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Brasil Abaixo de Zero

Nestor Antonio Bresolin Junior

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Posts posted by Nestor Antonio Bresolin Junior

  1. Finalmente tenho energia em casa, mas o abastecimento de água continua suspenso.

    Agora consigo respirar um pouco e processar tudo que aconteceu.

     

    Sobre as considerações a fazer a respeito desse evento, o que pode-se concluir é que o clima do Rio Grande do Sul está ficando cada vez mais hostil. As dinâmicas climáticas que tanto gostamos estão ficando muito extremas.

    A impressão que eu tenho é que especialmente esse ano o RS está sendo, de certa forma, afetado por eventos estacionários. As massas polares pouco avançaram ao norte do RS esse ano, e as baixas pressões também.

     

    Mesmo o Vale do Taquari e Serra sendo das regiões mais prósperas do estado, não há estrutura suficiente pra suportar a violência e velocidade das águas. É simplesmente indescritível o que aconteceu.

     

    Saiu uma notícia no The New York Times do ocorrido, mas atualizando o número de óbitos, já chega aos 36. 

     

     

     

    Aqui está um pouco da destruição no município de Muçum:

     

     

     

     

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    • Sad 13
  2. Obrigado pelas mensagens, pessoal. Felizmente moro em um bairro alto, então não tive perda nenhuma, nem minha família. Porém alguns amigos e conhecidos perderam absolutamente tudo. 
     

    Já são 33 óbitos, e muitas outras pessoas estão desaparecidas, então é provável que esse número aumente muito. 
     

    em Roça Sales o comércio foi completamente destruído.

     

    Espera-se que amanhã volte a chover, e na semana que vem, de novo.

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    • Sad 9
  3. On 9/6/2023 at 11:01 AM, Renan said:


    Nestor: em nome de todo o BAZ, venho te desejar muita força neste momento de tamanha dor e dificuldades. Estamos todos em oração não só por você , mas toda a família , amigos, enfim, toda a população dessa região. A previsão para os próximos dias não é animadora, então vocês vão precisar ser fortes e, assim espero, receber todo o apoio governamental e de caridade anônima através das doações. 
     

    Estamos todos profundamente consternados. Vai nos dando notícias , por favor. Um abraço 

     

    Muito obrigado! 🙏🏼

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  4. O rio está lentamente baixando mas continha muito alto. A cota máxima atingiu 29,62 m, sendo superada somente pela cheia de 1941 com 29,92 m. 
     

    A violência das águas, velocidade e a rapidez da enxurrada fez ser, sem dúvida, muito maior do o evento de 80 anos atrás. É sem dúvida o pior cenário que essa geração já viu. 
     

    A cada hora se encontram mais vítimas. São 15 helicópteros sobrevoando a região e resgatando as pessoas. Há ainda uma menina de 3 anos desaparecida. Na tentativa de salvamento, a corda de um dos helicópteros rompeu e uma mulher caiu na água e não resistiu. O bombeiro caiu junto também é está hospitalizado.

     

    Os municípios de Muçum e Roca Sales estão 90% completamente destruídos. Encantado, Lajeado e Estrela foram fortemente castigadas.

     

    Muitas pessoas nos hospitais pois sofreram de hipotermia à noite devido ao frio de 7 graus.

     

    A região aqui tem muitos idosos, que foram a maior parte das vítimas.

     

    Muito lodo e sujeira nas ruas, e abastecimento de água e energia ainda suspensos. Houve vítimas eletrocutadas também.  
     

    Ministros do governo, deputados e o governador Eduardo Leite estão aqui na cidade já. 
     

    Nas páginas da Rádio Independente e do Agora no Vale, assim como na Metsul, tem várias imagens e informações, pra quem quiser e se interessar. 

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    • Sad 14
  5. Chegaram helicópteros do exército, da PRF e da defesa civil em Lajeado hoje pra fazer buscas. O governador Eduardo Leite há pouco chegou na cidade. O nível do Taquari atingiu o segundo maior da história: 29,56 m; só superado pelos 29,92 de 1941.

     

    O cenário é catastrófico. 
     

    Há pouco vi porcos, vacas e cães presos nos entulhos passando pela correnteza fortíssima no Rio Forqueta, um afluente do Taquari, entre Lajeado e Arroio do meio.


    Já se fala em cerca de 20 mortos e vários desaparecidos.

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    • Sad 15
  6. Lajeado e região estão completamente sem luz, inclusive eu. Sinal de internet fraquíssimo. Já são 4 mortes no município, mais as em outros locais. Até agora é a segunda maior cheia da história, por 1m de diferença. Tem potencial para nas próximas horas se tornar a maior cheia da história.

     

    A água atingiu locais que eu jamais tinha visto. Provavelmente haverá muito mais mortes do que relatado até agora. Casas inteiras foram arrastadas pela água.

     

    As pontes pontes do Rio Taquari foram interditadas devido aos danos às estruturas. A água invadiu a BR-386.

     

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    Além disso, a temperatura caiu muito. Mínima de 8 graus em Lajeado. Em Garibaldi chegou aos 5 graus. 

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    • Sad 15
  7. A chuvarada deu uma trégua na última hora e o vento gelado de quadrante sul já começa a soprar.

    Espera-se mínimas perto dos 3ºC no sul do estado. Em Garibaldi espera-se algo em torno de 5/6ºC.

     

    Em Lajeado a Defesa Civil já faz a remoção de famílias das áreas de inundação devido à terceira grande cheia do ano.

     

     

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    Pinheiro Machado:

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  8. Volumes altíssimos de chuva na metade norte do RS, acompanhados de granizo e vento forte.

    A maioria dos rios do planalto norte e serra já saíram de calha, e já conta-se 2 mortes no estado.

    É um dos maiores eventos de precipitação do ano, competindo ou até superando os dos ciclones.

     

    Em Garibaldi a chuva é ininterrupta e volumosa, há pelo menos, 72h, e a previsão de continuar, e temperatura de 16,5ºC.

    No sul do estado a tarde gira em torno de 12ºC.

     

    Maiores volumes até agora no RS:

    Ernestina: 299,1 mm

    Imigrante: 209,6 mm

    Campos Borges: 190,0 mm

    Pejuçara: 189,5 mm

    Antônio Prado: 188,7 mm

    Ijuí: 178 mm

     

    Desde o início do período de instabilidade, que começou no sábado, já são acumulados, de acordo com a rede INMET:

    Passo Fundo: 278 mm

    Cruz Alta: 273 mm

    Serafina Correa: 260 mm

    São Luiz Gonzaga: 228 mm

    Cambará do Sul: 205 mm

     

    Em relação à temperatura, a maioria do estado oscila em torno de 15-18ºC no momento.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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    • Sad 8
  9. Resumão de agosto no RS.

     

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    Minhas considerações são que tivemos uma boa sequência de mínimas e máximas, onde tivemos as mínimas absolutas neste ano. Pinheiro Machado ficou as máximas bastante baixar, inferiores até a Ausentes, mostrando que os topos na faixa de 450/600m do extremo sul do RS tem o clima muito parecido (em relação às temperaturas) com o topo da serra de nordeste, porém com uma certa "estabilidade" de temperaturas, em confronto com a metade norte do estado que está mais suscetível a oscilações maiores. No geral, nada a reclamar dada as circunstâncias de 2023.

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  10. On 8/30/2023 at 7:19 PM, Aldo Santos said:

     

    De agora até meados de novembro, aproximadamente, com o Atlântico ainda relativamente frio, é a época em que o litoral de SP até SC vira outro mundo em relação ao planalto.

    Pelo menos nos litorais paulista e paranaense é a época de uma série interminável de dias nublados.

    Veremos muitos dias com o planalto torrando e o litoral ameno.

     

    -------------

     

    Quanto a essa história de classificação climática, concordo totalmente com o Nestor Bresolin: mesmo com possíveis deficiências, a meu ver o ideal é uma classificação brasileira.

     

    Um fator que parece que (Salvo engano meu) não foi comentado aqui e é um parâmetro interessante (Evidentemente não é o único) para ter uma idéia de quanto um clima é tropical, é a diferença entre as temperaturas médias do mês mais quente e do mês mais frio.

     

    A título de curiosidade, uma lista com o valor daquela diferença (Mês mais quente - mês mais frio, 1991-2020):

    Belo Horizonte: 4,6°C

    Juiz de Fora (INMET): 5,4°C

    São Paulo (Mirante): 6,3°C

    Curitiba: 7,6°C

    Florianópolis: 8,8°C

    Porto Alegre: 10,9°C

    Santa Vitória do Palmar-RS: 11,4°C

    Buenos Aires: 13,9°C

     

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    No monitoramento, depois de mais uma noite de céu encoberto, Sampa teve um dia de sol sempre com a presença de alguns cumulus.

    Houve hora em que o visual parecia um começo de tarde de verão, só faltou o abafamento e um pouco mais de calor.

    Já tivemos ventos continentais à tarde.

     

    Mirante (Aut): 14,3°C / 26,4°C

    Interlagos: 14,0°C / 26,4°C

    IAG: 14,2°C / 26,0°C

     

    As previsões são de que o calor retorna no próximo fim-de-semana.

    Vamos ver...

     

     

     

    Tens razão, Aldo. A amplitude térmica anual é um belo indicativo também, que vai aumentando conforme se ganha latitude.

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  11. Ficamos todos gratos pela mea culpa, @Carlos Campos. Que sigamos, evoluamos e elevemos o debate. Vida que segue.

     

    --

     

    Sobre a definição climática, eu gostaria de trazer um ponto de reflexão.

    Farei um link com outras ciências, a dos solos mais precisamente. Sabemos que, na mecânica dos solos clássica e na pedologia, utilizamos como referência as classificações desenvolvidas sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido. Nos baseamos nos parâmetros determinados em solos ensaiados em laboratórios europeus e norte-americanos, e que os dados foram meramente extrapolados através de modelagem matemática para, virtualmente, todos os locais do mundo, gerando mapas super bonitos.

    Hoje sabemos que nenhuma dessas classificações são reais para solos fora dos EUA e da Europa, pois não levam em consideração quase nenhuma ou nenhuma característica dos solos brasileiros, e aqui me refiro aos solos tropicais, que são presentes em quase 100% do território. Logo, há um esforço de vários cientistas no Brasil para que tenhamos uma classificação nossa, que leva em consideração nossas características climáticas, ciclo de saturação, taxa de decomposição, microorganismos e etc. Isso tudo é muito diferente, exclusivo e particular de cada ponto do globo. Em suma, não se classifica solos tropicais (brasileiros) com parâmetros e metodologia dos solos temperados, pois é grotesco, anticientífico e impreciso. 

     

    Na classificação climática, é a mesmíssima coisa. Utilizamos com frequência definições feitas nos EUA e na Europa para classificarmos os climas que eles sequer conhecem, com parâmetros que eles nunca utilizaram ou consideraram, o que resulta em mapas muito imprecisos e extremamente genéricos. Na verdade pouco importa pra eles os nossos microclimas. 

    Meu ponto é que devemos, ou deveríamos, utilizar e apoiar uma classificação brasileira, feita por brasileiros, levando com consideração nossas particularidades climáticas, topográficas, hidrográficas. Felizmente temos a classificação do IBGE, que por mais simples e rudimentar que seja, é uma tentativa se não ficarmos reféns de definições que não nos representem. As nomenclaturas de subquente, mesotérmico e etc vêm daí.

     

    Sobre a longa discussão de ontem, e que aparentemente ainda é tópico hoje, o que eu falei foi que conforme viajamos para sul, perde-se tropicalidade e ganha-se subtropicalidade. Curitiba compartilha mais características tropicalizadas do que Porto Alegre, ou até Florianópolis, por exemplo. Não foi dito nada além disso. E como o @LeoP colocou, basta desse bicho-papão com a palavra tropical.

     

    --

     

    Pra não ficar tão off topic assim, saibam que foi instalada uma nova estação em Vacaria/RS em uma das vinícolas de altitude da região!

    Ela já está funcionando e esta manhã já marcou a menor mínima entre as estações do município, inclusive a da BASF e INMET.

     

     

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  12. Mínimas muito mais agradáveis hoje. Em Garibaldi tivemos 7,2ºC.

     

    As menores mínimas hoje no RS:

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    Eu gostaria de me abster sobre o episódio neandertal de ontem, mas como finalmente houve uma manifestação civilizada, necessito, também, fazer minhas considerações.

     

    A primeira problemática do flebilis res de ontem é que, ao associar a definição 'tropical' a certo lugar, qualquer que seja, isso seja considerado uma ofensa. Por que a palavra 'tropical' fere tanto os egos a ponto de serem sujeitos a ofensas? Esse é o questionamento que fica.

     

    Em relação às minhas opiniões sobre os climas de determinados locais, isso pouco importa. 

     

    O que importa é que ao expor opiniões, que alguém as ache erradas, ruins, ou que alguém simplesmente discorde, o que deve ser feito ou, espera-se em um ambiente minimamente civilizado, é debater, trocar ideia, e não encher essa plataforma com posts irônicos, ácidos, debochados e com ataques velados, deslegitimando ou insinuando pouca inteligência dos membros e até brincadeiras com suicídio na tentativa de descredibilizar a opinião alheia quando ela diverge da sua. O que nos une aqui é justamente a vontade de saber mais sobre uma paixão em comum.

     

    O que acontece, entretanto, é que qualquer momento que se traga algum argumento que vá contra a "paixão" de alguém, recebe-se muito ataques mascarados. Como o colega comentou antes, em momento algum foi dito ou sequer insinuado as coisas as quais foram sugeridas. Se estamos em uma plataforma de debate, não deveria haver espaço para intimidação quando se posta alguma coisa, como se o que publicamos devesse ser passado em uma peneira do "eu concordo" aplicada por alguns usuários para que, aí sim, o post seja digno de publicação. É patético e cansativo.

     

    Todos aqui temos nossas próprias vivências e percepções sobre as coisas. Sejam por mera observação, seja por anos de estudo, publicações de artigos, congressos, leitura. Seja por interpretação de modelagem matemática, utilização de método científico, matemática básica, ou simplesmente por observação a partir do quintal sua casa. Tudo é válido.

    Ninguém determina o que está correto ou não, senão a academia, e que, ainda assim, não está isenta de questionamentos; porém, ao contrario do que observamos ontem (e sinceramente, temos observado em vários momentos), com respeito.  

    Respeitemos os profissionais geógrafos, meteorologistas, agrônomos, engenheiros, que se fazem presentes nessa plataforma. Respeitemos também quem é simplesmente entusiasta.

     

     

     

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  13. On 8/29/2023 at 3:56 PM, BrunoSaoPauloCapital said:

    Quem conhece muitas cidades do estado de São Paulo e muitas cidades do estado do Paraná (além de cidades do "Brasil tropicalzão") consegue perceber que aquela "cara de tropical" do Brasil abaixo da latitude 23 vai acabando quando chega no extremo sul do estado de São Paulo.

     

    Eu colocaria a latitude 24 (desde o 24,00 até o 24,99) como uma espécie de "linha divisória" entre o Brasil tropical e o Brasil subtropical. O próprio estado de São Paulo pode ser considerado a "despedida do Brasil tropical".

     

    Essa é a percepção que nós, que moramos em SP, temos.

     

    Em relação à pluviosidade, é claro que Curitiba (que está na latitude 25) vai ter aumento de chuvas no verão, mas não chega nem perto da VERDADEIRA "curva do U tropical" que existe nas cidades abaixo da latitude 24.

     

    É que quando se trata da natureza, não existe somente os extremos, mas sim um limiar entre as coisas. A curva pluviométrica vai se ajustando conforme se viaja para sul, mas não quer dizer que não seja uma curva em U, matematicamente modelada e definida.

    E não sei exatamente o que você quis dizer com "cara tropical" mas, se eu entendi corretamente, acho que você se refere à aparência fitoecológica, e aí o Brasil tem várias caras.

    Por exemplo, o litoral do nordeste, que é diferente do interior de MG, que é diferente do litoral do RJ e SP. Muitíssimo diferentes, mas são nuances do clima tropical. Uns mais úmidos, outros menos. No interior de MG reina o cerrado enquanto que no litoral do Rio e SP se vê a mata atlântica propriamente dita. 

     

    Os litorais sul de SP e do PR, e até do extremo norte de SC, têm o que mais se assemelharia a um clima monsônico no Brasil, tendendo até ao equatorial, se extrapolarmos ao extremo.

     

    Mas aí você falou sobre questão de percepção, que é, de fato, algo indiscutível, uma vez que cada um tem a sua a respeito de como se vê e encara a realidade e etc, o que é muito bacana.

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  14. On 8/29/2023 at 3:02 PM, BrunoSaoPauloCapital said:

    Curitiba fica a norte de Florianópolis, e tem cara de subtropical.

     

    Pra mim, o "divisor de águas" entre o tropical e o subtropical é o extremo sul do estado de São Paulo. Cidades como Registro - SP não têm mais cara de tropical, mas também não têm aquela cara de subtropical que tem em Curitiba - PR ou Guarapuava - PR.

     

    Nessa eu concordo com o @Caco Pacheco. Se levarmos em consideração várias aspectos e não somente o regime de temperaturas, eu também consideraria como as praias imediatamente ao sul de Florianópolis como esse "divisor". A maioria das classificações e artigos disponíveis que eu li colocam dessa forma, inclusive o IBGE, que classifica a maior parte do Paraná, Vale do Itajaí e litoral de SC como 'subquente'. Coincide-se, portanto, onde se contra a floresta ombrófilo densa. Onde há o benefício único e exclusivo da altitude, gera-se um clima tropicalizado de altitude, que inclusive se observa nas curvas pluviométricas em U, típicas das zonas tropicais. O topo das serras do sul tem várias características tropicalizadas de altitude, uma delas é os gradientes bizarros de umidade relativa do ar, que de acordo com a classificação climática brasileira, elaborada pelo IBGE, configura como uma pequena estação seca, que confirma a tendência de curva em U que mencionei.

    É semelhante ao que ocorre no interior da Sicília, que devido à altitude tem um clima mais brando, podendo ser considerado até frio, quando comparado à costa, mas na verdade são somente variações do mesmo clima/ambiente/ecossistema mediterrâneo.

     

     

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  15. On 8/29/2023 at 1:13 PM, Otavio Cyrino said:

    Sempre fico maravilhado com as marcas desta estação quando alguém posta sobre, ainda mais considerando a altitude em que ela está, consegue bater de frente com as gigantes do frio!

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    Aqui em Eldorado mínima de 13,0°C e céu nublado (como de praxe), às 13h faz 18,4°C | 86,5% e, quem sabe, a 5° máxima sub-20 consecutiva depois de todo aquele calorão atípico do miolo de agosto.

     

    Sim! A metade sul/sudoeste do RS tem muito potencial, e só recentemente vem sendo explorada, como Herval, Pedras Altas, Pinheiro Machado e essas novas estações no interior de Pelotas. Espero que o monitoramento por ali crença e que tenhamos novas estações, já que um dos melhores cursos de meteorologia do Brasil fica no município.

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  16. Mínimas muitíssimo mais agradáveis hoje.

    Em Garibaldi esfriou menos do que eu esperava, fazendo mínima de 5,0ºC. Em Lajeado fez 5,9ºC. Em Teutônia, 2,2ºC.

     

    Espera-se que as máximas hoje se elevem até perto dos 18ºC e que, com esse solzão lindo, renderão um baita dia, apesar de haver novamente forte neblina no início da manhã.

     

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    As menores mínimas hoje:

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