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Brasil Abaixo de Zero


André Shimutz1515095408
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Repare que temos Araucarias no local e isso à 1920 metros de altitude..!!

 

Carlão, o limite da existência desta espécie fica próximo dos 2.000m de altitude. A limitação é em virtude da pluviosidade.

Realmente CDJ é um lugar bonito, mas tem muito sol pro meu gosto...prefiro locais sombrios, úmidos e gélidos.

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Remanescente de um clima muito frio, creio não ser a temperatura problema para estas maravilhosas árvores!

 

Sds.,

 

Isso mesmo Luiz, conforme já havia comentado, temperatura não é problema - a questão é que quanto mais alto menor é o índice pluviométrico. Neste ponto a araucária é exigente!

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Pois é, as imagens são realmente lindas, tanto as da cidade quanto as das regiões rurais.

No perímetro urbano de CJ nevou (e bastante) em 1928 e em 1942 (quando caiu por três horas seguidas!), sendo a ultima vez registrada. Acredito que nessas regiões rurais a quase 2000m, tenha nevado outras vezes, e até mais recente. O que dificulta a ocorrência do fenômeno na serra da Mantiqueira não é o frio, que tem de sobra por aí, mas sim, a posição geográfica tropical, que faz com que os invernos sejam secos.

Entretanto, eu acredito que deve ter ocorrido várias eventos de neve granular em pontos isolados da região e que nunca foram registrados.

É como em Curitiba, onde todo mundo fala de 1928 e 1975, quando nevou também em 1942, 1955, na década de 80, só que de forma fraca...

Imaginem essas imagens com neve, caso o fenômeno se repetisse!

Edited by Guest
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Meus pais já pararam neste hotel à 1920 metros em CDJ. Meu pai disse que chegou a passar mal com a altitude!!!

 

Li nao sei aonde, que o mal de altitude só começa a atacar a partir de 2000m. Hiper-mega ressecamento de mucosas parece ser o mais possivel que tenha ocorrido com teu pai. :wink:

PS: era no inverno?

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O único lugar que me deu tontura no Brasil foi no alto do morro da igreja à 1816 metros.

 

Já estive à 2300 metros no Grand Canyon - AZ - EUA, mas não senti nada. Talvez seja pq a taxa de ascenção não tenha sido tão forte, pois dormi em Sedona à 1600 metros naquele dia e já tava mais ou menos ambientado com as "alturas" naquele dia.

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Tenho problemas quando desco para o litoral... além dos ouvidos que ficam pressionados, sinto surdez momentânea e leve dor de cabeça, hehehehe... :lol:

 

 

Eu também sinto pressão nos ouvidos, tanto na hora em que estou descendo a serra rumo às praias, quanto no momento em que faço o caminho inverso.

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Tenho problemas quando desco para o litoral... além dos ouvidos que ficam pressionados, sinto surdez momentânea e leve dor de cabeça, hehehehe... :lol:

 

 

Eu também sinto pressão nos ouvidos, tanto na hora em que estou descendo a serra rumo às praias, quanto no momento em que faço o caminho inverso.

 

Isso é perfeitamente normal, mesmo que a diferença de pressão entre o planalto e a região litorânea seja mínima!

Na descida da serra é normal sentir o tímpano sendo pressionado para o interior do crânio (pressão atmosférica aumenta), já quando subimos a serra, a tendência é que que o tímpano seja pressionado no sentido oposto devido à diminuição da pressão atmosférica.

Perceba que quando alguém boceja nestas situações, este desconforto cessa completamente, pois, dessa forma a pressão intracraniana equaliza-se com a pressão externa.

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  • 5 months later...
Eu estava pensando aqui sobre as araucárias do Alto Itatiaia... acredito que elas só sobrevivem por lá devido à alta umidade do ar no verão, quando camadas e mais camadas de nuvens cobrem a região, deixando aquela área com uma espessa neblina praticamente o dia todo.

 

 

Evandro, considera-se tb a profundidade do solo, que é fundamental.

Em locais rasos, tais como verificado em algumas partes dos Aparados da Serra no RS e na região dos campos gerais no PR as araucárias inexistem!

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