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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Curioso que essa advecção de ar quente deixou as máximas mais ou menos homogêneas entre sua região e a cidade de Sete Lagoas, inclusive em BH. Todas com máxima de 35 graus. Os bairros mais altos de BH chegaram aos 34. Depois que o Rafael postou, a temperatura “despencou” na Pampulha e a estação chegou a marcar 25,3 graus agora há pouco, sem vento. Abafado na rua e em casa. . . . Pra quem pensa em mudar de cidade, infelizmente, não tem muito pra onde correr. Essa primavera tórrida veio pagar a conta de mais de 1 ano ameno no Brasil, enquanto várias partes do mundo viviam seu martírio, inclusive a Argentina. Os verões europeus estão cada vez mais opressores, acredito que com anomalias bem maiores que as nossas (para a estação). E as anomalias das latitudes mais altas do HN são as mais pronunciadas do planeta.
  2. Não é tão simples assim. Em um mês de dezembro recente houve um bloqueio intenso e, mesmo com toda a insolação da época, a temperatura não passou dos 34,X aqui em BH. Esse dado é ainda mais impressionante: janeiro de 2019 teve um bloqueio bizarro que trouxe um mês inteiro de sol (com chuvas isoladas em alguns dias). Tenho que confirmar mas, se não me engano, foi o recorde absoluto de insolação da cidade, com mais de 300h de sol! Isso no 2o mês mais encoberto do ano pela climatologia, para se ter uma ideia da anomalia. Mesmo com um sol quase absoluto no auge da insolação tropical, a temperatura não disparou e BH mal passava dos 33 graus. O que acontece agora é um transporte externo de calor extra. Estou no meu sítio em área rural da RMBH (município de Sabará, vizinho de BH), a 1000 m de altitude e o calor tá intenso aqui. Chuto uns 35 graus.
  3. Começou a onda de calor em MG, que tem potencial de ser a mais intensa da era observacional. Temperaturas inéditas devem ser observadas em ampla área do estado, inclusive em BH, que tem possibilidade de atingir 40 graus em parte do município (o que pode se refletir no inmet Pampulha, por exemplo). Será uma semana cansativa e angustiante, com muito desconforto em uma cidade que não está preparada para tais temperaturas. Para se terem uma ideia, onde trabalho não tem AC e praticamente não tem ventilador, enfim. . . . É importante separar o desprezo por uma opinião, ideia ou pensamento com o desprezo pelo indivíduo. Rechaçar um ponto de vista sem desqualificar o outro tá dentro da plena liberdade de se expressar. Dito isso, é importante lembrar que isso que tem acontecido agora está sendo anunciado há décadas pelos cientistas “globalistas” que, sim, estão acertando. A gente conhece a árvore pelos frutos e os frutos estão aí, uma previsão certeira dos cientistas comprados pela agenda verde e um fracasso absoluto do restante que brigou com a realidade. Uma coisa ou outra: ou os cientistas acertaram a previsão dos impactos do aquecimento global ou eles acertaram na mosca em quando o novo ciclo quente da Terra chegaria. Em todo caso, os “maluquinhos” das décadas de 70/80 estão com a razão.
  4. Alguns modelos colocam a termodinâmica mais ativa na semana que vem, basta olhar o Meteoblue que indica chance de chuvas isoladas, nada que impeça a ocorrência da onda de calor, mas que pode diminuir um pico, por exemplo. O problema - e que difere esta onda de várias outras ou talvez todas as anteriores - é que será um período longo de valores excepcionais, no mínimo 3 dias absolutamente históricos. A janela para calor extremo é ampla dessa vez então, por mais que o calor “flope” em um ou outro dia, é improvável que em ao menos 1 dia as nuvens não permitam a plena expressão dessa massa de ar diabólica. O mais incrível é que justamente o cenário mais pessimista proposto pelo IPCC, considerado alarmante demais, é o que parece estar se cumprindo. Aliás, se a tendência dos últimos 10 anos continuar, o aquecimento será maior que o mais maluco e pessimista dos cientistas ousou prever.
  5. Também é provável que eu não tenha ânimo pra acompanhar, porque cansa. Pra quem trabalha com meio ambiente (meu caso), esse tipo e situação é mais do que um incômodo, é um balde de água gelada, no sentido figurado, claro (infelizmente). Parece que a gente fica enxugando gelo o tempo todo, apesar de eu saber que o aquecimento antropogênico é irreversível a curto prazo e qualquer coisa feita hoje apenas atenua seus efeitos no futuro. Não há nada que a gente possa fazer pra evitar essas cúpulas de calor que têm se formado em diferentes pontos do planeta. Mínima de 16,9°C em BH hoje, com máxima prevista pouco acima de 29. Últimos suspiros de dignidade.
  6. Antes do inferno que se aproxima, o dia ainda civilizado em BH hoje, com uma noite bem fresca pela cidade. Após mínimas de 14/18 graus, as máximas não passaram dos 27/29, com sol e algum vento. Sobre a onda de calor e as mudanças climáticas, infelizmente não há pra onde correr. No primeiro semestre, enquanto boa parte do Brasil vivia temperaturas dentro ou até ligeiramente abaixo da média, as latitudes mais altas do continente tinham calor severo. Buenos Aires teve um mês de março bizarro, com média de quase 28 graus. E acho que essa anomalia invadiu parte do Sul também. Fim de noite com 20 graus e vento fresco na capital mineira.
  7. De fato temos uma primavera das mais quentes e chatas - o que não é uma surpresa pelas condições dos oceanos, isto é, muita gente aqui já imaginava algo do tipo - porém eu vi várias previsões de calor a médio prazo exagerarem nos últimos 3 meses, com 2 a 4 graus de diferença pra realidade. A exceção fica para a do final de setembro, que acertaram a máxima com boa antecedência. Feita essa ressalva, em nada ela tira o quanto essa previsão é assombrosa, em vários pontos de vista. Embora a intensidade esteja em aberto, é certo que a onda de calor vem e é a 1ª vez que eu vejo uma desse calibre na estação chuvosa. Digo, não estará chovendo, mas ocorrerá no meio da estação chuvosa, o que é inédito pra mim. Até então, elas eram restritas ao final do inverno astronômico ou à transição do período seco para o úmido. Outra coisa que me chama a atenção é que em 2014/2015 o Brasil viveu uma sólida e longa supressão de chuvas num período de insolação ainda mais crítico que agora (janeiro) e, ainda assim, as máximas aqui mal passavam de 32 graus (em vários dias, paravam nos 28/30 graus, o que é bastante tolerável). Alguma coisa mudou em escala sinótica. Estamos bem do ponto de vista hídrico (média atual dos reservatórios 73%), mas novembro já faz parte do trio chave pra nossa segurança hídrica (NDJ), meses com médias entre 250 e 350 mm e vai, no mínimo, falhar parcialmente. A depender de como dezembro se comportar, o estado deve entrar em estado de atenção nesse sentido.
  8. Tanto ontem quanto hoje foram dias abafados e parcialmente nublados na RMBH, com sol intercalando com períodos nublados e chuvas ocasionais a partir da tarde. Na capital, em ambos dias, tivemos variação entre 19 e 29 graus, portanto sem calor forte. Tirei algumas fotos das grandes CBs na tarde de ontem em BH, que esconderam o sol em parte do dia e impediram maior aquecimento: Infelizmente essa será uma das últimas vezes que veremos CBs nessa primeira quinzena de novembro, de acordo com as previsões. A temperatura pode chegar a 14 graus na próxima semana, um valor bom pra época, mas dentro do normal. Vale lembrar que ano passado registramos dias realmente frios em pleno novembro, com registro de 10 graus na capital após uma máxima de 18/19. Agora a noite já temos um céu mais aberto na região, indicativo de entrada de ar mais fresco e seco.
  9. Dia de finados de tempo parcialmente nublado e abafado em Belo Horizonte, sem calor forte - variação 19,6 / 29,3C. O sol apareceu por bons períodos pela manhã, com maiores períodos nublados ao longo da tarde e chuvisqueiros sem acumular. Nuvens mais carregadas avançaram após às 16h (foto) e, pra não fugir à tradição da data, chove agora a noite em toda a cidade, com intensidade leve, sem raios, trovões ou vento, nada, somente uma chuva mansa e contínua até o momento. Na Pampulha, 21ºC com acumulados de 5/7 mm até agora.
  10. Em BH, depois das chuvas de ontem, novembro até começou ameno, com 18,9ºC de mínima na Pampulha mas, com o sol, o calor predominou ao longo do dia. A máxima foi de 31 graus, com abafamento típico da época. Nuvens mais carregadas se formaram ao longo da tarde e choveu de forma passageira entre 16 e 18h. Passei por uma delas, com formação de arco-íris: Agora, 22/23 graus, relativamente agradável, com um pouco de vento.
  11. Vc exagerou nessa generalização aí. O Sudeste e o centro-oeste, de forma geral, têm médias anuais entre 1400 e 1800 mm, conforme da pra ver pelo mapa do inmet: O único ponto do que chamados de “Brasil central” com médias nesse nível (~1200 mm) são as áreas próximas do sertão nordestino. . . . O dia terminou com chuva e muitos raios em BH hoje, pontualmente ocorreram tempestades com potencial para transtornos. No final da tarde, nuvens pesadas e ameaçadoras já tomavam conta do céu da capital: Desde então chove com trovoadas, incluso alguns estrondos bem fortes, e a temperatura está amena, graças a Deus. Na Pampulha, faz 19/20 graus, a mínima do dia.
  12. Quando visitei Bariloche, em outubro de 2017 - primavera deles - eu peguei vários dias entre 5 e 17ºC. As tardes, de forma geral, tinham temperaturas entre 12 a ligeiramente acima de 15ºC, com sol quase sempre presente. As pessoas de lá, moradores ou turistas, andavam muito bem agasalhadas, boa parte até mais do que eu, mesmo com uma temperatura alguns ou vários graus acima de 10 e a presença do sol. Apesar de o vento que soprava diminuir a sensação térmica, observar o povo de uma cidade fria usar casacos e acessórios (cachecois, toucas etc) nessas temperaturas, em plena primavera (portanto já passado o frio do inverno), me faz pensar que eles só devem usar em massa mangas curtas quando a temperatura passar dos 20. O hotel era quente, claro, com calefação ligada todos os dias, mesmo nos começos de noite com a temperatura pouca coisa abaixo de 10 na rua.
  13. Dia maldito por aqui, com abafamento brutal para os padrões de BH. Depois de bastante chuva entre a noite de ontem e o começo da manhã de hoje, com mínima alta acima dos 20ºC, o tempo abriu a partir das 10:30 e o sol apareceu forte por várias horas, trazendo uma péssima sensação térmica a partir da tarde. A máxima ficou nos 31,6ºC com URA mínima de 50% e quase sem vento, trazendo um enorme abafamento. Eu não sei qual o cálculo certo pra sensação térmica mas, com certeza, estava vários graus acima da temperatura real. Em alguns momentos, por causa das roupas mais pesadas de motoqueiro que eu uso, fiquei ensopado de suor, um troço horroroso. Seguem o abafamento e as condições para chuva ao longo da semana para, finalmente, um ar mais seco e frio trazer um alívio para essa primavera quente.
  14. Erraram grotescamente pra mais da metade do Sudeste, no mínimo. Chuvas fecharam significativamente acima da média aqui também. Depois do que comentei ontem, voltou a chover bastante pela madrugada e, com isso, a estação da Pampulha já acumula mais ou menos 180 mm, o que já está próximo do dobro da média de outubro. Essas chuvas de ontem pra hoje são um ótimo exemplo da ineficiência dos modelos para prever a dinâmica tropical. Eram previstos volumes irrisórios, mas a gente teve vendavais e alagamentos na RMBH. Olhando pra cidade de Juiz de Fora, que tá no "branco" do mapa - área com anomalia de mais ou menos -100mm - a gente conclui que a previsão era que não choveria quase nada nesse mês, mas a gente já sabe que a cidade teve mais de 200 mm. Coitado de quem confia nessas previsões. Mas é importante creditar que alguns meteorologistas foram competentes em discordar desse mapa aí. O prognóstico da Metsul foi mais próximo da realidade mas, ainda assim, colocaram um mapa de anomalia do CFS completamente fora da casinha para uma previsão de prazo até mais curto: Como podem ver, o CFS indicava chuva abaixo da média pra boa parte do Paraná na 2ª quinzena de outubro. Hoje pela manhã, céu encoberto, névoa e chuviscos, mesmo assim com mínima tropical (20,2°C):
  15. Muita chuva com enorme quantidade de raios desabou na RMBH agora a noite, principalmente entre 20 e 22h. Na verdade, desde meados da tarde que nuvens carregadas estão passeando no céu da região (foto), mas as chuvas mais significativas ocorreram no horário citado. Na capital, a soma do dia nem foi lá essas coisas, mas acumulamos mais 10 mm. Com isso, apesar de bem mais discretamente, a chuva acima da média desse El Niño em outubro chegou aqui na capital mineira e de forma consistente, já que não foi por sorte de 1 pancada intensa, o mês teve vários episódios de chuva bem distribuídos. Com a chuva de hoje, o acumulado mensal (que ainda pode subir mais um pouco) chegou aos 150 mm na Pampulha, nem de longe se compara aos desastres mais ao sul, porém já configura uma anomalia de +42%, portanto significativa. Outro efeito claríssimo do El Niño são as temperaturas, que estão num padrão totalmente de verão, na verdade, o padrão está mais aquecido que a média dos meses de verão. Hoje, por exemplo, precisou dessa enxurrada toda pra gente ter a mínima do dia (a madrugada sequer baixou de 22 graus) agora a noite e nem foi lá grandes coisas, já que baixamos só pra 20,8ºC. Tá um parto abaixar de 20 por aqui, mesmo com chuva, o que é muito atípico para o mês. Ou seja, temos um mês de calor, abafamento e com chuvas acima da média, muitas vezes na forma de temporais elétricos, que não sustentam frescor no outro dia. Padrão clássico de El Niño. Agora ainda chove em alguns pontos, 21ºC.
  16. Parece que a primavera entrou em nova fase aqui na RMBH, correspondente ao 2o terço da estação. Se, até há pouco, as chuvas ocorriam só durante a passagem de frentes frias (característica típica do 1o terço da estação, mais ou menos entre os dias 20 de setembro e 20 de outubro), agora elas começam a cair em dias ordinários, sem ajuda de nenhum sistema. A nebulosidade, da mesma forma, segue crescente e o céu já começa a ficar frequentemente coberto de nuvens. Hoje, mesmo sem nenhum sistema meteorológico próximo, BH teve um dia cheio de nuvens, com aberturas de sol principalmente após as 15h. Durante boa parte do dia, principalmente próximo da hora do almoço (entre 11 e 14h), nuvens carregadas passaram pelo céu da capital e chegaram a provocar chuva isolada entre 12h e 13h (fotos abaixo). Esteve abafado, mas sem calor forte, com máximas em 28/29 graus.
  17. E a chuva ontem provocou alguns alagamentos pela região metropolitana: Felizmente, na capital, a chuva foi mais branda e não deixou nenhuma marca negativa. Com 120 mm acumulados até hoje (+14%), a capital teve novas chuvas no fim da tarde de hoje, em geral fracas, acompanhadas de alguns raios: O dia foi cheio de nuvens e abafado porém, com as precipitações, a temperatura baixou para 22ºC.
  18. Após mais um dia de calor e abafamento, uma tempestade elétrica avança agora por Belo Horizonte, trazendo as precipitações mais intensas dessa primavera até aqui. A constar o que vejo da minha janela, existe a possibilidade de chuvas fortes na cidade, até com transtornos pontuais. De acordo com o mapa de raios da Metsul, parece haver uma LI cortando parte de MG nesse momento, pegando da capital até a cidade de João Pinheiro, já próximo da divisa com Goiás. Ainda faltando 5 dias para acabar o mês (todos com previsão de chuvas, que podem ser fortes), outubro já ultrapassou a média pluviométrica em Belo Horizonte.
  19. Seu relato se juntam a muitos desmistificando essa ideia. Creio que isso seja um pouco sintoma da famosa "síndrome do vira-lata" de alguns brasileiros, de exaltar (nesse caso, no contexto da meteorologia) o clima exterior e minimizar ainda mais o já limitado frio brasileiro. Assim como eu tinha um colega canadense que usava os mesmos agasalhos que usamos aqui em BH no inverno, para uma temperatura perto de 10ºC de manhã, já conversei com um conhecido que morou em alguma cidade aí que não me lembro o nome, e ele me disse que alguns ligavam a calefação quando a temperatura externa chegava aos 9ºC. É meio estranho, mas torna-se compreensível quando penso que nós sentimos frio dentro de casa aqui no Brasil quando a temperatura se aproxima ou baixa de 10 e, diante de um recurso ali acessível (a calefação), o sujeito prefere não sentir o desconforto. Depois, se possível, seria interessante seu relato de como os canadenses reagem a temperaturas frias tipicamente brasileiras, como entre 5 e 15ºC. Creio que também haja diferença na reação a tais valores se você estiver saindo do verão ou saindo do inverno. Abraço.
  20. Dia de intenso calor em Belo Horizonte também, seguindo o padrão do Sudeste de forma geral. O dia foi de céu surpreendentemente azul, algo já atípico para esta época do ano, com pouquíssimas nuvens altas. As temperaturas ficaram bastante elevadas à tarde: 20,8 / 34,1 Cidade Jardim/centro 20,5 / 34,5 Pampulha 18,2 / 32,3 Cercadinho/Serra do Curral Foi um dia chato e desconfortável, mas eu não me importo com dias assim desde que façam parte de uma dinâmica de virada do tempo, que é o caso de agora. A partir de amanhã, BH entra em uma longa sequência de dias úmidos, sujeitos a chuvas e tempestades elétricas, com ligeira queda de temperatura: Particularmente, atenção para a chuva amanhã, que pode ser localmente muito intensa por causa do calorão que ainda fará, e para os acumulados até sexta, que podem ser altos e trazerem os primeiros transtornos da temporada na cidade. A noite é quente por enquanto, com 27ºC perto das 20h.
  21. Hoje de manhã estava bem agradável mesmo, também percebi. Quem saiu cedo de casa pode desfrutar de um sol com 18ºC e vento. Já tava com saudade de sentir esse vento friozinho na cara. Pena que o ar fresco foi embora e a tarde foi quente. Apesar de estar sendo um mês desagradável em função do excesso de calor, eu acho melhor meses assim, com calor, abafamento e chuvas, do que ondas de calor e temperaturas extremas, como a de setembro. Essas tardes escaldantes são terríveis e normalmente não têm 1 nuvem sequer pra aliviar o sol infernal. A maior temperatura do mês até agora na cidade está na casa dos 34ºC. Se essas precipitações previstas se confirmarem, já começaremos a temporada com chuvas acima da média em outubro. E não dá pra falar que foram mal distribuídas, até porque elas ocorreram em diferentes episódios ao longo do mês.
  22. Cuiabá: máxima de 39ºC hoje, distante dos 44/46 que eram previstos. ................ Aqui em BH, tivemos uma manhã nublada (1ª foto) seguida de uma tarde de tempo progressivamente mais aberto e ventoso, até terminar quase sem nuvens (2ª foto), devido à entrada de um ar mais fresco e seco. Com isso, temperaturas amenas na cidade: 19,2 - 26,6 Pampulha 20,0 - 25,5 Cidade Jardim/centro 16,8 - 24,6 Cercadinho/Serra do Curral Sete Lagoas, a 60km ao norte, chegou nos 29 e Curvelo, 150 km ao norte, aos 31 graus. No momento, 20ºC com rajadas de vento.
  23. Sobre a onda de calor, até o momento ela pouco atingiu a região de Brasília, que sequer chegou aos 33 graus. Inclusive chove nessa noite por lá, sinal de uma atmosfera mais úmida do que deveria para fabricar calores recordes. Outro ponto interessante é Cuiabá: a temperatura subiu menos lá hoje (41,8) em relação a ontem, o que contrariou vários modelos e institutos, mesmo nas previsões em cima do laço, e segue aquele padrão de o calor surpreender antes do previsto e flopar depois. Talvez o recorde tenha sido o de ontem mesmo (renovação de +0,2) e não venha nenhuma quebra bizarra como chegou a ser previsto. . . . Chuvas significativas com descargas elétricas caíram na RMBH hoje entre a tarde e a noite. Na Pampulha, foram 18 mm acumulados em 2 momentos de precipitação: um no meio da tarde e outro por volta das 21h, com isso estamos quase chegando na média do mês. Momento de chuva forte às 16:10 em Contagem 👇 O resultado é que, depois de um calor normal durante o dia (máxima de 29 graus), vamos tendo uma noite com deliciosos 19ºC na cidade e o conforto retornando aos ambientes aos poucos.
  24. Existe o aquecimento global e existe o aquecimento de Cuiabá. Esses dados são impressionantes, acredito que não haja paralelo em nenhuma outra capital do Brasil. Aqui pra BH, por exemplo, poderíamos fazer essa analogia com a marca dos 36 graus: era raríssimo antigamente, hoje, continua raro, mas menos. Esse ano superamos a marca 3 vezes na onda de calor histórica de setembro. Ano passado, nenhuma. O nível da deterioração climática dessa região é outro. . . . Por aqui, nada de calorão, pelo contrário. Como o Rafael comentou, houveram chuvas com trovoadas no começo da madrugada de ontem o que, finalmente, fez a temperatura baixar dos 20 graus, depois de 13 dias - o que não é comum em nenhuma época do ano e se configura como uma anomalia climática. A mínima foi de 19,5°C. Agora durante o dia, por causa da nebulosidade, a temperatura mantém-se aceitável, embora abafado. Faz 27/29°C com URA em torno dos 45/50% às 13h. Com as precipitações dos últimos dias, a capital chega a 80 mm no mês, o que tá dentro do normal (a média é de 105 mm). Acredito inclusive que vamos superar a média.
  25. Parece que a região de Cuiabá é o epicentro do calor no Brasil (que já é um país quente), é impressionante o quanto essa cidade gosta de calor. Falando nisso, acho que o recorde nacional vem: O Tweet pode ser visto aqui. Por aqui, na contramão da fornalha, após chuvas pontuais mais cedo, temos uma noite ventosa e fresca, parece até que tá entrando ar fresco de Sul. Faz 21 graus lá fora.
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