não indica um risco maior para o Sul do Brasil no presente momento. O ETA, ao contrário, chama a atenção pelos elevadíssimos volumes de chuva que projeta para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e os valores de pressão atmosféricos extremamente baixos sobre a Região Sul do Brasil. É uma solução que está na contramão de todos os modelos globais.

 

 

O que há de concreto e deve ser motivo de alerta para o curto prazos são três situações: (1) chuva forte a intensa entre o norte da Região Sul e o Sudeste nesta primeira metade da semana, (2) a mudança no padrão atmosférico no Rio Grande do Sul com os dias de tempo seco dando lugar gradualmente à instabilidade e (3) a possibilidade do vento que sopra a partir do mar ser ainda mais intenso neste começo de semana. Inicialmente, a expectativa é de grande instabilidade nesta semana no Sudeste com a evolução desta área de baixa pressão atmosférica. A parte mais norte da Região Sul e os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro podem ter chuva forte a ocasionalmente torrencial com volumes que pontualmente podem ser muito elevados. No Rio Grande do Sul, a mudança no padrão atmosférico é testemunhada pelo aumento da nebulosidade. Somente ainda não houve chuva generalizada por conta da circulação do ar frio que vem do mar. Estivéssemos sob influência de ar quente e já teria ocorrido chuva mais generalizada e não apenas no litoral, onde o impacto do relevo da Serra do Mar favorece a chuva nas praias. Nesta semana, à medida que diminui a influência da circulação do anticiclone no mar, aumenta a perspectiva de chuva. Se a solução do ETA, a mais extremada se confirmar, a chuva poderia ser abundante. Por fim, chamo a atenção para uma tendência de diminuição na pressão atmosférica sobre o continente neste começo de semana. O gradiente com a alta pressão no mar, que vem favorecendo o vento leste moderado a forte, tende a aumentar. Com um aquecimento maior previsto para esta segunda-feira e a queda da pressão atmosférica, o vento pode soprar ainda mais forte e rajadas de 60 a 80 km/h não estão fora de cogitação.

 

Autor: Eugenio Hackbart

Publicado em 28/01/2008 01:04

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Me chamem de louco, de doido, fundamentalista, etc. Mas se pintar um Catarina II em pleno carnaval com intensas e terríveis conseqüência não será apenas uma infeliz coincidência não. Ocorrendo, será algo para muita reflexão. Outra coisa, se houver um Catarina II será um fortíssimo argumento aos defensores de mudanças climáticas globais. Pois dois monstros destes em poucos anos de intervalo, absolutamente não seria normal para os padrões daqui.

Fui!

 

Digo o mesmo!

Fui! :D

 

Tomasini, temos imagens de satélite somente desde a década de 70.

 

Quem sabe várias outras tempestades no nosso litoral não eram "catarinas" e não sabíamos porque tínhamos acesso a satélites?

 

Não sou partidário da teoria de que tudo que acontece agora é inédito. O que é inédito é grau e nível de acesso à informação que estamos tendo nos últimos 20/30 anos.

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Tomasini, temos imagens de satélite somente desde a década de 70.

 

Quem sabe várias outras tempestades no nosso litoral não eram "catarinas" e não sabíamos porque tínhamos acesso a satélites?

 

Não sou partidário da teoria de que tudo que acontece agora é inédito. O que é inédito é grau e nível de acesso à informação que estamos tendo nos últimos 20/30 anos.

 

Eu sei Bruno, mas se por ventura se formar o Catarina II, há de admitir que em quase 40 anos de monitoramento, dois furacões ocorrerem em 4 anos, seria um prato cheio para a turminha sedenta que torce pelo Aquecimento Global. Obviamente eu não jogaria a toalha. Apenas eles teriam em mãos um dos poucos argumentos sustentáveis, já que a grande maioria é pur0 blá blá blá.

Abraços.

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O último boletim da Metsul é interessante por demais, pelo menos deixa uma grande expectativa quanto ao que pode ocorrer,já que a definição do fenômeno seria um ciclone subtropical,de acordo com a Metsul e NOOA :shock:

 

É Paulo, e se passaram apenas 24 horas... Imagina amanhã, quando fechar às 48 horas! Já observei simulações de modelos e neles a costa sul não escapa entre dia 1 e 2. A METSUL é a única a dialogar sobre o assunto com tanta projeção de modelos apontando para um sentido... Mesmo que não passe de uma chuva forte, alertas mais fortes deveriam estar sendo emitidos pela Defesa Civil Nacional.

 

21tw6.th.jpg

 

prec10em9.th.jpg

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Nuvem Funil em Apucarana

TEMPO CARREGADO - ‘Faltou pouco para que se tornasse um tornado’, diz técnico. Reportagem da FOLHA flagra nuvem funil que se formou em Apucarana, com ventos de até 140 km/h

 

BR-376, próximo ao Trópico de Capricórnio, região de Apucarana. O tempo começa a fechar e, em meio às nuvens carregadas, observa-se um fenômeno estranho, uma espécie de cone que se forma e começa a descer em direção à terra. A impressão é de um tornado, algo que até então só podia ser visto em filmes ou noticiários internacionais.

 

Analisando as imagens registradas pela reportagem da FOLHA, Cezar Duquia, do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), informou tratar-se de uma nuvem funil, que se transforma em tornado apenas quando toca o solo. ''Faltou muito pouco para que fosse um tornado'', afirmou o meteorologista, estimando ventos de até 140 quilômetros por hora na área de formação da nuvem funil.

 

Segundo Duquia, o fenômeno ocorre quando há combinação de três ''ingredientes'': aumento significativo de temperatura, umidade alta e ventos fortes em direções opostas. O registro de nuvens funil é ''relativamente comum'' em áreas com relevo acentuado, exemplo da região de Apucarana, principalmente durante o verão. ''Com o avanço da tecnologia, câmeras de celular que fazem fotos, vídeos, estamos recebendo algumas notificações deste tipo de ocorrência. Mesmo assim, é um lance de sorte conseguir uma imagem dessas'', avalia.

 

O meteorologista garante que a ocorrência desse tipo de fenômeno não vem sofrendo alterações significativas, e ainda não há estudos provando que o aquecimento global pode acentuar o número de casos de nuvem funil ou até mesmo avançar para tornados.

 

''Considero muito difícil que o aquecimento global cause um aumento tão significativo na intensidade dos fenômenos. Talvez o impacto seja sentido mais na Europa e em países do Hemisfério Norte. Mas são apenas hipóteses. Tem muitas pesquisas sobre o assunto, mas nada foi provado cientificamente''.

 

Até por isso, Cezar Duquia não descarta a possibilidade de que um tornado atinja a região norte do Paraná. Segundo ele, a região registra temperaturas próximas dos 40 graus, chuvas de granizo e ventos fortes, fatores que, combinados, podem causar o fenômeno. ''É preciso ter cuidado com o clima, mas também não há motivo para alarme'', ameniza o meteorologista.

 

Aconteceu por aqui

 

Em levantamento feito pela reportagem junto à Defesa Civil, foi possível identificar a ocorrência de oito tornados ou trombas d'água no Paraná nos últimos 20 anos. A primeira delas é de 1987, em Prudentópolis (região sul), mas a maioria consta de maio de 1993, quando foram atingidas as cidades de Cantagalo, Capitão Leônidas Marques, Dois Vizinhos, Irati, Lindoeste e Rebouças, nas regiões sul e sudeste do Estado.

 

O último registro, no dia 9 de novembro de 2007, foi feito na zona rural de Ribeirão do Pinhal, norte pioneiro. Segundo o relatório da Defesa Civil, cerca de 250 pessoas foram afetadas pela ocorrência, mas ninguém ficou ferido.

 

A região de Apucarana, onde foi feita a imagem da nuvem funil, é responsável pelo único registro de ciclone tropical no Estado. De acordo com a Defesa Civil, o fenômeno ocorreu por volta das 17h15 do dia 1º de outubro de 2001, com ventos de até 150 quilômetros por hora e temporais que desabrigaram cerca de 120 pessoas.

 

Outra ''revolta da natureza'' foi registrada na primeira semana de 2006, quando um terremoto de 4,3 graus da escala Richter atingiu a região dos Campos Gerais. Moradores de Ponta Grossa, Tibagi, Castro, Imbaú e Telêmaco Borba sentiram a terra tremer, mas não houve registro de ocorrências graves.

 

Fonte: http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=25006LINKCHMdt=20080127

Há uma série de erros na reportagem, o Jornalista falou até em Ciclone Tropical!

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Outra nuvem funil no Rio dia 15/01

 

Informações do Ernani no Orkut:

 

A possibilidade de um breve tornado ter ocorrido na cidade do Rio de Janeiro (bairro de Jacarepaguá) no dia 15/01 deste ano. Uma telespectadora enviou duas fotos de uma estrutura giratória muito "suspeita'' (na verdade, um funil) de uma tempestade no mesmo dia em que ocorreu até granizo na cidade - coisa rara para o Rio. A autora da foto garante que o funil possuía rotação, mas não tem como confirmar se tocou o solo. Aproximadamente no mesmo horário a estação meteorológica de Jacarepaguá registrou a rajada máxima do dia: mais de 60 km/h.

 

Se alguém é do Rio e pode pesquisar esse evento será muito legal!

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A grande maioria dos modelos comtinua convergindo para a formação da baixa a altura do litoral de SP. É comum nesta época do ano o desenvolvimento de áreas de instabilidades na altura do litoral do sudeste que se encaminham rumo sudeste mar adentro. Agora o que os modelos nos trazem é no mínimo uma situação inusitada e muito severa. A baixa por vezes percorre o litoral rumo sul, noutros desloca-se para sudeste e ainda há rodadas que mostram o evento entrando exatamente na direção do continente.

A atenção despendida pela Metsul para a possibilidade de evento severo, bem como a NOOA, são sinais claros de que algo muito raro pode vir a acontecer. A minha rápida consultada aos modelos me deixou com duas pulgas atrás da orelha.

Estamos de olho!

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