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Brasil Abaixo de Zero

BOMBA !!! NÃO É A SURPRESA DO DIA 23/12 MAS TODOS VÃO ADORAR


Alexandre Aguiar
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É difícil acreditar quando não se quer. Pois bem.

 

Um dia hei de ajudar com isso.

 

Alexandre obrigado pelos artigos, vou ler. Agora pode ser que eles expliquem melhor as relações que voce postou acima do que esse graficos abaixo, que na minha opiniao, ao menos dupla interpretação geram.

 

Luiz, preocupe-se em ajudar pobres e orfanatos. Eles precisam mais que eu!

 

Obrigado

 

Os gráficos não geram dupla interpretação se tu tiveres a série histórica climática memorizada. Tenho certeza que o Luiz referiu-se a ajudar nos argumentos não financeiramente. Até porque, seguramente, trabalhando na BM&F não precisarás ajuda financeira de um menino de segundo grau.

 

Alexandre

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Atentem para o gráfico acima e compreendam porque os invernos de 55/57, 1965, 1975, 1984 e 1996 tiveram episódios históricos de frio e/ou foram extremamente rigorosos. O gráfico é dos ciclos de 11 anos da atividade solar desde a década de 50.

 

Porém os anos vizinhos destes foram como? Duvido que muitos tenham sido piores que o pós-94, ao menos para latitudes como as nossas (PR pra cima).

Mais recentemente tivemos:

 

1995 péssimo

1996 bom

1997 péssimo

 

2004 bom

2005 péssimo

2006 ?

 

Acho que muita coisa que refere-se a eventos cíclicos do passado longíquo e recente talvez tenham que ser agora analisados em conjunto com os efeitos que àquela época não eram preocupação (queimadas, poluição, desmatamento, etc, etc, etc).

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É difícil acreditar quando não se quer. Pois bem.

 

Um dia hei de ajudar com isso.

 

Alexandre obrigado pelos artigos, vou ler. Agora pode ser que eles expliquem melhor as relações que voce postou acima do que esse graficos abaixo, que na minha opiniao, ao menos dupla interpretação geram.

 

Luiz, preocupe-se em ajudar pobres e orfanatos. Eles precisam mais que eu!

 

Obrigado

 

Os gráficos não geram dupla interpretação se tu tiveres a série histórica climática memorizada. Tenho certeza que o Luiz referiu-se a ajudar nos argumentos não financeiramente. Até porque, seguramente, trabalhando na BM&F não precisarás ajuda financeira de um menino de segundo grau.

 

Alexandre

 

Dupla interpretação no sentido de que em cada momento de atividade solar baixa, ao menos 1 ano quente existe. No ultimo ciclo entao foram 2: 1995 e 1998.

 

Luiz, se voce entendeu que a ajuda que eu quiz dizer era financeira, te peço desculpas de antemao e digo que em hipotese alguma eu diria isso a voce ou a qualquer outro do Forum aqui.

____________________________________

Luiz Carlos M Filho escreveu:

É difícil acreditar quando não se quer. Pois bem.

 

Um dia hei de ajudar com isso.

____________________________________

 

entendi que voce iria me ajudar a acreditar em algum argumento quando eu nao quisesse acreditar. Aí, acho que tem outras causas mais urgentes pra ajudar, como os necessitados. Nao perca tempo me ajudando com isso acima nao!

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Porém os anos vizinhos destes foram como? Duvido que muitos tenham sido piores que o pós-94, ao menos para latitudes como as nossas (PR pra cima).

Mais recentemente tivemos:

 

1995 péssimo

1996 bom

1997 péssimo

 

2004 bom

2005 péssimo

2006 ?

 

Acho que muita coisa que refere-se a eventos cíclicos do passado longíquo e recente talvez tenham que ser agora analisados em conjunto com os efeitos que àquela época não eram preocupação (queimadas, poluição, desmatamento, etc, etc, etc).

 

DÉCADA DE 50

 

Grande nevasca de 55. Nevasca de 57.

 

Principais eventos de frio em torno da mínima atividade solar.

 

DÉCADA DE 60

 

Inverno de 64 que poucos comentam foi muito rigoroso. Líamos um trabalho do instituto Coursiat de Araujo que antecedeu o INMET de POA sobre o rigor do inverno daquele ano. 65 foi o ano da grande nevasca e do maior acontecimento de neve da década. Eventos ao redor da míinima atividade solar.

 

DÉCADA DE 70

 

Inverno de 75, o pior da década. Neve em cCuritiba. Mínima atividade solar.

 

DÉCADA DE 80

 

1984. Neve em Porto Alegre e nevasca no interior. Em torno da mínima atividade solar. Exceção, e sempre há exceções, foi o inverno de 88.

 

DÉCADA DE 90

 

1994. Neve em POA e a mais generalizada da década no sul do Brasil. 1996. Inverno muito rigoroso. Em torno da mínima atividade solar.

 

DÉCADA DE 00 (ANOS 2000)

 

2004 foi bom. 2005 ruim (em termos se considerarmos o evento de setembro). 2006 ? Repetimos o que já dissemos aqui no BAZ que parece haver uma repetição do padrão 1994-1996,

 

Por que alguns anos, mesmo em torno da mínima atividade solar, são quentes e outros no pico da atividade solar são frios. Oscilações intrasazonais e fenômenos de grande escala (El Niño). Agora é FATO que a maioria esmagadora dos mais espetaculares eventos de frio/neve dos últimos 50 anos não ocorrem no período de máxima atividade solar, mas de de mínima atividade solar no ciclo de 11 anos do sol (ciclo que não é exatamente de onze anos e pode apresentar oscilação temporal de um ano para mais ou para menos - ler artigo da BBC postado acima).

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É isso aí. Nem tanto o céu nem tanto a terra. (literalmente) É lógico que as atividades solares e toda essa penca que a envolve apresentaram uma relação direta em outras épocas agora querer rebater essa onda e desconsiderar as possíveis mudanças da constituição da atmosfera me parece que é o ponto. Jogar todas as fichas numa única associação pode ser uma tática... sei lá mas não é por aí o meu pensamento! :?: Sou coerente nessa linha de pensamento até na área que atuo, previsão do tempo. JAMAIS elegi um ÚNICO modelo para as minhas tomadas de decisão, ainda mais para essas latitudes no qual tenho meus interesses profissionais.

 

1. Nosa posição vai no sentido de que a atividade solar NÃO é a UNICA forçante, mas a PRINCIPAL. Por isso, consideramos outras tantas variáveis que implicam consequências no clima planetário. Duvido que alguém mais neste forum tenha citado tantas forçantes ou variáveis de comportamento global do clima: ENSO, PDO, SOI, AMO, NAO, AO, AAO, OMJ. Tudo isso entra em jogo na hora de formular um prognóstico climático ou emitir uma opinião. Não apenas os ciclos de sunsposts.

 

2. Seguir uma única forçante, por via de consequência, é adotar o que criticamos em resposta para o Tucci: pensar linearmente e não como um sistema, um organismo complexo. Da mesma forma que seguir apenas um modelo é equívoco. Por isso, no dia-a-dia a Climatologia consulta CATOREZE diferentes modelos numéricos para elaborar os seus prognósticos do TEMPO, porque se forem somados os modelos climáticos o total chega a VINTE E CINCO.

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Fato - A análise de todos os diferentes influenciadores principais na formação de nosso clima já foram por demais expostos aqui. Todos eles rechados de informações postadas somente pela Climatologia São Leopoldo. Acho que não se trata de jogar as fichas, mas sim de uma análise criteriosa de quem tem conhecimento amplo sobre todos os influenciadores climáticos.

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É isso aí. Nem tanto o céu nem tanto a terra. (literalmente) É lógico que as atividades solares e toda essa penca que a envolve apresentaram uma relação direta em outras épocas agora querer rebater essa onda e desconsiderar as possíveis mudanças da constituição da atmosfera me parece que é o ponto. Jogar todas as fichas numa única associação pode ser uma tática... sei lá mas não é por aí o meu pensamento! :?: Sou coerente nessa linha de pensamento até na área que atuo, previsão do tempo. JAMAIS elegi um ÚNICO modelo para as minhas tomadas de decisão, ainda mais para essas latitudes no qual tenho meus interesses profissionais.

 

1. Nosa posição vai no sentido de que a atividade solar NÃO é a UNICA forçante, mas a PRINCIPAL. Por isso, consideramos outras tantas variáveis que implicam consequências no clima planetário. Duvido que alguém mais neste forum tenha citado tantas forçantes ou variáveis de comportamento global do clima: ENSO, PDO, SOI, AMO, NAO, AO, AAO, OMJ. Tudo isso entra em jogo na hora de formular um prognóstico climático ou emitir uma opinião. Não apenas os ciclos de sunsposts.

 

2. Seguir uma única forçante, por via de consequência, é adotar o que criticamos em resposta para o Tucci: pensar linearmente e não como um sistema, um organismo complexo. Da mesma forma que seguir apenas um modelo é equívoco. Por isso, no dia-a-dia a Climatologia consulta CATOREZE diferentes modelos numéricos para elaborar os seus prognósticos do TEMPO, porque se forem somados os modelos climáticos o total chega a VINTE E CINCO.

 

Alexandre, mas o que voce considera como pensar linearmente? Nao entendi... até acho que o aquecimento é exponencial! Linearmente seria nao considerar o todo? Se sim, nao penso assim nao!

Dando um exemplo... preço da arroba de boi no mercado fisico de São Paulo. VOlatilidade historica de uns 10%. Sazonalidade de uns 15% no preço entre a safra e entressafra. em 1995, 95% da produção direcionada ao mercado interno, o que oferece mais estabilidade ao mercado. Já hoje, ao menos 15, 20% da produção é exportada. O mercado externo influencia na formação do preço. E assim, as flutuações internacionais do preço da carne passaram a influeciar mais a formação do preço interno, gerando mais volatilidade. É um fator a mais.

 

O mesmo eu penso do clima. Hoje voce tem um fator a mais, que sao as emissoes e alteração da geografia, da cobertura de neve do planeta, da cobertura vegetal, da desertificação de lugares como o sahel subsahariano, etc. Esses fatores vao ser parte da nova composição da formação da temperatura media de um local, uns locais mais, outros menos. COncluo que há novos fatores que geram menor confiança em dados amostrais antigos pra explicar com o mesmo grau de certeza previsoes futuras....

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Gurizada

 

O IRI, o CPTEC, o ECMWF, o NCEP e uma penca de outros centros de meteorologia que labutam na área do clima-tempo lançam mão dos ENSEMBLE que justamente é uma tentativa numérica de resolver tantas saídas diferentes...

 

É verdade, mas em matéria de clima o ensemble é muitas vezes complicado. A última projeção do IRI de outubro, por exemplo, foi um desastre. 80 por centos dos modelos que compõe o cálculo do IRI sinalizavam uma fase quente, mas os vinte por cento dos modelos que sinalizavam uma fase fria do Pacífico eram justamente os mais confiáveis (caso do dinâmico do NOAA e do BOM). Resultado: os vinte por cento estavam certo e o ensemble do IRI fracassou. A velha história de análise qualitativa e quantitativa.

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depois de umas feriasinhas, estarei de volta a tiva ..

 

boas noticias estao nos aguardando para o ano que vem entao ..

1996 me lembro que foi o ano que comecei os dados de joinville, me lembro que tivemos um inverno longo com bastante ar frio .

 

logo depois tivemos o torrido inverno de 1997 e o chato inverno de 1998 , depois akele e longo inverno de 1999 eo rigoroso julho de 2000.

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Alexandre, mas o que voce considera como pensar linearmente? Nao entendi...

 

Pensar lineamente é seguir uma linha de argumentação apenas e desconsiderar as outras. Pensar lineamente é acreditar que só o sol influencia tudo e desconsiderar outras importantes variáveis como oceanos, poluição, urbanização, etc. Da mesma forma que acreditamos que o correto é o sol - como causa principal - acrescido de outras concausas como causas do aquecimento global, acreditamos que o errado é somente atribuir ao homem o aquecimento documentado nas estações terrestres (porque os dados da troposfera não mostram aquecimento).

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Alexandre, mas o que voce considera como pensar linearmente? Nao entendi...

 

Pensar lineamente é seguir uma linha de argumentação apenas e desconsiderar as outras. Pensar lineamente é acreditar que só o sol influencia tudo e desconsiderar outras importantes variáveis como oceanos, poluição, urbanização, etc. Da mesma forma que acreditamos que o correto é o sol - como causa principal - acrescido de outras concausas como causas do aquecimento global, acreditamos que o errado é somente atribuir ao homem o aquecimento documentado nas estações terrestres (porque os dados da troposfera não mostram aquecimento).

E o mesmo vale para os que tentam isentar totalmente o homem de influência no clima.Concordo que há uma série de fatores interferindo na atmosfera do planeta e no aquecimento global.Só que há forças que a ciência não explica:

Os buracos negros por exemplo, a anti-matéria...

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Está aí uma opinião de peso corroborando nosso raciocínio de várias semanas manifestado aqui no BAZ e publicamente. O cenário é de fato muito semelhante ao período 1995-1996 (leiam as primeiras duas páginas deste tópico). O que nós e o Ronaldo estamos discutindo há semanas (padrão 95/96) como análogo, agora a AccuWeather confirma em seu prognóstico climático para o inverno norte-americano:

 

AccuWeather.com 2005-2006 Winter Forecast

 

Is It A Recycled Season from 10 Years Ago?

 

Can a season repeat itself?

 

It may sound like a strange question but we know the atmosphere goes through a wide variety of cycles across the entire globe not unlike the dance that planets, asteroids, moons and suns do in our solar system. These events reoccur at a particular time interval that may be hours, decades or millennia. There is no seasonal weather cycle that reoccurs at a regular 10-year interval. So, how do you arrive at a forecast for a season?

 

There are many different ways to make long-range weather forecasts and most of them rely on a technique known as analoging. (Existem muitas formas de elaboráção de previsões de longo prazo e a maioria delas se pauta numa técnica conhecida como análogos).

 

Observação: Lamentavelmente, no Brasil a maioria esmgadora dos institutos formula seus prognósticos quase que exclusivamente com dados de modelos e temperatura da superfície do mar. A busca de períodos análogos no passado (estatística) é vastamente desconsiderada. Na mesma linha da AccuWeather, nós e o Ronaldo em parceria já há muito tempo adotamos o critério de análogos. O pessoal mais antigo do BAZ sabe que há muito discutimos aqui qual possível analogo seja aplicado.

 

This puts the forecaster in a position to identify something that has happened, is happening or is expected to happen and to determine whether it is significant. You then take the significant events and see if there has been a similar occurrence in the brief period in which humans have been keeping records. The fact that we have only been keeping records for a relatively short time in the history of the Earth generally prevents us from making an exact match and, as a result, adds uncertainty to the forecast.

 

However, the sequence of significant events and expectations leads AccuWeather.com meteorologist to the conclusion that we may very well be recycling at least parts of the 1995-1996 winter season. (A sequência de eventos significativos leva os meteorologistas da accuWeather a concluir que possivelmente esteja havendo uma reciclagem do período de 95/95 neste inverno).

 

The significant events and expectations AccuWeather.com meteorologists identified for the coming winter season are: (A sequência de eventos significativos de 95 que se repetiu em 2005 foi a seguinte:)

 

- A weak El Nino last winter evolving into a neutral signal this summer and fall (El Nino fraco no ultimo inverno seguido de neutralidade no verão e no outono)

 

- An extremely active Atlantic basin hurricane season (uma temporada extremamente ativa de ciclones no Atlântico)

 

- Intense hurricanes in the Gulf of Mexico (Intensos furacões no Golfo do México)

 

- A wet October in the Northeast (Outubro muito chuvoso no nordeste dos EUA)

 

- Expected difference in surface pressure from northern Australia into the western Pacific Ocean (A esperada diferença de pressão entre o norte da Australia e o oeste do Oceano Pacífico)

 

Expected atmospheric steering currents over the northern Atlantic Ocean

The hurricane theories are simply based on the idea that when we have a tremendous amount of storms of tropical origin, that is a sign of warm water and increased upward motion in the atmosphere over the tropical Atlantic Ocean, Caribbean Ocean and Gulf of Mexico. With higher pressure naturally developing over North America in the fall due to seasonal cooling from longer nights and with no strong features from the tropical Pacific Ocean (El Nino) to disrupt it, the jet stream drops farther south than normal in the eastern portion of North America.

 

The expected steering current over the northern Atlantic Ocean is based on past hurricane seasons that have been extremely active in the Atlantic and Gulf basin. Meteorologists use an index to measure this, referred to as the North Atlantic Oscillation or NAO. This, too, points to a dip in the jet stream across eastern North America, however, there are some indications that the steering currents could change in the later part of winter.

 

The difference in surface pressure from northern Australia into the western Pacific Ocean, known as the Southern Oscillation Index or SOI, has a noticeable affect on the water temperatures in the Pacific Ocean. If the index does not change much, as we expect this winter, you can expect water temperatures, compared to normal, to remain about the same. This is important because it also plays a role in the atmospheric steering currents across the Pacific Ocean upstream from North America.

 

As for the fall precipitation patterns, the strongest correlation here is with October-November precipitation patterns and the following winter. Years in which precipitation is above normal along the Eastern Seaboard but below normal over much of the Midwest to the central Gulf Coast region are linked to years in which we see cold and snow in the Northeast. Obviously the record wetness in October fits this nicely, and the jury is still out for November.

 

As a result, for this analog analysis, 1995-1996 is a perfect 6 for 6. Other winters of note were 1969-1970 with 4 of 6 matches, and 1977-1978 and 1957-1958 with 3. (Como resultado, para esta análise de análogos, 1995-1996 combina em tudo. Outros invernos que merecem menção são o de 1969-1970 com 4 de 6 combinações de semelhanças e 1977-1978 e 1957-1958 com 3 de 6 combinações).

 

A host of double matches showed up. Interestingly enough, some of the computer guidance hints at a winter like 1933-1934, which was very cold in the Northeast but warm in much of the rest of the nation. (Alguns dos modelos sugerem um inverno ao estilo 1933-1934 que foi muito frio no nordeste americano mas quente no restante do país - ano que também seguiu-se a uma intensa temporada de furacões)

 

This was also a winter after a huge hurricane season. This could suggest that the AccuWeather.com forecast of 2 to 3 degrees below normal across much of the Northeast could not be extreme enough. Regardless, the information reviewed also points out that, relative to normal temperatures, December seems the most likely to be the coldest month followed by January not too far behind.

 

All of these factors point to an average jet stream pattern that allows cold air to penetrate through the Great Lakes and Northeast and making some progress deeper into the South and farther south along the Eastern Seaboard. It will be a winter that has big swings, but with a bias toward cold in the East and warm in the West. At times, when the jet stream levels out, mild air from the Pacific Ocean could really flood the nation.

 

So again, we have 1995-1996 as a comparison. As a natural product of a winter of volatility, it is logical to expect a couple of major snowstorms on the East Coast. But a lot of back and forth is going to occur. For coming with the warmth of the Gulf and the Atlantic is the strong chance that, like 95-96, some outstanding warm periods develop. The record-setting snowstorm in the East that took place just a week into January 1996 was followed by a major warm up and heavy rain less than two weeks later, causing massive flooding. The mountains of the Pacific Northwest will get snow, too. Warmer and wetter than normal conditions in that part of the country will usually mean more snow for the high ground. Looking to March, the snowfall season may still be going on from the southern Rockies to the East Coast, as March 1996 showed the winter that was reluctant to leave.

 

==

 

Observação 2: Houve estiagem no Sul do Brasil no primeiro semestre de 2006.

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Gurizada

 

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/analysis_monitoring/enso_advisory/translate.html

 

Saudações E N C A R N A D A S (Faltam 3 - E o pulso ainda pulsa)

 

Este informe do NOAA pode ser lido em Português no seguinte endereço:

 

http://www.defesacivil.rs.gov.br/meteorologia/meteorologia_view_html?tipo=P&id_not=20051110-185550

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Gurizada

 

Mais alguns pontos de vista e conclusões.

 

http://www.noaanews.noaa.gov/stories2005/s2534.htm

 

Saudações E N C A R N A D A S (Faltam 3 - E o pulso ainda pulsa)

 

No dia 13 de outubro último postamos aqui no Abaixo de Zero (Fórum Internacional) uma mensagem relacionada ao prognóstico de inverno para os Estados Unidos. Nela, comentávamos sobre a coluna diária do Joe Bastardi, meteorologista-chefe da Accu-Weather, relacionada à tendência sobre o inverno norte-americano, que 72 horas antes havíamos afirmado aqui no Abaixo de Zero que seria mais frio que o normal no Nordeste dos Estados Unidos. Enquanto isso, o NOAA sinalizava confortavelmente EQUAL CHANCE (chance igual de ser mais frio ou mais quente que o normal). Notem que o NOAA sequer sinaliza temperatura na média, mas indica apenas que tem 50% de chance de ser mais frio e 50% de chance de ser mais quente que o normal. Como errar um prognóstico desta forma ????

 

Na coluna do dia 13 de outubro, Joe Bastardi afirma que recebeu um "monte" de e-mails sobre o prognóstico do NOAA e deciiu comentar algo.

 

Estes boletins que simplesmente tendência de chuva abaixo da média ou temperatura acima da média não dizem nada, conforme o meteorologista da AccuWeather. São "guidance" (orientação) e não "forecast". (previsão).

 

Segundo Bastardi, o inverno deve ser mais frio este ano no nordeste dos Estados Unidos, discordando do NOAA e na linha do que pensamos e postamos aqui dois dias antes da coluna dele ser publicada no site da Accu-Weather. Bastardi diz ainda que teme que o inverno possa ser muito mais frio do que ora se imagina.

 

Ele diz que essa história de dizer temperatura acima ou abaixo da média não diz nada, explicando que no inverno passado a temperatura ficou 1,7 graus acima da média em Nova York, mas que para os nova-iorquinos a percepção foi de uma estação fria devido ao alto volume de neve e as erupções fortes de frio no final do inverno. Diz ele ao NOAA, em tom irritado, na sua coluna: "Qualé, vanos jogar limpo, vocês não estão prognosticando porcaria nenhuma. Se prognosticarem, ora, o pior que pode acontecer é vocês errarem".

 

Segue a íntegra da coluna do Bastardi de 13/10:

 

NOAA idea: Since there is so much email, here is what I am going to say and no mas. We have, using a standard deviation scale, a moderate winter forecasted nationwide with standard deviations from normal warm of around 1 in the West and around 1 cold in the Northeast. That would be, for instance, the 25th through 45th coldest in New York City in the last 100 years. Now I do have worries it could be much colder, rather than warmer, but the point is numbers are forecasted. NOAA has a coin toss in the East and has a 60% chance of warm in the center of the nation, but doesn't say what warm is. Last year, New York City was 1.7 above normal, but with the late cold and yet another snowy winter, not a lot of people thought it was warm. The moral is, NOAA does not issue a forecast, they issue guidance, and it is valuable tool to use and look at, but it is not an actual forecast, and I wish they would quit saying it is. Put the numbers out. What are you afraid of? The worst that can happen is you are wrong, right? But please (and yes, this is a message to them) come clean, you aren't "forecasting" anything. Me saying there is a 55% chance Penn State goes to a bowl game doesn't say much, for there are a lot of different Bowls (ranges in temps), and besides, what's the big deal as far as shadowed one way 5-10%?

 

One more thing, you can't take a 1-in 3-scale (below, normal and above) and simply adjust it to a 50-50 scale. If you are saying, for instance, that there is a 5% greater-than-normal chance of below normal, it means there is a 62% chance of normal or above. That can't go from 5/33 to 5/50. By that I mean, the ratio of something that is 5 greater than 33 means the number would have to be greater than 5 over 50...more like 7.5 over 50. And it would have to be a strict 50/50 dividing line since there is either below or above.

 

But what are a few details and misnomers among friends, right?

 

Cumbaya, brothers, cumbaya.

 

Ok, game-set-match with the NOAA press release. I am sure Henry would love to comment on it, so let's get his blood pressure up.

 

Ciao for now.

 

O Boletim do NOAA que o Duquia indicou o link tem duas frases que não deixam de chamar a atenção:

 

a) "However, ENSO conditions are expected to have little or no impact on the United States this coming winter".

 

Dizem que o Pacífico deve ter pouca ou nenhuma influência no inverno norte-americano, logo admitem a possibilidade de influenciar. Com a mesma credencial quem falou em La Niña três meses antes do NOAA, vemos como impossível o resfriamento do Pacífico não influenciar o inverno norte-americano. Enquanto isso, na última reunião climática do INMET/CPTEC - de poucos dias atrás - referiu-se à possibilidade do La Niña como "especulação" e que não se espera o fenômeno nos próximos três meses. Ora, mesmo o NOAA, sempre mais conservador em suas afirmações, admitiu o La Niña como cenário nos próximos 3 a 6 meses no seu último boletim. É surpreendente, pois além do NOAA mencionar La Niña, os principais modelos indicam que o resfriamento do Pacífico deve atingir seu ápice entre janeiro e fevereiro.

 

b) "Meteorological winter begins December 1 while astronomical winter begins December 21".

 

Esta frase é por demais interessante. Diz ela que "enquanto o inverno meteorológico começa dia 1, o inverno astronômico tem início dia 21". Ratifica apenas o que o Ronaldo e nós estamos defendendo aqui há tempos. As estações não respeitam calendário e que o mais apropriado é falar em "inverno climático" e "verão climático".

 

Alexandre

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"Janeiro e fevereiro, resfriamento das águas do pacífico, isso resultaria em El niña, sendo assim um verão seco"

é a engrenagem padrão, mas, mesmo com El niño o verão do Brasil foi seco em 2005. Então, pode-se dizer que essas tendencias hoje são invalidas? É através delas que se indica uma estação mais chuvosa ou menos chuvosa, na maioria das vezes

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"Janeiro e fevereiro, resfriamento das águas do pacífico, isso resultaria em El niña, sendo assim um verão seco"

é a engrenagem padrão, mas, mesmo com El niño o verão do Brasil foi seco em 2005. Então, pode-se dizer que essas tendencias hoje são invalidas? É através delas que se indica uma estação mais chuvosa ou menos chuvosa, na maioria das vezes

 

Lucas

 

O Oceano Pacífico (ENSO) sabidamente é a principal forçante climática. Entretanto, no verão passado o Pacífico apresentava um borderline El Niño (extremamente fraco), quase uma situação de neutralidade. Nestes casos de quase neutralidade ou neutralidade, outras forçantes podem ganhar relevo(ver abaixo). Não pode deixar de se mencionar, entretanto, que apesar de um padrão leve de aquecimento na região equatorial do Pacífico, as águas superficiais e subsuperficiais estavam mais fria que o normal no verão passado junto à costa da América do Sul (região Niño 1+2). Quando a anomalia negativa na região 1+2 desapareceu ou se reduziu drasticamente, voltou a chover com maior intensidade no sul do Brasil. Os gráficos a seguir, especialmente o segundo, são extremamente ilustrativos em explicar porque houve a estiagem, porque o outono foi chuvoso e porque setembro foi muito frio.

 

ninoareas_c.jpg

 

sst_animated.gif

 

No tocante as demais forçantes. Diante da quase neutralidade no Pacífico em geral e anomalias negativas restrias à região Niño 1+2, o Atlântico passou a ter um peso maior na equação. E o Atlântico estava mais frio na costa do sul do Brasil e mais quente no litoral nordestino e do Prata no verão passado. Ademais, a OMJ foi outra importante componente, já que o padrão da oscilação sem alteração por 90 dias incrementou as chuvas no Nordeste e diminuiu muito a chuva no sul do Brasil.

 

Retornando à questão ENSO, não se pode esquecer que a influência do Pacífico é muito maior nas estações de transição. Por isso, em face da redução das áreas frias na região Niño 1+2 e a manutenção do padrão levemente quente no Pacífico em geral sinalizamos que o outono deveria ser mais chuvoso em 2005, inclusive com risco de cheias (oeste gaúcho teve a maior cheia do Rio Uruguai desde o poderoso El Niño de 1997/1998), o que se confirmou. Nesse sentido, chamo a atenção para um boletim que publicamos no site da Defesa Civil no dia 17 de abril que é muito ilustrativo:

 

REDE DE ESTAÇÕES DE CLIMATOLOGIA URBANA DE SÃO LEOPOLDO

 

BOLETIM ESPECIAL

 

DOM 17 ABR 2005 - 02:00

 

POR QUE CHOVEU TANTO ? POR QUE UM COMEÇO DE OUTONO TÃO QUENTE ?

 

Análise técnica preparada pela Equipe de Climatologia da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo

 

No Sul e Sudeste do Brasil muita gente andou se perguntando nos últimos dias se o clima havia enlouquecido. Afinal o calor foi demais para esta época do ano. Muitas localidades do centro e o sul do país estavam com temperaturas até quatro graus acima da média nos primeiros quinzena dias deste mês. No caso da Grande Porto Alegre, os termômetros marcaram 37,1 graus em São Leopoldo e Campo Bom com o registro da quebra do recorde histórico de calor na região dos últimos 20 anos em duas oportunidades com intervalo de poucos dias.

 

Desde o dia 13 de março o Rio Grande do Sul vem sendo atingido por fortes episódios de chuva, após meses de estiagem e precipitações muito abaixo da normal. No começo de abril, então, o volume de chuva foi impressionante em algumas regiões gaúchas, sobretudo no sul e leste do estado. Aliás, estudo apresentado ao Comitê de Emergência da Estiagem do Governo do Estado no começo de fevereiro pela Climatologia Urbana de São Leopoldo indicava que abril deveria ser chuvoso após meses de pouca chuva, concentrando-se as precipitações especialmente no sul e leste do estado. Tal tendência foi reiterada por nós no Boletim de Previsão para o Outono de 20 de março.

 

Com efeito, o sul e o leste foram justamente as regiões gaúchas mais chuvosas nos últimos 30 dias com a cidade do Rio Grande apresentando volume pluviométrico 300 por cento acima da média somente nestes primeiros quinze dias de abril. E não é de se surpreender. Após a estiagem de dezembro de 2003 a abril de 2004, choveu muito no sul gaúcho no começo de maio de 2004 com Pelotas registrando 400 milímetros de chuva e inundações em questão de horas. Conforme destacado pela Climatologia Urbana no estudo apresentado em fevereiro, é comum um período muito chuvoso seguir-se a outro seco e vice-versa aqui no Rio Grande do Sul.

 

Um dos elementos que pesou na nossa análise para prever um verão com chuva abaixo do normal, o que se confirmou, e um outono mais chuvoso no sul e leste gaúcho, o que está se confirmando, foi justamente a maior influência do fenômeno El Niño no nosso clima nos meses de transição (outono e primavera) do que nas estações principais (verão e inverno). Tanto que em 20 de dezembro do ano passado no Boletim de Tendência Climática para o Verão, indicávamos chuva abaixo da média e mal distribuída no verão com risco de chuva muito intensa no Rio Grande do Sul de abril a junho de 2005. Portanto, desde o ano passado, a Climatologia Urbana já apontava para a possibilidade de chuva acima do normal agora em abril.

 

As condições de El Niño (anomalias positivas de temperatura da superfície do mar) persistem no Oceano Pacífico, mas com fraca intensidade. Quando comparado a outros episódios fracos do passado semelhantes ao atual (1963-4, 1977-8, 1994-5, and 2002-3), o fenômeno só esteve mais forte nesta época do ano no bimestre de fevereiro e março de 1978. Entretanto, a grande volatilidade das condições recentes do Oceano Pacífico é um tanto incomum. Anomalias de temperatura positivas continuam a dominar a região equatorial do Oceano Pacífico, com anomalias negativas junto à costa da América do Sul.

 

Uma forte Onda Kelvin teve início pelo enfraquecimento dos ventos de oeste em altos níveis da atmosfera nas proximidades da linha internacional da data na segunda metade de fevereiro. A Onda Kelvin caracteriza-se como uma gigantesca massa de água quente que avança de oeste para leste em direção à América do Sul. O aumento das anomalias positivas de temperatura (aquecimento) das águas superficiais do centro e o leste do Oceano Pacífico na segunda quinzena de março esteve justamente associado ao avanço da onda Kelvin ( fase de downwelling ou subsidência). Esta onda é mais intensa que aquelas observadas nos últimos meses e que estiveram associadas a uma oscilação global relacionada à instabilidade nas regiões dos trópicos conhecida como Oscilação de Madden-Julian (OMJ). As temperaturas superficiais e subsuperficiais das águas do Pacífico devem subir na costa da América do Sul (Equador e Peru) nos próximos dias. Entretanto, um grande resfriamento das águas superficiais do Pacífico foi observado na retaguarda do avanço da Onda Kelvin com a intensificação dos ventos de leste em altos níveis da atmosfera no Pacífico Central e Leste. Trata-se da fase de upwelling ou ressurgência, basicamente um processo de ascensão de águas profundas mais frias para a superfície. Assim, os efeitos do aquecimento na costa oeste da América do Sul devem ser breves.

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo analisou as condições atmosféricas do primeiro trimestre e concluiu que justamente o recente comportamento da Oscilação de Madden-Julian (OMJ) e o maior aquecimento do Pacífico Oeste desempenharam um papel fundamental no retorno da chuva com maior intensidade ao Rio Grande do Sul na segunda quinzena de março e a primeira quinzena de abril. Durante os meses de janeiro, fevereiro e a primeira quinzena de março a oscilação não exerceu nenhuma influência no clima gaúcho e as águas estiveram predominantemente frias no Pacífico Oeste. Contudo, ao longo da segunda quinzena de março e os primeiros dez dias de abril a convecção esteve muito ativa nesta parte do planeta em decorrência da OMJ, somando-se ainda a propagação da forte Onda Kelvin neste começo do mês de abril.

 

Um dos importantes indicadores utilizados para apurar o estado do Oceano Pacífico é conhecido como Índice de Oscilação do Sul (SOI na sigla original em Inglês). A SOI leva em conta as diferenças de pressão atmosférica entre Darwin na Austrália e o Taiti. Valores expressivos negativos da oscilação são indicativos de um episódio quente no Pacífico (El Niño) enquanti elevados valores positivos sinalizam um episódio frio (também conhecido como La Niña). A SOI esteve extremamente variável ao longo de 2004 e ainda mais volátil nos últimos três meses. Aliás, a sua recente variação de neutralidade para - 29 e de volta para zero constitui a mais extrema variação já observada, exceto pelos meses de Abril a Junho de 1953 e Fevereiro a Abril de 1883. É interessante notar que este dois episódios extremos de variação da SOI em 1883 e 1953 foram seguidos por um segundo período de El Niño em questão de um ano (1883/1884) ou poucos meses (Agosto e Setembro de 1953). Para os próximos três meses, porém, a tendência segue sendo de gradual encaminhamento para neutralidade (ausência de El Niño e La Niña) no Oceano Pacífico. Algumas simulações computadorizadas indicam que a partir de junho/julho as anomalias de temperatura poderiam passar inclusive a ser negativas no Pacífico. Na hipótese de tal projeção vir a se confirmar, a Climatologia Urbana de São Leopoldo que a segunda metade do inverno poderia ser muito fria, sobretudo o mês de agosto. (Detalhe: isso foi dito em 17 de abril e o frio acabou vindo com força não em agosto, mas em setembro)

 

A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo observa ainda que as recentes temperaturas muito acima da média nesta primeira quinzena de abril no Sul e Sudeste do Brasil estiveram também associadas à Oscilação de Madden-Julian. Pela análise do comportamento da OMJ nos últimos dias, a tendência é de um período menos chuvoso e com temperaturas mais amenas agora na segunda quinzena de abril e o retorno de dias mais chuvosos no decorrer do mês de maio, sobretudo na segunda quinzena do próximo mês.

 

Responsável técnico: Coordenação Técnica da Área de Climatologia: Meteorologista Eugenio Hackbart

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"Janeiro e fevereiro, resfriamento das águas do pacífico, isso resultaria em El niña, sendo assim um verão seco"

é a engrenagem padrão, mas, mesmo com El niño o verão do Brasil foi seco em 2005. Então, pode-se dizer que essas tendencias hoje são invalidas? É através delas que se indica uma estação mais chuvosa ou menos chuvosa, na maioria das vezes

 

E QUEM DISSE QUE TINHA EL-NINO ANO PASSADO, PARA MIM NÃO HOVE. A "BAGUNÇA" TODO FOI EM VIRTUDO DE UMA IMENSA ÁREA DE ÁGUA QUENTE NO PACÍFICO SUL E NA FOZ DO PRATA QUE ALTEROU O PADRÃO NORMAL, POR SINAL ESTÃO LÁ AINDA, APENAS AS ÁREAS DE ÁGUAS MAIS FRIAS É QUE ESTÃO BEM MAIORES AGORA.

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Sim, para este eu chamo de pseudo-el niño, Ronaldo! Foi lamentável, mas a classificalção RENDEU no Brasil e no BAZ.

 

Bem, a tendencia de um verão seco dá-se a condição do oceano pacifico. Espera-se obviamente pelas condições atuais um verão seco. Se o auge é em janeiro e fevereiro então teremos meses de muito calor (por esta condição). Mas não posso deixar de comentar que, boas surpresas podem aparecer repentinamente e que a certeza é a duvida de uma estação que promete ser quente e seca, principalmente no RIO GRANDE DO SUL.

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"Coldest early outbreak in Europe since winter of 95-96 again draws comparison to that season of volatility".

 

Começo de inverno climático na Europa mais frio desde 1995/1996.

Sábado, no tópico "Europa" em "Internacional", fiz uma lista das cidades européias sob frio intenso. No domingo, a temperatura em Paris era de 1° sob nevoeiro às 17 h. Viena e Munique tinham neve. Os ventos de oeste levaram o frio para a Europa Central e Oriental. Faz tempo que não via um outono tão frio por lá.

A pressão atmosférica, nesse momento, está em 1036 mb sobre a Holanda!! Faz 1° em Amsterdã e Bruxelas, com céu limpo, e 2° em Londres, com nevoeiro.

E tem mais frio vindo... e nos EUA também! :o

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Está aí uma opinião de peso corroborando nosso raciocínio de várias semanas manifestado aqui no BAZ e publicamente. O cenário é de fato muito semelhante ao período 1995-1996 (leiam as primeiras duas páginas deste tópico). O que nós e o Ronaldo estamos discutindo há semanas (padrão 95/96) como análogo, agora a AccuWeather confirma em seu prognóstico climático para o inverno norte-americano:

 

AccuWeather.com 2005-2006 Winter Forecast

 

Is It A Recycled Season from 10 Years Ago?

 

Can a season repeat itself?

 

(...texto...)

 

However, the sequence of significant events and expectations leads AccuWeather.com meteorologist to the conclusion that we may very well be recycling at least parts of the 1995-1996 winter season. (A sequência de eventos significativos leva os meteorologistas da accuWeather a concluir que possivelmente esteja havendo uma reciclagem do período de 95/95 neste inverno).

 

The significant events and expectations AccuWeather.com meteorologists identified for the coming winter season are: (A sequência de eventos significativos de 95 que se repetiu em 2005 foi a seguinte:)

 

- A weak El Nino last winter evolving into a neutral signal this summer and fall (El Nino fraco no ultimo inverno seguido de neutralidade no verão e no outono)

 

- An extremely active Atlantic basin hurricane season (uma temporada extremamente ativa de ciclones no Atlântico)

 

- Intense hurricanes in the Gulf of Mexico (Intensos furacões no Golfo do México)

 

- A wet October in the Northeast (Outubro muito chuvoso no nordeste dos EUA)

 

- Expected difference in surface pressure from northern Australia into the western Pacific Ocean (A esperada diferença de pressão entre o norte da Australia e o oeste do Oceano Pacífico)

 

(...texto...)

 

Observação 2: Houve estiagem no Sul do Brasil no primeiro semestre de 2006.

Que interessante... 1995 foi um inverno terrível, com muita chuva e frio esporádico, com destaque para a segunda quinzena de junho e os primeiros 20 dias de agosto. O resto foi um horror.

Também lembro da temporada de furacões no Atlântico. Em setembro/95, um violento furacão atingiu a ilha de Saint Martin (territórios francês e holandês) no Caribe. Não me recordo de outras tempestades, mas lembro que foi uma temporada de destaque. Foi a 3ª mais ativa de todos os tempo no Atlântico.

Mais detalhes: http://en.wikipedia.org/wiki/1995_Atlantic_hurricane_season (a ótima e velha Wikipedia 8) ).

 

Abraços!

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Também sempre divergi quanto a tese do Luiz de que o El Nino é melhor para a neve, como todos sabemos, é melhor para a neve em Palmas e locais mais afastados das bandas ciclônicas. Com El Nino os eventos de neve se tornam tão raros que nem com a predominância total do menino no últimos anos Palmas registrou sequer 1cm de neve.

 

Eu nunca disse que El Niño "era melhor para neve". Disso tenho absoluta certeza. Antes de comentar aqui, tens que ver o levantamento estatístico do período 1923-2005 feita por mim. Refrescando a memória, os dados indicam freqüência superior de ocorrência de neve nos anos que apresentam o fenômeno El Niño no Pacífico. Em Palmas, Paraná, e cidades pertencentes ao Domínio Nival Ordinário da região (DN/ano > 1; i.e., altitudes > 1000 m.s.n.m.m. na área de Palmas, incluindo interior dos municípios de SC que também estejam dentro dos Campos de Palmas e Serra do Espigão). A mesma análise foi feita em muitas outras estações, embora não tenha conseguido a tabela completa de São Joaquim do período 1955-2005. Para a borda leste do Planalto Meridional, a pesquisa indica uma maior freqüência de dias de neve em anos de neutralidade. Veja que trato aqui da quantificação dos dias de neve, e não da sua qualificação. Provavelmente os anos de El Niño apresentam algum fator atmosférico que favoreça a formação e deslocamento de perturbações vindas de oeste/cavados, oferecendo maior aporte de umidade para as nevadas no setor ocidental do Planalto Meridional.

 

Simplesmente não compreendo tamanha ojeriza relacionada a esta constatação que fiz. Nunca foi aceita no fórum. Talvez um dia.

 

Sds.,

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Também sempre divergi quanto a tese do Luiz de que o El Nino é melhor para a neve, como todos sabemos, é melhor para a neve em Palmas e locais mais afastados das bandas ciclônicas. Com El Nino os eventos de neve se tornam tão raros que nem com a predominância total do menino no últimos anos Palmas registrou sequer 1cm de neve.

 

Eu nunca disse que El Niño "era melhor para neve". Disso tenho absoluta certeza. Antes de comentar aqui, tens que ver o levantamento estatístico do período 1923-2005 feita por mim. Refrescando a memória, os dados indicam freqüência superior de ocorrência de neve nos anos que apresentam o fenômeno El Niño no Pacífico. Em Palmas, Paraná, e cidades pertencentes ao Domínio Nival Ordinário da região (DN/ano > 1; i.e., altitudes > 1000 m.s.n.m.m. na área de Palmas, incluindo interior dos municípios de SC que também estejam dentro dos Campos de Palmas e Serra do Espigão). A mesma análise foi feita em muitas outras estações, embora não tenha conseguido a tabela completa de São Joaquim do período 1955-2005. Para a borda leste do Planalto Meridional, a pesquisa indica uma maior freqüência de dias de neve em anos de neutralidade. Veja que trato aqui da quantificação dos dias de neve, e não da sua qualificação. Provavelmente os anos de El Niño apresentam algum fator atmosférico que favoreça a formação e deslocamento de perturbações vindas de oeste/cavados, oferecendo maior aporte de umidade para as nevadas no setor ocidental do Planalto Meridional.

 

Simplesmente não compreendo tamanha ojeriza relacionada a esta constatação que fiz. Nunca foi aceita no fórum. Talvez um dia.

 

Sds.,

 

Luiz, desde que eu acesso o Baz e temos debatido sobre o tema a sua preferência sobre o El Nino sempre foi publicamente conhecida por aqui. Nunca escondestes, inclusive como fazes agora ao constatar com dados históricos, que o El Nino beneficiaria o Planalto de Palmas e terras elevadas mais ocidentais.

Sabemos que todos temos afinidades por lugares em especial, a sua é Palmas, por conseguinte nunca foi de se estranhar a sua torcida por eventos como o El Nino. Recordo-me que em vários debates no chat por anos e anos sempre fostes secador de um possível desenvolvimento de uma La Nina, a qual sempre torci a favor e posso me recordar com toda a clareza a sua não aceitação de um possível surgimento deste fenômeno.

O seu posicionamento ao meu modo de ver sempre foi firme sobre a situação da neve Brasileira, defendendo inclusive a tese de que se o El Nino beneficiara as terras mais ocidentais quanto a neve porquê não torcer pelo fenômeno visto que as áreas mais orientais também recebem o fenômeno quando da ocorrência deste no Planalto de Palmas? Isso sempre foi público e notório aqui neste Forum, não entendo o porquê do recuo em relação a sua afinidade com o fenômeno? Provavelmente os últimos anos devem ter influenciado na sua preferência, mesmo que os dados pesquisados provem o contrário, a vivência superou a estatística e o fez refletir e repensar acerca do tema.

 

Questiono o seguinte: você verificou se a frequência de neve no Brasil, e não somente no Planalto de Palmas, é maior quando da ocorrência de El Nino ou La Nina?

 

Não devemos nos ater a qual fenômeno beneficia uma área ou outra, mas qual propicia uma maior ocorrência no território nacional, independente de sua localização. Essa sempre foi a minha posição.

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Luiz, desde que eu acesso o Baz e temos debatido sobre o tema a sua preferência sobre o El Nino sempre foi publicamente conhecida por aqui.

 

Já faz um (bom) tempo que não faço referência alguma a isto, apesar de esperar ansioso por El Niños (de verdade) com neve. Questão meramente científica.

 

Discordo com o que tu dissestes à respeito da situação do Pacífico nos últimos anos. Temos tido anos próximos à neutralidade e/ou mistos, o que estatisticamente não favorece à precipitação de neve na parte ocidental.

 

A última situação assim foi na década de 1930. Muito parecida com a atual. Inclusive, isso faz-me crer que teremos eventos significativos de neve no decorrer da década de 20 do presente século.

 

Nunca escondestes, inclusive como fazes agora ao constatar com dados históricos, que o El Nino beneficiaria o Planalto de Palmas e terras elevadas mais ocidentais.

 

Esta é a única parte que concordo. E o benefício se dá apenas no sentido quantitativo da freqüência dos dias de neve.

 

Sabemos que todos temos afinidades por lugares em especial, a sua é Palmas, por conseguinte nunca foi de se estranhar a sua torcida por eventos como o El Nino.

 

Isso, pensava eu, já estava enterrado. Pois bem, deixo bem claro aqui, não há nenhuma espécie de bairrismos. Sim, já houve. O Ronaldo que o diga. Não há como mudar o que está posto; na época não entendia isso; melhor dizendo, entendia, mas preferia deixar de lado. Resquícios da época que ainda aprendia o básico de climatologia, esta semi-paixão por Palmas não existe mais; isso, apesar de considerar o local como importante área a ser ainda estudada no campo das geociências no estado do Paraná. Faltam dados. E como todo curioso, sinto-me atraído por locais assim tão inexplorados cientificamente. Para falar-te a verdade, entre uma viagem a Palmas e outra aos Campos do Iqueririm/Serra do Mar, preferiria a segunda.

 

Recordo-me que em vários debates no chat por anos e anos sempre fostes secador de um possível desenvolvimento de uma La Nina, a qual sempre torci a favor e posso me recordar com toda a clareza a sua não aceitação de um possível surgimento deste fenômeno.

 

O motivo já fora explicado logo acima. Ainda espero ver um El Niño verdadeiro com queda de neve expressiva na faixa oeste. Isto permitiria a aquisição de importantes informações à respeito da dinâmica atmosférica, o que traria imensos benefícios à previsibilidade do comportamento climático no Sul do Brasil. E claro, permitira que separássemos o joio do trigo no que diz respeito aos El Niños.

 

O seu posicionamento ao meu modo de ver sempre foi firme sobre a situação da neve Brasileira, defendendo inclusive a tese de que se o El Nino beneficiara as terras mais ocidentais quanto a neve porquê não torcer pelo fenômeno visto que as áreas mais orientais também recebem o fenômeno quando da ocorrência deste no Planalto de Palmas?

 

Veja aqui, há uma divergência na tua argumentação. Uma coisa é a questão científica, outra, os desejos, subjetivismos. Uma coisa é a constatação matemática de uma tendência climática, outra o bairrismo associado a uma cidade onde estive apenas duas vezes. Isso mesmo, já estive mais em São Joaquim que em Palmas. Por isso, a última diz-me menos que a primeira. Tanto que todo ano aguardo com ansiedade a ida até São Joaquim. Eis aqui o "efeito Shimutz". Seja lá o que for, para quê eu torço, em quem acredito etc, que fique bem claro que isso não influencia nas minhas pesquisas. O resultado delas, assim como a realidade estão aí. Não tem como mudar. Se eu me chateei no passado com isso, paciência. Hoje não torro mais a paciência tentando mudar o óbvio. Aliás, é justamente isso que torna a pesquisa mais interessante. Não importa se um lugar é mais ou menos, pode mais ou pode menos; importam as peculiaridades, o estudo em si.

 

Isso sempre foi público e notório aqui neste Forum, não entendo o porquê do recuo em relação a sua afinidade com o fenômeno?

 

A explicação, mais uma vez, está acima. Não é porque espero um El Niño, que deixo de admirar uma La Niña. Até porque, o que importa são os eventos de frio em si, e não o fenômeno ENSO.

 

Provavelmente os últimos anos devem ter influenciado na sua preferência, mesmo que os dados pesquisados provem o contrário, a vivência superou a estatística e o fez refletir e repensar acerca do tema.

 

Não é bem isso. Como já disse, os primeiros anos da atual década só têm semelhança com idos anos da década de 30. E mais uma vez, não deixe uma questão subjetiva contaminar um dado científico. Não escrevo o que gosto ou deixo de gostar, mas os dados extraídos da tabela que consegui com o Rodolfo (INMET/IAPAR), corrigida com auxílio da mídia e tratada no Excel.

 

Questiono o seguinte: você verificou se a frequência de neve no Brasil, e não somente no Planalto de Palmas, é maior quando da ocorrência de El Nino ou La Nina?

 

Sim, e já disse anteriomente (vide minha última mensagem). O meu intuito era (é) de fazer um grande levantamento para traçar um esboço da distribuição espacial do fenômeno versus a fase do ENSO. Mas só conto com os dados da tese do Rodolfo, que compreendem um período pequeno demais para a verificação de padrões (contrário de Palmas). No caso de São Joaquim, os dados que tinha forma fornecidos pelo Ronaldo, também de um período menor. O ideal seria desde a abertura da estação, e além disso, corrigidos com auxílio da mídia e moradores locais.

 

Não devemos nos ater a qual fenômeno beneficia uma área ou outra, mas qual propicia uma maior ocorrência no território nacional, independente de sua localização. Essa sempre foi a minha posição.

 

Não é bem assim. Em qualquer um dos casos, existe a chance de ocorrer o fenômeno da neve no país. Sabendo disso, há de se quantificar as influências básicas de cada fase ENSO nesta ocorrência. O objetivo aqui é aprimorar a previsibilidade climática. Por meio de padrões, podemos determinar com mais segurança como deverá ser o ano no quesito neve. Pela vivência, já é sabido que a La Niña tem como característica básica o enfraquecimento do jato, o que facilita o deslocamento de anticiclones polares de rota continental no cone sul, a grosso modo propiciando um aumento na freqüência dos dias de neve em toda área estudada. Digna de nota é a exceção que fora encontrada ao se analisar os dados de neve. Tanto a região de Palmas quanto a de São Joaquim mostraram-se diferenciadas, não seguindo à risca esta regra. A primeira tem seu pico localizado nos anos de El Niño, enquanto a segunda, nos anos Neutros.

 

Ainda não foi estudada a distribuição espacial dos episódios excepcionais (que variam bastante de situação), por exemplo. Mas parece-me que a adição de alguns fatores à análise permitirá conclusões mais sólidas nos próximos anos.

 

Atenciosamente,

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