marcio valverde

Uma pena os prejuízos e perdas causados. Em situações assim sempre fico com a impressão de que os sistemas de monitoramento e aviso deveriam ser aprimorados. Claro que os prejuízos materiais são até certo ponto inevitáveis mas talvez se pudessem evitar ao menos as mortes e feridos. O evento já estava razoavelmente bem desenhado no dia anterior e havia uma previsibilidade do avanço de modo que as pessoas poderiam ter sido alertadas com mais assertividade. Tudo isso mesmo tendo em consideração que o talvez o Estado de Santa Catarina - até por sua peculiar suscetibilidade a esses eventos - seja a unidade da federação com a Defesa Civil mais bem organizada do país. Por aqui o dia de ontem foi bem ventoso mas nada que tenha causo estragos e a chuva - 3mm apenas - só chegou no finalzinho da madrugada mas com pouco vento e sem raios. Agora dia bem fechado com temperatura na casa dos 14°C e algum vento.

Sim, pq há o ciclone; o tornado, o furacão, o tufão, a micro-explosão e agora tem tb o ciclone-bomba! Tenho medo da próxima novidade. Como clickbait certamente funciona. É bombástico.

Em minutos a blitzkrieg atinge a capital dos catarinenses e a região mais populosa dos estado.

Ataque coordenado!

Agora entendi. Achei que era a previsão de média para o próximo mês.

Enorme a diferença de altitude entre o bairro ao centro da imagem e o que está no canto direito da imagem. Um acima das nuvens e o outro abaixo.

Prognóstico desanimador para São Paulo como um todo. No podcast que o pessoal do Climatempo postou tentando traçar um panorama geral para o inverno consta que a provável onda mais fria a atingir o sudeste seria na primeira quinzena de julho e que ela seria menos significativa que aquela que tivemos em maio. Se for assim, resta aguardar 2021. Já para o sul o quadro é bem diferente e parece que os pulsos mais fortes seriam em agosto. Eles falaram em possibilidade de geada negra e, claro, geada branca generalizada. Por aqui segue a secura de sempre e mínima de 12,2°C. Todos os modelos apontam chuva para sábado (o que eu duvido um pouco) e nada de significativo até meados de julho.

Duas coisas me chamaram a atenção aqui. A fonte está em inglês e não consigo interpretar bem a linguagem técnica. Os dados são coletados por satélite? Em caso positivo qual a confiabilidade disso? Dá para tabular juntos os dados de 1979 e os de 2019, por exemplo, se se considerar que a precisão desses aparelhos deve ter evoluído ao longo do tempo? Por fim, já que são dados de satélite, cuja disponibilização não deve demorar tanto assim, qual a razão para que a série se encerre em 2010 se já estamos em 2019? São só as dúvidas de um leigo diante de um gráfico bonitinho.

Deve ser algum bug pq no mapa do Brasil eles sinalizam alguns rios e lagos sem observar nenhuma ordem aparente.

Fiquei assustado com os numeros e fui ver onde fica a cidade. Insignificante kkk. Daí achei Rio Gallegos que me interessou bem mais. Parece ser a cidade mais bem estruturada da Patagonia. Mas a previsão para lá discrepa bastante dessa de Gobernador Gregores. É frio demais para mim. Eu preferiria sem dúvida o clima de Montevideo muito mais ameno que o nosso colega Pablo sempre retrata tão bem mas acho que seria perfeito para o Matheus Vinícius. Quando for maior de idade não custa mandar uns currículos.

Pela manhã temperatura rondando os 14°C mas nas baixadas a sensação de frio é bem maior. De bicicleta o ar fazia doer o nariz e as pontas das orelhas. O ar está muito seco e as fotos abaixo mostram bem isso com a névoa seca acumulada nos baixios. Numa das fotos vocês vão ver uma araucária. Ela já está grandinha mas bem judiada. Sinceramente não sei como ela sobrevive aqui.

Por um momento parece que o polo sul vai estar situado em algum lugar entre Campo Grande e Presidente Prudente kkkk.

De fato, olhando as previsões não se vê nada de notável até o final do mês. O que não precisa de previsão aqui para a região é a ausência de chuvas nesse período do ano e os efeitos já se fazem sentir. Os córregos e açudes ainda mantém bom nível mas já estamos há quase sessenta dia da última chuva significativa que foi de 62mm em 13/04 (4mm em 13/05), sendo que março registrou um total de apenas 95mm, abril de 84mm e maio de ínfimos 4mm. A foto abaixo é de ontem de uma estrada aqui perto, retrato fiel de todas as demais, já com muita areia acumulada em toda parte. Ao fundo podem ver que a vegetação semidecidual ainda segue bem verde para essa época do ano. No final de julho ela vai estar pelada. Já estou com saudade do frio e, talvez por isso, o youtube me sugeriu um vídeo que dá frio só de olhar kkk

E foi ousada apostando em neve para agosto.

Uma tristeza. Espero que as perdas sejam apenas materiais, o que já não é pouca coisa. Pela natureza dos danos parece não haver dúvida de que foram tornados.

Depois de um junho desgraçadamente quente a compensação será um julho/agosto apenas dentro da normalidade. É decepcionante mas acho que é melhor eu ficar de boca fechada antes que estes últimos esquentem também.

Por aqui um repeteco de ontem. Dia friozinho e escuro. Dentro de casa não dá para ficar sem agasalho. Outro dia postaram por aqui algo sobre aquela tal "anomalia do Atlântico Sul", até então uma ilustre desconhecida para mim. Pois bem, a dita cuja começa a fazer traquinagens deixando navios perdidos nas imediações da África do Sul. https://news.sky.com/story/a-maritime-mystery-what-has-been-causing-ships-to-sail-in-circles-11999049

Oxalá as previsões da madame Helena não se concretizem pq não quero morrer congelado e nem de fome. 18 negativos em Curitiba seria ótimo para o Matheus Vinicius praticar corrida sem camisa no parque Barigui em paisagem siberiana. Por aqui um dia muito escuro e temperatura ainda abaixo dos 20°C.😍

Mas não foi isso que ele quis dizer. Ainda não ouvi essa palestra mas de outras que ouvi do Molion ele sempre enfatiza o fato de que são os oceanos que controlam o clima dos continentes. Dizer que a América do Norte teve um inverno frio (não sei se teve ou não e isso é outra conversa rsss), significa dizer, no raciocínio que ele costuma fazer, que isso é revelador de uma tendência (provocada pelo sol, oceanos há que ver) que ainda está em desenvolvimento e que pode resultar em um inverno mais rigoroso aqui também. Então só para arrematar: se a análise que ele faz está correta ou não o tempo dirá, mas ele não estão dizendo que um continente influencia o outro e sim que os fatores que levaram ao resfriamento de um também vão levar ao resfriamento do outro. Tomara que ele esteja certo. Vou assistir ao vídeo quando puder.

Que dia incrível no oeste catarinense! Por aqui tempo nublado com chuviscos ocasionais e temperatura abaixo dos 20°C.

Se tem um "trem" em cima da árvore, só pode ser em Minas. Brincadeira porque muita gente por aqui fala assim tb. Amanhecemos com um dígito novamente. Tive que fazer uma pequena viagem logo cedo e encontrei baixadas com 5°C pelo caminho. No centro de Birigui 8°C. Nada mal.

E isso não vale apenas para a capital mas para qualquer cidade. Em situações de frio seco e noturno como essa que estamos vivenciando agora a presença de uma área urbanizada faz muita diferença. Eu me recordo da última geada que vi dentro da cidade, foi em 1994 ou 1995. De lá para cá raros foram os anos que não observei geada na zona rural e muito provavelmente porque não fui procurar. Minha cidade, que é pequena, fica num topo, o espigão que divide as bacias dos Rios Tietê e Aguapeí, numa altitude de uns 450m. Há baixadas não muito distantes na casa dos 400m e também topos mais altos que rondam os 500m. Pois bem, na última geada que registrei e postei fotos aqui no ano passado a temperatura em casa era de 9°C enquanto fora da cidade era de 4°C e na baixa em que eu tirei as fotos era de algo em torno de 2°C. Essa pequena diferença de altitude certamente não explica essa diferença, até porque nas baixadas dentro da cidade quase não havia diferença com a minha casa (no topo), de sorte que eu só posso creditar essa diferença à presença dessa imensa massa de concreto e asfalto que retém o calor do sol e o dissipa lentamente durante a madrugada. Imagina isso em SP. Em dias como hoje, não é raro eu sair da cidade onde trabalho com 19°C, encontrar baixadas pelo caminho com menos de 10°C e quando entro em minha cidade (área urbana) ter os 19°C novamente. Sei que o termômetro do carro não é assim tão fiável mas permite uma observação que dá um norte.

Quarto dia com temperatura na casa de um dígito por aqui. No primeiro dia 4,5°C e nos três seguintes em torno de 7°C. No primeiro dia procurei geada e não encontrei devido à grande umidade que havia e também a um pouco de vento. Nos dias seguintes não pude procurar mas creio que tenha havido devido ao súbito ressecamento da pastagem nas baixadas. Não deixa de ser notável contudo a resiliência dessa massa polar. Só tenho medo de que essa imensa bolha de ar seco que se formou sobre o centro sul se torne um bloqueio invencível para novas incursões polares. Faz já alguns anos que tenho notado esse padrão de uma ou duas massas continentais mais potentes no final do outono e início do inverno e depois um interminável bloqueio que impede a formação de novas massas continentais e que afasta para bem longe de nós (oeste/noroeste paulista) quase todas as massas marítimas. Oxalá eu esteja enganado dessa vez.

Só há um pontinho vermelho no mapa do Brasil e ele fica sobre a minha casa. 😞

Accuweather e Meteoblue apontam 9°C para amanhã e o CPTEC 5°C com geada. Pelo que se vê até agora acho que este último tem mais chance de acertar.