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Brasil Abaixo de Zero

Tempo Severo - Outono de 2008


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Amigos, aqui por volta de 6h entraram nuvens mais densas que as 7h geraram trovoadas e pingos que estão caindo até agora, o céu ficou totalmente encoberto e não consegui registros. Vamos aguardar ao longo do dia... Tomasini, se conseguiu imagens legais posta... Obrigada.

 

Abraço

 

Granizo volta a assustar uruguaianenses

Precipitação de pedras de gelo durou menos de um minuto, na noite de ontem

Marina Lopes, Uruguaiana | marina.lopes@zerohora.com.br

Já passava das 21h30min de ontem quando uma forte chuva caiu sobre Uruguaiana, na fronteira oeste gaúcha, deixando as ruas do centro da cidade parcialmente alagadas. A chuva veio acompanhada de pequenas pedras de gelo, por cerca de meio minuto.

 

Os moradores se assustaram, já que no início do mês uma chuva de granizo com pedras de até quatro centímetros de diâmetro fizeram estragos em telhados e carros. Desta vez, não houve nenhum registro grave.

 

http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a1843691.xml

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Observem a previsão da Climatempo:

 

Virada do tempo: chuva, frio e até neve.

 

Depois de vários dias ensolarados, os paulistas vão começar a sentir uma grande mudança no tempo, com a chegada de uma nova frente fria. O sistema é forte e traz pancadas de chuva a partir da tarde desta terça-feira para quase todo o Estado, inclusive para a capital. Só não deve chover ainda no extremo norte do Estado, na região de Franca e de Ribeirão Preto. A partir de quarta-feira e até o sábado, o tempo fica chuvoso e a temperatura cai bastante em todas as regiões paulistas. Além da chuva, a passagem desta nova frente fria via provocar ventania.

A passagem desta frente fria também vai provocar chuva e ventos por vezes fortes no Sul do Brasil e em Mato Grosso do Sul. A massa polar associada a esta frente fria tem moderada a forte intensidade e vai fazer a temperatura despencar no decorrer da semana em todo o Sul, em parte do Sudeste e do Centro-Oeste. O vento gelado polar chega ao Acre, provocando a primeira friagem intensa da temperatura outono-inverno. O interior gaúcho já terá geada na quarta-feira. Há possibilidade de neve na madrugada da quarta-feira nas áreas altas das serras gaúcha e catarinense, como na região de São Joaquim, Urupema e São José dos Ausentes. O mar fica agitado no fim de semana prolongado em toda a costa sul e sudeste.

 

Com relação a região, só acredito no COUTINHO....

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Observem a previsão da Climatempo:

 

Virada do tempo: chuva, frio e até neve.

 

Depois de vários dias ensolarados, os paulistas vão começar a sentir uma grande mudança no tempo, com a chegada de uma nova frente fria. O sistema é forte e traz pancadas de chuva a partir da tarde desta terça-feira para quase todo o Estado, inclusive para a capital. Só não deve chover ainda no extremo norte do Estado, na região de Franca e de Ribeirão Preto. A partir de quarta-feira e até o sábado, o tempo fica chuvoso e a temperatura cai bastante em todas as regiões paulistas. Além da chuva, a passagem desta nova frente fria via provocar ventania.

A passagem desta frente fria também vai provocar chuva e ventos por vezes fortes no Sul do Brasil e em Mato Grosso do Sul. A massa polar associada a esta frente fria tem moderada a forte intensidade e vai fazer a temperatura despencar no decorrer da semana em todo o Sul, em parte do Sudeste e do Centro-Oeste. O vento gelado polar chega ao Acre, provocando a primeira friagem intensa da temperatura outono-inverno. O interior gaúcho já terá geada na quarta-feira. Há possibilidade de neve na madrugada da quarta-feira nas áreas altas das serras gaúcha e catarinense, como na região de São Joaquim, Urupema e São José dos Ausentes. O mar fica agitado no fim de semana prolongado em toda a costa sul e sudeste.

 

Com relação a região, só acredito no COUTINHO....

Desta vez a Climatempo não está muito longe do que eu espero hehe.

Aqui choveu torrencialmente causando enxurradas em ruas da cidade, o vento teve rajada máxima de 64,4km/h.

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No Radar do Simepar um núcleo forte passou próximo a Passo Fundo, deve ter dado granizo. Em Campos Novos deu granizo agora a pouco. Aqui em Floripa no momento trovoadas, pouca precipitação e lindos céus.

 

Paulo, a gente sempre espera neve... Mas quem acerta para os nossos estados, METSUL e CLIMATERRA, infelizmente não falam em neve, a não ser que eu não tenha lido...

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Aqui o dia variou entre chuva e nublado... Posto as imagens para verem que bonitos céus foram moldados pelo vento que já começa a ficar mais forte e as trovoadas mais constantes.

 

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Granizo atinge 60% das casas de Celso Ramos

Município decretou situação de emergência

Lilian Simioni | lilian.simioni@diario.com.br

 

O município de Celso Ramos decretou situação de emergência na tarde desta segunda-feira. Sete minutos de granizo foram suficientes para devastar o município, de três mil habitantes.

 

Segundo o prefeito, José Alciomar de Matia, uma avaliação preliminar verificou que aproximadamente 60% das casas foram atingidas e tiveram telhas quebradas. Matia acredita que mais de quatro mil telhas de amianto serão necessárias para repor os prejuízos nas casas:

 

— Nos locais em que pegou mais, não sobrou nenhuma telha.

 

O granizo começou por volta de 15h30min. Funcionários das secretarias de Obras e da Cidade ajudam os moradores com a distribuição de lonas, mas a chuva incessante atrapalha o trabalho.

 

Os 150 alunos da escola municipal Rafaela Pizatti Supp, que fica no centro, foram para casa, já que o colégio foi atingido e as salas ficaram molhadas. A mesma situação ocorreu na escola estadual José Cesário Brasil. As aulas serão suspensas também nesta terça-feira.

 

A Casa do Idoso e a casa onde as crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) são atendidas estão destelhadas. A prefeitura ainda estuda a necessidade de abrigar famílias que tiveram as casas mais atingidas, porém elas não poderão ser acolhidas no ginásio de esportes, que também está alagado.

 

O município está sem luz, mas a Celesc não tem informações precisas do que causou a falta da energia elétrica.

 

 

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a1843915.xml

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É bom ficarmos alertas galera.Aqui quando começa a relampejar fico sem internet, aí comunicação só via celular.

 

Pra mim era assim quando eu tinha via rádio. Agora que tenho ADSL é outra coisa! Mesmo no final do ano passado quando houve tornados, e não tínhamos nem luz nem água durante 3 dias, consegui utilizar uma bateira e acessar o BAZ! :D

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O campo de batalha: Céu limpando em grande parte da Argentina com o ar polar avançando. Ao norte, mais especificamente entre Maringá, Londrina e Ourinhos-SP temporais isolados pré-frontais. E em SC a chuva mais intensa e homogênea. Muito quente por aqui ainda, com 24,1° e céu estrelado. Ainda há relâmpagos a leste.

 

severogw2.th.jpg

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O campo de batalha: Céu limpando em grande parte da Argentina com o ar polar avançando. Ao norte, mais especificamente entre Maringá, Londrina e Ourinhos-SP temporais isolados pré-frontais. E em SC a chuva mais intensa e homogênea. Muito quente por aqui ainda, com 24,1° e céu estrelado. Ainda há relâmpagos a leste.

 

severogw2.th.jpg

 

Aqui chove fraco e está bastante (!!!) abafado!

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Depois de descansar fui as fontes sobre o ciclone extratropical. Bom, o que pude visualizar em 80% dos modelos é que há uma perninha do núcleo da baixa com calor, caracterizando o provável ciclone com prováveis características de subtropical, como a METSUL já falou, com possibilidade, segundo a explicação de um dos modelos, de formação de tromba dágua. Com relação a Floripa, em 02 de março estávamos com mais de 32C graus em superfície no local, sob efeito de ciclone subtropical também, mas o calor favorecia muito os movimentos ascendentes na atmosfera. Hoje, está bem mais frio já aqui. Mas, mais ao sul quem sabe, vamos ficar muito atentos e quem puder ir ao litoral sul de SC não esqueça a digital. Vou para lá apenas semana que vem, mas se o coisa ficar preta vou para conferir...

 

Tradicionalmente no site, tivemos mais trombas registradas em Abril do que maio no Brasil (é claro que a amostragem do site é irreal, pois deve ter havido milhares de outras ocorrências que ninguém sabe nesta época...), mas há algumas ocorrências registradas em SP, apenas não sei sob qual condição se formaram, a de Ubatuba encontrei referência a frente fria, 08.05.2005 - http://www.temposeverors.com/ubatuba.htm - 17.05.2007 - http://www.temposeverors.com/guaruja.htm

 

Em tempo, sei que as trombas se formam em warm em cold weather...

 

Bom craques, se estiver redondamente enganada, por favor coloquem o ponto de vista correto, esse papo é com vocês... Se possível, nos mantenham muito informados...

Edited by Guest
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O canal visível mostra topos bastante desenvolvidos muito próximos da faixa Oeste do Paraná. Além disso há muita atividade elétrica. Além da chuva forte, o risco de granizo é alto. Tenho céu encoberto, muito vento e temperatura um pouco baixa para o horário de 16,7°C.

 

imgbg9.th.jpg

 

Interessante a baixa a oeste do Uruguai, potencializando as instabilidades mais ao norte.

 

img1ll1.th.jpg

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Amigos, estive vendo as projeções de Tubarão a Mostardas para as datas da baixa, são assustadoras, mas a que mais me assustou é para Torres...É muita água... Será que tem algo de correto... Não confio plenamente neste modelo, gosto mais do ENSEMBLE.

 

Modelo Global T126L28 - América do Sul

Brasil - Capitais

 

torresod8.th.gif

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A climatempo postou um alerta com essa animação abaixo, é de assustar... Como a METSUL já informou no mais recente post, o pior em termos de ondulação será dia 3, gente, será uma MEGA ressaca com muita chuva e destruição séria se os modelos estão corretos, talvez bata a destruição anterior, de maio de 1994.

 

animação Climatempo

ondas2008.gif

 

Destruição – Litoral norte do RS - 14 maio de 1994

 

tram1hz7.th.jpg

 

tram2qa4.th.jpg

 

Fonte: ZH, 16.05.1994

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O CPTEC o que fala,..

 

 

"Nesta sexta-feira (02/05), o VCAN que atua no norte da Argentina aprofunda-se até a superfície dando origem a uma baixa sobre o Sul do Brasil. A formação deste sistema causará ventos fortes e chuvas na Região. Este sistema configurará um reforço do ar frio entre PR, SP e MS, onde configurará um ramo frio e deverá causar pancadas de chuva. Este sistema deverá atuar no Sul do país, causando ventos fortes e chuvas até segunda-feira (principalmente no RS). Há uma divergência entre os modelos quanto ao seu deslocamento para o Oceano (quando configura um ciclone extratropical. O GFS indica este deslocamento no domingo (antecipa) enquanto o modelo ETA indica apenas na segunda-feira (05/05). Já no Sudeste o alinhamento da umidade provocado pelo ramo frio deste sistema, causará pancadas de chuva até sábado entre SP, sul de MG e RJ. E no domingo, principalmente entre RJ e interor de MG. Uma diferença entre os modelos começa principalmente a respeito deste sistema. O modelo GFS avança muito mais rápido este sistema e com isto as condições de chuvas tenderiam a diminuir já a partir do sábado (03/05). Já o modelo ETA atrasa este sistema e ainda mantém maior nebulosidade e pancadas de chuva. Outra diferença significativa entre os modelos diz respeito às temperaturas para este fim de semana. O modelo GFS diminui consideravelmente as temperaturas máximas e mínimas sobre o Sudeste, enquanto que o modelo ETA já volta a subir as temperaturas. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) manterá condições para pancadas de chuva sobre o norte da Região Nordeste nos próximos dias, assim como no norte da Região Nordeste.

Elaborado pela Meteorologista Mônica Lima

Atualizado pelo Meteorologista Olivio Bahia do Sacramento Neto"

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AVISO METEOROLÓGICO - cptec-inpe

 

Formação de onda frontal no Sul do Brasil provocará chuva e ventos fortes

 

Estado de Atenção

 

Na sexta-feira (02/05) a formação de uma onda frontal no Sul do Brasil favorecerá a ocorrência de chuvas no RS (principalmente no centro-norte do Estado), em SC e no PR. Nestas localidades, esperam-se acumulados significativos superiores aos 60 mm, sobretudo no leste da Região. Os ventos ficarão moderados com rajadas fortes ocasionais na faixa leste dos três Estados. No extremo nordeste do PR, em SP (o que inclui a capital), sul, nordeste e leste de MS o ramo frio do sistema poderá provocar chuvas fortes e localizadas. Algumas localidades do sul de MG, do Triângulo Mineiro e do sul de GO também podem ser afetadas, porém as chances são menores.

No sábado (03/05), o ciclone extratropical já bem organizado favorecerá a ocorrência de chuvas intensas com acumulados significativas no centro-leste do RS (principalmente no litoral). Os ventos serão constantes com intensidade que variará de moderada a forte (40 a 60 Km/h) no litoral do RS e de SC. As rajadas de vento poderão ultrapassar os 80 Km/h. No domingo (04/05) o ciclone ainda deverá atuar no oceano a leste do RS, porém, os ventos continuarão sendo intensos no leste do RS e de SC (principalmente na faixa litorânea destes Estados).

 

 

Em situações de risco consulte a Defesa Civil.

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A MetSul Meteorologia insiste na possibilidade deste ciclone que deve atuar na costa Sul do Brasil ser de natureza subtropical e não extratropical. As saídas da madrugada desta sexta-feira dos quatro principais modelos globais de centros internacionais de previsão indicaram que o sistema de baixa pressão teria centro quente (warm core) em superfície e centro frio em altura, caracterizando justamente um ciclone subtropical. Veja os diagramas de fase destes modelos.

 

http://www.metsul.com/blog-24hs/?cod_publicacao=280#272

 

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As últimas projeções dos modelos de ondas desta madrugada de sexta-feira mantêm o indicativo de risco de uma forte ressaca nas costas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina durante o final de semana. O modelo WaveWatch sinaliza a possibilidade de ondas de 4 a 5 metros para o litoral norte gaúcho e superiores a 6 metros na costa sul catarinense, o que pode resultar em erosão costeira e danos na faixa costeira dos dois estados. Sob estas condições de agitação marítima extrema torna-se desaconselhável a prática do surfe e da navegação, especialmente por pequenas embarcações. Veja nos gráficos, a seguir, a projeção de altura máxima das ondas no litoral norte gaúcho (acima) e na costa sul catarinense (abaixo).

 

http://www.metsul.com/blog-24hs/?cod_publicacao=278#270

 

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Alerta de ontem à tarde e que segue corrente:

 

A MetSul Meteorologia adverte que as condições atmosféricas devem se deteriorar muito sobre o Rio Grande do Sul e o Sul do Brasil nas próximas horas e em especial durante esta sexta-feira devido à intensificação de um sistema de baixa pressão atmosférica que deve se converter em um ciclone sobre o mar no litoral da região. As próximas 72 horas devem ser de enorme instabilidade no estado gaúcho com chuva forte e rajadas de vento que podem ser intensas, especialmente no leste do estado. A mudança no tempo já teve início com a nebulosidade tomando conta de grande parte do Rio Grande do Sul após um dia que começou com tempo aberto e muito frio na maioria das regiões a ponto de Bom Jesus ter registrado mínima de 0,0ºC e a Grande Porto Alegre ter observado a menor temperatura até agora neste ano na madrugada desta quinta-feira com 5,2ºC em Campo Bom. Na capital, os termômetros marcaram 8,0ºC no Jardim Botânico.

 

Sexta-feira pode ter chuva forte a intensa e granizo no estado

 

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná podem ter chuva localmente forte a torrencial nesta sexta-feira. Há risco de chuva forte nas três capitais do Sul do Brasil: Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba. Na capital gaúcha o risco de chover forte deve se concentrar na segunda metade da sexta-feira. Será o dia com instabilidade mais generalizada na região, uma vez que durante o fim de semana se espera que a chuva perca força e seja menos generalizada no Paraná e Santa Catarina à medida que as precipitações mais intensas se concentrem no estado gaúcho com a oclusão da baixa fechada em superfície. A manutenção do ar frio sobre a região torna elevado o risco de precipitações de granizo nesta sexta-feira. As condições de instabilidade devem persistir na maioria das regiões gaúchas durante o sábado com chuva localmente forte a ocasionalmente torrencial, sobretudo no leste e nordeste gaúcho. Já no domingo a expectativa é que o tempo comece a melhorar em diversas cidades do interior, principalmente mais a oeste, mas no leste e no nordeste do estado ainda deve chover e com alto risco de intensas precipitações localizadas. No fim de semana ainda haverá possibilidade de queda de granizo em pontos isolados com a tendência de nuvens de desenvolvimento vertical e a manutenção do ar frio.

 

Grande Porto Alegre e Litoral Norte preocupam mais

 

Tanto nesta sexta-feira como no sábado há possibilidade de chuva forte na maioria das regiões gaúchas, mas as regiões que mais preocupam nas próximas 72 horas estão localizadas na metade leste do estado. Em particular, as áreas de Porto Alegre, região metropolitana e o Litoral Norte estarão sujeitas a precipitações intensas em alguns momentos com acumulados expressivos tanto pela solução do modelo norte-americano (projeção abaixo para as próximas 72 horas) como pelo modelo europeu. A última rodada do americano GFS (12Z) indica 72 milímetros para a capital gaúcha, mas o modelo europeu sugere acumulados maiores no período assim como outras simulações.

 

Diante do quadro projetado pelas simulações computadorizadas, a MetSul Meteorologia não descarta chuva de 100 a 200 milímetros no Litoral Norte do Rio Grande do Sul com acumulados que localmente podem ser maiores devido ao efeito do relevo (orografia), o que traria o risco de alagamentos nas praias e deslizamentos na região de encosta da Serra do Mar. Não se afasta a possibilidade de alagamentos também em Porto Alegre e cidades da área metropolitana durante a sexta-feira e o fim de semana devido ao risco de precipitações fortes na região da capital nos três dias.

 

Litoral enfrenta risco de vento forte e grande ressaca

 

O litoral do Rio Grande do Sul e parte da orla catarinense devem enfrentar uma ressaca que pode ser de maiores proporções do que o habitual, trazendo a possibilidade de erosão costeira e até mesmo danos. As simulações computadorizadas estão indicando agitação marítima extrema na costa gaúcha com vagas de até 8 metros em alto mar. Nas praias, o mar deve estar revolto e mesmo a prática do surfe será perigosa. O modelo de ondas WaveWatch do NOAA está projetando para este fim de semana ondas de até 5 metros no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

 

Já o vento deve começar a soprar com intensidade moderada e rajadas ocasionalmente fortes já nesta sexta-feira, mas será durante o fim de semana que tende a ganhar muita força. Tanto no sábado como no domingo as condições serão favoráveis a rajadas intensas em alguns momentos na faixa costeira do Rio Grande do Sul e que podem se aproximar ou alcançar os 100 km/h nas praias. Mais para o interior do continente, no leste gaúcho, o vento pode soprar com rajadas de 60 a 80 km/h, inclusive na área de Porto Alegre. Ainda na segunda-feira pode ventar forte na orla, especialmente no litoral sul. A ventania associada ao ciclone pode resultar em transtornos para a população como queda de árvores, postes e problemas no abastecimento de energia elétrica.

 

Ciclone na costa pode ser subtropical

 

Um sistema de baixa pressão que está neste momento sobre o continente avança em direção ao mar, onde deve se transformar em um ciclone sobre o Atlântico, junto aos litorais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no fim de semana. Ciclones extratropicais são comuns nesta época do ano no Atlântico Sul, especialmente no litoral argentino. Este sistema do fim de semana, apesar de não guardar qualquer correlação com um sistema de natureza tropical como o Catarina de 2004, pode adquirir características subtropicais, ou seja, uma baixa com centro quente em superfície e frio em níveis altos da atmosfera. Três modelos globais indicam que o ciclone adquiriria um centro quente e se converteria em um sistema subtropical. Veja os diagramas de fase destes três modelos acusando a transição para warm core (centro quente).

 

Sistemas desta natureza têm deslocamento muito lento e podem atuar durante vários dias consecutivos sobre uma região. Em março deste ano, um ciclone subtropical permaneceu uma semana sobre a região do Rio da Prata. Foi o ciclone responsável pela instabilidade que trouxe as trombas d’água (tornados sobre o mar) para as costas de Buenos Aires e Florianópolis.

 

Frio se prolonga e São Paulo deve ter menores mínimas do ano

 

Ao contrário do destacado em vários órgãos de imprensa, o ar frio que chegou no começo da semana ao Sul do Brasil não se afastou para o mar e permanece sobre a região, apesar de mais enfraquecido. O avanço da nebulosidade e a atmosfera sobre a atmosfera ainda resfriada manterá a temperatura baixa. É o que explica os baixos valores de temperatura que são registrados na tarde desta quinta-feira não apenas no Sul do Brasil como no norte da Argentina e no Paraguai, onde o céu está encoberto e diversas localidades registram chuva. Às três da tarde os termômetros indicavam 12,2ºC em Santa Rosa; 11,5ºC em Frederico Westphalen; 12,0ºC em São Borja; 12,6ºC em Santo Augusto; 11,3ºC em Palmeira das Missões; 13,0ºC em Cruz Alta; 13,5ºC em Alegrete; 13,6ºC em Quaraí; 13,0ºC em Uruguaiana e 12,8ºC em São Luiz Gonzaga. Na argentina, em Misiones, Posadas tinha no mesmo horário 12ºC e Assunção no Paraguai registrava 11ºC em seu aeroporto. A projeção de temperatura em 850 hPa (nível de 1.500 metros) mostra que a baixa pressão está mantendo o ar frio (cor verde) sobre a região central da América do Sul.

 

O interessante, contudo, deve se dar nos próximos dias e no decorrer da próxima semana. Uma vez sobre o mar, o ciclone mais intenso deve impulsionar ar frio para o norte a ponto da massa de ar resfriada invadir cobrir o Paraguai, invadir o Centro-Oeste e o Sudeste. Veja a projeção do modelo norte-americano para o domingo.

 

Como é comum de se verificar, o ar seca muito a oeste dos sistemas de baixa pressão. Isso deve determinar que na próxima semana o tempo firme no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. As madrugadas seguirão frias no Rio Grande do Sul, mas a temperatura deve cair muito no Centro-Oeste, Paraná e São Paulo durante as madrugadas. O estado paulista deve registrar as menores mínimas até agora neste ano no decorrer da próxima semana. Na capital São Paulo os termômetros podem indicar ao redor de 10ºC por uma seqüência de madrugadas com mínimas até menores em algumas noites, especialmente nos bairros da zona sul da cidade. No interior, excetuando-se a região serrana, mínimas de até 5ºC podem ser esperadas. Deve fazer muito frio também no Paraná e na parte mais sul e oeste da Região Centro-Oeste. Não se descarta mínimas de até 5ºC em Curitiba ou região dos Pinhas na próxima semana. Deve gear no sul paranaense e não se afasta o fenômeno, apesar da chance ser mais pequena, também no norte do Paraná e ocasionalmente até no sul do Mato Grosso do Sul. No Rio Grande do Sul, o tempo seco permitirá uma grande amplitude térmica com noites frias (mínimas ao redor de 10ºC na capital) e tardes agradáveis (máximas em torno de 20ºC). Na Serra, particularmente nos Aparados, pode gear. (Meteorologista Luiz Fernando Nachtigall)

 

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NOAA:

 

THE MID/UPPER TROUGH WILL RETAIN ITS COLD CORE

CHARACTERISTICS...BUT THE LOW LEVEL CYCLONE IS TO GRADUALLY

EVOLVE INTO A WARM CORE CYCLONE. THIS WILL FAVOR/RESULT IN A

CONVECTIVELY UNSTABLE AIR MASS...WITH FORECASTED STABILITY

INDICES SHOWING RISK OF SEVERE CONVECTION ON THE OFFSHORE WATERS OF SOUTHERN BRASIL...WITH SWEAT INDEX AND HELICITY ANALYSIS SUGGESTING POSSIBLE FORMATION OF WATER SPOUTS OVER THIS AREA.

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