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Brasil Abaixo de Zero

LeoP

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  1. Muito surpreendente esses 35,0ºC em Curitiba, pois ocorre meio fora de contexto, afinal superou os calorões das históricas ondas de calor de setembro e novembro. Além disso, nem Porto Alegre, que pega muito bem ondas de calor das latitudes médias na América do Sul, teve marcas relevantes, ou seja, é um pico extremado de calor muito localizado entre parte do PR e SP, desassociado de ondas de calor tropicais e subtropicais. Aqui em BH, após as chuvas de ontem, o dia começou até fresco, com mínima de 19ºC, porém com o sol reaparecendo pela manhã, esquentou e ficou abafado. No entanto, o aumento de nuvens já no final da manhã impediu maior aquecimento e a máxima parou nos 30ºC. Tivemos chuvas isoladas durante o horário do almoço: Após as instabilidades do almoço, o céu permaneceu cheio de nuvens (foto 2) e, com isso, as temperaturas oscilaram entre 25 e 26ºC ao longo da tarde, com umidade típica da época. Abafado, porém sem calor de fato, o que já é alguma coisa. Voltou a chover fraco agora a noite e a temperatura baixou para 20ºC na capital mineira.
  2. Nesse momento, assim como os raios, a chuva respeita exatamente as áreas mais urbanizadas da região metropolitana de BH, que é o eixo BH-Betim: Quanto mais próximo do núcleo mais urbanizado da RMBH, maior a intensidade da chuva, um efeito clássico das ilhas de calor urbanas na formação de tempestades no verão. Nesse momento, deliciosos 19,8ºC na capital, destroçando a mínima da madrugada passada.
  3. Passei a semana inteira no Parque Estadual do Sumidouro, em Pedro Leopoldo - RMBH à trabalho e vi e senti o fracasso das previsões pra essa semana, que indicaram chuvas de verão todos os dias, com maior ou menor abrangência a depender do dia. Em vários dias, formaram-se nuvens e até ficou nublado, mas em nenhum dia houve uma ameaça real de chuva, o tempo nublado era mais por nuvens altas ou restos de instabilidades muito isoladas. Passei bastante calor na região, que é mais baixa que a capital (670 x 900 m) por estar quase ao lado do Rio das Velhas, daí eu ter a sensação de passar noites e dias mais quentes lá do que em BH. Bem, foi só eu voltar pra selva de pedra que a tão anunciada chuva finalmente aparece, com bastante raios e trovões: Fonte: Metsul Como podem ver, chove com descargas elétricas em boa parte da RMBH e em toda a cidade de Belo Horizonte, que está deliciosamente mais fresca do que todos os dias lá no meio do mato por causa dessa instabilidade. Já em Pedro Leopoldo, até o momento, ainda não há raios, mas eu espero que chegue por lá. O padrão El Niño clássico segue nos próximos dias, com sol, calor e chuvas com raios a partir da tarde em alguns dos dias. Em termos de instabilidade, só uma sombra do potencial da época, que é de chuvas prolongadas causadas por corredores de umidade. Concordando com o que disse o Rafael, é um padrão mais típico de meados de outubro aqui. Após uma tarde muito quente - máxima de 33ºC - a chuva provoca as menores temperaturas do dia agora, entre 19/20ºC com muita água e clarões dos raios na capital! As expectativas não são boas, mas o mês começou com o pé direito na cidade!
  4. Dia agradabilíssimo em Belo Horizonte hoje, com céu parcialmente nublado, vento persistente e queda de 6 graus na temperatura em relação a ontem. Após mínima ainda meio alta na casa dos 20 graus (sinal que o ar frio só chegou ao longo do dia de hoje), a máxima foi de 27ºC. Um pouco morno, é verdade, mas confortável pela menor incidência do sol e dos ventos. Chegamos a ter momentos de céu nublado ao longo do dia, porém o sol apareceu entre nuvens à tarde, que foi muito aproveitável: O maior resfriamento deve ocorrer agora a noite. Não se trata de frio, pois isso é raro por aqui em novembro, mas de um frescor absoluto que tem sido raro nessa primavera. De acordo com a previsão, chegaremos aos 17ºC.
  5. Mínimas altas aqui também, na casa dos 22ºC. A onda de calor terminou e fez uns 2/3 dias agradáveis, mas agora o ar quente nativo dessa primavera de El Niño e oceanos quentes voltou a predominar rapidamente. Ao que tudo indica, o padrão de verão (chuvas na maioria dos dias e ausência de picos extremados de calor) está chegando, mas à la El Niño: Belo Horizonte - MG - não confiem nesses acumulados aí, eles podem tranquilamente triplicar (ou mais) o que tá nessa previsão. Mesmo que os acumulados fiquem bons, é provável que as chuvas venham na forma de tempestades elétricas. Nessa época, geralmente, formam-se muitos corredores de umidade e a previsão começa a ficar mais sombria, com dias chuvosos aumentando de frequência. Mas, com o El Niño, acredito que dias assim serão exceção e as chuvas vão ser registradas quase sempre da tarde pra noite, depois de um dia quente com sol e é isso que tá na previsão. --------- Hoje voltou a fazer muito calor, com 33ºC de máxima. Agora a noite, 27,9C na Pampulha às 20h 🥵. Melhor que semana passada, mas quente e abafado. Obs.: chuvas moderadas, bem acima do que estava previsto, caíram nas últimas 2 h e fizeram a temperatura desabar pra 20,8C.
  6. Eu sempre me surpreendo com fevereiro de 2014 em São Paulo por causa dessas temperaturas. Pra mim, acostumado ao padrão térmico de Belo Horizonte, é inadmissível essas temperaturas no verão. Acredito que a posição um pouco mais a sul de SP permita que ela pegue a "rebarba" das ondas de calor da América do Sul nesse período, que passam a ocorrer justamente entre o Sul do Brasil e a Argentina. As ondas de calor, da primavera pro verão, vão gradativamente migrando mais pro sul e isso refletiu até o estado de SP nesse ano. Os dados da Pampulha mostram um fevereiro "comportado", a despeito da aberração que foi em termos de dinâmica de chuva. Faltou chuva demais e sobrou sol, mas as temperaturas sequer chegaram aos 33ºC na estação que costuma registrar as maiores máximas da cidade, ou seja, não tem nem comparação com a da última semana: Tradicionalmente, apesar de ser o período mais quente do ano aqui nas médias, é difícil a temperatura superar os 33ºC no verão belorizontino, por isso mesmo é um verão relativamente suave. Mesmo nos bloqueios de jan/fev da última década, não me lembro de nenhum dia sequer ter ameaçado o recorde desses meses, o que causa estranheza no contexto de aquecimento global. Mas, com esse El Niño mudando tanto as condições do tempo esse ano, junto com essa sopa que chamamos de oceanos, eu receio vivenciar dias atipicamente quentes no verão climático. Nada comparado às ondas de calor dessa primavera, mas acima do que estou acostumado mesmo nos veranicos. Tomara que eu esteja errado.
  7. A onda de calor em Belo Horizonte: Diferente do previsto, não houve quebra do recorde absoluto nem de setembro/23, nem de outubro/20 nem de outubro/14, mas considero a mais intensa da história da cidade pela quantidade de dias tórridos. Foram 8 dias seguidos acima de 36ºC na Pampulha, mas que não passaram de 37,9C, ou seja, uma sequência inacreditável de dias escaldantes sem configurar recorde absoluto. Apesar da enorme anomalia, essas variações ficaram 2 a 3ºC abaixo do que alguns modelos projetavam. Ou seja, o que já é bizarro foi projetado como ainda pior, o que trouxe uma sensação muito forte de descontrole do clima. Outra coisa que me chamou muito a atenção foi a época. Essa onda de calor ocorreu dentro do período chuvoso, o que é inédito pra mim (talvez haja precedente na climatologia). Esse calor todo veio depois de já ter chovido mais de 200 mm em outubro, em vegetação já totalmente verde e recuperada da estiagem. Todas as outras recentes ocorreram antes das primeiras chuvas ou naquele período de transição (mês de outubro, principalmente 1ª quinzena). Até o dia 19, a média das máximas estava em 33,6ºC, o que seria recorde para qualquer mês com folga. Obviamente essa anomalia vai cair bastante até o fim do mês (já baixou 0,5C em 2 dias), mas chama a atenção. A segunda metade da onda de calor teve maior presença de nuvens a partir do final da manhã e chuvas pontuais na região, o que acredito ser a principal causa do erro do modelo europeu que, tradicionalmente, sempre subestima as convecções tropicais.
  8. Dia encoberto quase que por inteiro em BH hoje (foto), com temperaturas 10ºC mais baixas que ontem e todos os últimos dias. Esteve agradável, porém com sensação de abafamento em alguns momentos, o que é comum da época. Assim estiveram as variações, que são um princípio de recuperação das médias horrorosas do mês até aqui: 18,2 / 26,7 Pampulha 19,2 / 26,3 Cid. Jardim/centro 16,9 / 23,7 Buritis / Serra do Curral Com as chuvas, a temperatura ficou abaixo dos 20 graus por mais de 10h na cidade e, por causa disso, os ambientes internos passaram por uma verdadeira revolução térmica em 24h e estão muito mais confortáveis que antes. Minha temperatura interna é de 23,6ºC agora, valor próximo da perfeição, como costuma dizer o @BrunoSaoPauloCapital. Dia de céu encoberto em BH - 20/11/2023. Agora no começo da noite, Belo Horizonte foi atingida por outra tempestade elétrica, com muitos raios e trovões, assim como ontem, o que fez a temperatura baixar para 18,4ºC na Pampulha, garantindo mais uma noite extremamente agradável. A chuva dos últimos 2 dias não só mudaram totalmente o quadro térmico da cidade, como também trouxeram acumulados significativos de chuva, o que tenta reverter o déficit do mês. A estação da Pampulha acumulou cerca de 85mm em 2 dias, volume muito acima das previsões. Com isso, mesmo sob bloqueio histórico, já está garantido um novembro com mais de 100 mm por aqui.
  9. A chuva veio pesada com uma quantidade enorme de raios e trovões, uma inauguração do padrão mais fresco com muito estilo. Até agora, cerca de 20 mm. Depois de uma máxima de 36 graus, BH tem 18 GRAUS agora, um valor muito abaixo do que qualquer previsão indicou. 18 GRAUS!
  10. Chove de forma generalizada e com algumas trovoadas em Belo Horizonte - MG nesse momento, o que enterra deninitivamente essa onda de calor: A chuva, ao contrário do que era imaginado pelo calor que fez, cai mansa porém constante e a temperatura, após máxima ainda escaldante de 35/36ºC, caiu pra 25ºC no começo da noite com um vento delicioso que tende a refrescar os ambientes nas próximas horas. Nos últimos dias, a temperatura atingia essa marca só de madrugada. Para os próximos 2 dias, as máximas desabam para 26/27 graus e a dignidade retorna para os belorizotinos.
  11. Apesar de a chance de recordes já ser quase nula hoje, ainda dá pra dizer que estamos na onda de calor até a chuva chegar mais tarde. Aproveitando isso, deixo alguns destaques dessa semana histórica na capital mineira: Lembram quando falei que peguei cachoeira morna pela 1ª vez? Pois é, isso numa cachoeira, de água corrente. Imaginem num reservatório urbano, de água "parada" e baixa profundidade, numa cidade que passou a semana inteira com mínimas de 21/25 e máximas de 37 graus? O resultado é esse 👇 Todas as pessoas mais velhas comentaram na anormalidade desse calor prolongado. Como falamos, valor excepcionais (>36ºC) ocorrem, porém isoladamente. O que tivemos nessa semana foram 8 dias excepcionalmente quentes consecutivos, que trouxeram um novo normal momentâneo de calor extremo que chamou a atenção. Basicamente foi uma semana típica de Teresina - PI. Algumas pessoas do meu convívio, fora de qualquer agenda ambientalista ou de ligação com o tema meio ambiente ou clima, pela 1ª vez, me questionaram sobre "onde o planeta estava indo". As pessoas comuns estão percebendo que tem alguma coisa errada. E concordo com o @jrmartinisp, as temperaturas não devem voltar ao normal. A onda de calor vai passar e até devemos ter 2/3 dias relativamente frescos com o céu mais nublado e a chuva, mas o calor volta acima da média em seguida, embora sem excepcionalidade. As chuvas, também, não serão nem sombra do que a época pode oferecer. Enfim, vou me apegar aos próximos 3 dias mais favoráveis e esperar a chuva hoje a partir das 17h finalmente conseguir baixar a temperatura dentro de casa.
  12. Falando em mínimas altas em altitudes, a Serra do Curral, zona sul de Belo Horizonte, teve mínima de 24,1 graus a 1200 m de altitude. Com esse bafo do capiroto na atmosfera, fica evidente o motivo das mínimas altas inéditas no centro de Belo Horizonte esses dias, que tem altitude considerável (915 m). Pampulha tem 25,6C agora. Muito abafado dentro de casa.
  13. @Renaneu achei longa a margem da renovação do recorde aí, quase 1ºC. Já por aqui, o contrário. Diante de uma primavera sob El Niño forte há meses, já com a atmosfera totalmente acoplada, com oceanos fervendo pelo mundo e sucessivas ondas de calor colossais, a renovação do recorde de BH foi de apenas 0,1ºC, o mínimo possível. De 2012 pra cá, a quantidade de dias escaldantes aumentou muito, mas o recorde histórico aumentou só 0,2ºC (considerando a estação de referência climatológica). Ainda há um limite, pelo menos aqui.
  14. Finalizada a onda de calor (contando que a temperatura começa a cair amanhã) já podemos chegar a algumas conclusões: Belo Horizonte passou bem longe de atingir os famigerados 40 graus. A maior temperatura registrada na cidade ficou entre 37,3 e 37,9C, o que não bateu a onda de calor de setembro desse ano. No entanto, tivemos repetidas renovações do recorde de novembro e, pra mim, essa foi a onda de calor mais intensa da história da cidade, pela inédita duração de temperaturas excepcionais para os padrões da cidade. Foram 7 dias consecutivos com máximas de 36/37 graus, uma anomalia de enorme proporção. O modelo europeu teve desempenho excelente para prever o evento, porém falhou no curto prazo e exagerou as temperaturas em cerca de 2/3 graus pra cá todos os dias dessa semana. A previsão inicial era de quebra folgada de recorde histórico a semana inteira e o resultado foi que nenhum dia chegou perto disso. Alguns institutos seguiram a onda do modelo e previram repetidamente marcas impressionantes, que não se concretizaram, claro. O principal motivo para os erros no curto prazo do Europeu é o menosprezo ao que está retratado na foto abaixo, que tirei no fim da tarde de ontem. O instituto Meteoblue, ao contrário, teve desempenho espetacular essa semana e acertou a previsão mais contida desde domingo passado. O epicentro dessa onda de calor parece que foi mais a sul, entre SP e o sul e zona da mata de MG, onde ocorreram os recordes históricos. Chuvas isoladas no fim da tarde de ontem. Hoje, mais uma vez, máximas de 37 graus. FINALMENTE, amanhã, a chuva chega a partir da tarde e baixa a temperatura de forma consistente.
  15. Oi Renan, eu assino embaixo o que você disse. Eu reagi relativamente bem a essa onda de calor, melhor do que eu esperava. Há uma semana, achei que seria uma semana impraticável, que passaria mal em algum momento, que aconteceria algum problema grave na cidade por causa do calor etc. E foi uma semana tranquila até. Quentíssima, o calor é o assunto em todos os lugares, mas transcorreu normalmente. Há de se considerar que o modelo europeu exagerou em uns 2/3C a máxima para todos os dias da onda de calor (ao menos pra cá), de forma que a nossa percepção antes do evento era de que seria pior. Sobre morar em cidades equatoriais quentes, acho que me adaptaria também, mas vale considerar que, além de o calor lá ser forte o ano inteiro, as mesmas temperaturas que fizeram aqui nessa semana ocorrem lá corriqueiramente com muito mais umidade, por ser uma região favorável. Teria que ser um novo período de adaptação. Por causa da nebulosidade, a temperatura parou de subir mais cedo em BH e a temperatura foi ligeiramente mais baixa que ontem. Nos bairros serranos, a máxima ficou em 34,6 antes do meio-dia e agora faz 31,1.
  16. Aqui em BH, a maioria (talvez esmagadora maioria) das casas não tem AC e, naquelas que tem, normalmente, são restritas aos quartos. No comércio é mais comum por causa da questão da produtividade, porém ainda assim é muito comum ver estabelecimentos que se viram só com ventilação natural e ventiladores. Eu mesmo nunca trabalhei em local com AC. Esse número tem aumentado, seguindo a tendência geral e, como o uso do aparelho é dispensável na maior parte do ano, acredito que não onera tanto e é possível, com planejamento, ter o aparelho até pra quem é de baixa renda. Como exemplo, janeiro desse ano, pleno verão, teve média mínima de 18/19 graus por causa da chuva abundante, o que dá pra se virar com ventilação natural e ventilador nas noites mais quentes. Quando há chuva, o "período de calor" torna-se tranquilo de lidar. O problema são os veranicos na estação chuvosa que trazem forte abafamento e, principalmente, as ondas de calor de primavera (como essa atual). Estas últimas, em especial, têm desafiado nossa resiliência nos últimos 10 anos e podem ter se tornado o estopim para o aumento da procura pelos aparelhos. . . . Observo um aumento de nuvens mais cedo hoje em relação aos últimos dias. Isso pode evitar um pico de calor mais pronunciado. No entanto, a onda de calor segue castigando. Tenho 34°C às 11h.
  17. Sim. Foi outro dia escaldante e excepcionalmente quente para os padrões da cidade, mas que não diferiu muito do que tem sido registrado desde domingo. Variações hoje na cidade: 24,0 / 37,0 Cid. Jardim/centro 21,8 / 37,9 Pampulha 20,4 / 35,2 Cercadinho/S. do Curral É a onda de calor mais abrasadora que eu já vivi aqui, apesar de, ainda, não ter rompido o recorde histórico. Surreal a sequência de tardes tórridas. A boa notícia é que faltam só 2 dias (com a possibilidade de flopar parcialmente no sábado). Instabilidades isoladas passaram pela região no final da tarde e trouxeram chuvas isoladas para poucas regiões. Por aqui, sobrou um vento menos quente. 29ºC agora.
  18. Ontem presenciei mais um efeito inédito (para mim) causado por essa onda de calor. Pela 1ª vez na vida, senti água de cachoeira MORNA, em temperatura parecida com a água do mar no litoral do NE. Foi em Itabirito, município próximo de Ouro Preto, Mariana, Cons. Lafaiete etc. Já visitei cachoeiras em dias quentes de primavera/verão e a água sempre é fria ou gelada e a gente sempre espera certa dificuldade pra entrar por causa disso. Inclusive, na onda de calor de setembro desse ano, também peguei cachoeiras mas com águas muito mais geladas. Ontem, quando pisei na água, estranhei demais pois não se trata de um poço parado que aquece localmente, mas de uma queda d'água significativa. Isso mostra o quanto essa onda de calor é severa pra Minas Gerais. Tantos dias sob altas temperaturas próximas do limite, acrescido de mínimas muito altas aqueceram as águas do estado como um todo, mesmo águas correntes. Madrugadas quentes e dias escaldantes por centenas de quilômetros, por período de mais de 7 dias, deixaram nossos rios mornos. . . . Aqui na RMBH, a onda de calor entrou em fase ligeiramente mais úmida, com o retorno de chuvas isoladas e rápidas pela região, que atingem apenas alguns pontos. No entanto, elas trazem ventos mais fortes e frescos nos arredores e aliviam a temperatura, pelo menos momentaneamente. Até sábado, vamos aos 37 graus nas tardes. Os reservatórios de abastecimento estão CAINDO, em plena 2ª quinzena de novembro!
  19. Depois do calor opressivo, chuva abrangente para o Sudeste e Centro-oeste: Nossas chuvas tropicais vão mandar essa massa de ar de volta pro inferno, finalmente.
  20. Eu acredito no valor, principalmente agora que você comentou da sua mínima, mas essa questão das áreas verdes é uma constante (já que não muda substancialmente com o tempo) e não justifica, por exemplo, ambas estações estarem com mínimas muito parecidas no sábado e tão diferentes agora, sendo que em ambos dias o predomínio foi de sol e tempo estável. Acredito que tenha a ver com a dinâmica da onda de calor, como uma advecção de ar quente em altura na madrugada, que afeta mais os topos da cidade (o caso da estação convencional). ............................................................... Eu sigo impressionado com essa onda de calor, por causa da duração. Há dias acompanho, dia após dia, pra ver se a virada no tempo seria antecipada (o que traria uma condição mais verossímil), mas a cada rodada os modelos confirmam o calor extremo até sábado (no mínimo, sexta), algo que estava previsto desde a semana passada e me chamou a atenção. Existe, inclusive, a possibilidade de o calor recorde nem vir, mas é absolutamente inédito passar uma semana inteira com máximas de 37 graus! É como se fosse o clima real da cidade, já entrou para a rotina. Tá sendo uma experiência diferente, até. É importante parabenizar os modelos que, dessa vez, cravaram com muita exatidão a onda de calor, tanto na sua intensidade quanto duração e dias de ocorrência, com ótima antecedência. Só superestimaram (até agora) as máximas em 1/2 graus. 20h e as temperaturas seguem em torno de 30 graus aqui em Cuiabá.
  21. Calor ESCALDANTE em BH, em todos os sentidos. A estação Cidade Jardim (centro) teve, ontem, máxima de 37,3ºC, o que está entre as 3 maiores de toda a série histórica. O inmet omitiu o dado no seu site - pela atipicidade - mas dá pra resgatar pelo ogimet. O mesmo vale pra mínima de hoje, que foi insana e, claro, omitida também. O centro de Belo Horizonte teve mínima de 27,0 hoje - mínima de VINTE E SETE GRAUS. Simplesmente extraordinário. A tarde foi escaldante, com máximas na casa dos 37 graus. Com isso, temos uma variação diária digna de cidades do Mato Grosso hoje: 27,0 / 36,5 (Cidade Jardim/centro) - máxima provisória da leitura das 15h 23,2 / 37,9 (Pampulha) 23,5 / 35,2 (Serra do Curral) Obs.: essas mínimas são realmente suspeitas pela diferença muito alta pra Pampulha. Nos últimos dias, antes desse calor absurdo, as estações estavam com mínimas bem parelhas. É possível que o efeito da onda de calor amplifique a diferença, mas eu nunca tinha visto, talvez algum especialista aqui entenda melhor. Vamos aguardar.
  22. O calor segue aumentando em BH dia a dia e hoje a cidade teve 35/37 de máxima, com sensação sufocante. Apesar de todo esse calor, passei relativamente bem o dia, achei que seria mais difícil. . . . Sobre os recordes em SP, é interessante observar como a capital paulista tem máximas absolutas muito semelhantes à capital mineira, tanto nas estações de referência climatológica (Mirante/SP x Cid. Jardim/BH) quanto nas secundárias mais recentes (SESC Interlagos/SP x Pampulha/BH). Os recordes do Mirante e Cidade Jardim são, respectivamente, 37,8 e 37,5 e os recordes do SESC Interlagos e da Pampulha são 38,5 e 38,6, ou seja, idênticos na prática. Essa comparação pode mudar ao longo da semana, já que está previsto o pico do calor por aqui na segunda metade da semana. Há certa divergência quanto à intensidade do calor que virá, o que vai depender da cobertura de nuvens e ocorrência de chuvas isoladas, penso eu, mas segue aberta a possibilidade de temperaturas próximas a 40ºC nas duas cidades!
  23. Significativa quantidade de raios no centro do Brasil na última hora, bem na fonte da onda de calor: Fonte: Metsul Algumas nuvens carregadas e chuvas isoladas em Goiânia no auge da insolação do dia: Fonte: clima ao vivo Me surpreende essas descargas elétricas no começo da tarde e não no final do dia como de costume nessas situações. Nuvens pesadas nesse horário tem potencial muito alto de flopar o calorão. E tenho quase certeza que isso não estava previsto.
  24. Curioso que essa advecção de ar quente deixou as máximas mais ou menos homogêneas entre sua região e a cidade de Sete Lagoas, inclusive em BH. Todas com máxima de 35 graus. Os bairros mais altos de BH chegaram aos 34. Depois que o Rafael postou, a temperatura “despencou” na Pampulha e a estação chegou a marcar 25,3 graus agora há pouco, sem vento. Abafado na rua e em casa. . . . Pra quem pensa em mudar de cidade, infelizmente, não tem muito pra onde correr. Essa primavera tórrida veio pagar a conta de mais de 1 ano ameno no Brasil, enquanto várias partes do mundo viviam seu martírio, inclusive a Argentina. Os verões europeus estão cada vez mais opressores, acredito que com anomalias bem maiores que as nossas (para a estação). E as anomalias das latitudes mais altas do HN são as mais pronunciadas do planeta.
  25. Não é tão simples assim. Em um mês de dezembro recente houve um bloqueio intenso e, mesmo com toda a insolação da época, a temperatura não passou dos 34,X aqui em BH. Esse dado é ainda mais impressionante: janeiro de 2019 teve um bloqueio bizarro que trouxe um mês inteiro de sol (com chuvas isoladas em alguns dias). Tenho que confirmar mas, se não me engano, foi o recorde absoluto de insolação da cidade, com mais de 300h de sol! Isso no 2o mês mais encoberto do ano pela climatologia, para se ter uma ideia da anomalia. Mesmo com um sol quase absoluto no auge da insolação tropical, a temperatura não disparou e BH mal passava dos 33 graus. O que acontece agora é um transporte externo de calor extra. Estou no meu sítio em área rural da RMBH (município de Sabará, vizinho de BH), a 1000 m de altitude e o calor tá intenso aqui. Chuto uns 35 graus.
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