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Brasil Abaixo de Zero

Tópico Único - Frio em Dezembro no Sul do país


Alexandre Aguiar
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Exatamente, dezembro de 2001 foi o frio mais forte que já presenciei em Campo Mourão, que fica quase no Norte do Paraná!!!

 

...os termômetros chegaram a marcar 12º durante à noite, com céu limpo e vento muito frio!!! Ano passado em Guarapuava, que é bem mais fria, peguei muito frio lá pelo dia 23 de dezembro...

 

Sds.

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Alguém sabe informar locais de ocorrência de geada em dezembro? Se resumiria a serras gaúcha e catarinense, além de quem sabe o planalto de Palmas?

 

Sds!

 

Na área central do estado do Paraná também podem ocorrer geadas no verão. Também a Serra do Mar e Campos do Iqueririm (ou Quiriri, que seja) também apresentam tal possibilidade.

 

Palmas já teve 0,4ºC em Dezembro, 1,1ºC em Janeiro e 2,9ºC em Fevereiro. Em Março já cai a -0,9ºC.

 

Sds.,

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EM TODOS OS MESES DO ANO, SC, JÁ TEVE GEADA NAS ÁREAS ACIMA DOS 500/700 m, PELO MENOS NOS ÚLTIMOS 50/70 ANOS

 

Eu diria que no PR tal nível suba a 800 ou 900 metros, não?

 

Sds.,

 

Creio que por aí...

 

Aqui, meu pai lembra entre 65/75 que no dia de natal ou ano novo, deu geada, braqueou bem, diz ele, e teve muitos danos!

 

Sds

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EM TODOS OS MESES DO ANO, SC, JÁ TEVE GEADA NAS ÁREAS ACIMA DOS 500/700 m, PELO MENOS NOS ÚLTIMOS 50/70 ANOS

 

Eu diria que no PR tal nível suba a 800 ou 900 metros, não?

 

Sds.,

 

Depende da região...

 

Aqui em Curitiba que esta a mais de 900 metros, acho que nunca chegou a gear em janeiro e fevereiro.

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EM TODOS OS MESES DO ANO, SC, JÁ TEVE GEADA NAS ÁREAS ACIMA DOS 500/700 m, PELO MENOS NOS ÚLTIMOS 50/70 ANOS

 

Eu diria que no PR tal nível suba a 800 ou 900 metros, não?

 

Sds.,

 

Depende da região...

 

Aqui em Curitiba que esta a mais de 900 metros, acho que nunca chegou a gear em janeiro e fevereiro.

 

Sei que já teve geada na manhã de Natal quando meu sogro era novo!!! Mas é dezembro!! Quanto a janeiro e fevereiro, realmente não sei!!!

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EM TODOS OS MESES DO ANO, SC, JÁ TEVE GEADA NAS ÁREAS ACIMA DOS 500/700 m, PELO MENOS NOS ÚLTIMOS 50/70 ANOS

 

Eu diria que no PR tal nível suba a 800 ou 900 metros, não?

 

Sds.,

 

Depende da região...

 

Aqui em Curitiba que esta a mais de 900 metros, acho que nunca chegou a gear em janeiro e fevereiro.

 

Sei que já teve geada na manhã de Natal quando meu sogro era novo!!! Mas é dezembro!! Quanto a janeiro e fevereiro, realmente não sei!!!

 

Geada em dezembro é algo rarissimo no Paraná, muito infrequente. Em 2005 não irá gear em dezembro no Paraná, podem ter certeza disto.

Geadas em dezembro no nosso estado fica restrita a região de Palmas, e olhe lá! Nos últimos 50/70 não mais do que 8 vezes.

 

Os fanaticos que me desculpem mas esta é a realidade

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Frio em dezembro é normal, assim como em janeiro, todo ano faz.

 

 

 

Lucas, gear no Paraná realmente não é normal nos meses de janeiro e fevereiro, mas em dezembro já houve vários episódios na região de guarapuava, digo a região como um todo, pois a maioria ocorreu nas fazendas da região...

 

Nos anos 80 ocorrrerram perdas em lavouras de soja por geada em guarapuava, e lá já se planta mais tarde do que em cascavel, a época correta é novembro e dezembro!!! Eu acho pouco provável em eventos de frio que ocorra geada em palmas e não na região de guarapuava, a diferença de temperatura é muito pouca...

 

Sds.

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Voltando ao assunto do tópico, notei algo estranho nos modelos Global e Ensemble.

Estes modelos de uns tempos pra cá vem mostrando dados incoerentes com as previsões dos institutos. Até algum tempo atrás até que dava pra extrair algo concreto, mas agora...

Alguém saberia me explicar o que ocorre? Esta onda de frio pro início de dezembro até agora não aparece nos modelos.

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Frio em dezembro é normal, assim como em janeiro, todo ano faz.

 

 

 

Lucas, gear no Paraná realmente não é normal nos meses de janeiro e fevereiro, mas em dezembro já houve vários episódios na região de guarapuava, digo a região como um todo, pois a maioria ocorreu nas fazendas da região...

 

Nos anos 80 ocorrrerram perdas em lavouras de soja por geada em guarapuava, e lá já se planta mais tarde do que em cascavel, a época correta é novembro e dezembro!!! Eu acho pouco provável em eventos de frio que ocorra geada em palmas e não na região de guarapuava, a diferença de temperatura é muito pouca...

 

Sds.

 

muito cuidado, nem Guarapuava cidade tem geada em dezembro pelos dados oficiais, se por acaso uma ou alguma isolada tenha ocorrido na região.

Tempos que ter cuidado para não romantizar o nosso estado como acontece com Santa Catarina, caro amigo Bettega!

Geada em dezembro?

um abraço!

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Frio em dezembro é normal, assim como em janeiro, todo ano faz.

 

 

 

Lucas, gear no Paraná realmente não é normal nos meses de janeiro e fevereiro, mas em dezembro já houve vários episódios na região de guarapuava, digo a região como um todo, pois a maioria ocorreu nas fazendas da região...

 

Nos anos 80 ocorrrerram perdas em lavouras de soja por geada em guarapuava, e lá já se planta mais tarde do que em cascavel, a época correta é novembro e dezembro!!! Eu acho pouco provável em eventos de frio que ocorra geada em palmas e não na região de guarapuava, a diferença de temperatura é muito pouca...

 

Sds.

 

muito cuidado, nem Guarapuava cidade tem geada em dezembro pelos dados oficiais, se por acaso uma ou alguma isolada tenha ocorrido na região.

Tempos que ter cuidado para não romantizar o nosso estado como acontece com Santa Catarina, caro amigo Bettega!

Geada em dezembro?

um abraço!

 

 

isso é pra mim Lucas??

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Geada em dezembro é algo rarissimo no Paraná, muito infrequente. Em 2005 não irá gear em dezembro no Paraná, podem ter certeza disto.

Geadas em dezembro no nosso estado fica restrita a região de Palmas, e olhe lá! Nos últimos 50/70 não mais do que 8 vezes.

 

Os fanaticos que me desculpem mas esta é a realidade

 

Por favor, Lucas. Questão de escoamento de ar frio. Física. O ar frio desce por ser mais denso, e o ar quente sobe. Nos vales do terceiro planalto (e mesmo no segundo) não é raríssimo gear no verão. Diria entre raro a pouco freqüente apenas.

 

Raríssimo é o quase neologismo! Muito infreqüente!

 

:P :arrow:

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Frio em dezembro é normal, assim como em janeiro, todo ano faz.

 

 

 

Lucas, gear no Paraná realmente não é normal nos meses de janeiro e fevereiro, mas em dezembro já houve vários episódios na região de guarapuava, digo a região como um todo, pois a maioria ocorreu nas fazendas da região...

 

Nos anos 80 ocorrrerram perdas em lavouras de soja por geada em guarapuava, e lá já se planta mais tarde do que em cascavel, a época correta é novembro e dezembro!!! Eu acho pouco provável em eventos de frio que ocorra geada em palmas e não na região de guarapuava, a diferença de temperatura é muito pouca...

 

Sds.

 

muito cuidado, nem Guarapuava cidade tem geada em dezembro pelos dados oficiais, se por acaso uma ou alguma isolada tenha ocorrido na região.

Tempos que ter cuidado para não romantizar o nosso estado como acontece com Santa Catarina, caro amigo Bettega!

Geada em dezembro?

um abraço!

 

PARA QUEM NÃO CONHECE SC E SUAS PECULARIDADES, É ROMANTISMO, PARA QUEM TRABALHA SERIAMENTE, É FREQUENTE A OCORRÊNCIA DE GEADA BEM FRACA E ISOLADA NAS ÁREAS ACIMA DOS 1300/1400 m E NO PRÓPRIO PLANALTO DE PALMAS ACIMA DOS 1300 m. CLARO QUE TENS QUE TER UM BOM TERMÔMETRO DE RELVA E ACORDAR ANTES DO SOL NASCER, E MAIS NA ÁREA RURAL.

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Minhas disculpas Bettega, troquei seu nome com o do Silvio. Na verdade a resposta era para ele.

 

Luiz, é rarissimo sim, geadas em desembro nem frequentes são. Em Palmas a mínima registrada foi de 4,4 ºC em 1982. Poucas vezes a estação registrou minima abaixo de 5 ºC. Considerando um erro de +- 3 ºC para baixo, numa suposição sem fundamentos concretos, apenas considerando relevo e fundos de vale, posso concluir a partir dos dados da estação que, não mais que 8 vezes tenham ocorrido geadas em dezembro, pelo menos entre 1970 e 2005.

 

Silvio. Falou bem, guarapuava bate perfeitamente palmas, mas nao a cidade, e sim as fazendas do interior. Geada em dezembro se ocorre é em Palmas e em Guarapuava, nas outras áreas é algo mais do que raro.

 

Bem, se estender o recorte temporal posso alargar meu conceito de rarissimo para pouco frequente.

 

abaixo Guarapuava, o relevo alto da serra da esperança. Em roxo as áreas mais elevadas do estado do Paraná no interior do municipio. Áreas tão elevadas assim só nos picos da serra do mar e no planalto a sudeste da cidade de Palmas, no municipio também de Palmas, divisa com SC!

 

guarapuava1jn.th.jpg serra3bg.th.jpg

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Luiz, é rarissimo sim, geadas em desembro nem frequentes são. Em Palmas a mínima registrada foi de 4,4 ºC em 1982. Poucas vezes a estação registrou minima abaixo de 5 ºC.

 

Cuidado, muito cuidado Lucas. Não sei se já fostes na estação de Palmas, mas trata-se de uma área de topo. As mínimas nas áreas circunvizinhas são notadamente mais baixas. E não falo da baixada dos quintos de sei lá onde, mas da própria cidade. Se fôssemos considerar "As" baixadas, o fato seria ainda mais pronunciado.

 

A estação do IAPAR é recente, instalada apenas em 1979 no parque experimental do IAPAR. A experiência nos mostra que mesmo áreas próximas da atual estação apresentam mínimas muito inferiores (ver caso da estação da COAMO, não muito distante). Medições feitas pelo Geraldo Barfknecht, pesquisador (e morador) do município, revelam o tamanho das variações e só fazem confirmar a conclusão acima.

 

Isso para não falar da estação do INMET. A estação de Palmas foi aberta ao final (creio que em Outubro) de 1922. Uma estação bem antiga, é verdade. Como curiosidade, vale citar que já operou outra no município entre 1887-1889, época do Império. Foi uma das estações a ter menos falhas de observação nas séries do instituto. Inclusive, soube que o anotador já foi contactado e reafirmou o ocorrido de Julho de 1975. A estação ficava na cidade, tenho o mapa (carta do IBGE, Palmas). Os dados desta são mais extensos que os do IAPAR, já que a estação operou até Janeiro de 1975. Infelizmente, os dados desta estação não podem ser diretamente comparados aos do IAPAR, tamanha é diferença que há entre os pontos de observação.

 

Quando da abertura em 1979, já era fácil observar a condição de topo. Mas isso não é o fim.

 

A antiga estação nos dá importante informação sobre o clima local. E facilita a previsão de geadas. Todos sabemos que as mínimas no IAPAR não correspondem às mínimas registradas na região da cidade.

 

E para informá-lo, seguem os dados de mínima absoluta de Palmas/INMET entre Novembro e Abril, normal de 31-60 (antes da "depressão" pós-anos 50):

 

Novembro: -1,1ºC (16/1940)

Dezembro: +0,4ºC (14/1954)

Janeiro: +1,1ºC (25/1943)

Fevereiro: +2,9ºC (09/1949)

Março: -0,9ºC (31/1950)

Abril: -3,7ºC (25/1952)

 

Não me seguro, de tão bela que é a marca, segue:

 

Maio: -7,0ºC (23/1960)

 

Veja, portanto, que os recordes absolutos são baixíssimos. Com maior freqüência, porém, as geadas estivais ocorrem sob mínimas mais elevadas, não tão raro entre 04/06ºC.

 

Igualmente incríveis são os recordes de Xanxerê, cuja estação estava localizada a míseros 790 metros de altitude. E uma enorme baixada. Entre junho e julho, mínima absoluta inferior a -11,0ºC. Em Palmas, -11,5ºC em 18/07/1975. E -10,1ºC em 14/07/1933. E se fôssemos desfiar aqui a lista dos valores inferiores a -8ºC, daria muito trabalho.

 

Enquanto isso, a estação do IAPAR registrou -6,8ºC. Mínima absoluta de Maio ou Setembro em Palmas. E é para Julho. Ridículo. Não é culpa deles, mas da posição da estação. O ideal seria procurar abrir outra numa situação semelhante à anterior.

 

Considerando um erro de +- 3 ºC para baixo, numa suposição sem fundamentos concretos, apenas considerando relevo e fundos de vale, posso concluir a partir dos dados da estação que, não mais que 8 vezes tenham ocorrido geadas em dezembro, pelo menos entre 1970 e 2005.

 

Mais fácil gear no verão palmense e nos fundos de vale entre Palmas e Guarapuava (que são vizinhos de elevações que passam dos 1300 metros) que nevar em Cascavel. Muito mais fácil. Num único verão, que eu me lembre 2002, na ocasião da minha mudança à Maringá, recebi do Ronaldo, repassada pelo Geraldo, a informação de que havia geado duas ou três vezes... tanto no IAPAR (veja só!) quanto nas fazendas, sendo mais forte no Horizonte.

 

Silvio. Falou bem, guarapuava bate perfeitamente palmas, mas nao a cidade, e sim as fazendas do interior. Geada em dezembro se ocorre é em Palmas e em Guarapuava, nas outras áreas é algo mais do que raro.

 

Guarapuava bate Palmas? Desculpe-me, mas eu já acreditei que Palmas batia São Joaquim, e sua comparação é no mínimo semelhante, guardadas as devidas proporções. Palmas está entre 1000 a 1150 metros. Guarapuava, idem. Temos áreas ainda mais elevadas nos arredores. Ou seja, regiões à mesma longitude, altitude, porém Palmas está bem mais ao sul. Se hoje Guarapuava é mais fria, trata-se de uma questão unicamente técnica.

 

Bem, se estender o recorte temporal posso alargar meu conceito de rarissimo para pouco frequente.

 

Certamente. Mas alargue não seu conceito temporal, mas sua visão da dinâmica das massas de ar quando estas interagem com o relevo local.

 

Curitiba também tem geadas no verão. Hoje, mesmo que tímidas, devem ocorrer apenas nos mais distantes pontos da área rural.

 

E não deixo de supor que até no norte do Paraná seja possível registrar o fenômeno. Mínima para isso temos.

 

Sds.,

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texto comprido

Li alguns trechos! Luiz, sua concepção é diferente da minha, sou uma pessoa que gosta de frio e deveria estar vivendo em um pais frio.

 

Aqui no Paraná nós temos algum frio, pouco no total, em meu entendimento.

poderiamos apostar, viver 10 anos em Palmas e anotar todas as geadas de dezembro. Não ultrapassariam 4. É claro, a proposta é invalida. O clima urbano é diferente do rural. Aí temos 2 vertentes que podem ser trabalhadas juntas ou não.

 

Não sou fanático pelo frio Brasileiro e nem fantasioso. Poucas vezes se limitam a pouco. Infelizmente em nossas cidades as geadas são realmente rarissimas já em novembro.

 

Quanto a fundos de vales, baixadas, a zona rural, temos a necessidade de quantificar dados, provavelmente por estações particulares. Nem as que estão em funcionamento hoje tem um bom padrão de qualidade.

 

É lamentavel, eu verifiquei alguns dados das estações do SIMEPAR de 2005 e achei n erros nas estações que observei. Erros que varriam do mapa horas e horas a fio.

 

As estações do INMET também não possuem uma boa qualidade de informação, prova são as estações de Castro e Maringá, ao passo que, todo o Oeste e centro-Sul não conta com NENHUMA estação meteorologica.

 

As da aeronauticas, são ao meu ver, as que estão em melhor estado de conservação, visitei 2 já, Cascavel e Toledo, estão operando bem mas não estabelecem tabelas de dados e estão ativas apenas nos municipios de Foz, Cascavel, Toledo, Guarapuava, Maringá, Londrina, Curitiba e Telemaco Borba.

 

Quanto aos dados antigos, tenho cautela nas observações. Os dados do INMET de Curitiba, por exemplo, para a decada de 60, são LOTADOS de erros, amplitudes termicas que superam 22 graus diarios. Um deserto.

 

Infelizmente estou com o tempo limitado até o pescoço e não posso responder rapidamente as questões e pasme, nem verificar os modelos de previsão do tempo!!! É o fim da graduação!

um abraço!!!!!!!!

Edited by Guest
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faça frio ou não, se tivesse geada na manhã de natal aqui em santa catarina seria fantástico!

 

vou p/ são joaquim ou curitibanos no natal, muito possivelmente :shock:

 

 

abraço,

Leonardo.

 

 

Bem que podia né?? quenen Londres

 

um amigo meu vai pra Londres em dezembro, vai passar o natal na neve :lol:

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texto comprido

Li alguns trechos! Luiz, sua concepção é diferente da minha, sou uma pessoa que gosta de frio e deveria estar vivendo em um pais frio.

 

Ainda bem que modificou tua mensagem, não escrevi tudo aquilo à toa. Seria interessante que a mensagem fosse lida por completo.

 

Aqui no Paraná nós temos algum frio, pouco no total, em meu entendimento.

poderiamos apostar, viver 10 anos em Palmas e anotar todas as geadas de dezembro. Não ultrapassariam 4. É claro, a proposta é invalida. O clima urbano é diferente do rural. Aí temos 2 vertentes que podem ser trabalhadas juntas ou não.

 

Comecemos pelo começo. Afirmas que no Paraná temos pouco frio. Quais dados embasam sua afirmação? Que critérios foram utilizados para tal conclusão? Qual o método?

 

É sabido que clima urbano e rural são diferentes. Sobre a maneira de trabalhar com ele, idem. Mas que queres dizer com isso?

 

Não sou fanático pelo frio Brasileiro e nem fantasioso. Poucas vezes se limitam a pouco. Infelizmente em nossas cidades as geadas são realmente rarissimas já em novembro.

 

Que bom que não és fanático. O quê quiseste dizer com "Poucas vezes se limitam a pouco"?

 

Quais os parâmetros considerados para a classificação da freqüência de incidência das geadas?

 

Quanto a fundos de vales, baixadas, a zona rural, temos a necessidade de quantificar dados, provavelmente por estações particulares. Nem as que estão em funcionamento hoje tem um bom padrão de qualidade.

 

Isso também é sabido. Enquanto não dispomos de uma rede tão completa, muitos são os dados que temos para inferir à respeito disso. Está aí um desafio do pesquisador. Se não há dados, não necessariamente deixa de existir.

 

É lamentavel, eu verifiquei alguns dados das estações do SIMEPAR de 2005 e achei n erros nas estações que observei. Erros que varriam do mapa horas e horas a fio.

 

Uma pena. Contacte o responsável e mostre o erro.

 

As estações do INMET também não possuem uma boa qualidade de informação, prova são as estações de Castro e Maringá, ao passo que, todo o Oeste e centro-Sul não conta com NENHUMA estação meteorologica.

 

Quanto aos que tenho acesso por meio eletrônico, concordo. Mas acredito que seja problema de digitalização das informações. A ausência de estações no centro-sul é ridícula. Como citei, bom seria se a estação de Palmas tivesse sido mantida. O anotador se aposenta e param de medir? Não faz sentido...

 

As da aeronauticas, são ao meu ver, as que estão em melhor estado de conservação, visitei 2 já, Cascavel e Toledo, estão operando bem mas não estabelecem tabelas de dados e estão ativas apenas nos municipios de Foz, Cascavel, Toledo, Guarapuava, Maringá, Londrina, Curitiba e Telemaco Borba.

 

Maringá tem uma na universidade, que infelizmente não visitei. Mas pelo que se fala dela, é muito boa.

 

Quanto aos dados antigos, tenho cautela nas observações. Os dados do INMET de Curitiba, por exemplo, para a decada de 60, são LOTADOS de erros, amplitudes termicas que superam 22 graus diarios. Um deserto.

 

Falhas existem. Mas quando se tem os dados escritos, diretamente da tabela do INMET, as coisas devem ser um pouco melhores. Além disso, a questão das falhas varia bastante. Não tenho a série completa, mas não creio que os dados de Palmas estejam tão falhos. Isso, inclusive, deve estar relacionado ao anotador...

 

Infelizmente estou com o tempo limitado até o pescoço e não posso responder rapidamente as questões e pasme, nem verificar os modelos de previsão do tempo!!! É o fim da graduação!

 

Que pena. Boa sorte com seus trabalhos.

 

Sds.,

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SAB 26 NOV 2005 - 14:40

 

CLIMATOLOGIA URBANA PREVÊ PERÍODOS FRIOS EM PLENO MÊS DE DEZEMBRO

 

Meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo dizem que alguns dias de dezembro registrarão baixas temperaturas.

 

Dezembro é um dos meses mais quentes do ano no Rio Grande do Sul e marca justamente o começo do verão. O calor, em alguns dias muito intenso, vai se fazer presente neste dezembro de 2005. O que pode surpreender muita gente são alguns períodos com baixa temperatura no próximo mês.

 

Os meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana estão trabalhando com a idéia de que alguns dias de dezembro registrarão baixas temperaturas para a época do ano, possivelmente com mínimas abaixo ou em torno dos 10 graus na área da Grande Porto Alegre. Mas fazem questão de ressaltar que os dias quentes serão a grande maioria, sendo que alguns de calor muito intenso.

 

"Na prática, o verão já começa antes mesmo do início da estação astronômica. É o que chamamos de verão climático que tem início ainda na segunda quinzena de novembro, o que não impede que sejam registrados dias com baixa temperatura. No Rio Grande do Sul temperaturas baixas no verão e altas no inverno são absolutamente normais. Apenas estamos acreditando que curtos períodos de frio ou tempo ameno podem ser mais frequentes neste mês de dezembro", comenta o Diretor-Geral da Climatologia Urbana.

 

Neste sábado, a temperatura mínima na Grande Porto Alegre foi de 10,6 graus.

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Gurizada,

 

Incrível como MG, SP, GO e até o tórrido AC ficam amenos nesta época do ano enquanto nós do sul sofremos com o calor pre-frontal!!

 

 

No boletim das 10:00h

 

Curitiba: 24 graus

Rio Branco: 23 graus

Belo Horizonte: 22 graus

São Paulo: 24 graus

Goiânia: 23 graus

Campo Grande: 24 graus

Bauru: 21 graus

Presidente Prudente: 21 graus

Londrina: 23 graus

POA: 21 graus

Uruguaiana: 26 graus

Pelotas: 24 graus

Foz do Iguaçu: 28 graus

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É surpreendente que o pessoal aqui ainda não tenha se tocado para o que está a caminho na próxima semana. Os modelos chegam a colocar 0 grau em 850 na Província de Buenos Aires. Poderão ser registradas temperaturas próximas de zero na Pcia de BBAA terça e quarta-feira, onde poderá ter geada. Na capital argentina, os termômetros poderão marcar de 5 a 7 graus. Aqui no Rio Grande do Sul o frio também será muito intenso para dezembro. No sul gaúcho, a mínima pode variar de 5 a 7, talvez 4 graus em alguns pontos. Na Grande Porto Alegre, mínimas de 7 a 10 graus. Enorme chance de geada nos Aparados da Serra e Planalto Sul Catarinense pelos últimos dados. Atenção, pode ser quebrado o recorde de frio para Grande Porto Alegre no mês de dezembro. Desde o início das observações meteorológicas em 1984, a menor temperatura na área metropolitana em dezembro foi de 10,2 em 10 de dezembro de 2003. No dia 17 de dezembro do mesmo ano, os termômetros indicaram 10,5.

Edited by Guest
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É surpreendente que o pessoal aqui ainda não tenha se tocado para o que está a caminho na próxima semana. Os modelos chegam a colocar 0 grau em 850 na Província de Buenos Aires. Poderão ser registradas temperaturas próximas de zero na Pcia de BBAA terça e quarta-feira, onde poderá ter geada. Na capital argentina, os termômetros poderão marcar de 5 a 7 graus. Aqui no Rio Grande do Sul o frio também será muito intenso para dezembro. No sul gaúcho, a mínima pode variar de 5 a 7, talvez 4 graus em alguns pontos. Na Grande Porto Alegre, mínimas de 7 a 10 graus. Enorme chance de geada nos Aparados da Serra e Planalto Sul Catarinense pelos últimos dados. Atenção, pode ser quebrado o recorde de frio para Grande Porto Alegre no mês de dezembro. Desde o início das observações meteorológicas em 1984, a menor temperatura na área metropolitana em dezembro foi de 10,2 em 10 de dezembro de 2003. No dia 17 de dezembro do mesmo ano, os termômetros indicaram 10,5.

 

 

Assim esperamos Climatologia!!

Ao menos aqui em Curitiba a coisa melhorou muito - após um pico de 30 graus no início da tarde agora tenho 21 graus e uma bela tempestade se aproxima.

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

QUI 01 DEZ 2005 - 16:00

 

MASSA DE AR POLAR QUE CHEGA NA PRÓXIMA SEMANA PODE SER HISTÓRICA

 

Prognóstico exclusivo dos meteorologistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo indica a chegada de uma massa de ar frio no começo da semana que pode trazer temperaturas jamais vistas nas últimas décadas em dezembro.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, que há várias semanas vem alertando para períodos de frio fora de época no mês de dezembro, neste momento adverte para a possibilidade de uma massa de ar seco e frio de origem polar que pode atingir a categoria de histórica no começo da próxima semana.

 

Conforme o meteorologista da Climatologia Urbana Luiz Fernando Nachtigall, as mais recentes saídas dos modelos indicam que na região de Buenos Aires e no sul da Argentina poderão ser observadas temperaturas mínimas típicas de inverno. Nachtigall, não descarta até a possibilidade de geada na Província de Buenos Aires com mínimas de 1 a 3 graus nas áreas mais frias da região e de 4 a 6 graus na região da capital argentina.

 

"Além de muito fria para esta época do ano, os dados estão indicando que a massa de ar será excepcionalmente seca, o que favorecerá um incrível resfriamento à noite", comenta Nachtigall.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo alerta que aqui no Rio Grande do Sul o frio também será muito intenso para dezembro. No sul do estado, junto à fronteira com o Uruguai, os mais recentes dados indicam a possibilidade de mínimas de 5 a 7 graus, não se descartando marcas de até 4 graus em alguns pontos mais elevados dos cerros do sul gaúcho. Na Serra e nos Aparados, as mínimas podem cair abaixo dos 5 graus com chance de geada localizada. Na Grande Porto Alegre, os dados apontam a possibilidade de mínimas de 7 a 10 graus.

 

"Se as projeções dos modelos se mantiverem, estaremos diante de uma massa de ar frio histórica para o mês de dezembro. Pelos últimos dados é possível até cogitar que o recorde de frio para a Grande Porto Alegre no mês de dezembro seja quebrado", assinalou o meteorologista Eugenio Hackbart, Diretor-Geral da Climatologia Urbana.

 

Desde o início das observações meteorológicas em 1984 a menor temperatura já registrada em dezembro na área metropolitana foi de 10,2 graus em 10 de dezembro de 2003. No dia 17 de dezembro do mesmo ano, os termômetros indicaram 10,5.

 

"Vamos acompanhar para ver se os dados não se alteram nos próximos dias, mas as últimas saídas dos modelos numéricos são muito interessantes do ponto de vista histórico", complementou Hackbart.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo estará acompanhando a evolução dos dados e publicará as atualizações para este boletim aqui no site da Defesa Civil.

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REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

SEX 02 DEZ 2005 - 03:00

 

MANTIDA A TENDÊNCIA DE FRIO HISTÓRICO NA PRÓXIMA SEMANA

 

Climatologia Urbana de São Leopoldo é até o momento o único instituto a alertar para temperaturas expecionalmente baixas para o mês de dezembro no Conesul durante a próxima semana

 

====

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo mantém no momento sua previsão sobre a possibilidade de uma massa de ar seco e frio de origem polar que pode atingir a categoria de histórica no começo da próxima semana. Os mais recentes dados processados nos computadores da Climatologia Urbana na madrugada desta sexta-feira sinalizam a tendência de uma erupção de ar frio poucas vezes antes observada nesta época do ano na região do Conesul.

 

O meteorologista da Climatologia Urbana Luiz Fernando Nachtigall explica que um dos principais parâmetros para se apurar a intensidade do ar frio nos modelos numéricos é a temperatura projetada para o nível de 850 hPa, o que equivale a 1.500 metros de altitude e não a temperatura em superfície ao nível do mar. De acordo com Nachtigall, os dados desta sexta-feira apontam valores de até 2 graus negativos no nível de 850 hPa na Província de Buenos Aires no começo da próxima semana, um cenário que caracteriza como de inverno e raro para a fase atual que é de verão climático. Por esta razão, Luiz Fernando Nachtigall ressalta que na região de Buenos Aires e no sul da Argentina poderão ser observadas temperaturas mínimas e condições típicas de inverno. O meteorologista da Climatologia Urbana não descarta até mesmo a possibilidade de neve na área de Bariloche e geada na Província de Buenos Aires, onde as mínimas podem variar de 1 a 3 graus nas áreas mais frias da província como nas cidades de Tandil, Azul e Bahia Blanca.

 

"Além de fria demais para esta época do ano, os dados estão indicando que a massa de ar será incrivelmente seca, o que favorecerá o resfriamento à noite com intensidade e rapidez de impressionar", comenta Nachtigall.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo alerta que aqui no Rio Grande do Sul o frio também será muito intenso para dezembro. No sul do estado, junto à fronteira com o Uruguai, os mais recentes dados indicam a possibilidade de mínimas de 5 a 7 graus, não se descartando marcas de até 3 ou 4 graus em alguns pontos mais elevados dos cerros do sul gaúcho. Na Serra e nos Aparados, as mínimas podem cair abaixo dos 5 graus com chance de geada. Já na Grande Porto Alegre, os dados apontam a possibilidade de mínimas de 7 a 10 graus.

 

"Se as projeções dos modelos se mantiverem, como estão se mantendo, definitivamente estaremos diante de uma massa de ar frio histórica para o mês de dezembro. Pelos últimos dados é possível até cogitar que o recorde de frio para a Grande Porto Alegre no mês de dezembro seja quebrado", assinalou o meteorologista Eugenio Hackbart, Diretor-Geral da Climatologia Urbana.

 

Desde o início das observações meteorológicas em 1984 a menor temperatura já registrada em dezembro na área metropolitana foi de 10,2 graus em 10 de dezembro de 2003 na cidade de Campo Bom, a mais antiga do Vale dos Sinos. No dia 17 de dezembro do mesmo ano, os termômetros indicaram 10,5 na localidade.

 

"Se o recorde de mínima é de 10 graus e estamos projetando temperaturas que podem descer a 8 ou 9 graus na região, o mínimo que se pode supor é que o recorde pode ser quebrado", complementou Hackbart.

 

Os meteorologistas da Climatologia Urbana de São Leopoldo chamam ainda a atenção para os valores de umidade relativa do ar projetados para a próxima semana e que podem ser excpecionalmente baixos, talvez alcançando níveis críticos abaixo dos 15% em algumas localidades gaúchas durante a tarde entre terça e quinta da próxima semana. A massa de ar seco será antecedida por valores de pressão atmosférica muito baixos (abaixo de 1.000 hPa em alguns pontos do território gaúcho) e a passagem de uma frente fria que deve trazer chuva, ocasionalmente forte em pontos isolados, e temporais localizados no decorrer da segunda-feira.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo estará acompanhando ininterruptamente a evolução dos dados e publicará as atualizações para este boletim aqui no site da Defesa Civil.

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O NCEP não arreda pé do ar excepcionalmente seco e da massa muito frio. Contudo, o que nos deixa com a pulga atrás da orelha são as soluções do Global do INPE que não coloca frio e sim chuva quase toda a semana que vem e a última do europeu que reduziu a intensidade do frio. Quem diria. Estamos em dezembro com acompanhamento saída por saída de modelo para massa de ar frio e não onda de calor.

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