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Brasil Abaixo de Zero

klinsmannrdesouza

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  1. No passado distante existia uma relação entre a radiação solar e a pigmentação da pele, cabelos e olhos. Nas regiões próximas ao Equador principalmente em climas tropicais os seres humanos tinham muita melanina para filtrar uma parte dos raios UV, afim de evitar problemas como câncer de pele; em contrapartida quanto mais afastado dos trópicos mais claros eram os seres humanos, as pessoas mais claras eram encontradas na Escandinávia, região nativa dos nórdicos. Outras características adaptativas como cabelos lisos ou crespos dispersavam o calor pelo couro cabeludo ou protegiam a cabeça do frio, bem como a maior tolerância à lactose dos povos de climas temperados e frios, se deviam pela necessidade de sobrevivência e a pouca tecnologia dos nossos antepassados, que basicamente eram caçadores coletores e pequenos agricultores, expostos diariamente na natureza. Depois da colonização americana e a vinda dos europeus para cá, houve um gradual deslocamento dos povos nativos de cada local, juntamente com isso ocorreu a adaptação de povos em ambientes diferentes daqueles que estavam acostumados: descendentes de europeus passaram a viver em climas tropicais e descendentes de africanos em climas temperados, ainda que há predisposicoes a certos ambientes de acordo com a etnia de cada um, não faz mais sentido determinar se uma pessoa gosta mais de calor ou frio analisando apenas sua etnia.
  2. Eles deram a entender que será um canal de umidade de curta duração, talvez uma ZCAS fraca, mesmo assim já esta bom em vista da secura do mês passado.
  3. Se a dinâmica atmosférica compensar o atraso do início das chuvas com Dezembro e Janeiro chuvosos em boa parte do Brasil junto a muitos episódios de ZCAS, todos serão beneficiados. Diferente do ano passado, que apesar de termos a primavera úmida, quando chegou o verão as chuvas se tornaram irregulares, inclusive terminaram mais cedo este ano.
  4. A ZCIT influencia o Hemisfério Norte de maio a setembro e o Hemisfério Sul de dezembro a abril, em outubro e novembro ela está migrando para o lado meridional da linha do Equador.
  5. Aqui em Campo Grande (MS) está chovendo muito neste momento, finalmente a seca das últimas semanas está indo embora, tomara que o resto do país também seja banhado por abundantes precipitações.
  6. Aqui em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, uma verdadeira tempestade neste momento, com direito a fortes descargas elétricas e rajadas de vento assustadoras!
  7. Não, quando o oceano Atlântico na costa leste do Brasil está mais frio do que o normal durante o outono e inverno as frentes frias se deslocam com maior facilidade tanto para o litoral quanto pelo interior do continente, e as ondas de frio são mais amplas e prolongadas. Em 1997, apesar do Pacífico equatorial muito aquecido, o outro lado da América do Sul estava com águas mais frias, como resultado o outono e parte do inverno teve frio intenso, com destaque para uma massa polar no começo de junho que provocou geadas amplas até no triângulo mineiro e interior do MS e SP, frente fria deste evento conseguiu chegar até o sul do Pará e na Bahia, este mês fechou com chuvas acima do normal. No ano seguinte, 1998, mesmo que o Pacífico equatorial se resfriou de janeiro a maio entrando nas anomalias negativas em junho, o outono e inverno foi ruim porque o Atlântico brasileiro estava mais aquecido que o normal, bloqueando as frentes frias mais ao sul. Nos anos 2000 ( entre 2001 e 2006, exceto 2004) houveram ondas de frio intensas no interior do continente sul-americano ( Argentina, Paraguai, estados do Sul, MS, MT, RO e AC) elas foram pontuais, de curta duração,o resto dos meses foram bem quentes. O período entre 2007 e 2013 os oceanos nos dois lados da costa sul-americana estavam mais “comportados", facilitando o escoamento das massas polares em direção às baixas latitudes do continente, por isso houve aquela sequência nostálgica de invernos dentro da média/levemente abaixo e acúmulos ocasionais de neve ( 2010, 2011 e 2013 que o digam).
  8. A La Niña ajuda a ter um inverno mais rigoroso, mas não é o único fator, o oceano atlântico na costa leste da América do Sul precisa estar dentro da média ou abaixo, senão os efeitos do pacífico resfriado serão poucos ou nulos.
  9. Bom mesmo seria que a década de 2020 tivesse um padrão igual as décadas de 70 e 80, era comum as geadas chegarem até o sul de Goiás, MS e zona da Mata mineira, a neve pintava de branco as regiões serranas do Sul do país a ponto de acumular, a capital paulista registrava 4,5 graus com geada no centrão da cidade. Imagina só os modelos numéricos indicando ondas de frio como as de 1979, 1984, 1985, e as pessoas tirando foto e ou filmando a neve caindo em São Joaquim, Urupema, Bom Jesus, Guarapuava.
  10. Penso que a urbanização de Salvador atrapalha um pouco o registro de mínimas mais baixas, coisa que Natal não sofre tanto (Salvador tem mais de 2 milhões de habitantes sem a região metropolitana enquanto Natal tem pouco mais de 800 mil).
  11. 1999 não foi um ano sem inverno, o frio intenso chegou já em abril pra muitas áreas do país, maio e junho foram dentro da média nas temperaturas, julho foi morno e agosto houve uma onda de frio que chegou até a linha do Equador. No geral, foi mediano para os padrões atuais, sem quedas extremas de temperatura de um dia para o outro e sem picos intensos de calor entre uma frente fria e outra.
  12. Por estas previsões a estação chuvosa no Brasil (outubro-março) será muito próxima da normalidade com um atraso no início das chuvas, principalmente no Norte e Nordeste ( o que em tese já está acontecendo); as águas do Pacífico equatorial estarão levemente mais aquecidas que o normal, porém não teremos el nino atuando. Isso pode ser positivo por um lado, pois aumenta a chance de todo o país receber chuvas intensas sem prejuízo para nenhuma região, por outro lado as chuvas podem ser irregulares, ou seja, chover muito num determinado período e ficar muitos dias sob atuação do ar mais seco.
  13. As médias térmicas na África costumam ser mais baixas no inverno na porção sul do continente, enquanto no norte os verões são muito mais quentes.
  14. Estranho o fato de que este mapa indica ventos soprando de sul inclusive no MS; os indicativos são de que essa frente fria passará apenas no interior do Sul e litoral.
  15. Concordo, mesmo que tenhamos um mês de setembro muito quente não devemos esquecer que tivemos bons episódios de frio democrático este ano, e o mais importante é que coincidiram com os meses de menor insolação.
  16. Na situação de Goiânia, temperaturas superiores a 35 graus são normais em picos de calor nos meses de agosto e setembro, a altitude superior a 700 metros suaviza um pouco o clima impedindo que ocorram máximas de 38 ou mais, que são comuns no Brasil Central. O valor absoluto de 40.1C aconteceu numa onda de calor extrema, de caráter histórico, aumentado pela ilha de calor urbana da cidade.
  17. Você não entendeu o que eu disse, então vou destrinchar claramente: 35, 36 graus são temperaturas corriqueiras para Goiânia nos meses mais quentes do ano dadas as condições típicas de tropicalidade, com estação seca definida aliada com a ocorrência de bloqueios atmosféricos quentes e secos. 37 graus ou mais são temperaturas pontuais, que não ocorrem com frequência, e portanto são os extremos de máximas do ano. A densa urbanização de Goiânia potencializa o calor desta época do ano,.
  18. Goiânia pode ter máximas anuais de 35/36 graus tranquilamente, agora mais que isso ou é algo histórico ou a estação meteorológica está com problemas.
  19. Na região que vai do oeste da Bahia, passando pelo estado de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, até o centro-norte de Minas e norte do Mato Grosso do Sul o pico de calor e secura ocorre nos meses de agosto e setembro; em outubro começam as chuvas e as máximas em dias de muita precipitação diminuem para 28, 29 graus. No centro-oeste somente o norte do MT e centro-sul do MS que conseguem ter chuvas em setembro, o resto só mês que vem. Em grande parte do Nordeste (exceto o oeste/sul da BA, MA e PI que começam a ter chuvas em outubro, a faixa litorânea) o período chuvoso começa em novembro, até lá predomina o calor abrasador de 42/43 graus no interior.
  20. A única diferença foi de que abril e maio de 2013 foram frios em muitas áreas do país, inclusive com neve precoce no começo de maio.
  21. Neste ano as ondas de frio continentais tem sido muito amplas, quando isso acontece o frio se espalha por várias áreas do continente e não fica concentrado numa porção específica do continente. Melhor assim, todos são beneficiados.
  22. Palmas, Brasília, Goiânia, Cuiabá e Teresina são as capitais com os menores índices pluviométricos em agosto no Brasil, nelas o período de estiagem dura uns 5 meses. Porto Velho, Rio Branco, Belo Horizonte, Vitória e Campo Grande também possuem uma estação seca definida, porém no caso de Porto Velho e Rio Branco dura apenas 3 meses do ano (junho-julho-agosto), assim como em Campo Grande, as duas primeiras possuem um clima de transição entre o Equatorial húmido para o Tropical de savana, enquanto a capital sul-mato-grossense possui um clima misto entre o Tropical e o Subtropical, um meio-termo entre Cuiabá e Curitiba. Belo Horizonte se aproxima mais de Brasília e Goiânia porque lá o período chuvoso começa um pouco mais tarde (outubro) do que nas capitais do Acre e de Rondônia, além de Campo Grande, ambas tendo o início das chuvas em setembro.
  23. A massa polar de agosto de 1978 foi uma das mais intensas que tivemos para o mês, muitas cidades tiveram sua menor temperatura mínima em agosto durante aquele evento de frio, não descartaria alguma temperatura de dois dígitos negativos nas baixadas e planaltos sulinos e da Mantiqueira, pois foi muito seca e com bom suporte em altura para todas as regiões do país. Nenhuma depois dela conseguiu superá-la.
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