Jump to content
Brasil Abaixo de Zero

ENSO, PDO, NAO, MJO... [acompanhamento] (2009-2013)


Luiz
 Share

Recommended Posts

O problema é ver como isto tem sido obtido. Sabemos que foi feito um ajuste nas curvas, tornando as temperaturas recentes mais elevadas e as mais antigas mais baixas. Como isto afeta a comparação? Ademais, isto me convence:

 

don5.JPG

 

De qualquer modo, gostaria de discutir mais a fundo a questão.

Link to comment
Share on other sites

  • Replies 2.6k
  • Created
  • Last Reply

Top Posters In This Topic

Sou leigo no assunto, mas 0,38 graus não é nada em termos térmicos globais. Milênios atrás a temperatura na Terra chegou a ser 6/7 graus mais elevada que atualmente, segundo o professor Molion em uma entrevista no programa Canal Livre da TV Bandeirantes no mês passado.

Sem contar que este valor se refere ao mês de novembro, portanto creio que em dezembro cairá...puro palpite!!

 

É verdade! Eu não tinha atentado para o fato de que em dezembro, com certeza vai haver um grande resfriamento. A não ser que, como o Luiz colocou, as medidas estejam influenciadas por algum "fator de correção". Mas este mês está sendo congelante na esmagadora maioira de locais do hemisfério norte e anormalmente fresco na grande maioria dos locais do hemisfério sul! Isso de alguma forma irá se refletir nos valores daqui para frente, a não ser que estejam medindo as temperaturas médias de Marte, he he he!

Link to comment
Share on other sites

O curioso é que eles fecham o "ano meteorológico" em novembro, logo esse gelado dezembro/2010 só vai contar pontos para 2011.

Os tais números ajustados concluem que o ano meteorológico de 2010 será um dos mais quentes da história. Que o valha o cinismo da mídia pró-aquecimentista (por ex: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/12/02/2010-o-ano-mais-quente-desde-1850-923169054.asp) em divulgar o ano "mais quente da história" em meio a um dos dezembro mais gelados que se tem registro no hemisfério norte.

 

É risível, hipócrita e completamente irresponsável afirmar que o 2010 da "super La Niña" é tão ou mais quente que o 1998 do super El Niño, tanto quanto são questionáveis os critérios científicos dos números divulgados em que se baseiam tais afirmações.

 

Sabem o que pior? É a OMM quem divulga estes números.

Link to comment
Share on other sites

Bom, em meio ao frio extremo que faz no Hemisfério Norte, li que o La-Niña perderá intensidade durante o decorrer do nosso verão climático.

Alguém sabe de algo?

Será que teremos a influência dela no nosso inverno?

Um dado curioso que venho observando a anos: que o La-Niña sempre tem o seu ápice no inverno do Hemisfério Norte. Enquanto nós ficamos com a versão mais enfraquecida dela no nosso. Assim não dá, né?!

Em tempo: Será que esse padrão de frio do Norte é um prenuncio do nosso aqui no Sul. Afinal, alguns bazianos, e eu me incluo, acreditam na correlação. :good2:

Link to comment
Share on other sites

Bom, em meio ao frio extremo que faz no Hemisfério Norte, li que o La-Niña perderá intensidade durante o decorrer do nosso verão climático.

Alguém sabe de algo?

Será que teremos a influência dela no nosso inverno?

Um dado curioso que venho observando a anos: que o La-Niña sempre tem o seu ápice no inverno do Hemisfério Norte. Enquanto nós ficamos com a versão mais enfraquecida dela no nosso. Assim não dá, né?!

Em tempo: Será que esse padrão de frio do Norte é um prenuncio do nosso aqui no Sul. Afinal, alguns bazianos, e eu me incluo, acreditam na correlação. :good2:

 

 

OSCILAÇÕES, PERDE INTENSIDADE, MAS NADA AFETA, POIS A ÁGUA CONTINUARÁ ABAIXO DO NORMAL.

Link to comment
Share on other sites

Em tempo: Será que esse padrão de frio do Norte é um prenuncio do nosso aqui no Sul. Afinal, alguns bazianos, e eu me incluo, acreditam na correlação. :good2:
Se é que a correlação é primeiro no norte e depois no sul. Poderia muito bem ser ao contrário e a nossa nevada de agosto anunciou as nevascas na Europa e América do Norte.

 

Estou falando em hipótese, pois não conheço a teoria das correlações.

Link to comment
Share on other sites

Bom, em meio ao frio extremo que faz no Hemisfério Norte, li que o La-Niña perderá intensidade durante o decorrer do nosso verão climático.

Alguém sabe de algo?

Será que teremos a influência dela no nosso inverno?

Um dado curioso que venho observando a anos: que o La-Niña sempre tem o seu ápice no inverno do Hemisfério Norte. Enquanto nós ficamos com a versão mais enfraquecida dela no nosso. Assim não dá, né?!

Em tempo: Será que esse padrão de frio do Norte é um prenuncio do nosso aqui no Sul. Afinal, alguns bazianos, e eu me incluo, acreditam na correlação. :good2:

 

 

OSCILAÇÕES, PERDE INTENSIDADE, MAS NADA AFETA, POIS A ÁGUA CONTINUARÁ ABAIXO DO NORMAL.

 

 

Vejo daqui para a frente duas possibilidades:

1) a menina começa a perder força gradualmente ao longo do verão e desaparece antes do miolo do inverno, com um forte gradiente positivo de temperatura no pacífico ao longo de nossa estação fria, fazendo com que, infelizmente, tenhamos em 2011 algo como um repeteco de 2001 ou de 2006;

2) a menina perde força ao longo de verão, mas retoma o gradiente negativo de temperatura ao longo do outono, porlongando-se até o nosso inverno climático - neste caso, suspeito que algo semelhante a 2000 possa ocorrer em 2011!

 

Realmente, a maior característica ENSO da década de 2000 foi o fato da Menina estar forte sempre em nosso verão! Resultado: Ruim para o Tomas, ótimo para a vitivinicultura gaúcha e péssimo para os bazianos. Mas se a segunda possibilidade que eu apontei (baseada o Ronaldo e em alguns modelos disponíveis) vingar, voltaríamos a ter uma situação que não houve na década de 2000 (que começou em 2001): LA NIÑA EM PLENO INVERNO CLIMÁTICO!

 

Resta a nós, bazianos, torcer pela segunda hipótese!

Link to comment
Share on other sites

Só para registrar que a temperatura global caiu no mês de dezembro, conforme o blog da Metsul. Em novembro tínhamos anomalia positiva de 0,38ºC, já no mês passado caiu para 0,18ºC positivos.

O fenômeno La Niña é o carro chefe.

Apenas uma dúvida...queria saber onde estão os aquecimentistas, alarmistas e ecochatos de plantão que transbordam na mídia atualmente.

Link to comment
Share on other sites

Mas no centro/norte do litoral argentino projeções acima da média...

 

Quem sabe isso possa resultar/facilitar os clássicos ciclones fortes na bacia do Prata ?[/quote

 

Na verdade, do lado do pacífico as projeções estão acima da média no centro da Argentina. E do lado do Atlântico, também estão acima da média; só que na altura do centro-sul da Argentina.

 

O que isso pode influenciar no nosso Brasilzão? Realmente facilita a formação dos ciclones extra-tropicais na altura da costa do RS/SC que impulsiona o ar frio mais para o Norte do Brasil e facilita a ocorrência da neve?

Link to comment
Share on other sites

La Niña atinge auge e deve durar todo o semestre, dizem EUA

 

O fenômeno climático La Niña está perto de seu auge e durará até o fim do primeiro semestre, com a ameaça de expandir a seca nas Américas e levar mais chuvas excessivas à Austrália, disse o Centro de Previsões Climáticas (CPC) dos Estados Unidos na quinta-feira.

 

O CPC, uma agência da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA, disse que o fenômeno La Niña "está agora perto de seu ponto mais alto e a previsão é de que dure até a primavera de 2011 no hemisfério norte, com uma intensidade menor."

 

La Niña, um fenômeno inverso ao El Niño, causa o esfriamento anormal das águas do oceano Pacífico equatorial, provocando transtornos nos padrões climáticos ao longo da região da Ásia e o Pacífico.

 

Chuvas relacionadas ao La Niña levaram a Austrália a registrar em 2010 seu terceiro ano mais úmido da história, enquanto que o fenômeno inspirou temores de secas nas zonas cerealistas no sul dos Estados Unidos, além de Brasil e Argentina. O El Niño produz o efeito contrário.

 

O CPC disse que a principal pergunta é até quando durará o La Niña e acrescentou que "persiste uma incerteza considerável sobre se o fenômeno persistirá até o verão no hemisfério norte (segundo semestre)."

 

Se o La Niña durar até o verão boreal, poderá provocar uma série de furacões na vulnerável zona petrolífera do Golfo do México. O La Niña estimularia a formação de tempestades porque suprime os ventos que, em geral, desfazem as tempestades nas bacias atlântica e caribenha.

 

O CPC disse que o impacto do La Niña nos EUA inclui chuvas superiores à média no Noroeste Pacífico, que depende de fontes hidrelétricas, e um maior acúmulo de neve nas montanhas rochosas do norte, nos Grandes Lagos e no vale de Ohio.

 

Fonte: Reuters

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...
  • 2 weeks later...

Explicação do NOAA sobre a ausência de índices mensais/semanais (principalmente Nino) neste mês de janeiro. É a nova normal 1981/2010 que passará a ser trabalhada, por isso ficaremos com o delay neste mês de janeiro.

 

Climate Diagnostics Bulletin Updates to Climatologies and Indices Beginning with January 2011 Data (To be released in February 2011)

 

 

Beginning with the January 2011 monthly data, all climatologies, anomalies, and indices presented within and related to the monthly Climate Diagnostics Bulletin will be updated according to current WMO standards. For datasets that span at least the past 30 years (such as atmospheric winds and pressure), the new anomalies will be based on the most recent 30-year climatology period 1981-2010. For data records shorter than 30 years (such as sub-surface temperature anomalies), the new anomalies will be based on climatologies that begin with the earliest date possible and extend through 2010. Another such climatology update will only occur ten years from now, in 2021.

 

Both the new and old indices and analyses will be made available for several months, after which only products based on the new climatologies will be made available.

Link to comment
Share on other sites

A mudança da normal também é comentada pelo Dr. Roy Spencer, meteorologista que combate a tese do aquecimento global.

 

NEW 30-YEAR BASE PERIOD IMPLEMENTED!

 

Sorry for yelling like that, but if you have been following our global tropospheric temperature updates every month, you will have to re-calibrate your brains because we have just switched from a 20 year base period (1979 – 1998) to a more traditional 30 year base period (1981-2010) like that NOAA uses for climate “normals”.

 

This change from a 20 to a 30 year base period has 2 main impacts:

 

1) because the most recent decade averaged somewhat warmer than the previous two decades, the anomaly values will be about 0.1 deg. C lower than they used to be. This does NOT affect the long-term trend of the data…it only reflects a change in the zero-level, which is somewhat arbitrary.

 

2) the 30-year average annual cycle shape will be somewhat different, and more representative of “normal” of the satellite record than with 20 years; as a result, the month-to-month changes in the anomalies might be slightly less “erratic” in appearance. (Some enterprising person should check into that with the old versus new anomaly datasets).

 

Note that the tropics continue to cool as a result of the La Nina still in progress, and the Northern Hemisphere also cooled in December, more consistent with the anecdotal evidence.

Link to comment
Share on other sites

Explicação do NOAA sobre a ausência de índices mensais/semanais (principalmente Nino) neste mês de janeiro. É a nova normal 1981/2010 que passará a ser trabalhada, por isso ficaremos com o delay neste mês de janeiro.

 

Climate Diagnostics Bulletin Updates to Climatologies and Indices Beginning with January 2011 Data (To be released in February 2011)

 

 

Beginning with the January 2011 monthly data, all climatologies, anomalies, and indices presented within and related to the monthly Climate Diagnostics Bulletin will be updated according to current WMO standards. For datasets that span at least the past 30 years (such as atmospheric winds and pressure), the new anomalies will be based on the most recent 30-year climatology period 1981-2010. For data records shorter than 30 years (such as sub-surface temperature anomalies), the new anomalies will be based on climatologies that begin with the earliest date possible and extend through 2010. Another such climatology update will only occur ten years from now, in 2021.

 

Both the new and old indices and analyses will be made available for several months, after which only products based on the new climatologies will be made available.

 

Começando com os dados mensais Janeiro 2011, todas as climatologias, anomalias, e os índices apresentados dentro e relacionados ao clima Diagnóstico Boletim mensal será atualizado de acordo com as normas da OMM atual. Para conjuntos de dados que abrangem, pelo menos, nos últimos 30 anos (como os ventos ea pressão atmosférica), as anomalias novo será baseado no mais recente período de climatologia de 30 anos 1981-2010. Para registros de dados inferior a 30 anos (tais como as anomalias de temperatura sub-superficial), as anomalias novo será baseado em climatologias que começam com a maior brevidade possível e se estender até 2010. Outra atualização climatologia tal só ocorrerá daqui a dez anos, em 2021.

 

Ambos os índices novos e antigos e análises serão disponibilizados por vários meses, após o qual apenas os produtos com base na nova climatologias serão disponibilizados.

Link to comment
Share on other sites

A mudança da normal também é comentada pelo Dr. Roy Spencer, meteorologista que combate a tese do aquecimento global.

 

NEW 30-YEAR BASE PERIOD IMPLEMENTED!

 

Sorry for yelling like that, but if you have been following our global tropospheric temperature updates every month, you will have to re-calibrate your brains because we have just switched from a 20 year base period (1979 – 1998) to a more traditional 30 year base period (1981-2010) like that NOAA uses for climate “normals”.

 

This change from a 20 to a 30 year base period has 2 main impacts:

 

1) because the most recent decade averaged somewhat warmer than the previous two decades, the anomaly values will be about 0.1 deg. C lower than they used to be. This does NOT affect the long-term trend of the data…it only reflects a change in the zero-level, which is somewhat arbitrary.

 

2) the 30-year average annual cycle shape will be somewhat different, and more representative of “normal” of the satellite record than with 20 years; as a result, the month-to-month changes in the anomalies might be slightly less “erratic” in appearance. (Some enterprising person should check into that with the old versus new anomaly datasets).

 

 

 

Note that the tropics continue to cool as a result of the La Nina still in progress, and the Northern Hemisphere also cooled in December, more consistent with the anecdotal evidence.

 

 

NOVO PERÍODO DE BASE DE 30 ANOS executado!

 

Desculpem-me por a gritar assim, mas se você estiver seguindo as nossas atualizações temperatura global na troposfera cada mês, você terá que re-calibrar seus cérebros, porque temos apenas mudou de um período-base de 20 anos (1979-1998) a uma mais tradicional 30 período do ano de referência (1981-2010) como o NOAA usa para o clima "normais".

 

Esta mudança de um 20 a um período de base 30 anos tem dois impactos principais:

 

1) porque a década mais recentes em média um pouco mais quente do que nas duas últimas décadas, os valores de anomalia será de cerca de 0,1 graus. C mais baixas do que costumava ser. Isto não afetará a tendência de longo prazo dos dados ... ele apenas reflete uma mudança no nível zero, que é algo arbitrário.

 

2) a 30 anos de forma ciclo anual médio será um pouco diferente, e mais representativa de "normal"do registro do satélite que com 20 anos, como resultado, as mudanças mês a mês, as anomalias podem ser um pouco menos "errática "na aparência. (Algumas pessoa empreendedora deve verificar em que, com os conjuntos de dados velho contra o novo anomalia).

 

Note-se que os trópicos continuam a arrefecer, como resultado do fenômeno La Niña ainda está em andamento, e no Hemisfério Norte também resfriado em dezembro, mais consistente com a evidência anedótica.

Link to comment
Share on other sites

Sairam os índices de janeiro:

 

La Nina aquecendo rapidamente em Nino 1+2, já sem anomalias neste setor.

 

Pode-se afirmar que nas áreas de Nino 3, 3.4 e 4 a menina segue vigorosa e estabilizada, mas com leve aquecimento registrado no último mês. O que já era esperado segundo os modelos de clima.

 

Atualizando:

 

Registro em 12/01/2011 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -1.6ºC - (-0,1ºC)

Niño 3.4 -1.8ºC - (-0,3ºC)

Niño 3 -1.5ºC - (-0,2ºC)

Niño1+2 -0.7ºC - (+0,1ºC)

 

Registro em 19/01/2011 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -1.4ºC - (+0,2ºC)

Niño 3.4 -1.5ºC - (+0,3ºC)

Niño 3 -1.3ºC - (+0,2ºC)

Niño1+2 -0.5ºC - (+0,2ºC)

 

Registro em 25/01/2011 - variação em relação a semana anterior

 

Niño 4 -1.3ºC - (+0,1ºC)

Niño 3.4 -1.7ºC - (-0,2ºC)

Niño 3 -1.4ºC - (-0,1ºC)

Niño1+2 -0.0ºC - (+0,5ºC)

Link to comment
Share on other sites

  • 2 weeks later...

Acho que de 2000 pra ca, nunca tivemos um ano completo, verao e inverno totalmente sob influencia da La-Nina! Nao estou dizendo isso por ser minha preferencia, mas, nao tivemos a chance de analisar o quadro dessa forma!

 

Se nao me engano, quase todos os anos em qua a La-nina atuou, tiveram La-Nina no verao, e parte do inverno com El-nino ou neutralidade!

 

Sds.

Link to comment
Share on other sites

Acho que de 2000 pra ca, nunca tivemos um ano completo, verao e inverno totalmente sob influencia da La-Nina! Nao estou dizendo isso por ser minha preferencia, mas, nao tivemos a chance de analisar o quadro dessa forma!

 

Se nao me engano, quase todos os anos em qua a La-nina atuou, tiveram La-Nina no verao, e parte do inverno com El-nino ou neutralidade!

 

Sds.

 

 

E acho que é exatamente por isso que não tivemos mais eventos de frio extremo! Desde 2000 não temos a menina o ano todo e no core do invenro e desde lá também não temos frio extremado (SUPER MPs abrangente e fortes)! Eu estava até animado para este ano, mas pelo andar da carruagem....desandou! Mais um ano como os outros!

Link to comment
Share on other sites

Acho que de 2000 pra ca, nunca tivemos um ano completo, verao e inverno totalmente sob influencia da La-Nina! Nao estou dizendo isso por ser minha preferencia, mas, nao tivemos a chance de analisar o quadro dessa forma!

 

Se nao me engano, quase todos os anos em qua a La-nina atuou, tiveram La-Nina no verao, e parte do inverno com El-nino ou neutralidade!

 

Sds.

 

 

E acho que é exatamente por isso que não tivemos mais eventos de frio extremo! Desde 2000 não temos a menina o ano todo e no core do invenro e desde lá também não temos frio extremado (SUPER MPs abrangente e fortes)! Eu estava até animado para este ano, mas pelo andar da carruagem....desandou! Mais um ano como os outros!

 

 

GOSTO DA ESPERANÇA DOS BAZIANOS...ATÉ A PRIMEIRA ONDA DE FRIO FORTE E TODOS ESQUEÇEM O QUE ESCREVERAM........ :rofl: :rofl: :rofl:

Link to comment
Share on other sites

Acho que de 2000 pra ca, nunca tivemos um ano completo, verao e inverno totalmente sob influencia da La-Nina! Nao estou dizendo isso por ser minha preferencia, mas, nao tivemos a chance de analisar o quadro dessa forma!

 

Se nao me engano, quase todos os anos em qua a La-nina atuou, tiveram La-Nina no verao, e parte do inverno com El-nino ou neutralidade!

 

Sds.

 

 

E acho que é exatamente por isso que não tivemos mais eventos de frio extremo! Desde 2000 não temos a menina o ano todo e no core do invenro e desde lá também não temos frio extremado (SUPER MPs abrangente e fortes)! Eu estava até animado para este ano, mas pelo andar da carruagem....desandou! Mais um ano como os outros!

 

Em termos de RS e SC, nos últimos dois ou três anos, tivemos bons invernos, com MPs fortes e abrangentes, como desde 2000 não víamos. E o que dizer da neve do inverno passado, o mais significativo evento em muitos e muitos anos no Planalto da Neve? Creio que a "maldição pós-2000" já foi quebrada e o futuro próximo nos reserva boas surpresas. Não esqueçamos que além dos atores principais, temos vários outros atores que, embora coadjuvantes, podem fazer toda diferença.

Link to comment
Share on other sites

Acho que de 2000 pra ca, nunca tivemos um ano completo, verao e inverno totalmente sob influencia da La-Nina! Nao estou dizendo isso por ser minha preferencia, mas, nao tivemos a chance de analisar o quadro dessa forma!

 

Se nao me engano, quase todos os anos em qua a La-nina atuou, tiveram La-Nina no verao, e parte do inverno com El-nino ou neutralidade!

 

Sds.

 

 

E acho que é exatamente por isso que não tivemos mais eventos de frio extremo! Desde 2000 não temos a menina o ano todo e no core do invenro e desde lá também não temos frio extremado (SUPER MPs abrangente e fortes)! Eu estava até animado para este ano, mas pelo andar da carruagem....desandou! Mais um ano como os outros!

 

Em termos de RS e SC, nos últimos dois ou três anos, tivemos bons invernos, com MPs fortes e abrangentes, como desde 2000 não víamos. E o que dizer da neve do inverno passado, o mais significativo evento em muitos e muitos anos no Planalto da Neve? Creio que a "maldição pós-2000" já foi quebrada e o futuro próximo nos reserva boas surpresas. Não esqueçamos que além dos atores principais, temos vários outros atores que, embora coadjuvantes, podem fazer toda diferença.

 

Tomara que estejas certo! Mas falaste perfeitamente: EM TERMOS DE RS E SC!

 

O que me preocupa é que não voltamos a ter as MPs fortes em sincronia com os ciclones! De cada 5 grandes nevadas no histórico da região de SJ, 4 foram com esta situação sinótica! Portanto, a grande nevada de 2010 não quebrou este tabu!

 

Mas também tenho outra esperança: a de que os modelos de cliam voltem com a menina, do mesmo jeito que estavam mostrando até algumas semanas atrás! É incrível, mas parece que foi só ter um grande gradiente positivo para eles passarem a projetar menino! Até menos de 4 semanas atrás as projeções mostravam um aquecimento seguido de resfriamento!

VlW

Link to comment
Share on other sites

Provável condição de neutralidade no pacífico durante o nosso inverno. Ainda há chances da La Nina retornar no segundo semestre, mas neste momento apostaria em neutralidade com PDO negativa mais a frente. Pelo delay que existe entre a mudança de fase e seus efeitos acho que o nosso outono e começo do inverno ainda apresentará condições típicas de La Nina, embora o nosso verão tenha apresentado poucos sinais do fenômeno a despeito de um dos eventos mais fortes de La Nina já registrados.

 

Bureau Australiano de Meteorologia:

 

La Niña event now passed its peak

 

Issued on Wednesday 16 February 2011 | Product Code IDCKGEWWOO

 

The La Niña event which has dominated the Australian climate for the past nine months is showing signs of weakening. Pacific Ocean temperatures, most notably below the surface, have warmed, while atmospheric indicators such as the Southern Oscillation Index (SOI), trade winds and cloud patterns have eased from their respective peaks in early January.

 

These observations are consistent with both the life cycle of past La Niña events and long-range climate models, which show the Pacific gradually warming during the southern autumn of 2011. All available climate models suggest further weakening of the La Niña is likely through autumn, with most indicating a return to neutral conditions by winter 2011. However, there remains some risk that the event may reform after autumn.

 

poama.nino34.gif

Link to comment
Share on other sites

Acompanhando as atualizações do Bureau Australiano de Meteorologia publico aqui um importante post publicado pelo Jeff Masters (http://www.wunderground.com) com comentários meus em vermelho acerca do ENSO para este ano:

 

 

La Niña weaker; may be gone by summer

 

 

By Dr. Jeff Masters Published: 04:05 PM GMT em 15 de Fevereiro de 2011

 

A significant shift is occurring in the Equatorial waters of the Eastern Pacific off the coast of South America, where the tell-tale signs of the end to the current La Niña event are beginning to show up. A borderline moderate/strong La Niña event has been underway since last summer, with sea surface temperatures (SSTs) about 1.5°C below average over a wide stretch of the Equatorial Pacific. These cool SSTs have altered the course of the jet stream and have had major impacts on the global atmosphere. The La Niña has been partially responsible for some of the extreme flooding events in recent months, such as the floods in Australia, Sri Lanka, and Colombia. La Niña is also largely to blame for the expanding drought over the southern states of the U.S. But in the last few weeks, SSTs in the Equatorial Pacific have undergone a modest warm-up, and these temperatures are now about 1.2°C below average. A region of above-average warmth has appeared immediately adjacent to the coast of South America--often a harbinger of the end to a La Niña event. 1 - A região aqui citada é a Nino 1+2, com indícios de estar associada a influências em nosso clima. As imagens de satélite e os dados numéricos já mostram neutralidade nesta área. An animation of SSTs since late November shows this developing warm tongue nicely. Springtime is the most common time for a La Niña event to end; since 1950, half of all La Niñas ended in March, April, or May. 2 - Dado interessantíssimo: desde 1950 metade dos eventos de La Nina terminaram entre março, abril e maio. O que parece ocorrer desta vez novamente. Uma tendência que claramente se constata neste ano. The weakness displayed by the current La Niña event has prompted NOAA's Climate Predictions Center to give a 50% chance that La Niña will be gone by June. 3 - 50% de chance da La Nina já estar terminada por junho é um número deveras elevado. If La Niña does rapidly wane, this should help reduce the chances for a continuation of the period of high-impact floods and droughts that have the affected the world in recent months.

 

 

Laninadec-febsst.png

 

Figure 1. A comparison of the the departure of sea surface temperature (SST) from average between this week and two months ago shows that a tongue of warmer-than-average waters has appeared off the coast of South America, possibly signaling the beginning of the end of the current La Niña event. Image credit: NOAA Climate Prediction Center.

 

4 - Imagem mostrando rápido aquecimento em Nino 1+2

 

 

What does this mean for hurricane season?

 

 

As many of you know, the phase of the El Niño/La Niña is critical for determining how active the Atlantic hurricane season is. La Niña or neutral conditions promote very active Atlantic hurricane seasons, while El Niños sharply reduce Atlantic hurricane activity, by increasing wind shear. Will the probable demise of La Niña this spring allow an El Niño to take its place by this fall? Well, don't get your hopes up. Since 1950, NOAA's Climate Prediction Center records that there have been sixteen La Niña events during February (26% of all years.) In half of those years, La Niña was still active during the August - September - October peak of Atlantic hurricane season, six (38%) transitioned to neutral conditions, and only two (12%) made it all the way to El Niño. So historically, the odds do not favor a transition to El Niño by hurricane season. 5 - Literalmente: metade dos anos em que a La Nina existia em fevereiro o fenômeno persistiu até agosto, setembro e outubro. 38% tranformaram-se em neutralidade e em apenas 12% deu-se uma transição para El Nino. Históricamente os números não favorecem uma transição para El Nino a partir de julho/agosto. The latest set of computer model forecasts of El Niño/La Niña (Figure 2) also reflect this. Only two of the sixteen models predict El Niño conditions by hurricane season.

 

6 - Apenas dosi modelos apostam em El Nino, o que converge para a pequena chance de transição historicamente conhecida.

 

 

 

lanina_feb.png

 

Figure 2. Predictions made in January 2011 of the evolution of El Niño/La Niña over the coming year shows that only two of the sixteen models predict El Niño conditions by hurricane season, while four predict La Niña and ten predict neutral conditions. Image credit: Columbia University IRI.

 

10 modelos apostam em neutralidade, 6 modelos apostam em La Nina, 2 modelos apostam em El Nino

Link to comment
Share on other sites

O QUE IMPRESSIONA É A ÁREA COM ANOMALIA POSITIVA, A MAIS DE 30/40 DIAS E SEGUE EM EXPANSÃO, VAI TE QUE TER UMA BELA REVIRAVOLTA PARA MUDAR O QUADRO.

 

S.JOAQUIM NUNCA TEVE MAIS DE 3 MESES SEGUIDOS COM CHUVA MUITO ACIMA DA MÉDIA, JÁ FOI DEZ E JANEIRO. FEV. EM ALGUNS PONTOS DA REGIÃO TAMBÉM ESTÁ BEM ACIMA DA MÉDIA E SÓ UMA VEZ FICOU COM 5 MESES SEGUIDOS ENTRE MUITO A UM POUCO ACIMA DA MÉDIA NA CHUVA.

 

UM DOS CENÁRIOS POSSÍVEIS SERIA UMA ESPÉCIE DE EL-NINO COM ENTRADA DE FRIO INTENSO ATÉ O SUL DO BRASIL, ALGO PARECIDO COM 95, MAS FICANDO BEM MAIS AO NORTE.

Link to comment
Share on other sites

Eu acho que tão importante quanto ser Niña ou Niño é o gradiente. Não é a toa que fez calor e choveu nos últimos 20-30 dias! Vejam o gradiente ANIMAL em Niño 1+2!! Ninguém mais publicou a SOI, mas tudo indica que nestes 30 dias ele deve ter corrido pra baixo que nem louca! POr isso que penso que para termos um inverno legal o gradiente tem de se estabilizar ou ficar negativo, mesmo que estejamos em neutralidade ou mesmo em Niño fraco! E se tiver menino, temos de manter a PDO negativa... Ela tem tudo a ver com o bloqueio mais acima, o que favorece a neve em SC! Vejam que a nevada do ano passado JAMAIS teria ocorrido no período 2001-2009, quando o bloqueio sempre ficava mais para baixo! O gradiente negativo da PDO durante 2010 pode ter tido a ver com os bloqueios bem elevados do ano passado (lembram das diferenças aberrantes de temperatura entre Ctba e SP?)!

Link to comment
Share on other sites

O QUE IMPRESSIONA É A ÁREA COM ANOMALIA POSITIVA, A MAIS DE 30/40 DIAS E SEGUE EM EXPANSÃO, VAI TE QUE TER UMA BELA REVIRAVOLTA PARA MUDAR O QUADRO.

 

Pela numérica ainda não ė anomalia positiva, o quadro é de neutralidade em Nino 1+2. Ė uma área que vem se expandindo, justamente como os modelos vem mostrando. E a neutralidade vai se espalhando pelas outras áreas do Nino, que ė muito extensa. Observem que os gringos usam com referencia na maioria dos casos o Nino 3+4 para balizar a situação do fenômeno ENSO.

Link to comment
Share on other sites

Enquanto não saem os números, me parece que a região Nino 1+2 já começa a entrar na neutralidade ou mesmo acima da média pela última imagem do NOAA. Lembrando que há indícios de que esta região tem fortes influências sobre o que ocorre no clima de nossa região.

 

Foi o tema da nossa coluna no domingo no Correio do Povo (resolução está baixa porque é print screen do software de diagramação do jornal).

 

colunadomingo.jpg

 

O aquecimento da Niño 1+2 foi ainda maior nas últimas 72 horas.

 

sst1602.jpg

 

La Niña Modoki ???????

 

Tendência de La Niña colapsar no outono, talvez já na primeira metade da estação. Comecem a trabalhar com a factível idéia de El Niño. Hoje estaria mais para Niño que neutralidade mais tarde neste ano.

Link to comment
Share on other sites

  • Rodolfo Alves changed the title to ENSO, PDO, NAO, MJO... [acompanhamento] (2009-2013)
  • Rodolfo Alves featured this topic
  • Rodolfo Alves unpinned this topic
Guest
This topic is now closed to further replies.
 Share


×
×
  • Create New...

Important Information

By using this site, you agree to our Guidelines.