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Brasil Abaixo de Zero

Um dado impressionante sobre o nosso clima


Alexandre Aguiar
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2005 teve a décima primeira maior anomalia de temperatura em agosto nos continentes do hemisfério sul desde 1880. O agosto mais quente do hemisfério meridional nos continentes segue sendo 1884. Já nos oceanos, 2005 teve o sexto maior valor de anomalia de temperatura nos oceanos desde 1880. A maior anomalia de temperatura oceânica do hemisfério sul segue sendo de 1998. E na combinação oceano-terra, o hemisfério sul teve em 2005 o quarto agosto mais quente desde 1880.

 

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Esse é um bom argumento para a correlação entre a temperatura oceânica e atmosférica, e explica bem o porque das potências dos ciclones tropicais nessa ativa temporada.

Não me surpreende o ano de 1998 ter tido a maior temperatura histórica dos oceanos num mês de agosto. Eu só baixei dos 10° uma vez naquele mês, e sobre o inverno de 1998, todo mundo já sabe o que eu penso.

 

A propósito, excelente período entre 1900 e 1940!! :o

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Cara eu aposto alto em catastrofe climatica devido ao aquecimento que segue curva ascendente para as proximas decadas.... esse grafico corrobora.

 

Creio que ainda verei uma semi-normal inmetiana (de 10 anos) com media de 19,9 aqui em Curitiba.

 

Ou mais.

 

Luiz, voce está pensando principalmente em qual fator:

-Aquecimento antropico urbano (ilha de calor) que pode chegar a niveis paulistanos nos proximos 50 anos?

-Reforço no efeito estufa global?

-Ciclos de maior atividade solar?

---Ou os 3 fatores juntos?

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Realmente fica um alerta para os que agridem a natureza.

Porém, acho que cientificamente não podemos confirmar de fato a ação do homem como sendo determinante. Acredito firmemente que há fatores maiores.

Lembremos que o desmatamento feito no Brasil continua, agora na Amazonia, porém, os protugueses derraparam a Mata Atlântica já no século 18.

Podemos ajudar. Mas, ciclos maiores influenciados pelo ciclo solar, PDOs,etc,etc,...acho que são mais influentes como um todo.

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Acho que o Luiz ironizou. Ele constuma ser um pouco cético no tocante ao aquecimento global.

 

Mas constatei uma coisa, por dados do Inmet:

micro-normal 95-99: 17,4

micro-normal 2000-04: 17,8

micro-normal 01-05 (considerando as medias de 2001 a 2004 para os meses de outubro a dezembro): 18,0

Um aumento medio da temperatura, de cerca de 0,1 grau por ano. Em 2002, tivemos 18,7 de media anual. Por este cálculo, por volta de 2014 aparece outro ano torrido, mas com media ainda pior, de 19,9. E acredito, pessoalmente, que veremos semi-normal neste patamar (e nao um unico ano apenas). Depois disto, chegaremos à estabilidade. Mas ja num patamar torrido, com normais na faixa de 19,x. Pelo menos na area urnbana, o clima vai ser destruido. Nas areas rurais, vai ter estrago sim, mas umas 2 vezes menor. Tipo, pras areas rurais da Regiao Metropolitana de Curitiba, creio que o clima do futuro proximo (entre 35 e 65 anos) será o antigo clima natural da regiao da cidade de Sao Paulo.

Deus quisesse que eu estivesse errado, mas...

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Acho que o Luiz ironizou. Ele constuma ser um pouco cético no tocante ao aquecimento global.

 

Não, não há nenhuma ironia. Primeiro, porque acredito que Curitiba de fato sofrerá as conseqüências da urbanização nas temperaturas, como já se tem observado. Segundo, porque é notório o aquecimento do planeta; nunca jamais neguei isso, mas apenas adverti sobre suas causas e sua "imortalidade" - logo, acredito que há coisas que não são tão simples como julgam alguns de se contabilizar, e a maioria se esquece do efeito caixa de areia. Quando observamos as pesquisas sobre o tema, é comum ver fulano abordando uma área, sicrano abordando outra, mas muito raramente alguém que o faça de forma mais completa. Eis o quebra-cabeças: quem conseguir visualizar a figura, mesmo que despedaçada, consegue montá-lo. Dica: olhar partes ou peças dificulta o trabalho.

 

Sds.,

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Acho que o Luiz ironizou. Ele constuma ser um pouco cético no tocante ao aquecimento global.

 

Mas constatei uma coisa, por dados do Inmet:

micro-normal 95-99: 17,4

micro-normal 2000-04: 17,8

micro-normal 01-05 (considerando as medias de 2001 a 2004 para os meses de outubro a dezembro): 18,0

Um aumento medio da temperatura, de cerca de 0,1 grau por ano. Em 2002, tivemos 18,7 de media anual. Por este cálculo, por volta de 2014 aparece outro ano torrido, mas com media ainda pior, de 19,9. E acredito, pessoalmente, que veremos semi-normal neste patamar (e nao um unico ano apenas). Depois disto, chegaremos à estabilidade. Mas ja num patamar torrido, com normais na faixa de 19,x. Pelo menos na area urnbana, o clima vai ser destruido. Nas areas rurais, vai ter estrago sim, mas umas 2 vezes menor. Tipo, pras areas rurais da Regiao Metropolitana de Curitiba, creio que o clima do futuro proximo (entre 35 e 65 anos) será o antigo clima natural da regiao da cidade de Sao Paulo.

Deus quisesse que eu estivesse errado, mas...

 

Em outras palavras:

Até 1990, o clima subtropical no sul do Brasil, abrangia as seguintes regiões:

 

RS, SC, Paraná e SP até "grosso modo" a latitude 24º S.

As áreas que compreendiam o sul do MS, o norte do Paraná e o leste de SP (incluindo a capital), eram uma região de transição entre o tropical e o subtropical. Acima da latitude 22º S "grosso modo" é que imperavam as características tropicais típicas, de altitude ou não.

Pelo visto, no momento, o clima subtropical vive os seus últimos momentos no leste do Paraná e no sudeste de São Paulo (não é só em Curitiba não!) e possivelmente, fecharemos em 2050, a primeira normal apontando um clima tropical de altitude para Curitiba. Já cidades domo São Paulo, Maringá, londrina, etc (todo o norte do Pr), terão mais de 18º C em média no mês de julho em 2050, ou seja, essas regiões serão tropicais megatérmicos (e não de altitude ou transicional, como agora).

Acho que RS, SC e sudoeste do Pr continuarão subtropicais, mas a neve está (possivelmente) fadada a desaparecer definitivamente destas regiões, até o final deste século...o aquecimento global já é uma (dura) realidade, e o que estamos presenciando é só o comecinho. Dias muito piores estão por vir...

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NOAA NEWS

 

Oct. 13, 2005 — The United States experienced its fourth warmest September on record, while global land surface temperatures were the warmest on record for the month, according to scientists at the NOAA National Climatic Data Center in Asheville, N.C. Also, three East Coast states had their driest September on record, while the month was the eleventh driest for the nation overall.

 

(Os Estados Unidos experimentaram o quarto mês de setembro mais quente da história dos registros, enquanto a temperatura das áreas terrestres no mundo foi a maior em setembro também desde o início dos registros)

 

U.S. Temperatures

 

NOAA reported the average temperature for the United States for September (based on preliminary data) was 2.6 degrees F (1.4 degrees C) above the mean for 1895-2004. This was the fourth warmest September on record, with only the West Coast and parts of the Rockies remaining near average. Louisiana had its warmest September in 111 years of national records and an additional 27 states ranked much above average. Some cities also set new records for warmest average September temperatures including: Houston-Galveston, Texas; London, Ky.; Shreveport, La.; and Raleigh-Durham, N.C. A record daily maximum of 107 degrees also was recorded in San Angelo, Texas, September 25, equaling the old September record set in 1952.

 

(Lousiana teve o mês de setembro mais quente em 111 anos)

 

July-September average temperatures also were the fourth warmest on record, indicative of an unusually warm late summer and early fall across the country. All 48 contiguous states ranked above average for the last three months, with six states (Florida, New York, New Jersey, Massachusetts, Rhode Island and Vermont) setting new statewide average temperature records for July-September. Overall, the Northeast region had its warmest July-September period in at least 111 years.

 

(A temperatura média do trimestre de julho a setembro foi também a quarta mais alta já registrada nos Estados Unidos)

 

Temperatures across Alaska also were above average during July-September, with respective statewide temperatures of 2.3 degrees F (1.3 degrees C) and 2.2 degrees F (1.2 degrees C) above the 1971-2000 mean, ranking 12th for September and second warmest for July-September since 1918.

 

Globe:

 

The average global temperature anomaly for combined land and ocean surfaces for September (based on preliminary data) was 1.13 degrees F (0.63 degrees C) above the 1880-2004 long-term mean. This was the warmest September since 1880, the beginning of reliable instrumental records. The second warmest September was in 2003 with an anomaly of 1.02 degrees F (0.57 degrees C) above the mean. Land surface temperatures were highest on record for September with temperatures more than 5 degrees F (2.8 degrees C) above normal across large parts of Asia and North America. Ocean temperatures were third highest on record. El Niño Southern Oscillation conditions remained neutral in the tropical Pacific Ocean at month's end.

 

Considerando áreas de terra e mar juntas ao redor do planeta, o mês de setembro foi o mais quente desde 1880, quando se iniciaram os registros meteorológicos confiáveis. O segundo mês de setembro mais quente foi em 2003. A temperatura dos oceanos na terra foi a terceira maior já registrada em setembro.

 

NOAA, an agency of the U.S. Department of Commerce, is dedicated to enhancing economic security and national safety through the prediction and research of weather and climate-related events and providing environmental stewardship of the nation's coastal and marine resources.

 

Comentários nossos:

 

a) Setembro teve temperatura muito abaixo da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. São Joaquim teve o mês de setembro mais frio desde o início dos registros em 1955.

 

b) Na nossa opinião é questionável afirmar peremptoriamente que se tarou do mês de setembro no planeta desde 1880. Qual a cobertura mundial de estações em 1910, 1940, 1970 e 2005 ? Muito diferente.

 

c) O Brasil é um dos maiores países do mundo em área territorial e não possuía nenhuma estação antes de 1900 e pouquíssimas no começo do século passado. Ademais, a cobertura de estações no país e como de resto na América Latina e outras regiões de países em desenvolvimento só foi ser incrementada nas últimas décadas.

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A questão é a seguinte:

-Mesmo que haja ciclos de aquecimento/resfriamento,isto acontecia de forma isolada com eventos esporádicos.

-O que ocorre hoje é em escala global, é um aquecimento impressonante, com fenômenos extremos, e até inéditos em um mesmo período.

-Traduzindo: é muita coisa ocorrendo na mesma época...

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

O que me parece estranho é a falta de trigger aparente pra esse vulgo ciclo recente de aquecimento. Os ciclos macro de mudança de padrao anterior me pareceram claros, como vulcoes, meteoros, etc. Aparentemente nao ha nada a nao ser eventos naturais (quais, maximos solares de 100 anos?) que puxem a media pra cima do forma que esta puxando. Quando o Bruno esteve aqui, ficamos um tempao discutindo tambem - na opiniao dele é ciclo tbem, diferente da minha.

 

Há algum fato novo nesse aquecimento. Mais retençao de calor da atmosfera, fortalecimento da fonte geradora de calor (sol), perda de capa branca no polo, o que afeta o reflexo de luz, etc... há um trigger pra virada da pequena era do gelo do inicio do seculo. E ela vem com aceleração positiva....

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

Lá irei eu polemizar novamente, o que irá rebaixar ainda mais o meu conceito perante muitos por aqui. :roll: Mas creio ser relevante lembrar de algo aos que consideram nós seres humanos, o "câncer" do planeta senão do universo.

Quero apenas dizer que na minha opinião, o "status quo" atual do planeta é , independente da presença do homem, frágil.

Mesmo que todos os sonhos utópicos de muitos aqui se realizassem, ainda assim a dinâmica do planeta como um todo não estaria garantida. Pois a qualquer momento tudo poderia "ir para o saco". Um exemplo: asteróides. Bastaria um impacto violento para que tudo virasse novamente um caos (como em eras passadas) em uma magnitude muito maior do que nós, o câncer do planeta, poderíamos fazer.

Então, lembrem-se que mais cedo ou mais tarde o nosso tão apreciado "status quo" planetário vai ruir e isso a princípio independe de nossa influência.

Podemos sim acabar mais cedo com esta maravilha, mas podemos também com o nosso conhecimento e tecnologia salvar esta orbe que nos abriga de muitas catástrofes naturais, como o exemplo citado acima.

Sds.

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

Ninguém pode provar isto.São apenas teorias,teorias,deduções,hipóteses...

De registro confiável mesmo o que existe???

É o que dá o simples mortal homem, querer saber todos os segredos do universo...

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

Lá irei eu polemizar novamente, o que irá rebaixar ainda mais o meu conceito perante muitos por aqui. :roll: Mas creio ser relevante lembrar de algo aos que consideram nós seres humanos, o "câncer" do planeta senão do universo.

Quero apenas dizer que na minha opinião, o "status quo" atual do planeta é , independente da presença do homem, frágil.

Mesmo que todos os sonhos utópicos de muitos aqui se realizassem, ainda assim a dinâmica do planeta como um todo não estaria garantida. Pois a qualquer momento tudo poderia "ir para o saco". Um exemplo: asteróides. Bastaria um impacto violento para que tudo virasse novamente um caos (como em eras passadas) em uma magnitude muito maior do que nós, o câncer do planeta, poderíamos fazer.

Então, lembrem-se que mais cedo ou mais tarde o nosso tão apreciado "status quo" planetário vai ruir e isso a princípio independe de nossa influência.

Podemos sim acabar mais cedo com esta maravilha, mas podemos também com o nosso conhecimento e tecnologia salvar esta orbe que nos abriga de muitas catástrofes naturais, como o exemplo citado acima.

Sds.

 

Como assim polemizar?

É isso mesmo, temos tecnologia atualmente para melhorar as coisas; ou, se não a temos perfeita, um dia espero que a tenhamos.

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada.

Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois.

Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois.

Assim, inicia-se novamente um novo período glacial.

Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos.

Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores.

A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar.

Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo.

O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra...

Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!

Edited by Guest
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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada.

Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois.

Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois.

Assim, inicia-se novamente um novo período glacial.

Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos.

Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores.

A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar.

Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo.

O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra...

Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!

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Ciclos jamais foram esporádicos e isolados a uma região. O planeta enfrentou uma série de variações de aquecimento e resfriamento ao longo de sua existência. Sugiro a leitura da Scientific American, edição especial, objeto de tópico criada pelo Duquia, que mostra muito bem como a Terra passou por longos períodos de aquecimento e resfriamento se alternando. E em escala GLOBAL.

 

Excelente sugestão Climatologia, pois esta revista está "um estouro", para usar uma expressão idiomática bem ultrapassada.

Eu a li inteira e achei interessantíssimo um artigo sobre um ciclo de 22.000, no qual o hemisfério norte no verão chega a um pico de proximidade do sol, a cada 11.000, retornando depois.

Este artigo explica que quando isso ocorre, uma era glacial acaba e começa um período interglacial. A última vez que esse pico de insolação do hemisfério setentrional no verão, ocorreu a aproximados 11.000, culminando no fim da última era glacial. Também, segundo o artigo, quando isso ocorre, por causa do derretimento das geleiras, há um máximo de produção de CO2 e metano na atmosfera. Então, durante o período interglacial, essas taxas vão decrescendo, até chegar a um mínimo, quando a insolação no verão do hemisfério setentrional chega a um mínimo também, 11.000 anos depois.

Assim, inicia-se novamente um novo período glacial.

Bom, segundo o artigo era para estarmos prestes a adentrar em um novoe longo período gelado, já que o último pico de insolação máxima ocorreu há aproximados 11.000 anos.

Contudo, pesquisas revelam que algo ocorreu de diferente no mundo, em relação a períodos interglaciais anteriores.

A cerca de 8.000 anos, as taxas de CO2 começaram a aumentar (coincidindo com o início da atividade agrícola humana sobra a terra), e há cerca de 5.000 anos (quando povos do sudeste da ásia começaram a cultivar o arroz), foi a vez do metano começar a aumentar. Houve, em conseqüência, um muito discreto aumento da temparatura média da terra desde então, até 200 anos atrás (seculo XVIII), ao contrário de se esperar.

Após o século XVIII, com o advento da revolução industrial, o aquecimento global, juntamente com as taxas de metano e CO2 na atmosfera, aumentaram com uma velocidade sem precedentes em tão pouco tempo.

O que o texto visa apontar, são evidências de que a atividade humana sobre a terra teve o efeito benéfico de atrasar uma possível nova era glacial, mas que agora, possivelmente, está provocando mudanças que podem ser desastrosas para toda a vida na terra...

Eu li esta revista inteirinha e fiquei muito mais preocupado do que antes, a coisa me pareceu ainda pior do que eu pensava. Mas ainda está em tempo, acredito, de o homem fazer algo pela sua casa no universo!

 

Também li parte da revista e o Michel poupou os meus dedos!!

 

Pelos dados mostrados em váriso artigos pode-se concluir:

 

 

1) Existem ciclos de aquecimento e resfriamento naturais da terra, e querer negar isso é o mesmo que entrar com um mandado de segurança contra a lei da gravidade!! Portanto, dizer que o "aquecimento global" não existe também é negar evidências óbvias, pois ele sempre existiu, assim como o resfriamento global em algumas épocas, sendo provocados por causas naturais. Portanto, falar de aquecimento global é uma coisa, falar de contribuição do homem para o aquecimento é outra totalmente diferente. A primeira é comprovada, a segunda continua sendo uma hipótese.

 

2) As suspeitas que alimentam os trabalhos dos defensores "sérios" da influência do homem no aquecimento global fazem sentido no que se refere a previsibilidade dos ciclos. A terra tinha de estar começando a esfriar. O natural é que comecemos a rumar lentamente para outra mini era do gelo. Entretanto, não parece ser isto que está acontecendo. Repito: não parece, pois falar me precisaõ de décadas ou quinquênios, quando so dados possuídos referem-se ao histórico de carbono e de áreas com gelo é ABSURDO. Pode ser que o início da "descida" para o resfriamento tenha de ter inicio "natural" daqui a 20 ou 30 anos, por exemplo!!!!! 20 ou 30 anos na linha de tempo dos ciclos naturais é uma faixa de tempo ridícula, ou seja, é a margem de incerteza das análises existentes (se essa não for maior)!!

 

3) Mesmo que o aquecimento esteja ocorrendo por causa da ação do homem, ele não ocorre de forma equânime. Ou seja muito aquecimento pode provocar uma reação do tipo "super-resfriamento" (um The day after tomorrow sem sensacionalismo) em algumas regiões específicas, principalmente por causa das correntes marítimas. Esse efeito pode ser pior do que o aquecimento puro e simples.

 

4) Mais do que o aquecimento, deveríamos atentar par os efeitos do desmatamento. OS gaúchos que gostam e entendem de vinho aqui o site sabem que ao contrário da campanha (onde Miolo, Salton, e Seagram estão investindo maciçamente hoje), o clima de verão da serra gaúcha é úmido e só favorece os espumantes. Logicamente tínhamos um verão seco a cada 5-6 anos, quie proporcionava uma safra excelente na serra. Foi assim em 1991, em 1999 e ........ 2002, 2004 e 2005!!!! Nunca houveram três grandes secas de verão tão próximas proporcionando safras excelentes em tão pouco tempo na história da vitivinicultura gaúcha!!!! O clima do RS começa a querer ser mediterrâneo!! E isso pode ter a ver com o desmatamento da amazônia!!!

 

 

Acho que é isso!! Valeu!!!

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Pois é, Jozé Vicente, e se você me permite parafraseá-lo, "o clima do Paraná começa a querer ser tropical de altitude"!

Veja, até 1990, Curitiba sempre teve a normal do mês mais frio entre 12,2º C e 12,7º C. E quase sempre junho e julho ficavam abaixo dos 13º C nas normais, prinmcipalmente julho. Embora na normal de 1931/60, junho tenha ficado em torno dos 13º C (um pouco mais - vide o livro do professor Maak), julho ficou com 12,5º C. Entre 1961/90, junho teve 12,2º C e julho 12,7º C.

Além disso, os meses de abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro, sempre apareciam com médias abaixo dos 18º C nas normais, indicando que as 4 estações, embora nem de longe tão definidas como nos climas temperados típicos (pois nunca tivemos latitude para isso), estavam presentes.

Paranaguá, na normal 31/60, tinha 17,1º C no mês de julho (e acredito que a normal posterior não foi muito diferente disso), o que significa dizer que os Autores que classificavam o clima do litoral paranaense como "tropical oceânico", estavam completamente equivocados!

Ora, o clima do litoral paranaense, é historicamente mesotérmico (mês mais frio igual ou inferior a 18º C), e, no máximo poderia ser classificado como um clima de transição entre o subtropical e o tropical oceânico (mas pela minha convicção pessoal, esse caráter transicional só apareceria no litoral de Sâo Paulo).

Agora, se isolarmos Curitiba na meia normal 91/05, teremos algo em torno de 13,3º C para o mês de julho, com o que, descontando o grandiente térmico pelos 930m de altitude, resulta num valor superior a 18º C, indicando um clima megatérmico para uma altitude ao nível do mar, se este fosse o nosso caso.

Vá lá que tenha a questão da urbanização, mas acredito que da estação do centro politécnico, pode-se descontar no máximo uns 0,5º C da urbanização, o que ainda resultaria numa média mesotérmica, nesta hipóteses (se desconsiderássemos o fator urbanização).

Mas a questão se agrava quando percebemos que nos últimos cinco anos, essa média salta para 13,8º C para o mês

de julho.

Mas não é só isso.

Desde 1999 (inclusive 2000), não temos um mês de março dentro dos históricos 19º C.

Além disso, desde 2000, o nosso abril não baixa dos 18º C, passando dos 20º C em 2002, e chegando muito perto disso em 2005!

Também os nossos mêses de maio e junho, têm sido, cada vez mais freqüentemente, escandalosamente quentes. Em 2002,2003 e 2005, junho foi praticamente um abril, ficando entre 16º C e 17º C !

No que se refere a primavera, desde o ano 2000, outubro e novembro insistem em ficar entre 18º C e 20º C (contra os históricos 16,5º C e 17,5º C), com exceção de 2004.

Os verões, da mesma forma, com exceção de 2004, estão ainda mais quentes e tipicamente tropicais, com mais tempestades, e mínimas acima dos 18º C (novamente 2004 aparece como a grande e feliz exceção!).

Assim, o que se percebe é que os verões têm se estendido até o final de abril, e começado em outubro. Entre maio e setembro, resta-nos um período mais frio que não nos permite, entretanto, a diferenciar com nitidez, um inverno diferenciado de um outono, como antes.

Muito estranho!

Agora, se isolarmos a meia normal de 1991/2005, teremos algo entre

Agora, se você analisar a meia normal

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Ninguém pode provar isto.São apenas teorias,teorias,deduções,hipóteses...

De registro confiável mesmo o que existe???

É o que dá o simples mortal homem, querer saber todos os segredos do universo...

 

Paulo, por favor. Isso parece brincadeira. NENHUM cientista contesta a existência dos ciclos climáticos na história do planeta. Simplesmente NENHUM. Ninguém pode provar ? Supremo desconhecimento e desinteresse em ler o que já foi postado por tantos neste tópico. Ora, as provas podem ser facilmente obtidas pela extração de filetes de gelo nos pólos ou pelos troncos de árvores. Antes de contestar algo é bom dar uma estudada ou pesquisar sobre o assunto. Ou no mínimo ler o que se posta no BAZ.

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Ninguém pode provar isto.São apenas teorias,teorias,deduções,hipóteses...

De registro confiável mesmo o que existe???

É o que dá o simples mortal homem, querer saber todos os segredos do universo...

 

Paulo, por favor. Isso parece brincadeira. NENHUM cientista contesta a existência dos ciclos climáticos na história do planeta. Simplesmente NENHUM. Ninguém pode provar ? Supremo desconhecimento e desinteresse em ler o que já foi postado por tantos neste tópico. Ora, as provas podem ser facilmente obtidas pela extração de filetes de gelo nos pólos ou pelos troncos de árvores. Antes de contestar algo é bom dar uma estudada ou pesquisar sobre o assunto. Ou no mínimo ler o que se posta no BAZ.

 

Existe alguma pesquisa dessas em troncos de arvores no sul do Brasil :?:

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Ninguém pode provar isto.São apenas teorias,teorias,deduções,hipóteses...

De registro confiável mesmo o que existe???

É o que dá o simples mortal homem, querer saber todos os segredos do universo...

 

Paulo, por favor. Isso parece brincadeira. NENHUM cientista contesta a existência dos ciclos climáticos na história do planeta. Simplesmente NENHUM. Ninguém pode provar ? Supremo desconhecimento e desinteresse em ler o que já foi postado por tantos neste tópico. Ora, as provas podem ser facilmente obtidas pela extração de filetes de gelo nos pólos ou pelos troncos de árvores. Antes de contestar algo é bom dar uma estudada ou pesquisar sobre o assunto. Ou no mínimo ler o que se posta no BAZ.

 

Existe alguma pesquisa dessas em troncos de arvores no sul do Brasil :?:

 

Aquela que analisa os anéis dos troncos né? Boa pergunta... parece-me que há alguma relação entre a largura dos anéis ou distância entre eles com o comportamento climático num determinado período.

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